Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 maio 2014

Amizade Au Pair

Oi pessoal, eu estava desde o mês anterior pensando sobre o que eu iria postar e cheguei a uma conclusão, uma coisa que conquistamos no mundo do Au Pair, e que nos ajuda: AMIZADE. Que loucura né você virar tão amiga, tão próxima de uma(s) pessoa(s) tão distante(s), sim isso aconteceu comigo, a quse 5 meses eu entrei em uma grupo do whatsapp para estudar inglês (não sei porque fiz isso pois acho que esses grupos nunca dão certo) e continuou não dando certo (pelo menos os estudos, rs), no inicio tinham umas 30 meninas ou mais e o grupo foi diminuindo aos poucos, (agora somos em 10), dizíamos que era o grupo do menos 1 porque sempre saia (ou excluíamos 1) o tempo foi passando e em menos de 1 mês já nos conhecemos pessoalmente e essa amizade continua a cada dia mais forte, estamos vivendo as mesmas coisas, esse mundo de Au Pair é nosso, não nos deixamos nos deprimir ou desistir, estamos sempre ali para ajudarmos em qualquer fase de nossas vidas!


Eu as vezes me sinto chata por ficar falando sobre o Au Pair, sobre minha gastfamilie e sobre a Alemanha para meus amigos, família , mas elas, aah elas me entendem, elas me suportam e sim claro elas me amam <3, uma torce pela felicidade da outra, uma ajuda nos estudos da outra, enfim é difícil de explicar uma coisa tão legal que nos acontece. Amizade é bom, amizade Aupair é melhor ainda. Deus nos colocou no mesmo caminho, com os mesmos sonhos para que nenhuma faça a burrada de desistir.


Uma vida toda pela frente e um mundo inteiro pra ser descoberto só faz sentindo se tiver com quem compartilhar! <3

By: Thais Gatto
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27 maio 2014

Skype com as kids, o que fazer?

Olá pessoal!

Neste exato momento estou em terras americanas e vim falar sobre skype com as crianças!
Eu tive muita dificuldade em achar arquivos que falavam sobre isso e achei ótimo contar um pouco. Pois é muito bom você fazer bastante skype com eles pra que já se acostumem com você e para que a adaptação seja mais fácil.
Eu fiz apenas 2 skypes com eles e me arrependi de não ter feito mais.
Vou compartilhar com vocês as perguntas que usei com minhas kids de 3, 5 e 7 anos:


*How was your day?

*What did you do for fun in school today? (Caso a criança estude)
*What's your favorite activite in a school?
*What's the name of your best friend?
*Do you like to play video game?
*What's your favorite game?
*What's your favorite toy?
*What cartoons do you like?
*What kind of super heroes do you like?
*What kind of activities to do outside? At home?
*What's your favorite movie?
*What's your favorite music
*What's your favorite food? Do you like chocolate cake?
*What's the name of your pet? What do you do for fun with it? (Caso a criança tenha animal de estimação)

Creio que com crianças pequenas é bom tentar manter uma conversa fácil, buscando deixá-los bastante entretidos! Faça caretas, cante, brinque. Eles adoram mostrar as coisas e adoram elogios... não se esqueça de falar como estão bonitos, ou elogiar o homework.

Como não tenho kids adolescentes, não fiz nada muito elaborado, mas creio que vocês podem perguntar:

- Sobre livros, quais eles gostam;
- Sobre a escola, se tem alguma matéria preferida;
- Sobre esportes, se praticam algum ou se gostariam de praticar;
- O que pensam em fazer no futuro;
- Qual o último filme que assistiram e o que acharam;
- Sobre hobbies e o que gostam de fazer no tempo livre;
- Sobre alguma banda preferida e se já foram em algum show;
- Sobre viagens, quais lugares foram e quais gostariam de ir.

Foto: Google

Acho que é isso, super recomendo fazer skypes com as kids. É ótimo para interagir com eles e assim quebrar o grande tabu de como será a sua chegada.
Deixe o papo rolar e mostre-se interessado em conhecê-los. Deixem que falem e que mostrem tudo a você!
Muitas vezes você não vai nem conseguir manter uma conversa longa, pois eles geralmente são bem agitados e vão querer que você saiba tudo.

See you next month!

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26 maio 2014

Fazendo aniversário

Fazer aniversário no exterior...

Outra data delicada para passar longe da sua família. Principalmente quando a cultura sobre a data é tão diferente da que você está acostumada. Aqui no Brasil é muito comum festas grandes, comemorar em pizzaria ou em bares, muito falatório e presentes. Bolo e guaraná (muitos doces pra vocêê!!! ).

E não apenas cada país e cultura celebra diferente, como cada família vê o "fazer aniversário" de forma bem diferente da outra.

Festinha de criança no Brasil :)

Passei meu aniversário de 24 anos na Holanda, em 2010. Lembro que antes de ir eu sonhava com esse dia. Comno me sentiria morando fora, que tipo de festa faria, como seriam meus amigos. E até mesmo sonhava com uma festa surpresa. Imagine!!! E então finalmente aconteceu. Eu era au pair e morava fora do Brasil, com uma host family na Holanda. E já estava com eles há quase um ano quando meu dia chegou. E chegou e foi, diga-se de passagem. Nada aconteceu, nada mudou.

Eu havia combinado com a minha mãe e ela viria do Brasil passar um mês comigo na Holanda (na casa dos meus hosts). Ela chegaria dois dias antes do meu aniversário! E no fim de semana após meu dia, teríamos uma festinha em família com meus hosts para comemorar o meu e o aniversário do meu menino mais novo (dois dias antes do meu). Era 2010, abril. E para os que não lembram... havia um vulcão ativo na Islândia que parou TODOS os vôos na Europa, por dias.

Veja notícias da época: G1 , Wikipédia, DW.

A Holanda foi um dos países prejudicados e teve todos seus vôos cancelados, inclusive aquele que minha mãe pegaria para me visitar. Enquanto eu aguardava sua chegada, ela estava presa no Brasil, em um hotel que a KLM providenciou para todos os passageiros.

No dia mesmo, que era uma quarta-feira, eu andei de bicicleta pela cidade. Estranhamente me sentindo a rainha do dia. Minha host family esqueceu do Parabéns (no dia anterior não paravam de falar nisso e no dia mesmo... esqueceram). Tomei cafézinho no meu lugar preferido no centro de Wassenaar, li um livro e tirei fotos sozinha. O dia realmente foi meu e acho que eu o comemorei sozinha, comigo mesma. À noite, eu já estava mais normal, menos "dona de  mim" e logo antes de dormir, dei um beijo de boa noite na minha host. Algo que NUNCA havia feito, em 10 meses vivendo com ela!!!

Meus aniversários no Brasil, após meu retorno, já não passaram em branco para eles. Recebo vídeos das crianças cantando Parabéns (berrando seria mais correto). E também foto-montagens. Tento fazer o mesmo. Mandar vídeos e presentinhos fofos.

 Minha mãe só chegou ao final da semana, no sábado. E fizemos uma reuniãozinha familiar como comemorar nosso aniversário, meu e do meu menino. Estava a família (Hosts, as três kids, a minha mãe, a avó das kids, um tio e seu filho e uma amiga minha.)

Tudo bem simples. Corremos pela garagem brincando com os presentes que meu menino ganhou, andamos de bicicleta. Provei para minha mãe que eu conseguia levar 3 kids na minha bike.

Foi um dia simples. Nada como eu imaginava. E nada como eu costumava fazer aqui. Acabei não fazendo festinha e nem saindo com os amigos. Não queria gastar comprando coisas para fazer reunião em casa (e não ía pedir permissão para isso aos meus hosts, eles já estavam com mais uma hóspede, né? - a minha mãe). Sabe que eu nem acho que cantaram parabéns para mim. Acho que foi esquecido, também para meu menino. Acho que o dia passou e esqueceram do detalhe. 

Ah! Eu ganhei presentes! Dos meus hosts ganhei um "vale livro", pois eles sabiam que eu adorava ler. Troquei por dois livros. Um em inglês ( que era horrível e chato) e um em holandês, que ainda não li.

Perguntando às minhas Au Pairs também recebi relatos assim. Coisas simples, um "Gefeliciteerd" dos hosts e das kids. Nem todas as Au Pairs ganharam presentes. A maioria tentou viajar na sua data com alguma amiga, ou ver as amigas fora da casa dos hosts para celebrar um pouco.

Algumas das respostas das minhas meninas sobre fazer aniversário como au pair:

T.R - au pair na Alemanha
Bem bem, foi estranho também. Não fiz festa nem nada, apesar da minha Host Family ter sugerido e oferecido a casa para a festa. Acabei optando por não fazer porque não tinha dinheiro e sempre odiei festas de aniversários. Bem, a noite o kind e a host me parabenizaram (nada de abraços, apenas um "Alles gute zum Geburtstag".)O host ligou mais tarde e me parabenizou também. Mais a noite saí com umas amigas, fomos numa disco, mas naquela época eu não gostava muito de sair nem de beber, logo fiquei entediada e voltei. Foi super simples, não ganhei nada dos hosts. 
I.K - au pair na Holanda
 Eu pedi o dia off e fui pra Paris com  uma amiga comemorar bebendo aos pés da torre!!!
 Eu nunca curti festa tradicional de aniversário, mas sempre gostei de fazer algo diferente pra comemorar, então pra mim foi perfeito!!! Pra não dizer que passou em branco a host mandou fotos das kids fazendo "hoera" pra mim no whatsapp, o que eu achei bem melhor que uma sessão de parabéns em pessoa q eu nunca soube lidar direito nem aqui hhahaahhahhahhha acho importante a família mostrar que lembrou, mesmo que não faça nada de especial ou de presentes, mas acho que ninguém curte ser "esquecida " por completo... depois de uns 15 dias do meu aniversário meus hosts me deram metade das minhas passagens das férias de verão como presente e eu quase chorei e agarrei eles de emoção, mas soube me comportar hahahahahahhaha foi "atrasado" mas foi melhor que qualquer outra coisa que eles poderiam ter feito no dia mesmo!!!
R.P. - au pair na Holandameu aniversario foi num domingo! no sábado fui pra Eindhoven sair com uma amiga, cheguei em casa domingo 11hr da manhã, entrei e a casa tava enfeitada com as bandeirinhas, ai eles cantaram parabens e tinham feito um bolo pra mim.. me entregaram cartao e presentes, ai depois fui almoçar na casa de uma amiga brasileira, aiiii siiim foi comemoração! hehe
 T.P. - au pair na Holanda
O meu foi legal! Almocei com umas amigas (ganhei o day off e era uma segunda) depois os hosts fizeram um jantar simples mas tinha um bolo pra mim. Todos me abraçaram e me desejaram felicidades. (Inclusive meu host, que é suuuper fechado e quase nunca abraço ele) depois do jantar saí com as meninas em um pub aqui perto de casa. Só nao foi melhor pq estava longe da minha família, mas foi massa!
Para que o SEU dia seja especial, o importante é que você tenha consciência de que será diferente, de que estará longe da sua família, de que pode não sair como planejado e principalmente ... tenha consciência de que o dia é SEU. Torne-o especial.

Nas semanas antes do seu aniversário (ou do aniversário de uma das kids)
* Conte como comemora seus aniversários no Brasil
* Decore seu quarto, um mural ou faça algo especial para a data
* Tente planejar algo com os amigos
* Se for níver das kids ou dos hosts, NÃO esqueça e faça alguma coisa legal. Simples, mas de coração. Um cartão, cantar parabéns em português, fazer um bolo ou um presentinho.

Beijinhos e até a próxima!
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25 maio 2014

A velha vida depois da nova vida



Continua sendo uma vida, certo? Desde que eu voltei, há um ano, tenho ouvido a mesma pergunta "E aí, já se acostumou?" Eu faço uma cara de batata, sorrio e deixo alguém responder por mim. Geralmente tem alguém do meu lado que diz "Claro, né! Já faz tempo que ela voltou..." Mas eu ainda espero ouvir pessoas falando alemão nas ruas..

E fica sem nexo dizer que não, que eu não me acostumei. Porque ninguém entende. Eu prefiro, então, mentir pra todo mundo a ter que ouvir a resposta deles. Foi bem mais fácil me acostumar às coisas boas que a Alemanha me deu enquanto eu estava lá do que me acostumar com o Brasil que eu encontrei quando voltei. Mas espere aí! É o mesmo Brasil de quando eu o deixei.

Logo após a minha formatura, em 2012, eu fui pra Alemanha. Antes disso eu sequer pensava em ir pra lá. Falar alemão com gente estranha? Não, isso é coisa de maluco. E eu adorei ser essa maluca! Eu me irritava volta e meia, ficava triste e queria voltar. Em outras vezes eu era tão completa que pensei em ficar lá pra sempre. Mas o ano foi passando, eu não aguentei de saudade, e voltei...

Eu quis voltar. Eu queria voltar à minha vida. Queria poder ir para onde eu quisesse a hora que eu quisesse, poder pegar o meu carro e ir num bar com uma amiga. Chamar quem eu quisesse para a minha casa, fazer acampamento na sala e ver filmes com pipoca até o dia virar noite e a noite virar dia. Coisas simples, não? Mas extremamente complicadas quando a casa não é tua.

Então eu voltei.. E a volta foi linda! A família fez festa, ganhei abraços de saudade, sorrisos de alegria, amigos queriam me ver, saber como foi, eu tinha coisas a arrumar e uma vida pra continuar. Com o tempo eu não era mais novidade e foi tudo voltando ao normal. Os amigos sumiram para viver a vida deles, a família tava por ali como sempre e eu com medo de sair sozinha por aí à noite e com a pressão de ter que fazer alguma coisa da vida.

Comecei a fazer aulas de espanhol e um curso para passar na tal da prova da OAB e, também, pra lembrar o que eu vi na faculdade. Isso de ter que fazer algo é um saco. Eu já sou formada há dois anos, UAAU, e ainda não sei o que quero da vida. Atualmente trabalho num escritório de advocacia, mas não eu não passei na prova e nem tentei outra vez, justamente por não saber o que eu quero. As notícias nos jornais me desanimam e eu penso em ir pipocar por aí outra vez... Esses dias até entrei num site para procurar famílias que quisessem Au Pair lá na Áustria... Aí eu me acho velha demais pra cuidar das crianças dos outros e volto a indecisão sobre o que fazer com a vida que eu tenho. Parece ser tanto tempo, mas eu não vejo sentido em muita coisa... às vezes me acho nova e às vezes me acho velha. Quando começo a pensar sobre isso vejo que minha DPE (depressão pós Europa) ainda não passou. 

Dizem que a gente viaja pra se encontrar. Eu acho que me perdi ainda mais. Eu não sei qual a minha vida. Mas não vou dizer que sinto que não pertenço a aqui onde estou, eu pertenço a qualquer lugar. E tenho pensado seriamente em me perder outra vez... até todos os pensamentos de eu ser nova/velha voltarem à minha mente. Eu me contradigo a cada segundo e mesmo quando parece que é tudo lindo e que o quebra-cabeça está completo é só eu piscar que as peças todas desaparecem e nada mais faz sentido.


E pra ti que já voltou, como foi voltar?
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24 maio 2014

Ansiedade de Au Pair!

Eu vou falar sobre ansiedade. Eu acho que essa é a palavra que define esse programa.
Primeiro você fica ansiosa porque marcou a palestra na agência pra terça feira que vem. Meu Deus, chega natal mas não chega terça feira. E aí você vai, assite, fica maravilhada e pensa: EU PRECISO SER AU PAIR. Corre pra casa e abre todos os blogs e grupos e tudo que puder e vira a noite lendo. Vai dormir e sonha. Acorda e vai pro computador começar uma nova rodada, outros blogs e diferentes grupos. Você pede pra sua mãe se pode ser Au Pair, ela diz que vai pensar e a ansiedade bate na sua porta de novo. Mas ela deixa, depois de conversar com seu pai e de alguns dias se passarem. Mas mesmo sem saber a resposta você já criou um blog.
Eba, você fez a inscrição. Ta ansiosa pra ficar online né? Calma. Você tem todo o application pra fazer, correr atrás das referencias, carteira de vacinação, CNH, passaporte, experiência com crianças. Mas como assim duzentas horas? Eu quero ir pros Estados Undidos e é pra hoje! E aí você começa a fazer isso, scaneia, imprime, assina, autentica. No meio tempo faz amigas nos grupos, e vocês se ajudam e contam histórias,  planejam seu ano. De repente você já entregou o application. E está esperando ficar online. Espera e espera. Chega a páscoa mas não fica online. E aí você sai com suas amigas pra passar o tempo, mas leva o celular pra checar o email de vez em quando. Opa, celular vibrou. Corre pra casa postar no blog: I’M ONLINE!!!!!!!!! E pensa que a espera acabou? Não. Depois disso vem a pior espera. Aquela que não depende de você. A que você não pode fazer nada a respeito. E a Au Pair reza, chora se descabela, posta no grupo: To online a 1 semana e nenhuma família entrou no meu perfil. 1 semana vira 2 e nada ainda. Calma! Não consegue, né? Não dá, eu sei.
 As famíias começam a entrar e a cada uma que passa você fica mais experiente. Você já é expert no assunto e já pode até dar palestra na agência. Mas cadê a família perfeita? Amiga, ela já vem. E assim passam os dias. A família não te responde email. Ela entra no perfil e não fala nada. Depois ela sai como se nem tivesse entrado. E você vai dormir e sonha.  Até que chega aquela te faz ter um Feeling. I have a match!!!!! Ufa, acabou. Pronto. Vem Estados Unidos!
Calma lá girl. Esqueceu do visto né? Fica ansiosa esperando chegar os documentos pro visto, ansiosa pra fazer e chegar a PID, ansiosa pra qualquer coisa e pra tudo nessa altura do campeonato. Chegam os documentos, marca no Casv e consulado, compra as passagens, reserva hotel e espera o dia de ir. Esses dias que antecedem o visto são resumidos em dores de barriga muito fortes. As horas que antecedem ele se resumem a tremedeira, suor frio e muito, muito nervosismo. Afinal de contas, é aqui que se decide quem vai e quem fica. Fez a entrevista e I GOT MY VISAAAAAAAA! Congrats for you. Agora a ansiedade vira uma coisa gostosa e maravilhosa. Vira uma ansiedade boa, e não mais angustiante. 26 dias pro embarque! Corre fazer as malas. E fazer festa de despedida. 5 dais pro embarque! OMG OMG OMG. No dia do embarque: Mano, o que que eu to fazendo aqui? Quero ir pra casa. Mãe, pode desistir? Chororô pra cá, despedidas e fotos pra lá. Você se vê sozinha dentro de um avião usando um camiseta rosa qualquer. Fica feliz e triste ao mesmo tempo. Mas ele chegou. O seu sonho. Sendo realizado. A ansiedade pra chegar na casa da host family e pra viver um ano maravilhoso, viajar um monte e ter uma das melhores experiências da sua vida [assim eu espero] está aqui. Aproveite. Curta! Seja Feliz. 


Jenifer Bambinetti. 

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23 maio 2014

Bati o carro da Host Family. E agora ?

Quando nos mudamos para a casa da Host Family uma coisa que preocupa grande parte das meninas é sobre dirigir. Primeiro, porque algumas quase não tem experiência no volante, outras tiram a carteira só para o programa, e outras ainda pelo simples fato da situação chata de ter que pedir para usar o carro e tal. Mas e o medo de acontecer alguma coisa com um carro que não é seu? O que fazer? 

Nesse meu 4* mês passei por algumas coisas desagradáveis aqui, e uma delas foi isso. Graças a Deus não era eu dirigindo hahaha sou meio surtada, Deus me livre! Mas enfim, estava toda empolgada porque tinha conseguido a quarta-feira de manhã para ver cursos no College. Minha amiga me pegou em casa e fomos. Chegamos bem perto do lugar, mas nos perdemos. E nisso ela resolveu dar uma olhada básica no GPS e aí tudo aconteceu bem rápido: O sinal fechou, os carros pararam. Estavamos em uma velocidade bem baixa, mas quando vimos que o carro da frente tinha parado era too late. E na hora do nervoso, uma coisa bem comum de acontecer é trocar o freio pelo acelerador. E foi isso que aconteceu. Ela acelerou, batemos no carro enorme da frente, que consequentemente foi empurrado e bateu em um terceiro carro, na frente dele. E nisso ele voltou para trás e bateu na gente de novo.



 O que aconteceu foi um erro besta, mas que como eu disse, não é difícil de acontecer. Minha amiga dirigia a 6 anos no Brasil, então não foi falta de prática. Bom, minha amiga saiu do carro na hora para falar com a outra motorista, e eu ainda fiquei em estado de choque por uns 2 minutos, pensando: Não, isso não aconteceu.
Parece besta né? Uma batidinha atrás do outro carro. Mas se não estivessemos de cinto, iamos nos ferrar legal, porque fomos ''jogadas'' bem para frente, ela machucou o joelho, e eu acordei no outro dia como se não tivesse pescoço por causa da dor, e acabou com toda a frente do carro. Enfim, o que fazer :

- Mantenha a calma. Já bateu, engole o choro e deixa para chorar em casa.
- Descer do carro, ir falar com o outro motorista se a batida foi em outro carro. Não tem muito o que falar, e ele vai estar ''puto'', mas é melhor que nada, você deve uma explicação.
- Ligar para o Host Dad ou a Host Mom, e torcer para um dos dois vir te socorrer.
- Ligar para o seguro do carro, ou se você falou com os Hosts eles provavelmente vão resolver isso para você.
- Não saia do lugar do acidente, pois a Polícia vai aparecer em breve e querer um relatório.

No meu caso, a polícia estava passando lá pela rua, e perguntou: - Isso foi um acidente? (LOL), aí pegou os documentos dela, fez as anotações dele, e depois pegou o relatório de cada pessoa que estava lá, e nossas informações (Nome completo, telefone, endereço, data de nascimento). Vou dizer que da um medo passar isso para a policia hahaha parece que você vai ser preso LOL. Aí você espera chegar o seguro e tudo mais. A Host da minha amiga que apareceu lá, foi um amooooor que só! Muito fofinha, disse que isso acontece mesmo com qualquer um, que não tem problema, abraçou ela e tudo mais. É lógico que não é sempre o caso, já ouvi váarios relatos de que isso foi motivo de rematch e coisa e tal. Mais uma coisa que vai de sorte com a família.

Batidas mais simples, que não envolvem outras pessoas mas arranha o carro ou algo assim, muitas pessoas deixam de contar para a Host Family, mas eu acho que a sinceridade é a base de tudo. As vezes você não conta, a família percebe e vai perdendo a confiança. Não é legal mesmo, e como a host dessa minha amiga mesmo disse, ACONTECE. Com qualquer um. É aquela história: Para morrer, basta estar vivo. Para bater o carro também, basta dirigi-lo, rs.

Beijos e até o próximo dia 23! =)
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22 maio 2014

10 coisas inesquecíveis do meu ano como Au Pair

22 de maio de 1990 , nasce uma estrela !  Só que não ! Hahaha

Gente, eu adoro o número 22 por isso. Não, eu não escolhi o dia 22 para ser meu dia de postar no blog, não escolhi ser a senha 22 no consulado, não escolhi o dia 22 para nascer e mil outras coisas que acontecem relacionadas ao  número 22 na minha vida.  Mas tenho essa conexão com esse número, legal né ? Então, hoje dia 22 de maio, dia de postar e dia de comemorar meu nascimento queria relembrar e viver as coisas mais legais que eu já fiz no meu ano de Au Pair.

1 -Ser Au Pair  ( Deeeer ? ) 
Foi a melhor decisão que já tomei na minha vida. Se você está em dúvida entre ir ou não ir ,  VÁ !  Se joga e não olhe para trás. O pensamento que eu tinha antes de ir era o seguinte "Prefiro me arrepender do que fiz do que o que não fiz" . Ponto. Sejam Au Pairs e voltem aqui para me contar depois.



2- A sensação de ver a Times Square pela primeira vez  :')
Gente, eu sei que essa é bem coisa de menina de interior que nunca viu a cidade grande. Mas, se é verdade mesmo que , antes de morrer , todos os seus melhores momentos se passam diante dos seus olhos, então este será um dos momentos que irei lembrar com mais paixão. Sabe o que é, você sonhar desde criança em estar em um lugar, e não fazer idéia de como ou quando, apenas que isso vai se realizar de algum jeito, e de repente você está ali, dentro do seu sonho, só que agora ele é real ?  E UAU, nunca perdi o brilho no olhar, mesmo tendo visto a TS umas 100 vezes depois disso, sempre me emociono e sempre me lembro da garota que eu fui, e me faz pensar que tudo na vida é possível sim, basta você querer.




3- Se apaixonar perdidamente, incondicionalmente e loucamente 
Algumas coisas na minha vida jamais serão as mesmas depois disso. Foi o típico summer romance, onde tudo era lindo e possível. Mas como todo verão , a paixão também acaba, uma au pair sempre acaba voltando para casa, mais cedo ou mais tarde :/

4 - Aprender a andar de bicicleta de novo 
Chegar na nova host family que não tem carro, mas tem uma bike , e ter que aprender a usa-la como meio de transporte, depois de 7 anos sem andar em uma. Me senti com 6 anos de idade, o vento batendo no rosto e as pernas meio esquisitas depois de tanto tempo sem usar uma bicicleta.Mas foi muito boa a sensação de reaprender algo tão divertido. 

5- Dormir no Central Park 
Nada melhor do que um dia preguiçoso, depois de festejar , deitar na grama do parque e não fazer PORRA nenhuma. Life is good.

6- Receber o primeiro salário 
Esse dia foi bom, primeira semana como au pair, tudo é lindo e bonito. E o dia do pagamento chega , junto com o seu dia off. Nada pode deixar uma au pair mais feliz do que salário mais dia off. 

7- Conhecer os meus ídolos , e beber com eles também 
Dispensa comentários, mas tudo é possível em NY.

8- A primeira vez que eu vi a neve 
Foi um pouco antes do Halloween, já estava frio pra cacete, e eu super ansiosa porque nunca tinha visto neve na vida, estava dormindo e uma amiga me ligou "Vanessa, vai pra janela, está nevando" e eu  "WHAAAAAT *O*". Fiquei muito feliz, fiz questão de sair de casa hahaha, foi muito legal, escorregar e por a mão em tudo e jogar neve para todos os lados.O mais legal da neve foi poder usa-la como freezer para os meus drinks.






9- Fazer a minha baby dormir nos meus braços
Este entra para os momentos mais top especiais de todos do universo. A baby que eu cuidava tinha 6 meses, e ela era a minha única razão para nunca querer ir embora. Também teve a primeira vez que eu segurei ela no colo, nunca vou me esquecer. As vezes eu a abraçava, mas era como se fosse ela quem estivesse me dando um abraço,  para eu me sentir melhor e menos homesick. E quando ela dormia em mim, era um momento só nosso, não tinha barulho, não tinha preocupações, apenas aquele anjinho respirando e babando no meu braço. Saudades infinitas :(


10- Deitar na Times Square
Foi engraçado, eu estava sentada e pensei "por que não deitar?" , só para ver qual era a sencação mesmo. Primeiro você acha que vai morrer pisoteada por algum ser humano a qualquer momento, depois você vê tudo de ponta cabeça e é muito legal,  e por fim você se sente retardada por estar fazendo algo tão bobinho e acaba levantando. Mas, é engraçado poder dizer que já fez isso.

Acho que deu para perceber que meus momentos são uma mistura de coisas bobas com coisas sérias.
Poderia escrever até o número 22 , mas não vou me prolongar. O mais importante de todos estes momentos, foi que , um dia eu decidi me dar a chance de vive-los. Quando você tem um sonho e abre as portas para deixar ele acontecer, tudo é possível, coisas ruins acontecem, mas boas e maravilhosas também. Por isso eu acredito tanto nas coisas e não duvido dos sonhos de ninguém jamais. São momentos como esses que marcaram minha vida, meu ano. Momentos como esses que eu não esquecerei , lá na frente , quando eu for bem mais velha. Recordar é viver, mas para viver, tem que se permitir.

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.



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20 maio 2014

Entrevistando antigas au pair's

E ai galera, tudo certinho?! 

O post de hoje vai um pouco diferente e especial :D  Eu entrevistei 3 antigas au pair's da Holanda, fiz a elas perguntas que normalmente são motivos de duvidas pra futuras au pair's (como eu). O Legal é que eu fiz as mesmas perguntas pra três, e as respostas foram diferentes, afinal.. as perspectivas são diferentes. Vale a pena conferir!  Espero que vocês gostem! 

                                   



1° entrevistada: Bruna 

Tempo de intercambio: abril/ 2013 - abril/ 2014

• Porque você decidiu ser au pair?
Decidi ser au pair pela necessidade de uma experiencia internacional e também para aprimorar o meu inglês. Foi o intercambio que coube no meu bolso. Eu escolhi a holanda pelo fato de terem o inglês comi segunda língua e lá se trabalha apenas 30h semanais.
• Vale a pena ser au pair?
Sim, vale muito a pena. Foi uma experiencia incrível. Tive a oportunidade de conhecer pessoas novas, vivenciar uma nova cultura, viajar e aprimorar o meu inglês. • Quais são os pontos positivos e negativos do programa? Pontos positivos: custo beneficio, imersão cultural, desenvolvimento pessoal e maturidade. Pontos negativos: o valor destinado aos estudos é pouco e baixo pocket money. No meu caso nunca fiz extra e meus pais nunca me ajudaram. Fiz milagre com os 340 euros! Meu foco era passear, eu não gastei com roupas e eletrônicos. Então os 340 foi suficiente.. no meu caso.

• Como você define/ explica a experiencia de morar com seus chefes (hosts)? Morar com os chefes foi um desafio para mim. Sou uma pessoa bem reservada e morar com os chefes foi uma experiencia que eu não repetiria. Meu quarto era no terceiro andar, em frente da lavanderia de seg a seg ela começava a laundry 6h da manha e parava meia noite. Eu evitar chegar tarde, não dar descarga a noite e seguir todas as regras. Eu não poder receber amigos e nem meu namorado em casa. Eu ficava free de sexta a domingo e sumia rs. Meu relacionamento com meus hosts era bem profissional e deu super certo. Foram otimos para mim.. rolou alguns desentendimentos mas tudo se resolve conversando. A casa é deles, então somos nos au pairs que devemos nos adaptar a eles, eles não mudarão por nós.
• Sobre o idioma.. é difícil viver em um país onde a língua nativa não é o inglês?  A maioria la fala inglês, e falam muito bem. Nunca tive dificuldades nesta minha segunda host family. Porem na primeira era uma kid de 3 anos que não me entendia e entrei em rematch. Sem comunicação com kid mimada foi complicado! A dica que eu dou é pegar kid bebe ate 2 aninhos ou maior de 8 anos. As minhas kids falavam inglês desde os 6 anos. Mas tenho amigas q penaram! Eu tinha o nível intermediário quando viajei, mas para meninas que desejam aprender inglês eu indico os EUA. Outra coisa... acho importante fazer amizade com nativos e evitar sair apenas com brasileiros.

• O que você diria para as futuras au pairs? Alguma dicas? Eu quero dizer para as futuras au pairs para que venham sim! Com garra e coragem! Tenham em mente que não é conto de fadas, é um trabalho e tem que tem que trabalhar muito. Cuidar dos filhos dos outros exige atenção redobrada. Pra morar com os chefes é preciso ter postura, afinal somos observadas 24h por dia. Outra dica.. tragam dinheiro e se possível uns 1000 euros. Eu tinha tempo para viajar mas não tinha money, eu poderia ter aproveitado muito mais o meu ano se eu tivesse me planejado financeiramente.
                                 

2° entrevistada: Flávia Minassa

Tempo de intercambio: fevereiro/ 2013 - fevereiro/2014

• Porque você decidiu ser au pair? Bom, primeiramente eu resolvi ser au pair porque eu estava em uma época meio confusa. Era meu último ano do ensino médio e eu ainda não tinha resolvido o que queria fazer. Então eu achei melhor sair do país pra pensar e ter novas ideias. Uma amiga da minha mãe trabalhava em uma agência de intercâmbio e comentou sobre o programa au pair comigo e eu achei que era perfeito pra mim. Por adorar cuidar de crianças e o contato tão vívido com a cultura ia me dar uma perspectiva diferente de vida.

• Vale a pena ser au pair? É um programa de altos e baixos sim! Mas vale MUITO a pena pra quem tá preparada e pra quem tem o perfil, porque senão seu intercâmbio pode se tornar um pesadelo. • Quais são os pontos positivos e negativos do programa? Pontos positivos: crescimento pessoal; contato direto e intenso com uma nova cultura; criar laços com pessoas que provavelmente não conheceria se não fosse nesta situação; aprender a se virar sozinha; perceber que é você por você apesar de amigos e famílias... Etc etc. Pontos negativos: estão mais relacionados com o match em si, na verdade. Porque é isso que vai ditar o seu ano todo. Uma família que você se identifique, principalmente com as crianças, as regras da casa, seus interesses e objetivos, tudo isso influencia pra você ter um ano bom ou ruim como au pair.

• Como você define/ explica a experiencia de morar com seus chefes (hosts)? Na minha experiência eu nunca tive problemas em morar com meus chefes porque eu não tive chefes. Eu e minha host family éramos um time. Tudo era definido em conjunto (schedule/bbt/viagens/passeios/dormir fora e trazer amigos/regras para as crianças) e a minha autoridade com as crianças nunca foi desrespeitada por eles. Eu sempre me senti em casa para comer/fazer o que quisesse (menos andar de toalha pela casa), porque nós tínhamos princípios e valores iguais. • Sobre o idioma.. é difícil viver em um país onde a língua nativa não é o inglês?  No caso da Holanda é super tranquilo. Basicamente todo mundo fala inglês, mas algumas coisas são necessárias saber em holandês como, placas/sinais e alguma coisa específica que você queira comprar • O que você diria para as futuras au pairs? Alguma dicas? Tenho muitas dicas haha. Primeiro não chegue na casa da sua host family já se colocando na posição au pair-empregada. Lógico que tem algumas host families que não tem noção disso, aí é hora de pensar em rematch. Do contrário, chegue disposta a ser uma au pair-amiga da família, que está lá para dar uma mão e ser um apoio para eles, Dica 2: O google é seu melhor amigo. Seja independente e madura! Lógico que é muito mais fácil perguntar à uma au pair que está lá a mais tempo, mas que ganho você terá? Tente procurar as coisas por si própria e se não achar (o que vai acontecer sim) recorra aos hosts, amigos, expats, outras au pairs. Dica 3: Fale! Seus hosts não são obrigados a saber o que se passa na sua cabeça e nem você na deles. A diferença cultural é gritante, então converse sobre como as coisas funcionam no seu país e procure saber/perguntar como funciona no deles e coloquem-se uns no lugar dos outros. Isso vai fazer as coisas ficarem bem mais fáceis.
                              

3° entrevistada: Nadja Paes Leme

Tempo de intercambio: junho/ 2009 - maio/ 2010



• Porque você decidiu ser au pair?
Eu sempre quis fazer um intercâmbio de longa duração. Já havia tentado antes quando era mais nova, mas por causa dos custos tive que abandonar a ideia. Queria aprender um novo idioma, que não fosse inglês, então desde o início foquei em algum pais que eu tivesse essa oportunidade.

• Vale a pena ser au pair? Sim. Independente dos problemas que a gente tem durante o ano, é uma época de extremo aprendizado e crescimento. Mesmo se a família não for aquela que a gente havia sonhado, as kids forem mimadas ou se você mesma se imaginou diferente. A gente amadurece, se conhece melhor. E também constrói um novo mundo de lembranças.
• Quais são os pontos positivos e negativos do programa? Huuuum... Pergunta difícil. Um dos pontos positivos é a troca de cultura, morar com uma família com outras regras (com as quais você tem que se adaptar e respeitar), ter a oportunidade de conhecer muita gente nova, construir um relacionamento duradouro com seus hosts e principalmente com as kids, viajar de maneira mais fácil e barata, entre muitas outras coisinhas Os pontos negativos são mais delicados. Quando você volta, a saudade é tanta que mascara um pouco o lado negativo e você começa a ver coisas boas nele também! Mas eu diria que viver no mesmo local de trabalho é muito complicado, é preciso ter paciência, flexibilidade e entender que não da para apertar um botão e estar "on" e depois apertar outro e estar "off", você ainda é parte da família e deve participar. Outro aspecto é o financeiro, nós vivemos de mesada quando estamos lá, mas normalmente já passamos da idade da mesada e já estávamos acostumadas a ter uma income e completo controle das nossas finanças. Como Au Pairs, voltamos a ter mesada, voltamos a estar sob regras de pais e ainda somos as responsáveis pelas crianças e pela casa. Hoje, eu já penso que ter mesada foi bom, fiquei mais atenta aos meus gastos e dinheiro, aprendi a me planejar melhor (síndrome da saudade e do retorno?). Mas sim, receber mesada (e ainda pouca) é um dos aspectos negativos e você deve estar muito preparada para ir e não desejar extorquir seus hosts em tudo, só porque considera sua mesada muito pobre.
• Como você define/ explica a experiencia de morar com seus chefes (hosts)?  Eu nunca os considerei meus chefes. Acho que por isso que mesmo com tantos problemas tudo deu certo e somos amigos até hoje. Eu me sentia como uma irmã mais nova de um dos hosts, aquele filho temporão sabe? Uma tia das kids que esta passando uma temporada com a família. Lindo, né? É, mas é também bastante complicado... Por acaso você poupa a sua tia querida (ou qualquer familiar) de qualquer pedido em cima da hora, trabalho extra ou coisa assim? Família a gente tem mais intimidade, ou seja, menos receios e menos medos, a gente fala na lata, briga, pede e até abusa. Ser Au Pair também é assim, por isso flexibilidade é a palavra chave (se não fosse para sermos flexíveis eles contratavam nannies)! Mas é também muito bom, pois há uma troca legal. Eles me incluíam nos passeios, lembravam de mim quando saiam, e até ganhava presentinhos das kids. O interessante é ter equilíbrio, ficar de olho para ver se a troca entre as partes esta acontecendo (se eles pedem de você, mas também dão em retorno) e também saber falar com eles sobre assuntos delicados se necessário.
• Sobre o idioma.. é difícil viver em um país onde a língua nativa não é o inglês?  Agora você tocou numa pergunta que é a minha cara, tudo que eu queria era me jogar de corpo e alma em um país que não falasse inglês. Queria sofrer um pouco, acredita? Queria aprender a língua nativa, cometer erros que riria mais tarde. Bom... A Holanda não é o melhor país para sofrer... Pois todo mundo praticamente fala um inglês extremamente fluente e ela adoram aprender novos idiomas, então não se assuste de antes de você começar a soltar seu holandês, eles já estiverem soltando um português só no convívio com você.
• O que você diria para as futuras au pairs? Alguma dicas? Au Pair é um programa maravilhoso, mas também bastante exigente. Você tem que ter um certo perfil se quiser curtir o programa e aprender com ele. Também tem que pensar que sim, você vai viajar horrores, mas SIM, você vai trabalhar horrores. 30 horas por semana parece pouco... Mas são crianças e as vezes, dependendo do dia, uma hora com uma criança já pode te deixar de cabelo em pé. É preciso lidar com isso,como em qualquer emprego. Mil beijos e todas e mais informações no meu blog pessoal www.acacadoradeesmeraldas.blogspot.com
E também, aqui mesmo no blog das 30 Au Pairs, no dia 26. Ah e para as curiosas sobre as cidades holandesas, nosso novo blog: www.oranjelamp.blogspot.com.br



Enfim galera, é isso! Tentei fazer algo diferente, e que ao mesmo tempo fosse útil pra vocês, acho que consegui meu objetivo.



Never give up your dreams!



PS: Se vocês tiverem duvidas e/ou sugestões de assuntos para o próximo post é só falar :D



See you next month!


beeijo :*

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18 maio 2014

Antes de ser Au Pair, pense!

Sim. Pense, reflita, mastigue, engula, regurgite e pense tudo de novo. E faça esse movimento quantas vezes forem necessárias.

Viajar não é simplesmente colocar as roupas e perfumes na mala e pegar um avião. Muito além disso, viajar é, em casa, estar de peito e mente abertos para o que vier.

Cuidar de crianças part-time pode parecer simples, divertido e sempre (I mean sempre) alegre, fácil e flores. Mas atuar como Au Pair num país gringo, com crianças de língua gringa é barril! Não é fácil e muito vezes dá vontade de fechar os olhos para não enlouquecer, mas não dá porque você tá dirigindo. --'

Tem seus dias lindos e flores, mas tem seus dias longos e termina-logo-pelo-amor-de-Deus!

Estou completando 4 meses na terra gringa do tio Sam. Já me arrependi 300 vezes, já chorei 1milhão, já sorri a soma do dobro disso.

O que te fará ficar não é a host family, nem os amigos que fará aqui, nem sua vontade de viajar, muito menos o salário (que é uma merraca e não tem jeito!). O que te fará permanecer no lugar para aonde você quer ir, é sua vontade de melhorar como pessoa, é sua vontade de abrir asas e espairecer. 

Não será as crianças. Você as amará (e não tem jeito). Acima delas, estará a inconveniência de morar com seu chefe, de viver a custa da vida dos outros e um salário merreca.

Experiências são sempre válidas, vale ressaltar (sempre). 

Venha! Melhore como pessoa, amadureça (estou falando de níveis de maturidade. experiencie passar por cada um deles.)

Cresça, amadureça, se fortaleça .

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17 maio 2014

Quero ser Au Pair na Holanda, e agora?

Eu sei que esse tema é meio recorrente aqui no blog. Sim! Nós já fizemos vários e vários posts sobre isso, alguns inclusive listados AQUI
Mas como a frequência de emails com dúvidas a respeito do tema é grande, e como as perguntas são sempre mais ou menos no mesmo departamento, resolvi fazer esse resumão aqui com as dúvidas básicas.



Será que eu posso ser au pair na Holanda? 

Se você ainda está em dúvida se pode ou não ser au pair na Holanda (ou em qualquer outro país) ESSE LINK contem todas as informações que você precisa a respeito de requisitos básicos e procedimentos pra todos os países em que o programa existe de alguma forma. Não são em todos os países listados que brasileiras podem ser au pairs, mas no geral ele é um ótimo lugar pra começar. Nesse post AQUI eu já havia dado detalhes sobre a mudança de lei que ocorreu no ano passado e como passou a ser desde então.

OBA! Eu posso ser au pair! O que que eu faço agora? 

Primeiramente? GOOGLE. Leia, leia e leia o máximo que puder sobre o assunto. Procure blogs, entre no site do consulado, das agências. Reúna o máximo de informação que puder. Leu, releu e engoliu tudo? Agora é a hora de fazer um cadastro no Au Pair World, carinhosamente chamado de APW. 
Por que? Porque o APW ainda é uma das melhores maneiras de entrar em contato com as famílias. Mesmo com a obrigatoriedade de contratação de uma agência, muitas famílias ainda preferem procurar a au pair por conta própria e só entrar com a agência na hora de dar entrada na documentação. Além disso é uma ótima maneira de se preparar pro que vai te esperar e treinar a conversa com as famílias. Por lá já da pra ter uma idéia boa de como são as famílias holandesas e o que elas esperam de você. 
E essa dica vale não só pra Holanda, mas pra grande maioria dos países da Europa também! 

Que agências fazem o au pair pra Holanda? Qual a melhor? Como escolho uma? 

Que eu saiba, as agências que fazem o au pair pra Holanda são: HBN, House of Orange, CI e World Study. É difícil dizer qual a melhor, cada uma tem seus prós e contras e vai do que cada pessoa espera da agência. Eu geralmente indico a HBN ou a House Of Orange. HBN por ser a agência com a qual eu fui e nunca tive nenhum problema, e House Of Orange por ter conhecido outras meninas lá que foram e que foi ok também. Conheço meninas que foram pela CI e foi tudo ok, mas também já ouvi bastante reclamação do atendimento de lá. Da World Study referente a Holanda eu só ouvi reclamação até hoje... Aí fica a critério de cada uma ir visitar a agência ou conversar com as agentes e ver com qual processo se adequa mais. Como entrar em contato com as agências?? Google e facebook! 

Qual o salário na Holanda? Dá pra sobreviver com isso? Quantas horas precisa trabalhar?

Esse tipo de informação você JÁ DEVERIA ter encontrado nas suas pesquisas no google, no site do consulado, mas já que estamos aqui...... Na Holanda são 30h de trabalho por semana por 340 euros/mês. Dentro dessas 30h podem ser feitos dois babysittings a noite, e você tem direito a dois dias livres por semana, sendo que uma vez por mês você deve ter o final de semana completo livre. 
O salário de 340 euros é suficiente pra viver razoavelmente lá. Não da pra esbanjar e comprar kilos de eletrônicos como as meninas que são au pairs nos Estados Unidos fazem, mas ainda assim dá pra conseguir fazer bastante coisa legal. 

É muito difícil achar uma família pra Holanda? Precisa falar holandês? Consigo pegar fluência no inglês sendo au pair na Holanda? 

Pra encontrar uma família na Holanda é a mesma coisa que pra qualquer outro país... Vai depender do seu application, do que a família está procurando, do período de embarque... Enfim, de várias coisas diferentes. 
Pra conseguir o visto de au pair lá, não precisa falar holandes, PORÉM, como eu já escrevi NESSE POST AQUI no meu blog pessoal, viver única e exclusivamente com o inglês is not as easy as it sounds. Se o seu objetivo principal é pegar fluência no inglês e o seu inglês ainda não é lá essas coisas, eu pessoalmente não recomendo. Holandês aprende inglês desde criança, mas isso não é, e nunca vai ser a mesma coisa que ser native speaker. Pra quem já tem inglês bom e só quer pegar prática de conversação e vivência ir pra Holanda é perfeito... Você vai conseguir praticar e aprimorar muito bem lá. 

Dá pra estudar? Dá pra viajar? 

Estudar na Holanda não é tão simples. Mesmo as famílias geralmente pagando um curso, ele acaba sendo um módulo de inglês ou holandês... É muito difícil encontrar outros tipos de cursos que não sejam ministrados em holandês, e geralmente custam um pedacinho da sua alma. 
Já viajar é outra história. Viajar na Europa é MUITO barato e fácil, eu já havia escrito um pouco sobre isso AQUI Ó e se você se organizar bem e não tiver muitas frescuras da pra viajar muito no seu ano de au pair na Holanda! E sim, sem a ajuda dos pais! 


Nesse outro post AQUI eu já havia escrito sobre a cultura holandesa e o que esperar de diferença cultural quando chegar lá. E além desse, eu já havia escrito vários outros posts a respeito de vidinha holandesa e temos outras meninas que também já escreveram pra caramba sobre a Holandinha e Europa no geral aqui! É só usar a ferramenta de busca!!! 
Por enquanto é isso pessoal, espero que esse post tenha sido útil e até o mês que vem! 
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