Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

31 outubro 2013

Trick or Treat!?

Essa vai ser a frase mais falada em toda a America hoje. 
Por que? 

HALLOWEEN!



As criancas esperam ansiosamente o ano todo por isso, Outubro gira em torno disso. Ja tem mais de um mes que as casas na minha vizinhanca estao enfeitadas. Fantasias, sacolas cheias de chocolate, aboboras enfeitas, Halloween parades, etc, etc, etc.
Pra falar a verdade, ate os adultos gostam.

Bom, entao... por que do Halloween?

Bom, pelas minhas pesquisas o Halloween surgiu entre os povos que habitavam a Galia e as ilhas da Gra-Bretanha, isso, muito tempo atras! Antigamente era uma festival do calendario celta da Irlanda que comemorava o fim do verao. 
Existem - como sempre - duas origens para a comemoracao: Uma crista e uma paga. ( sorry pela falta de acento). A crista, diz que o Halloween - antes chamado de All Hallowed Eve ( Vigilia de Todos os Santos) era mesmo uma vigilia para a comemoracao catolica do dia seguinte, a Festa de Todos os Santos. 
Ja a paga, dizia resumidamente, que o objetivo era dar culto aos mortos, e que nessa data ( Halloween) os mortos voltaria para visitar suas casas e guiar seus queridos ao mundo.

Todas essas teorias hoje, foram meio que mixadas, e tudo o que sobrou, foi o que surgiu posteriormente, Fantasias, Trick or Treat e doces! 
Todos esses elementos foram incorporados peloss povos que vieram habitar a america, e transformaram o Halloween no que a gente conhece hoje! 

Bom gente, essa pode ser uma das mil versoes que existem por ai sobre Halloween, mas eh essa que eu conheco.. entao, estou contando!


Se voce quiser ler a pagina inteira que eu li para tirar um resuminho pra voces, eh essa aqui. Esta em ingles, mas eh bom que voce ja vai treinando. HAHA

E como eu nao poderia deixar de ir em uma "Halloween Party" de GENTE GRANDE, sabado passado ( dia 26/10) eu fui para NYC com uma das minhas amigas, para uma Festa de Halloween em um dos Rooftop com a vista mais bonita de  New York City. Todas as vezes que eu olhava, eu demorava um pouco pra acreditar no que eu estava vendo! 
Sente o drama:



Sim meus senhores, essa era a vista da festa... Que triste ne? 
A festa foi na Monarch Rooftop, e se voce eh Au Pair por essas bandas, eu aposto que voce ja ouviu falar nesse lugar, ou ja ate recebeu um convite de uns certos europeus super gatinhos pra dar um pulinho la! E gente, valeu MUITO a pena! 
Eu paguei $20, mas.. a festa foi Open Bar... e so por essa vista... Quanto voce paga mesmo pra subir no Top Of The Rock!? 

Eu, fui fantaseada de Robin Hood, e que depois todo mundo ficou me chamando de Peter Pan, so poque eu sou baixinha... INJUSTO!
Darth Vader me dando moral
Darth Vader me dando moral

As fotos foram varias, mas Open Bar e fotos bonitas sao duas coisas que nunca serao vistas na mesma frase. HAHAHAHA

Essa coisa de, sair de New Jersey fantasiada, pegar um trem pra New York, andar dois quarteiroes pra uma festa, - ganhar 2 Donuts so porque esta fantasiada -. E ninguem te achar estranha ou idiota, eh uma coisa que so quem ja veio aqui em New York City, sabe como eh.. 

Se voce tiver que escolher uma festa tipicamente americana pra comemorar... escolha o Halloween. Voce tera mil e uma opcoes de festas, de fantasias, de estilos, e tudo mais para ir. E vale cada obaminha que voce gastar. 

Ah, meus gastos?
Fantasia - Party City: $39.90
Tickets Party Open Bar: $20.00
Se eu tivesse pago o trem: $24.00 ( Round Trip)
Big Mac after party: $7 

Vivenciar essa vista, e curtir uma festa beeem intensamente e chegar em casa as 8 da manha com amanhecer do sol mais lindo de New Jersey: NAO TEM PRECO! 



Deixa eu ir, que tenho que rodar a vizinhanca, porque eh dia de TRICK OR TREAT! 
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29 outubro 2013

Não estou no Brasil, mas ele está em mim!

Olá meninas e meninos, como vão? No post de hoje falarei sobre um assunto o qual já vi milhões de diversas opiniões: Brasil nos EUA...
 
Quando digo Brasil nos EUA, englobo amizades, bairros, lojas, comida e televisão.
 
Primeiramente, por mais que você tenha vindo para os EUA com objetivos que não sejam aprimorar o inglês, você estará imerso em uma família americana ooou/e em uma comunidade que só fala inglês, consequentemente aprimorando seu vocabulário e compreensão com esta convivência. Ou seja, por mais que você frequente lugares brasileiros, tenha amigos brasileiros, veja Globo, ou tenha outro qualquer tipo de contato com o país, o seu inglês vai sim pra frente e eu sou a prova disso.
 
Posso dizer que todos estes itens que citei acima são fatores que me deixam extremamente feliz. Me sinto em casa e meus hosts fazem questão de me proporcionar isso, pois eles tem medo de eu me sentir homesick... Acho isso fofo da parte deles.
 
 
 
Escolhi falar sobre isso porque um santo dia uma FOFA a qual se dizia minha amiga jogou uma indireta linda falando que o povo vai pros EUA e mantém contato com tudo que é do Brasil e por isso não aprende nada, não amplia horizontes... Isso não é verdade! Posso dizer que se não fosse minha amiga brasileira (tenho mais que 1), meus dias iam ser mais difíceis aqui... Se eu não tivesse Globo, eu não ia ter noção do que acontece no meu país, o qual eu amo e vou sempre honrar! Então minha gente, não venha pra cá preocupada(o) ou com essa cabeça de anti Brasil ok? Essa é uma dica valiosa e que fará você se sentir melhor principalmente assim que chegar. Pode ter certeza que não afetará seu aprendizado ;)
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28 outubro 2013

Let it be.

Hey, futuros Au Pairs, let it be!

Estou há quase 4 meses aqui nos EUA, pra quem não lembra do meu primeiro post, eu vim sem experiência com crianças, sem saber dirigir, cozinhar e muitas outras coisas que hoje são rotina, mas nunca me encanei não... Lembre que a gente não nasce sabendo!

Quando cheguei na casa da host family, foi terrível, os primeiros 3 dias acho que são péssimos pra todas nós, porque ficamos quase que o dia todo com eles, é tudo novo, é muita coisa pra nossa cabeça. Só o que eu pensava era 'o que eu estou fazendo aqui?'. A minha sorte é que vim pra uma área repleta de Au Pairs, então no segundo dia aqui umas Au Pairs já vieram me buscar pra uma festa e consegui relaxar. Durante a primeira semana eu saí várias vezes com os Au Pairs de outros países mas, a coisa só ficou boa mesmo quando eu conheci brasileiros.

Pois é, eu ignorei as recomendações de todo mundo para me manter longe de brasileiros e tô até hoje grudada neles! É uma baita coincidência os únicos 2 outros brasileiros da minha cidade serem da mesma região que eu no Brasil, um é da cidade em que eu trabalhava e a outra é de onde eu estudava. Enfim, somos muito unidos, vou com a minha amiga pra academia todos os dias, saímos quase todos os dias e junto com mais uma brasuca que está se mudando pra Califa, sempre temos ótimos finais de semana! As vezes agregamos uma portuguesa também. Sinceramente, nada melhor do que ter brasuca por perto! Certeza que se você precisar de ajuda, não é com os gringos que poderá contar não! Sei lá, falo por mim...

Cuido de 3 kids, 3, 5 e 10 anos, coisas lindas de Deus, educadas e inteligentes... No Brasil todo mundo ria de mim quando eu dizia que cuidaria de crianças, ainda mais por ser 3, mas eu só fazia cara de paisagem pros comentários. Nem ligo, nunca liguei! Não tenho dia difícil com meus anjinhos não!

Bom, no Brasil eu só dirigi na auto-escola, aqui, minha host family tem os maiores carros que eu já vi! Meus amigos chamam de transformers! Dirijo numa boa e dirijo muito! Fui pra Washington DC 3 semanas atrás, na volta, uma tempestade e eu dirigi por 3 horas e cansada e tô aqui, viva e o carro inteiro!

Nunca cozinhei no Brasil, aqui faço janta as vezes, já fiz várias receitas brasileiras, sempre fui péssima com cabelo mas, aqui faço em 5 minutos o coque pro balé da minha menina e fica ótimo...

Vim com o inglês que a gente aprende na escola, não entendi nada na esola de treinamento e hoje entendo tudo e consigo manter um dialogo razoável em inglês.

Eu arrumei minha mala pra vir só no dia da viagem.

Fui tirar meu visto sem saber nada de inglês mas super calma, o cônsul até repetia as perguntas em português pra me ajudar! Consegui o visto de primeira!

Na entrevista com a host family eu deixei um caderno de lado com todas as perguntas e falei que era uma colinha, li tudo e não teve erro! Também tive a sorte da minha host não ter me perguntado nada pois segundo ela, meu perfil tava bem detalhado.

Resumi bastante minhas experiências, agora dou umas dicas básicas:

Não venha sem carro a menos que você more no centro de grandes cidades, eu tenho carro a vontade, minha host paga minha gasolina e ainda assim as vezes é um tédio que só! Vai por mim, sem carro é cilada! Duas das minhas colegas Au Pairs daqui não tem carro, sempre pedem carona no grupo da nossa região no facebook, chato.

Fujam de regiões sem Au Pair! Você pode fazer outros amigos, claro, eu tenho vários que não são Au Pairs, mas é claro que você sempre ficará sozinha porque os schedules são diferentes, a condição financeira é diferente! Au Pair e Au Pair é sucesso, até família viajando na mesma semana minha amiga e eu tivemos a sorte de ter! No brake das kids vocês vão pra academia juntas, andar, comprar, estudar! Agora imagina você na solidão, que tenso?

Última dica, FDS OFF! Queridos aspirantes melhor coisa não há! Eu não tenho por isso tenho propriedade pra desaconselhar!

Finalizando meu post de hoje, confesso que não sabia mesmo sobre o que falar por isso falei sobre tanta coisa... É que é bem mais fácil falar sobre nossa experiência! Me deêm dicas do que escrever no próximo post!


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26 outubro 2013

Mas quem vai dizer tchau?




Muito antes de ser au pair, lá trás quando eu tinha apenas descoberto o programa e ficava em casa sonhando com o dia que eu teria pessoas pra chamar de host family e poderia comprar sanduíche no McDonalds por um dolar(!), um dos meus passatempos favoritos era ler de blog de au pair. Eu mal sabia, 2008 foi o ano dourado para ler blogs de au pairs. 

Por algum motivo, pelo menos pra mim, todas as meninas que eu lia tinham vidas interessantíssimas, não rolava moleza com a convivência em casa, mas ninguém nem falava de rematch. Tinham dias tristes, tinha homesick, tinha aventuras para ir em outra cidade ver coisa tal, tinha surpresas com a HF e tinha a parte de ir embora, que era doída como é hoje, mas elas pareciam aceitar melhor o fato de ir embora. Não quero dizer que todas as donas de blog do passado voltaram para o Brasil porque não, tem um bocado aqui, muitas delas eu acabei até conhecendo pessoalmente (e foi muito estranho sentir aquela coisa de fã e ídolo, ao mesmo tempo saber que elas são pessoas comuns como eu e você, mas que eu conhecia cada detalhe da vida delas, cada sentimento, cada idéia que foi registrada nos seus respectivos blogs).

Mas os tempos são outros (~nostalgia~), agora tem grupo no facebook para tudo e qualquer assunto que se relacione a au pair, tem um mundo de meninas que tem resposta para qualquer duvida que te ocorra, voce pode conhecer alguem da cidade para onde você vai num estalar de dedos, se duvidar, voce acha até gente que conhece sua futura host family... quem sabe até a atual au pair está no mesmo grupo que você?

O fato é que, de uns tempos pra cá, tem surgido o fenômeno de meninas que vem para o intercâmbio já com planos de ficar para sempre. Eu não vou ser hipócrita e dizer que não pensei nisso quando vim. Quando a gente tá no Brasil, pensando na vida que vai ter em solo americano, lógico que cogitamos a possibilidade de viver aqui pra sempre, viver as nossas vidas num cenário daqueles de filme que assistimos. Fora isso, ainda tem o fator independência -- já que todo o teu passado de pessoas e expectativas ficou pra trás no Brasil. 

Ou seja, atrativos pra ficar não faltam. Entretanto, ao meu ver, isso tem interferido bastante na dinâmica das au pairs e host families. Eu digo isso com conhecimento de casos, não é achismo ou generalização porque eu tambem sei de meninas que vieram com objetivos específicos e não vêem a hora de voltar pra casa. Mas é assustador o número de au pairs que pegou a primeira host family que viu pela frente para quando chegar aqui já pedir mudança de status para turista ou estudante, confiando que estar em solo americano iria resguardá-las de um "não". E a facilidade com a qual as pessoas aceitam ficar "ilegais" é ainda mais chocante. Não quero ofender quem optou por isso, muito menos quem não teve escolha. Mas o sentimento de que banalizaram a responsabilidade do que se veio fazer aqui é notável. Essa semana conheci duas meninas que chegaram aqui há QUATRO semanas, cadastradas em vários dating websites porque elas precisam casar ou comprar um Green Card até o fim do primeiro ano delas (ou até antes). MINHA GENTE. Eu me sinto até meio sem graça de continuar a conversa porque as coisas são tão obviamente erradas que eu não sei o que dizer.

Por outro lado, minha melhor amiga acabou de voltar para o Brasil. Tinha uma HF maravilhosa, amava as kids dela, recusou um pedido de casamento ano passado de alguém que ela amava, mas que mesmo com a pressão para ficar legalmente e sem preocupações, ela enxergou que não era a coisa certa a fazer, que eles não seriam felizes juntos. Agora, poucos meses para ir embora, ela achou alguem especial e que parecia gostar dela, mas ela sentia que ainda não era ele e não valia a pena ficar pelos motivos errados, se enganar e depois sofrer por algo que foi forçado e teve que acabar. E lá foi ela de volta para o Brasil. Com frio na barriga, mas sem medo. Até o Natal, mais outras duas grandes amigas estão voltando. Amigas de verdade, daquelas que você pode contar a qualquer hora, pessoas maravilhosas e que viveram o sonho de ser au pair com HF maravilhosas e kids que as amavam de verdade.

Daí que a equação fica difícil mesmo. As minhas amigas citadas aí em cima, elas sabiam das possibilidades de mudar de status e ficar mais uns meses, enrolar, achar alguem e tal, mas elas decidiram dar a cara a tapa e voltar com toda a sua bagagem cultural e emocional e tentar a vida onde elas são bem vindas e amadas, onde não precisa enlouquecer com visto, extrato bancário, prazo pra escola ou nada disso. E era isso que eu via nas meninas de antigamente. Elas de fato tinham abandonado uma vida no Brasil, desculpe, elas tinham pausado a vida delas no Brasil e sabiam que voltariam ao final do programa. O que eu queria dizer com isso é que eu acho que as pessoas que ficam são muito corajosas e precisam de muita determinação (não é só mudar o status, afinal!). Tive amiga que decidiu por esse caminho, viu meia dúzia ensinando como mudava o visto e achou que era só isso. Acabou se metendo numa encrenca horrível e voltou pro Brasil comprando passagem do próprio bolso dois meses depois.

Às que estão voltando, voluntária ou involuntariamente, boa sorte, foquem nos objetivos e só olhem pra trás para contemplar as boas memórias. Tenho vários exemplos de pessoas que voltaram obstinadas a conseguir metas X e Y, voltaram por esses motivos, e hoje não poderiam estar mais realizadas. A experiência de ser au pair não melhora apenas o teu inglês, ela te faz mais forte e confiante do que você mesmo pode imaginar. Ao voltar pra casa, leve consigo também esta parte da experiência, te garanto, vai fazer uma enorme diferença e te levar ainda mais longe no caminho que você escolher trilhar. E se nada der certo, tem um montão de grupos que te ajudam a voltar para os Estados Unidos numa boa. Ou quem sabe você vai tentar a Europa?
Mas dê uma chance ao Brasil, se dê uma chance de retomar os planos do passado, dê uma chance a si mesmo de ver o quanto você cresceu e o quão longe você pode chegar. 

Não se limite, é o que eu queria dizer. ;)



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25 outubro 2013

Au Pair (não é) da família...



- pra onde vai aquele avião? – eu acho que vai pra Itália – mas a Itália não é pro outro lado? – ele pode ir pra Berlin então, ou pra Munique – não, ele tá muito alto pra ir pra Munique. Acho que ele vai descer em Nürnberg – e aquele outro? – aquilo não é um avião. – ué, tá voando, se não é avião é o que? – pode ser o super-homem, ou só um passarinho...

Os finais de tarde geralmente tinham uma conversa assim, pois o céu estava lilás, azul e alaranjado com vários riscos brancos dos aviões que o cortavam. Geralmente estávamos na cama elástica ou voltando do parquinho e parávamos para olhar o céu – o menino mais novo e eu. Para vocês terem noção um dia ele me explicou que eu não podia de jeito nenhum levantar o braço igual o Hitler fazia, porque ele foi um cara muito malvado e eu não era malvada. E era com essa criaturinha de oito anos com quem eu mais falava; eu tinha que cuidar de outros dois guris também, mas eles quase nunca paravam em casa (pra minha alegria \o/).

À noite as crianças iam dormir lá pelas 20h e eu ficava na sala de tevê com os pais delas – às vezes rolava conversa, às vezes não. E eu achava isso estranho. Não sei como era, ou é, aí na sua casa, mas eu achava a minha relação com meus pais postiços muito bipolar! Enquanto o meu pai postiço me apresentava aos mais variados tipos de cerveja e me contava coisas em inglês pra eu recontar pra ele em alemão, a minha mãe postiça conversava comigo por bilhetes deixados em cima da mesa da cozinha. o.O Isso me incomodou por um tempo, pois eu lia de au pairs que conversavam sobre tudo com a mãe postiça e a au pair anterior a mim me falou que a mulher era um poço de doçura (lição 1: não acreditar em tudo o que a au pair de antes diz).

A minha relação com a gastmutter não era muito boa, e eu cheguei à conclusão de que: nossos santos não bateram. Eu tentava puxar papo, mas vinham respostas do tipo “sim”, “não”, “ahn”. Isso desanima qualquer conversa, não? Eu contava das viagens, pra onde ainda queria ir, e era um desinteresse tremendo por parte dela. Mas sempre tava “tudo bem” quando eu perguntava. Cheguei a pensar que ela me detestasse, e que se eu perguntasse isso pra ela, ela fosse querer me mandar embora imediatamente, como se devolvesse um produto com defeito! Teve um dia que eu resolvi fazer uma pesquisa “como se dar bem com sua gastmutter” na internet. Encontrei vários blogs, inclusive este aqui, e um super interessante escrito por hostmoms, mas não encontrei nada sobre o que eu queria saber. haha Descobri que não tem receita, não. E que aquele era o jeito dela, eu teria é que aceitar e me adaptar à ele. Isso foi um exercício danaaado de paciência. Ela não me tratava mal, me deixava viajar o quanto eu quisesse e ainda me ajudava com lugares pra ir e onde ficar. Eu só achava estranho eu me sentir mais à vontade em conversar com o coelho que eles tinham no quintal do que com ela. Mas enfim, isso de ela não falar direito comigo me ensinou a ser mais cara de pau. ;p

Sequer passou pela minha cabeça trocar de família, caso você se pergunte. Eu teria mais a perder do que a ganhar com isso. Eu me sentia à vontade o suficiente para roubar um abraço do meu pai postiço quando eu tava com saudades do meu de verdade, e de conversar com as plantas mesmo se eu não estivesse sozinha em casa. Então eu resolvi ficar na minha, enquanto a gastmutter ficava na dela. Quando eu precisasse de algo eu ia lá e falava, mas nada mais que isso.

Agora que meu ano como au pair já acabou e eu escrevi esse texto tentando contar do que mais me incomodou quando eu estava lá, eu vejo que era coisa da minha cabeça. Eu li tanto na internet que “au pair é como se fosse da família”, e me empolguei tanto em ser, como a gastmutter dizia nos e-mails, “a irmã mais velha dos guris” que eu me iludi com essa ideia e quando ela não deu certo eu achei que algo estivesse errado.  Cada pessoa é única e o amor incondicional que a família tinha pela au pair anterior, eles não tinham por mim. O que não quer dizer que eu não tinha o carinho e o respeito deles, do jeit"inho" alemão de ser. Mas nem por isso meu ano deixou de ser bom ou foi ruim. Ele foi do jeito que foi, como eu consegui fazê-lo ser e fantástico em cada momento. Ninguém nunca disse que seria fácil, ainda mais com alemães.

E com a sua família, como é/era?
;D

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24 outubro 2013

E se arrependimento matasse?

Buenas galera! Como estamos nessa primavera/outono? Bebendo muitos drinks?

Esse mês venho falar de uma coisa que serve para as futuras Au Pairs como exemplo e para as/os antigos Au Pairs pra identificação. To falando de ARREPENDIMENTO. E se ele matasse, eu estava morto, enterrado.


Acreditem ou não, já faz 1 ano que eu estou de volta à terrinha e de tempos em tempos (lê-se: every fucking day) eu me deparo com o mesmo comentário na cabeça: Por que cargas d’àgua eu não fiz isso enquanto morava fora?!

Segue então, uma lista de arrependimentos meus, coisas que eu fiz ou deixei de fazer e que não faria ou faria diferente (Entendeu?)

-       Mas Eddy, não devemos viver de arrependimentos e você mesmo já disse que não se arrepende de nada e que faria tudo da mesma forma!

Bom, meu querido muffin de amêndoa, as pessoas mudam e as opiniões também. Não me arrependo da decisão de ter ido pra lá, mas se fizesse tudo outra vez, iria sim, ser um pouquinho diferente.
Bora pra lista? Vem comigo:
1º Não gastaria tanto com bebida: Juro, gastava MUITO DINHEIRO com bebida. Se vocês acham que bebida é cara aqui, tenta morar em Califa. Quando bebia cerveja com amigos em SF eu não ligava muito, bebia PBR mesmo, bem vagabunda. Mas quando a gente ia pra balada (outra coisa que não devia ter feito tão frequentemente), eu queria bebida boa, pagava bebida boa pros affairs da vida e ainda era aquele tipo de cara “amigo de todos” que pagava bebida pro melhor amigo da sua vida toda que você acabou de conhecer a 2 minutos atrás mas que vocês tem tanta coisa em comum mesmo sendo de países diferentes. Então se eu fizesse tudo novamente, com certeza ia manerar na bebida. Aliás, o meu fígado e a dor de cabeça do dia seguinte agradeceriam. Imagina um mundo onde trabalhar sábado de manhã sem dor de cabeça e estômago virado é possível?
2º Falaria mais frequentemente o quanto eu amava as minhas kids: Sei que parece bobeira e isso não é comum, principalmente vindo de um male au pair mas mew, se tem algo que eu sinto falta é de ter o abraço apertado do Tay de manhã, quando ele grudava nas minhas pernas e eu continuava fazendo café da manhã com ele lá, pendurado em mim como se fosse um macaquinho. Saudades do BK me explicando apaixonadamente sobre algum livro que ele esta lendo e eu fingindo que estou super interessado só pra ver o rostinho dele iluminar. Saudades da minha princesa e de ficar no chão do quarto dela abraçadinho, lendo as mesmas estórias pra dormir de sempre, mesmo que quase dormindo com ela de tão cansado. O amor incondicional das crianças é uma coisa que me faz falta e me arrependo de não ter aproveitado mais disso.
3º Viajaria mais e consumiria menos: Se eu somar o dinheiro que gastei com livros, roupas, acessórios e um monte de tranqueira que eu nem mesmo trouxe comigo, eu poderia ter ido pra Europa depois do meu ano como Au Pair. Sério, gastava muito com bobeira. E dá pra viajar e comprar roupa, só tem que ter controle, uma palavra esquecida pelo dicionário do gordinho aqui.
4º Ficaria mais 6 meses: Estava tão desesperado pra voltar depois de um ano que nem pensei nisso no momento. Mas cara, 6 meses não são nada. O Brasil ia estar aqui do mesmo jeito, as pessoas não iam mudar, eu ia poder fazer a faculdade normalmente e ainda teria a chance de comprar mais coisas/viajar pra mais lugares. Tonto que fui, quis vir embora o mais rápido possível por causa da saudade. Não fico triste, mas faria diferente se voltasse no tempo. (Se bem que se eu voltasse mais tarde não teria conhecido meu amor e não seria a pessoa que sou hoje, então, risca isso. Foi bom eu ter voltado depois de um ano sim.)

Galera, o que eu quero deixar como conselho é: Siga o seu coração. Por mais clichê que isso soe, não faça nada que não queira e aproveite essa viagem de todas as formas possíveis. Alugue um carro e faça uma road trip com os amigos, participe de house parties, tenha dates com pessoas de diferentes países, vá pra muitos shows/peças da broadway/espetáculos, compre tudo o que sempre quis ter mais que no Brasil sempre foi muito caro, etc.
A verdade é que não existe um manual de como ser um Au Pair de sucesso. A gente aprende com os próprios erros e com os erros dos outros também. Aproveite a experiência e tire a melhor lição disso. Não há melhor treinamento pra vida adulta do que o programa de Au Pair então aproveita enquanto é tempo. Cometa erros, se perdoe por isso, aprenda a perdoar os outros, cresça e volte com força total pra esse Brasilzão de meu Deus.


Bom final de Outubro pra todos e Happy Halloween antecipado!
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22 outubro 2013

A sensação de estar de volta !

No dia 2 de outubro de 2012 no aeroporto internacional JFK podia-se notar uma figura esquisitona e isolada, perdida em pensamentos do tipo  "será que um dia eu verei esta cidade de novo?" 
A mesma figura esquisita se perdia em dúvidas e sentimentos misturados. A vontade de perder o voo e sair correndo do aeroporto para viver clandestinamente nas ruas de NY vendendo bijuterias artesanais foi bem forte. Considerei sinceramente sumir do mapa e nunca mais ser encontrada.
Mas todos sabem que não foi isso que aconteceu. Eu chorei, chorei e chorei mas entrei no avião e aqui estou.
O que nem todos sabem é que EXATAMENTE um ano após o meu retorno, eu voltei para NY.


Dia 02 de outubro de 2013 eu voltei. Nunca imaginei que retornaria, não fazia parte dos meus planos de um futuro tão próximo. Para ser sincera com vocês , a sensação de estar de volta no local em que eu vivi os melhores dias da minha vida foi inexplicável. Eu reconheci na hora em que coloquei os pés no chão aquele cheiro , o ritmo do vento, foi tudo tão familiar e natural que parecia que eu nunca tinha ido embora, que este ano todo nunca aconteceu e que toda a minha vida aqui se apagou em menos de um segundo.
Sempre vai ser estranha a obssessão que eu tenho por esta cidade, mas já falei para vocês antes o quanto ela é importante para mim.
Foram poucos dias, cheguei na quinta feira de manhã e domingo a noite já estava indo embora. Gostaria de poder ficar mais tempo, mais mil anos, mas nem tudo é como a gente quer.
Ao menos consegui matar as saudades, da minha melhor amiga, do meu bar preferido e do musical que eu mais amo no mundo. Consegui fazer também o que eu mais adorava fazer quando vivia por lá, ir em shows.
Sei que 4 dias comparados a 1 ano é pouca coisa, é pouco tempo para querer rever as kids, o bairro em que morei, os lugares que eu frequentava, é pouco tempo para querer reviver tudo. Mas já é um pedacinho de algo que me completa e me faz feliz e estes 4 dias serão lembrados para sempre com muito carinho.
Como fui à trabalho, meu tempo ficou meio restrito, tive apenas o sábado para fazer tudo que eu queria fazer, domingo foi extremamente corrido. Foi até um pouco estressante pois eu estava tão animada para fazer tudo que me esgotei 100%. Demorou uns 3 dias para eu voltar ao normal quando cheguei em SP.
Eu andei até minhas pernas cansarem e fiquei acordada até meus olhos não aguentarem mais ficar abertos. Comi pizza todos os dias porque a pizza de lá tem alguma coisa viciante, deve ser droga , não sei, mas é muito boa e aproveitei cada segundo aquela sensação tão boa de estar no lugar a qual você pertence.
Me diverti muito e consegui refletir demais, e ter de novo a certeza de que nenhum outro lugar no planeta poderia me fazer TÃO FELIZ.
I <3 NY 

http://www.pensamentolivre.com.br/
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20 outubro 2013

Pra que lugar eu vou?


Oi, oi, oi gente! Bom dia pra quem é de bom dia e boa noite pra quem é de boa noite! Olha eu chegando de novo!



To meio besta hoje, deixa eu explicar o porquê!  Antes de entrar no assunto aupairiano do dia, vou atualizar #azamiga da minha pobre e tão feliz vida! Essa é a semana da minha formatura!!! Pra que não sabe, estou me graduando em Letras Português e Inglês. Que lindo!!! Parabéns pra mim!


Sábado passado nós fomos nos caminhão da formatura (tradição que diz que quem vai se formar tem que entrar em um caminhão-boate-trio-elétrico e ficar dançando e bebendo enquanto o dito cujo roda pela cidade por duas horas. Teve até foto minha a lá “wreking Ball”, mas abafa o caso! Quarta agora tem a missa, quinta é a colação, sexta é a party e fim... oi?



Esse negócio de formar, e partir, e voltar pra casa, e deixar os amigos, e querer ficar, traz muita coisa na cabeça! Quem já passou por isso sabe a loucura que é!
O que me veio de dúvida essa vez foi que eu acho que enjoei de querer ir pros EUA. Eu li tanto, mas tanto, mas taaanto sobre, que parece que eu até já fui! Kkkk

Meu intercâmbio está pago, a documentação entregue, e pra ficar on só me resta terminar de tirar carta.

Aí eu comecei a pensar na possibilidade de mudar o país pra Holanda. Falei com algumas meninas, inclusive aqui do blog e fiquei muito empolgada em ir pra lá! O parte ruim é que eu teria que encerrar com minha agência, perder um pouco de grana, preencher app tuuuuuuuuuuudo de novo... essas coisas! e a parte boa é que eu não precisaria tirar carta, pois não é pré requisito, além das coisas maravilhosas que o país pode oferecer, e pelo fato de ser na Europa. Aí depois eu penso que nos EUA paga melhor, e que a passagem está inclusa no que já paguei...

Enquanto isso vou na dúvida...



Enfim!
Eu ainda não me decidi!

O que vocês fariam??? Como escolherem o país que moram, ou que querem morar???


Beijos, gente!!!

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19 outubro 2013

Playdates... Os dois lados da moeda!

Olá pessoal! Como estão? 

Vou começar com um conceito básico do que é Playdate: para quem não sabe, Playdate ou play date é o termo em inglês utilizado para descrever o ato de duas ou mais crianças se encontrarem para brincar.

O Playdate pode ser encarado de duas formas:

A divertida (o meu caso): Você pode fazer Playdate onde quiser e com quem quiser e desta forma você faz novos amigos, não só Au Pairs, as vezes nannies também! Você pode achar muitas fora da idade das Au Pairs e que vão te dar dicas de ouro.
A outra parte divertida, que você estará junto com amigos que irá fazer, então o tempo passa mais rápido.
Você sempre tem um par de mãos extras! Sempre aquela sua amiga que tá mais perto, vai socorrer a sua kid!
E sempre vai ter alguém alguém pra dividir as tarefas do clean-up depois da diversão! 


A parte ruim do Playdate:

Ouço muitas histórias que amigos da host family largam as kids com a Au Pair, isso não é justo! Ainda mais quando as kids são mala!
Ou então quando a host escolhe com quem você tem que fazer o Playdate, imagina aquela amiga fofoqueira da sua host só observando e calculando cada movimento que você faz.
Host family limitar os lugares que você pode ir para os Playdates! No inverno nao rola ficar no parque né! Digo isso pois tenho uma amiga que não pode fazer Playdate na casa de ninguém e nem pode receber na casa dela!


Onde fazer um Playdate?

No parque, no museu, na biblioteca, na casa de um amiguinho... Diversão garantida!

Dica para as lindas e lindos que estão na fase da escolha de host family: (especialmente se você vai cuidar de toodler [1 ano e meio-2 anos] que quase não faz atividades e não vai pra escola)

Pergunte se tem pessoas as quais você pode fazer Playdate, onde você pode ir com a criança, se pode receber em casa, se pode ir na casa de alguém. Sendo assim, você já tem idéia de como será o seu ano!


Em Playdates eu fiz amigos que tenho certeza que de uma forma ou outra, vou carregar pro resto da minha vida! E com certeza eles fazem o meu ano de Au Pair melhor! Eu tenho marcado um dizer de um amigo meu que ficou na vida de Au Pair / nanny aqui na terra do Tio Sam por 8 anos: "Se não fossem os Playdates, tenho certeza que não teria sobrevivido todos esses anos aqui!"

Por hoje é isso!

Beijos e enjoy your Playdates! 

Até o mês que vem!

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18 outubro 2013

Vida dupla.

Não haveria título melhor para descrever essa fase de "tudo ao mesmo agora". É, enfim, tempo de cuidar das coisas quase finais, por assim dizer. Quem já leu meu blog - Gabriella – Lado B - deve ter lido o post A Ansiedade dos 5 anos, quando postei, ano passado, a respeito de toda essa coisa de planos e programas e assuntos e pendências que deveria cumprir antes de finalmente entrar de cabeça no tão sonhado “Sonho de Intercâmbio”.

Então... naquela época eu tinha uma monografia para escrever, uma formatura para organizar, um baile para promover e ainda a preocupação de garantir que isso tudo culminaria em sorrisos e lágrimas satisfatórias. Veja você que isso tudo não são mais preocupações e que meu tempo, hoje, deveria estar livre “para cuidar do intercâmbio”. #SóQueNão

Trabalho até dia 18 de dezembro e, enquanto trabalho e junto uma grana bem mirrada para o primeiro mês, estou resolvendo os últimos ajustes - como pagamento do programa (hoje! finalmente. Anota aí: R$ 2710,00), agendamento de visto e, ainda, aquela velha história de “dar, doar, vender, não tomar de volta o empréstimo daquela roupa", blá, blá, blá.

Há outra expressão que pode ser dada a esta fase: Lisa. “An? Não entendi, Gábi. Explica.” Tá. Aqui na Bahia nós usamos a expressão “Tô lisa(o)” para quando queremos dizer que não temos dinheiro naquele momento, ou seja, agora, nesse exato momento, minha conta bancária voltou ao quase zero depois de um bom tempinho engordando. Tô lisa! Mas estar lisa, graças a Deus, não é motivo de desânimo! A vida dupla me permite que no 5º dia útil do próximo mês eu recupere parte da verba investida. #Sucesso

Algumas Leitoras pediram para que falasse mais sobre a família com que fechei. Como o Lado B está desatualizado, vou preparar alguns posts agendados de forma que conte os contos e causos, sem necessariamente montar um texto muito longo. Que tal? Fiquem atentos! Logo mais publico lá também.

Saldo do mês: 1/3 do guarda-roupa organizado, presente da menina comprado, lisa e Feliz da Vida!

E é isso que tenho por hoje!

Boa caminhada pra gente!

Até mês que vem!
"Au pairs, we're also heroes!"

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17 outubro 2013

O guia da au pair mochileira européia!

Bom dia amiga au pair, estamos aqui em mais um dia 17 pra escrever um post bacanésimo pra vocês! 

Esse mês eu resolvi escrever sobre um tema que todo mundo curte e adora: VIAGENS

Eu considero que viajei razoavelmente bem... Óbvio que tem meninas que viajaram muito mais que eu, mas também tem meninas que viajaram bem menos... Como eu só tenho única e exclusivamente o meu pobre dinheirinho de au pair e nada mais que isso pra bolar minhas viagens, acredito que  consegui fazer mais que o esperado. 
E por isso mesmo vim aqui compartilhar minhas dicas com vocês... Vamo lá! 



A primeira dica, e a que eu considero a mais importante é: PLANEJAMENTO ANTECIPADO
Eu sempre programo minhas viagens com pelo menos 2 meses de antecedência, assim consigo pagar menos nos tickets, consigo vaga em hostel tranquilamente, tenho tempo de pesquisar bastante sobre a cidade e o país e double check tudo antes de partir! 
É legal e divertido pensar em viajar de último minuto, fazendo uma grande aventura e etc? Sim, com certeza! O problema é que vai ser tudo muito mais caro! E a gente sabe muito bem que au pair que é au pair não pode se dar ao luxo de pagar mais caro, não é mesmo? Se você compra os tickets com pelo menos 45 dias de antecedência, é CERTEZA que vai pegar algum nível de desconto! 
E planejando tudo antecipadamente você também consegue escolher direitinho qual a melhor opção pra você, comparar preços, calcular e recalcular quanto economizar até o dia da viagem... enfim... Parece boring e nada "adventurous", mas é o que temos pra hoje! 

Depois de saber direitinho pra onde ir e quantos dias que ficar, a segunda coisa mais importante é: HOSPEDAGEM
Aqui assumo que deixo o au pair lifestyle de lado um pouquinho pois sou cagona... A principal hospedagem recomendada pra quem é au pair e tem budget limitado é: couchsurfing! Conheço várias meninas que já fizeram em várias cidades e nunca tiveram problemas! 
Mas como na maioria das vezes eu viajo sozinha, prefiro ficar em hostel, pois além de ser mais "seguro", a chance de conhecer alguém pra me "acompanhar" é maior! 
Pra quem viaja em grupos, uma boa dica é o AirBnb, um site estilo couchsurfing, só que você paga pra ficar na casa da pessoa... Se você está em 3 ou 4, o preço pode ficar mais em conta que em hostel, afinal você paga por quarto e não por pessoa! 
Eu sou defensora ferrenha de hostels... Amo a atmosfera e a vibe desses lugares, e sempre acabou conhecendo pessoas extremamente fascinantes e com histórias muito bacanas!

Outra coisa que eu sempre faço é: Estudar a cidade pra onde estou indo com calma antes. 
Isso é: dar uma olhada no mapa de transporte público antes, pesquisar os preços e bilhetes, ver quais atrações são free e quais são pagas, dar uma olhada em onde fica cada coisa no mapa da cidade, enfim... Ter uma noção geográfica e econômica de tudo antes de sair de casa. 
Eu sou muito boa em me perder, então fazer isso é quase que essencial pra que eu me perca só um pouquinho e não chegue a me atrapalhar por isso. Fora que as vezes acabou descobrindo coisas interessantes que não aparecem num primeiro google da cidade... Preços especiais de bilhetes de transporte, atrações temporárias e outras gratuidades... 
Se não quiser perder muito tempo com isso, a única coisa que eu realmente acho essencial é estudar o transporte público! Saber como você chega da estação/aeroporto até onde vai se hospedar e quanto custa! Já passei apertos por não checar horário por exemplo, ou alternativas caso alguma coisa tivesse em reforma (o que convenhamos, aqui nessa Europa SEMPRE TEM REFORMA!) ... Então é sempre bom ter alguma noção do que fazer nesses casos! 

Budget: Eu sempre tento manter um budget que varia entre 25 e 40 euros por dia pra viagem, tirando passagens e hostel. Na verdade o meu menor budget foi 28 euros por dia e o maior 38. É uma média razoável e que pode ser tranquila pra países mais baratos ou mais apertadinha pra lugares mais carinhos... Tudo depende de você também. 

Agora vamos a listinha esperta de links amigos da au pair: 

Rome2Rio - Site que dá todas as opções possíveis de trajetos entre todos os lugares do mundo. Uma mão na roda pra quando você ainda tá começando a montar itinerário, ou não sabe qual empresa faz aquele trajeto.
Skyscanner - Site que procura passagens de avião. Eu uso pra descobrir quais companhias fazem o trajeto que eu quero e depois vou direto nos sites pra confirmar os preços. 
HostelWorld - Site para bookar hostels, sempre válido conferir as notas e reviews. Eu sempre procuro bookas lugares com nota maior que 70 e que custem 15 euros ou menos. 
CouchSurfing - Dispensa explicações e/ou apresentações. 
AirBnb - Site de aluguel de quartos para temporadas ou viagens. 
Eurolines - Empresa de ônibus que tem cobertura quase que completa da Europa. 
Megabus - Empresa de ônibus extremamente barata e que faz as principais cidades. 
Raildude - Site para procurar tickets de trem. 
Tripomatic - Site que te ajuda a montar o seu roteiro turístico, lista todas as atrações, você inclui as que quer visitar e ele cria um mapinha pra você seguir depois. 

Acho que consegui incluir a maioria. Caso alguém conheça algum outro link diferente, ou se lembre de algo que eu esqueci,fique a vontade pra deixar dicas nos comentários!
Por enquanto é isso galera, vejo vocês no mês que vem! 
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