Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

23 novembro 2010


Oi meninas, primeiro de tudo mil desculpas por ta postando um dia depois. Na verdade aqui em SFO ainda sao 11:30pm mas no Brasil ja passou do dia 22 faz teeeeeeeeeempo!!! Eu tive um dia bem cheio e zero tempo pra vir aqui postar alguma coisa, sem contar que sem ideias! So sorry!

Alguem aqui ja se sentiu perdida na vida? Sem saber que caminho percorrer, que carreira seguir, se casa ou compra uma bicicleta? Acho que todo mundo passa por uma fase assim neh? Mas alguem aqui ja passou por essa fase varias vezes, ou ela parece que nunca acaba? Porque eh assim que me sinto, voltei pra esse pais como Au pair pra tentar me encontrar, mas eu acho que me escondo tao bem que parece que nunca vou me achar heheh!
Sei que todos tem seus motivos pra se tornarem au pair, e a lingua sempre foi o principal pra mim, mas confesso que alem disso quando vim a primeira vez tambem vim pra tentar me entender melhor, e ver o que realmente quero da minha vida profissional, mas essa busca ta se tornando eterna e me deixando frustrada e chateada!
Anyway, nao quero ficar aqui desabafando falando dos meus problemas, so quero share com voces um texto que li super interessante sobre essa questao de se sentir perdida na vida, eu tenho certeza que nao sou a unica. Entao, espero que isso seja util pra alguem!
Night night queridos e queridas!
bju da Dea!


"Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu: - Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...

Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é! Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido. Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.

Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança. No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.

Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão... Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!

Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso. Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente te faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.

E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar..."


Escrito por: Dra. Rosana Braga.
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O Blog das 30 Au Pairs

5 comentários:

  1. Aff so dou mancada neh, sorry esqueci do titulo! deve ser o sono! bju

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  2. Oi Andréa!
    Mto legal esse texto e acredito que todos passam por isso uma vez na vida.
    Será que vc já parou pra se perguntar pra aonde quer ir?
    Pq às vezes eu não sei... mas não paro para me ouvir...
    Sei lá...
    rs
    Beijos

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  3. Nossa to passando pela mesma situação, faz um ano que voltei pro Brasil mas estou totalmente perdida sem rumo.
    E esse texto nossa diz exatamente TUDO.
    Mto bom ...
    E uma hora a gente encontra nosso caminho, assim eu espero

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  4. Acompanho esse blog há alguns meses, mas, definitivamente, esse foi o post que mais me tocou. Acho que porque esse estado de dúvida é comum a toda garota que topa o programa au pair e porque eu estou demais nesse momento.

    Adorei o texto, fantástico, mas também gostei muito do que a Andrea disse. Aliás, engraçado isso, mas tava voltando pra casa agora a noite pensando no que dizer no meu video [o tenebroso video] e foi justamente isso que me ocorreu responder no "Why do you want to be an au pair?". Porque é a experiência que eu preciso para me conhecer e decidir o que vou fazer da minha vida daqui pra frente.

    Tá, não vou dizer isso, vou trocar por aquele convencional "I love kids, want to know another culture and improve my english" porque senão vou parecer selfish demais, usando os filhos alheios e a vida lá APENAS como ferramenta de auto-conhecimento, mas enfim.

    Me perdi. Eu queria era chegar nisso que talvez seja necessário mesmo escolher o programa, ir, viver um pouco sozinha, sem ninguém que realmente te conheça [ou ache que te conheça] e te faça sentir livre pra agir como bem entenda. Aí sim, aí a gente sabe quem é por dentro porque não é preciso fingir nada ou atender expectativas de ninguém.

    Ops, tô criando um post próprio. =x

    Ok, ok... era isso. Se tivesse blog pessoal ou email, até teria poupado todo mundo e postado diretamente, mas é isso. Adorei demais tudo que você disse. Me senti um pouco mais em casa até. Agora vou ali pensar no video que eu tenho que fazer e na monografia pra escrever antes de ir pro EUA.

    ;**

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  5. Ótimoooo o texto!
    Realmente temos momentos assim e se não pararmos p ver onde é que estamos indo, podemos de repente acordar e não gostar do lugar que fomos parar!
    Tava precisando ler esse texto hoje!
    Boa sorteeee na sua jornada!
    E ahh...lembre-se que cada um de nós temos um tempo =D
    Beijos

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