Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 outubro 2012

Dia 31 é dia de novidade! :D

OPAAA, GALERA!
Chegamos a mais um dia 31, e hoje temos uma graaande novidade pra todas!

É O NOSSO PRIMEIRO VÍDEO NO YOUTUBE GALERA
EBAAAAAAA!




Uma vez por mês passaremos a ter vídeos aqui no blog e amanhã é a estreia oficial. Enquanto isso, assista a nossa prévia e aproveite pra se inscrever no canal!



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E qual o maior medo de uma Au Pair?


 Oi gente!


 Bom, creio que todas as leitoras do nosso blog sabem qual é o maior medo das Au Pairs, certo? Se você pensou na palavrinha 'Rematch', você acertou! E é exatamente desse assunto que iremos falar hoje!



 No meu post anterior, eu disse que morava em Miami Area e cuidava de 2 kids, lembra?! Pois é, não mais.. Agora moro em Coronado - San Diego e cuido de 4 kids! Sim, QUATRO meninas! Uma rotina completamente diferente e maluca, mas isso será assunto pro meu próximo post. ;)



 Bom, vários motivos podem levar uma Au Pair ao rematch e, geralmente, são as Au Pairs que pedem pra saírem dessas host families malucas. E foi isso que aconteceu comigo, não podia suportar mais e resolvi chutar o balde.



 A parte burocrática do rematch todas vocês sabem, creio eu. A família pode te chutar de casa no primeiro momento em que te conhecem, mas a Au Pair precisa esperar entre 1 - 3 meses para pedir o rematch, dependendo da situação, é claro! Eu só consegui a aprovação do meu rematch no meu terceiro mês. E sim, foi uma das decisões mais difíceis que já tomei no meu processo como Au Pair.

 Hoje, eu não vim falar pra vocês da parte burocrática da coisa, mas sim do que eu vivi. A versão da guria que deixou metade de seu coração na Flórida, com aquelas duas kids que eu tanto amei e ainda amo! Hoje eu vim dar a minha versão da história pra que muitas gurias que estão passando pelo que passei, façam o mesmo.


 Todas as Au Pairs tem a chamada honeymoon em suas primeiras semanas na casa da host family, mas eu não tive. Mesmo depois de trocar milhares de emails com a antiga Au Pair e ela me dizer maravilhas deles, a decepção chegou juntamente quando eu cheguei na casa. A antiga Au Pair chegou me falando coisas completamente opostas do que havia me dito nos emails, e quando perguntei o porquê de sua mentira, me respondeu apenas que queria ir embora logo de lá e que após me conhecer havia até sentido pena de mim. Bom, enfim.. eu fui levando, levando, levando a situação e fui me apegando e me apaixonando por aquelas kids e, quanto mais eu me apaixonava pelas minhas kids, mais eu levava, levava e levava a situação.

 Mas, qual situação, Bela? Bom, a minha menina de 5 anos tinha sérios problemas comportamentais, meu host era grosso, eu não tinha vida social devido ao meu schedule, eles não respeitavam meus horários, eu estava trabalhando quase 70 horas por semana e, por fim, o meu querido fofo gritou comigo. Ponto final. Pela milésima vez eu implorei pra que minha LCC me desse o rematch e, finalmente, após 3 longos meses, ela e a APC concederam o meu rematch.


 Mas não foi fácil deixar aquela casa. Durante os três meses naquela casa, eu fui Au Pair, dona de casa, psicóloga, dog walker, palhaça de circo, professora, amiga e mãe daquelas crianças. Sim, mãe! Eu ficava com as crianças TODOS os dias de segunda a sábado, da hora em que elas acordavam até o momento em que iam dormir. Eu os levava ao médico, eu os alimentava, eu brincava com eles, eu dava amor e os acalmava nos momentos conturbados. Eu segurava as mãos do meu baby todos os dias até que ele pegasse no sono, eu deitava na cama com a minha menina até que ela conseguisse dormir. Eu era tudo para as minhas crianças, elas eram tudo para mim.

 Mas, um dia, o amor próprio falou mais alto juntamente com os gritos do meu fofo. E, foi nesse dia, em que eu pedi o rematch.


 Eu decidi pedir o rematch em uma quarta-feira pela manhã, ao meio dia minha LCC já estava em casa para fazermos a exit interview e, no sábado logo cedo eu os deixei. Eu os deixei aos prantos, chorando tanto que eu soluçava e não conseguia ao menos respirar. Ao me despedir de todos eles, eu me agarrei no meu baby e não queria soltá-lo nunca mais, como se eu fosse uma criança agarrada no seu bichinho de pelúcia com o qual ela dorme todas as noites. Quando a minha menina começou a chorar e dizer que me amava, eu me desesperei e, por um momento, pensei em ficar. Mas, logo após um segundo de razão, eu deixei o coração de lado. Minha host mom me levou ao encontro da minha LCC, pois eu havia decidido esperar pelas 2 semanas de rematch em sua casa e, fomos por todo o caminho chorando. Minha fofa chorava tanto que eu fiquei com medo de deixá-la voltar pra casa dirigindo sozinha e, por outro momento, pensei em ficar.



 Quando entrei no carro da minha LCC eu chorava tanto, só conseguia pensar que jamais iria vê-los novamente, que tudo havia acabado, só queria ir embora pra minha casa.

Depois daquele final de semana, acabei me acalmando e comecei a responder as host families com um pouco mais de interesse e educação. Eu tive todo o suporte da minha LCC, que foi um mãezona pra mim naqueles dias, sou muito grata a ela pelo apoio que me deu naquelas duas semanas.
 No total, conversei com 10 famílias e, no fim, acabei fechando com a família que tinha quatro meninas. Irônico pensar que, eu nunca quis cuidar de meninas, sempre preferi cuidar de meninos e, hoje, quase dois meses depois vejo que me dou tão bem com essas quatro pentelhas aqui.




Deixando a Flórida.



 O meu início na nova casa foi bem conturbado, muito difícil. Quer saber o que aconteceu? See u next month! ;p



 Meu conselho de amiga para todas as meninas que querem pedir rematch, porém sentem muito medo é: Tente e, caso não dê certo, tente novamente! Acredito que, já que estamos aqui, devemos nos arriscar até encontrarmos nosso ponto de equilíbrio. Quer dizer, ponto de equilíbrio e porto seguro somente encontraremos na nossa casa mas, com toda certeza, podemos tentar tornar nosso ano aqui algo bem mais fácil de levar. :)





Coronado Island - San Diego.
Califa.




Xoxo,

Bela.

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27 outubro 2012

Oi? Alguém falou em duendes????

Olá pessoal, extraordinariamente estou postando no dia 27... imprevistos acontecem neah!!!
Pois então...

Quando me decepcionei com as possibilidades quase remotas de uma vida gloriosa (só que não) de au pair na terra da Rainha Beth (sim sou intima dela, conformem-se), um certo lugar conhecido por sua cultura de duendes e trevos lindinhos de quatro folhas, me chamou muiiiiiiiito a atenção! IRLANDA!




Não me recordo se citei anteriormente mas, ser au pair na Europa é um assunto meio complicado, uma vez que não tem um programa especifico de Au Pair para não europeus (em alguns países apenas tem um visto ou o programa de au pair para nós meros mortais sulamericanos !!!). Entretanto, alguns oferecem a oportunidade de um visto de estudante com permissão de trabalho!

A Irlanda é um desses países que lhe permite estudar e trabalhar durante a jornada e se comparada a Londres por exemplo, é muito mais em conta!

A regra é clara:
1º - Você deve aplicar para um visto de estudante;
2º - Para cursos com 6 meses ou mais de duração, é permitido trabalhar 20hs semanais, durante o período de aula, e até 40hs semanais no período de férias;
3º - Não é necessário ter um visto anterior a sua chegada na Irlanda, você pode aplicar lá mesmo após sua entrada de turista;
4º Você deve estar matriculado em uma escola (reconhecida pelo governo para esses fins de visto) com carga horária mínima por  semana de 15hs/aula; Para ter direito ao GNIB, uma espécie de carteira de estudante ou RG que mostra que você está legalmente no país;
5º - Ter conhecimento da língua a ser estudada(ex: inglês) suficiente para acompanhar as aulas que você se matriculou;
6º - Ter um seguro de saúde válido (pelo período que você for ficar) com cobertura de até 30 mil e repatriação;
7º - Ter 3.000 euros a ser depositados em um banco irlandês ( essa parte me aperta o coração de mais, chego a chorar de tanta dor!!!)
8º - Ter uma familia de acolhimento, carta convite ou comprovante do lugar onde irá ficar;
9º - Pelo menos 1.000 euros em espécie ( eu sei choro mais ainda nessa parte também);
10º - Passaporte válido por pelo menos um ano... Ufa!!!! acho que listei tudooo!

Funciona mais ou menos assim...

Você chega linda e produzida na Irlanda, passa pela imigração e você tem 30 dias para dar entrada e comprovar tudo isso, (caso você vá primeiro e tentar o visto por lá)...
Caso você seja uma pessoa Organizada, Precavida, para não dizer Rica, quando você chegar você deve apresentar: Passaporte, Carta de aceite da escola confirmando a matrícula e a finalidade ou conteúdo do curso, Carta de acomodação: host family, hotel, albergue, carta convite..., comprovante do seguro de saúde e os mil euros em espécie ou uma parte em espécie e cartões internacionais (vale os extratos desses cartões também). Depois você terá 30 dias para dar entrada no GNIB e abrir uma conta em um banco e depositar a sua fortuna pessoal (dica, levem um cartão travel money e depois apenas transfira para esse conta, não dê  bobeira andando com essa grana ok?).
O lado menos dramático da coisa é que, você pode apresentar os mil euros da entrada sem mexer nos 3 mil euros do GNIB. As dicas das pessoas que moram por lá como estudantes foi a seguinte: Se apega na reza e consegue uns 3.500 euros para a viagem... 500 euros para passar o primeiro mês, mas segundo eles você não gasta tuuuuudo (eles não me conhecem direito é por isso que falaram isso! ;D )

Muitas familias com que tenho conversado pelo Au Pair World (como tem irlandeses nesse site), dizem que ajudam no que for necessário para que você fique legalmente. Como não existe uma lei específica para Au Pair, você pode tratar diretamente sobre salário ( que geralmente é de 100 euros por semana), horários, funções, as passagens e a ajuda para o curso.

#Um Breve Relato:
 - Conversando com uma familia irlandesa a seguinte proposta me foi apresentada: " Sabemos de todas as regras da imigração quanto aos horários permitidos para se trabalhar, mas caso você queira muito ser nossa au pair oferecemos: salário de 100 euros/semana pelas 20hs e caso você queira fazer uns extras por fora e completar as 40hs pagamos 240 euros, damos sua passagem de ida e ainda se precisar do dinheiro para comprovar na imigração fazemos um depósito e você assina um documento se comprometendo a devolver esse valor assim que possível e pagamos a matricula do curso e suas aulas de direção (lá é pela direita tbm, povo loko esse viu!) desde que você se comprometa a ficar pelo menos um ano inteiro.
TENTAÇÃO diz OOOIIIIIII, ESTOU AQUI... mas eles queriam para ontem sabe, e pretendo ir apenas ano que vem, por causa da faculdade!

Esse relato é apenas para mostrar que eles ajudam sim caso você converse e haja interesse deles na sua pessoa!

Pessoas, Irlanda não é só Dublin ok! Cork é lindíssima, e os cenários da costa oeste são paradisiacos, Galway é tão desenvolvida quanto Dublin... Sem mencionar os pub's, festivais e toda agitação jovem desse país encantador! AHHH!! só uma dica... Você como eu não toma café? (sim café) Então passem bem longe de uma cerveja chamada GUINESS! Tem gosto de café azedo (pelo menos pra mim teve!!!)


Desculpe-me pela extensão desde post no próximo quero falar sobre os lugares para se morar, escolas e cursos e os detalhes da vida na Irlanda!

Beijos e Bye!!!
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26 outubro 2012

"Síndrome da Prematuridade"

Eei gente bonita, olha o dia 27 ai...
ops...

Hoje não é dia 27, é 26 ainda... mas eu estou aqui pra amenizar as saudades, e vim um pouquinho antes. Acontece que esperar um mês pra postar é de mais pra mim.. não aguento.. é a síndrome da prematuridade - intitulada por eu mesma.

Definição:  Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença ou condição de saúde.
No nosso caso, se você não consegue esperar para começar a preencher o application, não aguenta esperar 2 dias pra ficar online, foi no médico mais de duas vezes preencher o formulário de saúde - porque na primeira vez foi muito antes de ficar online e quando foi entregar os docs já tinha passado meses que o médico assinou -, enfim, não aguenta esperar 10 minutos pelo email da HF que acabou de entrar no perfil.. VOCÊ TEM A SÍNDROME DA PREMATURIDADE. 

Você não consegue esperar! Mas, isso pode ter uma vantagem.. here we go..

Eu nunca fui muito boa em esperar... e não sou até hoje. Nem os nove meses de gestação eu consegui esperar.. Nasci de sete meses. :)



E essa minha "ansiedade" me fez começar a preencher meu application muito antes da minha data pretendida. - Pra quem não sabe, minha pretensão é Março/Abril. -.

Eu conheci o programa no início de 2012, inspirado por uma amiga de infância que está curtindo o programa ainda ( o ano dela acaba em fevereiro). No começo, eu pensei umas duas vezes pra saber se era isso mesmo que eu queria, e quanto mais eu pensava, mais me encaixava. No começo, eu nem acreditava que tinha referências, achava que ia ter que ir ter que arranjar um horário na minha vidinha bagunçada para arranjar horas para o programa. Mas bom, pensado, e revendo as coisas e descobrindo que as experiências que eu tinha contavam como experiência decidi correr atrás...

E lá vai a Sara, com quase um ano de antecedência preencher o application da Cultural Care.

Escolhi a Cultural Care porque foi a primeira que eu pesquisei, e é a agência que minha amiga foi, então eu me senti segura. E como fui pesquisando, e conhecendo meninas que iam/estão pela CC, e vendo as fotos de St John's eu vi que era ela mesmo!

Meu primeiro passo foi mandar email, para a Cultural Care, e solicitar o Application. Quando eu vi o tamanho do application pensei: " É, isso vai ser demorar mais do que gestação de elefante."
E sim, eu comecei muito antes da minha data pretendida. Fui preenchendo, cada dia eu fazia um pouco, com calma, quando minha cabeça começava a doer eu parava..

 E como a maioria das meninas, começam em cima da hora, ao contrário, eu tive tempo pra muita coisa...
( Conheço meninas que preencheram tudo, em dois dias.)

O Status do meu app, está em 100% Done, pronto para dar o Submit! E já tem uns dois meses que está assim, brincando.
Já tem uns 3 que eu fiz a consulta pra preencher o atestado de saúde.
Juntei todas as minhas referências.
Eu já tinha passaporte, e já tinha CNH antes de conhecer o programa, o que já me faz pular algumas etapas.

A vantagem disso tudo?
Bom, eu realmente sei o que eu estou fazendo, e estou fazendo ao meu tempo. Eu trabalho o dia todo, eu estudo a noite, e meus finais de semana são bem corridos, sabendo disso eu deixei tudo bem adiantadinho.
Esse foi um dos motivos pra adiantar tudo.
Não corri pra fazer o teste, não preciso matar minha agente - que já é lerda por natureza - pra fazer as coisas andarem, porque, eu tenho tempo.  E é exatamente ai que eu encontrei o erro.

Eu tinha tempo, e agora eu preciso entregar meu application em no máximo dois meses!

E o tempo está correndo! Tic-Tac..

Vamos ao que eu tenho pronto:
  • Application - Check!
  • Teste de Inglês - Check!
  •  Referências de trabalho com crianças e referências pessoais - Check!
  •  Cópia da Carteira de vacinação com todas as vacinas em dia - não é obrigatório - Check!
  •  Acordo de Participação e Agreement Form assinados  - Check!
  •  Physician's Health Evaluation - Check!
  • Pssaporte - Check!
  • CNH - Check!
  • Certificado de Conclusão do 2° Grau - Check! 
  • Atestado de Antecedentes Criminais - só solicitar pela internet!

Mas na realidade, acho que vou ter que refazer o Physician's Health Evaluation porque já fiz a mais de 2 meses e não sei se tem "validade".

Vamos dar uma parada no tempo aqui? 
ok, eu refiz o teste, e essa história da validade é a seguinte: Sabe, comprovante de residência? Pede-se no mínimo dos três últimos meses não é? Considere o seu Physician's Health Evaluation da mesma forma! And be happy ;)
Antes que alguém pergunte, na CC você pode entregar o teste de tuberculose - obrigatório - antes do match se você quiser, e não precisa ser aquele da vacina, que espera a reação e tudo mais.. pode ser o de Escarro! Eu vou fazer o de escarro, e pretendo entregar junto com os documentos, menos uma coisa pós match pra fazer ;) RÁ! 

O friozinho na barriga tá aumentando, porque minha hora tá chegando.

Meu conselho? Se você tem tempo pra começar bem antes, comece! Você tem tempo, pra fazer e refazer quantas vezes você quiser, sem o tempo correndo contra você, e sim ao seu favor. Muita coisa eu lembrei de colocar com o tempo, minha letter eu re-re-refiz ela hoje. ( Sim, já fiz a letter umas 3x )
Já mexi e remexi no meu applicantion tantas outras.. Sem pressão, só eu, e minha personalidade/filosofia.
Agora meninas (os), prestes a entregar os documentos eu começo a pirar, e a pensar: "Será que isso ficou bom?"

Para o meu bem, eu espero que sim!
Daqui a uns 2 posts, quero vir contar pra vocês como foi entregar tudo. Torçam por mim?

Te vejo mês que vem!
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25 outubro 2012

Treinamento do APIA e Chegada na host family


Ola povo, tudo bem? Continuando a historia, no meu vôo, tinham umas 30 meninas que seriam au pairs também, todas uniformizadas, olhem so:
                                    (eu sou a terceira da esquerda para direita na fleira de baixo)
Foi muito legal poder dividir tudo com elas, era minha primeira vez voando de avião.... #dica: sempre levem uma muda, pelo menos, de roupa na mala de mão porque se sua mala sumir, você tem roupa....Como nós saímos daqui em plano verão, levamos roupas pesadas e íamos trocando durante o vôo mesmo; tinham algumas pessoas que eu já conhecia pois tínhamos um grupo no Yahoo Groups e no Orkut e eu também tinha um blog (hoje ele ta desativado, era mais para contar o que acontecia comigo p/ minha família e amigos e não ter que responder a mesma pergunta mil vezes......rs), inclusive tenho uma amigona que conheci pelo blog e foi sentada no meu lado no avião! J
Nós chegamos lá e tava super frio, outra #dica que dou é: saiba que os 3 primeiros meses vão ser os piores mesmo, como em qualquer processo de adaptação, tipo emprego novo.....Se você vai no inverno, é pior ainda porque você não vai estar acostumada e o frio da um desanimo mesmo para algumas pessoas.....Tinham me falado que por mais ruim que fosse o começo, aquilo tudo ia passar, o gelo iria derreter e eu ia sobreviver e realmente foi isso o que aconteceu! Por isso, sempre digo para ninguém desistir de nada nessa vida com medos de 3 meses!
No treinamento não parecia que eu estava nos EUA, parecia que estava em um hotel em um local X, com muitas meninas que seriam AP também mas não parecia nada concreto.... Tinham muitas brasileiras e ficávamos entre a gente mesmo....No ultimo dia que foi dando mais frio na barriga e ai, peguei o trem para ir de Stamford-CT para Washington DC.
La no trem, minha host mother e minha kid estavam me esperando, acho que foi quando realmente caiu minha ficha de que aquilo tudo estava acontecendo de verdade...A gente estava no carro e ela foi me mostrando os monumentos de DC, tudo estava iluminado e tão lindo....Foi ai, que soube que tinha feito a coisa certa! J Meu sonho finalmente tinha se realizado.
Minha host era daquelas profissionais porque eu era a nona AP deles e ela tirou a sexta feira de folga para me entregar um manual de AP da casa (sim, isso mesmo!!!) com todas as normas e me levou para tirar o social security.para que eu pudesse tirar a carta de motorista logo.
Com 4 dias na casa, minha host family fez uma viagem sem mim e eu fiquei forever alone por 4 dias.....Mesmo assim deu tudo certo e este tempo sozinha foi bom para eu conhecer a vizinhança, fazer umas primeiras amizades e me acostumar com a casa. Também comecei a procurar cursos porque queria estudar imediatamente, não queria perder tempo.
Enfim, comecei a me adaptar e a entender qual seria a minha rotina naquele ano e tinha a certeza de que aquele ano, seria o mais louco e intenso de toda a minha vida! J
No próximo mês, farei um post sobre como fazer a grana render – afinal, vocês sabem que o salário de AP é bem pequeno, ne?
Beijos,
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24 outubro 2012

E quando a raiva bate?



 Nusss… Título forte, hein Eddy?
Pois é, mas as vezes a gente tem que deixar o humor de lado e trazer, de verdade, o lado mais sério.

HA! PEGADINHA DO MALANDRO! NÃO TEM PAPO SÉRIO AQUI, NÃO! UAHAUHAUAH


 
Zueira, tem sim! Haha (Não tem não.)

Queria comentar sobre como é quando você sente raiva da host family ou das kids, ou da vida, ou da Dilma.
(Porque a gente A-DO-RA sentir raiva da Dilma, don't we?)


    Calma Dean, calma!


E não é raiva muito forte, é aquela raiva pequena, que passa. Mas acontece. Comigo era sempre assim:

Exemplo 1:
- As kids ficavam a semana toda sozinhas comigo porque os pais estavam viajando à negócios ou vendendo a alma, whatever… Voltavam no fim de semana e na manhã de sábado as kids acordavam pro breakfast:
(Kids) - Eddy, are mommy and daddy at home?
(Greatest Au Pair in the World) - Yes sweetie, they came back yesterday!
(Kids - Running into their parents room) – MOMMYYYYYY! DADDYYYYY!
(Parents) - GET THE F*** OUT OF OUR ROOM! WE WANT TO REST!
(Kids walking downstairs feeling like shit and broken hearted Eddy speechless)




Okay, foi dramatico, mas isso acontece MUITO nas famílias. Crescia uma raiva imensa dentro de mim, dó das kids. Vontade de fazer como o Will.




Exemplo 2:
- É sábado, as kids já aguentaram você dizendo “NÃO!” durante a semana toda e você ta fazendo hora-extra pra comprar aquela calça da Hollister que você simplesmente A-MOU!
 (Você) Vamos jantar!
(Kids) HELL NO!
(Você) Vamos tomar banho, than?
(Kids) NO WAY!
(Você) O que vocês querem?
(Kids) Turn your life into a living hell! MUAHAHA



Acontece. Talvez não nessa intensidade, mas acontece. E a raivinha subia. Hahaha





Exemplo 3:
Nem precisa de diálogo, só pensa:
O carro quebra, sua menina ta no carro doente e quer mijar, seus meninos estão sozinhos com a teacher na escola te esperando, você ainda não sabe o que fazer pro jantar e esta chovendo canivetes.



Acontece também, mais do que a gente deseja. HAHA

E comofas, Eddy? (Perguntaria você, Au Pair intenada e responsável)

FUJAM PARA AS COLINAAAAAS!



Mentira… Respira, se acalma, lembra que o Rouge ta voltando (pra dar uma animadinha), dança na chuva e desiste de tentar ajeitar tudo. Deu merda? Shit happens… ALL THE TIME!

Dica minha:
A vida é curta demais e seu tempo lá, mais curto ainda. Não compensa desperdiçar o tempo se lamentando ou fazendo drama da vida.
Se não tem o que fazer, foda-se. Espera que os seus host parents vão resolver, eles estão lá pra isso. E se eles não tiverem tempo pra resolver? Foda-se mais ainda. Relaxa e goz…….. Woops, blog de família, seu boca-suja!
Liga o som do carro, come um chocolate, dá a bunda, o que precisar fazer pra te acalmar. Simples assim!
O que eu fazia: Comia muito Ben & Jerry’s, muito Oreo… Tem gente que dirige, ouve musica, toma banho de banheira e enche a cara…
Só não perde muito tempo pensando nisso, não compensa.


Live your fuc**ng life and have fun!


E a raiva?
Ela passa, ela sempre passa.
O que fica?
Arrependimento por ter tratado mal as kids num momento de stress, desânimo pra curtir um final de semana num lugar massa só porque você ficou num bad mood, stress e constipação porque seu intestino “decidiu” que é de lua e não funciona bem em momentos de pressão… Coisas da vida.    :)


JUST RELAX


É isso, people. Botem o amendoim no buraco do amendoim e sejam mais felizes!
Espero que tenham se identificado com o post, sei que quem é Au Pair já passou por isso e quem não é ainda… Vai passar! MUAHAHA… Vai passaaaaar! MUAHAHAHA!

Beijo do gordo!

(P.s.: Ponto positivo pra quem reconhecer todas as referências dos gifs!)
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23 outubro 2012

Aos desesperados, com carinho

Monroe, dia 23, na escuta! Como vão vocês? Desesperada(o) pelo match?

Você pode não ter lido meu primeiro post aqui, onde escrevi assim "No meu sonho auperiano mais cor-de-rosa, terei uma linda família de Long Island no meu perfil no dia em que voltar ao Brasil, 31 de agosto." Pois hoje, dia 23 de outubro e ainda sem match, decidi retomar isso porque 8 em cada 10 au pairs, segundo o Instituto Monroe de Pesquisas Inventadas, estão ou estiveram no mesmo estado de desespero e frustração que eu estive. "E não está mais, Monroe?", me perguntam. Não exatamente, pois desde o dia 29 de setembro fiquei online por mais uma agência, o que deu uma boa guinada na vida. E é sobre isso que vou falar hoje.

Famílias, eu sou legal! Por que não me escolhem???
Para quem não sabe, sou Cultural Care (CC), onde não haveria multa caso eu tivesse o match por outra empresa. Comecemos pelo começo: a escolha da segunda agência. Procurei a Experiemento, que no Brasil representa a Au Pair in America (APIA), e a STB e CI, que representam, ambas, a Au Pair Care (APC). Apesar da prestatividade da Experimento/APIA, a descartei de cara, mesmo sendo a minha primeira escolha. O motivo: valor que deveria ser pago no ato da inscrição. São R$ 796 + U$ 40, não reembolsáveis caso eu tivesse meu match na CC.

Não disposta a perder esse valor, procurei a STB e a CI. As duas têm valores parecidos para inscrição, mas a grande diferença é que na STB há uma multa no contrato de quase U$ 200 caso eu fechasse com a CC. Taxa esta que eles dificilmente te contarão, mas que está no contrato que você assina. Logo, vale frisar que consultar o seu contrato é sempre importante. "Ah, então você fechou com a CI?" Não, gatos e gatas, não fechei porque nas minhas pesquisas cheguei à pequenininha Expert Au Pair, da Flórida, que não possui representantes no Brasil e, mesmo assim, tem o processo menos burocrático ever. Vamos a ele.

Flórida: local do treinamento da Expert Au Pair, que
dá mais tempo livre para as meninas nos primeiros dias de EUA
Primeiro e mais importante para as pobres que nem eu: o preço pra ficar online. Zero. 0. Nenhum. Isso aí, você aumenta suas chances de ter o seu match dos sonhos sem pagar nada. Segundo ponto positivo: o preenchimento do application, infinitamente mais breve do que o da CC, é feito online, bem como a entrega de toda a documentação (exame médico, carteira de motorista, atestado de antecedentes criminais e histórico escolar), que deve ser escaneada e anexada no application ou ainda enviada por email. Agora vem a parte ruim: você corre o sério risco de esperar dias por uma resposta dos agentes. No meu caso, isso não aconteceu, porque todas as minhas mensagens, que não foram poucas, foram respondidas no mesmo dia, inclusive no domingo.

"Pouca burocracia e ausência de dinheiro? Xiii... isso não funciona." Tenho certeza que esse pensamento passou/passará pela sua cabeça assim como passou pela minha. Assim como em qualquer agência, seu tempo de match e interesse das famílias também continuam dependendo do seu application.  Mas, de acordo com a minha experiência, posso dizer: Sim, funciona! A primeira família entrou em contato em menos de duas horas da confirmação de que eu estava online. Tivemos o primeiro skype no dia seguinte. Troca de emails aqui e dali, e dois dias depois o primeiro e inesquecível pedido de match.
Primeiro pedido de match: aquele momento em que
você sente que todos te querem
Aí pintou a dúvida: mas se a agência é pequenininha, isso não pode me trazer mais problemas? Pesquisa daqui, pesquisa dali, conversa com várias au pairs da Expert -- inclusive brasileiras -- e o que posso dizer é: sim, você  estará sujeito a problemas com famílias e falta de assistência pós match. Assim como em qualquer agência, nem mais, nem menos. Ou alguém aqui já ouviu só maravilhas sobre CC, APIA ou APC?

Diferente destas, onde as famílias entram no seu perfil e você fica naquela ansiedade do F5 que todas nós conhecemos tão bem, na Expert os applications é que chegam para as famílias. Logo, você pode ter várias famílias te procurando, ao contrário do que se tem na CC, e, o melhor, eles já mandam email diretamente pra você. Nada de ficar esperando aquela família maravilhosa que pegou seu perfil entrar em contato. Com isso, o segundo contato veio após dois dias online, que, duas semanas depois, também resultou em um pedido de match. E olha que engraçado: com a maré boa na Expert, tinha desencanado da CC, onde eu estava vivendo uma seca de quase duas semanas, mas foi só a esperança lá morrer e, pronto, famílias da primeira agência voltam a me procurar. Boas famílias. Além disso, me apaixonei perdidamente por uma família de uma amiga, que me quer sem a agência e mora na minha sonhada Long Island.

O bom desespero existe: e agora, José?
Deixo com vocês o meu momento de confusão mental, onde o desespero por uma boa família deu lugar ao desespero pela escolha certa. Tantos fatores importantes a pesar...  Com agência, sem agência? Agência pequena, agência grande? Baby ou kids na escola? Carro, ônibus, trem? Aceitar trabalhar no final de semana? E quanto à noite livre? Escolher entre as maravilhosas New York ou DC area? Ou me aventurar no Alabama? As respostas para todas essas perguntas estarão nesse mesmo blog, nesse mesmo dia, nessa mesma hora, mas no mês que vem.

Se você tiver qualquer dúvida, pode perguntar ali embaixo. Mais informações gerais sobre a Expert no site da empresa e um breve comparativo de todas as agências aqui. E não se esqueça de continuar acompanhando nosso blog no facebook e no twitter.

Uma bitoca e até o próximo dia 23! :)


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22 outubro 2012

Um post sobre o trabalho voluntário


Quando nós, aspirantes a au pair, pensamos em ser au pair, a primeira coisa que nos é passada é: Tu precisas ter no mínimo 200 horas de experiência com crianças. Detalhe, não pode ser crianças da família. Eu, por mais tempo que conviva com crianças, não pude usar a maioria dessas horas como experiência por ser com minha afilhada, meus sobrinhos, primos e afins. Juntei 980 horas como babá, 840 com uma menina de 9 anos que hoje já tem 12. E 140 dessas horas foi com um casal de irmãos, um menino de 3 anos e uma menininha linda de 7 meses.
Com essa "seca" de famílias, ainda mais na minha agencia que é pequena, eu resolvi aumentar esse número de horas e liguei na Parceiros Voluntários, Organização de trabalhos voluntários do Rio Grande do Sul, e no dia seguinte fui lá fazer meu cadastro. Fui super bem atendida e instruída por eles. Porém, infelizmente, eu só posso fazer 3 horas semanais em cada instituição.
Comecei com uma instituição só, pra pegar o ritmo mesmo, e estou adorando. Vou dar aulas de inglês toda quinta-feira pra uma turminha de 13 alunos de mais ou menos 5 anos. Por enquanto fui lá só pra observar e me adaptar com a turma e a escola. Eles são lindos, alegres, teimosos, desafiadores, muitos deles bastante mal-educados, gritam, se batem, enfim, são crianças.
Esse é um post pra ti, que estás pensando em ser au pair e nunca trabalhou com crianças,ou pra ti, que estás online, dando F5 de minuto em minuto na página da agencia. E até mesmo pra ti, que não sei por que cargas da água estás lendo isso, que nem sequer pensas em ser au pair, nem ao menos sabes o que é isso, mas estás aí de pernas pro ar sem ter o que fazer.
Na minha opinião, o trabalho voluntário, por mais que tu vás gastar 3 preciosas horas da tua semana pra não receber nada em troca, é uma forma muito gratificante de conseguir as horas necessárias pro programa ou, assim como eu, aumentar o número de horas do app. Gratificante porque faz a gente se sentir bem com nós mesmos, se sentir mais humano sabe? É muito bom ajudar os outros sem esperar nada em troca. Por mais que eu saiba que vão ser 3 horas muito estressantes, quando eu penso que aquelas crianças tem tão pouco, que tem tão pouca gente ali por elas, eu sinto vontade de implantar o trabalho voluntário nas pessoas, de fazer todos que eu conheço ceder 3 horas da semana deles pra praticar uma ação que, pra mim, é a mais humana de todas.
Quando eu cheguei lá quinta passada, fui apresentada à turma como a professora de inglês, é indescritível as carinhas daquelas pestes. Caras de quem pensa "sério? uma professora de inglês?" Depois dessas carinhas, veio os zilhões de questionamentos do tipo "tia, como é calça em inglês?" "e como é chinelo?" "e espelho?" "tia, eu aqui, eu quero saber como é mochila" "tia, tu vais vir todos os dias ensinar a gente?" "tia, tu és muito bonita". E essa empolgação toda me fez empolgar também, me fez ver o quanto eu desmereci os cursinhos de inglês que meus pais pagavam que eu faltava pra passear com os amigos e chegava em casa mentindo que tinha ido.
Enfim, desculpa se o post foi muito dramático, muito mimizento, é que eu estou de TPM.



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21 outubro 2012

Desventuras em Série (Parte 1)


Olá meninos e meninas que compartilham o mesmo sonho de vir pros states!
Com muita alegria posto hoje no dia 21 diretamente dos Estados Unidos da América, e sim, estou gostando muito!  (ps: excepcionalmente nesse mês por causa do meu embarque não postei dia 4.) 


Porém nem tudo é um mar de rosas, e  as minhas primeiras horas aqui não foram muito agradáveis... Deixem-me explicar o por que:
Sai de casa no domingo as 12h30h para ir até o aeroporto da minha linda e querida cidade... O trânsito estava complicado em pleno domingo e minha mãe, meu irmão e meus avós ficaram de me encontrar lá às 14h para a despedida.  
Pois bem... a porcaria do voo tinha escala e eu não sabia. Tive que embarcar as 13:40h e minha família não havia chegado ainda, somente o meu pai, pois ele que me levou. 
Fiquei puta da vida e super TRISTE... Como assim? Mas eu não tinha outra opção de voo... Minha mãe chorou rios e ficou chateada comigo... Liguei pra ela depois, expliquei e chorei muito.


Passado esse tormento de escala, cheguei em Guarulhos e fui pegar minha bela mala de somente 24kg (sim, eu só levei uma mala de 24kg) e levei um baita susto: a mala estava ABERTA, sem o cadeado e sem as fitinhas da CI que eu havia colocado!!
Surtei na hora... Onde já se viu isso? Voo doméstico arrombar malas... Era só o que me faltava! Fui reclamar com o moço da companhia aérea e ele disse pra eu ver se estava faltando algo... Após eu ter olhado tudo, vi que estava tudo lá... Mas isso não muda o fato de terem fuçado a minha mala


Horas depois encontrei outras meninas que iriam embarcar junto comigo as 22:30h pela American Airlines. Foi muito bom fazer amizades e perceber que não é só você que já está com sintomas de homesick antes mesmo de embarcar.  
Embarcamos e o voo foi um pouco turbulento... Mas deu tudo certo. Exceto pela parte em que eu não preguei os olhos a viagem inteira e fiquei boquiaberta de ver outras pessoas babando de tanto dormir! 
Chegando em Miami, antes de embarcar pra New York, notei que tinham quebrado o pezinho da minha mala... Putz! De novo os caras arrebentando as minhas coisas! E dessa vez nem pude reclamar porque estava sem tempo e ainda tinha que passar pela imigração e pegar outro voo... 


Quando aterrissamos em NY foi um alívio, o voo teve uma turbulência violenta e eu quase borrei as calças!
Mas essa não é a pior parte... De novo abriram minha mala! E dessa vez quebraram pra valer! Não sobrou nem roda e nem alça... Tava só a carcaça! De verdade eu PIREI e rodei a baiana! 

Resultado: American Airlines vai me dar uma mala nova! (:


Bom... Por hoje é só. Mas no próximo dia 4 tem a continuação das MINHAS DESVENTURAS EM SÉRIE NOS STATES. 
Fiquem com Deus e deixem comentários, críticas, sugestões, sinal de fumaça... qualquer coisa, ok? haha

BJOKASSS
Reh Ferreira

(Como a Reh ainda não tem um computador, pediu pra que eu publicasse pra ela no dia de hoje!)
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20 outubro 2012

Suborgatory - say whaaaat?

Boa tarde, gente linda!
Estou eu aqui, novamente, pra conversar com vocês! Hoje, como vocês sabem, também não é meu dia, mas vim quebrar um galho =)

Depois do meu último post, pedi opinião e as meninas do blog falaram pra contar como era a região que eu morei – por pura curiosidade, já que muitas de vocês ainda estão no Brasil e, algumas, moram em cidades grandes e seria legal saber como são as outras áreas.


Eu tive sorte, por assim dizer, porque não morei em cidade grande, mas também não foi o meio do nada. Morei em Long Island, subúrbio de NYC. Long Island é maravilhosa, é uma ilha longa (CÊJURA, BRUNA?) que tem milhares de cidadezinhas pequenas, lado a lado. Onde eu morava, Nassau County, as cidades são tão pequenas e tão juntas, que se igualam aos bairros aqui de Curitiba.

Até o meio de Long Island, pelo menos, parece uma cidade grande, por não ter espaços entre as casas. Depois fica tudo mais espaçado e lembra, de leve, as cidades mais de interior.

Pra mim, o que difere o subúrbio de uma cidade GRANDE, são as casas e a disposição do espaço. Em primeiro lugar, porque são CASAS, não prédios. Casas grandes e gordinhas, não casas que parecem mini-apartamentos (como a gente via em The Nanny). 

minha ex rua
(e só postei porque a family se mudou)

No subúrbio, também, as lojas ficam em mini malls. Nada de loja jogada por aí, se tem uma, tem várias. Então num mini mall pode ter (como era perto de casa): um banco, uma dollar store (melhor coisa da vida), uma pizzaria, uma sorveteria e uma loja de flores. Ou pode ser um mini mall com Walmart e outras lojas. Ou lojas maiores, como a Gap, Marshalls, e outras coisinhas. É muito difícil você ver uma loja sozinha, no meio do nada. Pelo menos mais alguma coisa tem junto.

Dollar Tree, bakery, pizza place
(e deve ter mais coisa, mas não decifro ahaha)


Até a Target e o Walmart, que são enormes, geralmente estão nesses malls. Mas não é um SHOPPING MALL mesmo, são apenas muitas lojas que dividem o mesmo espaço de estacionamento, por assim dizer.

Também tínhamos o mall (aaah, o mall), que é super lindo e maravilhoso, mas fica no meio do nada. Pra mim, até hoje, os malls dos States são super estranhos por fora e são sempre largados num lugar que não tinha o que ser feito, acho. Então tem uma highway ou uma Road e OPA, um mall. Mas por dentro, pura felicidade!

Roosevelt Mall, no meio do nada
(print inspirado da Taty)


O legal de morar no subúrbio é que, se você quer andar pelas ruas, com calma, sem movimento, você pode. Mas se você quer fazer compras, você também pode (e assim, meia hora até o mall). Tudo bem,  na grande maioria das vezes, você precisa ter um carro pra ser feliz (eu dividia com a minha host, mas não sofria) e poder fazer suas comprinhas em paz – e aí está o lado bom de uma cidade grande: transporte público (subway, bus, taxi “fácil”).

Não tem MUITO o que escrever, mas acho legal contar esse lado diferente pra vocês. Subúrbio pode ser tão legal quando uma cidade grande e tão calmo quanto uma cidade pequena, você só tem que saber o que fazer.

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PS: BRIGADA google maps, tô no trabalho e sem fotos!
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