Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

23 fevereiro 2011

Espere a sua vez...

Olá pessoal, tudo belezinha?!

Bom... comecei a escrever esse post e o apaguei umas três vezes. Tava achando que tudo tava um lixo e que ninguém merecia ficar ouvindo minhas lamentações por ainda não ter uma family no tempo em que eu havia previsto quando entrei no programa,

Daí pensei em escrever algo legal, alguma dica... mas dica de quê?! hehe

Então resolvi que vou falar sobre o que venho passando, porque sei que tem muita gente passando pelo mesmo e, talvez, se eu não puder ajudar ninguém com esse post, quem sabe alguém não se solidariza com meu momento e me ajuda né?! hehe

Quando escrevi nesse blog, no último dia 23, jurava de pé juntinho que hoje, dia de escrever um novo post, ele seria escrito lá da terra do Tio Sam, ou que, no mínimo, eu estaria aqui contando sobre o meu visto ou sobre a minha expectativa quanto à viagem. Só que isso não aconteceu! E por isso estou me sentindo frustrada! E se tem um sentimento que me mata é a tal da frustração.

Fico aqui sem saber porque eu ainda não fui escolhida por uma família. Afinal, são 2 meses on line, 11 famílias que já passaram pelo meu perfil na Cultural Care (e apenas 4 contatos) e zilhões de "We're Interested!" no GAP.
Já liguei na agência pra saber se tinha algo de errado no meu perfil e segundo eles está tudo ótimo. "É preciso paciência Alinne. O match certo virá a qualquer momento...".
Sei que 2 meses é pouco e que tem menina que ficam meses on line e que 11 familias no meu perfil é algo bom, porque também tem meninas que ficam tempos sem nenhuma família... Mas o problema está naquilo que eu achei que fosse acontecer e não aconteceu! Naquilo que eu planejei, mas esqueci da pequena variável: dependo também da vontade de outra(s) pessoa(s)!

Eu acredito muito em Deus e sei que Ele faz tudo na hora certa, mas o problema é que não sei até quando o problema está em esperar o meu momento certo ou em agir para que ele aconteça. Daí eu sempre fico pensando que se algo que eu planejei com tanto empenho ainda não aconteceu é que o problema está comigo e que preciso fazer mais... só não sei mais o que eu posso fazer nesse caso!

Pois bem, como disse não quero ficar aqui chorando minhas pitangas, afinal também não adianta muita coisa.

Mas se eu puder dar um conselho pra quem ainda não chegou a essa fase do processo, fica a dica: não contem que terão um match em um prazo determinado. Mesmo que seu perfil seja perfeito e mereça até o prêmio de melhor au pair do mundo, ainda assim você dependerá da vontade de uma family e isso pode demorar! Se você se prender a datas (como eu fiz) pode acabar frustrada como eu! E vai por mim, não é nada bom! Aprendam a esperar... é uma virtude que eu, particularmente, descobri que não tinha e que vou ter que aprender na marra! Ah... e também não saiam contando pra todo mundo... É um saco ter que ficar respondendo o porque você ainda não viajou.


Sorte e paciência para vocês! Afinal, isso são coisas que mesmo que já tenham, nunca é demais né?!

Bjos!
Alinne
http://alinneaupair2011.blogspot.com/
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22 fevereiro 2011

Great feelings...visitando antiga host family!






Hi Everyone,


today I am here to share with all of you the amazing experience I had this weekend. As you all know I was an aupair in Kansas City in 2007 and those 2 girls in the pic attached are the kids I took care there!


Last friday was my birthday and my current host family gave me 2 days off to celebrate so I finally had a chance to go visit Kansas City. I went there on friday (my bday) and stayed until Monday at my old host family's house!


I can tell you guys after 3 years away it was amazing to get back and see how those 2 little girls are big and smart and sweet! See the house, the parents, the dogs. Everything was kinda the same didn't really change so it was a mix of feelings!

Kaya who was 1 year and half when I left has grown a loooooooot! And even she doesn't really remember me she was all over me so it was awesooome!


I also had a chance to see some friends who are still there...some married, some are dating, some studying, some babysitting, but all the same!


And after this amazing trip I could confirm how amazing was my time in KC 4 years ago BUT it was 4 years ago PERIOD. I could realize how happy I am in SF and that I should enjoy even more my time here. "So I left my heard in SF..."


Eu nao tenho ideia porque to postando em ingles, mas ja escrevi tanto q nao vo apagar heheh! So queria dividir com voces essa experiencia e dizer que aproveitem cada segundo desse ano tao especial em nossas vidas. Espero que todas tenham sorte de encontrarem familias maravilhosas como eu. Me sinto abencoada por Deus por ter me dado 2 familias tao boas!


So this is Kaya and Nikita 3 years later ;)

Bjus e bom mes a todos!

PICTURES CREDITS TO Tatjana Alvegaard (host mom) www.alvegaard.com
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21 fevereiro 2011

Las Vegas

Bom, vou tentar falar um pouquinho sobre a viagem que fiz para Las Vegas, logico que a minha realidade foi diferente porque quem pagou tudo p/ mim foi um tio entao estava por conta la, quanto a hotel, comida, shows e ate minha passagem de ida e volta p/ la.
Mesmo assim vou passar alguns gastos:
- Passagem: minha hf me dispensou na quinta e sexta p/ ir entao,
como queria chegar logo comprei a ida sem escalas e a volta com uma escala, comprei minhas passagens com 1 mes de antecedencia pelo site da Priceline, foi o que gostei mais ( tem outros como Kayak, Orbitz, so coloca no google) as duas ida e volta nao saiu nem 300 dolares, algo em torno de 280.
CHEGANDO (VISTA DA STRIP DO AVIAO)

- Hotel: fiquei hospedada no Caesars Palace, mara o hotel, mas andando pela Strip (rua principal) voce acha alguns hoteis legais e beeeeem mais baratos. Exemplo dos que pesquisei: Circus Circus, Excalibur, Flamingo, Sahara.
Serio mesmo???o ultimo lugar que fiquei foi no hotel e toda vez que tava no quarto era p/ tomar banho so'. O Flamingo e' um bom hotel, pode nao ser luxuoso, mas fica exatamente de frente para o Caesar, que e' uma otima localizacao. Recomendo!!!
VISTA DO AEROPORTO DE ALGUNS HOTEIS DA STRIP (HORA DE IR EMBORA)

- Comida: bom, cada dia meu tio me levou para comer num buffet diferente, e buffet em Las Vegas e' a;go que acho que todo mundo tem que ir pelo menos uma vez. Os que comi foram no Caesar, Mirage e Paris. O que mais gostei foi o do Mirage, achei mais organizadinho e se algum dia voce tiver vontade de ir em um para ver como e', vai ate as 4 horas que e' considerado almoco, ou seja, mais barato, em media 40 dolares por pessoa, com bebida e sobremesa incluida e vc sai de la totalmente estufado!!! Fora isso, tem todo tipo de fast food pela strip, eu praticamente ficava a base de cafe e Strawberry marguerita o dia todo.
NA DIREITA THE VENETIAN E NA ESQUERDA TREASURE ISLAND

- Cassinos: bom, todo hotel tem seu cassino, sao enormes, cheios de luzes, maravilhosos, mas nao pude tirar nenhuma foto, e' proibido. mas no meu primeiro dia logico que fui tentar as slot machines ve se tinha sorte, e e' obvio que perdi. depois de 50 dolares resolvi desisiti e ir gastar dinheiro com outra coisa mais produtiva.

- Clima: eu fui p/ la na ultima semana de janeiro o que e' considerado inverno no pais todo, la nao, o calor e' de rachar mamona, o sol e' muito forte, ficava o dia inteiro de chinelo e shorts porque a coisa pegava. A noite ja esfriava mais um pouco entao ja dava p/ usar os casacos que resolvi levar sem utilidade.
PARIS ( DETALHE P/ MINHA MAO A MINHA AMADA STRAWBERRY MARGUERITA)

- Hoteis 2: Bom, eu adoro andar entao minha diversao durante o dia era pegar minha prima, comprar uma marguerita e sair pela Strip, voce anda demais
, conhecer todos os hoteis por dentro e' uma tarefa super dificil, ficava andando um dia inteiro e num conheci nem metade dos hoteis. Os que conheci e logico recomendo total: Paris com uma decoracao maravilhosa, voce se sente em Paris mesmo, tudo e' romantico e ate o teto e' pintado como se fosse uma imitacao do ceu parisiense; Bellagio uns dos princinpais p/ mim pois sou fissurada pelo filme Ocean's Eleven e o filme praticamente se passa la, decoracao tambem e' sem palavras, so nao vou lembrar qual o tema principal do hotel, esse fico devendo. The Venetian: Inspirado em Veneza ate passeio de gondola tem dentro do hotel, com direito a cancoes em Italiano cantadas pelos gondoliers ( os carinhas que vao remando!! rsrs). New York New York: inspirado na Big Apple, vale a pena para matar saudade da nossa primeira semana ainda mais eu que moro tao longe, nesse hotel tem uma montanha-russa com a queda mais alta e e' adrenalina pura, foram 14 reais nessa brincadeira e preciso falar que muito a pena. Caesars: esse nao cansava de conhecer, e por mais que andava la, todo dia caia num pedaco diferente do hotel, amei muito, a decoracao inspirada em Roma e' sem explicacao. Flamingo: um
hotel relativamente menor em comparacao aos outros mas que tem uma historia importante em Las Vegas, pois e' o cassino mais antigo de LV. Treasure Island: Muito legal, hotel antigao tambem, mas todo inspirado em navios piratas, bem filme mesmo.
BELLAGIO

Bom, muita coisa para falar de Vegas, mas falta memoria, vou ainda escrever uma segunda parte ou ate terceira e realmente, o lugar me encantou, da p/ perceber ne e se pudesse ficaria horas falando sobre a cidade e olha que nem conheci muita coisa. Mas prometo voltar com fotos e mais informacoes.

CAESARS PALACE
Beijos para as meninas do Blog e mais uma vez se alguem se interessar em conhecer meu blog pessoal flaviaaupair.blogspot.com
Esse post tambem esta la.
Beijos para todas meninas que comentam...
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18 fevereiro 2011

Au Pair é tudo igual!

Oi meninas (e meninos) :)
Este mês passou e eu estou sem muitas ideias. Pensei, perguntei sobre o que querem que eu fale, nada surgiu. Então vou falar um pouquinho sobre esta raça triste chamada AU PAIR!

Quando a gente chega aqui nos Estados Unidos é que consegue perceber isso. Eu achava que não, cada uma passa por uma coisa diferente, algumas tem apoio, outras tem que lutar contra todos. Algumas tiram a ideia do nada, algumas "sonham" com isso a vida inteira. Algumas vem novinhas antes de começar realmente a vida, algumas vem mais velhas quando a vida deu uma parada.

Mas chegando aqui, a realidade é uma só: moramos com uma família que não é nossa, ganhamos apenas $195,75, temos que falar inglês, chegamos aqui sem amigos.

Quando eu digo que Au Pair é tudo igual, eu quero dizer mais especificamente na parte do dinheiro. É sim pouco. Quer dizer, é suficiente. Quando vir pra cá, tem que ter um objetivo: quero estudar em Harvard (exemplo de lugar caro), quero viajar muito, quero um guarda roupa novo, quero ir em todos os shows possíveis. Meu objetivo maior é viajar, com algumas comprinhas no meio. Não posso gastar com estudos e nem com muitos shows, mas a escolha foi minha.

Pra isso, mais uma mania de Au Pair: economizar até o ar que respira! Pode se acostumar com isso. Au Pair divide gasolina, come Dollar Menu, entra nas lojas direto pra clearance, viaja só com bagagem de mão pra não precisar pagar $20. É a vida!
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Brasil, meu Brasil brasileiro... que saudade!

Nada contra quem tem o sonho de morar nos EUA para sempre, mas melhor do que meu Brasil não há!
Eu odeio au pair que fala mal do Brasil, juro, eu não sei nem porque eu estou falando disso, mas patriotismo vai ser o assunto do dia.
OK, a realidade é que au pair é programa de trabalho, intercâmbio cultural uma ova!
Muitas hosts families estão nem aí em conhecer a nossa cultura, e todo americano, sem excessão(ok algumas raríssimas!) tem aquele ego, sabe aquele bem grande? Então eles têm. E irrita!
Sim, os EUA é sensacional em muitos aspectos (H&M, Forever 21, Urban Outfitters, etc - s2), em outros é um lixo, tipo eu prefiro ficar doente no Brasil do que aqui, sem comentários como é caro ficar doente nesse país, e sim eu sei que a gente tem seguro, mas estou falando de quem mora aqui e não tem essa mordomia, muito americano não tem, e só vai pra hospital caso de vida ou morte porque sabe que tem que deixar um rim lá pra pagar depois...
Acho bizarro quando encontro aqueles brasileiros que estão morando aqui a um tempo e ficam querendo falar com você em inglês e acham que são os reis da cocada preta, e fazem aquela cara de ihhh brasileira é? Vamos pra lá que tem brasileiro demais aqui, peraê amigo o ninho que te acalentou foi o mesmo que o meu!
Eu JAMAIS moraria nos EUA para sempre, para mim é um preço muito alto, sacrificar a convivência com a minha família e amigos, as delícias que a gente só encontra lá, e sem contar aquela sensação que a gente têm de lar quando está no nosso berço/país.
Não vim iludida, mas confesso que esperava mais desses EUA, as pessoas aqui não são felizes, são individualistas, super preocupadas e dedicadas ao próprio umbigo, comida aqui você até acha coisas comestíveis, mas sabe aquele arroz, feijão, bife e batata frita que só sua mãe faz? Então tem dias que você vai desejar trocar a unha do dedinho pela chance de comer isso...
Ah e balada aqui deu 1:30 am acende a luz e os seguranças mandam todo mundo para casa porque ás 2 am em ponto o boteco está FECHADO!
Ok depois você aprende o mundo secreto das after party nas casas alheias, mas tomar aquela gelada com os amigo até 5 da matina, parar para comer um dogão com coca e ir para casa dormir domingo até uma hora da tarde... esquece. Aqui não tem essa de ''garçom aqui nessa mesa de bar, você já cansou de escutar centenas de casos de amor...'' Não meu, garçom aqui não é truta e cobra uma tip violenta...
Estou caminhando para meu oitavo mês de EUA, amo a experiência que estou tendo aqui, amo minha host family, minhas host kids, as amigas que eu fiz, que eu sei que quando acabar essa vida de au pair só Deus sabe se vão permanecer espero que sim, agradeço muito a Deus por não sofrer aqui com outra coisa além de saudade e gordice (tovirandoumabolalentamente.com) porque a saudade da minha vida no Brasil já é por si devastadora as vezes.
Então meu por favor ame sua pátria, sério, se tu morar aqui 20 anos isso não vai te fazer virar americana, você sempre terá nascido no Brasil ANYWAY! Se fizer tanta questão se mata, bate um papo com Deus e fala que você quer ser north american e não south... ele vai te falar: Ok azar o seu...
Não confirme que no Brasil só se tem futebol, carnaval e mulher fácil. Não fale só do lindo Rio de Janeiro, o Brasil é imenso e cheio de lugares maravilhosos, faz uma visita pro tio google.com e ele vai te dar um breve resumo do Brasil coisas que depois você pode passar para frente em conversas com os gringos, tornando-os menos ignorantes a respeito do nosso país, sim o Brasil não é perfeito, é cheio de gente que faz sacanagem, político ladrão, favela, impostos altos e etc de defeitos, mas os EUA também tem seus defeitos assim como qualquer outro país do mundo, a diferença é que eles acham que são perfeitos e tem um ego e um orgulho tão grande que se você próprio não vier conferir você nunca vai conhecer os defeitos daqui...
Abaixo estou colocando para vocês um link de um vídeo interessante, e também meu blog e meu twitter para vocês me seguirem... Obrigada e até próximo dia 17! ;)

PS- EU SOU CURINTIAAAAAAA!!!!!! AHHHHHHHHH =P
PS2- Zoa de leve eu sei que o timão está mal das pernas...

PS3- Meu blog: http://srtadanidaquiparaomundo.blogspot.com/
PS4 - Meu twitter: @SrtaDani
PS5 - O vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=vJKOog7kFr4&feature=related
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16 fevereiro 2011

férias?? Não, trabalho! - by Josiibs

Olá queridos amigos aspirantes ou não a au pair =)

Hoje vim falar de um tema, que modéstia parte, domino bem.

Para quem não sabe, comecei com o programa em agosto de 2009. Sim, se passou um bom tempo de lá pra cá. Nesse meio tempo, li milhões de blogs e acompanhei a vida de muitas(os) au pairs blogueiras(os). Ok, Josi. Mas e daí?

Acontece, que a grande maioria, vê os Estados Unidos como um mundo a parte. Tudo lindo, colorido e com trilha sonora... um lugar mágico como a Disney nos mostra em seus filmes. O lugar, onde, vai estar o nosso príncipe encantado com seu cavalo branco nos esperando e finalmente poderemos viver o nosso próprio filme americano - aquelas comédias românticas que nós mulheres amamos *-* - e ser felizes para sempre.

Confesso que era assim que eu pensava. Tanto que meu blog, é "josi living a dream".

Mas o tempo passou, e eu fui acompanhando muita gente ao longo desse tempo... vi gente sofrendo, com depressão, saudade, passando trabalho, aturando coisas que não precisaria, fazendo coisas que não estava incluso no contrato, passando por situações constrangedoras, não recebendo nenhum centavo a mais por horas extras, muitas vezes sendo humilhado. Pessoas que inclusive tem medo de expor a vida para seus pais, por medo de, sei lá, de repente preocupar eles aqui no Brasil.

Infelizmente é assim. Não é um sonho ser au pair. EXATO! Ser au pair. Talvez passar 1 mês fazendo um tur pelos US, conhecer o Hawaii, Miami, Califórnia e outros lugares, como férias sim. Aí sim, acredito que possa ser um sonho. Mas gente, não alimentem esperanças de que vocês vão chegar lá e tudo vai ser mágico! Lá é mundo real também, assim como o Brasil, lá também tem suas belezas, mas também tem a rotina, e muito trabalho!

E poe trabalho nisso! Tem gente que sai do Brasil e que nunca trabalhou na vida, não estou julgando, só estou tentando abrir os olhos de quem fantasia os States. Gente, ser au pair, é trabalhar duro! O dia todo cuidando de criança dentro de casa, sendo que o dia lá fora está lindo! Ou então, estar no Caribe e não poder ir pra baladas a noite e ter que cuidar das crianças o dia todo, sem poder pegar uma cadeira e curtir o sol ou chegar num surfista lindo e sarado kkkkkk

Não quero acabar com o sonho de ninguém, mas temos que encarar esse sonho de conhecer os States como realidade. Porque é isso que nos espera lá. Eu ainda estou no Brasil, mas de tanto ler blogs, consegui enxergar o que me espera no outro continente...

Era esse meu recado, ser au pair não é tirar férias do Brasil, da família, dos amigos ou sequer do trabalho! É uma nova vida, uma nova rotina, nova família e amigos, e... um novo TRABALHO!

Até o próximo dia 16! (Com o visto na mãe se Deus quiser!)

Meu blog para quem quiser acompanhar: josilivingadream.blogspot.com

See yah
=*


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13 fevereiro 2011

A escolha das famílias - dá pra saber quando é a -certa- ?

Agora entendo as meninas do blog quando dizem ter um mês inteiro pra pensar no post do seu dia, mas na hora simplesmente falta um bom assunto pra discutir ou comentar. No meu caso, acho que isso é ainda mais complicado, porque eu imagino que a maioria das meninas que acompanham esse blog querem ler algo sobre a vida de au pair já nos Estados Unidos ou onde quer que seja o país onde a menina esteja.
Eu ainda estou no Brasil, não posso falar da alimentação, do trânsito, da educação das crianças, das famílias ou dos costumes americanos. Por enquanto, o que posso falar é sobre a vida antes de tudo isso... então vamos lá!

Alguns consideram minha experiência de busca por família bastante inusitada: foram 5 semanas on line e 9 famílias com o meu application entrando em contato. Dizem que não é tão comum essa avalanche de famílias, ainda mais no primeiro mês on line. Até hoje não entendo o que tinha de tão bom no meu "perfil": meu vídeo foi feito às pressas numa madrugada pra não perder o reembolso da STB [isto quer dizer também que gravei a noite e a imagem ficou um lixo, mal dava pra ver meu rosto!], a agente ainda reclamou que eu tinha muitas fotos e pouquíssimas falas, só tive duas experiências com crianças [uma em escola, outra com filho de amiga], mas tinha muitas horas, é verdade. Mas nada demais, acho que até tinha restrição a crianças muito pequenas - o que não evitou que mais da metade das famílias que entraram em contato tivessem newborns ou kids menores de um ano.

Enfim, não saberia dizer o que fez meu perfil atraente pras famílias, mas o fato é que muitas apareceram e nem tudo são flores. Como disse anteriormente, muitas delas não faziam o meu perfil. Daí muita gente me achou maluca ou fresca por estar "escolhendo" a família com quem EU passaria meus próximos doze meses.

Ok, pode até ser reprovável que a menina faça a escolha pelo lugar onde a família mora, mas acho que cada uma é quem sabe onde aperta o calo.

Falando por mim, sei que eu não teria condições de cuidar de kids tão pequenas. Antes cuidar de quatro de uma vez, do que de dois sendo um deles muito pequeno.


Não foram poucas as pressões pra que eu fechasse logo com alguma das famílias porque me ofereciam carro, por ter fim de semana off ou porque demonstravam ser o mais próximo de uma família que eu poderia ter. Sim, dispensei até os mais meigos e carinhosos hosts porque sabia que de nada adiantaria ter todo esse cuidado e carinho se eu não conseguiria lidar com a responsabilidade de um newborn. Nem seria justo com essa família.

Depois disso, talvez algumas de vocês devem estar desejando que eu passe mais meses on line sem família nenhuma entrando em contato, haha. Mas o problema é que cada um sabe de si. Compartilho minha experiência de [futura] au pair aqui e no meu blog pessoal e gosto muito de ter o maior número de comentários e os conselhos sobre a minhas decisões, mas chega um momento que é só você e as suas limitações e desafios.
Acho que a maioria das meninas fazem o mesmo e é natural que consideremos tudo que nos é dito, mas no fim não adianta seguir o conselho de outros que não sejam o seu coração logo após ter suas asinhas cortadas pela razão.

E foi assim minha escolha pela família que eu quis que fosse a minha e, por sorte, que também me quis pra ela. Eram apenas dois boys, de uma idade que eu consigo lidar bem [2 e 3 anos], numa região bacana [e de quebra, numa cidade próxima a todas as amigas que eu já conquistei nos últimos meses. sim, porque você busca família, mas também encontra amigas... e das boas!] e o schedule é fixo e com fins de semana off. Tem desvantagens, claro, como tudo na vida, mas elas não superam as vantagens e, principalmente, a segurança que eu sinto agora com essa escolha.

Tive um pedido de match anteriormente e tudo que eu senti foi insegurança. A família era um amor, mas eu sentia medo desde o momento da proposta. Dessa vez, me sinto confortável e feliz com a escolha e o aceite. Claro que de vez em quando dá um receio bobo de ter esperado "tanto" e ainda não ter sido essa a minha família. O ponto é que isso eu só vou descobrir lá, mas passarei minhas últimas semanas no Brasil empolgadíssima esperando o melhor da minha host family. Na situação anterior foi bem diferente.


E com isso quero dizer que ainda não sei se essa é minha família "certa", daqui a alguns meses posso vir aqui dizer que me enganei em tudo que foi dito hoje e assumir que escolhi errado, mas acho que o que deve prevalecer é essa sensação pós match de que as coisas vão dar certo e que o sentimento de "é essa" durante as ligações queria dizer algo mesmo.


No fim, foi a minha escolha pensada e pesada e não de amigas bem intencionadas, de uma agente que te apressava ou de simplesmente não aguentar mais a espera pro embarque. No fim foi apenas você escolhendo os caminhos da sua vida, exatamente como acontecerá durante os próximos doze meses longe de casa e de tudo que lhe é familiar.

Agora vamos ver onde tudo isso vai dar.

Até o próximo dia 13! ;*
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12 fevereiro 2011

A vida após o programa de au pair

Há exatos 4 anos eu coloquei os meus pés aqui na Terra do Tio Sam e há exatos 2 anos eu saí da casa da minha segunda host family, com malas e caixas abarrotadas com as coisas que acumulei durante os meus dois primeiros anos na América. No coração havia um misto de sentimentos muito grandes. Alegria e alívio por ter terminado o programa e também muita ansiedade e medo das incertezas do futuro.

Em algum ponto você terá que tomar a decisão que vai tirar-lhe o sono durante alguns dias ou até mesmo semanas: que rumo tomar após o termino do programa? Devo retornar para o Brasil, devo permanecer nos Estados Unidos? Caso, compro uma bicicleta, faço mochilão, termino a faculdade, começo faculdade, O QUE EU FAÇO AGORAAA? ? ?

Bom, voltar para o Brasil nunca tinha sido uma opção para mim. Na minha cabeça havia um complexo e bem elaborado plano desde que decidi ser au pair: ficar 2 anos nos Estados Unidos para adquirir experiência e fluência no inglês e daqui mesmo arrumar toda a documentação e ir embora para o Canadá ser caregiver. O motivo é óbvio: depois de 2 anos como caregiver (já que você é um empregado que tem direitos e deveres, paga impostos e tal) você pode pedir a sua residência permanente no país, o que jamais aconteceria aqui nos Estados Unidos. Então eu moraria no Canadá para o resto da minha vida, feliz e contente. Este pelo menos era o plano que EU tinha em mente.

Porém, a vida tinha outros planos para mim. Bem no começo do segundo ano como au pair conheci o amor da minha vida. E quando as coisas começaram a ficar sérias entre nós, os planos começaram a mudar. Precisava encontrar um jeito legal de ficar aqui, pois sabia que se eu retornasse para o Brasil, o único visto que poderia conseguir seria o de turista. Depois de muito chorar, orar, pesquisar decidi trocar o meu visto para o de estudante. E assim, lá no meio do meu ano como au pair, antes mesmo dos papéis do retorno para o Brasil chegarem eu comecei a arrumar documentação, escola, etc. Foi difícil viver com a espera da resposta da imigração, mas ela veio 1 dia antes do meu visto J1 expirar. A partir daquele momento a minha vida mudou completamente.

A vida pós au pair na América não é fácil (a não ser que você tenha casado com um americano milionário, o que não é o meu caso). É preciso muitas vezes conciliar trabalho com estudos, e apesar de ter feito isto durante 5 anos no Brasil, aqui é muito diferente. Em primeiro lugar, se você não estudar, você não passa nas matérias e consequentemente irá jogar dinheiro fora. Em segundo lugar, na maioria das vezes é preciso trabalhar duro cuidando de crianças, como garçonete, limpando casa, entregando pizza, jornal, etc,etc,etc... os tipos de trabalho que você jamais imaginaria que faria para pagar as pilhas de contas que vai chegar mensalmente na sua casa, além da escola. Quando somos au pairs a nossa maior preocupação na maioria das vezes é o que vamos comprar ou para onde vamos ir. Contas não é algo que faz parte da nossa realidade.

Os Estados Unidos é um lugar maravilhoso para se morar, com conforto, segurança, comodidade, mas há um preço a se pagar para sobreviver nesta terra. Um preço muito alto eu diria.

Infelizmente já vi pessoas perderem identidade, famílias, valores e caráter para conseguir “fazer dinheiro” (como eu odeio esta expressão!!) e continuar aqui. Aqui também é a terra da solidão, já que as pessoas estão muito ocupadas com suas vidas. Sem contar, é claro a distância da família do Brasil, que não há tecnologia do mundo que faça a saudade diminuir. Amizades verdadeiras aqui é coisa rara, a maior parte das pessoas estarão ao seu redor nos momentos bons, nos momentos em que você pode oferecer algo para eles. Já perdi a conta das decepções que tive aqui com amizades que supostamente durariam para a vida inteira... Sempre digo que se não tivesse o meu marido aqui, já teria embora daqui a muito tempo, provavelmente colocando em prática o plano inicial de ir para o Canadá.

Apesar de não ter retornado para o Brasil, eu vi todas as minhas amigas retornando para a nossa terra amada e posso dizer por experiência de conselheira e consoladora que não é fácil, principalmente se o retorno não era algo planejado.

O tempo de readaptação de cada uma foi variado, mas todas passaram pelo choque cultural ao contrário, já que estavam acostumadas com a vida e a segurança daqui. Muitas reclamaram da falta de paciência e compreensão dos entes queridos, principalmente quando o desejo era permanecer nos Estados Unidos e a falta de opção fez com que se retornassem para casa.

Aquelas que voltaram para alguma coisa ou alguém ou que tinham um objetivo em mente ao colocar os pés na Pátria Amada tiveram maior facilidade na readaptação e em lidar com o misto de emoções do retorno. E posso dizer que hoje, todas elas estão super felizes com a vida que estão levando por lá e são unânimes em dizer que a experiência que elas adquiriram durante o ano fora do país as ajudaram a lidar com problemas pessoais e profissionais.

Independente do lugar onde se escolher morar após o término do programa, sem dúvida nenhuma você encontrará desafios, lutas e também recompensas. Não gosto de ouvir pessoas dizendo que aqui é o paraíso (porque não é!), e que retornar para o Brasil é sinônimo de derrota (porque não é). Uma das grandes lições que aprendi durante este tempo é que onde quer que eu estiver, há inúmeras pessoas torcendo por mim, que me amam e oram para que eu seja muito feliz, e que eu sou inteiramente responsável pela minha própria felicidade.

Quando o programa de au pair terminar, guarde com carinho as recordações, as aventuras, reveja as fotos, mantenha contato com os amigos que encontrou durante a sua jornada, extraia as coisas boas desta experiência e seguia o seu caminho com a mente e o coração abertos, porém jamais mantenha o seu foco no passado.

E como diria a música Unwritten da Natasha Bedingfield ( também conhecida como o tema official das au pairs): Today is where you book begins, the rest is still unwritten”.

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10 fevereiro 2011

Coisa estranha, meo Deus!

O choque cultural é algo real e que acontece muito. Quando estamos no Brasil, acreditamos que a america - e os americanos -  sejam mais ou menos como vemos nos filmes. O que parte é real, parte é so ficção, mas tem coisa que neeeeem imaginamos quando chegamos aqui e depois de um ano e meio aqui vou listar as coisas mais estranhas/diferentes (pelo menos pra mim) que eu já vi e já passei! 


- Tomam leite com qualquer tipo de comida, de café da manhã atééé macarrão, eca!nojento

- Não tomam banho todos os dias, pelo menos as crianças não mesmo. algumas tomam banho 2 ou 3 vezes por semana

- Não existe nenhum tipo de transporte público em muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitas cidades do país.

- As mulheres geralmente não fazem nada e os homens que cuidam da casa, filhos, problemas etc.( não meu marido hahahaha)

- Negros e brancos têm tudo diferente - jeito de falar, roupas, música, comida e até o lugar onde moram é diferente, geralmente uma comunidade branca não tem muitos negros e vice-versa.

- Não se paga conta no banco, você ou paga online ou manda um cheque pelo correio (oi?) 

- Os drive-thrus bancários tem umas capsulas que vc manda os depositos ou faz transações como se tivesse dentro do banco.

-Você pode virar a direita no farol vermelho.

- Os carros param no sinal STOP.

- Não pode mostrar a bunda na praia, mas pode mostrar a bunda na balada - para mulheres.

- Muitas pessoas usam roupinhas de nadar para ir a piscina ou praia.

- Existe sapato pra piscina!

- Consideram sanduiche comida normal, e para o almoço só comem comida "fria" como sanduiches

- Ninguém se arruma para nada, e também nem ligam.

- Cobram até o ultimo centavo, mas também dão 1,2,3 centavos de troco.

- São neuroticos com comidas orgânicas.

- Ficam com as janelas fechadas o ano todo -.-'

- Os bares e baladas fecham, em sua maioria as 2 da manhã e o alcool é proibido na maior parte do país depois das 1:30.

- Vc abastece seu proprio carro no posto :)

- A alimentação das crianças é diferente dos adultos, geralmente baseada em crackers, queijo, uvas e outras minimalidades (inventando palavras)

- Tem policia nos museus e eles te revistam como se fosse aeroporto.

-Não pode usar celular em escritorios do governo.

- No metrô, primeiro as pessoas saem depois as que estão na plataforma entram.

- Muitas lojas as coisas ficam expostas do lado de fora da loja, sem nenhuma proteção - imagina isso na ZL de SP ahahhaha

- Muitos restaurantes oferecem antepastos ilimitados. Como o Olive Gardens por exemplo.

- Agua em quase que 100% dos restaurantes é de graça

- Refris, sucos e chás gelados, vc paga uma vez e pode encher o copo quantas vezes quiser.

- Os carros são automaticos e não existe o combustivel a base de alcool.

- Eles colocam macarrão em tudo, até pizza de macarrão existe nesse país. 

- As pizzas, por falar nelas , tem sabores LIMITADISSIMOS. Pepperoni, queijo e supreme. e .... bem é isso.

- Não existe suco natural de fruta. So pasteurizado - uuuuuuuuuuuuuh...

-Tem que dar gorjeta nos bares, baladas, restaurantes, salões de beleza e qq outro serviço 

- Vc pode comprar algo, levar pra casa, não gostar, voltar e trocar, sem motivo ou razão nenhuma. Não precisa ter defeito e muitas vezes nem a notinha. Comprou, se arrependeu, ou troca ou pega o dinheiro de volta *lindo*

- Não existe carteira assinada, leis trabalhistas ou beneficios como no Brasil, além de a maior parte dos feriados serem trabalhados normalmente

- É proibido beber na rua, na calçada e na frente da sua casa. Não pode beber na rua de jeito nenhum :( ou toma multa! não pode, nem uma cervejinha =/

- Churrasco é feito de hamburguers e salcichas - ridiculo, eu introduzi o verdadeiro para a familia do meu marido 

Entre taaaaaaaaantas outras coisas que eu não consigo lembrar de cabeça mas que são ABSURDAMENTE esquisitas e diferentes. E você deixe o seu comentário do que eh muito estranho pra vc :)

Feliz Valentines day a todos, mundo amor e chocolate pra vcs.
Te mês que vem!!!!


Sandra Newman >)
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07 fevereiro 2011

Não sei sobre o que falar - por Monick Vasconcelos

Gostaria de começar pedindo desculpa, geralmente eu penso em algum tema legal, mas ultimamente ando sem cabeça para nada. Completei os 9 meses aqui, não sei se devo ir ou ficar, e o que mais me assusta é que apesar de sentir muita falta de casa e da minha vida social no Brasil, vejo sei lá, 97% das que voltam, se arrependerem. Sinto inveja quando vejo alguém tão decidido: vou ficar! Vou voltar! Todo dia mudo de opinião. Eu sou formada no Brasil, mas venhamos e convenhamos, o mercado não anda lá aquelas coisas. Aí fico pensando: se eu voltar e ficar desempregada? Mas do que me adianta experiência de babá no currículo? Por mais que a gente estude, e tenha milhões de cursos, no Brasil a maioria das empresas querem é experiência. Tenho 23 anos, sinto o peso da idade chegando, queria começar a ter uma certa independência, mas não sei por onde começar. Aí vem a velha questão do inglês, um ano não é tempo suficiente... Deveria ficar e melhorar mais. O fato é que quando você mora fora do seu país, você acaba se acostumando com coisas do novo, e às vezes é difícil perder o costume. Celular ilimitado, carro automático, fast food barato, máquina de lavar louças, secadora. Quer queira, quer não, nos acostumamos com certos mimos americanos, e o que acontece quando a gente volta, é que tendemos a ficar mais rabugentos. Reclamar mais das coisas. Eu tenho um ex namorado que fez high school aqui, a frase da vida dele é "Mas nos Estados Unidos é assim e assado." Believe me, isso irrita. Mas infelizmente não podemos assistir as nossas vidas, bom, se eu voltar pro Brasil o que vai acontecer? Liga a tv, e se vê lá. E se eu ficar? Liga a tv e se vê. Não é assim. Minha host family me prometeu 3 meses no Brasil, poder passar todo o verão e voltar em Setembro e ficar até Maio. Seria bom pra me dar uma perspectiva, mas não sei se compensa 3 meses no paraíso e 9 no inferno.
Para acabar de destruir meus sonhos, meu namorado (não o que fez high school), mas o que me acompanhava pelos últimos 3 anos, decidiu acabar comigo. Eu já fiz um post sobre vir namorando, e realmente não me arrependo. Foi ele quem me ajudou em todas as noites tristes e foi pra ele quem eu passei 9 meses reclamando do quanto tudo era ruim e do quanto me sentia só. Mas enfim, teve seu fim. Se tem meninas que pensam em vir namorando, não achem loucura. (:
Ah, outra coisa que eu queria falar faz um tempo, é de como entrar em contato com o Brasil. Meses atrás eu descobri uma empresa chamada 012 Global. Funciona como crédito, você põe no seu cartão, fala com uma gravação. É simples, rápido e funciona a qualquer hora do dia. A melhor parte? Você pode receber ligações do Brasil no seu celular, e dependendo de onde você for, cobra como ligação local pra eles ou interurbano. Às vezes eu ligo pro cel da minha melhor amiga, do meu irmão, do meu pai... É bom pra não se sentir tão só. Não sei se tem outras empresas com a mesma facilidade, mas eu gostei dessa porque você pode receber ligações.
No meu último post eu falei sobre ir ao médico, mas agora vou falar algo que descobri. Tem uma coisa aqui chamada 'free care', não sei se só em Massachusetts ou em todo país, mas minhas amigas estão indo aos médicos de graça, fazendo exames e tudo mais. Basta levar uma carta falando que você é pobre. Rs.
Encerrarei sem pé nem cabeça mesmo. Mas como esqueci mês passado, desejo à todos os leitores do blog um excelente ano e que todos consigam realizar seus sonhos.

Monick Vasconcelos.
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Hazy Shade of Winter



Achei esse vídeo no meu note. Gravei pra fazer um post, e claro, deixei perdido no limbo das coisas que preciso postar. Enfim, é um retrato da minha ansiedade quanto ao frio. Deixo claro que melhorei muito, e deixo mais claro ainda que isso aí nem é neve - e eu não sabia!

Aliás, eu não sabia que:

- A neve pára de cair depois de um tempo. Na minha cabeça, começava a nevar e só parava dois meses depois.

- Brincar na neve pode ser divertido. Fui escorregar com o kid algumas vezes e esquiei pela primeira vez nesse final de semana. Não é a coisa mais divertida do mundo, assumo, mas vale a experiência das bolas de neve, dos bonecos (fail) de neve e dos tombos doloridos e cheios de hematomas na neve.

- Dá pra viver na neve. Precariamente, mas dá. Você não sai de casa nem um décimo do que saía quando estava sol lá fora. Seu nariz e suas orelhas doem, e vc perde a sensibilidade nas mãos e nos pés se não se agasalhar corretamente.

- Roupas podem ser mágicas. Não existe frio, existem roupas pouco eficientes. E claro que depois eu comprei duas jaquetas de ski de corres berrantes anos 90 num brechó, e deixei o casaco preto bonitinho pra sair ;)

E sim, é pra rir, eu quase me matei de rir do pânico na minha voz. Não é atuação, eu estava mesmo tremendo de medo dessa coisa nova na minha vida. Hoje eu e a neve não somos melhores amigas, mas pelo menos a gente não se odeia tanto quanto no começo...
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05 fevereiro 2011

Fazendo as malas

Olá novamente.
Sei que muitas das pessoas que leem este blog estão na fase de fazer as malas para embarcar no começo do ano de aupair, eu estou numa fase um pouco diferente, a de fazer as malas para voltar pra casa. Ainda faltam pouco mais de 2 meses pra voltar pra casa. Mas, como tenho muitaaaaaa coisa e sou muitooo organizada, precisava começar antes para ter tempo e poder ir com calma arrumando tudo.

Quando eu vim trouxe duas malas grandes. Nenhuma das duas muito cheias, mas sabia que precisaria delas na hora de voltar. A diferença entre arrumar malas pra vir e pra voltar é que quando você vem, normalmente, você não trás tanta coisa. Logo, tem espaço na mala e pode arrumar as coisas com mais folga. Já quando você volta o número de itens triplica, quadriplica, ou as vezes até mais. Você precisa fazer malabarismo para encaixar tudo e garantir que a mala esteja no peso.

Eu peguei um domingo porque sabia que quando começasse a tirar as coisas do closet e das gavetas tinha que começar e acabar no mesmo dia ou ia ter que ir dormir no quarto de hóspedes, rsrs. Arrumei as duas malas que eu trouxe, elas estão prontinhas, só falta colocar os cadeados. As duas 1kg abaixo do limite de peso (32Kg ou 70lbs) porque vai que a balança daqui está calibrada diferente da do aeroporto né?! Já dizia minha mãe que o seguro morreu de velho!

Foi ai que comecei a esquentar a minha cabeça mesmooooo porque mesmo estando as duas cheias, minhas gavetas ainda ficaram lotadas. Então fui a busca de malas grandes e acabei achando umas com um bom preço na Burlington. Agora tenho mais duas malas aqui esperando eu criar coragem e assim tirar mais um tanto de coisa do caminho. Tenho esperança de parar nelas, mas talvez eu acabe tendo 5, rsrs. Para quem não me conhece, eu comprei muita coisa aqui sim, mas é muita coisa pra casa já que me caso ano que vem, até vestido de noiva eu comprei aqui rsrsr e se não fossem as Space bags ao invés de 4 ou 5 teria que levar bem umas 10 rsrsr

Até o próximo dia 5! E se vocês quiserem ler mais sobre minha saga na terra do Tio Sam fiquem a vontade: http://venividiviciusa.blogspot.com

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03 fevereiro 2011

Experimento, Cultural Care ou STB?? Ohh dúvida cruel - por Sabrina Melani

Oi meninas, tudo bem com vocês?
Comigo está tudo bem, porém tenho uma enooorme dúvida agora sobre a agência que devo escolher. Achei que fosse algo fácil, pensei: “vou nas agências, pergunto sobre o programa, vejo os prós e os contras de cada uma, peso, e então, chego num resultado”. Bem, não foi exatamente assim que aconteceu.
Para começar, visitei quatro agências: CI, Experimento, Cultural Care e STB. Na CI foi um pouco bagunçado, não tinha ninguém para falar sobre o programa de Au Pair, apenas sobre outro programa que eu tinha interesse, o Mochilão. A atendente me explicou tudo e, quanto o programa de Au Pair, eu teria que falar com outra pessoa. Ela até me falou por cima, mas achei meio confuso. Eis que surge o problema, então na Experimento e na STB fui muuuito bem atendida e na Cultural Care fui à palestra e gostei tbm. Pois é Sabrina...não dá pra escolher três agências...tem que ser uma só e como estou com uma dúvida cruel decidi postar aqui pra receber a ajuda de quem já passou por este processo. Espero que me ajudem. Para isso vou colocar alguns prós e contras que mais pesaram de cada agência.
Experimento
Fui MUITO BEM atendida, não fiquei plantada esperando, duas moças me atenderam, falaram sobre o programa, me deram dicas, falaram sobre outras au pairs que passaram por lá, fiquei cerca de uma hora tendo um atendimento exclusivo sobre todo o processo. Talvez, o fato de eu ter ido uma terça-feira, as 16:00 horas tenha ajudado né, já que a maioria das pessoas está trabalhando este horário. De qualquer modo, a primeira impressão foi MUITO BOA.
Pontos positivos
- várias famílias têm acesso ao seu application ao mesmo tempo;
- atendimento personalizado, o que é bom, principalmente, na hora de preencher o application, porque, com certeza, vou precisar de muita ajuda mesmo...rs
Pontos negativos
É cerca de R$500,00 mais cara e a inscrição chega a ser 300% maior;
Cultural Care
Fui à palestra informativa, sábado as 15:00 horas. Claro, tinha muito mais meninas, ficamos em uma sala e a atendente não falou só comigo e sim, com mais 20 meninas mais ou menos. Mesmo assim, a palestra foi legal, bem informativa.
Pontos positivos
- é a agência que possui mais famílias, teoricamente então, nossas chances são maiores...hehe;
- vi que tem muitas famílias da Califórnia e, confesso que tendo a querer ir pra lá;
Pontos negativos
- apenas uma família vê seu application por vez e se você dispensá-la tem que justificar.
STB
Pontos positivos
- atendimento personalizado tbm;
- várias famílias vendo seu app ao mesmo tempo;
- preço legal;
- sede na Califórnia...isso sim é que é vantagem.
Pontos negativos
- você paga o valor total quando faz a inscrição;
- pode demorar bastante para ficar online, já que seu app vai para os EUA e somente quando estiver tudo certo é que você fica on.
E agora é que entra a dificuldade. Gostei principalmente da Cultural Care e da STB. E tenho medo de fazer a escolha errada. Assim, quem já escolheu sua agência...por favor...HELP ME!!
Bem meninas eu só queria dizer que coloquei apenas minha opinião, não estou dizendo que agência x é ruim e y é boa, apenas que EU...Sabrina, gostei mais das duas últimas. Acredito também que varie bastante de lugar pra lugar, por isso acho que mesmo sabendo sobre o programa, tendo indicações sobre qual agência escolher é importante visitá-las, ir às palestras, receber conselho das au pairs que já fizeram a escolha e só depois escolher a que melhor se encaixa com o seu perfil. Mais uma vez...MINHA OPINIÃO...Quem quiser mais infos sobre cada agência, podem ver em meu blog, ou me dizer que eu respondo, ok?! Prometo ser imparcial...rs
http://sabrinaviajandomelani.blogspot.com/

E é isso...
Beijos,
Sah
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Tentem entender...

Mais um dia 02... ops 03... Sorry guys, eu ia postar ontem a noite, mas aconteceram uns imprevistos e não consegui... My bad!!

Bom, existe um expressão por aqui se refere a se colocar na posiçao de outra pessoa, e é algo como "wear (SOMEONE) shoes"...
É que o que acontece é o seguinte, a maioria das famílias se sente resposavel por ti enquanto você esta na casa deles. Tem medo que algo aconteça e a culpa seja deles. Vej muitas Au Pair reclamando que a família gosta de saber os seus planos, que pega no pé... Mas se ponha no lugar dessa familia... Como vc vai saber a hora de começar a se preocupar? Se vc não sabe quais são os planos?
Tente não se irritar com isso e encare como preocupaçao com vc, que eh bom, right?

Desculpem pelo post pequenininho, mas to com o rosto inchado, belive it or not, cai de cara no chao (hahahahahhaa), ralei o joelho (hahahahahahahahahahahahaha) e tudo isso pq estava com as maos nos bolsos.... Por isso nao postei mais cedo... E cara! Isso doi! E o pior eh que eu tava mais sobria que um bebe!!! Por isso que eu falo que anjo de bebado sao os melhores.... Se eu tivesse bebada isso nao teria acontecido!!! Hahahah!

Um Bjo!
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