Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

10 outubro 2010

Depois da Ressaca vem a Calmaria!

Oi garotada. Não sou o Bozo mas to chegando. Rs... piada de velho!

Acho que estou ficando velha mesmo. Primeiramente gostaria de agradecer a Monick - com K e não com A que em grego significa viúva - que está postando pra mim uma vez que estou aproveitando esse feriadão - coisa rara nos EUA - para visitar a familia do meu maridão que mora em Portbridge, CT.

Uma vez que ainda posto nesse blog, que está desmoronando mas sobrevivendo, quero pegar o gancho do post da Mari e da Monick - Stay at home mom

Eu não sou mais au pair, mas a saga ainda continua agora como nanny. Eu tive MTO azar nas minhas familias quando fui au pair. Mas fui abençoada com a melhor familia do mundo para ser nanny.
Eu sempre rejeitei e sempre aconselhei meninas a não virem para familias com a mãe em casa, mas acabei vindo parar em uma.
A minha chefe é programadora e trabalha em casa. O dia inteiro no PC, não sai por nada, coitada. As vezes eu dou um jeito de arrastar ela pra fora de casa.

Ela é um anjo pra mim. Vive me dando coisas pra minha casa, pagando extra e fazendo minhas vontades.
Quanto as crianças, o que eu falo é lei. Se o menino de 5 anos não me escuta, vai pro time out e muitas vezes apanha, porque não me ouviu ou fez alguma coisa ruim pra mim. Ela é até mais rigida com o menino que eu. Ela é linha dura. O muleque em si eh bem dificil, mas com a ajuda da mãe tudo fica mais tranquilo.
O bebê de 19 meses é mais complicado de manter longe da mãe. Quando a gente começou a fechar os portões ele chorava, mas minha chefe nunca desistiu, mesmo que ele chorasse ela não vinha pegar ele. Resultado, hoje quando ela precisa trabalhar e não pode ficar com ele, fechamos o portão e ele fica quietinho brincando comigo.

Todas as sugestões - de comidas a atividades pras crianças - que eu dou, ela trata de realizar rapidinho e qualquer coisa que eu precise eu posso pedir - de comida a adiantamento de salário.

Além do que ficamos as duas aqui nessa casa, praticamente todo dia o dia todo e por incrivel que pareça ela se tornou minha amiga - almoçamos juntas, conversamos sobre assuntos intimos e ela diversas vezes faz questão de dizer quanto eu sou importante pra ela e quanto eu a ajudo.
toda vez que saimos ela faz questão que eu vá com ela e paga tudo pra mim.

Ela é flexivel, todo dia eu saio do meu trabalho pra buscar meu maridão que trabalha ha 10 minutos daqui. Se precisar posso dirigir o carro dela. Nem preciso avisar que estou saindo com as kids, pego elas e saio e pronto.
Pra vcs verem como eh outro dia trabalhei extra pra ela e ela me trouxe uma caixa de cupcakes de Georgetown em DC.

Enfim, está bem corrido pra mim esses dias , mas queria comentar minha experiência, e também não tinha muito sobre o que escrever esse mês.
As novidades minhas são que eu estou dando entrada no meu processo do green card, me desejem sorte.

Aproveitem o Halloween, se fantasiem, vão fazer trick or treat com as crianças, vão para os os bares da vida encher a cara - é o melhor feriado dos EUA então aproveitem se não só o ano que vem.

beijao!
Sandra !
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Copo sobre a mesa.

Um comentário:

  1. Adorei seu post... e depois de muito esforços vem a calmaria sim... boa sorte com o green card!

    beijo grande

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