Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

29 julho 2010

Quando vai chegando o dia...

Então que eu tava quase me esquecendo do post mas é que o tempo anda passando tão rápido ultimamente que eu nem consigo me lembrar mais que dia é... sorte que eu tenho aquele countdown no meu blog e tb controlo quantos dias falta pro meu embarque pelo msn. O que muita gente usa pra se exibir, eu uso pra refrescar minha memória ahahaha...

To tão louca que mês passado disse que o próximo post seria direto dos States... mas agora sim, o próximo post será direto dos States! Fazer o match com mais de 1 mês de antecedência deixa a gente meio assim, achando que vai demorar uma eternidade até o embarque enquanto na verdade o tempo voa e vc só vê milhares de coisas que precisam ser feitas antes de embarcar...

Em relação a isso minha checklist já tá quase completa. Não deu pra comprar td o que eu queria mesmo eu tendo tentado comprar aos poucos durante o tempo que eu esperava o match. Fiz o máximo de esforço pra focar nas lingeries e acho que consegui um número bom pra levar. Em relação a roupas, eu tenho um enorme problema; não sou do tipo que compra kgs de roupa sempre, meu guarda-roupas é velhinho, ainda tenho muitas blusas adolescentes que estão em bom estado. E roupa de ficar em casa então? Me visto como uma típica mendiga em casa ou passo o dia td de pijama. E é claro que na casa dos outros não dá né.
Comprei umas 5 blusas com tema da copa/Brasil que tava em promoçao na C & A por R$ 5,50. Vai ser meu uniforme de trabalho.

Semana passada tb fiz a procuração que meu pai achou caro aliás (R$ 48,00 se não me engano). Ainda preciso ir na feira achar o presente do host, o único que não vai ser confeccionado por mim.

Mudando de assunto (esse post deve tá meio confuso, sorry!) a tão temida relação com a host family continua exatamente igual de antes do match. Já troquei 40 emails com a host e continuamos conversando. Desde que ela pediu o match continuamos nos falando normalmente, às vezes ela demora um pouco mais pra responder, mas sempre demonstra boa vontade e parece ser uma pessoa "normal". Nunca senti o feeling que eu senti pela família francesa que não me quis, aliás nem acredito nesse tal feeling, ainda mais depois de ver muitas meninas falarem maravilhas das suas famílias e ao chegar lá não ser nada daquilo que pareceu ser.
Desde o princípio tive uma relação sincera com a host. Ela sabe que não sei e nem gosto de cozinhar e tb não gosto de nadar e não sou uma pessoa atlética como diziam ser interessante para eles, no entanto ao questionar isso com ela, ela disse que não tinha problema. E considerando que fizemos o match com 2 meses de antecedência e que ela tem a possibilidade de ver quantos dossiês quiser de meninas do mundo todo que certamente adoram nadar, sabem e gostam de cozinhar e ela preferiu a mim, me sinto mais segura.

E o feeling? O que existe entre nós que eu posso dizer é uma concordância de interesses. Ela me ofereceu o que eu achava essencial para o meu ano, nos damos bem e é isso. Se depois de 45 famílias eu errei no match, daqui a 9 dias a gente descobre ;)

Desculpa pelo post confuso
Até a próxima postagem direto da casa da host family ;)

*meu blog pessoal será fechado apenas para convidados, quem ainda quiser ler deixa o email lá*
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28 julho 2010

Olá au pairs e futuros au pairs!!!

Recebi o convite da Monick para ser o primeiro male au pair a participar desse blog e para poder mostrar um ponto de vista um pouco diferente do que as meninas estão acostumadas a encontrar na internet. Começo aqui já abrindo um parenteses de que não gosto do nome do blog, esse “DAS” aí não está certo, deveria ser "DOS" já que não é um programa exclusivo para meninas. Realmente existem poucos males aupairs do Brasil devido ao preconceito, mas existem bastante europeus.

Estou no meu segundo ano como au pair na mesma família, é claro que as vezes eu mesmo penso que sou louco, mas tenho minhas vantagens….rsrs. Cuido de 2 “kids”, uma menina de 12 anos e um moleque de 16… não tenho muito o q reclamar deles…. Sou apenas o motorista deles…. Problema é cuidar dos pets (cachorro, gato e coelho)…. Affffff…. E minha host que é muito chata….

É claro que ser male au pair, em geral, é mais fácil que no caso de meninas que cuidam de 3 ou 4 crianças….

Bom, estou meio perdido aqui, tenho um monte de coisa para fazer, tenho que entregar meu final paper no college essa semana e dei uma pausa para poder escrever aqui no meu primeiro post.

Tenho 27 anos, sou formado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade de Taubaté e fiz complementação em Matemática pela Universidade Metropolitana de Santos. Durante o período de faculdade fui professor de informática para crianças do ensino fundamental, que é de onde vem a minha experiência com crianças. Devido a dificuldade em encontrar um emprego decente na minha area sem falar nada de inglês comecei a pesquisar como morar nos EUA e encontrei essa que é a melhor relação custo / benefício.

Deixei para tras um namoro de 11 anos e embaquei nessa aventura (vou contar sobre isso numa próxima oportunidade). Depois de alguns meses aqui acabei me envolvendo com uma brasileira, a qual foi um dos meus motivos de extender o programa (nunca faça nada pensando nos outros, pense em vc) e agora namoro com uma alemãzinha. Tenho apenas mais 2 meses como au pair e posso dizer que valeu muito a pena…..

Desculpem ser tao breve hoje, mas é para não deixar em branco o meu dia…. Podem me mandar perguntas e vou tentar responder todas no próximo post…. Até mais!!!!

Vini


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Pela Nath!

São 22h30 aqui em Chicago e eu recebo uma repentina mensagem da Nath: "Lilisa, faz um grande favor pra mim? Hoje é o meu dia de postar no blog e eu esqueci! Também tô sem net. Você consegue postar algo pra mim?"

Claro que sim. Como rejeitar um favor à essa pessoinha?

Mas, de qualquer modo... é um favor pra mim, pois eu JURO que esqueci completamente que dia 25 era pra ser o meu dia... Vou matar "dois coelhos com uma cajadada só"!

Bem, pra quem não sabe... A Nath está rodando mais do que notícia ruim por esse país afora. Está em uma mega viagem com a host family, conhecendo trocentos lugares, trabalhando, acampando, ficando em hotel bom... whatever, tá rodadinha essa menina!

No começo ela estava suuuper animada, agora já está bem cansada e não vê a hora de voltar pra sua home sweet home na GA!

Viagem com host family, pelo menos ao meu modo de vista, é assim: você se diverte SIM, mas você não descansa! Então acredito que ela esteja esgotada!

Por mais que você não esteja trabalhando, você não desliga das crianças, não tem o seu cantinho e o seu momento com os amigos, isso é exaustivo.

Mas, graças a Deus, o tour da Nath está ao fim... Em poucos (ou muitos, não sei ao certo!) dias ela chegará na casinha dela!

Conheci a Nath no momento desesperador pela busca de famílias e desde já conversávamos bastante, uma acompanhou o processo da outra bem de perto e isso foi bem legal. Aqui nos Estados Unidos, por mais que moremos longe, não perdemos contato... Rola sempre uma mensagem ou uma ligação pra saber como anda a vida da outra. E numa dessas mensagens, decidimos uma viagem! Vamos pra Califórnia em setembro juntas (eu, ela + uma amiga minha de Chicago), viajaremos por uma semana de San Francisco até San Diego! Estamos mais do que ansiosas, contando os dias! Vai ser legal nos conhecermos em um momento que tão importante pra nós (que gay!).

Enfim, tirando a vontade de voltar pra casa, ela está bem feliz e tem um ótimo relacionamento com a host family. Eles são muito legais com ela e está tudo indo na mais perfeita harmonia!

Vou aproveitar essa carona do post da Nath e falar um pouco de mim (sim, adoro aparecer! haha!).

Essa semana foi "aniversário de dois meses" que estou aqui em Chicago! Continuo amando, fascinada, feliz e sem homesick!

O verão aqui é inacreditavelmente lindo, não só pelo clima, mas pela alegria estampada no rosto das pessoas, pelos parques lotados, bom humor, etc! Ainda não consigo acreditar que essa cidade chega a -20! Quando me disseram que o tal verão era quente, não acreditei que seria tanto!

Com dois meses posso dizer que "peguei a mãnha", o trabalho deixa de ser tão cansativo porque você realmente pega o jeito, consegue fazer as coisas mais rapidamente e até dá tempo de tirar uma nap no meio do dia.

A família continua bem, nunca tivemos um desentendimento sequer. Conversamos sobre tudo, me sinto à vontade de verdade e como um membro da família, mas sem essa pressão por me incluírem! Tenho minha privacidade e eles jamais metem o bedelho na minha vida! Enfim, não poderia ter feito um MATCH melhor. Valeu à pena esperar, agradeço a Deus todos os dias por ter colocado pessoas boas na minha vida.

Deixo aqui meu compromisso de voltar no mês que vem (e no MEU dia, por favor, não me deletem!) e em nome da Nath, o compromisso dela de voltar no mês que vem!

É isso... postar pros outros é um pouco difícil! haha! Beijos à todas vocês,

Maria Elisa - Nath
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23 julho 2010

'quanto menor a casinha, mais sincero o bom dia'

Então, eu quero muito contar uma coisa aqui mas espero mês que vem, quando provavelmente eu já vou estar nos estados unidos (embora eu já esteja contando).

Mas vou adiantando, conheci meus hosts, eles são fooooofos, uns amores mesmo, passei um fim de semana com eles aqui no Brasil (eles estavam de férias aqui), resumindo tudo, ele é brasileiro, ela é da Letônia (?) e o meu kid mais lindo nasceu lá nos Estados Unidos.
A lingua em comum é inglês, inclusive foi quando os conheci, e quando me vi falando inglês eu pensei "Cara, eu sei falar inglês :O"
A minha host me falou que o maior desespero do mundo é quando você decide viajar e chega no aeroporto e quer correr quando pensa "meu deus, ninguém fala minha lingua aqui"

Minha host foi au pair se casou com meu host que é médico e tem o neném mais lindo do universo, ele não chora e só brinca, dorme e come o dia inteiro *-* HAHAHA
Mas eu queria muuito parabenizar a May, embora eu vá falar quase a mesma coisa que ela falou.
O nome do post é de uma música que eu amo, do
Pato Fu, e o que a May falou é a mais pura verdade. O relacionamento que temos com os nossos hosts depende do que fazemos e sempre vai ter um lado que precisará tomar atitude primeiro e se não for o deles, que seja o nosso.
Do mesmo jeito que ela já foi au pair e por sinal não foi tão bem tratada pela família é diferente das outras hosts, pelo menos é o que pareceu durante o fim de semana que passamos juntas e os e-mails que trocamos e é o que eu espero que realmente seja. Meu host se preocupa muito comigo, nada disso de mil horas trabalhando, estudo em primeiro lugar, sempre, tanto que minha host só vai começar a procurar um emprego (ela se formou assim que o neném nasceu) quando eu receber a minha grade do college, ISSO MESMO do college, eles fizeram questão de pagar o meu college e ele deixou claro que se eu não puder cuidar do baby e a minha host também não ele coloca uma nanny até uma das duas ter o tempo livre.
Eu sei, é tudo lindo enquanto to aqui, mas eles se preocupam mesmo comigo, com o que gosto de comer, de fazer, e principalmente com a minha saúde (meu host é medico e vai me por no plano deles) sabem que detesto frio e fizeram questão de me mostrar onde vai ser meu quarto e minha cama por foto, e ainda brincaram dizendo que se precisasse comprariam uma cama nova porque a cama é enorme e alta e eu sou baixinha ¬¬'

Mas não acho que seja só perfeição deles, desde o inicio um tentou agradar o outro, e quando eu estiver lá eu não vou pongar neles, se me tratam bem, se preocupam com o que gosto de comer e como me sinto dentro da casa eu vou fazer de tudo para agradá-los também, se me tratam como da família porque não posso ser como da família?
Ajudar, conversar, e não contar cada segundo pra ficar off e ir pro meu quarto e viver no meu mundo só porque to off. Como a minha mãe diz "uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto"
Eu espero que todas as meninas tenham a sorte que eu tive com host family porque é como meu host falou 'eu não acho que vale a pena você sair do país, do conforto da sua casa e do carinho dos seus pais para ser maltratada' e é a mais pura verdade.
Fora isso eu espero contar mais detalhadamente as coisas no próximo post, porque periódo pré embarque você não tem tempo nem de pensar, quem dirá de escrever e eu cheguei mega tarde, não deu para elaborar nada legal com antecedencia.


De resto agradeço muito às minhas lindas da comunidade que me ajudaram muito em tudo, em cada etapa do meu processo que não foi tão longo mas que foi cheio de duvidas, questões e perguntas frequentes, hahhahahaha
beeeeijos e até mês que vem!
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22 julho 2010

GAP - some tips! By Andrea ;)

Ola gente,
primeiro de tudo, me perdoem a ma pontuacao e falta de acentos, mas to postando do mac da minha host, e sou a mais tapada pra usar isso.
Segundo, please tenham calma comigo, porque essa deve ser a primeira vez que eu posto num blog em toda a minha vida :D entao pode ser que saiam algumas baboseiras, mas estou muito feliz de ter sido convidada. Anyway...

Como sou nova aqui vou me apresentar rapidamente, me chamo Andrea, sou de Fortaleza, tenho 25 anos e atualmente sou au pair em uma familia de pai, mae e duas kids em Sao Francisco, CA. Estou aqui ha exatamente 13 dias, e estou muito feliz com tudo. Fui Au pair em Kansas City, MO de 2007 a 2008 (pela Aupair Care) e tambem cuidei de 2 meninas, quem morro de saudade e nao vejo a hora de ir visita-las. Quando voltei pro Brasil, fui contratada pelo escritorio da Cultural Care em Fortaleza, onde trabalhei de 2008 a 2009, eu simplesmente adorava o que fazia la, aplicava os testes, dava as palestras, fazia marketing e publicidade, eu era A BOMBRIL, mas eu sempre tive aquele feeling de "deixei algo mal resolvido naquele pais, eu tenho que voltar, eu quero voltar". E aqui estou...

Bom, eu achei minha atual host family atraves do Great Aupair - GAP, entao quero falar com voces um pouco sobre esse famoso site, se funciona ou nao, se eh confiavel ou nao, e algumas dicas de como usar. Quando trabalhei na CC, eu sabia que o processo pra ficar online era mais rapido do que nas outras agencias,e que a espera por uma familia eh sempre uma incognita, mas sempre deixei claro pra "minhas" au pairs que elas fossem atras e nao ficassem esperando so pela agencia. E dai, eu indicava o GAP.
A maioria das pessoas que querem ser au pairs conhecem o site, mas muitas nunca ouviram falar. Funciona da seguinte maneira, voce faz o seu perfil la, com suas informacoes pessoais, interesses de trabalho (nanny, aupair, etc),faz uma cartinha, poe foto e nao precisa pagar por isso. As familias que tem interesse tambem fazem seus perfis, e vao a caca (com cedilha) de seus empregados. Voce pode adicionar suas familias de interesse em sua hot list e se a familia se interessar por vc, vai responder te add na hot list deles, e possivelmente lhe enviando um email. O contato eh sempre mais facil quando voce eh pagante do site, porque as voce pode enviar email para as familias que te interessam.

Eh confiavel? Bem, eu nao sou o tipo de pessoa que confia em tudo que ver na internet, nao gosto nem de comprar nada pela net, mas temos que nos modernizar. O GAP eh como qualquer site de relacionamento, voce coloca informacoes importantes suas la e obvio que eh arriscado, existem muitos fake perfis, mas o importante eh voce estar atenta! Normalmente esses perfis sao muito parecidos, cheio de muuitas vantagens, portanto, desconfiem. Aquele velho ditado vem a calhar aqui "quando a esmola eh demais, o santo desconfia".

Eu tinha um perfil no GAP desde que fui au pair em Kansas City, nunca precisei usar na verdade, e passei a utiliza-lo ainda mais quando voltei pro Brasil e queria voltar pra ca. Nessa epoca nunca tive retorno nenhum, eu podia ter deixado de lado, mas quando decidi voltar como aupair e pela CC, entao fui a luta, paguei 1 mes de GAP e fiz alguns contatos, mas nenhum do jeito que eu queria, ate que um dia antes do meu perfil expirar, encontrei essa familia, enviei email pra eles e desde entao nao paramos de nos falar, ela entrou na CC por minha causa, sempre teve nannies, mas eu sou a primeira Au pair! Estou muito feliz com tudo aqui, os hosts sao otimos, super abertos a conversa, as kids sao lindas, dao trabalho normal de crianca, mas acostumam do mesmo jeito que a gente. Espero que tudo continue bem e so progredindo.

Well eh isso, espero poder contribuir de forma positiva e que eu consiga escrever pelo menos algumas linhas interessantes!

Beijos :*
Andrea.
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21 julho 2010

Where the Wild Things Are - by Carol

Oi, gentem!!
Já vou avisando que esse post promete ser meio sem pé nem cabeça... =P

Bom, em 18 dias embarco pra Bloomfield Hills, Michigan, mas até agora nada da ficha cair... Acho que só vou acreditar mesmo quando pisar em NYC, por enquanto não parece real. Não tenho quase nada arrumado, só alguns presentes (poucos) e algumas roupas separadas...
Como essa será minha segunda vez nos EUA já tenho uma boa noção do que levar, do que deixar pra comprar lá, essas coisas. Mês passado a mãe da minha host (que morou no BR e fala português fluentemente) me escreveu um email com dicas, principalmente sobre o que usar no frio. Ainda bem que vou chegar no verão porque mala de "inverno" pesa e eu só posso levar 23 kg (e ainda assim tenho que pagar 25$ pra despachar a mala no vôo doméstico, humpf).

Continuo falando com minha host family, que parece mais animada que eu, rs. Eles estão sendo tão legais, querendo sempre saber como estão as coisas, que me dá até medo. É aquela coisa do "será que isso é muito bom pra ser verdade"??? Enfim, não vejo a hora de chegar e finalmente tirar a prova, já que é bem difícil conhecer alguém só por meio de Skype né? =P

Eu adorei morar nos states da última vez, mal posso esperar a hora de viver tudo aquilo de novo. Sabe aquela coisa de experiência cultural? Então... =)
A única coisa que eu realmente odiava era a comida! Emagreci 10 quilos enquanto estava lá (e acabei engordando tudo de novo quando voltei) porque simplesmente não suportava comer aquela comida. Espero que continue assim, já tô gorda demais, hahaha...

Tem um tópico na comunidade Au Pair que me diverte bastante. É o "Americanos.... Povo estranho". Sério, em apenas 3 meses vi cada bizarrice!!! Eu trabalhava numa companhia de housekeepers e por conta de um acordo do jefe com um dentista, uma vez por semana a gente limpava o consultório do cara (limpeza nos EUA é beeeem cara) e em troca ele atendia os empregados (leia-se mexicanos ilegais) de graça. Bom, lá fomos nós no consultório, que era bem em cima do nosso "office". A porta era aberta com uma chave que ficava com a supervisora e a gente sempre deixava alguma coisa pra bloquear a porta enquanto saíamos pra tirar o lixo. Só que naquele dia alguém entrou e fechou a porta, deixando a gente pra fora. Quando viramos pra descer as escadas e caçar uma chave, vinha chegando um/uma velho (a). Realmente não deu pra sacar o que era, estava usando botas de salto altíssimo (hello, 2 metros de neve do lado de fora), meia calça colante, saia curtíssima, blusinha, um casacão preto e algo que parecia uma peruca. Apesar da vestimenta feminina, ao mesmo tempo parecia um homem. Foi bem bizarro (pra não dizer extremamente engraçado) porque a "pessoa" era beem velha mesmo, deveria ter quase 80 anos... hahaha!

Os americanos não ligam muito pro jeito que você se veste, e tampouco se preocupam se estão vestindo algo bizarro. Quantas vezes achamos gente de pijama no Walmart? Crocks então era usado até dentro da piscina, com meias e tudo! E por falar em piscina, levem biquinis brasileiros porque os americanos são bem esquisitos, gigantescos e com uns cortes estranhos. Uma coisa que é mania lá é um tipo de biquini que parece uma roupa, que consiste em uma parte de cima que vai até o umbigo e uma parte de baixo estilo shortinho, cheia de babadinhos. Criança usa muitoooo isso mas também vi várias mulheres assim. E os caras então, que entram na água de crocks e camiseta e saem com aquelas marcas branquíssimas, com o resto do corpo super vermelho! Hahaha...

Nos dois parques aquáticos que fui enquanto estava na Flórida, perdi a conta de quantas mulheres "não depiladas" desfilavam seus biquinis sem um pingo de vergonha. Conseguem imaginar a cena??? Tipo, tá bom que depilação com cêra custa caro mas você acha gilette por 3 dólares em qualquer mercado, hehehe...

É muito fácil ver homens usando shorts com meias coloridas até os joelhos, pochete, sapatos sociais ou mesmo crocks (visual parque temático). As meninas usam shortinhos mínimos com blusa de moletom, cabelo beeem lá em cima, maquiagem forte.
Mas não pense que por isso você não encontrará roupas legais nos EUA. Amavaaaaaa fazer compras naquele país! Você encontra de tudo mesmo por um preço super camarada.

Independentemente do que eu escrevi aqui, tenham na cabeça que essa é uma experiência cultural. Pra você pode parecer absurdo tomar leite em todas as refeições ou comer bacon no café da manhã, mas pra eles é completamente normal. Nossa pizza com catchup também é vista por eles com olhares de puro nojo. Aposto que biquini fio dental tem uma conotação beeeeem maliciosa no exterior. Enfim, costumes são costumes, a gente dá risada mas no fundo também temos nossas bizarrices. Eu mesma adoro um visu "Agostinho Carrara" quando estou em casa! Até hoje uso uma calça roxa de bichinhos (custou $4!) com uma blusa de pijama azul no inverno! hehehe... ;)
Se puderem, entrem no site People of Walmart. É garantia de ótimas risadas!

Acho que vou ficando por aqui... O próximo post promete ser melhor, já que finalmente postarei de Michigan. Se quiserem acompanhar minhas aventuras, entrem no meu blog, The Vam-PAIR Diaries. Coloquei várias dicas pra Au Pairs iniciantes, tipo como fazer um bom application, como montar um vídeo bacana, como conversar com as host families, enfim... ;)

Um beijo,
Carol
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20 julho 2010

"Bom dia" meninas, digo bom dia porque aqui em Minnessota são 7 da noite e ainda é dia shuuhasuas, então hoje vou dar uma dica que uma vez uma amiga minha me deu sobre o dia-a-dia na vida da família.

As coisas ás vezes podem fugir do controle, tipo os guris piram o cabeção e se jogam no chão, você trabalha mais do que precisa trabalhar, não recebe por extra essas coisas...

Então ela me deu essa dica: anote tudo e mande a host assinar!!!!!!
Sempre, faz um caderninho e no fim da semana dá pra host ler e assinar sempre, tipo um recibo que você foi paga tambem é bom...

Aqui vai um CTRL C+ CTRL V da Mariel:

Lá na orientação, eles falaram pra fazer um diário pra family com as horas de trabalho, como foi o dia com as kids, o que eles comeram, etc.

Então como eu tinha a menor, de 2 anos, eu "fingi" que o diário era pra minha host poder saber o quanto ela dormiu durante o dia, se almoçou bem ou não, etc...

Mas na verdade era uma desculpa pra eu contar as horas direitinho...

Então eu colocava a hora que comecei, se tive break e de quanto tempo e a hora que terminei. Embaixo o total de horas. Além disso, as informações sobre a kid. Era uma página por dia. Daí na sexta, embaixo eu colocava: total de horas: 50, 52, 55, whatever...

Daí o que tivesse passado ela me pagava extra. Ah... e qdo eu via q ia dar as 45 horas (normalmente na sexta à tarde já estourava) daí na quinta à noite eu já avisava: amanhã minhas horas acabaram... pra ela já saber que ia ser extra e depois não achar ruim...

No começo principalmetne eu fiz isso. Depois já ficou bem claro quanto era mais ou menos de extra na semana. Mas o diary eu fiz até o fim do ano!! Prefiro as coisas preto no branco. E na última página eu tb marcava a gas. Porque no começo avaliamos quanto eu gastava para as kids e para mim e vimos que era equilibrado, meio a meio. Então combinamos que uma vez eu punha 20 dolares e outra vez, ela. DAí eu sempre marcava:

dia 04/01 - Katie - OK (anotava ok depois que ela me desse a grana)
dia 10/01 - Mariel

e colocava os recibos também na última página pra ela conferir quando quisesse.

A minha host NUNCA abriu esse diário. Mas ele ficava lá, firme e forte na cozinha. Assim, eu tinha a consciência limpa de que, além de estar fazendo tudo certo, ela tinha como comprovar isso."

Então é isso fiquem com papai do céu e paciência é a chave de tudo!
Beijos
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19 julho 2010

Host Parents x Au Pairs

Oi meninas!!! To com preguica de escrever, to tentando escrever um post descente ha horas e nao sai nada que preste...Entao to aqui miguelando a ideia da Lady Nana e fiz um video pra vcs :) Enjoy!




Xoxo, L.
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18 julho 2010

...um post meio sem lógica!!!

oi gente
Bom, confesso que não escrevi o meu post antes porque hoje estou sem inspiração =/.

O que falar? juro que não sei. Estou aqui em Maryland desde Maio, quase 3 meses de EUA. Sempre me perguntam se tenho homesick, a resposta parece óbvia pra quem já leu meu perfil, tenho sim homesick, mas não fico triste por isso. Sinto muita falta da minha família, amigos e do meu país, mas sei que vou ter tudo de volta quando meu ano de au pair acabar. Aqui é tudo beeem diferente do Brasil, a comida, as pessoas, a forma de vida.
Leva um tempo pra você se adaptar, mas no fim tudo dá certo. Se você ainda está na escolha da família, escolha com muita cautela. Não se desespere com essa história de "falta de família". A escolha da família é extremamente importante, enfim, você vai morar 1 ano com essa família. Claro que a cidade é importante, mas minha dica é: dê prioridade a uma boa família.
A minha família me trata como membro mesmo da família. Dia desses meu host disse que se preocupa comigo porque sou como a filha mais velha dele (quase choro =p).
Tenho tudo do bom e do melhor aqui.

Falando em família, vou desabafar. FALTAM 4 SEMANAS PARA O FIM DO VERÃAAO...UHUUL. kkkkk
Adoro minhas host sisters...mas tô sonhando com o fim do verão. Quando o verão acabar todas as minhas hosts sisters voltam p escola de 8 e meia da manhã as 4 e meia da tarde. E, depois da escola tem aula de piano, tem q fazer o homework e as 6 e meia meu host chega e tô off.
Eu vou trabalhar umas 3 hs por dia só....e fds off... =p

Saindo do desabafo.
Escolham muito bem suas famílias, esse é o diferencial para um ano perfeito nos EUA ou para um inferno nos EUA...kkkk
Não se abalem com os dias ruins....os fins de semana compensam!!!
Comprem, comprem e comprem... estamos aqui para aprender inglês e não para economizar!! kkk
Escolham bem suas amizades aqui tbem ... algumas pessoas parecem que só te puxam mais para baixo!! =/

Enfim...desculpem o post meio sem lógica. Tô sem inspiração hoje. Espero ter mais coisas para contar no próximo post

bjuuus..
quem vier para Maryland....tô aqui!!!
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17 julho 2010

Da Homesick e outras chateações... por Srta Daniela

Homesick a tradução seria: saudades do lar ou da pátria. E isso você só não vai ter se tiver um coração de gelo e não tiver deixado ninguém que você ama pra trás.
Eu morria de medo de ter homesick, ser ou não au pair sempre foi uma experiência que dependia mais se eu ia me sentir segura de deixar minha mãe sem mim (ela teve cancêr a um ano atrás), mas graças a Deus eu descobri que nos momentos difíceis eu me supero.
Eu estou na minha terceira semana aqui nos EUA, das meninas que fizeram treinamento comigo muitas foram embora porque essa aqui não é a vida que elas querem ter ou porque não aguentaram ficar longe de tudo que deixaram no Brasil.
Mas eu vim com um objetivo, e foi muito difícil cada passo do processo, e quando eu olho para trás e vejo todo o esforço para fazer o application, as aulas particulares de inglês pagas de forma suada (e não estou falando de favores sexuais hahahaha to falando de money que é gudi e nois num have), o processo de entrevista com famílias que deixa a gente em pânico cada vez que o telefone toca e faz nossos F5 do computador ficarem gastos, tudo o que você tem que comprar depois do match e a dedicação para escolher presentes que vão agradar a família, o visto que me tirou o sono muitas noites, as despedidas algumas muito dolorosas, o voôs intermináveis, o treinamento que é uma tortura, chegar numa cidade nova onde eu não conheço nada e nem ninguém, simplesmente eu me recuso voltar pro Brasil, eu não vou fugir, porque imagino que as pessoas que voltam (e não estou falando de quem entrou em rematch e voltou porque não conseguiu família, esotu falando de quem simplesmente desiste e vai pra casa), nos primeiros tempos, vai conseguir explicar para si e para os outros que voltou, que fugiu porque era a única coisa a fazer.Com o passar do tempo, as tais emoções vão se esmaecendo, ficando mais e mais pálidas e um dia vai sobrar apenas um gosto ruim de fracasso na boca por ter a consciência de que desistiu e de que não foi capaz de enfrentar. É sempre assim na vida: uns poucos vencem as dificuldades e a maioria "explica" a derrota. Essa visão de fracasso eu recebi num email e achei muito real com o que realmente pode acontecer com pessoas que voltam...
Enfim o que eu tenho feito é, eu não fico tempo demais na internet e no telefone em contato com o Brasil, porque se eu fico um pouco mais que o necessário já fico nostálgica querendo estar em casa, querendo estar na festa que eu perdi, ou no churrasco, ou etc.
Eu escolhi minha host family a dedo, avaliei cada ponto das regras deles e do que eles ofereciam, sendo totalmente eu mesma na entrevista sem tentar agradar, e pra minha sorte eles também foram eles mesmos e eu não tive surpresas desagradáveis. Eles são muito bacanas comigo.
No treinamento eu não fiquei andando só com brasileira, eu fiquei andando com as meninas que iam morar perto de mim, uma ou outra que eu me identifiquei que não ia morar perto de mim também, mas a maioria eram meninas que iam morar perto de mim, resultado eu tenho com quem sair e pra quem ligar desde a minha primeira semana, inclusive ontem saí com uma delas, que já fez amizade com outras au pairs do cluster dela, ou seja por sua vez também já conheci mais gente, já troquei mais telefone, e assim meu telefone sempre toca, e eu sempre tenho o que fazer e quando você tem como sair e ter momentos bons aqui, é muito mais fácil enfrentar tudo que você vai sentir de saudade e nostalgia do Brasil, porque você vai ter pessoas pra te apoiar e pra te fazer rir e ter momentos bons aqui, que nem sempre vão superar os momentos bons do Brasil, mas viver com o corpo no lugar e a cabeça em outro é causa número um de homesickness.
Quanto as meninas que tem namorado, essas pelo que eu vejo são as que mais sofrem, é uma gangorra, porque além de você se virar com sua própria insegurança e saudade você tem que lidar com a insegurança e saudade do outro, eu nem posso opiniar sobre isso porque eu não vim namorando, prometi casar com vários quando eu voltasse mas eu estava solteira a um ano e meio e hoje eu agradeço meu estado civil porque OH MY GOD como tem homem bom nesse país. É isso meninas as fotos de hoje são com algumas amigas que eu conheci no treinamento, espero que esse post dê um novo ponto de vista de como enfrentar a temida homesick.
Ahh as outras chateações eu ia falar basicamente sobre eu não conhecer a cidade e ter passado uns sufocos horríveis indo parar em outras cidades às 3 da manhã de tão perdida que eu estava, mas sejamos práticas eu vou comprar um GPS e chega de mi mi mi...

Se você quiser seguir a minha saga particular confira no meu blog http://srtadanidaquiparaomundo.blogspot.com ou siga-me no twitter: http://www.twitter.com/SrtaDani
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16 julho 2010

Aqui eh a Marisa (a casada).

Vamos ao post de hoje, bem vou falar de tudo um pouco:
Presentes- gente nao sao so os presentes q levamos mas sim aqueles q ao decorrer do ano temos q dar (nossa quase uma obrigacao) nao precisa ser nada caro, mas eles esperam da gente, aniversarios, natal, dia das maes, sei lah comprem umas bijoux a mais na 25, um cd de bossa nova de coletania, cartoes telefonicos usados, um pandeirinho, ou quando for sair pra comprar coisas pra vcs veja quem vai fazer aniversario. Facam um bolo ou outra comida, quem for boa na cozinha isso eh um presentao pros hosts. Mas se a familia for legal com vc!!!!

Compras - Contenham-se, roupas nao vao contar historias, modas vem e vao, comprem coisas classicas e nao se esquecam de comprar umas roupinhas pra entrevista de emprego quando voltarem, aquelas q estao noivas ou namoram e pensam em casar, comprem alguns itens de enxoval (Marshals, Home Goods e TJMaxx sao otimas pra isso).

Relacionamentos - ah os gringos!!!! sim possa ser que vc conheca a raca, mas pense com a razao e nao com o coracao, cuide de si mesma, valorize-se. Vc pode achar q o lugar q vc mora eh grande mas nao eh, vc vera que eh um mundo pequeno, vc nao sabe o que te espera lah na frente. Nao faca como a menina que engravidou de um cara q saiu 1 unica vez, ele nao quis assumir o bebe e ela voltou pro Brasil.
Pense nos perigos tb, doencas sexualmente transmissiveis (tem umas q nem a camisinha protege direito) caras violentos, psicopatas, abusivos, assassinos etc etc Na primeira red flag (sinal, sexto sentido de q algo nao esta certo) caiam fora.

Bom por hoje eh so, nao vou mais ser a tia dos conselhos!!!!
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15 julho 2010

E quando as idades são muito próximas....

Bom, vou contar um pouco da minha experiência com idades próximas.
A diferença de idade entre as minhas kids é de apenas 10 meses - sim, só 10 meses.
E como tudo na vida, tem seu lado positivo e negativo.
Elas se dão muito bem juntas e a mais velha é todo cuidado com a menor. O que é bom e é ruim. Bom porque a baby dá altas gargalhadas quando elas interagem (e risada de bebê é muiiito gostosa de se ouvir). E é ruim pois ela quer interagir o tempo inteiro - principalmente quando a baby pega no sono. Ai é um Deus nos acuda e um drama que não tem tamanho. Mas na maioria do tempo dá certo.

Com kids maiores há o mesmo desafio. Na verdade acho que a próxima Au Pair aqui vai ter mais sorte. Afinal as duas já estarão andando e praticamente no mesmo schedule.

Em algumas semanas começa mais um desafio. A baby vai começar a comer comida de verdade. Meu host me chega: Já planejou como você vai fazer com duas cadeiras agora?
Porque eu ainda não pensei. Great! Adoro incentivo huauhahua


O post ficou super desconecto e eu peço desculpas. Mas já devia estar a caminho do aeroporto e não queria ficar sem postar.

Ah, by the way. happy birthday to me!
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14 julho 2010

Caso ou compro uma bike? (ser ou não ser da família, eis a questão)

Desde quando eu só pensava em fazer parte do programa que ouvia meninas discutirem sobre isso! Agora chegou a minha vez. Eu realmente sempre busquei por uma família que fizesse eu me sentir em casa! O mais perto de casa possível, i mean. Na MINHA opinião a gente pode trabalhar distância, homesick e qualquer outra coisa com amor e cuidado. E não importa se ele vem do Brasil ou do quarto do lado.
Pra quem não sabe eu estou em Chicago e cheguei aqui na sexta-feira passada! Cuido de uma baby de 2.5 e um boy de quase 5! Mom stay home!
Preferi, ao contrario de ouvir muitas reclamações e opiniões, ter by myself, minha própria experiência. (seja ela boa ou não). Escolhi ser membro da família e não me importo MESMO de ajudar em casa, pôr as coisas na lavadora de louças, ou trocar a roupa da lavadoura pra secadora, ou recolher roupas sujas, ou qualquer outra coisa que por hora não seja minha obrigação! Não me importo de ser chamada 20 min antes do previsto pra ajudar porque a baby está doente e precisa ser levada ao médico e não me importo de ficar off 20 minutos além do normal porque meu garoto me pediu pra esperar ele outside quando ele chegasse do acampamento.
E sabem porque? Simplesmente porque é o que eu faria se estivesse em casa. Terminando de jantar ou esperando meu sobrinho chegar da escola.
Eles não podem e nem devem fazer da coisa de "ser parte da família" uma via de mão unica. Eles fazem, eu faço. É um trabalho em conjunto e é isso que muitas meninas não conseguem entender!

Como diria minha mãe: É tudo venha a nós. A vosso reino NADA.
Não tô julgando ninguém, apenas tentando escrever aqui o outroo lado do trabalhar e morar sob o mesmo teto.!

Tem gente que prefere ficar off e correr pro basement. Tem gente que está desse lado do oceano apenas pra ser au pair por 45 horas por semana. Se tem uma coisa que o programa de au pair te permite e ensina até é a fazer suas próprias escolhas! Você pode escolher sua família (sim, se você estiver disposto a esperar), escolher seus amigos, escolher o que vai fazer com o $ que ganhar e escolher quem você vai ser pra essa família que vai te acolher por no mínimo um ano.


Você pode escolher fazer seu trabalho e ir embora. Mas quer saber? A au pair que estava aqui antes da minha chegada fez essa escolha e não me surpreende o fato de ninguém aqui ter sentido falta ou estar perguntando por ela (triste ao meu ver). Eles deram xau e sequer perguntaram se ela voltava!
Eu, por outro lado, tô lutando por cada espacinho no coração dessa família, porque essa foi a minha escolha, Antes de qualquer intercâmbio, ou outra coisa, eu escolhi fazer mais alguém feliz além de mim mesma nesses doze meses!


Hoje quando eu fui colocar meu boy pra dormir ele pediu pra eu ler pra ele e quando ele foi dar "night night" ele me disse, "i love u till the moon and back" e quer saber? Isso pra mim não tem preço! Fico feliz em saber que essa família tem uma mesa com 4 lugares pra jantar e que eles puxam 1 cadeira da mesa da sala pra eu me sentar junto!

Eu não sei se você que está lendo agora já fez essa escolha. Se não, fica aqui meu conselho: se sentir amada e dar amor pode tornar seu ano, distância e saudade muito mais fáceis de lidar.


Fico feliz de ter chegado aqui e visto pelos meus próprios olhos que existe sim boa família, gente que se importa com você, que quer saber se vc tá com fome, se precisa de mais um cobertor e te diz "i love u" antes de dormir e "morning sweetie" quando vc acorda!
Essa é a minha experiência. Essa é a minha família. Mas você pode fazer do seu ano o que você quiser. Basta você escolher com carinho tudo que você pretende fazer com a sua vida e com a desses pequeninos que você vai amar em 2 dias mesmo que eles destruam seu corpo de cansaço!

Abra seu coração, se entregue. E lembre-se sempre: Você está "gastando" um ano da sua vida num lugar que não é seu. Se for pra sofrer, se for pra fazer os seus sentirem sua falta em vão, volte pois você tá perdendo tempo.


E por fim, como diz o quadro no meu banheiro: "Home is where you hang your heart"


Beijos e queijos.




May


ps: sorry pelo delay do post! baby dodoi torna tudo mais hard! :(
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13 julho 2010

Compras! - by Marii

Mais um dia 13 que chega e eu sem nenhum assunto pra escrever aqui.
Vou falar um pouquinho dos delírios das meninas que estão vindo, as compras!
Tá, as coisas são mais baratas? São.
Mas também não é nenhum absurdo e na maioria das vezes (pelo menos em roupas), a qualidade não é a mesma também.
Bom, quando eu vim eu trouxe o dinheiro pra mim comprar um notebook assim que eu chegasse.
Já sabia qual eu queria e tudo, mesmo que seja mais barato, dá um aberto no coração desembolsar todo aquele dinheiro.
Fora que quando você chega aqui e vê todas as opções que você tem e sempre mais caras do que você esperava.
Vou confessar que faz dois meses que eu tô aqui e já tô falida.
Vou viajar essa sexta pra Las Vegas e tive que pedir pro meu pai depositar um dinheiro pra mim.
Tipo, eu vou receber sexta, é só pra não correr o risco.
Gente, tô fugindo dos outlets!
E fiquem espertas que esses também nem sempre são vantajosos!
Mas tem umas promoções ÓTIMAS, do tipo casaco de marca por 15 dólares na promoção pague um, leve dois.
Outlets sempre são longe pra caramba, pelo menos pra mim que moro no meio do mato.
Então sempre procuro outras opções (o que com certeza eu não deveria fazer!) como a Ross e a Max Rave.
Outra coisa, se vocês querem chegar aqui e se matricular em alguma academia e curtem malhar de legging, tragam as suas do Brazil.
Além de ser difícil de encontrar aqui, legging é caro e as que são baratas (comprei uma no Walmart semana passada) depois da primeira lavagem ficam molengas, sabe?!
Dei uma pausa aqui e fui na Borders, uma das melhores livrarias daqui, o preço é ótimo!
Comprei uma bolsa pro meu notebook, linda! x)
Então meninas, só o básico mesmo porque eu nunca acho assunto pra falar e não sei vocês, mas eu vim achando que ia renovar meu guarda-roupa aqui.
Ahh, os sapatos são horríveis!
Mas tênis da nike no outlet é baratinho.
Bom, boa sorte pra quem tá vindo!
Aceito sugestões de assuntos aqui.
Beeijo.

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Administrando seu tempo - por Má

45 horas semanais de trabalho é muita coisa? É. Se você parar pra pensar que normalmente no Brasil a jornada de trabalho dura 40 horas semanais, e já deixa muita gente de cabelo em pé, 45h cuidando de criança pode se transformar num pesadelo e tanto.

Mas é claro que ninguém vem pra cá por causa das 45h semanais de trabalho--ou mais, depende de cada caso. A gente vem pra cá porque quer viajar, conhecer outros lugares, conhecer a cultura americana, melhorar o inglês, entre tantos outros objetivos que só cada uma das au pairs que aqui está ou que ainda virá sabe. Assim como já disseram aqui que cada experiência é única, cada au pair tem seus próprios objetivos, e é baseado nisso que a gente precisa administrar nosso tempo--e o dinheiro também, mas esse assunto fica pra outro dia...

Algumas meninas optam pelo programa de au pair porque querem estudar nos US. Não é a alternativa mais acertada, mas já vi várias meninas dizendo que queriam ser au pairs por isso... O problema é que algumas pessoas esquecem que o programa de au pair é um programa de intercâmbio de trabalho e estudo, não de estudo e trabalho. A simples "ordem dos fatores" altera o resultado final aqui. Nem sempre a gente consegue estudar o que quer, porque às vezes temos que trabalhar durante as horas mais loucas possíveis--a tal flexibilidade.

As party girls sabem bem o que querem: sair, badalar, aproveitar ao máximo da única maneira que elas conhecem. E aí ficam horrorizadas quando outras meninas falam que preferem caminhar no parque ou pegar um cineminha numa tarde de sábado, acham que esse tipo de garota não está se divertindo...

Aqui a gente descobre que dá pra fazer tudo o que quer e mais um pouco se souber planejar. E, mais do que nunca, a gente descobre que cada um é cada um. A gente até pode ter algumas coisas em comum como outras meninas, mas cada uma precisa aprender a administrar seu tempo de acordo com seus objetivos e possibilidades aqui, ninguém pode fazer isso pela gente...
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11 julho 2010

Fazendo parte das estatísticas.

Primeiro gostaria de pedir desculpas pela falta de postagem no dia 11. Acontece que estava em viagem e não tinha acesso pra postar.

Deixa eu começar o post desse mês com uma histórinha.

Comecei a academia pois desde que cheguei engordei 4 kg (ponto 1), pesquisei algumas na cidade onde moro e acabei parando na YMCA (ponto 2). Como nunca tinha ido a uma academia tão completa fiquei meio perdida e marquei um appointment com um profissional, até então um senhor mais velho careca malhadão. Aí a boneca chegou atrasada e tava até desistindo da orientação quando a moça simpática da recepção diz que não haveria nenhum problema porque o Adam era muito legal. Aí tava esperando o Adam, e o Adam chega. Um cara alto malhado, loiro de olho verde azulado. Meu queixo vai lá embaixo e só sei falar HI! Depois dele dar uma olhada na minha ficha e me mostrar as instalações ele me pergunta "humm, that´s a different name, where areyou from? " i´m from Brazil ... e o bonito começa a trocar idéia em português comigo naquele sotaque fofo de gringo tentando falar nossa língua "eu ajudar você por ser casado com uma brasileira também". (ponto 3) Resumindo, a menina era au pair da minha região, com a mesma lcc que eu. Conheceu o Adam na academia mas teve que voltar pro Brasil, ele foi atrás dela, eles estão casados e felizes.

A história acabou mas falemos dos pontos agora. Quando cheguei não pensava em comer junk food, não pensava em extender e não olhava pros lados. Não façam resoluções meninas, isso não funciona. Na última virada de ano me prometi que não faria nenhuma resolução, só olhei pro céu e disse "Cosmos me coloca numa boa família esse ano e me faça feliz". E aqui estou eu pensando em extensão.

Acontece que essa cultura mexe mesmo com agente, junk food é o arroz e feijão deles, não precisa comer demais mas não tem como escapar. Todo mundo engorda mesmo que perca depois. YMCA é barato, completo e tem em toda cidade. Brasileiras são amadas por aqui, é lógico que tem a fama do país da Banana mas mesmo as mulheres gostam da gente. Acho que é nossa warm culture mesmo, somos receptivos e alegres.

O porque de tudo isso? Uma vez que agente tá aqui agente passa a ver o mundo diferente, cria independência mesmo que ainda sustentada pelo papai. Mas é diferente, aqui os teens saem de casa aos 18 pra universidade e não voltam mais. Depois da facul se viram pra achar um ap, comprar um carro e se sustentar. Então enquanto os caras de 25 aí são infantis aqui já são mais homens.

É díficil pensar assim se você está no seu primeiro mês ou ainda nem chegou, mas o fato é que adaptação acontece e agente passa a ver o mundo diferente. E falando a real, quando você voltar pra casa vai ta tudo a mesma coisa. Sua família, seus amigos e até seu emprego pode tá lá te esperando. Você mudou, somente você e mais ninguém.

As estatísticas são, au pairs brasileiras são conhecidas por virem, extenderem, mudarem o visto, casarem e ficarem por aqui. Na minha orientação eu ouvi isso das tiazinhas da APIA, minha host falou isso e comprovei com o Adam da academia ontem. Se eu vou fazer parte dessa estatística? Não sei, até mesmo porque meu relacionamento de 2 anos e meio acabou faz pouquíssimo tempo. Também não estou a procura. Se vou me adaptar a vida no Brasil de novo? Pouco provável. Vamos levando um dia de cada vez no american way of living!

Me desculpem mais uma vez sobre a falta de postagem! Boa noite from CT!
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10 julho 2010

Segurem-se

Holla meninas, tudo bem!???

Eu tinha planejado um post beeeeem legal cheio de coisas, mas nao escrevi antes e agora estou aqui correndo porque tenho que sair pro trabalho....oh vida!

Um mes atras eu estava para casar e agora alem de casada, nao sou mais au pair e estou correndo muito pra colocar a vida em ordem....

Por isso peco desculpas se o post nao ficou tao lekal quanto eu queria :( espero que vcs me perdoem!!!

No post de hoje quero falar sobre seguranca com as kids. Seguranca e essencial pois nos somos responsaveis pelas criaturas que tomamos conta e se algo acontecer com elas e BIG PROBLEM para nos!!!

Entao vamos as dicas que eu cacei por ai!

Entao, estou aqui tentando colar o texto que eu achei mas nao ta indo de jeito nenhum!! SACO :@

Vou disponibilizar o link para vcs a materia EH MTO LEGAL e vale a pena o click!!!

http://www.jornaldelimeira.com.br/site/noticias_detalhes.php?ID_Noticia=25866

Mais uma vez, desculpem o post corrido!!! Vou tentar editar mais tarde!

Beijos meninas!
Fui

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09 julho 2010

Ferias de Verao - Um pouquinho de tudo!

Oioi meninas, meu segundo video aqui no blog,e mais uma vez vou colocar o link do youtube ;)
Espero que gostem!



http://www.youtube.com/watch?v=wCP0c_UJTbs

XoXo - Lady Nana ;)
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07 julho 2010

Vir namorando e as pessoas que conhecemos - por Monick Vasconcelos.

Como a Mari Guterman falou no post passado, a gente pensa em várias coisas para postar, mas quando o chega o dia, acaba se perdendo. Então como sempre, vou fazer do meu post uma bagunça, e falar um pouco de tudo.

Eu vejo muita gente se questionando se vale a pena vir namorando.

Cada caso é um caso, mas posso falar por mim. Eu já namorava a distância no Brasil, então é uma coisa que tenho experiência. No Brasil, a TIM e o Infinity facilitavam as coisas, mas aqui tudo é diferente, você paga até para receber ligações (não é mentira). Graças à tecnologia, as pessoas podem se sentir mais próximas. MSN às vezes é um tédio, então aderimos ao Skype.

Nos falamos sempre que eu estou off ou ele não está ocupado e até dormimos juntos no Skype. (:

Se você não ama alguém, talvez pareça uma coisa absurda, mas quem namora, entende. E que fique bem claro que não é porque eu namoro que deixo de sair e de conhecer os cantos, sou apoiada para ir em todos os programas de turista, shopping, filme etc, mas é claro que se for pra uma boate, a conversa muda. Não que não deixe, mas é óbvio que o outro lado sempre fica inseguro. Estou aqui há 2 meses e já fui para uma festa ou outra, mas respeito muito o meu namoro, porque quero ser respeitada também.

Isso envolve o tema: as amigas que fiz aqui. Se meu celular toca, só podem ser 3 pessoas. Uma au pair que embarcou uma semana depois de mim, uma ex au pair que mora aqui há 8 anos e está desesperada atrás de um marido, e uma outra que é babysitter, americana, mas filha de brasileiros. Essa última é casada. O que eu escuto aqui o tempo todo é: homem. Às vezes, abusa. Se você como eu, gosta de papo mais cabeça, se prepare. A maioria das au pairs pensam que porque estão em outro país têm que sair dando a torto e a direito para qualquer um. Isso vai da índole de cada, eu nunca fui assim, não vou ser assim só porque ninguém me conhece.

Eu não julgo, mas não faço. Mesmo que não namorasse, não faria. Certas pessoas têm a tendência de colocar areia em sua relação, querem te ver curtindo, ficando, então falam que é melhor o namoro acabar logo.O que é uma tremenda falta de respeito com seus sentimentos. Outra coisa que acontece quando você conhece uma pessoa que está aqui há mais tempo: as pessoas esquecem de onde vieram. Não sei se é porque um dia passaram por isso, mas ao invés de te ajudar, te machucam. Falam mal do seu inglês, da sua falta de noção no trânsito e riem quando todo mundo sabe de algo que você nunca ouviu falar. Isso te faz ter saudade até dos seus inimigos no Brasil.

Eu não me arrependo de ter vindo namorando, porque seus amigos seguem seus rumos, às vezes não têm tempo de te ouvir... E quando chega a noite, quando ninguém tem paciência de ouvir suas reclamações, é seu namorado(a) que estará ali. Às vezes você tem sorte de pegar uma área boa, cheia de au pairs e que dá para escolher a dedo suas amizades, mas às vezes você acaba no meio da floresta e termina andando com as pessoas só para não ficar só. Até isso é questão de sorte. Mas para quem tem dúvida se vem ou não namorando, eu aconselho a vir.

Até próximo mês.

Monick Vasconcelos
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06 julho 2010

"Are you dizzy yet?" - por Mari Guterman

Começo o post de hoje pensando que deve ser uma sensação normal a todas as que escrevem aqui: você passa o mês inteiro pensando em algo legal, tem várias ideias, e quando chega a hora de sentar e fazer o post, some tudo e você se vê diante da possibilidade de fazer uma coisa meio mais ou menos.

Pensei em trezentos assuntos pra escrever a respeito, e decidi que este não será um post de dicas ou instruções. Vou pegar um buraco mais embaixo e escrever sobre um assunto difícil, que me dá um tanto de arrepio só de pensar: a saudade.

A gente sabe que existem diversos tipos de saudade. Sentimos falta de uma época, de momentos especiais, de coisas materiais, mas, mais que tudo, sentimos falta de pessoas. (E aqui você pode incluir o seu lindo pet, se você sente falta dele e o considera como pessoa rs)

E dentro da saudade das pessoas ainda existem saudades diferentes. Saudades daqueles que se foram, daqueles que perdemos o contato, dos que brigamos e dos que moram longe.

Claro que a saudade, como qualquer sentimento, é sempre vivenciada de maneira totalmente individual, e isso não poderia ser diferente quando se trata de um intercâmbio. Algumas meninas já moravam fora da casa dos pais, outras nunca tinham nem viajado sem eles. Enquanto eu sinto saudade dos meus irmãos, há quem sinta falta do cachorro, do gato, dos primos, dos vizinhos.

E me veio à cabeça falar sobre isso porque eu virei saudade desde que cheguei aqui. É claro que ninguém morre por causa disso, e eu sei que tudo tende a melhorar conforme o tempo passa (até que eu vou me pegar pensando sobre isso num metrô qualquer de SP).

Mas, por enquanto, eu sinto falta.

Sinto falta dos meus irmãos correndo pela casa, me acordando cedo no final de semana. Sinto falta da minha avó fazendo chá mate e tentando entender comofas pra ligar o computador e acessar um e-mail. Sinto falta das brigas pelo computador e videogame, das viagens longas de carro, das reuniões de família no final de semana, das palavras e da abobrinha da Dona Iraci, da rua do meu prédio e até mesmo do ponto de ônibus de todo dia de manhã! (só do ponto, o ônibus cheio eu passo).

Sinto falta da Avenida Paulista. Por incrível que pareça, sinto falta da Cásper, com tantos rostos conhecidos em todos os andares. Sinto falta dos intervalos, dos almoços corridos antes de trabalhar, dos trabalhos, festinhas sleep-overs na casa das Jus e da Dindi. Sinto falta da Rua Augusta, das baladas de todo final de semana, dos esquentas na casa da Lari, de me maquiar, cortar o cabelo e decidir a roupa com o Gui, de dançar com o Ciro e de pegar ônibus às 5h da manhã de roupa trocada e maquiagem borrada.

Sinto falta de um certo sorriso e um abraço envoltos em barba e cabelos cacheados.

Sinto falta até dos antigos empregos (lol), mas acho que principalmente da companhia e das risadas. Parece que foi tudo ontem, e parece que faz tanto tempo!

E antes que alguém ache que a homesick está me matando (e não está?), não estou escrevendo isso tal qual um muro de lamentações. Escrevo e lembro de tudo isso porque foram momentos absurdamente felizes (mesmo os mais difíceis) que hoje me fazem falta, mas também me dão forças pra continuar essa brincadeira sem pé nem cabeça que a gente chama de au pair. Até porque, já estou pensando no que sentirei falta quando for embora dos Sazunidos. Mas isso é assunto pra um oooooutro post.

See ya (:

Mari Guterman
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05 julho 2010

English - por Rubia Mara

Primeiro queria pedir desculpas por não postar dia 05 passado. Segundo, o que mudou desde a minha última postagem? Nada (financeiramente falando). Bom, tudo ia muito bem dentro dos planos, até que minha mãe pediu pra ajudar ela pagar uma máquina de lavar. Eu vou ajudar com gosto, afinal é minha mãe, ela lava a minha roupa e se eu pudesse eu pagava a máquina toda. Enfim, esse não é o ponto da postagem. E sim, o meu inglês.

Às vezes eu tenho achado o idioma fácil, e dois minutos depois me parece a coisa mais dificil do mundo.

Um professor particular me ajuda muito, acho que reduz o tempo de 'curso' pela metade. Porém, ele usa comigo um método britânico, é terrivel de entender. As palavras me parecem todas iguais, todas o mesmo som, e se o inglês americano já é diferente a pronuncia da escrita, o britânico consegue ainda ser pior HAHAHAHAHAHAHA

O professor disse que eu aprendo fácil e estou indo bem e rápido. Para falar a verdade, acho que consigo sobreviver, porém a entrevista para o visto, mesmo que ainda esteja programada para daqui 6 meses (na minha cabeça, óbvio), me assusta mais do que conseguir me virar nos States, não sei por que HAHAHAHAHA

Eu tenho me dedicado muito ao inglês, acho uma prioridade maior.

Acho que esse post está meio confuso, porque o que está vindo na mente eu estou escrevendo e minha mente é confusa até pra mim, uahuhauhauhauhua

Para resumir, é isso, meu inglês está bom para o meu nivel. O que eu aprendi, eu aprendi bem. Mas ainda falta muita coisa. Eu nunca me dediquei a nada na vida como a isso. Nunca mesmo. Nunca tinha tido o gosto de sonhar com algo e lutar para tornar realidade. Nunca. Hoje eu tenho, e é bom... Melhor ainda é a fé que vai tudo dar certo.

Um beijo pra vocês que são sempre uma vontade a mais pra mim, um incentivo e uma lição.
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04 julho 2010

A espera da Host Family Encantada! - por Bia Freitas

Hello people! Bom, mais um dia 4... Mais uma postagem minha e mais um post de inutilidade pública! =P

Minha visão de blog é bem diferente das outras pessoas, nunca tive vontade de fazer posts de ajuda, dicas, ou sei lá o quê! Gosto de escrever sobre minhas aventuras, desventuras, devaneios, ou um simples desabafo!

Como não tenho feito muito coisa além de ficar apertando o bendito F5 (leia-se fico esperando os benditos emails das host families), vou escrever sobre a angústia que estou vivendo... A espera da Host Family encantada!

Pois bem, da última vez que postei tinha dito que meu processo estava caminhando, e está mesmo! Algumas pessoas sabem, outras não, mas fiquei 2 meses on line sem nenhum contato! Sim, foram dois torturantes meses sem nenhuma familia pegar meu application! Até que um belo dia surgiu a first family, e a primeira a gente nunca esquece!

Bom, no meu caso eu nunca vou esquecer mesmo, era uma familia de NY com 3 kids, 2 boys de 2 de anos e uma girl de 1 ano. Até aí tudo bem, porém a familia disponibilizou o application completo, eis que vejo um video das kids, Jesus amado! Pensa em kids trilokas, eles pulavam em cima da girl, que chorava, eles se batiam, resumindo, no way! Rezei tanto pra aparecer uma familia, mas no mesmo dia rezei mais ainda pra ela sair! hehe

Alguns dias depois apareceu uma familia que parecia ótima! Flórida, 2 kids e um application super cute! Mas estava empolgada demais com a Copa do Mundo que nem dei bola, e não é que no dia do jogo do Brasil a host me ligou de surpresa? Jogo do Brasil = Bêbada = Alcohol improves my English! Eu ri a metade da ligação e só pensava: me f*** Só sei que a host me ligou no dia seguinte dizendo que tinha me adorado e que ligaria no dia seguinte pra me dar a resposta. Ahn? Que resposta? Como assim? Pedi pra ela um email pra eu mandar todas as minhas dúvidas, pois acho que ela pensou que eu ia aceitar assim de um dia pra outro! Haha, no way!

Depois disso demorou pra aparecer outra, já estava planejando partir para o plano B, que também não deu certo, aí larguei de mão! Tipo, esquece que aparece... E, lógico, apareceu... Califórnia, já não gostei! Podem me matar, mas nunca quis Califórnia pro meu ano de au pair! E logo foram embora, ufa!

Esse vai e vem de família pra mim é tão difícil, porque eu sempre penso que essa rejeição é pessoal! E que na verdade não é... Isso é simplesmente uma falta de afinidades! By Mariel! hehe

Mas como sempre digo, esse programa tem me ajudado tanto, cresci tanto com esse processo e acredito que isso é só o começo!

Bom, nesse momento tem uma familia com meu application, mas acredito que essa ainda não é a minha família!

Voltarei no próximo dia 4 com novidades sobre o meu processo!

Se quiser saber mais sobre a pessoinha aqui: http://biaupair.blogspot.com/

Bjs me twitta!
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