Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

01 maio 2010

Ch ch changes - by Giulia

Vou explicar por que demorei pra postar aqui: eu fui viajar nesse fim de semana e, por isso, fiz um rascunho do meu post dia 30/04. Ontem eu não tava conseguindo postá-lo, então pedi ajudinha pra Rai e ela conseguiu. Mas o post ficou publicado com a data do rascunho (30/04), então não aparecia por cima...

Hoje eu vi isso e arrumei, coloquei pra data de ontem. Eis meu post :)
Oie! Bom, essa é a primeira vez que eu posto e, por isso, vou contar minha historinha (porque é o que eu gosto de ler quando as outras meninas postam).

Meu nome é Giulia Kezerle (estranho, né?), tenho 21 anos e moro em São José dos Campos – SP. Não lembro por que escolhi particularmente o programa Au Pair (talvez porque é o mais barato), mas a verdade é que sempre tive vontade de viajar para os EUA.

Tive muitas oportunidades na vida, e uma delas foi morar em Portugal (por 8 anos). Viajei pelo país inteiro e por algumas cidades da Espanha. Competi pela natação, pelo nado sincronizado e pelo basquete. Aprendi milhões de coisas, conheci muita gente diferente, fui muito feliz e fui muito triste. Mas o que importa é que eu não poderia ter crescido em lugar melhor. A educação lá é MUITO boa, e as pessoas são muito diferentes. Ah, e lá ninguém trabalha até ter terminado a faculdade, o que eu acho muito ótimo, haha. Bom, voltei ao Brasil com 16 anos e detestei. Nunca me senti em casa e deve ter sido por isso que eu fui atrás de um intercâmbio.

Vou pular logo para as datas. Em 2007, fiz minha inscrição na APIA, mas não tinha CNH, horas de experiência etc etc. Então desisti da idéia e comecei uma faculdadezinha. Depois de um ano e meio, desisti (Junho de 2009). Lá pra Setembro, fui atrás da minha CNH e trabalho voluntário com kids.

Resumindo: entreguei meu app dia 08 de Março de 2010 (rápido, não?) e fiquei online uma semana depois. Depois de duas semanas, tive meu primeiro contato. Depois de um mês on, tive o match. Tive, ao todo, três notificações, mas acabei fechando com a primeira família. Fui precipitada? Sim, né. Se eu pudesse voltar atrás, teria esperado mais tempo. Há coisas na minha família que não me agradam muito, mas eu estou pretty happy com eles anyway. As crianças são adoráveis e parecem empolgadas em me receber. Os pais? Bom, eu diria que procuram um relacionamento estritamente profissional. Mas isso pode ser só uma impressão. Só vou saber quando chegar lá. Embarco dia 6 de Julho, by the way.

A sensação de estar com data de vencimento no Brasil é assustadora. Apesar de ser o que eu sempre quis, é estranho saber que vou sair da minha comfort zone e recomeçar minha vida do zero. Como já passei por isso quando fui pra Portugal, acho que vou saber lidar com tudo de um modo positivo. Mas é sempre assustador, no matter how many times eu me mude (e eu já me mudei muitas vezes).

Que conselho eu daria para as aspirantes a au pairs? Meninas, sério, não se precipitem em nada durante todo o processo. Não pareçam desesperadas pra embarcar, mas também não exijam muita coisa. Sempre tenho em mente o filme “Alguém Tem Que Ceder”. Não me refiro ao filme em si, porque nunca assisti, mas digo pelo nome, rs. A família pode parecer crua e fria por e-mails, mas por telefone/skype ser um amor (no caso da minha família). Tenham isso em mente, porque, afinal, você conviverá com eles pessoalmente no dia-a-dia, e não por escrito. E sempre, SEMPRE demonstrem interesse pelas crianças.

O que fez minha host family se decidir em me escolher? Bom, eu acredito que foi quando mandei um e-mail dizendo que minhas prioridades seriam, na ordem, a segurança e bem-estar das crianças, depois meus estudos, e depois todo o resto. Ah, e por meu inglês ser fluente (a host disse que parecia que eu morava lá nos EUA há algum tempo, rs).

Já que eu toquei no assunto do inglês, meninas, GATCHINHAS, sério, ter um inglês avançado é muito, eu disse MUITO, importante pra sua felicidade. E pra felicidade alheia também, né, porque ninguém vai ter paciência por muito tempo pra tentar se comunicar com você. Você vai conseguir se virar? Vai, e vai aprender rapidinho (na maioria das vezes), mas se puder facilitar esse trabalho, vai poder se concentrar em outras coisas.

Bom, é isso. Boa viagem pra quem vai nesse fim de semana, boa sorte pra quem vai tirar o visto, e boa sorte também pra quem está à espera!
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giulia

2 comentários:

  1. Giuliiia parabens pelo post!
    Nossa que historinha interessante a a sua ;D
    Adorei mesmo e desejo toda sorte pra voce ;**

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  2. Ah que legal sua história (:
    também sou de São José, e acho que ano que vem começo as preparações para ser au pair.

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