30 abril 2010
Apresentação - por Mariel
29 abril 2010
A interminável busca pela família - Por Suellen
- A gente planeja uma coisa, a vida outra. Eu entreguei o application com exatos 3 meses de antecedência, porque era o tempo médio de colocação. Isso daria o tempo certo de fazer minha colação e embarcar na última semana de março. Eu tinha tudo planejado, só esqueci de um pequeno detalhe: nem tudo sai como a gente planeja.
- Não me esforcei pra conseguir ao menos um emprego temporário porque não achei que valesse à pena, seria pouco tempo e eu queria aproveitar com a família. Quase 5 meses em casa e eu estou ficando louca já. Ter algo pra distrair a mente é ótimo ou você vai acabar derretendo o F5 do seu teclado ou até mesmo seu estômago com uma bela gastrite.
- Não sonhe a sua vida com a vida dos outros. Já diz o velho ditado: cada cabeça uma sentença. Cada menina que decide ser au pair vai viver a sua história que pode ser feliz ou não. Vai depender de inúmeros fatores, inclusive dela. Nem tudo que é perfeito pra uma, vai ser perfeito pra outra, como a Joy mesmo disse.
- Não tome decisões no desespero. Como eu já disse, pedi pra CC tirar uma família que poderia ser um potencial match simplesmente porque eles estavam demorando demais. Na verdade não são eles que demoram demais, somos nós que estamos ansiosas demais e queremos tudo pra ontem. Eles trabalham, tem casa, filhos etc, enquanto a gente fica só no F5. Aí o tempo parece uma eternidade né? ;P
28 abril 2010
Escolha de familia: Sorte ou azar? - Por JOY
- Valores e cotidiano da família (atividades que fazem nas horas vagas, se os pais esperam que a au pair faça tudo ou se realmente se importam em passar algum tempo com as kids, como fazer homework, ter alguma refeição ou algum tempo de leitura ou brincadeiras).
- O que a familia espera da au pair.
- Número e idade das kids.
- Atividades das kids (se estudam, se têm aulas de esporte e afins).
- Horário de trabalho (schedule fixo ou variável).
- Fins de semana off (quantos finais de semana por mês estará off).
- Região/cidade (nesse âmbito pensar em viagens, passeios e estudos).
- Carro (se vai ter só pra você, se vai dividir ou se não vai ter nenhum).
- Curfew (pra você e pro carro).
- Parents at home (que não trabalham ou que trabalham em casa).
- Se a família viaja muito/pouco e se espera que você viaje junto com eles.
- Seu quarto (se vai ter banheiro só pra você, se seu quarto é no basement, se vai ter tv e/ou computador)
27 abril 2010
Mudanças inesperadas! - By Nath Azevedo
26 abril 2010
Vamos começar esta experiência! - By Jess
- Decisão: É onde nossas ideias são formadas, começamos a planejar e imaginar o quanto essa experiência enriquecerá nossas vidas. Alguns momentos serão difíceis, pois não deve ser fácil morar e trabalhar na casa de estranhos, fato, mas também será extremamente prazeroso e único.
- Pesquisa: Momento em que a decisão começa a ter efeito prático... As visitas às agências são muito importantes; conhecer o máximo possível de cada uma é essencial para o processo. A comunidade “Au Pair” é uma fonte de conhecimento... rs, muitas vezes, lá encontramos respostas para nossas dúvidas (sem precisar abrir tópicos inúteis, please... haha).
- Interação: É fundamental e ajuda a focar no objetivo. Participar da comunidade ativamente ou ler já nos ajuda a ter uma idéia ampla do programa [Experiência Pessoal: Quando eu aguardava meu aceite - que durou 3 meses -, pensei em desistir e partir para o plano B. Nessa fase, percebi o quanto tinha amizades verdadeiras, tanto com as meninas dos meetings quanto com as que nunca vi pessoalmente]. O “au pair meeting” é ótimo... São diversas realidades ali, ao vivo... Além de ser muito divertido...
- Preenchimento do Application: Já ouvi tanto sobre isso que nem cabe no post. Mas na verdade qual é o diferencial num application? Horas com kids? Direção? Nível de Inglês? Vídeo? Tudo isso conta muito, claro, mas se coloquem no lugar da família e pensem: “Como eu escolheria uma au pair?”. Junte isso às suas habilidades e com certeza você atrairá famílias com um perfil parecido com o seu. [Exp. Pessoal: Minha family procurava uma au pair com “nível excelente” de inglês – o meu está bem longe disso -, mas quando conversamos ao telefone, rolou o feeling. Eles gostaram da minha experiência com kids especiais, direção e adaptabilidade por eu ter morado em muitos estados no Brasil.] Issoconfirma que não é necessário ter 5000 horas, inglês fluente e tal... Mas ajuda! Hehe. Preencha o app como se estivesse digitando um currículo, isto é, enfatize seus pontos fortes, justifique seus pontos fracos com vontade de aprender, entusiasmo e interesse... Ah, e NUNCA minta!
- Espera para ficar online: Ocupe seu tempo o máximo que puder pra evitar a ansiedade [Exp. Pessoal Adverte: Isso causa queda de cabelo, unhas quebradiças e compulsão por doce... rs]. Ah, nos tempos livres, use o Great Au Pair, sei de várias meninas que antes mesmo de ficar on já haviam encontrado sua family no GAP.
- Contato com as Famílias: Todo cuidado é pouco... rs... Não fechem com a primeira pensando que nenhuma outra irá se interessar... Seja exigente, mas também não vá ficar escolhendo muito onde quer morar... Pense que esta é uma entrevista para um trabalho de 1 ano, portanto, façam a melhor escolha, levando sempre em consideração: VOCÊ. Perguntem tuuuudo antes de aceitar o match. - Se não me engano, a Joy disse que postaria sobre isso mais detalhadamente no dia 28... Aguardem ;)
- Match! Uhuuu... Sensação maravilhosa, indescritível... Sempre comento que não costumo gritar em casa, com medo de assustar a minha avó, mas rolou uma dancinha beeem tosca quando tive meu match! Haha... Espero não repetir isso na Entrevista do Visto – next month!
25 abril 2010
Introdução - Maria Elisa
É uma grande responsabilidade fazer parte desse grupo das 30 Au Pairs... Maior ainda após ler os vários bons posts aqui, mas comprometo-me em fazer o meu melhor!
Me emocionei com alguns posts e fiquei bastante surpresa com a história de algumas de vocês, outros posts me identifiquei bastante que até achei que haviam sido escritos por mim! Enfim, essa nossa vontade em comum nos faz próximas, mesmo que distantes!
Chega de blá blá blá e vamos ao que interessa... O anseio por um intercâmbio sempre fez parte da minha vida... Aos quinze, pedi para o meus pais para fazer o High School e a resposta foi: “Não.. só depois que você crescer!”, mas ganhei um “intercâmbio” de dez dias na Disney (e me encantei pelos EUA!)! Haha! Após isso, tentei fazer pela faculdade a tal da Mobilidade Estudantil nos EUA, e quem me barrou foi a Universidade porque eu não tinha o TOEFL... Aí “desisti” por um tempo e deixei esse sonho de lado.
Mas ao ver meu irmão indo pra Irlanda, realizando um sonho de intercâmbio que ele nem tinha (só foi porque precisava do inglês mesmo), fiquei enciumada e revoltada comigo mesma! Como eu podia deixar de lado essa vontade que sempre fez parte da minha vida? Decidi, então, procurar alguma forma de realizar o meu sonho. Descobri o programa através de uma amiga que o fez e, apesar de nunca me imaginar trabalhando com crianças, decidi fazê-lo após a faculdade. Como sempre me senti um peixe fora d’água aqui, achei que seria melhor ir sem ter nenhum vínculo ou obrigação de voltar caso tivesse boas oportunidades de vida lá. E fui levando isso adiante...
Recebi uma intercambista em casa, o que proporcionou-me praticar bastante o inglês (foi primordial para mim, acredito), e comecei a correr atrás de tudo em setembro do ano passado, que inclusive foi a pior época da minha vida. Monografia, estudos, busca por experiência com kids, app... Enfim, foi uma época muito difícil que me pesou 10kg a mais! Ansiedade e vontade de ir embora é tudo o que eu tinha, não suportava mais nada aqui. Deixei de sair nos finais de semana e passei a me dedicar ao inglês e ao programa... Virou uma meta e eu me esforcei!
Me esforcei ainda mais após receber os vários incentivos bons do tipo: “Formou-se para ser babá? Vai largar a vida de princesa aqui para limpar bunda de neném? Você não agüenta um mês longe das suas mordomias! Você não consegue ficar longe da sua família”... Ao invés de me deixar pra baixo, isso me serviu como injeção de ânimo, pois tudo o que eu queria era mostrar desde então era que a bonequinha de porcelana aqui é capaz de ir longe (literalmente). Isso porque meu avô ainda nem sabe que vou, vai saber apenas na véspera... Aí sim, vou ouvir mais ladainha! Mas não me importo, decisão é decisão.
Fique on line, me formei na faculdade e começou a tortura. Quem está nessa etapa ou passou por ela sabe o quão angustiante é a espera por famílias. Elas te ligam, mandam e-mails, falam que adoraram você, te iludem, tocam em assunto de MATCH e simplesmente SOMEM sem dar uma palavra ou justificativa. A gente fica completamente sem entender!
Esse joguinho chato de "SomeSome" se estendeu por 2,5 meses e 7 famílias! Algumas eu não quis (aquelas que procuram escrava, sabe?!), outras eu quis muito e não foi recíproco! haha!
Eu sabia que esperar fazia parte do processo e era inevitável. Mas não agüentava mais, pois tinha parado minha vida para ser Au Pair, então estava sem emprego, sem estudar, sem absolutamente nada para fazer! Somando-se a isso, tem as milhares de perguntas de todos aqueles que acham que é simples: "Que dia você vai? Ainda não achou família? Tem alguma coisa errada, não tem não?"... Ah! Se soubessem o quanto isso é irritante. Cheguei a proibir todo mundo daqui de casa de me perguntar sobre o intercâmbio e parei de "anunciar" todas as vezes que alguma família interessasse por mim, só saberiam quando desse certo! E deu.
Mas, felizmente, essa espera e o "SomeSome" acabaram! Semana passada tive um MATCH com uma família de Chicago! Até parece sonho, não? Vou cuidar de duas kids fooooooofas, uma girl de 4 anos e um boy de 8 meses... Estou muito feliz!
Agora é correr atrás de tudo e me organizar, pois fiz o MATCH no último dia possível para embarcar no dia 23 de maio... UM MÊS! Isso significa que na minha próxima data aqui no blog estarei no treinamento da APC, não sei como vou fazer!
É isso... Boa sorte pra quem está começando, e acreditem no que dizem por aí sobre “o que é nosso está guardado”. Depois de tanta espera e famílias, essa realmente foi a dos “sonhos”. Só espero não me frustrar lá!
Termino esse post com o coração a mil e um bocado de coisas para fazer! Vejo vocês depois, já em terras estadunidenses!
Maria Elisa Ala ;)
24 abril 2010
Introdução - por Amanda Balbi
Bem, ela foi, se deu mal, teve inúmeros problemas com a família, entrou em rematch, trocou de família e voltou, depois de um ano. Mas apesar de todas as dificuldades, não vi sinal de arrependimento nela, ao contrário, vi saudades de tudo que aconteceu no ano que ela não vai esquecer jamais.
Mas, pra mim, a ideia de ser au pair ainda parecia loucura. Nunca no mundo eu cuidaria de crianças dos outros se nem aguentava ver choro de criança no supermecado. O sonho de viajar, morar fora, conhecer outra cultura e ficar fluente em outra língua ainda me fascinava, mas não tinha dinheiro nem pra três meses de Work and Travel, quanto mais pra um ano de estudos em outro país.
E eu já tinha ate deixado essa ideia de ir morar fora pra lá. Já pensava apenas que conheceria novos lugares por turismo, nunca pra morar ou trabalhar. Quem sabe eu não poderia pagar um intercâmbio pro meu filho no futuro e realizar pra ele esse meu sonho? Porque, pra mim, achava que não tinha mais tempo.
Só que morar fora por um período nao era um sonho só meu. Minhas irmãs também sempre quiseram fazer um intercâmbio. E foi através de uma delas que descobri o au pair nos Estados Unidos. Fomos em uma agência que representa a Cultural Care na minha cidade pra conhecer alguns programas de intercâmbio e foi lá que vi pela primeira vez aquela revistinha da Cultural Care com uma jovem morena e uma loira brincando com uma menininha. Aquela revistinha cor de rosa, com todas aquelas fotos e sorrisos e todas aquelas inúmeras vantagens fez o "Cuidar de criança? Tá louco?" virar um "hum… Eu quero!".
Mas pra mim, faltava experiência. Foi então que resolvi ir atrás de uma grande amiga minha que tinha acabado de ter um bebê e perguntei pra ela se não podia tomar conta dele vez ou outra pra ver se pelo menos conseguia desenrolar. E foi o que fiz. Apesar de ficar super estressada em alguns momentos, achei aquilo muito bom, e não tinha como nao gostar daquele menino. Mas fiquei com a impressão de que so gostava do baby da minha amiga porque simplesmente era o baby de uma das minhas melhores amigas. Mas será que aguentaria cuidar de crianças que não têm vínculo nenhum comigo? E ainda, gostar do trabalho?
Então resolvi tentar a creche. Fui atrás de um estagiosinho em uma creche do lado do meu estagio de Jornalismo e lá encarei 19 crianças entre um ano e meio e dois anos de idade. E apesar de toda aquela loucura, de todos os gritos, choros e estresses, não é que eu gostei da coisa? E foi assim que resolvi ir na agência, fazer o teste de inglês, preencher toda a papelada e fazer toda aquela novela que vocês sabem bem como é.
Nesse meio tempo entre descobrir o programa de au pair e me inscrever no programa foram dois anos de pesquisa em blogs de meninas, orkut, site das agências de intercâmbio e com as próprias au pairs ou ex au pairs pelo msn. Li muuuuito, pesquisei muuuuito. Tentei ir pela CI (Au Pair Care), mas desisti por vários motivos. Fui em 7 agências na minha cidade, vi todos os preços e todas as vantagens e desvantagens de cada agência nos EUA e no Brasil. Sabia falar sobre o programa melhor do que os próprios funcionários das agências. Então tive a certeza de que o au pair não era o programa dos sonhos, era apenas um meio mais barato de se estudar fora. E depois de ter certeza que a Cultural Care deveria ser a minha agência, entreguei a papelada, em duas semanas fiquei on e em 3 dias ja tinha a família no meu perfil, que apesar de não me oferecer carro, não morar na região onde eu gostaria de viver (California), ter uma mãe que trabalha em casa e 3 crianças de um, quatro e seis anos, foi o match que eu quis.
Agora já vou completar dois meses nos Estados Unidos. Tenho namorado no Brasil, 5 anos! Tive homesick na primeira semana aqui, achei o trabalho pesado demais e por vezes pensei que não ia conseguir, mas passou. Conheci outras au pairs muito legais, conheci lugares lindos e outros nem tanto, vi coisas tenebrosas e vi coisas lindas. Já me sinto diferente e já consigo avaliar a vida que levava no Brasil, muito cheia de regalias e comodismo da minha parte. Tinha tudo, tenho tudo no Brasil. E sinto saudades. Mas agora valorizo mais tudo, meu Brasil, minha cultura, minha família. E quero voltar pra casa, sim, mas só daqui a um ano, ou quem sabe dois? A saudade bate toda semana. Mais precisamente nas manhãs das segundas-feiras. Mas aí chega a hora de ir pro parque com o baby, ou então saio pra jantar, de repente já é o final de semana e eu tenho inúmeros programas pra fazer e minhas novas amigas pra encontrar.
Sim, ainda é difícil, choro, sofro, trabalho pra caramba, sinto frio e saudades, mas não me arrependo nem um minuto da escolha que fiz, e sei que esse ano só vai me deixar mais forte. Amo as crianças que tomo conta, acho que escolhi a família certa e descubro cada vez mais que gosto, sim, de crianças, e que sou capaz de muito mas do que eu imaginava antes.
E que venham os outros 11 meses e meio!
23 abril 2010
Across the world
22 abril 2010
Minha vez!!!! por Tomie Lins
21 abril 2010
Let's go - por Nathalia Pinesi
20 abril 2010
Vou me introduzir =) - por K'rol Marques
19 abril 2010
Do you speak English? - por Marina Gomes
Assistir televisão nas primeiras semanas era um martírio. Fazer um pedido no restaurante me fazia passar vergonha e tentar entender o que as kids queriam me fazia ter vontade de enfiar minha cabeça num buraco pra sempre. Eu não entendia porque eu não entendia! Justo eu, que worked my ass off estudando inglês por anos! E aí eu percebi como eu realmente precisava ter vindo pra cá para aprender a falar inglês de verdade. Agora, felizmente, as coisas estão melhorando, e eu já entendo quase tudo que eu ouço. Em um mês aprendi MUITA coisa nova, só de conversar com os hosts e as kids, assistir filmes e tv, e ler alguns livros e revistas.
Então, pras meninas que não se sentem confortáveis com o idioma, fica o meu 'conselho': estudem, e estudem HARD. Não caiam na mesma bobagem minha de achar que vocês já sabem o suficiente pra vir pra cá e sair matraqueando pela América!!! A minha intenção nesse post não é aterrorizar as gurias, pelo amor de Deus! Muito pelo contrário: acredito que estudar o máximo possível não fará mal nenhum a ninguém hehe. E sim, assim que vocês chegarem aqui nos EUA, já vão aprender muitas coisas novas e rapidinho se adaptarão e começaram a pensar em inglês, sonhar em inglês...E aí vai ser o português que vai soar estranho pra vocês! Se o seu objetivo ao vir pra cá é adquirir fluencia no inglês, pode vir com fé, porque vai valer à pena!
Xoxo, L.
18 abril 2010
Primeiro post....Apresentação - por Renata Nóbrega
17 abril 2010
Por que eu quero ser uma Au Pair? por Srta Daniela
16 abril 2010
Drama Queen!!!! - por Marisa Foz
- Drama #1 : achar que meu inglês não era suficientemente bom.
- Drama #2: contar pro meu ex-namorado que havia feito inscrição na agência e chorar.
- Drama #3: não ligar para as au pairs do meu cluster pra pedir carona pro meeting na praia.
- Drama #4: chorar porque a kid de 3 anos não me queria por perto e chamava pela ex-babysitter.
- Drama #5: chorar e sofrer antecipadamente por "achismos" dos outros.
- Drama #6: chorar por ter o vôo overbooked voltando de Paris.
- Drama #7: chorar achando que seria presa e deportada por dirigir sem carteira e seguro.
- Deveria ter feito o teste de inglês da faculdade.
- Deveria estar feliz, mas acho que meus medos afloraram.
- A maioria das au pairs ficam felizes em ajudar, mesmo sabendo que não terao amizade com a gente, mas se não desvia muito do caminho delas, a própria Counselor pode fazer os esquemas de carona, so lembrar de mostrar gratidão :)
- Leva tempo para as crianças se adaptarem a você, essa menininha mais tarde disse assim pra mim: "Marisa, eu amo você mais do que eu amo minha mãe!"
- Bem, esse episódio se deu devido a eu ter sido atropelada, tipo, uma velha veio com tudo, como se tivessem dado a bandeirada de largada na Fórmula 1, eu estava atravessando com todo mundo na faixa e a minha amiga au pair me segurou pelo braço, mas minha perna já estava a um passo a frente, então ela passou por cima do meu pé, foi assustador, mas eu conseguia até fazer piada. Outra, eu nunca machuquei nada além de raloes, pequenos cortes, nunca quebrei um osso. Mas o drama veio quando dias mais tarde meu pé parecia uma broa (aqueles pães grandes de padaria) e minha Conselor disse que eu possivelmente passaria por cirurgia, que o pai dela é cirurgião ortopedista e que ela havia falado com ele e blah blah blah, eu chorei tanto até o dia que fui tirar radiografias e o médico falou que eu tenho muita sorte, mais um pouco eu quebraria um osso que não tem conserto e ficaria manca pra sempre.
- Naquela viagem eu lamentei pra minha amiga que tive que dormir no chão do aeroporto, que o vôo de Paris estava overbooked, daí ela virou pra mim e falou: "Para! Você acha que só você no mundo passa por isso, qualquer um está sujeito a isso e outra, você fez algo que muita gente sonha em fazer e não tera essa oportunidade, talvez nunca na vida.".
- Eu tive muita sorte mais uma vez: fui na cortê pra adiar minha audiência e não consegui, melhor, fui atendida na mesma hora pela juíza, parecia um multirão, tinha mais casos na mesma sala, vi muitos com advogados, e pensava comigo, tô frita! Eu havia tirado a carteira do estado 1 semana antes da audiência e meu host arrumou todos os papeis do carro, a juíza falou lá umas coisas que eu nem entendi, dei uma de joana-sem-braco, foi quando ela pediu pra mostrar os documentos, ela olhou e falou: tá tudo certinho, pode ir. Pronto, todo aquele choro por nada, e meu host tirando uma da minha cara.
15 abril 2010
Só sei que foi assim - Por Andreza Mendes
14 abril 2010
Apresentação - por Josiane Neves
13 abril 2010
O que eu faço agora? - por Marielen Figueiredo
Olá, eu sou a Marielen e vou contar um pouco dessa vida de au pair pra vocês todo dia 13. Na verdade, estou até com medo de escrever qualquer besteira aqui depois de posts tão bons. Vou começar contando como decidi ser uma au pair.
Sou estudante de Biologia na PUC-SP aqui da minha cidade, Sorocaba. Estava eu cursando o 4° semestre quando comecei a ficar relaxada, desanimei mesmo. Não tinha certeza do que faria depois da faculdade, muitas dúvidas. Um dia, xeretando os orkuts da vida, fiquei sabendo que uma colega tinha ido para Chicago para ser au pair. Juro que pensei: ‘Au pair, que raio de trabalho é esse?’. Depois de pesquisar bastante, ver que era um programa sério, as vantagens e desvantagens, decidi ir em uma agência, tirar as minhas dúvidas.
A agência que escolhi foi a STB/Au Pair Care, por indicação da minha professora de inglês. Cheguei lá e fui super bem tratada, as orientadoras me deram a maior atenção, me animaram muito. No mesmo dia já fiz o teste de inglês.
Voltei pra casa super animada, fazendo planos e minha mãe querendo tirar a ideia da minha cabeça. Levei meu pai na agência e na semana seguinte já assinei o contrato. Isso foi em setembro.
No decorrer de outubro corri atrás de tudo que eu precisava para ficar online e preencher meu application. E a orientadora, pra minha tristeza, era menos informada do que eu sobre o assunto e cada vez que eu voltava lá ela dizia que estava faltando alguma coisa da qual ela nunca havia falado.
Assim o tempo foi passando... Novembro, dezembro, janeiro, e nada do meu perfil ficar online! Acabei trancando a faculdade no final do semestre, achando que em janeiro já estaria embarcando. Que ilusão! Depois de tanto correr atrás de tudo, praticamente sozinha, a orientadora me manda um e-mail dizendo que estava saindo da agência e eu fico lá sem saber o que fazer. Meu pai em cima de mim, dizendo que vou perder mais um ano de faculdade, pradesistir.
Dei um jeito, não desisti. Arrumei outra orientadora, entreguei tudo que estava faltando e finalmente a Au Pair Care me liga, numa sexta-feira 10 horas da noite, pra fazer minha entrevista. Eu estava saindo pra ir pra balada, imagina meu nervosismo! Mas felizmente deu tudo certo e no meio de fevereiro fiquei online.
Não vou mentir pra vocês, eu estava muito nervosa! Tenho muito pouca experiência comprovada com crianças. Passou um mês e eu não havia feito nenhum contato! Dessa vez, pensei
Logo no primeiro e-mail, achei a host a pessoa mais simpática do mundo. Sempre se preocupando comigo, com o que eu gostava. Juro que fiquei muito apreensiva, a família tem 5 filhos. Eu nem experiência tenho direito.
Aos poucos fomos conversando, nos ajustando, e eu percebi que o trabalho não seria do jeito que eu imaginava. Minha colega cuidava apenas de 2 crianças, mas tinha que arrumar seus quartos, suas bagunças, dar banho, lavar a roupa. Minhas crianças tem idades entre 9 e 15 anos, muito independentes. Logo descobri que a maior parte do trabalho seria levá-las e buscá-las em atividades.
Depois de muita conversa com a host mom e meu pais, decidi fechar!
Fiz o match dia 30 de março, minha entrevista pro visto é dia 20 de abril e eu embarco em 2 de maio. É tudo muito rápido!
Estou começando a arrumar minhas malas, comprar presentes e me preparar pra entrevista.
Da próxima vez que postar aqui, já estarei na minha nova casa em Graham, WA!
Última coisa, conselho para as meninas que pretendem ser au pair: Quando uma família entrar em contato com vocês, sempre pergunte TUDO que você quiser saber, tudo mesmo! Eu perguntei de carro, do meu quarto, de curfew, distância de cidades maiores, personalidades das crianças, se brigavam muito, se eu teria tarefas domésticas. Não tenham vergonha, eles estão acostumados a responder esse tipo de pergunta!
Bom, é isso. Espero não ter falado demais, até o próximo dia 13!