Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

29 setembro 2013

Troca de favores com a família, até onde podemos chegar?


Olá minha gente, como estão?
No post de hoje escolhi falar sobre um assunto que assusta muito as Au Pairs, principalmete aquelas iniciantes ou que acabaram de fechar na agência e estão com medo do que pode vir pela frente: A troca de favores com a família vale a pena, sim ou não?
Bom, em minha opinião, uma mão lava a outra. Eu nunca fui de cobrar tudo que faço que não é minha função. Acredito que sempre tem aquele dia do trânsito, aquele dia da dor de cabeça, ou simplesmente aquele dia do NÃO QUERO FAZER! Ou seja, é lógico que ninguém pode te obrigar a fazer o que não é de sua obrigação, muito menos  fazer extra.
- Faço extra as vezes e eles me compensam em horas. Creio que isso é uma troca de favor, até porque quando eu preciso de folga, peço para trabalhar mais em determinado dia que eles precisem, são pouquíssimas vezes que eles me pagam extra.
- Quanto a limpeza: O que custa as vezes tirar ou colocar as coisas na dishwasher? Muitas vezes eu deixo algo na pia e eles colocam pra mim, então quando eles tão trabalhando dou uma ajeitada nas coisas na cozinha. Sei que chegam cansados e minha baby dorme muito, então tenho tempinho off pra mim, mas mesmo assim quando a casa tá aquela bagunça eu dou um jeitinho de colocar tudo no lugar super rápido e eles ainda agradecem quando chegam;
- Quanto a comida: Se você não cozinha (como eu), se ofereça para ajudar na arrumação da louça quando terminarem a janta...
- Se você usar o mesmo banheiro: Faça o favor de mantê-lo limpo também. Aqui em casa eles realmente não ligam pra sujeira, pois espero eles saírem e da-lhe desinfetante HHAHAHAHA
 

Bom pessoal, essas são as dicas de hoje. Lembrando que eu faço essas coisas quando eu quero, na hora que eu quero, se eu tenho tempo off, se tá me incomodando... Ah, também acho importante considerar o quanto a família é boa com você ou não... Se a família te irritar, te fazer trabalhar de escrava, É OBVIO que nada disso de ajudar faz sentido. Uma mão lava a outra, lembre-se que um dia você pode precisar deles...
Beijocas :))
 
 
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27 setembro 2013

Everything has changed...

E depois de uma eternidade, estamos aqui novamente.
E por falar em eternidade... Hoje eu vim fala pra voces da minha eternidade. 

O Blog Das 30 Au Pairs complentou recentemente UM ANO de "reformulacao", e foi com muito prazer que eu entrei nessa jogada. Muita gente ja passou pelo blog, muita coisa ja aconteceu por tras das cortinas, mas a gente continua aqui, firme e forte trabalhando duro pra trazer o melhor pra voces todos os dias, e as vezes por mais que a gente viva aqui muita coisa, eh bem dificil colocar isso tudo pra voces de forma imparcial, e clara. 

Alem desse um ano e um pouquinho, eu completo no proximo dia 02, SEIS MESES DE ESTADOS UNIDOS. YEI! 


Acho que todas nos saimos do Brasil com o mesmo desejo no coracao. Vir para os Estados Unidos, fazer um curso de ingles, ou algum curso em areas especificas, melhorar o ingles, viajar, conhecer novas  pessoas e ate mesmo fugir um pouco da rotina que martela nossa vida. 
Pois bem, eu tambem fugi de tudo isso, fugi ate de coisas que eu nao sabia que aconteceriam.... Coisas que fariam meu coracao sangrar profundamente ( nao estou sendo dramatica, e' pura verdade) e que eu nem sabia que estava fugindo. 
Hoje com quase 6 meses de Estados Unidos, eu nao me arrependo de ter vindo, de ter escolhido a familia que eu escolhi, acredito que Deus preparou tudo certinho pra mim, desde quando eu comecei a procurar por um intercambio, e o Au Pair caiu na minha cameca! 
Amo a minha host family, amo as minhas kids, por mais que dias eu tenha vontade de pegar um trem, e depois o subway, so pra me jogar da Brooklyn Bridge. E se voces me perguntassem isoladamente, so pela vida que eu tenho com a minha host family, e aqui nos Estados Unidos, sem envolver o Brasil, eu diria: SIM, eu vou ficar mais um ano. Mas infelizmente, a vida nao e' tao "cor de rosa" e eu ainda nao decidi o que vou fazer da minha vida. 

O que eu vi e aprendi nesses 6 meses? 

- Quando eu ouvi as meninas falando que a gente cresce muito aqui, passando por essa experiencia eu nao acreditava. Mas acredite, a gente cresce e as vezes as coisas tem que acontecer da pior forma, pra gente perceber isso. 

- O ingles melhora sem voce perceber, meu vocabulario aumentou, duplicou quisa, triplicou nesses meses.. eu ainda cometo muitos erros gramaticais, ate porque so comecei meu curso de ingles agora, mas devagar a gente vai melhorando. O Listening e' perfeito, eu entendo 100% mas vocabulario especifico eu ainda sofro um pouco. 

-Tive minha viagem pra Disney que foi mais que magico, e aprendi a sentir falta de New Jersey, e chegando de viagem e encontrar minhas kids e minha host me esperando com presente sem motivo me fez me sentir em casa mesmo, definitivamente. 

- As amizades. Gente, nesse mundinho nosso aqui, as amizades podem ser muito superficiais, mais eu tenho certeza, que tem meia duzia que eu posso guardar pra sempre! Aproveite esse tempo pra fazer suas amizades valerem a pena, nao so pra ir pra balada, mas pra suporte nas melhores e nas piores horas. Por isso que eu vou agradecer eternamente, a Sinara, a Mariana, a Carol e minha mexicana favorita, a Ana, que ja foi pra casa, e deixa bastante saudade. 



- Aprendi que New York e' uma das cidades mais lindas e loucas do mundo, aprendi a amar o estilo de vida levado na Big Apple, apesar de amar de paixao o estilo de New Jersey. 

Tudo o que eu aprendi, tudo o que eu vivi, e' fora de serio!
Se eu pudesse dar um concelho pra voce que ainda nao esta aqui, e': VENHA! Venha de bracos abertos, de coracao aberto e seja forte, pronta para enfrentar as piores coisas da sua vida. Nao que seu ano nao va ser bom, mas as vezes a vida "da uma sacutida " na gente, que e' melhor estar firme no chao. Venha preparada pra viver as coisas mais incriveis! E os momentos que valem a pena sao bem aqueles em que voce esta sentada em um rooftop em NY bebendo um bom drink com boas amigas e voce respira fundo, e na hora voce percebe que tudo o que voce fez, valeu a pena. Mesmo quando a conta de 5 drinks e uma salada da 75$. HAHA



Enfim, eu ja falei de mais! Se voces quiserem acompanhar esses proximos 6 meses ( ou mais) que ainda esta por vir e' so me seguir no Instagram ou continuar acompanhando o meu blog

See you next month, xoxo. And happy 6 months meninas!! 




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25 setembro 2013

Não adianta fugir...




Aventuras com três guris: o menor de oito anos; o do meio de dez; e o mais velho de 13, neste post identificados como “o menor”, “o do meio” e “o mais velho” ;D

Caso um: levo o menino pequeno pro quarto, ponho a criatura na cama, estico as cobertas, leio um pedaço de um livro, aperto o nariz dele pra fazer som de campainha, leio mais um pedaço, cócegas e, então, dou boa noite. Apago a luz, fecho a porta e desço para a cozinha. Cinco minutos depois vem o menino pequeno com as duas mãos abertas sob o nariz e encharcado em sangue! Au Pair desesperada “o que aconteceu? O que aconteceu?”, e o guri tranqüilo e rindo “lembra que tu apertou meu nariz, né? Pois é, tem machucado lá dentro e as vezes isso acontece...”; Au Pair mais desesperada ainda “PQP.. e agora? E agora?”; e o guri, ainda rindo, com as mãos sob o nariz ensangüentado “É só esperar parar...” Enfiei a cabeça dele na pia com água gelada e ficamos ali, eu desesperada e ele rindo, esperando parar até que... parou.

Caso dois: os dois guris mais velhos brincando no corredor. Eu passo uma vez e digo “Vocês deviam ir lá fora, vão se machucar aqui ainda”. Um tempo depois eu ouço palavrões e chutes. Haha Surpresa!!! Volto para o corredor e vejo um caminho de sangue até o banheiro. Pensem na Au Pair desesperada do caso um e multipliquem algumas vezes: era eeeu! Busquei papel toalha pro guri, disse pra ele deitar no chão, mandei o outro buscar gelo, mais papel, toalha, café, laranjas e o que mais ele achasse na cozinha que pudesse ajudar. Ele voltou com mais papel e um pedido de desculpas.

Caso três: guri do meio tranca o menor no banheiro e sai correndo com a chave dizendo que vai no mercado e que na volta solta o irmão. Au Pair sai correndo atrás, agarra o guri e fica gritando coisas que nem ela entende. O guri se assusta e joga a chave longe. Enquanto isso o outro grita choríticamente lá no banheiro. Fiz o guri do meio buscar a chave, abrir a porta do banheiro e pedir desculpas. Ele cumpriu só as duas primeiras tarefas, e depois foi ao mercado. Era algo que eu não podia impedir, eles tinham um tanto de vida própria que a mãe não impedia, então, quem seria eu para impedir?!
Na volta do mercado ele chega com uma sacola gigante e gorda de doces e porcarias pra comer, e chama o menor para ir para o quarto com ele. Instantes depois aparecem os dois na cozinha para falar comigo: eles fazem cara do gato de botas do Shrek e “era só brincadeira, ta? A gente tava só te testando pra ver o que tu queria fazer, não precisa contar pra nossa mãe”. Eu ri, né?!

Caso quatro: o menor com uma amiga na sala e o do meio com um amigo na sala. Os quatro brincando de guerra com os bonecos Playmobil, até que o do meio vem reclamar pra mim que o menor tem mais bonecos que ele, e que o certo seria dividir e bla bla bla.. Eu cansei de discutir com eles e disse pro menor que ou ele dividia os dele, ou ia buscar mais bonecos lá em cima, ou ficava uma semana sem brincar com amigo algum. E aquela criança explodiu de raiva!! Subiu no sofá (pra ficar do meu tamanho) e começou a gritar palavras em alemão. Eu olhava séria pra ele, tentando não rir e não parecer nervosa, e quando ele parou eu perguntei se ele já havia dito tudo o que queria, ele engoliu um sorriso e disse que sim, aí eu disse “então fala outra vez e mais devagar porque eu não entendi nada”.  

Caso cinco: meu segundo final de semana com a família, eles têm um batizado para ir e me chamam para ir junto. Eu vou até o meu armário e escolho as roupas mais bonitinhas que eu não tinha levado pra lá (iuhuuuulll!! Desapego! Desapego!). Quando eu saio do quarto pronta os dois guris menores me olham e me olham e o do meio diz “Tu ta muito feia!”, aí o menor olha pro irmão com uma cara estranha e diz “Ei, ela tá bem bonita!” e os dois continuam me olhando.

Caso seis: era natal. Era noite. Todos estávamos na sala e decidiram ver Harry Potter. O menor junta duas poltronas e pede pra eu deitar lá porque ele queria ficar no meu colo. Lá pelo quase final do filme e 789756 mudanças de posição, pois crianças são pesadas, poltronas não são confortáveis juntas, braços e pescoços doem,enfim, o pequeno olha nos meus olhos, sorri e diz: “eu escuto o teu coração, Melina”.


Terão momentos bons e outros nem tanto. Em alguns vai haver desespero e falta de ação. A dica é sempre manter a calma, mas é bem mais fácil ficar calmo quando a situação não exige isso. No caso das brigas mais sérias ou algo muito errado que os guris faziam – tipo o caso três que eu contei ali em cima – eu contava, sim, para os pais deles e eles que se entendessem depois. Eu quis fugir, várias vezes; outras eu quis jogar as crianças no lago para os patos *risada malvada* mas como estamos falando de crianças, são coisas que não temos como evitar. Vai fazer o quê se o guri estourar um pacote de açúcar na cozinha enquanto tu estás no banheiro? Só resta mandar ele limpar...
No fim tudo dá certo, se não deu é porque ainda não chegou ao fim ;D

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24 setembro 2013

Thank you notes

Então assim: Esse mês fiquei bem sem tempo. God only knows como é difícil manejar escola, trabalho, namoro e vida virtual. Não tive muito tempo de pensar num post meaningful e cheio de esperanças, então achei bacana postar algo engraçado, ao menos! Pra quem não conhece, o Jimmy Fallon tem esse quadro no programa dele e eu sempre adaptei pra minha vida, o "thank you notes"!



Então vai lá, bota uma música bonita de fundo e vem comigo!



Au Pair Thank You Notes:


 
Obrigado LCCs. Por me lembrarem do Brasil todos os dias, especialmente do senado brasileiro: o cargo existe, você só não sabe qual a função dele. 

***

Obrigado Host Kids. Por fazer a taxa de natalidade entre ex-au pairs ser mínima. Vocês realmente conseguem nos fazer voltar com uma opinião diferente ao Brasl: A de que a gente não quer nunca, nunca, ter filhos.

***

Obrigado Host Mom. Por me mostrar que crianças são difíceis de lhe dar, mas adultos são 10 vezes piores.

***

Obrigado Host Dad. Por agir exatamente como o salário no Brasil: Aparece raramente, paga as contas e some.

***

Obrigado amigas alemãs. Por me ensinarem que sempre, não importa o quanto você já esteja bêbado, sempre cabe mais álcool no nosso corpo.

***

Obrigado creepy american guy que só tem amigos au pairs. Por me mostrar que, por mais que eu estivesse desesperado pra pegar alguém, sempre tinha um mais desesperado que eu.

***

Obrigado Starbucks. O café nunca foi bom mas quem é que vai pra Starbucks por causa do café mesmo?

***

Obrigado California. Por sempre me mostrar pessoas lindas que eu não podia ter, carros caros que eu nunca vou comprar e vida de filme que eu nunca vou ter. Senso de realidade agradece.




É isso por hoje, galera. Desculpa o post lixo, mas pelo menos não deixei de postar, né?

Beijo do gordo!
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23 setembro 2013

Férias com a host family

Hey everybody!

Primeiramente quero me desculpar por não ter postado no mês passado, estava em uma viagem com a host family, justamente meu subject do post de hoje, e sem internet em meio as montanhas. E novamente vou adiar meu post sobre o Texas, mas por uma boa razão, estou planejando uma viagem para Dallas no próximo mês, sendo assim vou esperar pra poder escrever um post mais completo pra vocês. J
Acredito que o assunto “férias com a host family” é bem relativo assim como muitas outras coisas na nossa vida de au pair, a experiência de cada uma é única, seja ela boa ou ruim. Portanto, o que vou fazer hoje é compartilhar a “minha” experiência on the road com a host family, e espero ouvir as experiências de vocês também.


Bom, de 0 a 10, how do I like it? No meu caso eu diria 8! Fiz duas viagens longas com minha host family, uma logo no meu segundo mês aqui pra Flórida e uma mês passado, meu quinto mês, para o Tennessee. Além disso passei um final de semana com eles em uma casa no lago.

Essas foram minhas viagens, e eu posso dizer que apesar dos pesares, it worth it. O que pegou foi que todas elas foram road trips, longas road trips!! De Houston até Key West é uma caminhadinha boa viu... e às vezes estar dentro de um carro com crianças cansadas e choramingando, um casal se “elogiando, só que não” pode ser uma tortura. O que é normal, é claro. Quem mais tem família aí?  A que tá lá no Brasil esperando por mim é bem maluca também e dentro de um carro por várias horas também se matam, não no sentido literal obviamente. Mas estar no meio desse fogo cruzado não é legal, com a família que não é a sua é embarassing, dentro de um carro não dá pra você fugir. Fingir que não está ouvindo nada talvez e fazer cara de paisagem haha.


A parte boa: você conhece lugares novos, faz vários passeios, come comidas maravilhosas e etc. tudo por conta da family J E no meu caso, nunca tive Schedule fixo, porém minha família é bem legal e não me escraviza, trabalho na verdade bem pouco durante as viagens, o que acaba sendo um break da rotina pra mim também.
Como eu disse o quesito viagem com host family varia muito, muitas meninas odeiam e se tem a chance de dizer não, não viajam com a host family mesmo. Eu amo viajar e conhecer novos lugares, então toda chance que tenho de viajar, eu viajo, com host family ou sem host family o que vale é aproveitar cada segundo do nosso ano aqui.

Vejo vocês no próximo mês e tenham uma ótima semana.


Beijos, Melise
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21 setembro 2013

Crianças com deficiência: já pensou em trabalhar?


Lindas e lindos: meu post vai falar um pouco sobre o trabalho com crianças que possuem algum tipo de deficiência, que é minha área de interesse no momento. Eu raramente vejo falarem disso pelos blogs de Au Pairs, então resolvi colocar um pouco da minha experiência aqui.

Primeiramente, me desculpem pelo graaande atraso, mas eu sei que vocês vão me entender!!!

Dia 20 foi a pior noite da minha vida! 
No dia seguinte, sábado, eu teria que apresentar meu TCC (pra quem não sabe, é o Trabalho de Conclusão de Curso, que permite que eu me forme, ou não), então eu estava preparando minha apresentação, com meus pais em casa (os lindos vieram me visitar #muitoamor), minha orientadora me esperando mandar os slides, um calor de 33 graus em plena meia noite, minha gastrite atacou!

imaginem: meu corpo tava pifando e eu teria que acordar no outro dia bem cedo, entrar numa sala com pessoas me julgando na frente de meus pais e decidindo minha formatura. OK. Um pouco de drama nisso tudo, mas foi a pura verdade. 

E é claro que eu não queria vir aqui antes de saber se eu teria passado. 
EU PASSEI!!! Uhuu.... Que alívio!!! Melhor notícia do mundo, pois vou poder dormir em paz depois de semanas mal dormidas! 



Mas o que é que isso tem a ver com sua vida de Au Pair, Fer??? Você me pergunta.  



Tem tuuudo a ver, minha gente!

Number one: só estava esperando me formar para poder dar continuidade ao processo. Para quem não sabe, só falta eu terminar de tirar carta pra ficar online, e como eu estou fazendo isso na cidade dos meus pais, não na que eu estudava, demorava bemm mais! Agora estou free!!! Minha formatura será dia 24 de outubro, mas já terminei tudo da facul!

Number two: você sabe o tema do meu TCC? Of course not, mas eu vou te contar! Eu escrevi sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), você conhece? É a segunda língua oficial do nosso país, usada pela comunidade surda. Eu sempre tive muuuito interesse em trabalhar com crianças surdas, mas nunca soube como encontrar um meio chegar até elas. Na faculdade eu comecei a ter aula de LIBRAS, e minha professora surda me ajudou a chegar até uma escola bilingue (Libras/Português). 

Aí eu me A-PAI-XO-NEI gente! Comecei a aprender a língua de sinais, a me comunicar, a pensar diferente sobre o modo como aquelas crianças enxergam o mundo e sobre a vida delas! Passei horas muito lindas lá, e para relacionar o tema com meu curso, Letras, eu comecei a estudar a linguística da LIBRAS. 

Eu queria poder trabalhar com crianças surdas nos EUA, onde pretendo ser Au Pair, mas aí eu teria que aprender a ASL (American Sign Language), que é a Língua de Sinais Americana, pois cada país tem uma sinalização diferente. Talvez eu até embarque nessa, porque creio que muitos pais procuram Au Pairs qualificadas, ou pelo menos com experiência, para cuidar de seu filho surdo.

Você já pensou nisso?
Encararia essa empreitada?

Eu amo crianças! Sempre fui aquela que está conversando com os baixinhos, a que tem paciência, a que ensina, que cai, que corre, que brinca e realmente se diverte com elas. Ainda estou pensando se nesse período (terei uns 3 meses até ficar online), eu arrisco isso, já que vou fazer de tudo para melhorar meu currículo Au Pairiano. 

O que vocês acham? Conhecem alguma criança com algum tipo de deficiência? Já pensaram em trabalhar com isso? Acham que eu estou louca? 


Abraços sinalizados pra vocês! 







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20 setembro 2013

I chose to stay .....

Hey Galeraaa Lynda e Phyna, tudo joia???

Pois bem, estou aqui para mais um post e quero compartilhar com voces meus caros companheiros(as) a minha experiencia de Au Pair parte 1…  purque parti um tia Reeee …. Porque estou comecando meu segundo ano com familia nova, ambiente novo, esperancas, planos e sonhos novos.

Meu primeiro ano foi mais ou menos assim

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no comeco foi bom, mas o final foi tenso



Para resumir, eu tive meu match no final de Julho de 2012, e foi ate que rapido porque eu estava a poucas semana online. Entraram 3 familias no meu perfil e todas eu achei o maximo, lyndas, feeling, eram de NY e tals. A primeira achou meu Ingles fraco, eles queriam uma guria meio que fluente por causa das criancas 9 e 12 anos ( nao fez sentido) …. anyway… a terceira familia era muito boa e o schedule um sonho, mas nao rolou  porque o Host fez o match com outra AP e eu estava quase fechando com a segunda familia que eh a minha current HF.


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Ansiedade pre- match

Talvez eu tenha sido muito precipitada e ter ido muito pelo falso feeling (tu esta com um pe atras mas o desespero eh tanto que voce se engana), e tambem por falta de informacoes concretas sobre a kid pois acabara de ser adotado. Enfim passei por muitos momentos dificeis em que nem meus pais sonham que aconteceu comigo, contudo eu resolvi ficar ate o fim e dei o meu melhor ..... mesmo me corroendo por dentro.

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E nesta ultima semana eu estava aqui com meus botoes analisando se valeu a pena ter me sacrificado tanto por pessoas que nao dao valor….. nao eh que eu queira reconhecimento mas o que eu fiz mudou drasticamente pra melhor a vida e quem sabe o futuro desta crianca. E a minha conclusao foi NAO, desperdicei meses do meu precioso ano aqui nos statis, passei muito nervoso, enguli sapo e tals …. a experiencia foi valida … mas eu nao faria denovo.

Como diz o ditado aguas passadas nao movem moinhos …. entao estou cheia de esperancas e planos para meu novo ano de Au Pair que me espera, com uma HF que eu tive a oportunidade de conhecer, analizar, conversar varias vezes e ter um match conciente, deixando o feeling e o coracao de lado, apesar que eu gostei das criancas e do Dog OMG um fofo. Ha pessoas que me julgam louca por encarar 6 kids ( 3 deles sao maiores de 15 e passam so fds em casa os outros sao espoletas porem civilizados), mas cada casa eh um caso … eu tinha um so menino e parecia q eu cuidava de 3. Outra coisa tambem eh que eu tenho muito mais informacoes sobre eles, e com meu ex kid eu tive que descobrir pois era tudo novo.

Nesses ultimos dias estou arrumando minhas coisas, organizando tudo pra nova Au Pair e me despedindo dos vizinhos que sao uns fofs. Sem querer cuspir no prato que comi mas eu estou bem animada pra partir…. claro que vou vim visitar de vez em quando (vou morar ha 2 horas daqui) e espero ter momentos bons quando isso acontecer.

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Bom, por hoje eh so e nos proximos posts vou falar da chegada na nova HF, e da sensacao de comecar tudo de novo. Um super bjox pra voces e forca na piruca que HOJE EH SEXTA BEBE !!!!!

Comenta ai se voce teve uma experiencia parecida....




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19 setembro 2013

Should I stay or should I go?

Olá meninos e meninas!

Hoje eu vou falar um pouquinho de mais um dos processos do ano de Au Pair, a extensão!

Por volta dos 7 messes e meio a 8 meses vai bater aquele e mail ou um pacote na sua caixa de correio que vai te dar as instruções, aí vem aquela dúvida cruel:

Should I stay ou should I go?



E esse should I stay ou should I go não se resume em uma única resposta, mas sim em três, pois além de escolher se você vai ficar no país, tem que ser decidido se ficará mais 6, 9 ou 12 meses e com a mesma host
family ou trocar.

Mas o que eu posso considerar para tomar a minha decisão no oitavo mês, sendo que ainda tenho mais 4 meses e muita coisa pode acontecer?

Vamos as dicas da tia Debora!
 

Primeiramente, tome sua decisão friamente analisando os seguintes pontos:

* o que eu vou poder acrescentar e ganhar como pessoa aqui?
* o que estou perdendo no Brasil em questão da minha família e carreira?
* eu vou poder voltar depois e fazer o que em meus objetivos de vida?
* eu gosto do meu trabalho a ponto de aguentar mais o tempo da minha extensão?

Depois decidir sobre mudar ou nao?

* minha host family é legal a ponto de conviver com eles por mais 1 ano?
* corro o risco de trocar e ir pra uma pior ou melhor?
* quero morar na Califórnia ou em New Your City?

Se quiser trocar, você terá o seu application on line de novo e 8 lindas semanas para o seu novo match! E para as que vierem de seguro completo, preparem os bolsos, pois se não pagar a taxa do seguro, não fica online! Então estejam preparadas financeiramente no oitavo mês! E se você nao conseguir um match, eles devolvem o dinheiro

E o tempo?

Bom, a minha dica (principalmente para as meninas da APIA) é estender por mais 9 ou 12 meses, pois vocês tem o direito dos 500 dólares para estudar e as 2 semanas de férias.

E se eu me arrepender?

Na papelada da APIA, diz que se decidir voltar, e só comunicar a LCC e host family pelo menos com 30 dias de antecedência e sua passagem de volta é garantida.

É uma decisão bem difícil a ser tomada, afinal, é pelo menos mais um ano da sua vida em jogo, então tem que ser pensada com carinho.

Minha decisão nesse meu oitavo mês já foi tomada! Mais 12 meses com uma nova família, mas não quero ir para outro lugar, quero continuar na minha querida e amada DC área!

E você? Quais pontos consideraram ou considerariam na hora de estender?

Um beijo enorme e até o mês que vem!
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18 setembro 2013

Happy B-day, application online and... Match! :D

Ontem. Ontem foi meu aniversário. Sim, aos 17 dias do mês de setembro do ano de 1988 eu, Gabriella, resolvi compor com Luz, Paz e Amor minha linda família já composta por dois grandes nomes da arte da masculinidade brasileira :D Deus nos abençoou e nos orientou, e hoje somos três adultos. E a caçulinha chegou ao mais que digno 1/4 de século.

Se eu contar, você deve acreditar: não saí muito da rotina dos meus dias, só pedi substituição em algumas aulas e resolvi coisas de banco (findei minhas contas no Brasil, só tenho Conta Poupança - êchê-chê!). No entanto devo acrescentar que há muito não me sentia tão amada e tão acolhida. Mensagens das mais diversas pessoas chegaram através das mais variadas formas: telefonema, SMS, twitts, e-mails, in-box, publicações no meu mural do facebook... enfim! Foi um dia em que Deus e o Mestre orientaram muito bem. Foi arquitetado de maneira tal que só boas energias rondearam e assim permanecem.

Agora que tudo se ajustou, posso contar: dia 26/08 meu application ficou online, e já no dia 27 tinha uma família no meu perfil. Fiquei imediatamente feliz, eufórica e descontroladamente falastrona, preocupada, feliz e ansiosa. Eu que tomei o primeiro passo e, depois de ler todo o application da família, entrei em contato e, logo em seguida, a host mom respondeu ao meu e-mail marcando um skype. Na quinta (se perdeu? 29/08), tivemos nosso primeiro skype. Durou 1h30min e conversamos sobre diversas coisas, além de ela me fazer variadas perguntas sobre alguns assuntos bastante relevantes (por que queria ser au pair, quais minhas experiências, o que eu gosto de fazer, o que eu faço com meus amigos... etc). Marcamos um segundo skype para a segunda-feira (02/09), que durou pouco porque a filha mais velha (4a) estava upset.

Trocamos cerca de 50 e-mails durante mais ou menos 10 dias e eu fiz inúmeras perguntas sobre as crianças, e ela fez perguntas sobre experiências que eu tinha e que não tinha. Compartilhamos muitas coisas em comum, muitos coincidências, muitas trocas. Até que na sexta (dia 13/09) ela me convidou para um match e eu aceitei com um sorriso que agradecia a ela, ao meu bom Deus, ao meu guia espiritual e a todos que me acompanharam.

Se foi rápido? Se foi precipitado? "Ah, mas foi a primeira família! Como você teve coragem?" Bem, não posso dizer do que não sei, posso dizer apenas do que sei que senti. E afirmo que esta é a família com a qual tudo parece se encaixar: interesses, schedule, forma de tratamento, atenção. E se eles não me escolhessem, hoje estaria escrevendo com uma caixinha de lenços, pois o perfil deles é muito bom, e tudo que apareceu, desvelou, foi demonstrado, pareceu real. Acredito na fidelidade dos fatos e no que meu coração dizia pra mim. Ele disse sim, minha voz o acompanhou.

Este ano pessoal eu começo feliz, encantada, um pouco medrosa e um tanto mais bravia. Minha vó está comigo em suas preces, minha madrinha está em meu alcance com seus braços sempre abertos e meus pais e irmãos cuidam de mim como ninguém mais pode.

Aproveito para agradecer. 
Agradeço, a Deus e ao Mestre, por estarem guiando meus passos, orientando meu verbo e me auxiliando a não perder o foco. Estejam comigo, pois convosco a caminhada é mais segura, farta, vasta e alegre. Grata. Amém.
Que tudo venha dando certo pra vocês também! ;)

E sucedeu que o mês foi assim: 25 anos, minha família reunida, uma família anfitriã nos EUA, sentimento de AMOR ainda mais claro e vívido.

E é isso que tenho por hoje!

Boa caminhada pra gente!

Até mês que vem!


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Gabriella Lado B
Gabriella SS & A

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17 setembro 2013

O que os holandeses poderiam aprender com o Brasil

Que eu estou completamente in love com a Holanda não é fato oculto de ninguém, esse país tem um milhão de coisas maravilhosas e sobre as quais eu poderia passar horas falando! 
E todos nós sabemos como seria fácil escrever sobre coisas que os brasileiros poderiam aprender com os holandeses, já que se tem uma coisa que a gente manja bem é queimar o filme do nosso país por aí... 
Mas enfim... 
Depois de 6 meses eu já tenho uma infinidade de coisas que eu acho que os dutchs poderiam aprender um pouquinho com o Brasil... Vamos as principais:



1. Cozinhar
Gente, sério, se tem uma coisa que os holandeses precisam aprender URGENTEMENTE é a cozinhar. Não precisa ser necessariamente com os brasileiros não, qualquer um que puder ensinar algo pra eles já vai ajudar e muito viu? 
Não, pão com granulado NÃO É ALMOÇO. E batata fervida com cenouras NÃO É JANTA
E o pior de tudo é: Eles falam que a comida deles é simples e healthy. AHAM, SENTA LÁ. 

2. Churrasquear
Pense que depois de meses sem um churrasquinho verdadeiro, surge um convite pra um churrasco. POXA VIDA HEIN WOW! Aí tu chega lá e... hambúrguer. E nem pro hambúrguer ser gostoso gente! 
Fora que nos parques você vê a galera com umas churrasqueirinhas descartáveis, bem patéticas, assando NO MÁXIMO uma linguicinha e olhe lá. Depressão gente. Não dá não. 

3. Party Hard
Pior que além dos holandeses acharem que são party harders, eles tem essa fama SABE DEUS POR QUE! Ainda estou buscando uma possível explicação que possa ter levado a essa crença. 
Primeiro que aqui tudo fecha meio cedo e tal, até tem umas que ficam até mais tarde... Mas no geral a maioria dos lugares é bem cedo. Segundo que aqui o importante pra eles é BEBER... O que faz com que a galera já esteja estragadíssima suuuuuuuper cedo. Terceiro que calor humano e animação de brasileiro... Só no Brasil mesmo. Ou nas rodinhas de brasileiros nos lugares. Super fácil encontrar os brasileiros dos lugares, por que são sempre o grupinho de escandalosos animadíssimos gritando pulando e dando um show a parte. O que é sensacional, diga-se de passagem. O povo aqui assiste jogo de futebol sentados, assim encerro minha opinião sobre os holandeses festejando. 

3. Flertar
Gente do céu, ô povinho FRACO viu? Sério, não quero dizer que a realidade machista e abusiva do Brasil seja boa, nada me deixa mais feliz aqui do que poder sair na rua sem ser assediada. Mas gente, precisa ser tão fraco? Fora que existe hora e lugar pra flertar... Sem chances de você sair pra tomar um chá ver um cara gatinho no café e engajar um flerte. nee nee nee! Nunca vi isso acontecer e nunca ouvi dizer que isso já aconteceu... Fora que mesmo quando tu tá oficialmente flertando com alguém, eles tem uma grande tendência de serem sem noção DEMAIS. Ou acham que tão arrasando na sensualidade e sexyness quando na verdade nem tão... ou ficam lá panguando eternamente sem fazer nada esperando você agarrar ele. Nada fácil viu? 

4. Demonstrar felicidade e fazer amizades
Vocês podem me mostrar quantas pesquisas quiserem dizendo que os holandeses são um dos povos mais felizes do mundo. Eu ainda não vou acreditar. Eles podem ter qualidade de vida, serem felizes, terem ótimos padrões em tudo... Mas você não vê as pessoas sorrindo, socializando, conversando. Os bom dias pros vizinhos ao sair de manhã são sempre meio secos e automáticos e a coisa mais difícil é ver gente se abraçando e demonstrando carinho. Minhas kids que são kids tem sérias dificuldades em aceitar carinho, imagine adultos então! 

Eu sei que o post de hoje fugiu um pouquinho do ambiente au pairistíco, mas quis dar um sneak peek do que é viver na Holanda com os holandeses! Preciso nem dizer que o outro lado disso é maravilhoso... Mas não podemos negar que sempre tem uma coisinha ou outra que poderia melhorar né? 
É isso galera! Até o mês que vem e se vocês quiserem, sintam-se a vontade pra me dar sugestões via comentários!

Beijos
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16 setembro 2013

Tirando visto no Rio? Aproveite pra turistar..

Olá queridos leitores. Cheguei atrasada, mas cheguei.
Antes de mais nada, me desculpem pela demora em postar. Estou escrevendo do Rio de Janeiro, onde vim pra minha entrevista no consulado, e as coisas nem sempre saem como a gente planeja, ainda mais quando tem engarrafamento na jogada.

Mas então, vamos ao que interessa, pra mim, pelo menos.
É com muita alegria que venho contar para vocês que: I GOT MY VISA! YEEEEEAH
Buuuuuut, como este lindo blog não é sobre minha nada mole mas linda vida, resolvi trazer para vocês dicas de viagem.

O Rio de Janeiro continua lindo (8) - vista do Cristo Redentor

O que há pra fazer no Rio de Janeiro, que seja relativamente perto do CASV e do Consulado do USA?
Minha rota acabou um pouco  diferente do que o planejado, graças a um encontro inesperado com uma au pair que também estava tirando o visto nos mesmos dias que eu.
Então vamos lá:

O CASV do Rio de Janeiro fica no bairro Humaitá, na zona sul, e tem várias coisas que dá pra se fazer por lá, como, por exemplo:

Lagoa Rodrigo de Freitas - vale a visita, dá pra ir a pé
Botafogo Praia Shopping - a vista mais bonita da enseada de Botafogo, dá pra ir a pé
Fundação Rui Barbosa - não fui, mas é pertinho
Jardim Botânico - não fica exatamente perto, mas você pega um ônibus só e chega rapidinho
No dia que fui ao CASV eu também aproveitei que estava na zona sul e fui pra Ipanema, que não fica perto mas dá pra ir tranquilo, um ônibus só, você pega na Lagoa.
Perto de Botafogo fica a Urca, onde se encontra o Pão de Açúcar, dá pra ir no mesmo dia também, não é tão longe.

 Lagoa Rodrigo de Freitas

Praia de Ipanema

O Consulado do USA fica no centro da cidade, perto da estação de metrô da Cinelândia, e tem muita coisa legal por perto, tais como:

Museu Nacional das Belas Artes - vale muuuito a visita, fica na próxima esquina, muito pertinho
Teatro Municipal - fica na próxima esquina, muito pertinho, não fiz visitação interna porque estava fechado no horário
Biblioteca Nacional - fica na próxima esquina, muito pertinho, não fiz visitação interna porque estava fechado no horário
No dia da entrevista no Consulado eu fui visitar o Cristo Redentor, que não fica perto, mas é fácil de chegar de lá, você pega um ônibus só lá do Consulado mesmo.

Biblioteca Nacional

 Teatro Municipal

Museu Nacional de Belas Artes

 
Cristo Redentor

E é isso pessoal, quem vier ao Rio pra entrevista de visto não pode deixar de visitar pelo menos algum desses lugares.
Se programem direitinho, pesquisem no Google as rotas e o número dos ônibus, e na dúvida peçam informação na rua, as pessoas por aqui são bem simpáticas, em sua grande maioria.

E vocês? Fizeram algo legal quando viajaram pra tirar o visto?? Contem pra gente.
Nos vemos mês que vem. Qualquer dúvida, sugestão ou comentário, é só deixar abaixo.

Beijinhos
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13 setembro 2013

Micos no skype e a história dos 3 matchs !

Já passei e já vi de tudo nesse tal de skype! Erros no inglês, host mon que traduz no google e tenta falar português, host dad que derruba bebê, etc, etc, etc ! Vou contar!! Também gostaria de compartilhar com vocês a minha saga dos 3 matchs! Let's go! (OBS: Post grandinho,folks !)
Quando comecei essa bagaça toda de au pair, lááá no mês de maio foi meu primeiro skype. Pensa numa pessoa nervosa, agora multiplica! Era eu! hehe


Minha primeira entrevista foi com uma família de NJ, que eram praticamente Nova Iorquinos pois trabalhavam em NYC. Eles já tem essa fama de falar rápido demais, mas eu não estava me apegando nisso. Como era my first time eu treinei com Deus e o mundo! Com meninas dos grupos do FB, com o pessoal da minha escola de inglês, com uma amiga minha aqui da minha cidade, etc. Eu tinha páginas e páginas de perguntas. Quando a host disse 'Hi Bianca" eu falei, ahhhh barbadinha né! Vou entender tudo! Então ela engatou uma primeira e foi: "Well, gjdksdjKIDasuhsaufhufhaCARahsuafhshaDRIVEaduhsafhahfuhushfuAUPAIRhauashfua , e eu só entendia blá, blá, blá wiskas sachê !! Cara, quase morri! Eu só falava, sorry I don't understand, mas a tansa aqui não falava Can you speak more slow, please? haha Uma comédia!  Eu pedia pra ela repetir e ela falava rápido de novo! Enfim, não rolou :p


Depois fiz um skype com uma família que tinha 4 litlle kids! Imagina o caos? A cozinha, ao fundo , era uma baderna, kid correndo e gritando, uma loucura! O host estava conversando comigo, e do nada ele resolve levantar pra acalmar a outra kid, só que ele esqueceu (oooi?) que tinha um baby no colo dele e quando ele levantou o bebê escorregou e se espatifou no chão! Cara eu fiquei em choque! hahahaha Óbvio que não rolou!
Depois disso foram umas famílias mais normais...hehe Também conheci uma host que me mandava email, tipo umas três horas antes pedindo pra adiantar o skype porque as crianças estavam querendo ir pra piscina (ooooi?) Lá ia a Bianca correr, desmarcar compromissos pra atender a beleza! #VidaDeAupair
Teve uma host mon que achei no GAP que era de Portugal. Ela tinha um new born e tava sempre na correria, então ela sempre me dava bolo, SEMPRE ! Quando não dava pra entrar no skype ela ligava na minha casa pra se desculpar e falava em português com sotaque de Portugal. Minha mãe atendia e saia correndo gritando: "É dos USA!! É dos USA!!"
Conheci a família do meu primeiro match no GAP também. Eles eram de Pittsburg, PA e tinham duas kids. Fiz um skype rápido e objetivo, trocamos emails e MATCH! Depois de uma semana aguardando as instruções da agência (Expert Au Pair) , eu recebo um email da host mon pedindo desculpas, mas teria que cancelar o match pois o host iria ser transferido e eles decidiram pegar uma au pair em rematch, pq seria mais rápido. Primeira tristeza do processo, pois eu já me imaginava morando com eles... =/
Depois disso foram alguns skypes engraçados, micos, algumas famílias e enfim conheci no GAP tbm a família do meu segundo MATCH. Eles eram de Bighamton NY e moravam num sítio há 40 minutos da cidade. Tinham 3 cachorros e 3 kids de 2 anos, 1 ano e new born. E eu aceitei, ok sou louca! haha Assunto para outro post, o desespero! Também foram rápidos e objetivos, troca de emails, um skype e match.
Enfim, eu estava feliz por finalmente resolver essa história, mas ao mesmo tempo não estava 100% empolgada pois era uma região sem au pair, a mais próxima de mim ficava a 2 horas se não me engano e também pelos motivos já descritos acima! hehe Deixei rolar, continuei com meu perfil da InterExchange aberto, recebendo famílias. Mas só entrava família crazy!! Então, marquei minha entrevista no consulado, tudo certo, vou para o countryside de NY !
Estava eu, viajando com minha família (a de verdade!! hehe) no mega power inverno gaúcho, em temperaturas abaixo de zero e  com neve, quando recebo um email que havia nova família no meu perfil da Inter. Vou olhar, meio que sem esperanças e era uma família de uma cidade onde eu adoraria morar e com o número de kids que eu amaria trabalhar! Pensei, há uma esperança! Mas eu continuava com meu match certo na Expert Au Pair com entrevista marcada no consulado e tudo! Emails vai, skypes vem... Procurei ser sincera, falei pra host mon desde o inicio que eu já tinha um match, mas que preferia eles, que eu sabia que não deveria apressá-los, mas que a data da minha entrevista já estava chegando, enfim... Depois de uma semana, eu tive meu terceiro MATCH!!!
E agora José? DESESPERO! Como cancelar ou transferir minha entrevista? Novo DS e nova taxa SEVIS já que eu ia trocar de agência, cancelar com a Expert, avisar a família que eu ia desistir deles??? Quase fiquei louca,fconsegui resolver tudo na última hora,  mas deu tudo certo! 
Minha futura host (do terceiro e último match, da agência InterExchange) deve gostar muito de mim, porque não está no mapa a quantidade de mistakes que eu já cometi! haha Tipo, esses dias eu falei pra ela que " I usually drink milk and eat whole BRAIN for dinner" E ela : "Really? brain? Please, tell me  you eat whole BREAD, please!!!" hahahah Ainda bem que ela ri, ela se fina rindo de mim e me corrige na boa! Outra coisa querida que ela faz é tentar traduzir no google e me falar alguma coisa que eu não entendo, daí é minha vez de rir e corrigir ela, porque ela sempre insiste em falar em espanhol! hahaha


Enfim já falei por 10 minutos e também já falei por duas horas com host families no skype! Dos mais variados tipos! Acho que conversei com umas 15 famílias , contanto com famílias da minha agência (InterExchange, que não é muito grande) e famílias do GAP (que eu pagava) e sei que 15 não é muito, pq tem agências maiores que o pessoal conhece muitas famílias .  Skype não é esse bicho de sete cabeças que a gente pensa! Não dói não! hehe É só relaxar, treinar, melhorar nosso inglês a cada semana que passa e adquirir confiança. Porque quando for pra ser, você pode até falar que come cérebro no jantar que , se for pra ser a família certa, isso não vai fazer a menor diferença! E agora estou aqui, feliz da vida com meu 3° match, já com meu visto em mãos e partindo daqui a 9 dias para o treinamento! Good luck for all!
Até o próximo dia 13, diretamente dos USA ! 

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12 setembro 2013

Confesso que estou com medo.


E infelizmente não tem tanta animação como o meu ultimo do dia 12.

Eu tomei grandes decisões recentemente, começou com o grande passo de trancar minha faculdade. Depois disso, eu simplesmente me joguei e mudei tudo que não me fazia feliz.

Ta, e o que isso tem a ver com o programa?

Bom, recentemente eu dei um passo estrondoso, e percebi que ele ia me preparar mais para o programa do que qualquer outra coisa.

Há um tempo, comentei no grupão que tinha sérios problemas com minha mãe e que esse era um dos grandes motivos que me levavam q ser Au Pair, a chance de recomeçar. Por diversas vezes as situações apertavam e eu ameaçava sair de casa, mas ela pedia desculpas e tudo se acertava até a semana seguinte.

Dessa vez, nessa fase impulsiva de dar os passos que antes eu não conseguia, eu decidi sair de casa!

E gente... Que medo que eu senti! 

Eu me mudei para duas ruas acima da casa da minha mãe, cerca de 5 min a pé. Eu continuaria perto da minha família (irmã, tia, sobrinhos) e perto de tudo como antes, como trabalho e etc.

Então qual seria a logica do meu medo? Eu estava saindo de uma casa de maus tratos, onde eu não me sentia bem para viver com pessoas que me tratavam bem e ainda sim a sensação era horrível!

A frase que eu mais repeti para mim mesma e para todos a minha volta era:

"Se eu não posso morar a 5 min da minha casa, com pessoas que conheço desde minha infância... Como posso ir morar em outro pais com pessoas completamente estranhas e de uma cultura diferente?"

E esse foi meu lema, eu sabia que precisava passar por isso!

Claro que foi um bafafa com minha mãe, todo o transtorno da mudança e de ser meio que expulsa no final das contas (ela chegou a tirar a minha chave do meu chaveiro enquanto eu dormia). Foi uma semana tenebrosa!

A primeira semana de adaptação foi ... Eu nem sei explicar!

Eu estou morando com uma amiga de anos e com a mãe dela que me trata como filha (e bem melhor do que minha mãe jamais tratou).

Não da para descrever o medo que eu senti quando realmente não tinha mais volta, quando eu tinha tomado a decisão que a anos eu fingia tomar. É assustador, apavorante, desesperador... Mais sabe... No fim vai valer a pena.

Hoje faz um mês que eu mudei, e não posso dizer que estou feliz. Eu não estou feliz! 

Eu não consigo me sentir em casa, eu me sinto sempre sozinha. Mesmo tendo uma ótima relação, pessoas para conversar... Não é a mesma coisa. Não são minha família ou meu lar.

Não ta fácil, confesso. Ao menos agora eu não sinto mais medo. Me sinto desamparada é verdade, mas muito mais forte, independente e mais preparada para o intercâmbio!

Morar com pessoas que não são sua família te faz aprender a ser "hospede". Sim, pois na nossa casa, fazemos as coisas do nosso jeito, no nosso ritmo. Quando a casa não é sua (mesmo você pagando para morar la) você tem que se adaptar as regras dos outros, a limpar o que você sujar, na hora que sujar.

Isso foi bem chato no começo, eu sentia que eu estava incomodando o tempo todo, mas estou mais adaptada. Faço o que tenho que fazer automaticamente, deixo tudo do jeito que encontro (ou mais limpo/arrumado) faço tarefas que não me pediram para fazer, por que eu sinto que devo fazer.

Foi um back! Mas só assim senti realmente que eu cresci! Que agora sou eu contra o mundo.

Então eu penso: Se para mim, que nunca tive uma mãe presente, apoio ou atenção, que sempre me virei sozinha e fiz tudo por minha conta... Foi tão difícil uma simples mudança... Como sera o começo desse intercâmbio para aquelas meninas que nasceram em famílias incríveis?

Eu não quero sentir o que elas devem senti... É um vazio muito grande!

Agora eu sei que vou enfrentar melhor a adaptação ao novo pais, estou mais forte e confiante em mim. E acho que é ideal para quem tiver a oportunidade de fazer isso meses antes do embarque previsto.

Gente, deu muito medo... Mas eu fui com medo mesmo!

Uma ressalva: Para quem tem irmãos pequenos ou bichos de estimação, essa experiência é ótima para acostumar com a distancia deles. Ficar sem minha irma tem me feito perceber o quanto ela é importante, e quando estou com ela, dedico todo o tempo a ela (e não quando estamos no PC com eles do lado). Alem disso, previne que eles fiquem doentes ou sofrendo muito com a ausência repentina da gente.

Por hoje é só... Eu volto dia 12 com mais alguma coisa ai.

Abraços!



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10 setembro 2013

Férias no Brasil e o mix de sentimentos!!



Hello everyone, estou de volta e me desculpem por não postar no ultimo dia 10. 

Anyway, estou nos USA há exatos 5 meses e decidi que minhas ferias nao seriam na Califórnia, Las Vegas, Disney ou whatever!!!  Fui para o Brasil! Como assim, Brasil com tanta coisa legal para curtir aqui?!?!?? 

Poiseh, vou explicar pra vocês... Quando cheguei aqui meu propósito era totalmente diferente e acho que o mesmo de quase todos, just improve my English!!! But, sempre haverá o MAS, as coisas por aqui foram acontecendo bem diferente do esperado, em todos os sentidos! Eu fazia o curso de direito, trabalhava em um grande jornal da minha cidade, tinha um cargo ótimo... blá, blá, blá 

Mas dentro de mim havia algo que me empurrava pra esse sonho. 
Cheguei aqui com um monte de perspectivas e sendo bem sincera, eu nao estive certa em nenhuma delas! 
A vida de Au Pair nao eh nada fácil, mas pra quem tem pouco dinheiro e um coracao aventureiro, nao tem muito o que escolher! 
But, lá vem ele de novo!! Essa foi a melhor escolha da minha vida, eu nao mudaria nada ( mentira, eu eu seria seletiva com relação as famílias) mas, quem ta na chuva é pra se molhar! 

Então, esses cinco meses tem sido de indecisão e foi aí que decidi tirar ferias no Brasil. Ver meus pais e amigos é claro, mas eu queria além disso! Eu queria sentir se vale a pena ficar ou voltar??!?!?! 
Eu amo meu Brasil, juro! Mas gente, a sensação eh muito estranha, pelo menos para mim muita coisa parecia fora do lugar, ou talvez eu estivesse no lugar errado! 
Passei 15 dias no Brasil, curti minha família, amigos, minha casa! 
Mas voltei com o coração turbilhando de sentimentos... Porém decidida que é aqui que eu quero ficar. Sei que terei que construir minha vida do zero e nao será fácil, mas ninguém disse que seria, ou seja, let's do it!!! 
Aí começa a busca por maneiras de conseguir ficar aqui: turista, estudante, ilegal ou greencard!! 

Então, vem a segunda parte e talvez o motivo de tudo isso: my boo (assim chamo meu namorado) estamos comecando a pesquisar e planejar o casamento, mas so o tempo  dirá!!! Let's see!!
Próximo post eu conto mais detalhes!!

See you guys!!

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