Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

31 agosto 2012

1° mes: mission accomplished!


COMPLETAMOS UM MÊS COM A EQUIPE NOVA! EEEEEE! FELIZ “ANIVERSÁRIO” PRA GENTE!!! \O/




Esse foi o primeiro mês da reinauguração do blog. O primeiro mês da nova equipe.  O primeiro contato que tivemos com vocês!
Como já deu pra notar, somos 30 meninas com histórias e personalidades bem diferentes e estamos, cada uma a seu jeito, tentando dividir nossas trajetórias com vocês de modo que seja produtivo pros dois lados.
O objetivo principal desse post é agradecer a quem embarcou nessa conosco! Agradecer a quem comentou, quem curtiu a página no facebook e que vem acompanhando o que apresentamos até o momento.
Além disso, queremos saber o que vocês estão achando! Sim, o layout ainda não está finalizado, e tem algumas outras coisinhas que não estão 100% ainda, mas com o tempo a gente coloca a casa em ordem e engata a quinta marcha de vez!
Mas desde já sabemos que esse blog não é nada sem seus leitores! E por isso é importantíssimo para nós sabermos o que vocês querem ver por aqui! Estamos todas no mesmo barco, e assim sendo, a troca de informações é essencial pra que ele não afunde! Hahaha
A caixa de comentários, o email, o facebook e o twitter do blog tão aí pra isso! BOTEM A BOCA NO TROMBONE e mandem ver nas sugestões!  
Queremos interagir com todas e fazer disso aqui um canal onde podemos discutir todos os aspectos da vida de au pair de maneira inteligente e interessante.
Puxem um banquinho à mesa e sintam-se a vontade pra reclamar, pedir, jogar conversa fora e dividir as suas experiências conosco.
Muito obrigada a todos os comentaristas.
Toda a equipe das 30 au pairs espera que esse seja apenas o primeiro mês de muitos que teremos pela frente e que esse projeto possa crescer e melhorar cada vez mais.
Que venha setembro!!!!!!!
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30 agosto 2012

E, por último..

Oi gente!

Eu sou a Bela, acabei de completar 24 anos e sou de Goiânia. Morei durante um bom tempo em São Paulo e também no Rio de Janeiro, devido a minha profissão. Eu sou atriz, graduada em Artes Cênicas e em Publicidade e Propaganda, tenho uma pós em Cinema e, antes de vir pra cá, estava cursando Medicina. Ok, você pode pensar que uma coisa não tem relação com a outra, mas gosto e vontade não se discute né! Eu AMO atuar e, AMO medicina, conciliar as duas coisas é algo que só cabe a mim e que, é totalmente possível! :)
Muito prazer, eu sou aquela que não tem filtro para falar, definitivamente!

Atualmente, eu sou Au Pair em Boynton Beach, Miami Area - Flórida. Cuido de 2 kids, boy de 1 y.o. e menina de 5 y.o.

Atualmente, eu moro há 10 minutos daqui! 
:)


Bom, como é o mês das apresentações, vou falar um pouquinho sobre o meu processo.
Eu fiquei sabendo do programa AP por uma amiga, quando comentei que estava pesquisando sobre intercâmbios. Ela havia fechado o programa e estava decidida ser AP, depois ela me deixou na mão e desistiu, como ela já fez em outras situações, mas isso não é assunto pra cá. hahaha
Na época, eu estava quase fechando um programa de intercâmbio de estudo, seriam 6 meses em NYC e 3 meses em Milão. Mas aí veio a minha amada amiga com uma conversa de que eu ia gastar dinheiro atoa, que o AP era mil vezes mais barato e que, eu ainda poderia passar um tempo com crianças (que é algo que sempre gostei) PLUS ganhar um dinheiro pra gastar pelo Eua.
Enfim, eu fechei o programa pela STB e vou pular toda a parte do application, escolha de agência e afins, pq acho muito chato e todo mundo já sabe como isso funciona. Se não sabe, Google! ;)

Todo dia 30, será o meu dia de compartilhar com vocês essa experiência maluca em minha vida. Vou sempre procurar ser o mais clara o possível em meu ponto de vista sobre o programa, muitas meninas se iludem antes de vir, mas ter o pé no chão e, saber a realidade sobre o programa, é o mais importante para as aspiras.
Além disso, quero compartilhar com vocês minhas expectativas, minhas frustrações, meus momentos felizes e tristes por aqui.
Ser Au Pair não é um sonho, viver uma experiência em outro país é um sonho e, acredito que, de todo esse processo podemos tirar coisas incríveis que levaremos pela vida inteira. Por isso, temos que aproveitar cada segundo do nosso ano aqui, pois quando acabar, tudo será aprendizado e saudade.

Em uma semana, eu completarei 3 meses vivendo aqui e, no próximo mês, eu volto pra contar como foram esses 3 meses.
A única coisa que posso adiantar para vocês é que, MUITA coisa aconteceu e que, aquela menina de 23 anos que chegou aqui cheia de inseguranças, já não é mais a mesma. A única coisa que não mudou nesse meio tempo, é a saudade da minha casa, da minha família e do meu namorado. Ahhh, a saudade, essa é a nossa maior inimiga e, ao mesmo tempo, maior aliada durante esse ano, ela está sempre aqui caminhando ao meu lado.
São 3 meses mas, ainda me lembro da minha despedida no aeroporto, da forma como abracei o meu irmãozinho e a minha avó sem querer soltá-los nunca mais. Da forma como entrei naquele avião aos prantos, sabendo que não iria vê-los durante o próximo ano, ou durante os próximos dois anos (quem sabe?).
Ainda lembro a última noite em que dormi na minha cama e, o desespero pra fazer tudo caber em uma mala de 32 kg e em uma carry on.
Nostálgico lembrar de quando grande parte das AP's se encontraram no aeroporto de São Paulo e, depois todas no aeroporto de Miami. É até irônico lembrar de como estávamos felizes e empolgadas, vendo agora que boa parte estão insatisfeitas, decepcionadas e, algumas já até voltaram pra casa. Por favor, não quero desanimar ninguém, só estou comentando o que ocorreu com o meu grupo de embarque, desde o início até esse momento.
 Mas isso, é assunto para o próximo post!

Vejo vocês em breve!

Xoxo,
Bela.
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29 agosto 2012

Aquela que nunca sabe por onde começar e mistura tudo!


Blog reformulado e guardando o melhor para o quase final: EU! Haha


Vamos a apresentação: (me fogem as palavras pra começar como se fosse o primeiro dia da escola e a professora pede pra você contar da sua vida) eu sou a Jéssica, tenho 21 anos recém completados, ou seja, bem em tempo de poder encher a cara nessa terrinha! Estou aqui há um mês e uma semana, moro em Silver Spring, Maryland, do lado de DC e passo a maior parte do meu tempo lá.
E tenho que dizer que eu, como uma garota de SP apaixonada por sua city, estou sentindo uma diferença do caralho! Quero meu trânsito, minhas pessoas mal educadas, minha vidinha noturna!

Esse é o centro de Silver Spring! Socorro, me jogaram no fim do mundo!


Minha host Family é composta por uma single mother, duas kids de 3 e 5 anos, mas a mãe vai parir outro filho dia 08/09, então mais trabalho! Minha host é meio louca, as kids tem defeito de fabricação, mas eu nem me abalo! Ganho minhas doletinhas na sexta pra ser feliz e meu foco fica todo nisso!


Antes de vir para cá eu estava cursando marketing na USP, tranquei. Mas morro de saudades, quero voltar logo! Escolhi trancar porque preciso estagiar no último ano, e estágio, pelo menos na minha área, é mais fácil de conseguir e tem grandes chances de efetivação para se iniciar uma carreira.

Estou usando minha blusa com esse logo agora, que saudade!


Sempre fui uma pessoa muito ligada a minha família, achei que fosse me afogar em lágrimas aqui nos primeiros meses, mas é com muito orgulho que digo que não chorei NENHUMA VEZ desde que tive o match! Me sinto super bem aqui, amo até o sol de 40 graus daqui! Minha prima (que morou alguns anos aqui), sempre me disse que sou suuuper americana, acho que é por isso que sinto tanta afinidade com esse lugar! Mas não,  já tenho certeza que não vou extender. Então talvez seja por isso que estou tão bem aqui, sinto que devo aproveitar cada segundo! Ou então não tem explicação, simplesmente estou bem!


Enfim, agora voltando a vida de au pair..
Gente,TUDO, T-U-D-O aqui é diferente! Haha
Começando pela comida: UM LIXO! Achei que iria voltar rolando pra minha terrinha, mas estou emagrecendo. Tudo sem gosto, deixa uma sensação de inchaço, quem já comeu no bandejão sabe do que estou falando. Pior são as porções, tudo GIGANTE, então sempre sobra comida no restaurante ou não compro nada no mercado por medo de não gostar e jogar 1 kilo de comida no lixo.


Acho que meu próximo post vai ser sobre tais diferenças, pois duvido alguém ser tão ‘vítima’ dessas diferenças quanto eu! Já fiz muita merda e me meti em pequenas confusões em apenas um mês hahaha..os atendentes de telemarketing são meus melhores amigos aqui! Ligo no banco, na agência de viagens, no SAC de tudo quanto é canto, tô praticando demais meu inglês com eles! Haha


Já me prolonguei demais aqui.. preciso aprender a guardar minhas palavras. Mas se preparem que todo dia 29 vão aparecer super desventuras de uma au pair perdida demaaais! :)


Espero que gostem, pois o blog todo está maravilhoso!



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Carol Rizzoli - vulga risolis, coxinha, salgadinho...


Chegou meu dia, enfim!
E ele veio numa data um pouco complicada, já que acabei de chegar nos Estados Unidos! Isso mesmo, este é meu segundo dia trabalhando como Au Pair aqui em Richmond, na Virgínia. Eu terei meio que duas casas – aqui e em Washington DC – mas isto é história para o proximo post!
Minha cabeça está cheia de novas informações, impressões e pensamentos, pode ser que esqueça de falar algo sobre mim neste post de apresentação, mas vamos lá!
Bem, não sei se você ja teve aquela impressão de pertencer ao mundo, ou aquela sensação de nao se adequar mais a sua cidade, de buscar algo que não sabe ao certo o que e'… Pois bem, tenho sentido isso há uns 2 anos, talvez! De certa forma, sou apegada as coisas materiais, do dia a dia, porém gosto de testar o que não conheço, ver gente nova, comprar  um sabonete diferente, vestir uma marca desconhecida, saborear outro tipo de tempero ou mesmo abrir uma lata sem aquele abridor convencional brasileiro (coisa que aliás, eu ainda não descobri como usar aqui! rsrs).
A busca pelo desconhecido me deixa com água na boca e não importa a maneira de fazer isto, o importante é fazer!
Eu sempre quis morar em outro país, sempre achei cultura algo fascinante, desde criança, inconscientemente. Adorava ver as paisagens dos filmes americanos, as roupas extravagantes das atrizes mexicanas, o “ar” de Velho Mundo da Europa, o exoticismo da civilização egípcia, enfim! Sim, eu gostava de História no colégio! Rs


Mas por ora, money que é good nóis num have! Então precisava achar uma maneira barata de viajar, porque mamãe e papai não poderiam me bancar só estudando pelo mundo, eu teria que trabalhar também. Descobri o intercâmbio como Au Pair em 2008 através de algumas amigas e achei fantástico! Primeiro, o custo fez meu olhinhos brilharem (sim, seria possível realizar um sonho) e depois a ideia de cuidar de crianças e viver com uma familia americana me pareceu muito interessante. Desde então comecei a procurar algumas poucas informações, porém ainda não era minha hora de viajar, eu estava vivendo uma epóca muito interessante na faculdade, não viria ao caso trancá-la no momento. Em 2010 retomei a ideia, procurei varias comunidades no Orkut e fui mais atrás de informações, mas ainda assim, eu só teria mais um ano na faculdade e gostaria de realizar mais estágios, então adiei a ideia novamente.
No inicio desse ano eu fiquei mais convicta e ja tinha na cabeca que esse seria meu ano de viajar! 2012, seu lindo!

E enfim, o dia chegou! O sonho está se realizando!
Para muitas pessoas, quando dizemos que somos/seremos au pair, vulga babá, parece ser algo entendiante e não me impressiona ouvir: “Mas também, fazer faculdade para ser babá?”. Acostume-se, muitas pessoas não entendem o seu propósito e digo mais, a grande maioria delas não se arriscaria num intercâmbio que o papai ou a mamãe não vai bancar. “Para quê sair da minha zona de conforto, com comida na mesa e roupa limpa e passada todos os dias para limpar bunda de neném em outro pais numa família estranha?”. A diferença neste tipo de pensamento e no pensamento de todas nós 30 au pairs esta no seguinte: CORAGEM.



Há até quem deixa noivo no Brasil para realizar o intercâmbio de um ano (ou mais)!
Um conselho que acho válido é: arrisque-se, dê o seu melhor, corra atrás de seus sonhos e metas, por mais estranha ou fora do convencional que possa ser, mas acredite em você, pois ninguém realizará seus sonhos a não ser você mesma! (clichê e simplista, não? Mas é simplesmente puro e verdadeiro!)

À propósito, divaguei e não me apresentei “esteticamente”! hehe
Meu nome é Caroline Rizzoli (e mais uma penca de sobrenomes), mas acho que Carol Rizzoli faz as pessoas gravarem meu nome melhor! Por que será? rs. Tenho 26 anos e sou uma Au Pair very old! Sim, estava no meu último ano para realizar o intercâmbio. Nasci em Araraquara, interior de São Paulo, onde estudei a vida toda e inclusive fiz faculdade na minha cidade, e à proposito, numa universidade que só tem gente boa! hahahaha… Unesp queridaaa! Me formei em Letras, sem muita intenção de ser professora de Língua Portuguesa ou de Línguas Estrangeiras, mas é minha carta na manga, certo?! Pretendo melhorar meu inglês aqui (“I want to improve my English” – guarde essa frase, ela vai te acompanhar durante o processo todo de Au Pair!) e fazer cursos na área que tenho interesse, que é Comunicação. Acho que cheguei nos EUA na época ideal da minha vida, parecia que estava programado!

Além de tudo, estou aqui para conhecer mais de mim mesma! Pois é, se você com 20 anos acha que se conhece, esta redondamente enganada… Há coisas surpreendentes sobre nós mesmas e acho que o famoso “Eu sou assim!” pode mudar a qualquer momento durante um ano de intercâmbio!

Entao é isso, gente! Espero que vocês possam nos acompanhar, está vindo muita coisa interessante por aí ainda, estarei todo dia 28 aqui (espero! rs)

Beijo a todas aspirantes, au pairs e ex-aupairs!


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27 agosto 2012

So.. here I am!

Olá pessoas!

Gente, como isso aqui está bonito! E tenho certeza que vai ficar melhor! Vocês estão gostando? Porque eu estou adorando!

Primeiro: Quero agradecer por fazer parte dessa equipe cheia de mulher bonita, E inteligente! ;)
Segundo: É tão triste só publicar no dia 27. Esse mês de inauguração então foi triste pra mim! Minha ansiedade quase me consome... sério.
Terceiro: Esse mês como sabem, é o mês da apresentação. Queria cantar, pular, ou alguma coisa assim, mas infelizmente não rola ainda, AINDA..!!

AGUARDEEEM.. que As 30 Au Pairs tem muito pela frente! :)

Bom, bora falar de mim agora? Porque devo me apresentar né?!
Meu nome é Sara.. Sara Magewski. :)
O sobrenome é polonês.
Além do Blog das 30 Au Pair também falo coisas legais sobre meu processo ( ou não ) no meu blog pessoal! Here Comes The Sun.. só que no meu blog, claramente vou falar mais de mim.

Eu nasci em Vitória, a linda capital do Espírito Santo e estou aqui para representar meu estado lindo. Eu concluo meu Curso Técnico em Meio Ambiente em dezembro desse ano, e estou muito feliz. Me intitulo Ambientalista por filosofia, brasileira por nascimento, portuguesa de coração, flamenguista de alma e pisciana por superstição! Técnica em Meio Ambiente e futura Engenheira!
Eu adoro viajar, conhecer coisas novas, pessoas, novos ecossistemas,comidas diferentes, ( meu esporte favorito é comer) entre outras coisas.. não é atoa que eu to sempre por ai!
Quando eu tinha 9 anos, morei em Portugal por um ano - com meus pais claro né gente -, conheci umas cidades da Espanha incluindo Madrid, e fiz uma breve passagem pela Inglaterra, London. E em maio/2011 tive a gigantesca oportunidade de voltar a Portugal. Lá pude experimentar muita coisa boa. :)
Qualquer dia eu conto pra vocês!!
Esse meu gostinho por novas aventuras e o gostar da língua inglesa me fez procurar um intercâmbio inicio desse ano de 2012. Minha vontade era ir pra Vancouver no Canadá, mas.. um ano de ESTUDO, fora do Brasil fica MUITO caro, e eu não to nadando no dinheiro -ainda-. RÁ!

Nesse clima de intercâmbio descubro que uma colega minha já estava nos EUA, e procurei saber com ela por qual agência ela foi. Foi nesse momento que ela me apresentou ao que viria a ser meu objetivo para 2013. Ela me explicou todo o processo e me apresentou ao tão sonhado Au Pair Program, e como era, e o que ela fazia.. E eu imediatamente entrei no site da Cultural Care e solicitei um Informativo Gratuito! No começo a gente procura e futuca em todos os locais que a gente consegue pra saber mais sobre o programa.. Me apaixonei, porque eu sempre trabalhei de alguma forma com crianças. E isso foi em Abril se não me falha a memória..
Porque Au Pair? Então, além de ser barato ( comparado aos intercâmbios só de estudos), me amarro em crianças, as vezes falo que não, mas adoro fazer coisas com elas, pretendo ser mãe, pretendo viver essa vida de mulher ( cara metade cadê você? To aceitando cavalo preto, castanho, malhado, não precisa ser branco não! )
Depois de amadurecer minha ideia de ser Au Pair ( minha mãe já sabia que em 2013 eu ia fazer algum tipo de intercâmbio, mas ela não acreditava devido ao valor), sentei e conversei com ela, e com meu pai sobre o programa, e devagar ela foi aceitando.

~DICA PRA VOCÊS MENINAS QUE OS PAIS NÃO APOIAM: Mostre meninas que já estão nos EUA, e contem os critérios para ser Au Pair, fala que o programa é regulamentado, leve na sua agência, mostre que é confiável e que você realmente está preparada. ~

Meus pais aceitaram e agora minha mãe está mais empolgada que eu, está empolgada até em me ajudar a arcar com os gastos.. já até comprou umas coisas pra eu levar!
Enfim, dai pra aqui já aconteceu tanta coisa.. que vocês nem imaginam.
Meu application está 99,5% ! ( Tá 100% mas quero umas referências a mais pra dar submit! haha )
Já fiz teste de inglês -nota 5- e estou nos preparativos.. Mas como tenho TCC pra apresentar em dezembro, fiquei meio agarrada..

Pretendo ir em Março/Abril de 2013, e se Papai do Céu for bonzinho comigo, quero ficar na Califórnia! Sei  que não devemos nos prender a lugar mas, aiii meninas, meu lugar favorito EVER! Qualquer dia eu conto o porque de gostar tanto de lá! Quem sabe no dia do meu Match!? ;)





Ah sim! Tenho 21 anos e um irmão de 6. E sim, sou esquecida. HAHA -problema!-

Bom gente, isso é o básico, o restinho nós vamos nos descobrindo aos poucos, apesar do meu processo não ser um dos mais revolucionários, aqueles bem interessantes mesmo, acho que vocês vão curtir.. assim espero haha

Eu espero sinceramente que vocês gostem da nova formulação e da nova equipe das 30 Au Pairs, o tanto quanto estamos adorando participar desse projeto!
Qualquer dica, sugestão de postagem, reclamação, entre em contato com a gente!
Quem quiser mandar email para mim, - como eu já andei recebendo- é só pedir, que eu mando o endereço para vocês..
Ta vendo a caixinha eletrônica ali em baixo.. onde tem escrito " Leave a message", ela vai ficar triste se você não deixar um comentário. HAHA
Ficaremos honradas :)


And in the end, it's not the years in your life that count. It's the life in your years.
Abraham Lincoln
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26 agosto 2012

Essa sou eu!


Durante um bom tempo eu parei para pensar o que eu poderia escrever aqui! Foram momentos de dúvidas e autoconhecimento. Parei para refletir sobre a minha própria trajetória, sobre a minha vida e sobre meu futuro. Então resolvi que deveria ser apenas eu, com todos meus erros, dúvidas e acertos (bem poucos eu confesso). E aqui vai minha história:


Eu tenho 24 anos e uma vontade imensa e que não cabe em mim de conhecer além dos horizontes brazucas... Desde pequena nutri essa vontade, mas meu sonho era ir para a Itália. Com o passar dos anos minha vida tomou um caminho sinuoso, cheio de dúvidas e mudanças. 

Hoje eu posso dizer com toda certeza do mundo que a única coisa que permaneceu foi essa louca vontade de desbravar o mundo, me conheci e percebi que não pertenço a lugar nenhum e sim ao mundo...



 Decidi então que faria valer esse sonho e que faria isso porque eu merecia, já havia feito muita coisa pelos outros, trabalho que detestava porque os outros o julgavam bom, faculdades que odiava porque os outros acham que era o certo (parei 3 cursos antes de seguir em um), mudar de estado para fazer uma faculdade no qual não vejo o menor sentido além de uma curiosidade natural e pessoal apenas porque eu estava com 20 anos e todos me cobravam um diploma, largar um curso em uma federal voltar para minha cidade, pegar transferência voltar 2 anos no meu curso, porque era o certo a se fazer... Estava cansada de seguir as regras dos outros e deixar meus sonhos e desejos de lado.

Foi então que procurei mais informações sobre o programa de au pair quando estava pesquisando sobre intercâmbios internacionais. 
Percebi em um estalo que esse poderia ser um programa legal, uma vez que é a forma mais em conta de se estudar fora hoje em dia. Mas algo ainda me incomodava muito... Eu nunca quis ir para os estados unidos... Eu queria o berço da civilização! EUROPA!


Infelizmente não são todos os países que aceitam au pairs de fora da União Europeia, e não existem muitas agências que fazem esse tipo de programa... Mas muitos países aceitam estudantes com permissão de trabalho. Eis ai minha luz no fim do túnel.

Desde ano passado (2011) venho procurando famílias e conversando com pessoas a respeito, estava decidida a abandonar novamente a faculdade e ir ao início de 2012, mas como sempre as coisas mudaram e decidi que terminar essa faculdade eu também devia a mim, a minha mãe e principalmente a todos os que nunca acreditaram que terminaria uma faculdade um dia... dei uma pausa nas buscas e me concentrei em terminar a faculdade!



Em paralelo eu estou sim participando do processo com uma agência para os EUA! Acho valido ter opções em aberto neah!!! Afinal conhecer o mundo nunca é demais!
Em resumo é isso o que vocês poderão encontrar nos meus posts... Aqui tentarei falar apenas sobre o processo da Europa, mas tudo de novidade que for surgindo... informarei!
Deixo para vocês meu lema: Pense, reflita e aplique aquilo que julgar melhor para sua vida! Não a torne um plágio das fantasias de grandes artistas! Permita-se errar, Permita-se viver!
Até a próxima Bye!!!

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25 agosto 2012

Dia 25 – Prazer, meu nome é Marcella......


 Adoro o dia 25! Alem de ser o dia do meu payday e quando recebo meu ticket refeição (haha #trabalhadorafeelings), agora é meu dia de postar no blog! J Tenho 29 anos e, assim como a Lilly Costa do dia 20, fui au pair em 2006. Fiz este post em forma de entrevista pois acho que pode ajudar as futuras AP, se vocês tiverem mais alguma outra duvida, me enviem dos comentários que responderei nos próximos posts, ok?
Por que você quis ser au pair?
Sempre tive o sonho de morar fora: quando tinha 15 anos, ouvia as meninas da escola falarem que iriam para Disney e tinha muita vontade de ir. Alguns anos depois, estava me formando na faculdade e as pessoas falavam que iriam para Disney comemorar a formatura e eu sabia que não iria também pois meus pais não tinham condições de arcar com minha viagem; se eu quisesse viajar, eu teria que trabalhar e conseguir por meus próprios meios.
Eu tinha o sonho de falar inglês fluente, desde muito pequena tinha essa vontade: achava bonito ver as pessoas conversando com pessoas de outros países como se o mundo fosse muito pequeno e não houvesse fronteiras para elas. Além disso, um ano fora parecia perfeito porque poderia vivenciar as quatro estações do ano que são bem mais definidas do que no Brasil, estar presente em todos os feriados e comemorações que acontecem ao longo do ano e, pensava que este período era o suficiente para pegar fluência no idioma.
Como descobriu o programa?
A priori, queria ficar um ano estudando mas tudo era muito caro. Em 2005, a cotação do dólar estava em quase R$3,00. Não lembro direito como conheci o programa de AP mas eu havia sido baba quando tinha 17 anos e por isso, já tinha experiência em trabalhar com crianças, então sabia que ser AP era a maneira apropriada de ir morar fora.
Quem pagou o seu programa?
Enquanto eu fazia estagio, juntei o dinheiro para pagar o programa, também tive que tirar passaporte, carteira de motorista e comprar algumas coisas para a viagem, ia guardando o dinheiro todo mês mas não deixava de sair também.....Sentia uma necessidade muito grande de “aproveitar” o Brasil e tudo era motivo para comemoração antes de eu ir embora.....rs
Como você se preparou para seu ano?
Eu me formaria na faculdade em agosto de 2005 e desde o inicio do ano, eu comecei a procurar informações para a viagem e ate criei um blog sobre o tema. Com ele, conheci muitas meninas que estavam vivendo a mesma coisa do que eu e foi muito importante poder dividir todas as fases do processo com elas. Também entrei num grupo de AP do Yahoo Groups. Eu tirei carteira de motorista, fiz trabalho voluntario numa creche para ter o numero de horas suficiente, entrei na natação para aprender a nadar porque falaram que era importante...... Ainda é? rs
Qual o seu nível de inglês quando você embarcou?
Tinha concluído o curso no CNA e já trabalhava com executivos que não falavam português, então já me considerava bem avançada, acho ate que fluente.....Ai, quando cheguei nos EUA, vi que o buraco era mais embaixo e eu não era tão fluente assim.......rs
Com qual agencia você foi?
Fui com a Experimento, escolhi a agência porque queria ir com o APIA (Au Pair in America) e era a única representante deles no Brasil.
Como era a família que você procurava?
Eu queria uma família com uma criança só, tinha conhecido uma garota em um dos encontros de APs que fizemos que iria cuidar de uma menina de 5 anos, falei para ela “Ivy, quero uma família igual a sua.”. Eu achava que, com uma criança maior, conseguiria desenvolver mais o inglês, alem de ter o dia todo livre para fazer minhas coisas e, mais importante, eu não teria que trocar fraldas.....rs
Queria também morar em uma cidade legal, com muitas lojas, restaurantes e lugares bonitos para passear, onde o transporte público fosse também eficiente e houvesse varias escolas e universidades boas.
Quais eram seus objetivos no seu ano fora?
Fluência no inglês e por isso fiz muitos cursos, conhecer pessoas interessantes, ter um bom relacionamento com minha host mother, viajar o máximo que pudesse, comprar tantas coisas que eram muito caras no Brasil.... notebook, ipod, câmera.... Com muito trabalho e suor, todas as minhas metas foram atingidas la! Contarei para  vocês aqui um pouco da minha historia...
O que espera do blog?
Espero ajudar com a minha experiência as meninas que estão em processo do mesmo jeito que fui ajudada por muitos blogs que estavam no ar em 2005. Quero mostrar que, mesmo sem a ajuda financeira dos seus pais, você consegue sim pagar o programa e realizar seu sonho! J No próximo post, vou falar sobre a escolha da família, fiquem ligados!

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24 agosto 2012

Te aprochega vivente!


Sejam muito bem-vindos ao 24º dia!

Como passou rápido! Achei que demoraria muito mais para chegar o meu dia. Prazer gente! Sou a Cáren, a guria do dia 24.

Post de apresentação né?! Ai ai, esses são tão difíceis!! Sempre achei tão complicado falar de mim mesma... Bom, vamos apelar para o clichê...

Estou prestes a completar 24 anos (estou me sentindo tãoooo velha) e  recém formada em nutrição (que eu amo). Moro em Bento Gonçalves, na serra Gaúcha e sou absolutamente apaixonada pela minha cidade e principalmente pelo meu Estado.

Como eu me defino? EMOÇÃO. Sou absolutamente emotiva. Mas não confundam emotiva com imatura, fraca e muito menos despreparada.  Não consigo e não sei ser indiferente aos problemas, às dificuldades, tampouco à alegria e a felicidade.

Costumo dizer que eu vivo TUDO com muita intensidade. Aproveito ao máximo cada momento e tiro dele todo o proveito, toda a essência que eu puder, seja boa ou ruim.

Virginiana que sou, prefiro tudo o que é seguro, concreto. Sou metódica, faço planos, traço metas e depois corro atrás. Aí você deve estar imaginando “essa não serve para ser Au Pair”. Engano seu. Eu sirvo sim!

A vida nunca foi fácil. Sempre batalhei muito. Sofri muito e também conquistei muito. Sou filha de pais separados, desgarrada de pai e de mãe. Sai de casa aos 18 e não voltei mais! Nunca ganhei mesada, ninguém pagou pela minha faculdade, comecei a trabalhar cedo. Agradeço à Deus por cada porta fechada, agradeço por todos aqueles que duvidaram de mim, em qualquer situação. Adoro surpreender à todos e provar para eles que, sim, eles estavam errados. Eu posso. Eu sempre consigo!

Lá em 2008, coloquei na cabeça que queria passar um tempo fora; queria viajar, deixar meu inglês tinindo... Eu tinha noivo, planos para casar, apartamento mobiliado, cursava faculdade. Confesso que me surpreendi comigo mesma... Como assim? Logo eu, que sonho em formar família, ter minha casinha, meus filhotes e bancar a dona de casa nas horas vagas, estava disposta a “largar” tudo por um ano!?!?

A idéia foi amadurecendo, tomando forma. Comecei a pesquisar de quais maneiras poderia fazer essa baianada até que um dia eu conheci o programa Au Pair através de um jornal de Porto Alegre.
Meu Deus! Como é que essa maravilha já existia há tantos anos e eu não conhecia?! Pesquisei valores, requisitos, prazos. Vasculhei blogs, sites, depoimentos e comunidades no falecido Orkut. OMG era possível!

Lá em 2009 terminei com o noivo, contatei agencias, fiz testes de inglês, comecei o APP da CC e... ganhei uma bolsa integral na faculdade. Não teve jeito, adiei minha viagem e agora sou Nutri!

Com a formatura prevista para julho deste ano (acabouuuu), em fevereiro recomecei o processo, nesta vez com a STB/APC (quer conhecer essa história com detalhes?! Acesse meu blog aqui!). Fiz outro teste de inglês, teste psicométrico, preenchi APP, fiz estágio em escolhinha, consegui referencias, fiz passaporte – por favor, não deixem isso para a última hora – vídeo, carta e finalmente submit. Aproximadamente quinze dias depois estava online.

No mesmo dia em que fiquei online, recebi email de duas famílias; depois de mais uma semana, de uma terceira. Nem mesmo eu  acreditava que seria tão rápido. E adivinhem, adivinhem?! As três me propuseram match. Eu aceitei a terceira. 

(Está interessado em saber como foi meu match?! Clica aqui!)

Serei Au Pair em Denver, no Colorado. Cuidarei de um bebê que nascerá no dia 18 de setembro e embarcarei no dia 11 de novembro. Estou muito feliz com minha escolha. A família é exatamente tudo o que eu sempre sonhei. Os hostos são jovens, têm apenas 29 anos; a hosta é médica e o hosto é cientista. Parecem super gente boa, festeiros, felizes! Terei comigo em casa 3 cachorros enormes, lindos!

Colorado, absurdamente lindo!


O que eu estou fazendo agora? Correndo atrás do visto. Acabo de preencher o DS e agendar as entrevistas. Desejem-me sorte. Vou tentar no Rio de Janeiro, na primeira semana de outubro. O próximo passo é começar o Pré Departure Project, exigência da APC. Paciência será o segredo do negócio.

Então é isso meninas... Vejo vocês no dia 24 de setembro!
Beijos! ;)

By Cáren Cristine
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23 agosto 2012

Monroe manda notícias

Dia 23 na escuta, diretamente de Cape Town, África do Sul. E aí, gente! Tudo certo?

Vamos já eliminar as formalidades: Camila Monroe, mas podem me chamar de Monroe -- porque só tem mais outras 87387 Camilas au pairs nesse blog de 30 au pairs (metonímia, prazer). Ainda estou no Brasil, tenho 22 anos, sou nascida e criada em Estiva, sul de Minas Gerais, mas aos 17 fui estudar Jornalismo em São Paulo, onde acabei escrevendo primeiro sobre Ciência para a Superinteressante, depois sobre Educação para a Nova Escola e mais recentemente sobre Cinema e TV para o Agora, da Folha de São Paulo, empresa que larguei porque decidi ir pros EUA como au pair. E é essa a história que vou contar hoje.

Good morning from Cape Town, South Africa! :)
Vejo muitas pessoas perguntando todas as semanas em todos os grupos de au pair se vale a pena largar uma carreira no Brasil para ingressar no programa. Assim como todos esses possíveis futuros e futuras au pairs, comecei a me questionar a respeito no começo deste ano e pesei três coisas antes de tomar a decisão: o salário que eu tinha, o meu nível cultural e as minhas perspectivas no atual emprego. Em dois dias decidi que a minha vida não estava como eu gostaria e que era hora de finalmente pôr em prática os planos de morar no exterior, que eu comecei a ter aos 13 anos. Por conta daquilo que a gente chama de custo-benefício, optei pelo Au Pair da Cultural Care, porque ir só pra estudar é exclusividade de quem tem papai e mamãe bancando, o que não é o meu caso desde os 17.

Eu poderia ficar na Folha trabalhando até novembro, data que assinalei como a preferencial de embarque, mas quis ser mais radical ainda e voltei pras asinhas pra casa da mamãe, em Minas, pra aproveitar o pouquinho que me resta de Brasil. Comassim, se o programa é de, no máááximo, dois anos, gente? Pois é, estes pés não devem voltar às terras brasileiras tão cedo. Primeiro, porque acho que aqui não é o meu lugar mesmo. Segundo porque vou fazer um curso de produção em Cinema e TV na minha tão sonhada New York Film Academy. Terceiro e não menos importante: encontrei no American guy mais cute desse mundo o amor da minha vida -- não, não o conheci no POF. Esses três detalhes vou guardar para posts futuros, tá? ;)

Agora, vou incorporar o autor de livro de autoajuda e explicar que pode até parecer, mas a minha vida nunca foi cor-de-rosa. Não vou me alongar muito, mas nasci filha de professora e motorista, acessei a internet pela primeira vez aos 15 anos e só me formei em uma faculdade top graças ao ProUni. Aulinhas de inglês? Nunca tive, só aquelas porcas do ensino regular público. Eu nasci no cu fim do mundo, com um QI de 115, e nunca precisei fazer teste do sofá puxar saco de ninguém pra conseguir o que eu queria. Se estou hoje falando inglês com um monte de estrangeiro em lugares incríveis da África do Sul, é porque trabalhei muito, porque corri muito atrás. E se eu consegui, acreditem: qualquer um de vocês consegue.

Estiva, MG: minha cidade natal que nem o Google encontra. É sério
Sobre meu processo: fiquei online na quarta-feira passada, exatamente no meu primeiro dia em Cape Town, então a ansiedade não tá lá aquelas coisas (fica a dica: vão viajar, comecem um novo curso, arrumem QUALQUER ocupação para as primeiras semanas online). No meu sonho auperiano mais cor-de-rosa, terei uma linda família de Long Island no meu perfil no dia em que voltar ao Brasil, 31 de agosto. Crossed fingers!

Leu até aqui? Acho que vou encerrar antes que desista então. Ficamos combinados dia 23 de setembro? Maravilha! Deixe suas dúvidas, sugestões, reclamações e declarações de amor nos comentários abaixo. E não se esqueçam de curtir o blog no facebook e segui-lo no twitterUm beijo, um abraço e um forte aperto de mão (depois de conhecerem tantos estrangeiros vão ver o quão ele é importante e chato :( ). Sien julle binnekort! (Ou "Vejo vocês em breve", em africâner!)

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22 agosto 2012

E a vigésima segunda sou eu!


Todos os meses no dia 22 vocês vão ler sobre a história de mais uma au pair, como todas as outras 29 meninas do blog. Vou buscar trazer sempre algo diferente e informativo, mas como esse é o mês das apresentações, hoje eu vou apenas falar sobre mim e contar como anda o meu processo como au pair.
Meu nome é Camila, tenho 19 anos, sou gaúcha e curso Engenharia Sanitária e Ambiental. Não gosto de falar muito sobre mim porque eu estou em constante mudança, todo mundo está. Muitas das minhas características de ontem já não combinam comigo hoje, eu gosto disso, gente que é a mesma coisa desde que nasceu me cansa.
Desde os 14 anos eu sonho em fazer um intercâmbio. Focando, sonho com um intercâmbio, não em ser au pair. Como a maioria, escolhi ser au pair pela falta de grana. Conheci o programa assistindo a uma palestra de intercâmbios no Yázigi. Cheguei em casa, dei uma lida no site da InterExchange, nem se quer pesquisei outra agencia, uma semana depois, como pouco impulsiva que sou (e isso eu sou desde que nasci), eu estava assinando o contrato e começando a preencher o App.
Como eu já tinha sido babá algumas vezes, preencher a parte de experiências com crianças foi fácil, difícil foi falar sobre eu mesma usando vários caracteres. Levei mais de um mês nesse App. A famosa “Dear Host Family” foi fácil, li modelos em vários blogs e fiz a minha em menos de um dia.
Enquanto preenchia tudo isso eu ia contando pra Deus e o mundo que vou viajar, ser au pair. Gente, não tem coisa pior do que todo mundo perguntando “eaí, quando tu vais?” Ou “Desistiu de viajar?”. Eu já cansei de tanto explicar como funciona o programa, mas sempre tem um chato desinformado. Então aí vai um bom conselho de futura au pair pra futura au pair: não conta pra ninguém, além dos teus pais, sobre a viagem até que tu tenhas um match, sério, NÃO CONTA. É muita pressão e afeta o psicológico.

Estou online desde 25 de maio e, acredito que como todas as outras, completamente impaciente e fissurada pelo F5. Conversei com algumas famílias no GAP, uma delas me tentou pra eu ir sem agência, mas além de impulsiva sou medrosa, e sem agência eu não iria. Tiveram seis famílias no meu perfil da IE, mas somente 3 entraram em contato. Cheguei perto de um Match, troquei mais de 10 BIG e-mails com a family, tive 2 skypes e por fim ela diz que teve o match com outra menina, para a minha tristeza.
Enfim, esse é o início da minha saga auperiana, e isso é uma parte da minha vida. Estou esperando ansiosamente, assim como todo mundo online, encontrar a família certa e sentir o tal felling. É isso então, nosso próximo encontro está marcado para o dia 22 dos próximos meses. 
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21 agosto 2012

Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina...


A quem possa interessar: Meu nome é Carol (ou “Carulina” haha), tenho 20 anos e sou de Santos/SP.
Quem já acompanhou as 20 postagens anteriores a essa, sabe bem que agosto é o mês de apresentações; então, a fim de me conhecerem melhor, vou contar quem eu sou em 3 “tópicos”:
  •  Eu não sei;
  •  Eu não sei;
  •  Eu sou uma futura au pair.

Falando sério - a coisa mais difícil do mundo pra mim é falar sobre mim. Poderia falar sobre 100 coisas que eu gosto ou que não gosto, mas só isso não define quem eu sou.  No dia 15 deste mês eu aprendi com a “culega” Bee que nós somos a nossa história. Pensar na minha história é algo que eu tenho feito já há algum (muito) tempo e insatisfação foi o maior motivo que me levou ao tópico número 3: Futura Au pair.

Explicarei melhor.

Verdadeiro ou falso? :

Se você perguntar para todas as pessoas que conhece a respeito de sonhos de vida, com certeza mais da metade vai responder de pronto: viajar. E dentre essas, uma grande parte vai citar os EUA (Disney, Las Vegas, New York e etc) quase que de imediato.

Resposta sugerida: Falso, só que ao contrário.

E eu sou igual a todas essas pessoas, inclusive a você que com certeza está aqui porque tem a mesma vontade de viajar e limpar bundinhas americanas.



Tendo isso em mente, conto o começo da minha saga:

Em abril de 2011, aos 19 anos, eu tinha acabado de largar uma faculdade no segundo semestre e recém-desempregada, recebi um e-mail da CI anunciando uma PROMOÇÃO IMPERDÍVEL E POR TEMPO LIMITADO (risos) no programa de intercâmbio Au Pair nos Estado Unidos. Sou uma pessoa bem impressionável, não nego, e logo acreditei piamente no panfleto cor-de-rosa. Também sou bem persuasiva e com um pouco de conversa consegui a permissão e o apoio dos meus pais. Em menos de uma semana eu decidi a agência e fui colher todas as informações pra trazer pra casa. Fiz o teste de inglês, passei e fiquei super animada. No dia seguinte fui com a minha mãe e já pagamos tudo. Sim, me deram a opção de pagar a inscrição e o restante só depois do match; mas achei que tudo seria tão rápido que não faria diferença alguma (podem rir da minha ingenuidade). Confesso que nem pesquisei muito antes de escolher, mas até agora não tenho o que reclamar de ter optado pela CI/APC.

De fato esse programa serviu como uma luva em mim que, desde os 16 ajudo umas amigas precoces da minha irmã a cuidar de suas crias por puro dom (ou idade mental semelhante, que seja!). Tudo começou com uma olhadinha aqui, umas horinhas depois da escola ali e quando vi estava ganhando uma graninha por isso. Terminei o colégio, não entrei na faculdade que eu queria, entrei em uma por impulso e larguei pela mesma razão.

Trabalhei também em outras áreas e cada vez mais eu tenho a certeza de que a vida que eu quero não é AGORA aqui. Digo isso porque não tenho a intenção de morar eternamente em terras norte americanas, mas eu sinto que preciso dessa experiência - é uma urgência que não consigo expressar em palavras.

Mesmo muito frustrada de estar há mais de um ano ainda parada no “pré-processo”, hoje eu vejo como a vida trabalha direitinho e tudo acontece no seu tempo certo (clichezão, mas é verdade!): hoje me sinto muito mais emocionalmente preparada e pé no chão que nem tudo serão flores.

E agora as coisas estão andando; não tão rápido quanto eu gostaria que estivessem, mas estão.  Uma coisa que aprendi nesse tempo todo é que paciência é fundamental. Afinal, se fosse tão fácil, que graça teria?

Por fim, conto que o que me impede de entrar no time das viciadas no F5 é a CNH – e façam o favor de mandar muitas vibrações positivas para que isso esteja resolvido até o próximo dia 21!

Compartilharei cada etapa do meu processo e falarei tudo o que eu achar mais útil (ou não!) nas minhas passagens por aqui.

Beijos e queijos. J
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20 agosto 2012

Quem sou? Onde estou?

No fim de de 2005, estava eu, linda e loira em Goiania, estudando letras na UFG,  e tals.... Dai, eu tinha um ex namorado que havia mudado para Jacksonville,FL( essa cidade me persegue, depois vc sabera porque), com work and travel... Comecamos a conversar novamente, e eu me empolguei para ir para os EUA.
Ja tinha visto inumeros cartazes da cultural care no hall da faculdade, entao, decidi na minha mente: Seria au pair.
Bom, decidir e uma coisa, ter carteira, dinheiro, e ingles para ir e outra.
Eu estudei ingles quando tinha 15 anos... E nao era uma aluna aplicada... Minha licenciatura era Espanhol( thanks, UFG.) entao, o sonho estava bem distante.
O primeiro passo era carteira... Eu estudava de manha, e nao tinha um full time job. Nao queria trabalho no shopping, porque sinceramente, ficar em pe 8hrs sorrindo, nao era pra mim.... Minha mae, mesmo sendo domestica e ganhando muito pouco, foi minha heroina(te amo, mae)...Apertou aqui, apertou ali, e conseguimos que eu fosse pra auto escola.
So que, Detran Goiania e uma mafia... Entao, resolvi fazer numa cidade vizinha. Pegava busao e viajava 1h para fazer as aulas... Beleza.
Enquanto isso, eu vivia no GAP e no orkut( Nao , eu nao tinha computador, ficava na lan house). A ideia de ser au pair nao saia da minha cabeca, conversei com varias familias, mas queria muito ir pra Florida(acabou que o ex voltou para o Brasil antes de eu chegar aqui, mas...), entao, um belo dia encontrei a familia perfeita. Mae gravida e uma kid de 2 anos... NA FLORIDA! Yay! Eles aceitaram a entrar na CC por mim, aceitaram mudar a data do embarque para que eu entrasse na promocao da agencia, iam me dar um carro so pra mim, computador, celular, banheiro so pra mim... Aff, era bom demais pra ser verdade!!! Massssssssssss... E a carteira? E o dinheiro?  :(
Fiz a prova em novembro e nao passei. Se nao passasse na proxima, so depois do recesso do fim do ano. Me desesperei...O que??? Nao podia perder a familia!!!
Paguei para passar. Ok, uma etapa vencida... E agora? E o dinheiro para pagar o resto do programa?
Meus pais sao separados, e meu pai sempre foi ausente.Em 2005 ele sofreu um derrame e conseguiu se aposentar pelo INSS. Entao, ele poderia conseguir um daqueles emprestimos para aposentados ne?! O dificil era convence-lo a me dar a grana... Mas, com muito choro e insistencia, ele tirou os benditos 3mil reais pra mim. Aleluia.
Outra pessoa que me ajudou, foi um pai que conheci no GAP. Viramos amigos, ele era cristao como eu, e sim, ele me emprestou 500$ para que eu pudesse vir. ( Detalhe: Ele morava em Jacksonville!).. Quando cheguei aqui, paguei ele, mas nunca nos conhecemos... Acredito que ele foi so um anjo de Deus pra me ajudar mesmo.
Embarquei para New York em marco de 2006. A mala(velha) cheia de sonhos. Casaco do meu padrasto, sem muito dinheiro para gastar em NY. Mas, a alegria era inexplicavel.
Cheguei na familia, era tudo lindo e maravilhoso!!! Enfim... O que tenho a dizer e que, se vc tem un sonho acredite. Se eu, pobre do jeito que era, sem telefone, sem computador, sem dinheiro, cheguei aqui, voce tambem consegue. Tenha fe.





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Por Lilly Costa
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19 agosto 2012

Welcome to the 19th!


“Hello everybody, so glad to see you!"

Qual au pair que nunca escutou ou nunca ira escutar esse música?

Eu sou a Debora, sou paulista, paulistana e São Paulina! ¼ de século em minha vida já se passou. Tive uma infância de verdade, brinquei na rua, fiz comidinha com frutinha roubada na árvore do vizinho, brinquei de boneca e também quebrei dedo jogando bola. Videogame nunca fez parte de minha vida, e até hoje sou péssima com isso.

Aos 10 anos, já pedia para o meu pai me levar para a Disney, mas é claro que a gente não tinha condições de nem ir para um lugar diferente que não fosse para o Sul de MG, onde temos parentes. Mas aquele sonho sempre ficou na cabeça. Mais ou menos aos 12 anos, minha mãe comprou uma máquina de bordar, mas todos os manuais eram em inglês, um belo dia eu falei pra ela: Por que você não me coloca no curso de inglês, aí eu posso ler esses manuais pra você (como se fosse rápido e fácil). Mais uma vez o dinheiro era um empecilho. Não sei se foi destino ou sorte, mas um vizinho resolveu dar aulas de inglês e ele tem uma filha, que na época tinha uns 17 anos, que iria dar aulas de inglês para crianças (ops, eu era já pré-adolescente) e eles vieram oferecer os serviços para meus pais: “Então, se vocês colocarem a Debora e o Danilo (meu irmão) a gente faz um desconto”. Ok, e assim começou a minha saga estudando inglês. E me apaixonei... Fui lá e juntei minhas moedinhas e comprei a fita do Titanic legendada, lembro até hoje a carinha da minha vozinha de decepção que teve que assistir 3 horas de filme legendado. A música também foi minha aliada! Gostei tanto que fiquei razoavelmente boa no negócio. No terceiro ano do ensino médio, a professora de inglês me deu a única nota vermelha, porque ela não gostava de mim! O motivo? Os alunos preferiam tirar dúvidas comigo do que com ela!

Em 2006, eu comecei minha faculdade e arrumei meu primeiro emprego como recepcionista bilíngue de um prédio comercial. Em meio de conversas, uma das meninas ficava falando, ah que não sei o que da minha casa em Chicago, não sei o que em Chicago, e eu me perguntava, como assim? Perguntei pra outra menina... como assim ela morou em Chicago? Eis que veio a resposta... ela foi Au Pair! Au o que?
Passou-se o tempo, mudei de emprego e estava cansada de minha vidinha monótona, e num sábado a tarde de tédio, resolvi jogar no google, AU PAIR! E assim começou a minha saga, com uma pesquisa no google... ai o resto da história sabem como é, procurar agência, ser contrariada, ser apoiada, preencher papelada, juntar dinheiro (que até com sapato furado eu fui trabalhar) fazer match, tirar visto e so on.

Fiz o match com uma família de Washington DC, eram 2 kids: 1 e 2 anos e meio. No começo eu achava que era normal o que eu estava sentindo (muita homesick e minha tia avó morreu 2 semanas depois que eu cheguei), as tarefas que minha host mandava eu fazer, mas depois de um tempo, comecei a pensar que minha vida não era nada parecida em comparação das meninas que embarcaram comigo. Eu tinha que levar o menino pra escola de ônibus, levar a menina junto, não podia tomar o leite que estava na geladeira, deixei claro que não gostava de uvas passas e o único pão que tinha na casa era lotado de uvas passas, e sim, foi rematch.
Chorei, sofri, então pedi para vir embora! Minha LCC pediu para que esperássemos até uma quinta a noite, se não ela compraria a minha passagem de volta. Eis que na quarta recebi uma ligação e não consegui pegar! Chequei a caixa postal e era minha ex-host dizendo que queria me conhecer! Senti-me ótima desde o primeiro dia que fui fazer um teste com eles (detalhe: a distancia entre uma casa e outra era só de 2 quadras) e fizemos o match! Daí em diante, meu ano começou a valer a pena! Tão valeu a pena que fiquei mais 6 meses com o meu lindo que tinha 18 meses quando eu cheguei. Me apaixonei pela família, pela cidade e pelo meu baby, of course!




Eramos tão iguais, tanto na aparência como na personalidade, que todo mundo pensava que era meu filho! (Isso pode produção?) Uma vez uma mulher no mercado falou: “How amazing you look like each other!” e eu respondi: “It´s really amazing, because I’m the nanny!”


O adeus foi muito duro, porém necessário. Voltei para o Brasil no começo de 2010, voltei a estudar, arrumei emprego, depois consegui o emprego dos meus sonhos, e tenho uma amiga do meu trabalho que um belo dia veio me perguntar como foi, como fazia e acrescentou: Você pode voltar, vamos comigo? Parei, pensei e falei, vou com você!

E assim estou! No meio do meu processo de RETURNING AU PAIR!(você tá ficando louca?) Entreguei o application ontem na Experimento (não quis mudar de agência) e vamos ver no que vai dar!E sim, não tenho dinheiro pra passar mais que 15 dias nos EUA, por isso vamos limpar bunda de criança again! Dessa vez estou mais tranquila, com mais experiência (digamos, idade) e vou fazer muitas coisas diferentes do que na primeira vez, o que? Eu não sei, quando eu descobrir eu conto pra vocês.

Então, essa sou eu, um pouco da minha história e todo dia 19 eu estarei aqui pra contar as minhas novas e velhas experiências desse mundo de Au Pair e espero poder ajudar de alguma forma, e fazer novos amigos!

See you soon! =-)

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