30 maio 2010
Quem não se comunica... - por Mariel
27 maio 2010
Como lidar com criancas birrentas - por Nath Azevedo
- Imponha-se. Você pode mostrar a eles que você está lá para ser amiga, porém deve mostrar também que você é adulta nos momentos mais sérios, como hora do banho, lição de casa, dormir etc.
- Nao se demonstre nervosa, tente manter a calma, por mais desesperadora que seja a situação. Pode parecer brincadeira, mas se a kid vê que você está nervosa ou estressada, ela vai fazer de tudo para que a situação piore. Crianças sao assim, nunca vão tentar te mostrar o lado "confortante" da situação.
- Tente conversar sempre com as kids a respeito de obrigações, tempo que eles podem ver tv, brincar no pc etc., e ao conversar tente sempre fazer com que eles te olhem nos olhos. Isso demonstra que ele está prestando atenção no que você está dizendo, e que a conversa não foi à toa.
- Time out existe, e serve pra ajudar a educar as kids, portanto USE-O! Se elas precisam, tirem os privilégios como tv, computador, brinquedo preferido etc. Ou coloque a kid em um cômodo sozinha para ela "pensar" durante um determinado tempo. Isso funciona. Ah! E não esqueça de comunicar os pais sobre a perda de privilégios, ou sobre o que aconteceu durante o dia. Essa é uma forma de você mostrar também pros hosts que você está visando o bem das kids.
- E por último, mas não menos importante, tente novos meios de prender a atenção deles! Pode ser com uma brincadeira nova, um simples passeio, fazendo arte, nessa hora vale tudo. Quando mais tempo eles estiverem ocupados, menos tempo eles terão para fazer birra ou brigar com irmão/vizinho/alguém!
26 maio 2010
TPE = Tensão Pré- Embarque, por Jess
25 maio 2010
Dicas sob o ponto de vista de uma host family - Por Maria Elisa
Antes de tudo... Devo dizer que estou triste por esse blog, ainda no início de sua existência já está tendo bastante "faltas"! Vamos tentar manter isso aqui ativo, galera... A graça do blog composto por 30 pessoas é o fato de todo dia abrir e ter novidades!
Bem, como hoje não estou “disponível” devido ao fato de estar em pleno treinamento pela APC, fiz um post há alguns dias e deixei sob responsabilidade da Bianca aqui... Obrigada, Bianca! Quando for a Chicago, te pago uma pinga com mel (pois não tem lá mesmo! Hahahaha)!
Espero postar no próximo dia 25 (que inclusive é meu niver!) coisas boas a respeito da minha host family e de como a experiência estará sendo para mim. Mas, agora vamos falar de outra coisa.
Como algumas de vocês já sabem, eu sou host sister! Sim, recebemos uma intercambista finlandesa em casa. É o programa de Hight School da AFS, que é uma ONG especializada em intercâmbio cultural. Não vou entrar em detalhes sobre isso, quem quiser que pesquise (curta e grossa!).
Devo dizer que é uma experiência muito boa, mas não é o que as agências de intercâmbio pregam por aí, é muito difícil. Receber alguém dentro de casa é bem mais complicado do que parece.
A diferença cultural é um choque, sim, mas os problemas que surgem são muito maiores que isso. São sempre provenientes do bom senso e não de cultura.
Obviamente, a situação da au pair e da estudante de hight school é completamente diferente. Enquanto uma é completamente voluntária, a outra é um trabalho. Porém, ambas consistem em morar na casa dos outros em um país estrangeiro.
Então, como host sister, vou dizer-lhes que o que irrita profundamente uma host family são pequenos detalhes, que de início são apenas detalhes, mas com o tempo se tornam muito, muito difíceis. Espero que ajude um pouco!
- Não custa absolutamente nada lavar sua louça, mesmo que a casa tenha empregada, é apenas a sua louça... Por mais que a família te ame e isso não seja a sua obrigação, demonstrar que você não quer dar trabalho é essencial;
- Coma tudo o que tiver na geladeira, armários etc. Se estão ali, pode comer... Mas nunca coma algo que é o último, como por exemplo: o último pacote de bolacha, o último miojo, o último pão etc. Não é ser miserável, mas é triste (enquanto HF) você ir na cozinha contando com aquele chocolate favorito que você comprou e ele não estar lá mais!
- Jamais compre milhares de guloseimas na frente de todo mundo e depois coma escondido. Se já viram, oferecer é questão de educação;
- Mostre-se prestativo, por mais que algo não seja obrigação, você está morando ali naquela casa, então demonstre boa vontade em colaborar e tente ser útil;
- Não desligue o celular;
- Sua host family não manda em você, mas se preocupam, e isso é inevitável. Não custa nada avisar que vai dormir fora ou pra onde vai;
- Evite o excesso de favores do tipo “me leva ali” para sua host family, no começo isso é super tranqüilo... Mas isso cansa! Tente ser o mais independente possível e mostre realmente que você quer se virar, quer aprender. Não seja acomodada;
- Não entre em meio de brigas da sua HF se elas não têm nada a ver contigo;
- Por mais que o quarto seja seu, só seu... Mantê-lo organizado é importante. É muito feio você apresentá-lo de pernas para o ar, ainda mais se a família for organizada;
- Nunca esqueça das palavrinhas mágicas: Bom dia, boa noite, obrigada, por favor... Passar reto na sala de visita é uma “puta falta de sacanagem”;
- Não precisa fazer sala pra ninguém, mas trate bem todas as visitas dos seus hosts, cumprimente-os e sejam educadas;
- Faça pequenos agrados à família. Não precisa gastar o seu dinheiro para isso... Um bilhete, um bolo (com os ingredientes do armário mesmo) ou até mesmo um bombom que você compra pra cada um dá um resultado surpreendente e demonstra carinho;
- Se sua host family é daquelas que aprecia au pairs como parte da família, não custa nada aparecer no aniversário do host e dar um olá! Se eles apreciam isso e você não o fizer, é uma grande desfeita. Então descubra como são antes de ir para não ser surpreendida depois;
- Jamais reclame da sua HF no facebook, eles não entendem português mas tem o Google...
- Lembre-se sempre que aquela não é sua casa e nem seu país. Ninguém tem obrigação em entender sua cultura ou mudar o ritmo por causa de você. Você que tem que se adptar, você quem tem que seguir, você que ir atrás de tudo... E não sua host family.
Bem, tudo isso que eu escrevi é questão de bom senso mesmo. Acredito que quase todo mundo já age desse modo sem que alguém precise ensinar. Mas vim aqui postar enquanto host family para demonstrar que coisas muito banais se tornam extremamente grandes depois de um tempo.
É isso... Até o próximo dia 25!
Beijinhos,
Maria Elisa Ala
23 maio 2010
Os imprevistos que a vida nos traz - Por Raisa
22 maio 2010
Arrumando as Malas por Tomie Lins
19 maio 2010
Dirigindo nos States - por Marina
18 maio 2010
Os primeiros dias de uma au pair... - Por Renata
17 maio 2010
As amigas que a gente faz nesse Mundo de Au Pair! por Srta Daniela
16 maio 2010
Limpeza - Por Marisa
15 maio 2010
Infant Specialized Care
13 maio 2010
Aeroporto, Orientação, Homesick e First Meeting!!!
Fiquei muito tempo enrolando no aeroporto, até que as meninas começaram a se despedir, se descabelar, se acabar em choro. Pensei comigo, que bando de doidas, jamais vou fazer uma cena dessas.
Queria ter feito, até chorei um pouco, mas pela falta dos meus pais que estou sentindo agora, queria mesmo ter feito uma cena e dito a eles o quanto eu os amo.
Mas depois que você entra, parece que aquilo nem aconteceu, você está ali com mais de 20 meninas festejando!
Daí vem o avião, aquela coisa apertada por 10 horas. Aquele filme dublado muito mal por 10 horas! Do seu lado, meninas que você nunca viu, mas que dividem com você a ansiedade do momento.
Chegamos em Dallas/TX, pra conexão de 4 horas. A gente já chega no aeroporto comendo a porcaria maravilhosa que eles tem aqui. Geeeente, nunca comi bacon tão gostoso assim na vida!
As panelinhas das meninas já vai se formandoe vamos de novo pro avião, mais umas 4 horinhas.
Chegamos no aeroporto de Newark/NJ morrendo, mas não podíamos perder a oportunidade de conhecer o shopping!!!! E JC Penney, Victoria’s Secret, Macy’s, Abercrombie, etc. Ai, é tudo lindo!
É sim, tudo lindo até você voltar pro seu quarto no hotel e dar de cara com uma mini pessoa da República Tcheca com cara de psicopata e a luz apagada! Quase morro...
Nossa, nunca dormi tão bem na vida, estava muito cansada. Nem vi a outra roommate, da Malásia, chegar.
De manhã orientação. Ai gente, a tal da Tracye nem é tão ruim assim quanto alguns disseram, foi até bem simpática. Achei tudo meio repetitivo, mas levantaram uns pontos bem interessantes durante os três dias.
Se não me engano eram 114 meninas (Opss! Tinham 3 meninos também!!), os países: Brasil(!!!), Alemanha, França, África do Sul, Colômbia, Paraguai, México, República Tcheca, Sérvia, Bósnia, Guatemala, Nova Zelândia, Suíça, Suécia, Ucrânia, Reino Unido, Tailândia, China, Japão, Polônia, Turquia, El Salvador, Eslováquia, Macêdonia e Malásia. As brasileiras em maior número, claro.
A comida da orientação é ótima! Muita salada no primeiro dia, no segundo dia pratos quentes e comida especial porque era um feriado mexicano, no terceiro dia massas! Pra mim e algumas outras meninas tudo VIP, já que ganhamos uma das atividades propostas na orientação.
Teve tour em NY, que eu não recomendo. Foram 40 doletas jogadas fora, não deu tempo de fazer nada. Passamos mais tempo no trânsito do que em algum lugar interessante.
A orientação valeu muito a pena por ter conhecido tantas pessoas diferentes e que irão morar perto, ou nem tanto.
O terceiro dia de orientação foi só de manhã e a partir do meio dia, começaram a embarcar para o aeroporto novamente, nos olhos de cada um o medo do que iriam encontrar pela frente.
Para aqueles que o vôo estava agendado para mais tarde, o lugar começou a se tornar tenso. Algumas host families iriam buscar as au pairs no hotel, e nós ficamos só espiando o encontro.
Teve alguns que só deram as mãos, teve muitos abraços, teve até buquê de flor! E a tensão aumentando...
Finalmente eu, um alemão e minhas roommates fomos levados ao aeroporto com destino à Seattle.
Tive que comprar outra mala no shooping, porque pra pegar vôo doméstico o peso não podia passar de 24kg.
Eles todos falantes, eu quieta, assustada. O que me espera?
Depois de mais 6 horas de vôo, desço as escadas rolantes e dou de cara com a minha host e a menina mais velha. Elas abriram os braços e me abraçaram, naquele momento percebi que ia dar tudo certo!
Posso dizer que minha família é ótima, as crianças são uns amores (tirando algumas crises de adolescentes). Eles me dão apoio, me convidam pra tudo que vão fazer, estão sempre dispostos a me ajudar. O trabalho é sossegado por enquanto que ainda não comecei o curso, ainda nem escolhi.
Não vou mentir, eu choro. Quase todos os dias, aliás. Já pensei em voltar.
Mas depois que comprei meu note e vi meus pais do outro lado da telinha me dando a maior força, acho que vou conseguir!
Enfim, me desejem sorte... E desculpem a demora pra postar, é que tenho 4 horas de fuso, ainda são 20:19 aqui.
12 maio 2010
GAP: Vale à pena ou não? - por Má
- Você se cadastra e monta um profile, dizendo que é uma Au Pair e que está procurando uma família. Não precisa fazer a conta paid, pode fazer a gratuita mesmo. Atenção: seu application não cabe aqui. Os itens que o GAP pergunta no seu profile são bem superficiais, em se comparados ao seu application, independente de que agência seja. Então, resuma sua letter e capriche nisso! Ah! Não esqueça de colocar pelo menos 2 fotos, tem families que sequer olham perfis sem foto--mas o contrário pode acontecer, conforme explicarei adiante. Se você é de determinada agência, pode colocar essa informação no seu profile, na sua mensagem. Mas lembre-se: neste site, a maioria das families está procurando por nannies ou APs sem agência, então se você colocar a informação da agência logo de cara, vai reduzir bastante o número de families que podem vir a gostar de você. Se uma family não quer AP por agência ela já dá negativa na hora em que vê isso no profile.
- Depois de feito o cadastro, vá em "My Account" e você verá um box no lado superior direito onde diz "Current Matches". No box haverá 2 links: o primeiro, com a quantidade de families que foram encontradas, o segundo pra você mudar os critérios dessa busca. Clique no segundo, ele te levará para a parte inferior da página, onde você pode mexer nos critérios desta busca.
- Feito isso, abra o link das suas "Current Matches" e comece a analisar os perfis, independente de ter foto ou não. Se você gostou, adicione-os na sua Hot List. Ao fazer isso, a family receberá um e-mail, informando que você se interessou pelo profile deles e convidando-os a dar uma olhadinha no seu. Aqui entra a primeira etapa da paciência. Pra vocês terem uma ideia, em novembro do ano passado, quando eu estava procurando family e escrevi esse post, no meu "Current Matches" tinha 364 families. Se eu olhei todas? Provavelmente, sim. Mas existem alguns pontos que você tem de levar em consideração quando está analisando os profiles das families no GAP.
- Primeiro, claro, olhe sempre de onde é a family. Alaska, por exemplo, é um estado que acho que nenhuma agência atende (Hawaii a APIA atende, mas a CC não, e não faço ideia se a APC cobre). Você só vai perder seu tempo se adicionar families do Alaska, por exemplo. Se você é da CC, na página da CC há a relação de estados e lá dá para ver onde a CC atende e onde não.
- Outra coisa que sempre olho: preferência por nacionalidade. De que adianta você adicionar uma family que só quer europeia? Ou que só quer AP canadense ou americana?
- Não tenha medo de adicionar families sem foto. A primeira family do GAP com quem conversei não colocou nenhuma foto lá. Quando começamos a conversar, a host me enviou fotos--disse que não se sentia confortável colocando foto das crianças no site--e me disse que era da CC--não havia essa informação em canto algum do profile dela. Portanto, dêem uma olhada básica no profile da family--localização, quantidade de kids, se eles têm preferência por alguma nacionalidade específica, se eles querem AP que fale inglês ou outra língua, e uma olhada básica nas mensagens que estão lá, tanto no Job Description quanto na Message.
- Outro ponto que eu sempre vejo logo no começo, quando abro um profile, é quando foi o último login daquela family. Se tem mais de 20 dias, eu não adiciono, essa family provavelmente já encontrou alguém com o perfil que gostaria, só ainda não foi lá cancelar a conta. Nem scammers deixam a conta tanto tempo sem ver--explicarei o que são os scammers mais pra frente, não se preocupem.
- Se você achar que as families do "Current Matches" estão muito fora daquilo que você busca, há como fazer uma pesquisa bem mais direcionada. Pare o mouse sobre "Find Family" e vá em "Avanced Family Search". Atenção: No Google Chrome as abinhas não abrem, faz meses já que fizeram alguma alteração no GAP e quem usa o Chrome não consegue visualizar os menus flutuantes. Esta é a busca mais "refinada", por assim dizer, que você encontrará no GAP. Ali há a possibilidade de fazer a busca em cima dos dados que você preencheu no seu profile, pois os itens são iguais. Dica: não preencha nada no campo "keywords" e não esqueça de salvar os critérios antes de fazer a busca, ou você terá que preencher novamente quando quiser procurar da próxima vez.
- No entanto, se você quer procurar por families específicas de uma agência, e que tenham colocado essa informação no profile delas, pare o mouse sobre "Find Family" e vá em "Key word search". Digite o nome da agência--lembrem-se que algumas families podem usar as siglas também, Au Pair in America = APIA, Au Pair Care = APC e Cultural Care = CC ou CCAP--e rode a busca. Claro, usando a keyword você encontrará um número absurdamente pequeno de families--e lembre-se que assim como você os encontrou, outras meninas da sua agência também encontraram/encontrarão esta family.
11 maio 2010
Isso é intercambiar! - Tay Ramos
10 maio 2010
Hora de brincar! - Sandra ;)
09 maio 2010
Homesick não é o fim do mundo!
You know you're a Brazilian girl living abroad when...
- Your laugh is usually the loudest anywhere. And your group of friends are usually pretty loud too;
- You miss having manicure + pedicure every Friday for an affordable price;
- You're used to the different attention you get when you say you're Brazilian;
- You only found out what a "Brazilian Wax" was when you had already left Brazil;
- You hear you're exotic quite often;
- You get emails and scraps asking for help from your Brazilian friends on how to move abroad;
- You feel like crying every time you have to buy underwear and bikinis (they are too big!);
- Some people still say "Hola!" instead of Olá;
- You miss your friends and family in Brazil terribly;
- (If you're 19) You have been going out for about 3 years, but still can't go to a club in USA;
- You find it amusing how "free" you feel at bars/clubs without someone always grabbing or trying to kiss you;
- You HATE winter and can't wait for summer to get sun tan;
- If you live in USA, you take advantage that everything is more affordable than in Brazil (electronics, clothes, shoes, cosmetics).
- You give up wearing high heels, but still need some cute flats;
- You like to explain Brazilian culture to people that are interested;
- You are impressed with the decoration and a snowy Christmas, but want to be at a sunny beach for New Years Eve;
- Even after years, you still translate Portuguese expressions into English and you have to explain what they mean;
- You have orkut, facebook, msn, skype and a blog to keep in touch with friends;
- You don't trust ANY hairdressers outside of Brazil;
- You think the Portuguese version of "Happy Birthday" with claps is more fun;
- You're still getting used to the way of dating over here;
- You can love where you live, but still miss home terribly...
- People get impressed that when you dance, you can move your ENTIRE body instead of only the arms;
- Guys think because you're nice, outgoing and have a great smile, you're flirting with them;
- People think you go topless to the beach but you've never seen that until you got here.
- 7:45 am is way too early to rise.
- We are always late and would have missed all 4 flights.
- The good looking people in the plane would distract us.
- We are loud and attract too much attention.
- With food and booze in the plane, we would loose track of the mission.
- Since we talk with our hands, we would have to put our weapons down on the ground.
- We'd start to argue over who gets to be the pilot.
- We can't keep secrets, so every one would know the plan a week in advance.
- We'd put our national flag on the plane.
- When passengers would start crying, we'd get sentimental with them and lend a helping shoulder.