Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

08 fevereiro 2015

Sendo parte da família?

Desde que cheguei aqui sempre foi muito claro para mim de quando os pais estão em casa, mesmo que apenas um deles, eu automaticamente estou off. Claro que posso continuar ali junto à eles, serei bem vinda mas não preciso. Porém não é simple assim para todo mundo e conversando com algumas outras meninas do blog, pude notar dois padrões que costumar ser constantes:
- dificuldade em separar tempo off/ tempo em família/ trabalho
- falta de um schedule bem definido
Obviamente essas questões vão sempre variar de família para família e tudo também depende de como a Au pair reage à elas. Assim como há pessoas que gostam de ser incluídas em programas familiares seja durante os fins de semana ou passar um tempo com a host family depois de já ter terminado as tarefas do dia, há também aquelas que realmente priorizam o tempo off para ficar distante e ter um pouco de privacidade.
Eu por exemplo, sou uma delas rs. Evito passar os fins de semana em casa, pois fazemos refeições juntos a semana inteira e confesso que quando finalmente chega sábado e domingo a última coisa que não quero é escutar briga das kids, ou ter que ajudar com a louça. Obviamente que quando estou presente, contribuo normalmente tanto com as kids como com a louça e talz. Mas eu preciso do meu tempo longe também.
O problema é que tem muitas host families que acabam abusando da boa vontade da Au pair, que muitas vezes não sabe falar não e/ou por limites no que lhe é pedido. E a situação é ainda mais complicada quando os pais não curtem passar o tempo livre que tem com os próprios filhos ou simplesmente não dão conta por serem solteiros ou whatever. E nesses casos também acaba sobrando pra Au pair que vira “pau pra toda obra”, uma ajudinha aqui e outra ali e quando vê o tempo off já nem existe mais.
Eu diria que para ter uma convivência saudável é necessário saber respeitar os seus limites e se a família estiver abusando desses limites, cabe a você sentar e conversar dizendo que PRECISA ter seu tempo, mas que isso não significa que não goste e ou não queira se relacionar com eles.
Portanto, por mais difícil que seja, acho necessário contar as horas trabalhadas, pelo menos no começo, para você ter uma ideia e saber diferencia quando tem algo errado ou não. Não esquecendo que o tempo que VOCÊ decidir passar com eles (sem eles precisarem da sua ajuda) NÃO é trabalho. E a maneira mais eficaz de averiguar isso é com uma daquelas perguntas como:
Vocês precisam de ajuda com mais alguma coisa?ou “Tem algo que ainda pode ser feito?”
Se a resposta for
 Então considere-se livre para fazer o que quiser, seja continuar ali com eles, ir para o seu quarto ou sair. 
Por hoje é só, até mês que vem! 
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Laura Tavolaro

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