Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 setembro 2010

Primeiro Post o/

Como é a primeira vez que estou escrevendo no blog vou me apresentar e contar um pouco sobre mim.
Sou do interior de São Paulo, tenho uma linda irmã de 10 anos que é minha melhor amiga e companheira. Estou terminando o curso de Relações Internacionais e Comércio Exterior...Minha história não é muito diferente da maior parte das meninas, estou terminando a faculdade, ainda não tenho certeza do que quero para mim no futuro, mas sei o que não quero. Foi daí que comecei a decidir que no momento o que queria para mim era viajar.
Como os outros intercâmbios não são baratos e por isso completamente fora do meu poder aquisitivo, optei pelo programa au pair. Até porque, cuido de criança desde que me entendo por gente...então me identifiquei de cara com o programa.Claro que ciente de que nem com toda a experiência do mundo que eu possa ter por aqui, vou estar preparada para o que me aguarda la :p...mas...são coisas da vida =D.
Estou com muito medo, por tudo que já li e já ouvi. Também,porque toda mudança é desconfortável, dá aquele frio na barriga, assusta e o momento da adaptação é dolorido. Mas depois de toda a transição a gente percebe que ficou mais forte, mais persistente, descobre características que nem a gente mesmo sabia que tinha. Tornamos-nos uma nova pessoa. E esse é meu objetivo.
Estou enfrentando vários medos, mas apesar de saber que vou ralar muitooo, quero ver que aprendi muito no final de tudo. E que no fim me tornei uma pessoa melhor com tudo que passei. Que tudo de bom e de ruim foram fases da vida. Fases de alegria, de tristeza, de tombos, de caminhadas e tropeços.
Vi algo no fim de um episódio de uma série que gosto muito, que casa perfeitamente com o que quero passar aqui hoje:

“Quando dizemos coisas como “as pessoas não mudam”, deixamos os cientistas loucos.
Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência.
Energia...Matéria...Estão sempre mudando.
Transformando-se...Fundindo-se...Crescendo...morrendo.
O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural.
Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos.
Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas.
O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente.
A mudança é constante.
Como experimentamos a mudança...depende de nós.
Pode parecer a morte, ou uma segunda chance.
Se relaxarmos os dedos...Nos desapegar...Irmos em frente...Pode ser adrenalina pura.
Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance.
Como se a qualquer momento...Pudéssemos nascer de novo.”

Um post de abertura para todos os dias 30 do mês que vou estar por aqui relatando minhas desventuras de aspirante a au pair e logo, logo AU PAIR!

Beijos, Lay =D
Share:

29 setembro 2010

# 7


Olá meninas! (acredito que eu ainda seja o único homem nesse blog)

Hoje é o meu último post como au pair, amanhã (29) é oficialmente meu último dia depois de dois anos morando com a mesma família.
O título do meu post, # 7, é pq hj fiquei o dia inteiro pensando nele. Não sou nenhum supersticioso, mas é um número que eu gosto muito e seus multiplos (14, 21 e 28) sempre me "acompanham". Nasci num dia 7, fui batizado no dia 21, meu numero na banda marcial era 14, meu primeiro namoro comecou num dia 28/7, eu vim para os Estados Unidos no dia 28 há exatos dois anos.... Por isso a Monick me deu o dia 28 :)
Mas hj foi um dia 28 triste, ja acordei sentindo que não seria bom... Cheguei as 2am de um excelente final de semana em DC e tinha o dia off hj, poderia dormir até tarde, mas acordei antes das 10am sentindo algo estranho. Liguei meu laptop e em poucos minutos minha namorada, que é alemã, foi au pair aqui e atualmente é au pair na Espanha me chamou no skype... Ela já começou falando que não estava funcionando o namoro à distância e blá, blá, blá.... Fiquei arrasado, chorei muito.... Eu sabia que realmente não iria funcionar, mas não imaginei que ela desistiria tão rápido, menos de dois meses. Terminamos mas vou tentar manter a amizade, afinal ela foi muito importante num momento difícil pra mim aqui e me ajudou muito com o meu inglês. Agora conheço os dois lados, o que dá e o q leva o pé na bunda... Nunca estamos preparados para levar...
Do que aconteceu comigo hj posso dizer para todas vcs: "Não funciona namoro à distância!" Sei que muitas meninas vão me criticar e dizer que pode funcionar, mas depois de dois anos aqui e de tantas histórias que ouvi e presenciei não acredito que realmente funcione.... Claro que existem as exceções, mas em nenhum desses casos houve 100% de fidelidade. A realidade é dura, mas tem que ser encarada de frente.
Em 10 dias estarei voltando para o Brasil, e começando uma nova fase da minha vida... Tudo novo! Espero continuar postando por aqui e falando da realidade do Brasil no "pós au pair" e continuar compartilhando das experiências que tive nesses dois anos... Tenho ainda muitas dicas para dar de viagens, "jeitinho brasileiro" para muitas coisa aqui... Vi também num post anterior uma das meninas pedindo desculpas por não ter acentuação, tenho bastante experiência na área de informática e também posso dar algumas contribuições nesse sentido. Outra dúvida que sempre aparece é com relacão a celular, o q funciona e o q não funciona no Brasil? Como desbloquear? Mandem as dúvidas....
Acabei fugindo do meu título mas desabafei um pouco e estou me sentindo um pouco melhor... Sábado é minha festa de despedida, deixe eu aproveitar os meus últimos dias de States....

Take care girls!!!

Vini

Ops, mais de meia noite... Vai sair como dia 29, sorry!!! :)
Share:

25 setembro 2010

Introdução: Por Mary Oliveira

Ola pessoas, esse e o meu primeiro post para o blog. Eu sou a Mary, tenho 24 anos e atualmente moro em Salisbury, Ma. Devo comecar dizendo que estou muito feliz em poder compartilhar desse trabalho que tanto me ajudou nos meus momentos de crise EUA, e tambem gostaria de me desculpar pois o meu post vai todo sem acentuacao (maleficios de se comprar um computador as precas no mercado).
Bem minha saga e a seguinte: cheguei aqui em maio de 2010 e fui viver em Indiana. Minha familia era muito legal, apesar do alto indice de reproducao e de todas as folgas que caminham junto ao fato de se ter uma au pair pela primeira vez. Minhas cinco criancas uns amores, mas meu trabalho era absurdo. Durante quatro meses trabalhei sem agenda - e quando digo se schedule era sem mesmo, tendo o meu destino decidido em meio ao tumulto do dia a dia.
Bem, resumindo trabalhei mais do que devia, fiquei infeliz porque a minha cidadezinha era definitivamente o fim do mundo cuja unica opcao de transporte era a minha inseparavel bicicleta, estava completamente far far away da civilizacao e encontrar as outras meninas era um verdadeiro parto.
Apesar de tudo isso estava aguentando, porque afinal eu gostava muito da familia, mas quando me foi impossibilitada qualquer opcao de estudo que eu tinha interesse simplesmente nao deu mais pra mim. Acho que o acumulo de tudo fez o meu caldo entornar.
Mesmo com medo, afinal rematch pode ser a coisa mais aterrorizante, a pressao psicologica e simplesmente absurda, decidi que precisava dar um rumo na minha vida. Eu nao podia passar o resto do ano que planejei tanto, na mais completa infelicidade (Regada de fins de semana muito divertidos, but not enough). Foi assim que dois dias depois do meu pedido de rematch (que estava valendo ate o voltar pra casa) que achei a familia com a qual estou agora, o que pra mim foi a perfeicao.
Tenho quatro criancas aqui - pois e eu gosto de familias grandes - mas trabalho mais com o Ryan, meu anjinho de 3 anos, ja que as outras estao na escola. Minha schedule e fixa - trabalho de segunda a sexta das 8 as 5, e minha familia e muito compreesiva e simpatica.
Estou aqui ha tres semanas, as quais posso dizer que foram as que mais aproveitei. Nao me sinto morta de cansada ou explorada, ou qualquer tipo de infelicidade. Tive a oportunidade de conhecer pessoas muito amaveis que tem estado comigo e me ajudado na exploracao local. Comeco estudar na semana que vem, nao o curso que eu queria, mas esse foi o problema de pedir rematch no final do summer, sem matriculas para o fall.
Enfim, tudo isso pra dizer que, por mais que voce tenha medo, se sinta insegura, ou nao tenha nenhum problema efetivamente grave com seus hosts, nao vale a pena ficar se torturando. Sempre existe uma janelinha no final do corredor, basta voce olhar de uma outra perspectiva! Isso parece um pouco de auto ajuda, mas funciona.
Eu acredito que a experiencia alheia pode contribuir para melhor enfrentar o mundo, assim resolvi compartilhar com voces essa minha pequena historia. Volto no proximo mes, com mais um diario de bordo de Lucas Silva e Silva direto do mundo da lua!
Mary Oliveira
Share:

23 setembro 2010

Sobre vir sem agência

De todas aqui no ladinho eu sou a única que não posso reclamar de LCC, 15 dias para encontrar uma família, rematch...
De todas aqui no ladinho eu sou a única que não tenho para onde ir caso aconteça algo, não tenho suporte nenhum e muito menos para quem reclamar caso não estejam cumpindo as regras.

Aliás, regras? O que é isso mesmo?! A minha família não faz ideia
Conheci a minha família no Brasil quando estavam de férias, o meu host é brasileiro, a minha host é da letonia e se fosse pelo neném eu ficaria aqui pelo resto da vida. Tenho visto de estudante, mil coisas para realizar e NÃO tenho um salário decente como o combinado.
Acontece esse tipo de coisa quando você vem sem agência.
As regras aqui eram claras até eu vir.

Visto de estudante, pagamos seu college com o seu pai, salário maior que de au pair e 30 horas por semana. Até agora só tenho o visto de estudante e meu pai pagando TODO o college (y) e não tenho para quem reclamar. O neném (que é um amor) me ganhou fácil, mas se não fosse o fato de que eu não posso acordar quando eu quero quando to off, não posso fazer mais nada quando to com o neném (isso vai de comer até as obrigaçoes como arrumar as roupas dele), não posso programar nada pra minha noite porque vira e mexe tenho que trabalhar (e não contam como trabalho porque o neném ta dormindo), se não fosse uma lista enorme de "NÃO POSSO" talvez eu pensasse em ficar (ou não).
Muita gente diz que é loucura e eu te digo que é mesmo, e não venha caso você não tenha todo um suporte dos seus pais ou seus amigos e com quem contar aqui.

Não ter uma LCC para reclamar pode ser ruim, mas também não tenho que reclamar da LCC depois que entro em "rematch" e meu rematch não dura 15 dias.
Estou me mudando para San Diego sábado, vida nova, roomates novos e nada de morar com família again, nem que me paguem (mas paguem de verdade).

Espero que sábado não demore tanto pra chegar como já esta demorando.
Share:

22 setembro 2010

post no youtube...by Andrea

Hey girls,


sorry for this not planned post. I am traveling with my host family early in the 22nd so I had to do it in a hurry. So many things going on here! Hope you all have a great week.

xoxo,
Andrea.


Share:

17 setembro 2010

Você vai mudar...



Prepare-se, porque ser au pair é um treinamento ninja.
A pessoa que saiu do Brasil ficará lá e quando você passar pelo portão de volta você não será mais a mesma.
Você vai aprender a controlar seus cinco sentidos, afinal de contas você mora com seus patrões, mesmo morrendo de ódio ás vezes tudo que te restará é fazer cara de paisagem (visão).
Aquele olhar fulminante que você gostaria de dar pra sua host mom, esqueça, mas você vai aprender altas técnicas de respiração e contagem regressiva e progressiva no capítulo: como não cometer homicídio nos EUA.
Quando suas host kids acordarem a la peste, você vai aprender a controlar sua mão (tato) para não dar aquela apertadinha neles nem de leve.
Ao limpar bunda de criança você vai conseguir controlar cara de nojinho, ninguém melhor para fazer coisas porcas do que criança, com o tempo você aprende bloquear o nojo. (olfato)
Você vai aprender a controlar o choro, porque se tem uma coisa que vai te fuder todo dia é saudade de casa, e quando digo saudade de casa, não digo necessariamente saudade do Brasil, mas casa para mim é onde mora seu coração, e meu coração mora junto com as pessoas que eu amo independente do país que elas se encontram.
Sim, você vai morrer de saudade da comida do Brasil (paladar), nada que você vá morrer por faltar, aqui também tem muita coisa boa, e principalmente se você não se importar de por a mão na massa, e esquentar a barriga no fogão dá de boa para achar umas soluções comestíveis, óbvio que nada como a comidinha de casa, mas muitas vezes melhor que comer mac and cheese todo dia.
Se você é do tipo que tem o sono leve, se fudeu... hahaha Mas de boa você aprende a voltar a dormir depois de ser acordada as 7 da manhã de um domingo com gritaria de criança em casa. (audição).
E uma coisa que você precisa para sua vida ser mais fácil aqui, e que não faz parte de sentido nenhum é uma bela de uma cara de pauuuuuuuu, principalmente se eu inglês não for muito bom, para você não ter vergonha de falar errado, para você chegar nos gatinhos na balada... sim aqui é extremamente comum a mulher chegar puxando papo e eles vêem isso como nada demais, super normal, e se você como eu está vindo de uma cidade de interior onde o oposto é normal, se fudeu hahaha não brincadeira, você acostuma, eu ainda estou aprendendo, estou tomando aulas particulares com uma guria que foi au pair por dois anos e está aqui de volta, e já teve (tem ainda) namorado americano, ou seja ela domina a arte.
Sem contar o malabarismo de jaquetas, lancheiras e garrafas de água enquanto você tenta abrir a porta de casa (equilíbrio), gritar? bom eu até dou uns berros com eles ás vezes mas aquele vai tomar no cú que ás vezes vem na garganta esse você aprende segurar... ;)

Se você quer acompanhar minha saga particular leia meu blog: http://srtadanidaquiparaomundo.blogspot.com ou siga-me no twitter: @SrtaDani
Share:

16 setembro 2010

Moral e bons constumes

Em 5 anos morando aqui, fez com que eu repensasse certas coisas. Algumas q pareciam normais pra mim antes de ser au pair:

bikini "pequeno", no Brasil a mulherada aproveita a praia pra ficar com a marquinha, acham sexy, fazem depilacao com cera e beleza. Quando eu cheguei o verao iria comecar e ganhei da minha host numa cesta alem de outras coisas um pacote de gilletes!!! Mas o que acontece eh que era praia e piscina todos os dias!!! o que sofri com pelos encravados, a sorte foi que trouxe shortinho, sainhas, estava sempre com o tal 5 o'clock shave, horrivel!!! Totalmente sou adepta do bikini mais comportado, nao so isso como as sungas(speedos) dos homens brasileiros, hoje eu abomino, o coisa feia.

Acho legal as criancas americanas serem mais preservadas. No Brasil as criancas sao mais expostas a "pornografia" foi assistindo um video no youtube da Mini Lady Gaga (lembrei um pouco do filme Little Miss Sunshine) e outro foi da menina de 7 anos q saiu como rainha da bateria numa escola de samba no Rio, isso deu na CNN. Tb lembrei do episodio dos Simpsons no Brasil q eles fizeram referencia da Xuxa dancando com decotao e shortinho, fazendo caras e bocas.

Ainda amo o Brasil, mas gostaria que algumas coisas mudassem por lah. Aquelas q voltarem pro Brasil pode tentar mudar pelo menos na familia ou vizinhanca, por favor!!!!

Tia Ma
(marisa)
Share:

15 setembro 2010

Inverno? Oh no!

Olá pessoas! Aviso logo que o post não terá muita coerência pois to postando as 7 da manhã correndo pra ir pro tronco

Então, como o título diz, vou falar um pouco do inverno que tá chegando.
Ok ok, não deveria surtar que o inverno aqui é tranquilo comparado com outros lugares do país (Um oi pra Camila lá no Colorado!)... Mas como vocês sabem, a fama de Seattle é de chuva 24/7. Com muita sorte, não peguei isso...AINDA. Porque no inverno haja água. Tá, segundo minhas fontes, não é chuva forte e pá, mas ainda assim é chuva (Como se eu não tivesse acostumada com o inverno de Recife).

Ok, o que me incomoda é ficar meses e meses trancadas com as kids dentro de casa. Minhas kids amam sair para passear - e eu adoro que isso me toma umas boas horas do dia hohoho - mas, e na chuva? No frio? Sim, porque estamos em setembro e a temperatura aqui já tá caindo. As próximas noites a previsão é de ficar entre 5 e 10 graus. Haja casaco, cobertor, meia e afins enquanto ainda dá pra sair com elas...

Falando em temperatura, o noticiário essa semana falou que pulamos a temperatura de setembro e já estamos em clima de outubro! Que o inverno vai ser pesado e terá até neve (Tááá, isso confesso que gostei uaahuau).

Enquanto a chuva e a neve não vem, vamo curtindo o friozinho de começo de outono.

Até próximo dia 15
Share:

14 setembro 2010

Pense bem ou chute o balde - Quando au pair e host family tem religiões diferentes

*Primeiramente queria agradecer a todos os comentários fofos no meu post de julho! Fiquei feliz mesmo que muita gente gostou e comentou! E pedir desculpas pelo #fail de agosto! Não que seja uma desculpa, mas trabalhei o fim de semana inteirinho e não deu tempo pra escrever!

**Aviso de ante-mão que este post não tem qualquer fanatismo religioso envolvido ou conhecimento prévio sobre feriados, dogmas e afins de outras religiões que não a minha. Escrevo o que sinto e penso - e o que vejo enquanto au pair-, não necessariamente o que é verdade universal. Então fica a dica, se você ler meu post e decidir "discutir" religião, nem perca seu tempo. Não discuto religião, política, futebol e preferências sexuais sem alcool suficiente no sangue :DDD

Quando a gente ainda tá no Brasil é bem comum fazer uma listinha de prioridades sobre a família que se quer escolher! Não sei como foi a de vocês, mas a maioria das meninas que conheci antes de vir, não tinham religião na escala de pré-requisitos. Muitas até aconselham a, caso você não seja de frequentar missas, cultos, templos, dizer que não tem religião, pois assim você abre seu leque pra mais famílias.

Foi o que eu fiz.

E então vocês me perguntam: Qual sua religião? Minha religião é algo entre catolicismo e espiritismo, se é que existe essa intersecção. Acredito que existe algo muito forte acima de mim, uma força maior que chamo de Deus. Acredito em destino, sou serendipitista e vivo sob a sincronicidade que os céus me mostram! Acredito que tenho anjos protetores, santos, orixás e irmãos de luz. Acredito acima de tudo que religião e "deuses" servem pra unir pessoas e não afastá-las, serve pra causar bem e não mal. Mas enfim, não entremos nesse mérito.

Apesar de ter me "declarado" sem religião, eu fazia um filtro de famílias de acordo com o que eu achava que podia ser bom pra mim e pra eles. Nada muito extremista sendo que eu tenho meus próprios credos.Rejeitei a minha segunda família por serem judeus que iam aos templos e seguiam tradições rigidamente. Nenhum preconceito, apenas a impressão de que me sentir "mais em casa possível" tornaria o meu ano longe de tudo mais fácil.

Bom, mas alguém lá em cima, jogou na minha mão a família perfeita, também judia e eu acabei aceitando sem pensar duas vezes! Se eu fiz bem? Bom, essa é uma conclusão relativa. Mas decidi escrever esse post porque semana passada foi um dos feriados mais importantes pra eles: o Rosh Hashaná, o ano novo judaico. O ano, se não me falha a memória é o 5.771 e algumas tradições são mantidas desde então, como comemorar ao luar e não ao nascer do sol, como fazemos.

Na minha família as crianças vão pra escolas judias, fazem o halah (um tipo de pão) toda sexta-feira e trazem pra casa, tem aula de hebreu, enfim...A sensação que tenho as vezes é de que eles vivem em dois mundos, pois é dificil num pais consumista como o EUA (falo especificamente do Natal), manter na cabeça das crianças a ausência desse nosso "Deus". Eu desconheço tudo sobre a religião deles e isso as vezes me deixa pisando em ovos! A verdade é que fico com medo de falar alguma besteira pras crianças e os pais não gostarem.

Eu estava com eles na cerimônia de ano novo. Fui convidada pra participar, assim como a Ka, a au pair brasileira da irmã da minha host! Acredito que como toda cerimônia religiosa, é emocionante. Achei muito bonito a família toda reunida, as comidas, os rituais. Mas o ponto é: Ainda era uma estranha no ninho! Não sabia o que tava sendo pronunciado naquela lingua e se acreditava o suficiente pra dizer "amen". Não sabia o porque de comer peixe e maçã com mel e de tudo ser tão doce. E é como eu disse: não é a minha religião e não foi legal lembrar disso só agora.

Comecei a imaginar um Natal sem minha família e sem acreditar que é um dia de renovar as esperanças! Não consigo nem pensar no meu ano novo sem um 10, 9, 8, 7...E lá se vai o sonho de ter a árvore de Natal igualzinha a do Esqueceram de Mim 2! Sem pinheiro com neve. Sem
presentes na manhã do dia 25, sem minha família e sem, principalmente, aqueles abraços que te fazem acreditar que tudo vai mesmo ser melhor dali em diante...O que quero dizer é, você já está longe de tudo que acredita e se você acredita e vê magia em certas datas que eles não veem, vai ser mais difícil do que pra outras meninas.

Não deem muita trela pra confusão do meu post! A cabeça tá no excesso de trabalho e na prova de quinta, mas a mensagem é a seguinte: Pense muito bem, como os outros pré-requisitos da sua lista, em que tipo de costumes você tá disposta a entrar! Se pra você tanto fizer, se joga!

Mas se como eu, Santa Claus vai fazer mais falta do que deveria esse ano, pense melhor. Vejo muitas meninas que seguem sua religião a risca no Brasil terem seu ano 100% melhor porque vão pra missas ou cultos com sua host family e dividem a mesma crença! É, literalmente, como
falar a mesma lingua! Talvez ainda mais incrível, pois apesar de vocês serem de nações diferentes, tem algo em comum que passaram a vida acreditando.

Se a família tem religião diferente da sua, lembrem-se, eles não vão participar dos seus costumes só porque são sua host family. E isso vai te fazer lembrar que você está longe de casa..."a mais de uma semana, dias e dias distantes..."

Talvez na empolgação de fechar com uma família, ou na hora do desespero, você nem olhe pra essa parte do application, mas, #FICADICA: Pense bem. Ou chute o balde.


Beijos e queijos. Até mês que vem nesse mesmo sagrado dia! :D quem quiser me acompanhar mais pertinho (isso depois que eu voltar a postar) meu blog pessoal é mayesquivel.blogspot.com

May


Share:

12 setembro 2010

Estudando como au pair

Num primeiro momento, muitas meninas acham que um dos focos do programa de au pair é estudo--afinal, a agência vende pra gente como "intercâmbio de trabalho e estudo". No entanto, a maioria destas meninas se vê frustrada ao descobrir que, na prática, não é bem assim.

Eu diria que os focos do programa de au pair são: trabalho, diversão e estudo, exatamente nesta ordem. Por quê? Bom, trabalho é óbvio. Você passa 45 horas semanais--em alguns casos mais--trabalhando, cuidando do filho dos outros, engolindo sapos e passando por perrengues que às vezes até a gente duvida que sobreviveu. Se depois disso tudo você não tiver um pouquinho de diversão, vai ser a pessoa mais insuportável de conviver na face da Terra. Aqui entram as viagens com suas amigas, as saídas para fazer qualquer coisa ou simplesmente para matar o tempo, os planos e mais planos...

E aí, por último, vem o estudo. Quem sai do Brasil achando que vai fazer faculdade ou pós aqui quase sempre acaba frustrado... Primeiro porque os cursos são caros pro nosso bolso, segundo porque nosso tempo é curto, nem sempre conseguimos conciliar o schedule do trabalho com o schedule das aulas. No fim das contas, vemos muitas meninas fazendo cursos meramente para cumprir os créditos, porque não conseguiram fazer o que queriam ou não acharam nada interessante.

Uma das alternativas muito usadas são os cursos de finais de semana. Várias colleges oferecem esses cursos voltados pra au pairs: são cursos rápidos, geralmente voltados para cultura americana, que te dão, em apenas um final de semana, 3 créditos. Geralmente você só precisa fazer um essay para ser "aprovado" e receber o certificado de conclusão dos créditos. Os preços variam, mas não vi, até agora, nenhum curso que ultrapassasse os US$500 da bolsa--mas lembre-se que temos que cumprir 6 créditos, então você provavelmente terá que completar os custos de um segundo curso do seu próprio bolso.

Há quem recorra aos ESL--English as Second Language--em Community Colleges ou até mesmo em associações de bairro ou igrejas, por ser mais em conta (ou até mesmo de graça, em alguns casos). Porém, não é todo lugar que tem essa alternativa, você só vai saber uma vez já estando na cidade, não adianta planejar nada sem ter seu destino definido.

Num mundo ideal, conseguimos fazer o curso que tanto desejamos, por um preço acessível, e num horário em que nosso schedule nos permite. No entanto, nem todas as au pairs têm essa sorte: a maioria tem que abrir mão de algumas coisas pra poder estudar, e colocar a mão no bolso também.
Share:

11 setembro 2010

Fall is coming!

Eu não to no clima de post. Os EUA fica num clima pesado todo 11 de setembro e eu to pertinho de NYC então tem homenagens e eles passam o dia todo na TV.

Anyways, essa semana foi bem gelada aqui em CT, uma vez uma senhorinha no trem me disse que o outono era a estação mais linda. Que você conseguia sentir o cheiro do outono. E foi isso que aconteceu, tão estranho, tão diferente do que agente tem no Brasil, quase como mágica as folhas ontem estavam todas verdinhas, hoje amanheceram laranja, vermelha e amarela. Mesmo com o sol tem um ventinho bem gelado e o cheiro é quase de terra molhada, mas não chove há um certo tempo.

O verão é a estação mais insana, as pessoas realmente vão a loucura. Querem fazer em 3 meses o que não fizeram no ano todo.

Fikdik, se você chegou aqui no verão (como eu), é todo lindo e feliz, esse é o primeiro final de semana que fico em casa desde que cheguei, chega até a ser estranho, passar o sábado em casa. Todos os outros passei viajando com a família ou com as amigas. O primeiro mês foi ruim, adaptação, homesick, depois fica melhor e aí agente tem o sentimento de que não quer ir embora nunca mais. Caaaalma, não faça promessas no verão, nem promessas de amor, nem promessas pra família, porque no verão é tudo colorido e quente e a cabeça da gente go crazy!

Mas é bom aproveitar essa coisa toda, definitivamente nós não temos as 4 estações bem definidas, agente tem quente ou frio.

Pras friorentas (como eu), não tragam muita roupa pesada do Brasil, não aguenta. Aqui agente precisa de roupa de neve com luva, bota, gorro e outras coisas mais. E comprem as roupas de inverno logo quando chegarem, pois depois elas ficam mais caras..

Quanto a mim, o verão passou, os 4 meses passaram e parece que eu cheguei ontem. Prometi que não prometeria e falhei...falhei em dizer que não me apegaria as crianças e a família, falhei em prometer que não faria amigas pra vida inteira (e conheci a Mari do dia 12, a Jess do cabelo, a Dani e a Fer que não estão no blog) falhei em dizer que não me sentiria sozinha sem um amor ao meu lado. Mas a vida ta aí, a américa é grande e é possível que tenha os próximos 24 meses pra aproveitar e que venha o próximo verão! E o inverno também pra eu fazer bonequinhos de neve.

BeijinhosdeumaCTgelaaaada.
Share:

10 setembro 2010

A Casa - Sandra N

" Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada..."

Eu nunca tinha saído de casa, até o dia que eu sai de casa. E não só sai de casa, como sai também da cidade, do estado, do país.

Muitas das pessoas que decidem ser au pairs também nunca sairam de casa enquanto outras já passaram por muitas casas antes de se aventurar como au pair.

Eu tive muitas casas, depois que eu sai de casa. Vivi e morei na casa de 2 host families, mas em nenhum dos casos eu me sentia em casa. O destino me levou para essas casas com uma familia dentro - marido, mulher, filhos, cachorros - mas me levou pra longe de um lar.

Eu passei por casas de outras au pairs que também não se sentiam em casa mas eu as vezes me sentia em casa, na casa dessas outras au pairs. Confuso não?

E eu não soube o que era estar em casa enquanto eu fui au pair. Ou talvez eu aprendi o que estar na casa - dos outros. A casa estava lá : quintal, salas, cozinha, banheiro , o quarto, ah o quarto. Mas eu não estava.


O quarto de uma au pair é o universo pessoal dessa au pair. Para lá é que ela transporta tudo que é de casa. No meu quarto eu tive lava lamp, relógios, meus travesseiros, sem contar nos doces escondidos e até no meu mini fridge para minhas bebidinhas pessoais. Mas meu quarto muitas vezes me sufocou, enquanto eu ouvia os sons da casa la fora, numa outra dimensao que era muito diferente da minha, eu sentia como se além do meu quarto aquele espaço era também minha casa e minha jaula. Uma vez fora do quarto eu estava fora de casa e fora da jaula as pessoas te tratam como um bixinho - as vezes amavel, as vezes perigoso - e é quando você sai da jaula, que é alimentado. Risos- é meio triste, mas na real, é a real.

"Já morei em tanta casa que nem me lembro mais...."

Hoje eu tenho a minha casa, mas mesmo assim eu ainda sinto saudades da minha casa. E quando eu estive na minha casa, no Brasil, não sei be explicar, mas parecia que eu não pertencia mais aquela casa, aquela realidade. E ainda hoje quando eu deito na minha cama, da minha casa, eu sinto que metade de mim esta aqui na minha casa e a outra metade está lá em casa. 

Acho que descobri que casa é apenas uma construção sólida feita de tijolos e ou madeira. Lar é onde o coração está e o coração apenas pode estar onde se encontra o amor.

Tenham todos um ótimo Setembro e que seja  bem vinda a nova estação, seja ela qual for pra você

"Nem desistir nem tentar agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa ..."

Bjs
Sandra Newman
Share:

09 setembro 2010

Aquele mes que dura um ano

Oi gente,hoje e meu dia de postar de novo. Espero que gostem!!!


- Lady Nana ;*


Share:

08 setembro 2010

Enquanto isso no lustre do castelo - por Ana Paula Oliveira


No meu processo de au pair pouca coisa mudou do mês passado pra cá, 1 mês e 20 dias online, 4 familias passaram pelo perfil (descobri que uma recusou porque tenho tatuagens e fiquei com um pouco de medo de demorar mais pra arrumar família por isso, mas fui lá chorar as pitangas no confessionário e as meninas me mostraram o outro lado da história, o outro lado mostra que uma família que dispensa alguém SÓ porque tem tatuagens não seria uma boa família pra mim), faz mais de uma semana que não entra nenhuma família no perfil e eu to tentando não focar nisso, tenho medo de ficar bitolada. rs

E enquanto a família não aparece,  oq eu faço?

Eu optei por trabalhar, foi dificil arrumar um emprego, porque apesar de recém formada não tenho experiência na minha área e minha mãe não queria que eu arrumasse emprego de qualquer coisa (eu queria, pq penso que é um emprego temporário já que minha prioridade é ser au pair).
Mas graças á DEUS consegui um emprego e agora não vou mais passar o dia inteiro no F5 ou de olho no OFERECIMENTO DE HOST FAMILYS rsrs

Acho que o negócio nessa fase do processo é ocupar a mente, não precisa esquecer que quer ser au pair, mas nesse fase não depende mto de nós...

Toda vez que penso que tá demorando pra eu encontrar uma host family eu lembro das frases:

- DEUS NÃO DEMORA, ELE CAPRICHA!
- Tudo no tempo de Deus!
- O que tiver que ser será!

E assim vou seguindo em frente, vou me dedicar ao meu novo emprego, porque é uma oportunidade na minha área (não sei se quero isso pra minha vida, mas por enqto é oq eu quero) e Deus me deu ela de presente no momento certo.

Me desculpem se o post ficou meio sem graça, mas é que pensei em várias coisas pra postar e não escrevi nada...ai acabei esquecendo!

Espero ter novidades mês que vem.

Beijos
Share:

07 setembro 2010

Não pensei num título - por Monick Vasconcelos.

Vou começar respondendo as perguntas que algumas meninas fizeram mês passado, quando fiz o post “conversando com a host family”. Me perguntaram como eu me sentia em relação a host falar do meu inglês. Bom, no início eu me sentia péssima. Eu vim para cá para aprender, coisa que eles não fazem (já que falam inglês acham que não precisam saber nenhum outro) e ao invés de admirar quem tenta aprender, criticam. Mas ao mesmo tempo que ela criticava, outras pessoas elogiavam. Depois eu parei para pensar: ela está certa. Todo mundo diz que depois de 3 meses, seu inglês dá um up. O meu apesar de algumas palavras novas, ainda continua capenga. E eu percebi que muito disso é minha culpa. Não tenho uma amiga de outro país ou americana aqui, só conheço brasileira, só falo em português no meu tempo off e só estudo quando tenho uma dúvida específica. Eu sei que geralmente pessoas de outros países são diferentes em relação a amizade (não sei exatamente como, mas foi o que ouvi), mas é importante se você quer mesmo aprender. Mesmo porque você não vai falar da balada, das festas e dos problemas da sua vida para as kids ou para os hosts. Tem coisas que a gente precisa de amigo para conversar, alguém da nossa idade, sei lá. Aceitei o fato de que meu inglês não é dos melhores, fui atrás do curso para começar e ando mandando e-mails para as novas au pairs da região para tentar fazer amizade. Todo mundo fala que não adianta andar com brasileiro, mas acho que vai do esforço de cada um, eu vou tentar conciliar os dois.
Outra coisa que vossa administradora queria falar, que decepção senhores 30 au pairs! Mesmo mudando as pessoas, continuam deixando buraco. Às vezes eu até sinto vontade de cancelar o blog, de tão triste que eu fico. Eu sei que centenas de meninas me mandaram e-mail querendo participar, mas 99% estão no início do processo e quer queira, quer não, vocês acabam ficando sem assunto. Eu vou escolher as novas (isso mesmo novaS, vou abrir mais vagas) essa semana, prometo! Isso inclui o comentário que meu e-mail não está ali para tirar dúvidas pessoais, não sei qual a melhor agência e não sei se o programa vale a pena. Não sei quando me nomearam consultora. O que vocês podem fazer é ler e ler, e quando achar que sabem o bastante, leiam mais. Existem milhões de blogs de au pairs, e como sempre digo, cada caso é um caso.
Outro conselho que posso dar, o confessionário da comunidade de au pair. Gente, vocês precisam participar mais, isso super me ajudou. Por exemplo, quando fui tirar o visto, fiquei na casa da Amanda Yes Ok, mesmo sem conhecê-la. Fiz amizade com várias pessoas virtualmente, como a Mari e a Nana, e esse fds pude conhecê-las, e é engraçado, parece um sonho louco. A gente tem contato desde o Brasil, mas não é real até se conhecer de verdade. Inclusive, adorei todo mundo e todos os momentos.
Voltando para a vida de au pair, eu percebi que depois de um tempo a gente passa a ignorar mais as coisas. Um dia sou melhor amiga da minha host, noutro dia ela me trata como se eu fosse o Bin Laden cruzando a fronteira do México. Faço meu trabalho, se ela gosta bom, se não, procure outra au pair. Mas o fato é que passamos a conversar mais. Até meu host que era mais fechado, conversa mais comigo hoje em dia. O que não significa que somos amigos. Acho que tudo é uma troca de interesses, eu dou uma ajudinha aqui, dou uma olhada ali, mesmo estando off e vou sendo recompensada com outras coisas. Como o apartamento em NY que eles emprestaram. Em plena Times Square. Como a Mari falou: quem imaginava no Brasil que a gente acabaria aqui?
Não sou a au pair mais feliz do mundo, não tenho a família dos sonhos, sou cheia de problemas, dúvidas e reclamações, mas aqueles pequenos momentos, aqueles que o tempo passa voando, aquele lugar que você só via em filme, aquele que você nunca imaginou um dia estar, fazem as coisas valerem a pena.
Share:

06 setembro 2010

Dicas (talvez não tão) úteis - Mari Guterman

Viajar. O Instituto de Pesquisa e Estatística Au Pair Maloquera Sofredora revela que 99% das au pairs têm como prioridade conhecer lugares novos ao longo do programa. NYC, Las Vegas, Califórnia, Flórida, DC, e a lista de destinos parece não ter fim. Ai a pessoa chega aqui nos EUA, com a listinha pronta nas mãos, e pensa: "E agora? Por onde eu começo?"

Pois bem, tudo depende...

Você vai ter que escolher um destino para começar, fazendo a conta "dias off x dinheiro". Um dos critérios de seleção é o "eu conheço alguém que mora lá?", também conhecido como "hospedagem grátis".

Caso você não seja uma pessoa bem relacionada, vai ter que arrumar um hostel, ou seja, um espécie de albergue/ pousada/ hospedagem mais barata que um hotel. Sites como Hostel World e Hostels.com têm informações sobre hostels no mundo todo, com reviews e possibilidade de se fazer a reserva online.

MAS, caso vc planeje se hospedar em um desses lugares, tenha a certeza de que vc conhece alguem (ou pelo menos um amigo de alguem) que tenha se hospedado lá.  História recente deste final de semana: Joaninha reservou um hostel bem legal em NYC. Pagou os 10% da reserva online, fez as malas e foi. E chegou lá. E descobriu que o hostel não existia. O endereço não correspondia, e os donos da casa disseram que ela era a quarta pessoa que perguntava pelo albergue.

Como o número do cartão de crédito da Joaninha estava no site, e os hostels cobram a diária em caso de no show (mesmo que o local porventura não exista, o que é absolutamente incomum ), Joaninha teve que bloquear seu cartão, ficando assim sem teto e sem dinheiro durante a viagem. Por sorte, Joaninha era uma menina bem relacionada e conseguiu se virar com os amigos na Big Apple, mas fica a dica, né?

Hospedagem resolvida, o próximo passo é decidir o meio de transporte. Dependendo da distância, o melhor negócio é pegar um ônibus de turismo. Go to Bus, Mega Bus, Bolt Bus, enfim, o que não falta é ônibus chinês, e a maioria presta um serviço muito bom (alguns têm até wi-fi!). Se compradas com atencedência, as viagens roundtrip saem a preço de banana.

Claro que não dá pra atravessar o país de ônibus, e para algumas viagens a melhor coisa pode ser pegar um avião. Sites como Expedia e Priceline procuram as passagens mais baratas, e sempre têm alguns destinos com preço promocional - compensa ficar horas pesquisando, a diferença pode ser bem grande, ainda mais considerando o nosso (pouco, suado e mirrado) salário.

Uma outra possibilidade também é alugar um carro e dividir os custos e a gasolina entre as viajantes. Lembrando que o preço é meio absurdo pra quem é menor de 25 anos, então tem que botar mesmo as contas na ponta do lápis pra ver se vale a pena.

Legal, vc já sabe pra onde vai, com quem vai e como vai, o que falta?
*Levar dinheiro extra, de preferencia em espécie. Vai saber quanto tempo vai levar até vc encontrar um atm no meio do caminho?
*Levar snacks: é infinitamente mais barato comprar tranqueirinhas pra comer ao longo do dia no supermercado do que no meio da estrada. Assim, infinitamente mais barato!
*Levar uma mala que vc consiga carregar. Isso quer dizer que vc vai ser capaz de correr com a mala se for preciso, seja pra alcançar um taxi, seja pra fugir de alguma mendigo maluco. Mala dificil de carregar só empata a vida.
*Levar comunicação e entretenimento: note, celular e iPod precisar estar acompanhados dos respectivos carregadores. Pensando por outro lado, livros não precisam ser carregados na tomada para serem lidos :D
*Ser flexível com as mudanças de programa e intinerário, e fazer o máximo pra aproveitar a viagem (leia-se dormir pouco hahahahha)
*Tirar fotos aos montes. Não só pro album do orkut, mas daquelas pra mostrar pros filhos.

Beijos, e até o próximo dia 06!
Share:

04 setembro 2010

Encontros e Despedidas...By Bia Freitas

Olá pessoas!

Mais um dia 4 e mais uma postagem minha!

Esses ultimos dias passaram voando pra mim...depois do match veio o visto e agora as despedidas.
Eu sempre ODIEI me despedir das pessoas...eu sou daquelas que se alguém chorar eu choro junto! E adivinha? To sofrendo pra porra!

Sempre sonhei em fazer um intercâmbio e tal...mas na realidade nunca parei pra pensar nas despedidas. Pensava em fazer uma mega festa reunir a galera, beber e ser feliz! Ah tá!
Mudei totalmente meu método de despedidas...preferi as Homeopáticas...alguns encontros em pequenas dosagens!
Meu coraçãozino não iria aguentar me despedir de todo mundo de uma vez só!

Todo mundo tem uma "pior parte" do processo...definitivamente as despedidas pra mim é a pior parte do meu processo!
Nessa semana que os encontros aconteceram, aconteceu de tudo comigo...chorei, ri, fiquei de cama doente, me diverti, cai, levantei, fiquei triste e fiquei feliz!

Hoje vejo que deveria curtir um pouco mais minha familia...mas agora só tenho o almoço de domingo, que pra mim será o dia do choro! hehe

Pra vocês que estão no processo de escolha de familia, visto sei lá o que...aproveite muito cada momento com as pessoas que vocês amam! #fikadik

Bom esse post está meio sem pé nem cabeça...mas não tive tempo de nada! Como o blog está totalmente abandonado, fiquei sem graça de deixar de postar =S

Não fiz as malas...nem arrumei meus documentos...embarco daqui a 2 dias, e to aqui correndo pra sair pra mais uma despedida!

Bom próximo post estarei em Woodbridge, VA!

Bjs me twitta!
@freitasbianca
=D
Share: