Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 maio 2010

Quem não se comunica... - por Mariel

Olá!

Primeiro eu gostaria de atualizar pra vocês a minha situação no programa, rs. Tive match! Vou para Northbrook, Illinois, cuidar de 3 crianças: uma menina de 10, um menino de 8 e outro menino de 5. Eu simplesmente amei a family e estou muito feliz! Agora pra poder comemorar de vez resta esperar o resultado do visto, né?

Agora vamos ao que interessa! Hoje eu gostaria de falar sobre algo que, na minha opinião, é um dos fatores que mais determina o seu sucesso (ou a inexistência deste) no programa: a comunicação com a host family.

É MUITO comum ouvirmos reclamações de au pairs sobre atitudes de suas host families e isso é absolutamente normal! Afinal você, de repente, vai para a casa de pessoas que você não conhece, tem uma leve idéia sobre suas personalidades e estilo de vida, mas, na verdade, você não sabe NADA sobre a realidade, os princípios, as regras e as manias da família. Além do mais, eles não são perfeitos (e nem você) e terão defeitos que te incomodarão. E em muitas situações você não pode conversar com eles como se fosse "parte da família" (por mais que eles se esforcem pra te tratar assim) simplesmente porque você trabalha pra eles! Então é sempre necessário ter muito cuidado com a forma de reclamar sobre algo que não gostou ou deseja que seja diferente.

Porém uma coisa é fato: você não deve ficar calada! Conhece a expressão "bola de neve"? Pois é! É isso que vai acontecer se você deixar qualquer momento desconfortável passar batido. Você aguenta uma coisa num dia, no outro ela acontece de novo e, quando você vê, sua family já se acostumou com aquela situação e você, aí, sim, vai ter MUITO mais dificuldade pra reclamar de um comportamento que já virou rotina.

Para citar apenas alguns exemplos:

"Minha host family usou a gasolina que EU coloquei no carro pro meu tempo livre."

"As crianças entraram no meu quarto sem a minha autorização, mexeram nas minhas coisas e os pais não fizeram nada."

"Minha host mom me avisou de última hora que eu teria que trabalhar hoje à noite e eu já tinha planos com minhas amigas."

"Os pais pediram que eu fizesse a laundry deles também."

"Meu host não gostou de tal coisa que eu fiz e gritou/foi grosso comigo."

"Meu hosts me pagaram atrasado nas últimas duas semanas."

Enfim... A lista é imensa! Todas essas coisas podem acontecer com qualquer uma e, às vezes, pode até não ser por má intenção da família. Eles podem realmente ter esquecido de te pagar! Ou podem não ter parado pra pensar que você já tinha planos para aquela noite quando te pediram pra trabalhar até mais tarde.

Mas não importa o que aconteceu e se foi de propósito ou não. O que importa é que se te incomodou e você viu que eles não perceberam (ou fingiram que não perceberam), você precisa falar!

Pense bastante sobre o ocorrido, veja os argumentos que vai utilizar e pondere a melhor forma de abordar o assunto. É importante não ir com a cara de quem "toma satisfações", mas sim de quem se sentiu desconfortável com alguma coisa, entende que a family pode não ter feito por querer (por mais que você ache o contrário) e está disposta a conversar amigavelmente sobre isso para resolver o problema.

Ou seja: não chegue "quebrando tudo"! Vá com calma, mas não deixe de colocar as cartas na mesa. E, se for o caso, sugira o que eles podem fazer para modificar o comportamento que te incomoda. Por exemplo: "Por que nós não agendamos depósitos automáticos do meu salário para a minha conta todas as sextas-feiras?" ou "Por que não fazemos um 'diário' com as datas de abastecimento e os recibos do posto de gasolina?" e assim por diante.

Se você gosta da sua family, não vale a pena ficar chateada e irritada pro resto do ano por causa de algo que talvez seja negociável. E muito menos perder a family!

E, na minha opinião, a expressão chave é: BOM SENSO! Verifique o momento adequado para falar sobre o assunto (não quando suas 3 crianças estão se batendo no playroom, a água do macarrão está fervendo e sua host está estressada por causa do trabalho, rs). E se uma vez ou outra sua family faz algo que você não gosta, mas não é tão grave assim e eles, por outro lado, te ajudam em momentos que podiam te ignorar ou deixar você na mão, pondere! Pode ser que eles te peçam pra trabalhar a mais que o normal numa semana (claro que não ultrapassando as 45 horas sem pagar extra), mas na outra semana eles te deixem sair mais cedo pra um show legal que você vai assistir com uma galera. Uma mão lava a outra, no fim das contas!

Reclamar sobre certas coisas é normal e eu até acho que você deve desabafar, sim, com suas amigas! Fale mal dos hosts, das kids, das coisas que te incomodam, e tal. Mas se elas são apenas reclamações de uma rotina cansativa e não um abuso que sua family está tendo em relação a você, relaxe! Desabafe e depois deixe pra lá! Nunca se permita esquecer das coisas maravilhosas que o país e o programa oferecem (sim, elas existem!) e que te fizeram tomar a decisão de ser au pair!

Bom, acho que é isso... Espero que este post ajude algumas de vocês!

Beijos e boa semana pra vocês,

Mariel
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27 maio 2010

Como lidar com criancas birrentas - por Nath Azevedo

Girls, voltei! Depois de um longo mês com milhares de acontecimentos, cá estou! Tudo aconteceu muuuuito rápido, e estou aproveitando muito!

Tirei meu visto, recebi as informações de embarque, cheguei na Flórida (ah como queria voltar pra lá... Tão lindo!), tive meu treinamento e enfim, cheguei na casa da host family! Porém, uma das coisas que me assustou muito quando cheguei aqui foi o comportamento das kids. Tipo, sei que toda host family é diferente, existem crianças e crianças, e que nada pode ser comparado. PORÉM, educação existe no mundo todo, não é mesmo?

Explicando melhor: eu cuido de 3 boys aqui; o mais novo não vai a escola, tem 4 anos e fica o tempo todo comigo. Os outros 2 são gemeos, têm 8 anos e ficam na escola até 2:30pm, mas como as férias de verao já começaram eles ficam comigo em tempo integral também.

No dia que cheguei, estávamos a caminho de casa, saindo do aeroporto, conversando no carro e tal, um dos gêmeos comecou a fazer O escandalo porque estava com fome. A princípio fiquei pasma com aquilo, imaginando que eu teria que lidar com aquela situação (em dose dupla: gêmeos!). E depois que o tempo foi passando descobri que essas "crises" são frequentes, quando eles são contrariados ou quando não querem algo eles dão o showzinho deles, e a mãe apenas fala isso: eu amo demais vocês pra brigar com vocês, ou argumentar e discutir com vocês. -.-

Me poupe, né! São crianças, e, como toda criança, devem receber educação, castigo, e se merecido até uma surra.

Aqui vão algumas dicas que eu estou usando e que estão dando certo (pelo menos comigo, mas pode dar certo com você!) pra ter uma relacao de respeito com sua kid:
  • Imponha-se. Você pode mostrar a eles que você está lá para ser amiga, porém deve mostrar também que você é adulta nos momentos mais sérios, como hora do banho, lição de casa, dormir etc.
  • Nao se demonstre nervosa, tente manter a calma, por mais desesperadora que seja a situação. Pode parecer brincadeira, mas se a kid vê que você está nervosa ou estressada, ela vai fazer de tudo para que a situação piore. Crianças sao assim, nunca vão tentar te mostrar o lado "confortante" da situação.
  • Tente conversar sempre com as kids a respeito de obrigações, tempo que eles podem ver tv, brincar no pc etc., e ao conversar tente sempre fazer com que eles te olhem nos olhos. Isso demonstra que ele está prestando atenção no que você está dizendo, e que a conversa não foi à toa.
  • Time out existe, e serve pra ajudar a educar as kids, portanto USE-O! Se elas precisam, tirem os privilégios como tv, computador, brinquedo preferido etc. Ou coloque a kid em um cômodo sozinha para ela "pensar" durante um determinado tempo. Isso funciona. Ah! E não esqueça de comunicar os pais sobre a perda de privilégios, ou sobre o que aconteceu durante o dia. Essa é uma forma de você mostrar também pros hosts que você está visando o bem das kids.
  • E por último, mas não menos importante, tente novos meios de prender a atenção deles! Pode ser com uma brincadeira nova, um simples passeio, fazendo arte, nessa hora vale tudo. Quando mais tempo eles estiverem ocupados, menos tempo eles terão para fazer birra ou brigar com irmão/vizinho/alguém!
Bom, é isso... Juro que mês que vem eu vou postar mais coisas interessantes, é que a imaginação tava meio curta!

PS: Bianca... Muitíssimo obrigada por postar pra mim! Estou no meio de uma viagem pra Ohio, então net é meio incerta... Mas mesmo assim, obrigada!

Beeijos girls, take care!

Nath ;)
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26 maio 2010

TPE = Tensão Pré- Embarque, por Jess

Escrito em 25/05 às 14:30

Bom, hoje vou falar um pouquinho dos meus sentimentos (ou falta deles) nessa última semana no Brasil... Uma amiga comentou essa semana comigo que eu estava muito mais empolgada na época que entreguei o App na Experimento (outubro/2009), mas conforme os meses foram passando e o aceite não saía, fui dando uma acalmada... Eis que saiu em janeiro/2010. Ali eu já estava totalmente “pé no chão” e, para algumas que acompanharam, eu estava partindo para o “plano B”, isto é, casamento. Fechei com a quarta família, 20 dias depois de ter ficado online. Estava ciente que esperaria 3 meses até o embarque, então, fui procrastinando algumas pendências e curtindo meus momentos no Brasil (pra ser mais sincera, no PC). Fui levando assim... Investindo no blog, estudando inglês, assistindo “Two and a Half Man”, comendo muito... Até que wow! Falta uma semana para o meu embarque!

Gente, eu juro que queria saber definir o que sinto, mas não consigo... É uma mistura e ao mesmo tempo um “nada”, em todos esses anos de vida esta é a primeira vez que isso me acontece... Estou muito tranquila. Vou com a ideia fixa de que não será fácil, mas posso suportar, afinal, muitas conseguem levar bem essa “diferença cultural”... Sendo assim, estou com os pés mais que fincados no chão... Não tenho chorado, não tenho demonstrado ansiedade, medo, empolgação, desdém... Nada. Tenho abraçado mais meu namorado, sogra, vó e amigos... Mas nada além disso.

Escrito em 25/05 às 23:45

Fui na casa da minha melhor amiga... Trabalhamos juntas por um ano e desde então nos tornamos inseparáveis. Como de costume, falamos muito (entenda-se por "sem pausa para respirar") e usamos o laboratório chamado “cozinha”. Fizemos pastéis e vi umas barras de chocolate, prontamente sugeri que fizesse umas trufas enquanto conversávamos, ela amou a ideia. Fiz 40 trufas nesse meio tempo de conversas e risadas... rsrs. Ela me deu um colar lindo de presente e um tercinho (Já estão na mala prontos pra embarcar comigo). Quando nos despedimos, já no portão, nosso “tchau” me deixou em lágrimas... A única coisa que passou pela minha cabeça foi: “como conseguirei ficar um ano sem ela?”

Depois que cheguei em casa, assisti ao último episódio de LOST e chorei litros... Posso dizer que esse meio tempo de horário do post foi uma prévia da ficha que há de cair? Não sei, só sei que estou começando a entender algumas coisas... Faltam 05 dias.

Aproveito pra parabenizar as meninas que receberam aceite, conseguiram contatos, match, visto... E vamos à luta =)

Pra quem ainda não conhece minha saga auperiana, visite: http://jessicaupair.blogspot.com
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25 maio 2010

Dicas sob o ponto de vista de uma host family - Por Maria Elisa

Antes de tudo... Devo dizer que estou triste por esse blog, ainda no início de sua existência já está tendo bastante "faltas"! Vamos tentar manter isso aqui ativo, galera... A graça do blog composto por 30 pessoas é o fato de todo dia abrir e ter novidades!

Bem, como hoje não estou “disponível” devido ao fato de estar em pleno treinamento pela APC, fiz um post há alguns dias e deixei sob responsabilidade da Bianca aqui... Obrigada, Bianca! Quando for a Chicago, te pago uma pinga com mel (pois não tem lá mesmo! Hahahaha)!

Espero postar no próximo dia 25 (que inclusive é meu niver!) coisas boas a respeito da minha host family e de como a experiência estará sendo para mim. Mas, agora vamos falar de outra coisa.

Como algumas de vocês já sabem, eu sou host sister! Sim, recebemos uma intercambista finlandesa em casa. É o programa de Hight School da AFS, que é uma ONG especializada em intercâmbio cultural. Não vou entrar em detalhes sobre isso, quem quiser que pesquise (curta e grossa!).

Devo dizer que é uma experiência muito boa, mas não é o que as agências de intercâmbio pregam por aí, é muito difícil. Receber alguém dentro de casa é bem mais complicado do que parece.

A diferença cultural é um choque, sim, mas os problemas que surgem são muito maiores que isso. São sempre provenientes do bom senso e não de cultura.

Obviamente, a situação da au pair e da estudante de hight school é completamente diferente. Enquanto uma é completamente voluntária, a outra é um trabalho. Porém, ambas consistem em morar na casa dos outros em um país estrangeiro.

Então, como host sister, vou dizer-lhes que o que irrita profundamente uma host family são pequenos detalhes, que de início são apenas detalhes, mas com o tempo se tornam muito, muito difíceis. Espero que ajude um pouco!

  • Não custa absolutamente nada lavar sua louça, mesmo que a casa tenha empregada, é apenas a sua louça... Por mais que a família te ame e isso não seja a sua obrigação, demonstrar que você não quer dar trabalho é essencial;
  • Coma tudo o que tiver na geladeira, armários etc. Se estão ali, pode comer... Mas nunca coma algo que é o último, como por exemplo: o último pacote de bolacha, o último miojo, o último pão etc. Não é ser miserável, mas é triste (enquanto HF) você ir na cozinha contando com aquele chocolate favorito que você comprou e ele não estar lá mais!
  • Jamais compre milhares de guloseimas na frente de todo mundo e depois coma escondido. Se já viram, oferecer é questão de educação;
  • Mostre-se prestativo, por mais que algo não seja obrigação, você está morando ali naquela casa, então demonstre boa vontade em colaborar e tente ser útil;
  • Não desligue o celular;
  • Sua host family não manda em você, mas se preocupam, e isso é inevitável. Não custa nada avisar que vai dormir fora ou pra onde vai;
  • Evite o excesso de favores do tipo “me leva ali” para sua host family, no começo isso é super tranqüilo... Mas isso cansa! Tente ser o mais independente possível e mostre realmente que você quer se virar, quer aprender. Não seja acomodada;
  • Não entre em meio de brigas da sua HF se elas não têm nada a ver contigo;
  • Por mais que o quarto seja seu, só seu... Mantê-lo organizado é importante. É muito feio você apresentá-lo de pernas para o ar, ainda mais se a família for organizada;
  • Nunca esqueça das palavrinhas mágicas: Bom dia, boa noite, obrigada, por favor... Passar reto na sala de visita é uma “puta falta de sacanagem”;
  • Não precisa fazer sala pra ninguém, mas trate bem todas as visitas dos seus hosts, cumprimente-os e sejam educadas;
  • Faça pequenos agrados à família. Não precisa gastar o seu dinheiro para isso... Um bilhete, um bolo (com os ingredientes do armário mesmo) ou até mesmo um bombom que você compra pra cada um dá um resultado surpreendente e demonstra carinho;
  • Se sua host family é daquelas que aprecia au pairs como parte da família, não custa nada aparecer no aniversário do host e dar um olá! Se eles apreciam isso e você não o fizer, é uma grande desfeita. Então descubra como são antes de ir para não ser surpreendida depois;
  • Jamais reclame da sua HF no facebook, eles não entendem português mas tem o Google...
  • Lembre-se sempre que aquela não é sua casa e nem seu país. Ninguém tem obrigação em entender sua cultura ou mudar o ritmo por causa de você. Você que tem que se adptar, você quem tem que seguir, você que ir atrás de tudo... E não sua host family.

Bem, tudo isso que eu escrevi é questão de bom senso mesmo. Acredito que quase todo mundo já age desse modo sem que alguém precise ensinar. Mas vim aqui postar enquanto host family para demonstrar que coisas muito banais se tornam extremamente grandes depois de um tempo.

É isso... Até o próximo dia 25!

Beijinhos,

Maria Elisa Ala

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23 maio 2010

Os imprevistos que a vida nos traz - Por Raisa

Como já era de se esperar, desde a última vez que eu passei por aqui as coisas mudaram muito.

Além de as amigas que já viajaram, outras que estavam pra começar o processo e já começaram, por fim sinto que está chegando a minha vez. Em uma semana aconteceu de tudo, desde o começo até o final dessa semana eu sofri torturas, começando que queria ir antes e a minha mãe não aceitava, e o esquema sempre o mesmo "termina esse ano de faculdade". Daí descubro que um filho da puta de um ex namorado tá falando mal de mim, junto com a namorada dele e né, de todas as pessoas que eu conheço ele e ela são as únicas que não têm um pingo de moral pra falar de mim, começando que eu não terminei antes aquele lixo de relacionamento porque ele ameaçava se matar, e depois minha mãe mesmo falou "quem quer se matar não avisa". Pronto, agora ele com uma namorada sai espalhando por aí que eu vou me arrepender de ter terminado com ele, vai entender...

Depois de tudo isso, a vontade de ir embora aumentou muito, não posso negar, e quando estava sonhando com meus consumos na terra do tio Sam eis que sofro uma tentativa de assalto e né, a vontade não só aumentou, triplicou, se tivesse um avião ali eu partia na mesma hora. Antes eu idolatrava o meu país, mas pode ser bobagem, só que ultimamente por razões materiais e emocionais eu não tenho mais vontade nenhuma de ficar aqui, só que eu sei também que não vou querer ficar por lá (ou não).

Por fim, minha mãe ficou sabendo da história do meu ex, viu que eu não estou bem e tchauzão meu Brasil, agora é colocar na ponta do lápis o que preciso, o que quero e as minhas preferências, que podem variar desde carro, curfew, quantidade de kids à cidade, lugares próximos, celular...

Estou dando a largada oficial ao meu processo na semana que vem e estou rezando completamente para as coisas acontecerem logo, embora não dependa só de rezar e sim do meu tempo, e eu realmente espero que ele tenha chegado.

É isso meninas, espero que ninguém precise de nada disso pra dar um pontapé inicial, mas no meu caso, mesmo nessas circunstâncias, está valendo à pena.

Beijos.
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22 maio 2010

Arrumando as Malas por Tomie Lins

Olá meninas e meninos que nos seguem... Estava com saudades de vocês... Meus post hoje vai tentar esclarecer algumas das dúvidas sobre nossas malas...

Estou a 4 dias de minha viagem pra São Paulo e como vou passar 1 ano trabalhando pra juntar a verba pro meu intercâmbio pensei "meu Deus, haja mala!". Resolvi falar então na prática tudo que você precisa saber (quase) sobre como fazer sua mala pra 1 ano fora. Então vamos lá!

1º Certifique-se do clima de seu destino para quando estiver lá:

Esse fator é determinante para orgazinar sua mala, com base nele você vai combinar o resto.

3 Casacos / 3 Calças jeans / 1 par de Botas

Luvas / Tocas: compre lá, é mais barato e você poupa espaço na mala.

2º Tire da mala tudo o que sua acomodação poderá oferecer:

Não me invente de levar roupa de cama travesseiros e afins, pelo amor de Deus!

3º Eletrônicos:

Leve o nescessário, se vocês já têm computador é bom levar, porque é um dinheiro que se economiza.

Mas nada de mp3 / ipod / câmera fotográfica digital / celular com tv...

Tem produtos que concentra isso tudo num só hoje em dia, sabiam?

4º Passe suas roupas antes de colocá-las na mala e dobre da menor maneira possivel, ocupa menos espaço e te poupa um grande tempo...

5º Sua farmácia:

Todo mundo tem seu remédio infalível pra colicas, dor de cabeça e afins, é importante levar, mas pouco, conforme você vá se familiarizando descobrirá quais são os mesmo remédios no seu estado.

Absorvente / Perfume / Seu shampoo e condicionador

6º Joias / Bijus / Relígios...

Leve POUCOOOO, deixe sua caixinha de joias em casa, afinal, é só 1 ano!

7º Indo à praia...

2 biquinis /1 saida de Praia /1 chinelo de praia

8º Sapatos:

Mulher ama comprar, você sabe que vai comprar, então poupe espaço e leve 4 pares.

A bota que já falei
2 sociais
1 tênis que também já falei

9º Mala / Malinha / Maleta

Gente, tem vários tipos de malas pra se levar, tem quem leve grande e tem quem prefira 2 menores. De qualquer forma, o ideal é escolher uma boa, que seja impermeável.

Leve também uma bolsa social e uma mais à vontade pra você caminhar pelo parque ou ir ao cinema.

Leve também uma do tipo carteira e nela guarde todos seus documentos.

10º Bom senso!

Então gente, é 1 ano, e não adianta você levar todo seu guarda roupa, em um ano você engorda ou emagrece, perde roupas, quer mudar de roupas... Minha dica principal é o bom senso: use a regra básica do "vou realmente usar isso?".

Lembre-se que a moda varia, o clima também, é que lá você vai ter uma infinidade de lojas bacanas e que comprará mais!

Espero ter ajudado vocês, beijão!
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19 maio 2010

Dirigindo nos States - por Marina

Oi meninas!

Nossa, nem parece que faz dois meses que cheguei aqui nos Estados Unidos. Quando eu ainda estava no Brasil, não acreditava quando me falavam, mas aqui realmente o tempo VOA. Enfim... Esse não é meu assunto de hoje, haha. Uma das coisas que podem preocupar as futuras au pairs é a direção. Muitas meninas tiram a carteira somente pra preencher o application, mas não treinam com o carro do papai pra realmente aprender a dirigir. Eu já tinha carteira há alguns meses quando me inscrevi no programa, e dirigia quase todos os dias... MAS quando cheguei aqui, tive algumas dificuldades e precisei fazer aulas de direção. Especialmente porque reprovei no teste pra driver's license duas vezes! [/burra]

Uma das coisas que precisei me acostumar é a velocidade que os americanos dirigem aqui. Como aqui as vias são maiores e as casas são geralmente longe dos lugares civilizados (haha), o povo dirige rápido mesmo, porque a distância é grande e o tempo é curto. Pra levar as minhas kids na escola, eu ando por uma road que no Brasil seria uma BR com pista simples. Nessas roads, o limite de velocidade é de 55 milhas/hora (às vezes 45 milhas/hora), o que estaria em torno de 70/80 km/h. Imaginem o meu desespero quando o host me levou pra treinar nos meus primeiros dias aqui! No Brasil eu nunca dirigia a mais de 60 km/h (malditos radares!), e claro, eu não tinha 3 kids no carro comigo! E não tem essa de dirigir numa velocidade "confortável" pra você, porque aqui os motoristas andam no limite de velocidade MESMO. Não dá pra andar a 30 mph numa via de 55, porque você vai acabar causando um acidente. E ah, sim... Enquanto em algumas roads o limite é alto, em outras é bem baixo, principalmente perto de escolas e em zonas residenciais.

Mesmo que não tenha ninguém na rua, não passe do limite! Um policial estará escondido onde você menos esperar e vai te multar! HAHA.

Outra coisa bem comum é se perder. Ontem, numa simples ida a biblioteca, consegui ir parar na cidade vizinha, gastei meio tanque de gasolina e fiz um tour completo pela minha cidade! Depois de duas horas rodando, consegui chegar em casa sã e salva. Se você se perder, não se desespere... Procure um lugar pra estacionar, dê meia volta e tente refazer o caminho até o ponto de partida. Saber o número das roads tambem ajuda, já que sempre tem as plaquinhas indicando em qual road tal saída/rua/acesso vai dar. Na pior das hipóteses, se você continuar se perdendo depois de meses por aqui, compre um GPS e seus problemas estarao resolvidos! :)

Acho que por hoje e só, pessoal! Espero que tenham achado alguma utilidade no meu post! E, pra quem quiser ler mais textos meus (pretenciooooosa!), entrem no meu blog.

Xoxo

Marina

Ps: SEMPRE parem no stop sign!
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18 maio 2010

Os primeiros dias de uma au pair... - Por Renata

E aí muguegadaaa! Achavam que eu não ia postar, né?!

Bom... Meus dias estão sendo super ocupados, pois cheguei sexta aqui na casa da minha família... A LCC acabou de sair aqui da casa e tals. Hoje a kid menor só ficou meio dia na escola, então passei o dia com ela...

Enfim... Vou falar sobre o começo... Primeiros dias de uma au pair.

Cheguei nos EUA dia 10 de maio, o treinamento em NY é ótimo, gostei de tudo: da comida, do quarto, das classes. muito divertido. Só não gostei mesmo do banheiro, porque é dividido, mas fora isso...

Cheguei aqui na sexta... O bus de NY me deixou num shopping, quando desci do bus não vi meu host, daí ele apareceu... Fui em direção a ele e dei um big hug nele.

O bus me deixou em Anapolis, a 1h da minha cidade, então voltamos de carro e fomos "conversando" no caminho (ele falava)... O telefone tocou e era a host mom, me dizendo "bem-vinda" e tal. Chegando em casa, as meninas estavam do lado de fora me esperando, me deram um big abraço e correram pra me mostrar a casa, o quarto e tudo mais. Me deram meu presente e depois fomos jantar fora.

As minhas kids são super carinhosas e meigas... Ficam me beijando e abraçando e dizendo que me amam o tempo todo. Brigam pra ver quem vai sentar do meu lado no carro, na mesa de jantar, muito fofas. Mas... Kids são kids, hein... Também têm os "seus" momentos e já passei por vários desde que cheguei.

Até agora não tive homesick, porque falo com minha família todo dia. Comprei meu computador assim que cheguei aqui =)

Até agora não me arrependo de nada... Estou gostando... Apesar de a vida aqui ser bem diferente da minha no Brasil. Sei que estou apenas no começo... Estou gostando... Não tenho nada a reclamar, mas...

Faltam 51 semanas pra eu voltar pro Brasiiiiiiiiiiiiil!
haha... =p

Ah... Dica pra quem vai pela CC: assim que chegar no aeroporto de NY, compre um phone card.
O da CC custa 25 doletas e o que vende na lojinha perto não funciona de telefone público.

Beijo, beijo!

Vou dormir... A kid mais nova me deu o unicórnio dela pra eu não me sentir só à noite...
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17 maio 2010

As amigas que a gente faz nesse Mundo de Au Pair! por Srta Daniela

A palavra do dia é APOIO.

Sim, depois do que aconteceu com a Monick (também integrante deste blog), de ela entrar em rematch em uma semana depois de um guri de 6 anos tirar sangue dela, e ver todo o apoio que deram para ela, e o pessoal oferecendo a casa para ela ficar, o APOIO não passou despercebido aos meus olhos. Eu mesma já tive meus momentos de fraqueza, durante os quais precisei entrar naquele confessionário, desabafar só para ler alguém falando que tudo ia dar certo, porque às vezes a gente precisa que alguém fale para começar a acreditar que as coisas vão se acertar.


As pessoas do nosso dia a dia nem sempre entendem 100% de tudo que nos acontece emocionalmente nesse processo de au pair, mas as meninas que estão na mesma situação que a gente, ou até as que já passaram por isso, têm uma compreensão maior do turbilhão de sentimentos pelo o qual passamos.


As afinidades vão se formando ao longo da caminhada e a gente consegue se sentir feliz pela vitória umas das outras, essa semana eu tive o meu match e teve gente que demonstrou tamanha felicidade como se a própria tivesse feito o match, e eu fiquei tão feliz com isso de saber que essas pessoas que só tem um nome, ou um apelido, e um rosto em 3x4 no Orkut já são essenciais para eu me sentir apoiada.


Me pergunto, em algum ponto ao longo do caminho vai ficar fácil?


Talvez sim, talvez não, algumas ficam tão ótimas que se dão “alta” do confessionário depois de um tempo, algumas somem depois do match, algumas somem depois de receber o visto, outras depois do treinamento em NY, outras depois de chegarem na família, às vezes voltam quando têm alguma crise, ou quando a homesick bate forte, e outras ficam dependentes dele do começo ao fim do processo.


Já faz parte do meu dia-a-dia saber como vai o processo de cada uma, se teve contato com família, se recebeu ligação, email, se teve match, e é legal ver as meninas que ainda nem se inscreveram se projetarem nas que estão indo ou estão lá, ficando mais ansiosas ainda, às vezes lêem tanta informação que chegam na agência sabendo mais do que as funcionárias das agências.


Lá tem tratamento de ansiedade a coração partido, e é um teste de paciência constante quando lemos aqueles comentários fora de hora, ou negativos. Meninas que estão online há três meses sem contato tendo que aguentar meninas que estão online a uma semana reclamar que não tem família...


Mas faz parte, e é extremamente reconfortante saber que onde quer que você vá ou esteja haverá pessoas lá prontas para estenderem uma mão amiga numa hora de sufoco, e isso definitivamente não tem preço!

Se você quiser ler mais sobre minha saga particular leia meu blog: http://srtadanidaquiparaomundo.blogspot.com/ e siga-me no Twitter.
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16 maio 2010

Limpeza - Por Marisa

Definitivamente, no inverno temos mais tempo pra internet, agora, na primavera, a gente fica muito ocupada com os compromissos, casa, jardim... Bem, não sei muito sobre o que escrever, mas acho que tenho mais uma dica na hora de escolher a família:

Limpeza! Sim, isso pode parecer banal, mas faz uma diferença pra muita gente. No meu caso,cresci numa casa limpa e gosto de limpeza (não de ser escrava dela). Tive muita sorte de ir pra uma casa também limpa (housekeeper toda segunda-feira) e eu era responsável pelo meu quarto e banheiro. Uma coisa muito positiva a respeito era que meu quarto estava sempre arrumado e limpo, não deixava de comer lá, mas levava o prato de volta pra cozinha e não tinha uma gaveta de guloseimas, então toda vez que alguém precisava entrar no meu quarto (desligar a força, ou trocar o saco do aspirador de pó central), além de não passar vergonha, eu era elogiada.

Minha host era/é bagunceira, e pelo meu schedule eu não precisava arrumar as camas, só a cozinha depois do café da manha, sem problemas.

Agora, já vi au pair morando numa casa imunda (muito suja), fedida e baguncada. Eu não gostava de entrar lá, esperava no carro mesmo.

Cuidado com os extremos, uma família com mania de limpeza/organização também é muito chato (pelo menos até você se adaptar), você fica pisando em ovos, não pode esquecer um copo na pia que já será motivo de cara feia, chamadas etc. Já fui babysitter de uma família assim, com 3 kids, fica difícil, parece que você nem relaxa, nem respira. Esqueci um daqueles copos que vai na lancheira na pia e a mulher veio chamar a minha atenção, tá, não fiz mais, e ela gostou do meu trabalho.

Atualmente, cuido de um baby de 9 meses e a mulher também é bem limpa, o baby engatinha e gorfa e baba, eu tenho que ficar com um pano atrás dele limpando, não tem problema porque é 1 só, agora imagine se fossem 3 kids pequenas?

Voltando na minha experiência como au pair, teve um dia que a minha kid de 3 teve um playdate com outra de 3, daí inventei que comemoraríamos o aniversário do cachorrinho de pelúcia, fizemos bolo, colocamos a mesa, pegamos a Barbie, o power ranger, o urso, sentamos na mesa do lado de fora, todo mundo com chapeuzinho de aniversario, enfim, minha host chega, eu aiiii to f… Ela pra mim: “Marisa, você é a melhor, casa pra limpar a gente vai ter pelo resto da vida, agora esse momento vai ficar marcado na vida dessas meninas”, foi lá e escreveu no bolo o nome do cachorrinho e comecou a tirar um monte de fotos.

Conclusão: nem 8, nem 80!
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15 maio 2010

Infant Specialized Care

ISC é o treinamento oferecido pela APC (Não sei se outras agencias têm) para meninas que vão cuidar de under 2. Todas fazem? Não. Sua familia tem que pedir (e pagar, claro) por esse treinamento especial.

Quando me ligaram da APC antes de eu ficar online, me ofereceram fazer parte do ISC. Topei. Sempre quis cuidar de bebes. E tem todo um atrativo final: As meninas que fazem esse treinamento recebem 100 dólares de “bônus”.

E como é o treinamento? A primeira manhã temos treinamento junto com todas as au pairs. Aí a partir da tarde já separa. No primeiro dia temos mais apresentação, introdução e blá blá blá. E nos deram uma boneca para que carregassemos pra todo lado por dentro do hotel durante todo o treinamento (Ainda bem que só dentro do hotel). E a primeira coisa que falam é: Cuidado ao carregarem. De longe, todo mundo pensa que é um bebê de verdade.

Durante os 3 dias restantes temos muitas aulas legais (e algumas nem tanto), CPR e primeiros socorros – que na minha opinião deixou a desejar porque não ensinaram quase nada relacionado a bebês, massagem (que eu particularmente amei!), cuidados gerais – fralda, mamadeira, banho, papinha, car seat etc., segurança em casa, carro e outdoors... Com certeza tem mais coisas que eu não consigo lembrar.

No último dia ganhamos café da manhã e almoço especial no restaurante do hotel, um au pair diary pra registrar as atividades do bebê durante o dia e ter um controle (Ok, confesso que comecei o meu, já estou no quarto dia de trabalho e só escrevi um!) e uma bolsa com Infant Specialized Care – Au Pair Care (Que é ótima pra por todos os papéis que ganhamos).

A impressão final? Ótimo! Porque muitas coisas aqui os pais fazem diferente. Tá, não tão diferente, mas é legal aprender. (E vale os 100 dílares haha)
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13 maio 2010

Aeroporto, Orientação, Homesick e First Meeting!!!

Cheguei no aeroporto com os meus pais, parecendo que tava indo levar outra pessoa, parecia que não era comigo aquilo! Encontrei uma amiga na fila do Check-in, fiz o check-in, tudo muito rápido.

Fiquei muito tempo enrolando no aeroporto, até que as meninas começaram a se despedir, se descabelar, se acabar em choro. Pensei comigo, que bando de doidas, jamais vou fazer uma cena dessas.

Queria ter feito, até chorei um pouco, mas pela falta dos meus pais que estou sentindo agora, queria mesmo ter feito uma cena e dito a eles o quanto eu os amo.

Mas depois que você entra, parece que aquilo nem aconteceu, você está ali com mais de 20 meninas festejando!

Daí vem o avião, aquela coisa apertada por 10 horas. Aquele filme dublado muito mal por 10 horas! Do seu lado, meninas que você nunca viu, mas que dividem com você a ansiedade do momento.

Chegamos em Dallas/TX, pra conexão de 4 horas. A gente já chega no aeroporto comendo a porcaria maravilhosa que eles tem aqui. Geeeente, nunca comi bacon tão gostoso assim na vida!

As panelinhas das meninas já vai se formandoe vamos de novo pro avião, mais umas 4 horinhas.

Chegamos no aeroporto de Newark/NJ morrendo, mas não podíamos perder a oportunidade de conhecer o shopping!!!! E JC Penney, Victoria’s Secret, Macy’s, Abercrombie, etc. Ai, é tudo lindo!

É sim, tudo lindo até você voltar pro seu quarto no hotel e dar de cara com uma mini pessoa da República Tcheca com cara de psicopata e a luz apagada! Quase morro...

Nossa, nunca dormi tão bem na vida, estava muito cansada. Nem vi a outra roommate, da Malásia, chegar.

De manhã orientação. Ai gente, a tal da Tracye nem é tão ruim assim quanto alguns disseram, foi até bem simpática. Achei tudo meio repetitivo, mas levantaram uns pontos bem interessantes durante os três dias.

Se não me engano eram 114 meninas (Opss! Tinham 3 meninos também!!), os países: Brasil(!!!), Alemanha, França, África do Sul, Colômbia, Paraguai, México, República Tcheca, Sérvia, Bósnia, Guatemala, Nova Zelândia, Suíça, Suécia, Ucrânia, Reino Unido, Tailândia, China, Japão, Polônia, Turquia, El Salvador, Eslováquia, Macêdonia e Malásia. As brasileiras em maior número, claro.

A comida da orientação é ótima! Muita salada no primeiro dia, no segundo dia pratos quentes e comida especial porque era um feriado mexicano, no terceiro dia massas! Pra mim e algumas outras meninas tudo VIP, já que ganhamos uma das atividades propostas na orientação.

Teve tour em NY, que eu não recomendo. Foram 40 doletas jogadas fora, não deu tempo de fazer nada. Passamos mais tempo no trânsito do que em algum lugar interessante.

A orientação valeu muito a pena por ter conhecido tantas pessoas diferentes e que irão morar perto, ou nem tanto.

O terceiro dia de orientação foi só de manhã e a partir do meio dia, começaram a embarcar para o aeroporto novamente, nos olhos de cada um o medo do que iriam encontrar pela frente.

Para aqueles que o vôo estava agendado para mais tarde, o lugar começou a se tornar tenso. Algumas host families iriam buscar as au pairs no hotel, e nós ficamos só espiando o encontro.

Teve alguns que só deram as mãos, teve muitos abraços, teve até buquê de flor! E a tensão aumentando...

Finalmente eu, um alemão e minhas roommates fomos levados ao aeroporto com destino à Seattle.

Tive que comprar outra mala no shooping, porque pra pegar vôo doméstico o peso não podia passar de 24kg.

Eles todos falantes, eu quieta, assustada. O que me espera?

Depois de mais 6 horas de vôo, desço as escadas rolantes e dou de cara com a minha host e a menina mais velha. Elas abriram os braços e me abraçaram, naquele momento percebi que ia dar tudo certo!

Posso dizer que minha família é ótima, as crianças são uns amores (tirando algumas crises de adolescentes). Eles me dão apoio, me convidam pra tudo que vão fazer, estão sempre dispostos a me ajudar. O trabalho é sossegado por enquanto que ainda não comecei o curso, ainda nem escolhi.

Não vou mentir, eu choro. Quase todos os dias, aliás. Já pensei em voltar.

Mas depois que comprei meu note e vi meus pais do outro lado da telinha me dando a maior força, acho que vou conseguir!

Enfim, me desejem sorte... E desculpem a demora pra postar, é que tenho 4 horas de fuso, ainda são 20:19 aqui.

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12 maio 2010

GAP: Vale à pena ou não? - por Má


Uma pergunta que muitas meninas se fazem é se o www.greataupair.com (mais conhecido como GAP) vale à pena ou não. Pra quem não conhece, é um dos maiores sites de "classificados" de nannies e au pairs do mundo. Lá você encontra famílias do mundo inteiro procurando por gente para cuidar de seus filhos--e muita gente mal intencionada esperando que meninas ingênuas caiam na lábia deles também.

Para quem tem paciência, o GAP vale à pena, sim. Mas como na agência, tudo é uma questão de ter um perfil bom e sorte.

Como funciona:
  • Você se cadastra e monta um profile, dizendo que é uma Au Pair e que está procurando uma família. Não precisa fazer a conta paid, pode fazer a gratuita mesmo. Atenção: seu application não cabe aqui. Os itens que o GAP pergunta no seu profile são bem superficiais, em se comparados ao seu application, independente de que agência seja. Então, resuma sua letter e capriche nisso! Ah! Não esqueça de colocar pelo menos 2 fotos, tem families que sequer olham perfis sem foto--mas o contrário pode acontecer, conforme explicarei adiante. Se você é de determinada agência, pode colocar essa informação no seu profile, na sua mensagem. Mas lembre-se: neste site, a maioria das families está procurando por nannies ou APs sem agência, então se você colocar a informação da agência logo de cara, vai reduzir bastante o número de families que podem vir a gostar de você. Se uma family não quer AP por agência ela já dá negativa na hora em que vê isso no profile.
  • Depois de feito o cadastro, vá em "My Account" e você verá um box no lado superior direito onde diz "Current Matches". No box haverá 2 links: o primeiro, com a quantidade de families que foram encontradas, o segundo pra você mudar os critérios dessa busca. Clique no segundo, ele te levará para a parte inferior da página, onde você pode mexer nos critérios desta busca.
  • Feito isso, abra o link das suas "Current Matches" e comece a analisar os perfis, independente de ter foto ou não. Se você gostou, adicione-os na sua Hot List. Ao fazer isso, a family receberá um e-mail, informando que você se interessou pelo profile deles e convidando-os a dar uma olhadinha no seu. Aqui entra a primeira etapa da paciência. Pra vocês terem uma ideia, em novembro do ano passado, quando eu estava procurando family e escrevi esse post, no meu "Current Matches" tinha 364 families. Se eu olhei todas? Provavelmente, sim. Mas existem alguns pontos que você tem de levar em consideração quando está analisando os profiles das families no GAP.
  • Primeiro, claro, olhe sempre de onde é a family. Alaska, por exemplo, é um estado que acho que nenhuma agência atende (Hawaii a APIA atende, mas a CC não, e não faço ideia se a APC cobre). Você só vai perder seu tempo se adicionar families do Alaska, por exemplo. Se você é da CC, na página da CC há a relação de estados e lá dá para ver onde a CC atende e onde não.
  • Outra coisa que sempre olho: preferência por nacionalidade. De que adianta você adicionar uma family que só quer europeia? Ou que só quer AP canadense ou americana?
  • Não tenha medo de adicionar families sem foto. A primeira family do GAP com quem conversei não colocou nenhuma foto lá. Quando começamos a conversar, a host me enviou fotos--disse que não se sentia confortável colocando foto das crianças no site--e me disse que era da CC--não havia essa informação em canto algum do profile dela. Portanto, dêem uma olhada básica no profile da family--localização, quantidade de kids, se eles têm preferência por alguma nacionalidade específica, se eles querem AP que fale inglês ou outra língua, e uma olhada básica nas mensagens que estão lá, tanto no Job Description quanto na Message.
  • Outro ponto que eu sempre vejo logo no começo, quando abro um profile, é quando foi o último login daquela family. Se tem mais de 20 dias, eu não adiciono, essa family provavelmente já encontrou alguém com o perfil que gostaria, só ainda não foi lá cancelar a conta. Nem scammers deixam a conta tanto tempo sem ver--explicarei o que são os scammers mais pra frente, não se preocupem.
  • Se você achar que as families do "Current Matches" estão muito fora daquilo que você busca, há como fazer uma pesquisa bem mais direcionada. Pare o mouse sobre "Find Family" e vá em "Avanced Family Search". Atenção: No Google Chrome as abinhas não abrem, faz meses já que fizeram alguma alteração no GAP e quem usa o Chrome não consegue visualizar os menus flutuantes. Esta é a busca mais "refinada", por assim dizer, que você encontrará no GAP. Ali há a possibilidade de fazer a busca em cima dos dados que você preencheu no seu profile, pois os itens são iguais. Dica: não preencha nada no campo "keywords" e não esqueça de salvar os critérios antes de fazer a busca, ou você terá que preencher novamente quando quiser procurar da próxima vez.
  • No entanto, se você quer procurar por families específicas de uma agência, e que tenham colocado essa informação no profile delas, pare o mouse sobre "Find Family" e vá em "Key word search". Digite o nome da agência--lembrem-se que algumas families podem usar as siglas também, Au Pair in America = APIA, Au Pair Care = APC e Cultural Care = CC ou CCAP--e rode a busca. Claro, usando a keyword você encontrará um número absurdamente pequeno de families--e lembre-se que assim como você os encontrou, outras meninas da sua agência também encontraram/encontrarão esta family.
Depois que você "recheou" sua Hot List, abra seu e-mail. Você verá várias respostas negativas logo de cara. Algumas families já deixam o profile deles "auto configurado" para dar negativa se a AP tiver determinados critérios que eles não querem. Ou seja, você vai adicionar na Hot List e no segundo seguinte já terá uma resposta negativa no seu e-mail.

Minha dica, para você não perder tempo e ficar adicionando 2, 3 vezes a mesma family, sendo que ela já te deu negativa: não delete a family da sua Hot List, mas sim "esconda" os profiles que já te deram negativa. Assim, quando você abrir o profile da family novamente não conseguirá adicioná-los mais uma vez, pois eles já estarão na sua Hot List--e não ficarão "enchendo" sua Hot List. E, claro, entre no site todo santo dia, pra ver os cadastros mais recentes.

Você logo verá que a quantidade de negativas é numa proporção absurda, mas o que não pode é se deixar desanimar. Continue olhando o site todo dia, fazendo novas pesquisas e adicionando novas families. Uma hora, sua host family encantada te acha.

Quando você receber um sinal positivo, chegará um e-mail te informando que a family XPTO tem uma mensagem pra você. Se neste e-mail tiver o endereço de e-mail da family, significa que a family é pagante, sinta-se à vontade para mandar e-mail para eles e comecem a conversar. Se neste e-mail tiver o passo a passo de como se tornar um paid member, sinto muito: nem você nem a family pagam o GAP, portanto, não há como conseguir o e-mail deles, e nem eles têm como conseguir o seu e-mail. Se desanima? Talvez sim, talvez não. Mas pense: se a family não quis desembolsar 60 dólares no site, ela vai querer desembolsar 10, 15 mil dólares para te ter na casa deles? I don't think so.

Nunca confie em e-mails que chegam de families que você não adicionou na sua Hot List e que falam em valores absurdos--sempre desconfie quando uma family está interessada em pagar muito a mais do que o salário de uma AP. Ou são scammers, ou não querem por agência. Os scammers são pessoas que só querem te iludir: num primeiro contato, tudo é lindo. A family é linda, você terá pouco trabalho e ganhará um salário muito além do normal. Num segundo contato, eles te pedem para fazer um depósito numa agência de viagens ou até mesmo numa determinada conta.

Eu sempre denunciava os scammers, mesmo que acabem voltando pro site. Como denunciar: copie o endereço de e-mail e cole em "Locator/Email", no cabeçalho da página, clique em "Go" e abrirá o profile. Selecione "Report violations or problems" e em seguida "Profile relates to a scam". Dentro de algumas horas você provavelmente receberá um e-mail do GAP te agradecendo, dizendo que o profile foi identificado como scam e excluído.

Agora, se querem saber se isso tudo funciona? Eu encontrei minha host family no GAP: eles entrevistaram várias meninas e decidiram entrar na APIA pra fechar comigo. Conheço várias meninas que encontraram suas host families no GAP, a maioria já era cadastrada na mesma agência, algumas poucas famílias decidiram entrar na agência pra fechar com a au pair. Algumas deram sorte, outras não...

Bjocas e boa sorte na busca, para quem ainda está no Brasil!
Má...
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11 maio 2010

Isso é intercambiar! - Tay Ramos

Eu fiz um post gigante sobre intercambiar e simplesmente o blog não salvou! Então vou resumir o primeiro post from Americaaaa! 94 garotas de 23 países, sendo 23 brasileiras de 7 estados. Precisa de maiores comentários?

Pra quem não veio, empolgue-se, pra quem está pensando, decida-se, mas venham. Com a fé, a cara e a coragem. Vale a pena cada segundo dia, cada palavra trocada.

A orientação é cansativa, porém bem informativa. O que vocês devem saber sobre isso? A comida SUX, estou sobrevivendo com a salada. Mas tudo faz parte do processo de adaptação. As lojas são um capítulo a parte. Primeiro dia de States e Victoria Secrets, cremes por US$5, Gloss por 4, calcinhas lindas, pijamas fofos... Você vai precisar de adaptador pra eletrônicos do Brasil por 10 doletas e cartões telefônicos de 5 dolares que dá pra falar uns 140 minutos. Traga blusa, aqui é primavera e faz 7º C!

Você divide o quarto com 2 meninas que vão morar próximas a você. Cada dia do treinamento vocês fazem rodízio com a cama grande e confortável. Deixe as roupas que você vai usar nesses dias fácil, pois 3 garotas, 1 banheiro e pouco espaço não dá certo.

O sentimento? Uma montanha russa de emoções. Você acorda triste e homesick e vai dormir adrenada e orgulhosa de si mesmo.

Vou ficando por aqui pois são oo:01 é minhas roomies estão dormindo. Portanto fica a dica, não pensem 2 vezes antes de vir. O aeroporto é difícil e a primeira noite também, mas depois cada momento vale à pena.

Boa noite from United States of America.
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10 maio 2010

Hora de brincar! - Sandra ;)

Olha só, já passou um mês desde a última vez que eu estive aqui. OMG, em 2 dias faltará um mêszinho só pro meu casório. Ansiedade mode on!

Esse mês meu post será sobre atividades com as kids.

Acredito que o primeiro e mais importante requisito para se tornar uma au pair seja gostar de crianças. Seu inglês poderá ser melhorado, se você tiver problemas com a sua host family muitas vezes o rematch resolve, mas se você não gostar sinceramente e de coração de passar
seu tempo em torno dos pestinhas, amiga(o), sua vida será o inferno na terra.

Gostar de crianças é absolutamente fundamental. Não só das suas host kids, mas de crianças em geral, porque muitas vezes suas host kids terão playdates e você será encarregada de pelo menos mais uma ou duas kids.

É muito importante que você goste de brincar, conversar e principalmente que você sinta prazer em atividades que desenvolvam habilidades e novos conhecimentos para a sua(s) criança(s).

Digo isso porque esse é do seu trabalho aqui 99% (aka 100%) será com as crianças.

Para quem já está nos Estados Unidos, em pouco tempo estará começando a fase mais difícil do ano: o calor!

Sim! O calor. Com o sol no céu e com a neve que se foi, fica imposível manter as crianças dentro de casa e atividades outdoor começam a ser essenciais para que seu trabalho continue bom, para que você tenha lembranças e fotos para o resto da sua vida e para que seu ano como au pair seja inesquecivel.

Planejar, planejar, planejar


Primeiro e mais importante passo: Planeje. Planeje uma lista de atividades que você deseja fazer e ache interessante.

Sente com sua host mom e/ou host dad e converse sobre seus planos. Mostre a eles como você está sinceramente interessada em fazer todas essas atividades com as crianças e sempre tenha em mente algum argumento defensivo sobre o porquê você quer fazer. Seja para aprender novas coisas ou só para se divertir. É muito importante defender o seu ponto de vista e/ou aceitar que os pais possam ver algum impedimento nas atividades com as crianças. Por isso a conversa é tão importante. Trabalhar em cima do que os dois lados acreditam ser bons, sem ultrapassar o limite dos pais.

Na hora de planejar a atividade, leve em consideração a faixa etária da suas crianças e os valores das atividades que você deseja fazer.

Leve isso aos pais também, porque é muito importante que eles estejam dispostos a gastar um budget com as atividades das crianças e, óbvio, isso inclui você também. Tente não incluir muitas atividades caras na mesma semana/mês, intercale.

Peça a eles que digam em quais dias e horários as crianças terão atividades no próximo mês (seu tempo é relativo a você, pode ser um, dois, três meses, você quem sabe) e encaixe suas atividades nos horários free. Você não precisa fazer algo novo todo dia nem tudo num dia só, as crianças ficarão cansadas e perderá a graça rapidinho. Tente agendar uma a duas atividades por semana, fazendo um rodízio entre elas.

Hora de brincar

Aí você me pergunta, mas aí Sandra, o que eu posso fazer?

Como eu disse ali em cima, é muito importante considerar a idade das crianças envolvidades. Aqui uma lista de ideias que você poderá aproveitar e que podem envolver quase qualquer faixa de idade.

Playdates - agende uns dois a três playdates por semana. Considere a empatia das crianças envolvidas e sempre converse com os hosts a respeito antes de levá-los para qualquer lugar.

Storytimes/bibliotecas - muitas vezes as bibliotecas têm agendas de atividades para todas as idades, procure o site da biblioteca mais próxima e tente encaixá-los na sua semana.

Parques/Pikniks - Aproveite o bom tempo e faça uma mochila/cesta de quitutes para almoçar ou fazer um snack no parque.

Chuck'n'Cheese - Leve as crianças para o arcade! Todo mundo se diverte!

Aquários e Zoos - Esses são meus favoritos!

Museus - Tente procurar algo que possa despertar o interesse das suas kids, que não seja boring ou too much nerd para elas. Uma dica é procurar um museu que você ache interessante, alugar um filme sobre o assunto e assistir com as kids. Assim, você pode incentivá-las a descobrir mais sobre o assunto.

Cinema - procure os lançamentos infantis para esse ano.

Cozinhar - esse é um clássico, prepare pratos de verão como saladas de frutas e sucos com as crianças.

Pottery paint - leve as crianças para pintar cerâmica e fazer vasinhos. Eles são muito legais e divertidos de fazer.

Crafts - procure na internet crafts e artesanatos facéis que vocês poderão fazer em casa. Você pode fazer uma lista de produtos na Micheals e pedir dinheiro para sua host. StepStones, Painting kits, Scrapbooks entre outras opções, e não são caros.

Peça de teatro - monte uma peça de teatro com as crianças e incentive elas para ensaiar e apresentar para os pais/amigos. O ensaio pode ser bem divertido.

Feiras/Festivais - procure as feiras/festivais e parades que acontecerão na sua cidade. Eles sempre têm comidas típicas e jogos.

Pontos turistícos - Se você morar em um lugar conhecido por alguma coisa, leve as crianças para visitar. DC, por exemplo, é super famosa pelos monumentos, NH por seus famosos maple syrups e farms, CA pelas suas praias.

Planetários - algumas cidades tem planetários lindissimos.

Esportes - descubra jogos e esportes que acontecem durante seu horário de trabalho, mesmo que sejam infantis, as crianças vão adorar assistir a um jogo de hockey ou baseball.

Jardim na caixa de ovo - Terra, sementes e uma caixa de ovo. Monte um jardizinho com as kids e deixa elas tomaram conta e assistirem o crescimentos das plantinhas.

Build a Bear - leve eles para montar um ursinho.

Sessão de Beleza - se você cuidar de meninas, pode sempre organizar uma sessão de beleza com direito a unhas e make up!

Pintura de rosto - faça pintura de rosto com as crianças.

Sessão de ginástica - walkings, riding bikes, rollerskating, dancing, ponha as crianças para se mexer!

Montar pipa - se você tem meninos, aprenda a montar pipa e depois coloque para voar.

Você sempre pode ter mais ideias e/ou procurar na internet atividades que você possa fazer com as kids. O importante é não ter preguiça e se divertir junto! Algumas das atividades podem ser experências que você só poderá vivenciar aqui nos EUA. Além disso, você garantirá muitos sorrisos e abraços!

Boa sorte!
Bjs
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09 maio 2010

Homesick não é o fim do mundo!

Oi meninas, hoje é a minha segunda vez aqui no blog, e mais um mês nessa vida de au pair! Porque ontem fez 2 meses que estou aqui nos USA.

Então hoje vou falar pra vocês um pouco da minha experiência com homesick.

Eu lembro do meu começo aqui como um pesadelo, porque eu tinha homesick TODOS os dias, o dia inteiro, e graças a Deus hoje eu não tenho mais!

Eu sofri demais, e tudo o que eu queria é que alguém me desse um "prazo" para aquilo tudo passar, eu só queria pensar "Daqui um mês eu vou estar bem". Bem, é claro que isso varia de au pair pra au pair, né?! Mas agora que estou bem, adaptada, com minhas amigas que já adoro muuito (Dani, Maira e Belle) e dirijo pra lá e pra cá, eu posso dizer quanto tempo A MINHA homesick durou. A minha durou 1 mês e só de lembrar me dá calafrios. Mas agora eu vejo que não é o fim do mundo, sabe?!

O que nós pensamos quando estamos em nossa homesick é em desistir, achamos que não vamos aguentar tudo aqui por 1 ano. Eu jurava que eu não aguentaria, e aqui estou eu há 2 meses, firme e forte, e hoje tenho certeza que eu aguento até o fim, sim!

Vocês conseguem, meninas! Prometo! Sejam fortes em suas homesicks , lembrei de seus objetivos, façam amigas, porque elas fazem toda a diferença aqui, e nunca fiquei no seu quarto trancada de final de semana, mesmo que você não dirija, nem que seja pra dar uma volta pela sua rua/bairro pra conhecer a vizinhança!

Não se concentrem no tempo que vão ter sem ver a sua família, porque isso só faz piorar o sentimento de impotência que a gente sente. Lembrem de todo o esforço que fizeram pra chegar aqui, e o tanto de coisas que conquistarão ao longo do ano, e que 1 ano passa rapidinho! =D

É isso aí meninas, estou MUITO feliz que estou bem e adaptada por aqui, desejo o mesmo a todas vocês que acabaram de chegar e as que estão por vir.

Boa sorte a todas, espero que meu depoimento seja útil pra e que todas gostem! Vejo vocês no próximo dia 09.

X.oX.o - Lady Nana ;*
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You know you're a Brazilian girl living abroad when...

Meninas, recebi esse texto essa semana e ADOREI! Gostaria de compartilhar com vocês, já que tem tudo a ver com o programa de au pair/morar no exterior.

Para as meninas que já estão nos USA é muito legal porque elas vão se identificar muito com ele, e pras que ainda estão pra chegar já dá um gostinho de como será a sensação de ser uma brasileira morando na terra do tio Sam.

Espero que vocês gostem!

YOU KNOW YOU'RE A BRAZILIAN GIRL LIVING ABROAD WHEN:

  1. Your laugh is usually the loudest anywhere. And your group of friends are usually pretty loud too;

  2. You miss having manicure + pedicure every Friday for an affordable price;

  3. You're used to the different attention you get when you say you're Brazilian;

  4. You only found out what a "Brazilian Wax" was when you had already left Brazil;

  5. You hear you're exotic quite often;

  6. You get emails and scraps asking for help from your Brazilian friends on how to move abroad;

  7. You feel like crying every time you have to buy underwear and bikinis (they are too big!);

  8. Some people still say "Hola!" instead of Olá;

  9. You miss your friends and family in Brazil terribly;

  10. (If you're 19) You have been going out for about 3 years, but still can't go to a club in USA;

  11. You find it amusing how "free" you feel at bars/clubs without someone always grabbing or trying to kiss you;

  12. You HATE winter and can't wait for summer to get sun tan;

  13. If you live in USA, you take advantage that everything is more affordable than in Brazil (electronics, clothes, shoes, cosmetics).

  14. You give up wearing high heels, but still need some cute flats;

  15. You like to explain Brazilian culture to people that are interested;

  16. You are impressed with the decoration and a snowy Christmas, but want to be at a sunny beach for New Years Eve;

  17. Even after years, you still translate Portuguese expressions into English and you have to explain what they mean;

  18. You have orkut, facebook, msn, skype and a blog to keep in touch with friends;

  19. You don't trust ANY hairdressers outside of Brazil;

  20. You think the Portuguese version of "Happy Birthday" with claps is more fun;

  21. You're still getting used to the way of dating over here;

  22. You can love where you live, but still miss home terribly...

  23. People get impressed that when you dance, you can move your ENTIRE body instead of only the arms;

  24. Guys think because you're nice, outgoing and have a great smile, you're flirting with them;

  25. People think you go topless to the beach but you've never seen that until you got here.

10 REASONS WHY BRAZILIANS COULDN'T BE TERRORISTS:

  1. 7:45 am is way too early to rise.
  2. We are always late and would have missed all 4 flights.

  3. The good looking people in the plane would distract us.

  4. We are loud and attract too much attention.

  5. With food and booze in the plane, we would loose track of the mission.

  6. Since we talk with our hands, we would have to put our weapons down on the ground.

  7. We'd start to argue over who gets to be the pilot.

  8. We can't keep secrets, so every one would know the plan a week in advance.

  9. We'd put our national flag on the plane.

  10. When passengers would start crying, we'd get sentimental with them and lend a helping shoulder.

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07 maio 2010

Depois de pedir a Deus uma luz do que fazer da minha vida sem graça...

Eu sempre fico curiosa para saber como outras pessoas decidiram se tornar Au Pair, então vou resumir minha história.

Sempre fui muito curiosa, certo dia vejo o nick de uma conhecida “Neve. Uhuuul”, aí pensei: Neve? Onde ela está? ;OO Fui lá na cara de pau e perguntei. Ela disse que estava sendo Au Pair, mas estava ocupada no momento e depois explicava melhor. De imediato: Google. Comecei a me interessar pelo programa. Mas eu tinha 19 anos, estava no meio da faculdade, namorava, e fui convencida de que era melhor me formar primeiro. Acabei deixando a ideia pra lá. Eis que namoro acaba, faculdade acaba e eu não consigo arranjar emprego (apesar de dar mais entrevista do que celebridade). Depois de pedir a Deus uma luz do que fazer da minha vida sem graça, recebo um e-mail falando do Au Pair. Aí tudo (re)começou.

Escolhendo a agência:

Comecei a fuçar a comunidade e percebi que 3 agências sempre estavam em destaque: Cultural Care, APIA e APC. Então fui nas três. Não é uma escolha fácil, todas querem vender o produto, então o tratamento é excelente. A primeira que fui foi a STB – APC, mas logo desisti quando a atendente falou que não recomendava tirar o visto em Recife (o Estado mais próximo de mim). Fiquei em dúvida entre APIA e CC. Pesquisei feito uma louca na comunidade, e percebi que a maioria das meninas são da CC e que não existiam tantas reclamações assim. Então, agência escolhida. Essa foi a minha decisão, mas se você ainda não escolheu, vá em todas e pesquise muito. Nem sempre o que é bom pra mim, é bom pra você.

Preenchendo o Application:

Essa sem dúvida é a parte mais chata de um processo que requer muita³ paciência. São inúmeras folhas com perguntas que parecem se repetir o tempo todo. Eu demorei meses para preencher, mas já soube que vai ser tudo online. Sorte para as que ainda vão preencher. Nesse processo só acho importante destacar uma coisa: não mintam. Eu sei que tem muitas meninas que não possuem experiência com criança e acham que são capazes de cuidar, parece tudo muito fácil, mas não é. Tenham responsabilidade nessa hora.

Falando com as famílias:

A primeira ligação é sempre a mais difícil, depois você vai pegando jeito. Muitas meninas querem saber o que te perguntam na ligação, isso depende de família para família, mas todas que entraram em contato perguntaram quase a mesma coisa. Descreva sua experiência com crianças. Sabe nadar? Quanto tempo dirige? Sabe e/ou gosta de cozinhar? O que sua família acha de você ser Au Pair? Tem namorado? Etc. Não se acanhe em perguntar, se sabe que vai ficar nervosa, anote num papelzinho tudo o que você quer saber. Eles estão entrevistando você, mas você também está os entrevistando. Afinal, é um ano.

Muitas famílias dão falsas esperanças, dizem que adoraram você e que querem match, mas do nada somem. Por isso, não cantem vitória antecipadamente. Do mesmo jeito que a gente fica sem graça para dispensá-los, eles também ficam. Ninguém disse que seria fácil.

Match:

Todo mundo fala sobre sentir o feeling com a família. Eu sou mais racional que emocional. Teve uma família que adorei mesmo, mas não gostei do horário. Não quis match com eles. É difícil encontrar uma família perfeita, pais simpáticos, crianças calmas e na idade que a gente quer, a cidade que sonhamos... Não seja tão exigente quanto a cidade, você tem um ano para passear nos States. Mas seja em relação ao horário, se não acha que é bom para você, se acha que não consegue se adaptar, não feche por pressa. Os pais não precisam ser os mais simpáticos, precisam te respeitar, respeitar seu espaço. Procurem por isso primeiramente.

Visto:

Eu ouvia falar que o visto era um bicho de sete cabeças. Essa é a parte mais tensa, porque de nada adianta family, sem visto. Eu só posso dizer para ir tranquila, não tem muitas dicas porque isso depende de cada cônsul. Mas vocês possuem um tópico inteiro só falando disso na comunidade. Leiam, estudem, pensem no que vão responder. Levem todos os documentos, mesmo que não peçam nada. E coloquem uma coisa na cabeça: vocês sabem inglês. Não chegaram até aqui sem saber. Não conversaram 20/30/40 minutos com uma family sem entender nada.

Tensão pré embarque:

Depois do visto, não tem para onde correr, você vai para os Estados Unidos! Então se organize, compre presentes, marque dentista, médicos, despedidas (para quem gosta). Eu tive um mês para fazer tudo, foi e ainda está sendo corrido. Não comprem muitas coisas, mas também não é para morrer de frio. Se vocês moram numa cidade quente, assim como eu, comprem umas roupinhas de frio para passar as primeiras semanas, pode ser que você não tenha tempo de comprar lá.

P.S. Escrevi antes porque estarei na semana de treinamento, se eu tiver tempo faço um vídeo para mostrar tudo. Desculpem o post gigante.

Monick Vasconcelos

P.S¹: Monick chegou hoje na casa da host, como algumas já devem saber, mas qual foi a surpresa maior? Ela esqueceu o notebook no ônibus. Por sorte eu tinha o texto dela e estou postando. Depois ela esclarece qualquer dúvida.=*
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