Americanos X Brasileiros

Lá vem polêmica!! haha Antes mesmo de começar eu quero deixar BEM claro que essa é a MINHA opinião em relação as diferenças existentes between americanos e brasileiros. Afinal, esse é sim um assunto polêmico devido ao fato de que cada Au Pair possui um olhar diferente em relação a isso de acordo com a experiência vivida na terrinha do Tio Sam. 

Antes mesmo de ser Au Pair, eu já havia visitado os Estados Unidos a passeio 4 vezes, e já tinha uma opinião não muito boa sobre os americans, depois de ser Au Pair eu tenho certeza de que minha opinião formada como turista já estava certa: brasileiros são sim pessoas mais agradáveis do que americanos disparadamente e a nossa cultura é mil vezes melhor do que a deles.

- Ah, não concordo Bela, tu tais sendo muito radical!

- Calma, vou explicar o porquê eu penso (afirmo) isso!

Eu vim para os Estados Unidos há 10 meses atrás, tive 3 host families durante esse período e não foram experiências boas. Talvez eu tenha somente tido a má sorte de conhecer americanos chatos e grosseiros, talvez eles não sejam realmente pessoas tão más, porém, a maioria das gurias que eu conheci (pessoalmente) aqui, também possuem a mesma opinião: Americanos são loucos!

Eu concordo sim que os americanos são mais práticos que os brasileiros, possuem as facilidades todas ao seu alcance e com preços acessíveis, são mais educados no trânsito e que o país é um paraíso para compras. Porém, mesmo com todas essas facilidades, eu JAMAIS trocaria o Brasil pelos EUA.

Vamos para o meu TOP 5 da comparação:

1. - Enquanto o brasileiro é caloroso, receptivo e adora conversar, o americano é frio, distante e só conversa por SMS.
2. - Enquanto o brasileiro se alimenta bem, o americano só come porcaria industrializada e com conservantes.
3. - Enquanto o brasileiro adora festa, o americano fica em casa aos finais de semana assistindo The X Factor.
4. - Enquanto a minha cidade no Brasil é linda e ensolarada, Chicago -onde moro atualmente- é cinza e triste.
5. - E por último, mas não menos importante: o brasileiro adora presentear, agradar, o americano pouco se importa com os presentes que você se esforça para comprar em uma tentativa de agradar.

Talvez, um dia, eu posso mudar a minha opinião, eu ainda tenho fé de que existem americanos legais por aí sim. Mas, onde eles estão? Isso é um mistério que eu não sei responder.

Dêem muito valor ao nosso país, sei que vemos coisas muito tristes no noticiário nacional todos os dias, porém, aqui eles também vêem. Não venham para cá desfazendo do Brasil, nosso país é lindo, nossa cultura é incrível e nossa comida é maravilhosa.

Mas, vem cá, e a sua opinião sobre o assunto hein? Qual é?

See you!!!

Xoxo,

Bela.

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Quero REMATCH, e agora?

Hello “pipou”! What`s up? Bom, você pode estar pensando: “mais um post sobre, rematch?? Não!!!!” Mas eu acredito que rematch é um assunto muito importante de se falar e eu lembro que quando decidi que queria trocar minha família o que mais fazia era procurar nos blogs assuntos sobre isso! Agora chegou a minha vez de fazer uma contribuição =))) E sim: HÁ VIDA APÓS REMATCH!

Bom, vamos ao que interessa:

Quando estava no Brasil, assim como todas as futuras Au Pairs, eu não via a hora de ter meu match, tanto que fechei com a primeira família. De ínicio eles eram “perfeitos”  3 kids: 1 girl 3 years old e a host estava grávida de gêmeos.  O pai trabalhava fora e a mãe para o terror das APs stay at home! Eu nunca entendi o tal do ‘feeling’  que a maioria das APs falam e eu  nunca tive feeling nenhum, nem com a minha atual familia e estou super bem aqui! O único feeling que eu tinha era o de querer vir logo! Enfim, no começo foi uma maravilha, eu era tratada super bem e eles viviam me elogiando e agradecendo, mas com o passar do tempo as coisas foram mudando e minha ex hostm foi mostrando as garras foi quando me dei conta de que queria rematch e pensei: E agora? Eu sou uma pessoa bem fácil de lidar e fico feliz com pouco então no começo achava que era coisa da minha cabeça, pois até então meu hostd me tratava bem e eu não queria magoá-los! Então eu comecei a colocar tudo no papel:

1st – Eu detestava o horario que eu fazia (das 00 às 6 e das 15 às 17) o que não foi combinado antes do match! Eu sabia que ela teria gêmeos e que eu não poderia ficar sozinha com eles antes dos 3 meses então na minha cabeça eu cuidaria mais da menina silly eu! Eu tinha que ficar de madrugada ACORDADA com os bebês que teoricamente, segundo minha LCC, eu não estava sozinha. O pior era que eles colocaram um berço na cozinha e eu tinha que ficar lá porque eu estaria mais perto do que eu precisava!

2nd – Por passar tanto tempo com os bebes eu não treinava o inglês;

3rd – A menina não me respeitava e os pais não faziam nada sobre isso quando eu reclamava...

      Bom, eu tenho uma lista grande como , por exemplo, o fato da hostm ter gritado comigo 2 vezes sem motivo LOKAA e dela achar que eu era empregada, me fazendo limpar parede e reclamando da laundry! É eu tinha motivos de sobra e ainda assim fiquei no receio de falar. Então mandei um email pro meu hostd falando tudo o que eu não estava gostando na intenção de consertar as coisas, não havia mencionado o rematch ainda. Nós conversamos e ele só piorou tudo! Ele me disse que minha hostm que era a chefa, quando eles pagaram pra eu vir era pra eu ajudar com os bebês e que eu deveria saber que seria um trabalho puxado e que quando eles faziam meu schedule eles não pensavam se eu ia treinar o inglês ou não e pra isso eu tinha as aulas! Imagina como eu não me senti depois né! Uma sem teto que eles estavam fazendo um favor! Depois disso ainda fiquei mais 2 semanas como diz a LCC “tentanto” pra ver se as coisas melhoravam, só que só pioraram a ponto de eu nem comer mais em casa pois queria evitá -los! Vivia trancada no quarto... Foi quando decidi que não dava mais e mandei o email mais dramático possível pra LCC e ela disse que enfim me apoiaria no rematch! E agora, pra mim, viria a pior parte: avisar a familia! Então elaborei um email e enviei! Sim, pedi por email, pois tenho certeza que se eu falasse não conseguiria dizer tudo o que queria e poderia travar, pois não gosto desse tipo de situação. Fiz um email bem polite agrandecendo por arruinarem meus primeiros meses (brinks) e mencionei que aquela era a minha única oportunidade e eles poderiam ter quantas APs eles quisessem... No mesmo dia meu hostd me chamou pra conversar meu coração veio na boca tivemos uma conversa até que tranquila, eles tentaram me fazer mudar de ideia pois gostavam de mim (claro, eu fazia tudo sem reclamar!), e minha bruxa ex hostm me deu uns conselhos, pois segundo ela eu não estava querendo fazer parte da família What?? A vá!! Mas eu tinha certeza que preferiria voltar pro Brasil do que continuar lá! Passei as 2 semanas enquanto procura outra familia ainda trabalhando com com eles! E finalmente após exatos 3 meses de Texas, mudei pra Maryland onde já estou há 5 meses e não tenho uma familia perfeita, mas estou sendo muito bem tratada e estou muito feliz aqui! 

Bem é isso, se você quer rematch não faça como eu que enrolou 3 meses. Vá direto ao ponto rematch deixa certos traumas e não esqueça de desde o começo falar pra LCC o que você não tem gostado, pois você não pode falar que está tudo bem em um dia e no outro querer rematch! Já deixo meus agracedimentos as minhas amigas: Jessica Coelho (atual AP no TX) e a Prih Ribeiro (ex au pair sobrevivente) que me ajudaram muito nesse período!

Qualquer pergunta deixe no comentário que farei o possível pra ajudar! =)) See you in April!

Bjx :D

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Eu quero viajaaaaaaar!

Olá, mais um dia 28 eeeeee o/
Ainda não fechei com nenhuma família  mas essa semana fiz uma entrevista legal pelo Skype, e dessa vez pelo menos, tem aparecido famílias legais. Também me cadastrei na agência http://www.expertaupair.com/ é bem fácil se cadastrar, não paga taxa nenhuma para ficar disponível para as famílias e é uma agência bem séria, que dá todo um suporte e tal. Também comprei um curso legal e bem baratinho na English Town, e de hora em hora tem chats online com o professor, todos os dias com temas diferentes e dá pra aprender bastante mesmo.

Hoje eu fiz uma lista básica das cidades que eu quero conhecer na Europa (só sonho por enquanto) e depois eu faço uma dos EUA mais bem detalhada, já que lá eu tenho mais amigas que posso consultar. Quem sabe pode servir de inspiração pra quem tá afim de por a mochila nas costas e não sabe por onde começar:
Dublin:

A foto é na região de Temple Bar, reúne os principais pubs da cidade.

Diz a lenda que em Dublin a população é alegre, hospitaleira e reconhecidamente tagarela, "a Irlanda é um dos países mais caricatos e apaixonantes no mundo. E não poderia deixar de ser diferente na capital Dublin. Apesar dos dias cinzentos e chuvosos que predominam, os alegres pubs e a música não deixam os ânimos baixarem" . Na Irlanda você também vai poder visitar o Castelo de Dublin, de Bunratty, Blarney, Burren (chega de castelo), e Powerscout House, que é  um palácio da Irlanda localizado em Enniskerry, lindo lindo.

London:

Londres é a capital e a maior e mais importante cidade da Inglaterra e do Reino Unido. Meu amigo que está em Londres a quase 2 anos diz que a city é a cara da depressão, tudo bonito porém velho, antigo, e as pessoas uma pedra de gelo. Muito diferente do que ele diz a respeito de...

Amsterdam - Holanda:
Amsterdam também tenho alguns amigos que já estão a mais de 4 anos e amam de paixão, e sempre diz que é uma cidade turística, bonita e mais animada se for comparar com Londres. A foto é do famoso Vondelpark, que segundo meu amigo no verão as garotas fazem top-less no meio do parque no meio do povão (uhuuuuuuuu coragemmm).

Também quero um dia conhecer a Capela Sistina, situada no Palácio Apostólico, na cidade do Vaticano, não deve ter sido a toa que Michelangelo levou mais de 4 anos para pintar a capela, e independente de religião, temos que concordar que a capela é uma obra de arte.

Zurique - Suíça:
Entra ano e saí ano e a Suíça continua em 1° lugar no ranking de melhor lugar do mundo para nascer (e viver)! E aí eu fico me perguntando, gente o que tem lá de tão sensacional? Acho que só indo mesmo pra saber. É óbvio que eu curiosa já pesquisei muito, mas a cultura lá é tão diferente que eu acho que eu nem me acostumaria com as "regras/leis" já que estou tão acostumada com o jeitão largado do Brasil, levando em consideração que o Brasil estava na 37° posição.
A foto é do "Lago de Zurique" 

Ibiza:
Ibiza é uma ilha, do arquipélago e comunidade autônoma das Ilhas Baleares, no Mar Mediterrâneo. Fica localizada a leste da Espanha e sua maior cidade tem o mesmo nome da ilha. Eu, como adoro uma balada e uma praia, Ibiza parece o lugar ideal pra muita festa e diversão. Masssss, pera, tudo parece muito caro, e é. Meu amigo (aff, invejinha) também já foi, e é claro que não deu para fazer tudo o que a cidade oferecia, mais deu pra curtir um pouco segundo ele, e conhecer, que claro, já conta muito. Os maiores festivais acontecem entre os meses de maio e setembro.

Tailândia - Bangkok:
Saindo da Europa, A Tailândia é um país que com certeza eu gostaria de conhecer, antes mesmo de Austrália ou Nova Zelândia. Uma vez vi na Tv um guia mostrando os pontos turísticos de lá e eu acho que nunca imaginei lugares tão lindos e surreais, se pesquisar no Google por Bangkok, ou pontos turísticos da Tailândia já dá pra ter uma noção de como é lindo aquele lugar. E pelo que pesquisei não é nenhum absurdo ir pra lá $.

E é isso gente, parece difícil conhecer todos esses lugares, sendo au pair ou não, ou os quais você quer um dia conhecer. Mas a gente sabe lá no fundo, que quando a gente realmente quer alguma coisa tudo é possível. Eu não terminei a lista, óbvio, e nem era esse o post do mês passado já que perdi tudo por causa do note, mas se eu for por tudo o que eu quero conhecer fico até amanhã aqui, mês que vem eu continuo...



Ate lá.. =) 

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Dia 27, já? O Embarque tá me deixando doida!

Dia 27, já?
Pois é, aparentemente sim!

E, sobre o que mesmo eu ia falar esse mês?

É leitores, acho que estou ficando doida mesmo, como eu posso me esquecer de uma coisa dessas? Eu estou tão perdida por causa desse embarque e de tudo que vai mudar na minha vida e na minha da minha família. A gente fica incrivelmente perdida.

AHH!! ME ACHEEI!

Lembrei! É isso!

Existe um período para nós entre pós match e pré embarque, que posso chamar de: "O mais longo e mais surtante* que existe!
Qualquer letrinha fora do lugar no email que a host family mande é motivo para quase óbito da Au Pair aqui no Brasil! É verdade ou estou mentindo?
Foi assim comigo, e pode ser assim com mais gente.. não precisa ter vergonha de admitir.

O Ministério Da Au Pair surtada adverte, isso acontece até com as melhores Au Pairs!

Sem pânico, querida futura Au Pair.. porque que a gente tem mania de ver tudo por um lado apocalíptico?
Então, sem final dos tempos, vou te contar porque não precisa desse bafafá todo:

Depois do match, é totalmente normal sua host family sumir um pouco dos emails, a final, tudo que ela precisava saber de você pra fechar o match, ela já sabe.  Eles estão trabalhando e vivendo até a sua chegada, já disse e repito, Host Family nenhuma para a vidinha deles por você.

Eles demoraram pra responder email? Gente, eles não tem mais urgência, quem t á em casa sem fazer nada é você.. eles provavelmente estão trabalhando, as usual.

E não existe entre-linhas em todos os email que sua host family te manda, o email não é uma charada.. não coloca chifre em cabeça de cavalo. HAHA

Calma-lá pequena!! A vida não é tão desesperada assim..
E eu tenho certeza que você tem mais coisas pra resolver do que tentar achar coisa que não tem nos email, e skypes, como pro exemplo: Já resolveu tudo pro seu embarque?
Não sei o de vocês, mas o meu falta só 5 dias!!

E aproveitando, vou contar pra vocês como vai ser..
Próxima segunda (01.04) eu saio daqui de Vitória - ES às 23:14 rumo a São Paulo, onde chegarei as 00:50. Lá, a Sara Sian que vai embarcar comigo estará me esperando pra me dar uma acolhida na casa dela, porque nosso voo pra NYC é dia 02.04 as 8:45 da manhã! Nosso voo é direto, e chego em NYC por volta das 18h horário de Brasilia.

Gente, eu sei que a gente surta nessa parte, mas manter a calma.. fazer sua mala, passar um tempo com a família é muito importante, e mais útil do que essa teoria apocalíptica da quase Au Pair.

Então, força na peruca.. que estamos quase lá!!
Meu próximo post já vai ser direto dos EUA!! E quem tá preocupado que vai demorar muito a chegar o dia 27 do próximo mês pode vir no Come See For Yourself e acompanhar de pertinho, minhas malas, meu embarque, treinamento e tão esperada chegada na host family!!

Beijo e um queijo, te vejo em New Jersey!!

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One minute it's love and suddenly it's like a battlefield

Hi folks,

Meu nome é Belle e eu sou a nova responsável pelos posts do dia 26 de cada mês. Eu estava começando a escrever uma apresentação, mas... ôpa, eu já fiz isso antes. Há pouco mais de dois anos atrás eu fazia parte desse blog, com um dia diferente, assim como em um tempo completamente distinto, e agora que completei dois anos de USA, acabei sendo convidada a retornar por pura coincidência.

Reli os meus primeiros três posts aqui e fiquei me perguntando o que mudou nesses 24 meses. Não mudei muito meu jeito de avaliar as coisas, nem meu senso de moral, tive a cabeça aberta para entender muito do mundo diferente que vim vivenciar, mas se teve algo gritante que mudou drasticamente na menina tímida que deixou Fortaleza e tudo mais que lhe era conhecido para viver na casa dos outros quase que "de favor", sem entender muito da dinâmica dos anfitriões ou algo além do básico na comunicação, foi que hoje eu consigo me impor pelo que quero.

Parece simples, parece óbvio e natural, mas para mim nunca foi. E acredito que mesmo para as meninas que eram mais espontâneas e extrovertidas, a barreira de viver numa terra estrangeira as acuou no cantinho do quarto delas por meses.
Porém, durante essa jornada em que caminhamos praticamente sozinhas, se mostra tambem natural que aprendamos a nos defender e dizer o que queremos ou não. E posso dizer com certeza que isso foi um divisor de águas na minha vida no exterior, nas minhas escolhas, na minha performance como au pair e no entendimento de quem eu realmente sou.

Quebrando a vibe meio densa do último parágrafo, acho que vai ser interessante e divertido compartilhar com vocês as lições que aprendi nesses dois anos de programa vivendo com uma host family bacana e com defeitos, como qualquer outra, que mesmo me tendo como a oitava au pair, me fez sentir em casa e acolhida como eu nunca pensei que poderia ser. Claro que eles tiveram seus momentos absurdamente irritantes, como a maioria das host families, e foi aí que eu amadureci e aprendi a "pick my battles". Porque só reclamar, chorar e pensar em rematch não resolve nada, e uma hora a gente entende que o jeito é ser gente grande e escolher o que realmente vale a pena brigar por ou então vamos todas ficar loucas.

Mas favor não confundir o conselho anterior com "brigue por tudo, marque território" porque definitivamente não é isso. Como num jogo de batalha naval, é mais importante escolher bem onde mirar e ser eficiente nos alvos do que atirar em tudo que aparecer pela frente, caso contrário o navio afundado é o seu. Cada um sabe que estratégia é a melhor a seguir, assim como o que funcionou para a minha experiência pode não servir para a de vocês, mas o bacana é dividir, discutir, chegar a um consenso ou nem chegar a lugar nenhum, mas se sentir um pouco menos sozinho nessa excitante etapa das nossas vidas.

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Gente que fala mal da gente.....

Oi meninas, tudo bem? Hoje falaremos daquelas “pessoas” que insistem em jogar areia no sonho das outras. Vocês conhecem o tipo? Uma vez li que as pessoas que realizam algo grande e significativo na vida, sabem que aquela realização vai acontecer, no matter what... É um sentimento que nos diz que tudo ficara bem, algo inexplicável... Assim é como eu me sentia com relação a ser AP, eu sabia que daria certo, dentro de mim uma voz me dizia que daria certo e que eu não devia temer nada..... Infelizmente, muita gente não tem coragem de ir atrás de seus sonhos e fica infernizando a vida dos outros: sabe quando você chega toda empolgada contando algo e alguém vem e começa a colocar defeitos? Então, bem assim...Resolvi fazer este post, pois percebi que varias AP já sofreram e sofrem deste mal. Fiz uma lista com as coisas + absurdas que ouvi e queria compartilhar com voces, depois coloquem nos comentários o que viveram tambem, ok? - “E se ninguém entender o inglês que você fala?” Gente, eu estudei inglês por uns 10 anos antes de ir aos EUA, se ninguém entendesse o inglês que eu falava, eu ia querer morrer, ne? Escutei muito esta frase e comecei a ficar irritada, ai comecei a responder: “Se ninguém entender, eu repito ate que a pessoa me compreenda”. Essa é uma boa! - “E se você não fizer nenhum amigo?” Tenho plena consciência que não sou a pessoa mais legal do mundo mas também não sou a mais chata, sempre encontro amigos em cursos, trabalhos ou pela vida afora.....Por que então, não conseguiria amigos nos EUA? Se ate Sheldon Cooper tem amigos, como eu não faria amigos? #bigbentheoryfeelings Só para constar fui madrinha de casamento da minha melhor amiga dos EUA e continuo amizade com todas as outras após 7 anos do meu embarque! Engulam esta suckers! Hahaha - “E se alguém da sua família no Brasil morrer enquanto você estiver fora?” Por mais que isto tenha acontecido com 2 APs que conheci, acho que temos que correr o risco: infelizmente para alguem morrer, basta estar vivo, portanto bora viver e aproveitar o maximo, ne? - “E se sua host family for insuportável?” Sim, isto poderia acontecer mas para isto, inventaram algo chamado REMATCH! Sabemos que não é legal e ninguém quer fazer mas você não ira morrer se passar por isso.... Pensem naquela máximo “What does not kill me makes me stronger” e siga em frente! J - “E se seu host father te estuprar?” Da uma olhada no nível de coisas que eu ouvi.....Eu ate conheci gente que andou de baby-doll pela casa e o HF deu uma olhada básica mas estupro eu nunca vi....Se você pensar nisso na sua vida, você nunca sai de casa, ne? Obvio que tomamos cuidado mas não podemos nos trancar numa redoma de vidro, concordam? A vontade é de mandar a pessoa para *&%$#@ mas as vezes não podemos pois este tipo de bullying muitas vezes vem da sua própria família ou amigos, então temos que respirar fundo e soltar aquele sorriso amarelo..... Fiz este post para confortar vocês, futuras APs, de que isto acontece com todo mundo.... Acho que todas sofrem isto, já to ate achando que a encheção é pre requisito para ser aupair.....Aguentem meninas, os frutos recompensam tudo isso, keep walking! J Beijos e ate a proxima,

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Mas e a Driver's License?

Quando o assunto é dirigir nos EUA, o bicho pega, não é mesmo? Mil dúvidas, calafrios, unhas roídas, enxaquecas brabas e tudo o que há de pior para o psicológico da pobre au pair (ou será que só pra mim?).

A primeira pergunta que me vinha na cabeça quando uma família aparecia no meu perfil era: PRECISO TIRAR A DL NESSE ESTADO? [pausa para entendimento da minha aflição: Eu não dirigia every single day no Brasil, pois não tinha carro próprio, a única coisa que eu tinha era muito medo de dirigir não entendo até hoje porque, então eu até cheguei a pensar em match com famílias que não precisavam de au pair como motorista só para eu não ter que passar pelo road test com medo de reprovar]. 

Antes do meu match minha host disse que eu só precisaria da PID, mas chegando em South Carolina tive a notícia de que eu só poderia dirigir por 3 meses com a tal, eis que meu pesadelo começou. Nesse estado parece que ser Au Pair é coisa de outro mundo, ninguém sabe o que significa e principalmente na DMV (Department of Motor Vehicles) da minha região.

Para resumir a novela, levei quase 2 meses para obter a habilitação, cada ida minha ao departamento eles exigiam um novo documento, mandaram eu jogar a PID no lixo porque até a capa tinha que estar em inglês e coisas piores, e quando a parte BURROcrática (porque toda a tensão foi por falta de knowledge das atendentes incluindo Manager)passou, eu reprovei na merda do Parallel Parking,haha (a famosa Baliza) que achei que teria que entrar em rematch por causa da p@#%* da carteirinha com a foto horrorosa que me permitiria dirigir.

Bom, quem quiser saber sobre todo meu drama pode acompanhar no meu blog, porque hoje quero colocar meu ponto de vista devido a minha experiência.

Primeiro - se você será a Primeira Au Pair, não acredite na sua host famíly a menos que ela esteja 100% a parte do assunto, pois outras meninas passaram pelo mesmo que eu em relação a isso, as famílias que não tiveram AP ainda, na maioria das vezes não vão se informar para te dar a informação correta.

Segundo - por mais que mandaram eu jogar fora minha PID, no final das contas ela foi útil. Então para todas que me perguntam se vale a pena pagar quase R$200 sendo que vai tirar a DL aqui, eu costumo dizer que sim, caso contrário eu teria que pagar a tradução da minha CNH e nem sei onde, como e quanto pagar para isso.

Terceiro - Só uma das AP que conheço não tirou a DL no primeiro ano (ela mora em NY) e as do meu grupo de embarque parece que todas tiraram (VA, NJ, CT, MD, OH, IL), alguns casos por obrigação, outros por exigência da host family e até mesmo do insurance car, portanto já fica a dica - venham preparadas para tirar, se puderem estudar antes melhor ainda, porque poupa tempo, já que no primeiro mês a correria é grande porque temos documentos a providenciar e a questão da adaptação. 

- Eu estudei pelo manual que minha host tinha, mas a maioria utiliza o site da DMV, lá tem todas informações e o manual de acordo com o estado e também utilizei um outro site só para treinar o teste de conhecimento]

Quarto - Realmente as coisas variam de estado para estado nesse país. Eu precisei fazer todos os testes - visão, conhecimento e prático - enquanto em outros lugares algumas meninas só levaram a PID, ou só fizeram teórico OU prático SEM baliza e por aí vai, portanto, depois do match (ou antes) acho válido entrar nesse site e se inteirar do que será preciso fazer.

Quinto - O valor era algo que também eu temia, devido ao roubo que é para adquirirmos a nossa CNH, mas pelo menos aqui em SC minha DL só me custou 14 doletas #amomuitoessepaís e ano que vem terei que renovar caso decida estender o programa, mas aí será outra conversa.

Por hoje é só, post não muito longo #sóquenão! 

Volto em maio aproveitando que sou habilitada,haha e darei uma carona a vocês pelas roads daqui e assim vocês verão as normas de trânsito americana, o que difere do nosso Brasil.

Continuem acompanhando o blog e nossa página no face, se tiverem dúvidas, não só eu mas todas as '30' au pairs ficarão felizes em ajudar, portanto fiquem a vontade ;)

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“I got my visa!” – mas como?

Dia 23 e eu aqui... Peraí! Não sou a Camila Monroe, não! Por conta de um imprevisto, o post dela foi ao ar mais cedo esse mês (btw, ótimo post! Vem ver!). Mas mês que vem ela estará aqui como sempre, ok?

Hoje venho eu aqui pra contar que “EU VOLTE-E-E-EI E AGORA É PRA FICAR, PORQUE A-Q-U-I, AQUI É O MEU LUGA-A-AR!” – Sumemo, galerinha, Carol Marques (ex dia 21, atual dia 14) de volta e com muitas novidades.

Mas vamos ao que interessa: o tão temido e SIMPLES VISTO! É muito legal ver por aí o pessoal postando “I got my Visa!” e quando é a nossa vez de ir atrás disso é quase impossível não ficar se achando uma porta por não saber nem por onde começar. Ok, há muitos blogs por aí com ótimas dicas de entrevista e até tutoriais com preenchimento do DS 160, mas na hora do desespero parece que tá tudo escrito em grego.

Eu sou APC, tive meu match no dia 03/02, e meu “kit visto” da agência chegou por volta do dia 14 (O que foi muito, mas por conta do Carnaval; geralmente chega mais rápido!). Nele vem o DS-2019, o comprovante da taxa SEVIS paga, e informativos sobre o programa em geral e sobre o visto. Mas vamos por partes:

- DS 2019: ao contrário do que muitos pensam (inclusive eu), o DS-2019 já vem preenchido pela agência. Nele contem dados como informações da sua host family, data e razão da sua viagem, assinatura do responsável pela agência e dados da mesma (no meu caso, a APC). É esse documento que será assinado e carimbado pelo cônsul que te entrevistará, no caso do visto aprovado (todas torce pra que sejam). Todo DS-2019 tem um número, e você precisará dele pra agendar a entrevista – MAS, PORÉM, ENTRETANTO, TODAVIA, esse número fica disponível em seu Au Pair Room (e similares, no caso de outra agência) poucos dias depois do seu match oficializado. É um número que começa com “N0” e tem 10 dígitos. Ou seja, galera, nada de se desesperar falando que não pode agendar a entrevista do visto porque não tem o DS-2019 em mãos, só com o número você consegue. Sem esquecer que NO DIA da entrevista esse documento é ESSENCIAL!

- Comprovante da taxa SEVIS paga: Sim, queridos leitores, é taxa, mas NÓS não temos que pagar! Isso não é demais? A própria agência tem que pagar pra poder ser emitido o DS-2019. Então, não se desespere ao se deparar com a palavra taxa e olhar pra sua carteira vazia.

No meu “kit visto” também veio uma carta da APC grampeada com o DS-2019. Ela é para mostrar para o U.S. Immigrantion Officer, OU SEJA: é importante.

Agora vamos à outra parte do processo:

Site de agendamento de entrevista no CASV (Centro de Atendimento e Solicitação de Visto) e no Consulado:

http://usvisa-info.com/pt-BR/selfservice/ss_country_welcome

Aqui você fará o pagamento da taxa do visto (160 dolares), que pode ser feito via boleto ou cartão de crédito internacional. De qualquer maneira, o pagamento demora em torno de um dia pra ser reconhecido, e aí você consegue dar continuidade no processo de agendamento.

Pra isso, crie uma conta e o resto é bem auto explicativo.

Site do preenchimento do DS-160:

https://ceac.state.gov/genniv/

O DS-160 é um formulário GRANDE e chato pra cacete, disso todo mundo sabe. Se você tá querendo marcar o seu visto mas ta num dia de preguiça, NÃO SE DESEPERE! A titia Bruna Sandrini me deu uma dica que foi muito sensacional: Você, em primeiro momento, só precisa começar o formulário. Assim que você fizer a primeira página, ele vai gerar um APPLICATION ID, que começa com a letra “A” e só com esse número você consegue agendar a entrevista. Obviamente que em algum momento você terá que vencer essa preguiça e completar o formulário. Outra coisa: no dia da entrevista no CASV você deverá levar a PÁGINA DE CONFIRMAÇÃO do preenchimento do DS 160 impressa, e NÃO o formulário todo! (No dia da minha entrevista eu vi uma galera com o formulário todo impresso e isso é altamente recomendado que não seja feito!). As questões são bem auto explicativas e não tem muito erro... No campo em que pedir um contato nos EUA, tem muita gente que coloca a host family ou a LCC; eu fui recomendada pela minha agente na CI a colocar a própria APC, com o nome do responsável que veio no meu DS 2019 e o endereço eu achei no próprio Au Pair Room. Pra mim, isso faz mais sentido pelo fato de que durante o seu tempo lá, você pode mudar de família e, consequentemente, de LCC; já a agência você não vai mudar (presumindo que seu ano vai ser tudo dentro dos conformes e você vai e volta dentro do prazo, sem sair da agência ou afins). Então, NA MINHA OPINIÃO, é melhor colocar a sua agência como contato nos EUA.

Na hora de preencher se seu passaporte deverá ser entregue via DHL ou você irá retirar no CASV, eu tive problemas em colocar o meu endereço e já vi gente com problemas de reconhecimento de CEP. Se você conseguir fazer com que entregue, ÓTIMO; eu honestamente não confio muito em serviço de entrega e prefiro não arriscar; mas o que é a vida sem um pouco de adrenalina da dúvida, né? Hahaha

Agora falando de mim: E daí que ninguém perguntou? Dexô conta... Depois de 29 dias online sem nenhum sinal de família, eis que entra no meu perfil uma linda, que depois de 3 Skypes e alguns emails, virou minha futura host family! Irei pra Merion Station, PA. São 3 meninos, de 6, 3 e 1 ano e meio. Eu to naquela excitação louca de pré embarque, achando tudo lindo e na reza braba pra ter um ano bom. Embarco agora dia 31/03. Me desejem sorte! Ou não... não desejando que o avião caia já tá bão! J

Outra coisita: Hoje seria o dia de postar da Camila Monroe e amanhã é aniversário dela, então quero ver todo mundo mandando um FELIZ ANIVERSÁRIO pra nossa querida que tem nome de artista de cinema! Parabéns, Camis, muitos anos de vida, felicidade e seja sempre LYNDA assim! Hahah <3

Enfim, galera, Esse post já ta muito grande, mas espero que vocês o achem útil. Eu, particularmente, acho um desperdício pagar despachante por um processo que parece complicado, mas é bem simples mesmo. Atenção na hora de preencher os dados do DS 160 e manda ver! Se tiverem alguma dúvida, sugestão ou correção, por favor comentem! 

Bêêjus,

Carol Marques.

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Application - Tutorial - Parte III

Bom dia queridos leitores.

Sei que ainda não é dia 16, mas eu voltei mais cedo pra quebrar um galho pra nossa linda escritora Vanessa, que infelizmente, por motivos pessoais, não pode aparecer por aqui hoje.

Mas não se desesperem, mês que vem ela está de volta. =)

Então vamos ao que interessa.

Como dia 16 eu freacked out e resolvi fazer um desabafo, hoje eu voltei com mais um episódio da nossa série sobre o temido APP. Aviso desde logo que o post será um pouco maior que o normal, mas quanto mais informação, melhor preparada você fica, certo!?

Hoje vamos falar sobre a principal parte do intercâmbio.

É, é justamente isto que você está  pensando, as viagens, os cursos, os lindos americanos que você vai conhecer e as baladas nas quais você vai se jogar, a experiência com crianças.

Sejamos realistas. O programa de au pair, apesar de ser uma ótima oportunidade de realizarmos nosso sonho de morar fora a um razoável custo financeiro, é, acima de tudo, um trabalho.

Então, se tem uma coisa que realmente importa, é a experiência que você tem trabalhando com crianças e a quantidade de horas.

Para poder se inscrever no programa você tem que ter no mínimo 200 horas comprovadas de experiência profissional com crianças, independente da idade.

Ah, eu tomei conta do meu primo durante anos. Isso conta Carol?

Claro que conta! Mas como segunda experiência. O governo americano e as agências exigem pelo menos uma experiência comprovada com alguém not related, ou seja, que não seja seu parente de alguma forma.

Mas você ainda assim aproveita as milhares de horas que você passou cuidando dos seus primos, irmãos e etc, como segunda (ou terceira, quarta, etc.) experiência, e dá pra dar aquele up na quantidade de horas né. 

E como colocar isso no application?

Quando você se inscreve, junto com os demais documentos que você recebe, como eu falei anteriormente, você recebe um formulário de comprovação de experiência profissional.

No meu caso, eu recebi uma cópia em português e uma em inglês, mas já vi algumas meninas dizendo que tiveram que traduzir elas mesmas. Obrigada CI. <3

Você entrega ele pra seu empregador/tia/tio/prima/amiga enfim, pra pessoa responsável pela criança que você tomava conta, e ela responde e assina. Depois você traduz o que ela escreveu pro inglês no outro formulário.
Importante ressaltar que os dois formulários devem estar assinados por quem te deu a referência!

É esse aqui óh.

Pra cada experiência que você tiver pra comprovar, deve ser preenchido um formulário em português e um em inglês, do contrário as horas não serão aceitas, mesmo se for com familiares.

Depois de tudo preenchido, você envia pra sua agente com o resto dos docs, e aguarda a liberação do app online.

Nele você vai ter um local especial pra registrar cada uma das suas experiências.

Mas detalhe: tudo que você registrar lá tem que ser comprovado por meio dos formulários escritos, então eu sugiro que você guarde uma cópia de todos eles pra facilitar sua vida nessa hora.

Você vai encontrar as seguintes opções:

Obs: a diferença entre nanny e babysitting é o caráter profissional da relação.

Geralmente uma babysitting é aquela menina mais nova que mora no bairro e toma conta da criança enquanto os pais saem pra jantar na sexta a noite. Já a nanny é uma babá profissional, que é contratada para tomar conta das crianças por um determinado período de tempo e com um salário fixo e bem maior.

Após escolher uma das opções, você vai ser direcionado para um formulário onde colocará as informações básicas de cada experiência. É bem semelhante ao formulário escrito, pergunta nome do empregador, nome da criança, suas atribuições, quantidade de horas por semana e de semanas por mês e tal. Ele próprio já faz os cálculos de quantas horas de trabalho você tem com cada experiência cadastrada, dá pra ter uma noção, mas não conte com este número ainda, por a agência precisa aprovar as referências antes de aceitar a quantidade de horas que você declarou, e em grande parte das vezes eles diminuem um pouco suas horas. Cadê a cláusula da justiça no contrato ein??

Lembre-se também que a agência pode ou não ligar para confirmar suas referências.

Além de cadastrar as experiências pra computar a quantidade de horas trabalhadas, você deve fornecer informações gerais sobre suas habilidades com crianças, o que inclui as diferentes idades com as quais você já lidou, que tipo de atividade você era responsável por fazer com as crianças, se você já cuidou de crianças com necessidades especiais, se você tem treinamento como salva vidas, enfermeira ou primeiros socorros, se sabe cozinhar, e algumas outras coisas mais.

É nesse formulário também qu você vai informar a faixa etária das crianças que você se sente confortável tomando conta quando for au pair.

Importante não fazer muitas restrições, mas também respeitar seu limite de experiência e paciência.

Trabalhoso, mas tranquilo, né!?

Agora que já ficou tudo explicado, me resta dar uma dica a você, lindo ou linda que ainda não desistiu de ler esse post enorme. Thanks for that. :D

Quando a gente se inscreve e vê o requisito de 200 horas a gente pensa: nossa, só isso? Vai ser fácil!

Mas não é bem assim que a coisa acontece.

Vamos ao choque de realidade, que eu também tive.

Já havia lido sobre isso nos grupos no facebook, mas nunca tinha dado tanta importância, já que a agência só exige 200 horas. 

Mas depois que eu fiquei online.. Yeeah! Estou online galeraaa! =D Eu vi que é raro uma menina com menos de, pelo menos, 2.000 horas de experiência. E eu já cheguei a ver garotas com mais de 16.000. Isso mesmo, você não leu errado, 16 MIL horas. Major competition!

Desesperador, hã?

Mas não adianta arrancar os cabelos e desistir. Como qualquer outro emprego, tem gente muito bem qualificada disponível no mercado pra concorrer com você.

A única saída é arregaçar as mangas e ir atrás de experiência, honey. Incrementar seu app.

Vale pedir referência pra aquele parente que sempre deixa o filho com você, ou a amiga que você ajuda a olhar o baby, ou ainda pra aquela comadre que leva seu afilhado pra ficar com  voê no final de semana. E melhor, vale fazer trabalho voluntário naquela creche que tem mais crianças que funcionários ou mesmo arrumar um emprego temporário num lugar semelhante.

O segredo é nunca perfer a fé!

Seja com 200, 2.000 ou 16.000 horas de experiência, uma hora aparece aqueela família que você vai adorar e eles também e aí você já conhece o final da história né?

Bom, chega de falar por hoje né?

Agora é a vez de vocês. O que estão fazendo pra incrementar as horas do app?
Comentem, perguntem, contem sua história. Estamos doidas para ouvi-las também!

Até a próxima.

Beijinhos

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O sentimento de ser mãe

Olha, eu acredito que o sentimento de au pair é só um pouquinho inho do sentimento de ser mãe de verdade, ser au pair é ser “mãe” somente 4 horas por dia e já é uma tarefa difícil – eu costumo brincar que ser au pair é o melhor método contraceptivo que exite – fico imaginando então como é ser mãe 24 horas. (Então um beijo grande pra minha, que é mãe sem aspas 24 horas por dia há 25 anos, e mãe de 3)

Eu já tive todos os sentimentos possíveis, confesso que jogá-los pela janela era um deles, mas o sentimento de querer proteger, ou de querer tirar o mal estar deles com o dedo e passar pra gente quando eles estão doentes valem muito mais. Pra resumir em uma frase eu diria: As vezes me perguntava "por que eles não são meus" e as vezes agradecia "Ainda bem que não são meus".

Rola muita coisa de mãe mesmo e eu repetia muita coisa que minha mãe fazia/faz comigo. A que eu mais gostava é quando eles não fecham a porta do armário e eu espero eles subirem para o quarto (3 andares) e chamava pelo nome carinhosamente “Meninos, vocês podem vir aqui um minutinho?”, “O que você quer Lara?”, “Estou te chamando, então venha aqui por favor e pare de gritar pois não sou surda”, “Ok Lara chegamos, o que você quer?”, “A porta estava aberta quando você chegou? Não, então feche” – E isso pode se repetir para mochila jogada no meio da cozinha, roupa espalhada pela sala.

Meu coração se derretia todinho quando eles se aproximavam para chorar/se proteger no meu colo, ou quando pediam para eu contar uma história, ou até mesmo quando eles querem me dar a mão.... Uma vez combinamos de  ver um jogo do Ajax eu, o pai, o mais velho e um amiguinho, mas deu treta com os ingressos e faltou um e claro que a primeira a ser excluída foi a au pair, mas no da seguinte o mais velho disse na mesa do jantar que ele preferiria ir comigo do que com o amigo. E o coraçãozinho frágil da gente, como fica?! Feito manteiga no microondas.

Eu posso dizer tranquilamente que apesar de as vezes que quis jogá-los da janela eu os amo muuuuuito, e acredito que isso não seja nem 1/5 de amor de mãe de verdade. Eu sinto saudade de todo o meu ano como au pair, mas a saudade que sinto dos meus meninos (que na verdade não são mais só meus, já são da nova au pair que é inclusive minha amiga) não se compara a nada. Tudo que vejo na rua tenho vontade de comprar pra eles, toda vez quando escuto uma criança contar história lembro dos casos e das historias mirabolantes deles. Vivo mostrando as fotos e contando as peripécias para os outros, e eles estão em quase 100% de fotos do meu mural. E eu não vejo a hora de poder vê-los novamente. É engraçado trocar um trabalho com dois meninos que a soma das idades é 14 anos por um bando de marmanjo e documentos.

E tem mais, eu pouco tinha experiência com crianças antes de ir e o que eu mais repito é: Eu não sei cuidar de criança (quando um caiu de boca na escada, o outro caiu da janela de cabeça no chão ou quando um foi quase atropelado eu fiquei mais branca e aflita do que eles) mas sei fingir que sou uma. E se você é assim, acredito que já tenha 95% do necessário para ser au pair.

Meninas que já foram, eu entendo a saudade de vocês. Meninas que estão no ano de au pair, paciência e não os jogue da janela quando der vontade. Meninas que ainda vão, se preparem porque vocês vão descobrir o amor mais puro que existe.

Esse foi mais um post da 21 (o último redigido com 21 anos) que fica com o coração apertado tipo rosbife amarrado toda vez que escreve sobre seu Ano Laranja. 

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The book is on the table,so.... vamos estudar????

E ai Gurias e Guris?!?!?! Tudo em cima?

Bom, hoje vim falar sobre como foi o meu processo para escolher ‘o curso’ para estudar e ganhar os creditos/horas que no total sao 6.0. Desde o comeco eu pensei no programa de aupair por causa dos estudos e tals, pois seria muito bem valorizado quando eu voltasse pro Brasil e eu poderia trabalhar naquilo que eu mais gostasse que eh …… opa, pera ai….. oq eh mesmu????

Pois eh meus caros leitores, depois de 5 meses e 3 semanas de Steitizzz minha cabeca mudou tanto que eu nem sabia mais oque queria da vida. Pra fazer sentido vou resumir meus objetivos inicias da minha vida.

Antes:

Depois:

Pois bem, como perceberam estou fazendo 3 cursos um bocado diferente do que imginava no comeco. Apos dias de experiencia em um pais/cultura/pessoas/etc…. diferente eu acabei amadurecendo e me reencontrando digamos assim, nao sou a mesma garotinha que desembarcou em outubro de 2012 em Miami.

Quando cheguei a maioria dos cursos ja haviam comecado e nao deu tempo de me inscrever em nenhum pois alem de nao ter money pra acrecentar no valor da BolsaEstudo $500, eu nao tinha certeza  o que fazer/estudar. E por encressa que parrivel foi a melhor coisa que aconteceu, pois tenho certeza que iria me arrepender depois.

Alem do TOEFL e do CanadaTour, resolvi investir em fotografia porque eu comecei a gostar e pesquisei bastante sobre…. E depois da minha primeira aula (alem de estar uma snow storm FDP), eu me apaixonei completamente e tive a certeza absoluta de que aquilo era oque eu queria fazer. Nao eh facil, mesmo porque tem trocentas mil pessoas com febre de fotografo, mais creio que isso veio de dentro de mim e estou super feliz, alem de estar ciente de que tenho que estudar muito e investir em equipamentos/mais isso eh o de menos/.

Gastei bem mais que $500 em cursos fora a camera e toda parafernalha de equipamentos que ainda estou a comprar, e tudo isso nao me arrependo pelo contrario estou muito satisfeita. E ai vai uma dica pra voce minha amiga companheira que tambem esta meio sem rumo, duvidas e anseios…. SE JOGA GATAH, faz oque voce ama de verdade seja la oque for e quanto custar, nao esqueca que eh um investimento pro seu futuro colega… e o mais importante manda as pessoas que falarem mal ou dar palpate …[plantar batata, capinar um lote, dar comida pra pombos, pentear macacos] e por ai vai, e segue seus sonhos.

A medida em que eu for finalizando os cursos, eu vou fzer um post pra cada um e explicar como foi (so pra esclarecer)

Bom, eh isso que eu fiz e deu certo e espero ter ajudado alguns de voces…. E mil perdoes pela falta de acentuacao e deixe um comentario de critica, sugestao, dica, experiencia, sinal de fumaca… whatever… de um sinal de vida J

BJOOOOOOOOOOOOOx e ate !

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Washington DC.... Opa, perai..... Eu queria NY!

Olá minha gente brasileira, como estão nesse lindo mês de marco? Mês do inicio da primavera para nos que estamos aqui no hemisfério norte e outono para aqueles que estão no Sul, nosso querido Brasil!

Hoje eu vim falar de um assunto para quem vem para os EUA, um pouquinho, que e pra mim, a fantástica cidade de Washington D.C. :-)

Depois que preenchemos o application e esperamos a tao sonhada host family perfeita, logo começamos a sonhar também com as luzes magnificas da Times Square, as lindas arvores do Central Park e as luxuosas lojas da quinta avenida... Famílias vão e vem no application e  aparece aquela que faz seus olhos brilharem, eles falam: moramos em DC área! E agora Jose?

Vou contar um pouquinho de como e aqui, para que vocês nao deixem passar a família, por causa do lugar! 

Primeiro, se o seu sonho era NYC, nao se preocupe, nao estamos taaaao longe! Sao mais ou menos umas quatro horas de viagem de ônibus, de carro ou de trem. Ja de avião demora menos de 1 hora como se fosse um vôo RJ-SP! E sim, tem opções baratas, como os ônibus e suas promoções de passagens. Confiram no site do megabus (o que eu ja viajei e nao e tao ruim)

Coisas pra fazer:

Sim, tem muita coisa pra fazer! Museus, que em sua grande maioria sao de graça, cinema, teatro, parques, monumentos, bares, baladinhas, sim... Tudo que uma cidade grande oferece!

Shopping:

Em DC mesmo nao tem nenhum Shopping center gigante que nem no Brasil, sempre tem que ir pras cidades vizinhas se quiser comprar em um lugar desses. Em DC mesmo tem muita loja de rua, mas que se você tiver o objetivo de comprar em tal loja, vale a pena ficar por aqui mesmo!

Transporte:

Tem um transporte razoavelmente bom, se a família nao te oferecer carro, considerem o fato de morarem perto de metro ou ponto de ônibus que passe com uma certa frequencia, pois nao adianta ter ponto perto e o ônibus passar de meia em meia hora, no começo pode ate ser divertido, mas no inverno isso pesa muito!

O metro vai para as cidades vizinhas, em Maryland e Virgínia, e e cobrado por trecho e horário! Se você for morar em DC metro área, considere os gastos com metro e seja feliz!

Essa foto aí de cima e a cidade de Arlington VA, uma das minhas favoritas depois de DC!

Espero que tenha ajudado alguém que esteja com duvidas se vem pra cá ou nao, e mesmo quem nao estava considerando DC como um roteiro de viagem, vale muito a pena vir, e muita cultura e beleza para se apreciar! 

Beijos, beijos e ate o próximo mês!

P.S. Hoje e dia de parabéns pra mim, se rolarem coisas legais no meu bday aqui nos EUA, no meu post do mês que vem conto tudo! ;-)

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