Olá!
Vou começar o meu primeiro post aqui no blog me apresentando e contando um pouco sobre os aspectos da minha vida que me levaram a decidir ser au pair.
Meu nome é Mariel, tenho 23 anos e moro em São Paulo. Nasci em Bauru e em 2006 morava lá e cursava o segundo ano da faculdade de Direito. Fiquei sabendo do "Au Pair" por uma amiga muito querida e me interessei. Vim até São Paulo (onde minha mãe já morava) para uma das palestras da Cultural Care e também para conversar nas outras agências e obter mais informações sobre o programa. Eu já sabia que a faculdade de Direito não era pra mim, não era o que eu queria fazer da vida, e foi então que decidi participar do intercâmbio. Achei que era uma oportunidade única de morar em um outro país, viver uma outra cultura e aprender melhor uma segunda língua.
Para muitas pessoas próximas (inclusive minha mãe), aquilo era apenas "fogo de palha" e eu logo desistiria da ideia. Mas eu comecei a pesquisar cada vez mais sobre o assunto, encontrei as comunidades do Orkut e as outras au pairs para trocar opiniões. E quanto mais eu sabia sobre o programa, mais eu tinha certeza de que queria ser uma au pair. Porém, pra ter um "Plano B" e não largar tudo de uma vez, decidi que só viajaria depois de Janeiro do ano seguinte, quando poderia trancar minha faculdade.
Depois das pesquisas, o próximo passo foi me cadastrar no GAP (www.greataupair.com), para ir conversando com famílias e melhorando meu inglês enquanto o segundo semestre não chegava e eu não me inscrevia na agência. Além disso, comecei a fazer trabalho voluntário em escolas para conseguir as horas de experiência necessárias. Por fim, escolhi a STB e a Au Pair Care para serem minhas agências e comecei a preencher o application. Continuava online no GAP e em outubro achei lá minha família!
Entreguei o application já com o endereço e nome da família (que era da mesma agência) e então nem cheguei a ficar online. Meus papéis já foram com o chamado pre-match.
Em Janeiro de 2007, embarquei pra Tenafly, NJ. Tenafly é uma cidadezinha pequena, tranquila e sem muitas coisas pra se fazer. Porém, eu tinha um carro só pra mim, o que facilitava (e muito!) a minha vida. As cidades próximas eram maiores e cheias de opções to have fun! NYC também fica a apenas 40 minutos de ônibus e ir até lá era um dos meus programas favoritos para o fim de semana.
Eu cuidei de 3 crianças. Uma baby girl de quase dois anos, um menino de 7 e uma menina de 9. E eu trabalhava pra caramba! Fazia extra pra eles todo fim de semana e, no mínimo, durante 10 horas.
A mãe não trabalhava e isso nunca foi problema pra mim. O que eu acho muito importante dizer porque há um "mito" de que stay-at-home mother é ruim. Eu acho que não teria aceitado se fosse ser a primeira au pair. Mas a menina que estava lá (também brasileira) foi muito legal comigo e tirou todas as minhas dúvidas, e me garantiu que quase não via a mãe durante o dia e que era super tranquilo. Então eu topei. E não me arrependi. A família era maravilhosa! Lógico que eu reclamava de algumas coisas como todo mundo reclama, não tem jeito. E eles provavelmente também reclamavam de mim, risos. Essa história de achar a família perfeita é ilusão. Até porque também não há Au Pair perfeita!
O meu ano foi incrível e inesquecível! Fiz minhas melhores amigas lá, conheci gente do mundo todo, viajei (menos do que deveria) e me conheci demais! Foi uma época muito importante na minha vida.
Mas resolvi voltar depois de um ano (apesar de pensar em estender com a family e até trocar o visto pra estudante), porque queria ir pro Canadá pra fazer faculdade. Vim morar em São Paulo e comecei a dar aulas de inglês pra juntar uma grana pra poder viajar novamente. Mas as coisas começaram a dar muito certo por aqui e eu também gostei de dar aulas. E foi então que decidi ficar e estudar o que sempre quis: música.
E venho fazendo isto desde aquela época, e aprendi muito. Tive muitas experiências novas e adorei tudo que aconteceu nos últimos anos. Porém, chegou a hora de uma nova mudança. Tenho sentido muita falta de morar nos Estados Unidos. Infelizmente, não me sinto completa aqui, mas também não me sinto completa lá. Então o jeito é aproveitar as oportunidades e a idade que tenho, pois não vou poder fazer intercâmbios pra sempre!
Procurei várias formas de ir pra lá novamente, mas aparentemente não sendo universitária ou recém-formada a única maneira de ir pra morar e trabalhar é realmente sendo au pair. A princípio, desisti da idéia. Apesar de o ano ter sido maravilhoso, era muito trabalho pro valor que ganhava (e é por isso que também somos conhecidas como au poors, risos).
Enfim... Pensei, pensei, pensei... E vi que nada tinha a perder! Seria a chance de morar em um lugar novo, num estado diferente e viajar pros lugares que não conheci! Além disso, poderia melhorar de novo meu inglês, que vai ficando pior a cada dia :(
Estou agora online pela Au Pair Care e pela Expert Au Pair. Já conversei com 4 famílias e estou no momento conversando com outras 2. A decisão é muito difícil mas tenho certeza de que vai aparecer uma família legal e com as características que estou procurando! É uma questão de fé e paciência!
Boa sorte pra todas as Au Pairs (ex, atuais ou futuras). E principalmente pra quem se aventura por este difícil caminho mais de uma vez :)
Mariel
Oi Mariel,
ResponderExcluirAdorei seu blog...sempre quis saber um pouco mais da sua história mas achava um pouco de invasão de privacidade perguntar alí no "confessionário". Adorei seu post...boa sorte om seus contatos e que sua host family chegue logo...junto com a minha..hahahah
Bjos,
Carol
Oi Mariel!
ResponderExcluirParabpens pelo post!
E muito legal que vc quer isso de novo pra sua vida..
Se vc já foi e quer de novo, por as outras não vão querer...rs
Beijos
é isso ai Mariel ;D
ResponderExcluirvoce nao tem nada a perder
pelo contrario, vc nao vai viver tudo igual
serao coisas diferentes, vida, pessoas, experiencias!
muito legal seu post!
Parebns flor, cheiro ;**
Também adorei seu post.
ResponderExcluirSe deus quiser seu segundo ano será maravilhoso. =)