Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 setembro 2014

O que os alemães pensam sobre o Brasil e brasileiros?

Oi galera tudo bem?
Bom eu estava meio sem ideia do que postar esse mês e resolvi pedir ajuda para os universitários, hehehe , depois de algumas conversas eu decidi que não irei escrever o que eu penso sobre os lugares da Alemanha que eu irei visitar porque eu ainda não chequei na terra das batatas :p  Bom a ideia é contar o que os alemães pensam sobre o Brasil e brasileiros, duas visões diferentes porque um já visitou o Brasil e o outro ainda não. E sobre a minha opinião como Brasileira sobre o meu país materno.
 
 
 
Robin, 30 anos - mora na cidade Cologne (ainda não visitou o Brasil)  = Acho que Brasil é um país maravilhoso, tem belas praias e pessoas muito legais, mas também alguns problemas alta criminalidade e pessoas muito pobres nas favelas. Eu li sobre isso, algumas partes das favelas onde apuradas pelos militares, de a muita criminalidade, taxa de desemprego alta, tanto quanto eu sei, mas o independente das coisas negativas o Brasil é famoso pelo bom tempo, as pessoas bonitas, as praias, o carnaval e, claro, o futebol, muitas pessoas querem ir para lá no carnaval para ver todas as pessoas dançando e se divertindo, povo brasileiro são um pouco impontual, e são todos os relaxado e apreciam a vida mais do que as pessoas alemães.
 
 

Torben, 28 anos - mora na cidade de Oldemburgo (Já visitou o Brasil 1 vez) Eu penso que o Brasil é um país muito lindo, eu gostei da minha estadia na cidade do Rio de Janeiro, as praias são lindas e as pessoas também, mas um país com um grande potencial que precisa de uma mudança. Algumas pessoas são bons no Brasil, mas na questão de educação têm que aprender muito (Refiro-me aos pobres.) Se conseguir um bom presidente tudo irá mudar,Porque o Brasil ganhou um monte de dinheiro por causa da Copa do Mundo e vai ganhar muito mais.





Agora minha opinião sobre o Brasil. O Brasil é lindo, temos um clima bom, uma variedade enorme de frutas. Assim como no Brasil, todos os países tem pessoas educadas e pessoas idiotas, pessoas estupidas , mal educadas, pessoas que querem viver com o dinheiro do governo. A Alemanha e muitos outros países da Europa é um exemplo sim mas o Brasil esta a um passo na frente, o Brasil nunca sofreu com guerras, nunca sofremos terremotos, tornado, furacão, mas mesmo assim brasileiro adora reclamar do país. Se o Brasil há políticos corruptos a culpa é nossa que não se interessa por politica (não quero generalizar mas a maioria dos brasileiros odeia ler sobre politica), o ensino nas escolas é ruim mas poucos se interessam em estudar, abdicar 1 hora de facebook para estudar o que quer que seja, o que fazemos para mudar isso? NADA. Só reclamamos. Todos os países tem seus problemas e suas qualidades. Lembre-se, por mais que você saia do Brasil e viva o resto da vida em outro país, nada vai mudar o fato de você ter sangue brasileiro e certidão de nascimento brasileiro, sorte ou azar você será sempre brasileiro. Muitos brasileiros gostam de viver de status, e há uma frase que condiz a muitos que eu conheço.

Status é comprar o que você não quer, com o dinheiro que você ainda não ganhou, para mostrar a pessoas que você não gosta, a pessoa que você não é.

Espero que tenham gostado do meu post, e quem reclama e fala tão mal do seu próprio país pare e pense em como o Brasil é abençoado. Pesquise quais são os piores países do mundo para viver e o que a população passa. aposto que vão agradecer por ter nascido em terras brasileiras. (Lembre-se a eleição será realizada no domingo)

Meu blog:  Warum Deutschland?



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28 setembro 2014

Chegada e adaptação

Olá, pessoas do Brasil e do mundo

Pra começar vou me apresentar: meu nome é Amanda, tenho 22 anos, sou formada em Jornalismo e atualmente trabalho como au pair em Seattle. Tenho fixação por filmes, idiomas e viagens e vou postar aqui no blog todo dia 28 de cada mês.


                                         Seattle Great Wheel

Amanhã completo 3 semanas nos EUA, então meu primeiro post será sobre tcharaaam: adaptação.
Eu, particularmente, acho que tô me adaptando muito bem. Mas isso aconteceu porque enquanto eu decidia ser au pair, pesquisei MUITO, então me preparei psicologicamente pras possíveis situações drásticas que até agora não aconteceram e espero que não aconteçam no futuro. Muitas meninas acham que só vai ser Party in the USA aqui e decidem vir sem nunca ter trabalhado com crianças... Essa é a receita do fracasso. Conheçam bem o programa, tenham paciência pra escolher a família e tudo vai dar certo! :)

Eu tive a sorte (e a sabedoria) de ter uma host family maravilhosa. Apesar de cuidar de 3 kids e ter uma host mom stay home 40% do tempo, não tenho do que reclamar (ok, poderia ser só 2 kids, mas nada/ninguém é perfeito...).  Eles me acolheram super bem desde o início. No meu quarto tinha flores, desenhos das kids. Na primeira semana me levaram pra conhecer vários parques, sempre perguntando como eu me sentia e me incluindo nos programas familiares... Na segunda semana me levaram pra jantar duas vezes, compraram um livro de receitas do Brasil porque resolveram fazer uma brazilian night uma vez por semana. O pai me deu uma camisa do time de futebol americano mais famoso de Seattle, o Seattle Seahawks. Tenho um carro, um quarto ótimo e a vista mais bonita do mundo. Já temos uma viagem marcada pra janeiro. Hawai, aí vou eu!!


                                              The Gum Wall

Claro que mudar de país é sempre muita informação. Os pedreiros da minha casa aqui em Seattle ouvem rock enquanto trabalham?!! O choque cultural é constante, de maneira positiva muitas vezes. Sinto falta de arroz e feijão? Claro, muita!!! Porém a vida é feita de escolhas e eu escolhi estar aqui agora, não tenho do que reclamar. Venham conscientes e preparadas, o mundo é enorme e a experiência - apesar da saudade e do stress constante - vale muito a pena sim! Principalmente os finais de semana...

Acompanhem a minha experiência também no meu blog pessoal e no meu instagram _amandaarrais


Beijos e até o próximo dia 28! :D
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26 setembro 2014

Au pairs na Blogosfera #3 - EUA

Acho que este post é o que mais vai render. Tem blog que não acaba mais de au pairs ( ex e futuras
também) com destino Estados Unidos! Espero que consigo colocar uma seleção bem legal aqui para todas :)
Tem bastante blog antigo... mas acho que para quem quer conhecer melhor sobre o programa e sobre o que realmente os au pairs passam por lá, vale a pena.

CA
Vida de ex au pair na Califórnia - Natália, Morgan Hill (2012-2013)

CT
Au Pair Wonderland - Alessandra, Chesire (2014-)
Doce Libido - Letícia, New Canaan (2014 - )

FL
EUA AU PAIR - Carina, Boynton Beach (2011-12)

GA
It's a party in the USA- Amanda, Atlanta (2014- )
A (second) american adventure - Ju, Atlanta (2009-) (a mesma que agora é au pair em Pittsburgh)

IL
Au Pair in Chicago!  Lays ,Chicago

MA
Rumo aos meus sonhos - Lia, Boston (2009-2010) (Ex au pair em Atlanta GA)

MD
Gabiiv em: A loucura de ser au pair - Gabi, Silver Spring (2013-)

MI
EUA aqui vou eu - Carol, Paulinia (2008-2010)

MN
Au pair USA - Nanda, Minneapolis (2010-2011)

NJ
A dor e a delícia de ser uma au pair - Luanda, Maplewood (2009, atualmente au pair na Holanda)
Jeh nos EUA - Jéssica, Old Bridge (2014-)
Au Pri! - Priscila, Verona (2014)
Stéphanie - Au pair em NJ - Stéphanie, Montville (2012-2014) (Ex au pair em Plainfield, IL)
Marina Au Pair - Marina, Chatham (2009-2011)

NY
Dina Au pair - Dina, Nova Iorque (2010-2011)
Eu Au Pair - Lari, Briarcliff Manor (2014-)
Gisella Au Pair - Gisella, New York (2012-2014)

PA
A (second) american adventure - Ju, Pittsburgh (2014-)
Vou ali e já volto - Ju, Pittsburgh (2010-2012)
Jeito Line de ser - Aline, Coopersburg (2009)

RI
Blog de uma au pair - Luiza, Jamestown (2008-2009) (Ex au pair em Flemington,NJ)

VA
Bla Bla Bla - Aline, Alexandria
Living in USA - Franciele, Arlington (2014)

Novamente, aguardo as dicas de novos blogs para adicionar à lista :)
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25 setembro 2014

Rematch CC: Minha Experiência

E depois de 9 meses dando sangue e osso pra minha antiga host family,  minha antiga host resolve dar de sensível-demais-eu-sou-um-alguem-que-chora e pediu rematch. Bem, não posso dizer que foi ruim. Se você estiver interessado em saber como foi, porquê foi e como se deu, daqui até o final de semana devo pôr no ar em Gabriella: Lado B. Se este link te levar direto para o post é porque sentei e escrevi tudo que tinha pra escrever a este respeito.

Porém, contudo, no entanto, todavia, BUT!!! aqui no Blog das 30 Au Pairs quero contar como é que ocorre o processo de Rematch. É simples e bastante não vantajoso para Au Pairs.

Para que ocorra o processo de rematch, uma das partes, Au Pair (AP) ou Host Family (HF), tem que estar insatisfeito com convivência, não adaptação ao tipo de trabalho, comportamento inapropriado da AP/HF... e qualquer outro motivo que leve uma das partes a se sentir insatisfeita com a "experiência intercultural".

Oficialmente, o rematch só pode ser pedido com um tempo superior a duas semanas na casa da HF, mas já vi casos de HF loucas que a AP pediu rematch em 6 dias e quem deu suporte e casa foi a LCC. Já ouvi casos que a LCC fez de tudo para a menina permanecer na família, mesmo a relação AP-HF-HF-AP estar abaladíssima. Já vi casos que a AP nem conversar com a HF quis: arrumou as malas, comprou a própria passagem e se hospedou na casa de uma amiga, enquanto a família ficou sem aviso prévio, sem AP e tendo que abrir o processo de rematch sozinha.

Pela CC, se o caso não for dos extremos, o rematch ocorre em duas etapas: 1: A LCC vai à casa para uma reunião de conciliação. Isto é, ela irá sentar com a AP e a HF, ouvir as queixas, registrar em um documento que será assinado por ambas as partes, se certificar que as duas partes estão dispostas a tentar um reajuste/readaptação/novo acordo. Em caso positivo, ela irá, em 8 dias, ligar para a HF e AP (em horários distintos) para se certificar de que a reconciliação está funcionando. Ligará novamente em mais 8 dias (após a primeira ligação), para verificar novamente. Se a reconciliação funcionou, ótimo. Se, porém, não funcionou, ocorre a etapa 2: haverá uma segunda reunião e um novo documento será assinado: Rematch (ou transition, como a empresa prefere chamar).

E é aí que está o grande detalhe de o porquê existir todo esse terror em torno do rematch: quem fez sua pesquisa direitinho, ou quem leu seu contrato como se deve, sabe que o período oficial de rematch é de 14 (quatorze/catorze) dias. E não se conta a partir da data que se está online, se conta da data que ocorreu a assinatura do documento. Isso significa dizer que será indiferente se são 6 da manhã ou 8 da noite (quando os escritórios da CC estão fechados), feriado no dia seguinte ou final de semana, feriado prolongado ou dia útil: esta a é data oficial.

Durante estes "14 dias" a AP poderá: A) continuar trabalhando para a HF e recebendo seu salário semanal; B) continuar hospedada na casa da HF e não receber seu salário semanal; C) mudar-se temporariamente para a casa de sua LCC e não receber seu salário semanal; C) ir para a casa de um amigo(a), parente, namorado, conhecido e não receber seu salário semanal.

Depois que a LCC sai com o novo documento assinado no qual estão registradas as queixas da HF e da AP, e sugestões de ambas para um melhor match de uma próxima vez, em 1-3 dias úteis (sim, descontados dos 14 dias), a aparentemente-faz-nada da Program Director irá ligar para fazer uma entrevista de desligamento, irá perguntar o que houve, confirmar dados e as informações que a LCC mandou. E, só então, o perfil da AP estará online novamente.

E aqui está a parte não vantajosa de todo esse processo. Enquanto o perfil da AP só está disponível caso não esteja com uma HF, HFs por sua vez estão com seus perfis disponíveis a todo momento e podem recorrer a pesquisa de novas candidatas sempre que desejar, a qualquer momento. Ou seja, o perfil da HF não fica bloqueado em momento algum depois de um match.

Depois de "14 dias", se a AP não for convidada a um novo match, há algumas poucas opções: A) se houver o bom convívio e bom respeito entre AP e HF, poderá ser acordado um tempo a mais de permanência com a HF, trabalhando ou não; B) pedir um tempo a mais e acordar com a LCC a possibilidade de hospedagem na casa dela; C) pedir um tempo a mais e hospedar-se na casa de amigos, parentes, namorados, conhecidos; D) pedir um tempo a mais e pagar por sua própria hospedagem.

Se, ainda assim, a AP não for convidada a um novo match, a CC irá contacta-la para acertar data e horário do voo de volta pra casa.

Aconteceu comigo. Eu tenho um novo match. Contei minha experiência. Tens ainda mais dúvidas? Entra em contato! 

If "Plan A" didn't work... the alphabet has 25 more letters!! :D Stay Cool!


#Sucesso

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*excepcionalmente hoje posto no lugar da Mel Shiewe
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23 setembro 2014

Certezas que mudam

Antes de embarcarmos para a maior aventura da nossas vidas, várias coisas passam pelas nossas cabeças, e existem algumas certezas que é quase universal para as futuras Au Pairs. Resolvi então separar algumas frases bem clichês e mostrar como tudo fica diferente quando a gente pisa aqui. É claro que existem sempre as exceções, mas isso é só para a gente rir um pouco.

- Eu quero ser parte da família
 Essa é com certeza a número 1. Quem nunca viu as fotos de propaganda que as agências fazem com aquela menina super feliz e kids lindas em volta e quis ser assim? Ô doce ilusão hahaha É lindo na prática, mas depois de 8 meses aqui, NÃO meu amigo, eu não quero ser parte de família. E te garanto que pelo menos 95% das Au Pairs também não querem.


- Vou achar a família perfeita
 Boa sorte para ficar renovando os contratos com as agências e fica on line forever porque, me desculpe, mas não existe família perfeita. Nossa família do Brasil não é. 
Você pode achar sim uma família ótima, e que você se adapte muito bem e se sinta bem confortável, mas todo mundo tem defeitos. Uma hora ou outra você descobre.

- Não farei amizade com brasileiros
''Se eu quisesse falar português ficava no Brasil'' não é? Claro que sim HAHAHA. Mas são as amizades brasileiras que vão te fazer sentir 'um pouquinho' em casa. São com elas que você vai desabafar totalmente, receber um abraço de verdade e zoar as outras pessoas falando delas em português e só vocês entenderem. Sou totalmente a favor de fazer amizade com pessoas de todas as nacionalidades possível, e sair bastante com elas, eu faço isso. Mas é importante sim ter algumas, ou pelo menos uma amiga brasileira. Não se compara.

- Jamais passarei minhas férias no Brasil
''Só terei 1(ou dois) ano aqui, o Brasil vai estar lá o tempo todo. É perda de dinheiro''. Eu pensei muito nisso, e apesar de não ter passado férias lá, entendo totalmente quem vai. Quando a saudade aperta de verdade, e só quem tá longe sabe, você vê que uns $1.300 para passar uns dias adoráveis com sua família não é tanto dinheiro assim.

- Não me importaria se as kids entrassem no meu quarto
Eu dizia muito isso. Criança é criança, eles não entendem. AH! Deixa alguma das minhas kids entrar no meu quarto sem autorização para ver se não entende. Quarto de Au Pair é sagrado, território proibido. Eles sabem disso e a curiosidade está sempre ali. Mas nada que um Time Out bem dado, ou alguns minutos sem falar com eles não resolva. No meu quarto só entro eu =D

- Vou gostar de passar meu tempo livre com a família
Quando minha host mom me perguntou o que eu gostava de fazer no meu tempo livre, disse que uma das coisas era ficar com a minha família. Era verdade, e disse que adoraria fazer isso nos USA também. Mas a 'nossa' família americana e nossa família de sangue não são iguais. E depois de você ficar 10 horas por dia com suas kids lindas, me desculpe, mas eu não acho que você terá muito saco para ficar mais tempo por lazer. 

- Só vou fazer minha obrigação, nada mais 
A gente ouve muitas histórias de que as meninas queriam ajudar e fizeram uma coisa, e aí as famílias queria que elas fizessem sempre e ainda mais. É a lei da vida, você oferece uma mão e querem o braço inteiro. Não vai ser diferente aqui. Então a gente pensa que vai ser diferente e vai fazer só nossa obrigação para ninguém folgar em cima de nós. Mas como nossos corações são moles...

- A família vai amar meus presentes
Au Pairs sempre falam: Não gastem dinheiro com presentes, eles não vão ligar. Futuras au pairs gastam horrores com presentes e a família nem liga. Quem já não ouviu isso? Nessa parte, fui a exceção e 95% dos presentes que eu comprei, todo mundo amou e ainda usa. Mas como eu disse, fui a exceção.

- $195,75 é mais do que suficiente
Para finalizar uma outra super clichê. Gente, eu JURAVA que esse dinheiro era mais do que suficiente para eu sair, comer, comprar e viajar. Mas depois que você passa a almoçar e jantar todo final de semana no Mc Donalds porque tem lanches de 1 dólar você vê que o buraco é mais embaixo. Não vou dizer que é pouquíssimo dinheiro. O problema é que nós Au Pairs vivemos a espera do final de semana. Aí chega sábado você vai pra balada, gasta com entrada, gasta com bebida, coloca gasolina. Sábado você quer tomar café da manhã fora para não ter nem que olhar para cara da Host Family, e aí já passa o dia inteiro fora, comendo fora, gastando em lojas, depois vai a um barzinho a noite. Domingo ta entediada vai para o Mall de novo, gasta mais, come mais, chega em casa planeja uma viagem pelo Whats App, vai comprar passagem e cadê o dinheiro?? Aí você promete que não vai mais gastar de bobeira, passa Segunda, passa Terça, na Quarta você já tem planos e seu dinheiro também, antes mesmo dele chegar. HAHAHA Precisa de mais alguma explicação?


Pois é meninas, nossa cabeça muda muuuuuito quando chegamos aqui!
Vocês concordam com as frases acima? Foi assim com vocês? O que acrescentariam?

Beijos

Fernanda
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21 setembro 2014

A curiosidade não matou o gato!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou falar sobre curiosidade, que segundo o dicionário Michaelis é o desejo de desvendar, saber ou ver algo.


Mas, o que isso tem a ver com o programa de au pair? TUDO. Entrou uma família no seu perfil? Além de ler tooodo o application deles, procure o perfil dos pais nas redes sociais, busque o nome deles no google e para aqueles que vão se aventurar na terra do Tio Sam, lá vai minha dica de ouro.

Existe um site chamado White Pages que é a maior e a mais confiável fonte de pessoas dos EUA. E você pode se perguntar, "como essa menina sabe disso, meldels?" e eu respondo: "uma alta dose de curiosidade somada ao meu velho e querido amigo google me ajudaram a descobrir isso."

Quando entrar uma família no seu perfil e se você quiser, por acaso, saber qual o endereço deles, basta você entrar no White Pages, digitar o primeiro e último nome da host mom ou do host dad e inserir a cidade e o estado que eles moram.


Se a pessoa for registrada nesse site (quase todas são), você terá acesso ao endereço, telefone e algumas outras informações associadas a ela.

Com o endereço, você tem a chance de ir ao Street View no Google Maps e conhecer a casa deles e os arredores. E o mais importante, a distância dela para determinados lugares que você julga importante como grocery stores, restaurants and shopping malls, por exemplo.

Se você não encontrar o perfil deles no White Pages ou se você está indo para outro país, não se envergonhe e faça todas as perguntas que achar conveniente. Não espere para descobrir lá, pois poderá ser tarde demais. E tudo é questão de prioridade. Ter as coisas perto de você, não significa que seu ano será de sucesso, mas sem dúvidas pode contribuir bastante.

Além dos hosts, fale com as au pairs da região, estude sobre a cidade, ou sendo mais clara, dê seus pulos!

Use todas as suas armas a sua curiosidade a seu favor. Um ano pode ser muito tempo se você não estiver feliz.

Beijos e até o próximo dia 21!
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20 setembro 2014

Rematch - O problema pode ser você!

Galerê, muito prazer! Meu nome é Camila Loureiro, e todo dia 20 estarei por aqui. Pra começo de conversa vou rapidamente contextualizar minha situação:

Tenho 25 anos, de sonho, de sangue e de américa do sul e estou nas etapas finais para meu embarque para Houston-Texas,: família nice, com duas kids (girl 13 e boy 10), 4ª Au pair deles, primeira brasileira.  Trabalho A LOT, me formei em Produção Audiovisual, tento terminar Ciências Sociais e vou deixar por um ano o namorido, nosso gato e o lindo apartamento que montamos no início do ano.

Meio doida, né? Mas essa sou eu...

Pra esse primeiro post eu resolvi falar sobre um assunto super comentado no “meio Au Pair”: Rematch. Tá meio grande, eu sei, mas como o assunto pode ser *polêmico* preferi deixar o mais claro possível.

Sim, ainda nem cheguei nos EUA e já tô falando disso.  Mas por que? Bom, desde que comecei este processo este tem sido o trend topics no meio das minhas pesquisas, o que é bem óbvio, afinal de contas esse é, acredito eu, o maior medo de uma/um au pair. Não o rematch em si, mas tudo que pode acontecer pra o famigerado bater a sua porta.

Daí que comecei a estudar o assunto, principalmente porque, pelo que notei, os índices não são pequenos, as probabilidades aparentam ser altas, e é um tema SUPER recorrente no grupos do Facebook. (juro que ainda faço uma pesquisa com dados reais, comprovados cientificamente! Hahaha)


Acontece que, na maioria esmagadora dos casos, a HF é apontada como o motivo dos rematchs. Mas e quando o motivo é a Au Pair?



É claro que há famílias realmente assustadoras, e não nego que em muitos casos  há de fato maus tratos e abusos. Mas assim como há HFs  “do mau”, há muitas Au pairs que não ficam para trás. Né por nada não, mas há muitos absurdos publicados sem o menor desconfiometro!

Vou tomar a liberdade de listar alguns pontos que tenho observado como possíveis causas para os rematch (excetuando-se, claro, os casos em que as HFs realmente são monstruosidades):

1.     O processo de seleção das agências não é confiável.

Isso vale para os dois lados, inclusive. As seleções são feitas em velocidade relativamente alta, e caso você tenha a documentação toda em dia, não demorará muito tempo para que fique on-line. Acontece que a suposta checagem de referências não acontece e, ao meu ver, as análises das atendentes das agências são extremamente superficiais. Você até faz uns testes psicométricos e tal, mas não vejo isso como um método 100% seguro. O mesmo acontece com a avaliação das HFs. Daí ter um monte de gente doida dos dois lados. Fora isso, no processo de entrevistas com as famílias, tudo é feito muito rapidamente, de forma acelerada. Acho que assim como as Au Pairs querem correr pro abraço match, as HFs se empenham pouco em esclarecer tudo.

2.     Falta de experiência.

E não é só com crianças que eu tô falando. Este é um programa pra jovens, ok? Isso significa que, indubitavelmente, temos pouca experiência de VIDA. E isso inclui relação familiar, a dois, de trabalho e por aí vai. Mas não ter nenhuma é extremamente complicado. Vi por aí muita garota que nunca trabalhou na vida, mal saiu do colégio, teve empregada doméstica a vida toda e vai ser au pair. Óbvio que há exceções, tendo meninas muito maduras, responsáveis e coisa e tal sendo bem jovens. Mas isso não é a maioria, é uma minoria bem minúscula. Aí vai a criatura, toda despreparada da vida, ter praticamente o primeiro emprego, num país estrangeiro, morando com os chefes, cuidando de crianças, tendo sob sua responsabilidade nada mais nada menos do que carro, telefone, a casa onde mora e filhos que NÃO SÃO SEUS!!! E, for God’s sake, é difícil entender isso... Cansei de ver Au Pair por aí reclamando do irreclamável, principalmente com relação às benesses concedidas pelas famílias (que incluem carro, telefone e tudo mais, que, é bom frisar, não são obrigações). E que fique claro: uma coisa é não cumprir o acordo. Outra muito diferente é ser questionado por regras que não foram discutidas. Por isso a importância do “pergunte tudo”. E sejam autocríticas(os), por favor. Se você viveu até seus 20 anos nas condições listadas acima, pergunte-se se você realmente está disposto a ter que dar satisfações, engolir sapos e ter responsabilidades de uma vida adulta da noite pro dia.

3.     A ansiedade para obter um match.

Eu sei o que é isso, tá? Mas é preciso controle. A galera fica de-ses-pe-ra-da por um match, e sai fechando com a primeira família que aparece. E isso tem muito a ver com o item 2. Façam escolhas conscientes e responsáveis. Claro que podemos errar, fazer uma escolha equivocada, por mais que você troque 5000 emails e faça 300 skypes, você pode chegar lá e ser tudo diferente. Todas(os) estão sujeitos a isso. Mas é preciso atenção e sinceridade consigo mesmo: sou capaz de aguentar 5 crianças ao mesmo tempo? Vou cumprir com meu curfew? Serei capaz de dar satisfações quando for perguntada(o)?

4.     Escolher o programa equivocadamente.

Acho que quem anda por aqui tá careca de saber que este é um dos modelos mais baratos de se fazer um intercâmbio. Mas isso não significa que ele é melhor pra você por isso. Afinal, o que adianta você pagar por tudo, ir e ter que voltar em 3 meses? Isso é uma tecla batida, mas “gostar de crianças” ou “querer aprender inglês” não são o suficiente pra encarar essa jornada. Tem que ser um conjunto de fatores pra que você realmente decida que é isso que você quer para, pelo menos, 1 ano de sua vida.

5. Dificuldade em seguir regras.

Se você é aquela pessoa que não consegue respeitar a menor das regras, repense. Você tem que estar muito disposta(o) a seguir as normas estabelecidas naquela casa (dentro dos limites da razoabilidade e bom senso). E com certeza você irá descobrir mais do que você sabe quando chegar lá. Existem palavras indispensáveis no vocabulário aupairiano, e flexibilidade e tolerância estão neles. Considere incluí-las juntamente com paciência e disposição.

6.     Não saber dialogar.

Muitas chegam sem saber falar inglês razoavelmente. É aceitável, você está lá para aprender e se a HF fechou com você, sabe disso. Mas se você chegar lá sem saber FALAR, minha irmã, meu irmão, você tá (como boa baiana soteropolitana) lascado. Se você não souber conversar sobre toda e qualquer questão, seus dias serão difíceis, e quando você se der conta, o problema vai tá maior que os EUA todo. É uma bola de neve. Seja sempre claro, objetivo e sincero com tudo que se passa. Vejo muita menina querendo dar o drible da vaca nas famílias porque fez caca, não soube consertar, e não sabe falar. Sabe o que constrói relações? Sinceridade e honestidade. E sabe o que isso traz? Confiança, que é item indispensável para um bom convivência com a HF. Conheci algumas meninas que quando chegaram tinham curfew, limite de distância com o carro e etc, e após um tempo, por manterem uma relação completamente aberta com as HF (e isso inclui dizer a verdade e admitir erros) tiveram as regras derrubadas, pois havia confiança suficiente para tal.

Conclusão:


Já deixei claro que há HFs problemáticas e que elas são muitas, mas ainda levanto a bandeira: há au pairs tão complicadas quanto. Por isso, na hora de ter medo de um possível rematch no futuro, se certifique de estar nesse barco pelas razões certas, consciente do que está fazendo. Autoanálise e autocrítica (como eu disse lá em cima) são sempre bem-vindas. Não quero dizer com essa publicação que eu sou o oráculo sobre o assunto! Isso é apenas uma impressão sobre uma observação que venho fazendo ao longo desses 8 meses, através de depoimentos e publicações de au pairs conhecidas ou não. E só pra constar: um rematch pode vir pra qualquer uma de nós. Só tente certifica-se de que você fez de tudo para não ser o motivo do mesmo.




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