Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 março 2015

Sobre 2 meses de Alemanha

Hallo galera tudo bem?
Bom aqui na Alemanha está bem, porém ainda está frio :/

Bom gente já estou a 2 meses morando na Alemanha, passei 10 dias na casa do meu namorado em Köln quando cheguei, depois ele me levou para a casa da minha gastfamilie. A minha amiga que era au pair deles ainda estava lá entao foi digamos que fácil no comeaço, minha gastfamilie me recebeu com pizza, hmmm lecker lecker. Já viajei para alguns lugares tambem.


A cada dia que passa eu me apaixono mais pela vida na Alemanha, claro que não gosto muito do frio, não vejo a hora do verão chegar. Claro que eu como qualquer brasileira amei ver a neve pela primeira vez, é linda, fofa, mas é muitooo muitoo muitoo fria e nada legal quando você precisa trabalhar, ou teu carro fica preso e você precisa fazer uma pista improvisada com uma pá para ele sair do lugar (sério isso aconteceu comigo), ou então você escorrega e fica com um roxo no joelho :p
A um tempo atrás eu vi uma menina comentando em um grupo que ela gosta do frio daqui porque é agradável, ai eu pensei "agradável sair na rua com temperatura quase a 0 graus ou abaixo de 0?" eu me recuso a acreditar, rs Porém o frio é a única coisa que eu não gosto muito aqui na Alemanha.

Bom morar fora do Brasil vai ter fazer sentir saudades da família, da comida e até da temperatura terrível que o Brasil tem quase sempre, mas lembre-se porque você está aqui e o que você fez para conseguir isso, seus sonhos.

Uma vez me falaram "Você vai sair do Brasil, do teu trabalho, largar tua profissãopara ir cuidar de criança?"

Bom, foi saindo do Brasil, da minha zona de conforto que eu estou aprendendo um idioma novo, visitando outras cidades, conhecendo outros países e outra cultura. Foi graças a esse trabalho que eu consegui comprar minha câmera profissional e meu computador sem ter que pagar absurdo de caro como no Brasil. Graças a esse trabalho que eu realizei meu sonho de conhecer a casa da Anne Frank na Holanda. Olha quantos lugares eu já visitei em apenas 2 meses, eu consegui passear e viajar mais aqui em 2 meses do que em 1 ano no Brasil trabalhando com meu diploma de gestora em logística e trabalhando em uma grande contabilidade. Foi aqui que eu estou aprendendo a respeitar todas as diferenças e ver que todo trabalho é digno. e Enquanto eu estou aqui cuidando do filho dos outros essa pessoa está lá no Brasil fazendo manisfestação contra a Dilma e reclamando do alto preço dos ovos de páscoa. 


Bom gente eu espero que vocês tenham gostado do meu post de hoje. Não desistem de seus sonhos nunca, jamais desista de seus sonhos, barreiras sempre haverá porém vai de você passar por cima.

Bis bald :*

Ps: Gente fiz uma página no facebook, continuo com meu blog pessoal e estou pensando em fazer um vlog sobre a vida na Alemanha, a vida de Au Pair. Segue os links abaixo e espero que gostem ;)


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29 março 2015

Processo Au Pair, você está preparada???



Bom gente, vou contar minha história pra vocês, todos os processos, não que ela seja melhor ou pior que de ninguém, mas passei por algumas coisas nesses quases 7 meses e quero compartilhar tudo com vocês, tenho certeza que será válido! Bom, vamos começar do começo, quando o sonho de ser Au Pair nos Estados Unidos começou a ter cor e trilha sonora...



Desde de os meus 18 anos tinha esse sonho em mente, morar nos Estados Unidos e ser fluente em inglês, mas tinha outro sonho que sobre punha esse, então, como boa romantica que sou, fui deixando esse sonho de lado para me casar, sim, quase casei aos 18 anos, mas descobri que meu noivo me traía, em fim, não me casei, a ideia do Au Pair veio de novo em minha mente, mas meus pais me convenceram de que eu era nova demais pra isso :(, bom, o tempo passou e com 21 anos a minha vida não tinha graça, estava trabalhando com meus pais e morando com eles, e novamente pensando em me mudar para os EUA, mas eis que então conheço o amor da minha vida( ou aquele que eu achei que fosse) aconteceu tudo tão rápido que nem me lembro ao certo, só sei que depois de 6 meses decidimos que íamos nos casar, ah, ele era tudo o que eu queria pra mim, até descobrir que ele era um cara agressivo, sim, agradeço a Deus por ter descoberto antes do casamento. Pois bem, nessa altura eu já tinha 22 anos, não trabalhava no que me formei, sou formada em Letras, e sempre quis dar aula de Inglês, mas com o domínio que eu tinha, era praticamente impossível. Foi quando que por obra das circunstancias decidi embarcar nesse sonho, afinal, não tinha nada a perder, não casei, não tinha o emprego dos sonhos e queria me sentir viva, feliz, como a muito tempo não sentia.Não foi tão fácil quanto eu imaginava, porque ao términio de mais um noivado, eu estava depressiva, magra e literalmente no fundo do poço.Demorei um ano para me livrar do amor, da culpa, da raiva, do ódio, do medo, da insegurança e do abismo em que eu me encontrava!!! Mas, adivinhem??? Isso mesmo, retomei meu maior sonho: Ser Au Pair no EUA. 
O sonho começou a tomar forma em 24 de Fevereiro de 2014, quando fui a agência escolhida, no caso STB, já havia viajado antes com eles e gostei muito. A consultora me mandou um e-mail explicando como tudo funcionava,e lendo aquele e-mail tudo parecia tão tão distante, tão complicado, mas enfim, eu tinha que começar, e fiz a parte mais fácil: passei o cartão em suaves 6 x e já me senti a TAL, siiiiiiim, eu já tinha pago meu sonho...rsrs
Precisava então preencher o tão falado Application, e lá fui eu, preenchi tudo com muita calma e carinho, o carinho foi porque eu sabia que quanto mais caprichado, mais eu teria chances, e a calma é porque eu estava com um pé lá outro cá, ainda havia dentro de mim uma esperança de quem sabe encontrar o amor da minha vida(é, sou dessas).
Pois bem, voltemos ao que interessa, como já disse a vocês sou formada em  Letras, então pela própria faculdade eu já tinha feito alguns estádios que me ajudariam, e depois já havia feito trabalho voluntário em uma creche particular, mas, minhas experiências tinham sido em 2012, ou seja, eu precisava de experiências recentes, então comecei a cuidar da bebêzinha de uma amiga minha e a fazer trabalho voluntário em um Orfanato da minha cidade, e entreguei tudo em 28/06/14, tanto o App preenchido pro STB, quanto o submit no site da Au Pair Care. Me senti tirando uma tonelada de peso das minhas costas...UFA!!!



Bom, o peso foi retirado por pouco tempo, agora vinha a tão falada e temida entrevista com a Agência, e aconteceu por telefone, porque o STB da minha cidade tinha fechado :/ fiquei num pavor, falar e entender inglês pessoalmente é uma coisa, por telefone e ainda celular, é completamente diferente, pois bem, não dormi, não comi, mal respirava!!! Até que a consultora enfim, me ligou, foi beeem tranquilo, ela me fez várias perguntas, sobre a minha vida e sobre minhas pretensões em ser Au Pair, na verdade achei até que foi bem fácil, senti que ela queria me ajudar ou ganhar o dela..haha
Ela me disse que iria entregar toda a documentação para a Organização e que eles poderiam ou não me ligar antes que eu ficasse On Line. Aiiiii o peso voltou, e com ele a ansiedade que me acompanha como uma grande sombra, sempre, sempre comigo.

Lembro como se fosse hoje, minha entrevista com a Au Pair Care foi no dia 15/07/2014 as 18:30.
Me embananei toda, troquei palavras, tropecei legal no Inglês, mas no final ele me disse que eu tinha ido super bem e que iriam me colocar num programa especializado para cuidar de menores de 1 aninho já que eu tinha muitas horas com bebês. Não da pra explicar em palavras o que eu senti no momento em que ele me disse, amanhã você já estará on line. Quase chorei, abracei minha amiga que estava comigo umas mil vezes e liguei pra minha mãe que como sempre me apoiou muuuuuuito e me deu super força.Eu realmente fiquei on line no dia seguinte, e nem imaginava que minha primeira família entraria em contato em três dias. Assim eu soubesse que ela não era a tão sonhada família...

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28 março 2015

Extensão: should I stay or should I go?

Olá, meninos e meninas do mundo

Nesse mês eu resolvi falar sobre a decisão de estender ou não estender.  É um assunto tão complicado que o verbo se escreve com s - estender - e o substantivo com x - extensão. Isso mesmo, dicas de português com a Tia Amanda. De nada.

Eu estou em Seattle há 6 meses e nos últimos 3 essa era uma dúvida latente na minha cabeça: should I stay or should I go?  Fico ou vou embora?



A minha família é a melhor família de todas. Mas, ainda assim, eu tinha vários motivos pra não querer ficar mais. Mas também tinha alguns pra querer ficar, então comecei a fazer algumas listas imaginárias,

Motivos para não ficar:

1) Você já é formada e quer passar mais do que um ano da sua vida sendo babá?
2) Vários e diferentes amores (famílias, amigos e amorzinho) me esperam. Saudade
3) Depois de um ano, pode ser que a sua paciência vá diminuindo até a relação com a host family não ser maravilhosa como é hoje em dia

Esses foram os 3 fatores que mais me preocuparam. Mas aí tem os motivos para ficar:

1) Amo demais minhas 3 kids e não estou preparada para deixá-los (nunca estarei, mas quero aproveitar mais)
2) Em um ano não vou conseguir visitar todos os lugares que eu quero desse país gigante.
3) Se eu ficar mais, meu inglês, consequentemente, ficará melhor.


(Como ir embora se ainda tem mil lugares lindos como esse pra conhecer? Esse lugar da foto é em Oregon. Fui nesse mês numa viagem de weekend off.  Multnomah Falls)

Na minha cabeça, os motivos tem pesos semelhantes. Mas depois de uma conversa super espontânea com a host mom resolvi que: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, digam ao povo que fico". Nessa conversa a minha host foi suuuuuper fofa, falou que queria que eu ficasse 2 anos e mais, que eu poderia estudar aqui, que eles poderiam me ajudar, que as kids iam morrer quando eu fosse embora e>>> que eu poderia passar até 1 mês no Brasil se eu tivesse com muita saudade da minha família.

Gente... Um combo desses não tem como negar, né? Mas nessa conversa eu falei que eu estava pensando em ficar apenas mais 6 meses, acho que é o ideal. Então claro que não vou passar 1 mês inteiro no Brasil porque seria demais, mas vou visitar minha família sim e renovar o visto.

Só vou assinar os papéis e tudo mais em 2 meses provavelmente. Mas a minha host já falou com a LCC pra saber detalhes sobre o novo visto, minha viagem pro Brasil e etc. Então uma certeza existe: tenho mais 1 ano de EUA pela frente ainda... Quem sabe até mais que um ano...  Contarei minhas aventuras por bastante tempo ainda.

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Quem quiser me acompanhar fora desse blog, meu instagram é @amandaarraism e também tenho um blog pessoal sobre a minha experiência como au pair.

Beijos e see you all later!






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27 março 2015

Tipos de família que escolhem Male Au Pair!

Hello folks!


Hoje vou falar sobre os tipos de família que geralmente escolhem Male Au Pair e o porquê.

Quando se fala de homem au pair vem logo na cabeça que isso é programa para mulheres e não para homens, porém por mais que sejamos a minoria no programa tem muitos de nós espalhados pelo mundo afora e os motivos que fazem as famílias decidirem por homens geralmente são os mesmos, sem generalizar, porém em sua maioria esses são os motivos para família ter um homem au pair.


1º - Famílias com mãe solteira.


Há muitas famílias que tem homem au pair pois as mães são solteiras ou viúvas e querem uma influência masculina na casa, não para substituir a função de pai, é claro, mas para ajudar no desenvolvimento das crianças com um homem em casa e em sua maioria são mães solteiras com filhos homens.



2º - Famílias que trabalham em horários que mudam bastante.

Há algumas famílias que os pais trabalham bastante e seus horários são complicados e normalmente não seguem um 'schedule' fixo, como pais médicos ou autônomos, e tem famílias que acham que o homem se adapta melhor com horários mudando o tempo todo.

Nem sempre é um problema ter de ser flexível com seus horários

3º - Famílias que precisam de um "motorista".

Por mais que sabaimos que nossa tarefa é relacionada a criança e tudo que ela precisa, muitos homens au pair acabam sendo motoristas das crianças e suas principais funções estão em dirigir as crianças para a escola ou 'playdates', é claro fazendo outras funções como lavar as roupas das crianças, louças ou simplesmente arrumar o quarto, porém não é uma das principais coisas a serem feitas.

É quase isso, mas nem sempre terá um carro de luxo haha

4º - Mais um 'helper' do que um Au Pair.

Muitas famílias que precisam do homem au pair querem que ele seja um amigo ou um irmão mais velho responsável pelas crianças. Em sua maioria essas famílias são compostas por 1, 2 ou até mesmo 3 meninos, e o 'helper' poderá brincar com os meninos deixando-os mais confortáveis, normalmente são famílias que os pais trabalham 2, 3 dias na semana quase que 24hs e por isso precisam de alguém nesses dias para entreter os filhos.

Ser recebido pelas crianças como um grande amigo não tem preço.
Acaba que em sua maioria os homens au pair trabalham pouco, não são todos os casos, mas conheço homens cujo trabalho não excede 30 horas semanais.

Há alguns meses atrás postei em um grupo no facebook onde Au Pair e Host Families podem conversar e fiz uma pergunta para as famílias que tem male au pair sobre o porquê de terem escolhido homens, aí vai algumas das respostas que foram dadas:

- "Homens são menos sentimentais e choram menos por 'homesick'."
- "Confio mais em homens para dirigir com meus filhos no 'backseat'."
- "Homens que participam deste programa são pessoas que realmente gostam de crianças e querem fazer este trabalho."
- "Escolhi um male au pair pois tenho 2 filhos, e eles o veem como um irmão mais velho que podem confiar e passar o tempo juntos."

Lembrando pessoal, isso não é o que acontece com todos, mas é normal de ser ver por aí com homens que vão trabalhar como Au Pair, não vá pensando que seu trabalho será fácil e rápido, não é assim que o programa funciona =) .

Espero poder ter ajudado quem gostaria de saber geralmente o motivo das famílias escolherem homens para cuidar de seus filhos.


Duvidas é só escrever um comentário ou mandar um e-mail.



E-mail: gabrielevb14@gmail.com
Facebook: Gabriel Bacelar
Instagram: @gabriel_evb
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26 março 2015

A lição de um beijo Americano

Oi pessoal!!!
Eis aqui a pessoinha que te escreve todo dia 12, maaas esse post esporádico esta no ar para cobrir alguém que eventualmente não conseguiu postar!! Enfim.. Inspirada hoje vim falar para vocês sobre o meu primeiro beijo americano! uii.. frio na barriga! 
Não me entendam mal por favor, eu não vim fazer sensacionalismo, ou expor minha vida íntima. Minha intensão nesse post é mostrar algo que eu descobri quebrando a cara. Vamos lá, vou explicar direitinho para vocês sobre o que eu estou falando...
Eu estava eu triste e carente.. Já ia fazer 2 meses que estava aqui no States, fui para uma baladinha com umas amigas Au Pairs aqui da minha cidade.
Conversa vai e conversa vem, alguns drinques, e chegam uns carinhas pra conversar com a gente! Até aí tudo bem! Bom, a baladinha americana começa por volta das 9 hs, o povo chega as 10, mas os caras só começam a chegar para conversar com as meninas por volta das 11:30, quando o álcool já fez algum efeito de coragem acredito eu. Levando em consideração que a balada termina impreterivelmente as 2 am. Sim. 2 am eles acendem a luz e te mandam embora! Sem dó nem piedade. Então, com todos esses fatores, sim, é muito pouco tempo para todo o processo. Blz, o carinha chega e começa a conversar, a maioria deles é bem educado, e agente com cabeça de brasileira muitas vezes acha que eles não tem muita iniciativa. Bom, eu com meu inglês de inicio de intercambio, não entendia tudo que ele falava, ele sempre repetia na maior boa vontade, falava de outra forma, gesticulava. Um fofo! Eu não tinha olhado ele  muito, vergonha master, comecei a reparar, ele até que era bem bonitinho. Branco com os cabelos pretos, cara de novinho, uns 24 anos no máximo. Mas tava valendo, a conversa fluindo até que ele pergunta se eu quero dançar. Crise de risos master. Mas é assim aqui gente, o cara pra saber se você está interessada, ele pergunta se você quer dançar. Muitos deles , se você diz que não, vão embora. Porque eles entendem que se você não quer dançar com ele, você não está interessada. E sim! É constrangedor!! Porque se você diz que sim, que você quer dançar, ele para na sua frente e começa a dançar, e você tem que corresponder! E Sim! É muito engraçado. Enfim, aí ele veio meio que pegando na minha cintura, com todo o respeito do mundo, mas querendo dançar junto. E pensa em algo sem ritmo! Eles parecem que não se importam se estão sexy, se estão no ritmo ou algo assim. Eles simplesmente balançam o esqueleto, e dançam! Vergonha a mil, risos internos, e lá estava eu no meio do lugar dançando juntinho com o Amercian Boy. A musica acaba e ele pergunta se eu quero uma bebida. Eu digo que sim, e ele foi buscar pra mim uma cerveja. Sim, eles são fofos e gentis.
Até aí tudo bem, ele volta com a bebida, conversamos mais... Até que ele pergunta se eu quero dançar com ele de novo.. Isso já era 1 hr da manhã, a balada já estava quase acabando,  eu pensando, Que coisa! Esse cara não tem iniciativa, vou pra casa sem nem um beijinho haha... Não me julguem! Ou julguem! Mas é que acostumada com os Brasileiros a gente estranha muito a cultura daqui.
Bom , lá vamos nós em mais uma dança, dessa vez ele já começou juntinho, aquilo tava bom, contato, carência, mil emoções.... Até que ele calmamente pergunta se eu dou a ele permissão para que ele me beije... Ele disse um monte de palavra difícil, eu não tinha entendido direito. E também porque a vergonha falou mais alto, eu não sabia o que responder, precisava pensar... A balada já estava acabando. E sim, a gente estranha porque Brasileiro já chega roubando beijo, e ele no final da balada vem perguntar se pode me beijar?? Gente, que constrangedor. Eu não sabia o que responder!... E eu disse Sorry! Eu não entendi direito o que você disse! E ele ainda dançando... mas em um ritmo mais devagar, com um sorriso nos lábios, olhou pra mim, e disse calmamente.... - Juliana, eu gostei de você, eu gostei de conversar com você, e eu respeito você, por isso eu estou te pedindo permissão, para poder te dar um beijo!
A cara da pessoa aqui vai lá no chão, e eu pensei em frações de segundo, o tanto que eu fui ignorante de julgar ele assim, que era lento, ou achar ruim dele pedir permissão para me beijar. Só aquela hora eu entendia, que a questão toda era o respeito!
E eu disse sim! E então ele me beijou... O beijo durou... e durou... e me marcou acho que não vou esquecer nunca a lição que aquele beijo me deu naquele dia!
Espero que tenham gostado! ;)

Juliana Dias

Instagram: Insta Ju Dias
Blog pessoal:Blog da Ju Dias


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25 março 2015

Como levar um ano em duas malas de 32kg?!




E a pergunta das perguntas: Cabe? Caber não cabe, mas tem gente que consegue fazer caber. Conheci gente que não levou pra casa o que não coube na mala, parente que foi visitar e já levou um pedaço e gente que nem voltou! Eu voltei e ninguém foi me visitar, então eu fui mandando as coisas pra casa pelo correio. Uhun, pelo correio mesmo.

A primeira caixa que eu mandei pra casa, no Brasil, era do tamanho de uma caixa de sapato, com souvenirs das primeiras viagens que eu fiz - ímãs e copinhos. Custou-me quarenta euros e eu achei um abuso de caro, mas não vi outro jeito, então mandei assim mesmo e demorou uns 40 dias pra chegar.

Como a primeira caixa deu certo eu resolvi enviar uma caixa maior, pois era mais barato do que enviar várias pequenas. Eu fazia tudo pelo site da DHL - lá tinha o valor para cada tamanho e peso de caixas e a incrível opção de buscarem a caixa lá em casa.

Então eu fazia o seguinte: catava uma caixa lá em casa ou em algum mercado, forrava com papel bolha, colocava o que eu queria lá dentro, tudo bem embrulhado, anotava o que eu tinha posto lá dentro, fechava a caixa e embrulhava em papel kraft. Aí eu ia no site da DHL, clicava na aba "Paket" e escolhia "Pakete versenden>Weltweit" e seguia a página para fazer a etiqueta da minha caixa. Ali eu escolhia o tamanho/peso/valor, e depois colocava os dados remetente/destinatário, conteúdo e valor dos objetos, marcava a opção pra virem buscar e pagava com cartão de crédito. Depois disso o site me dava a etiqueta em PDF pra eu imprimir e colar na caixa. Caixa pronta era só esperar o carteiro vir buscar meu pacote no dia que eu escolhi!

Corre-se o risco de aqui no Brasil a caixa ser tributada, dependendo do que tu mandar. A lista dos itens isentos tem no site da Receita Federal. Eu sempre colocava livros nas minhas caixas e nenhuma delas foi tributada. Mas outras foram, então não sei bem qual a lógica.

Na hora de montar a caixa eu seguia a mesma ideia da mala: a de que ninguém vai cuidar bem dela, então eu devo embalar tudo bonitinho e por as coisas que podem quebrar no meio e embrulhadas em roupas ou papel bolha, ou nos dois dependendo do nível de preocupação.

O que não colocar em caixa? Produtos proibidos, eletrônicos, garrafas, crianças ;)
E eu fiquei na dúvida quanto a garrafas/perfume/chocolates, então levei nas malas comigo.



Ao todo eu mandei pro Brasil quatro caixas de 20kg e duas de 2kg e foi assim que, na hora de voltar pra casa, eu consegui fazer caber um ano em duas malas de 32kg, mais uma mochila, uma bolsa e dois casacões como bagagem de mão. ;D


E você fez como? Ou como pensa em fazer?
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24 março 2015

Ser Au Pair na Europa ou USA ?


Muita gente tem vontade de fazer Intercambio e as vezes escolher o local nao e nada facil, ainda mais com tantas opcoes :)

O Au Pair nos USA e muito em conta, bem mais barato do que o Au Pair na Europa, digo o programa e em torno de 2500 reais, com passagem Incluida, $500 de Bolsa de Estudos.
Na Europa o programa e regulamentado em varios paises ( Alemanha, Austria, Belgica, Holanda, Franca, Suecia, Dinamarca, Noruega.. Ufa..tantas opcoes. ) e em muitos deles o processo o visto e bem simples, a unica diferenca e que na Europa a passagem e o visto e de responsabilidade da Au pair. Muita gente fica um ano nos Usa para melhorar o Ingles e depois vem fazer Au pair na Europa.

Au Pair ainda e a forma mais barata de viajar, o lado bom e nao ter que pagar alguel ou comida.
Diferene dos States, Franca, Holanda e assim como Escandinavia aceita futuras candidatas com ate 30 anos.A lista de idade abaixo para ficar mais facil sua 
decisao.

USA- Visto precisa ser feito com menos de 27 anos.
Alemanha- Precisa tirar o visto antes de 27 anos completos e tem entrevista de Alemao no consulado.
Austria - Ate 28 anos, Nao tem entrevista, mas precisa  de um comprovante de Alemao.
Belgica - 25 Anos
Holanda - Ate 30 anos, la todo mundo fala muito bem Ingles.
Franca - Ate 30 anos tambem e o processo e meio chatinho,  alias o visto e de estudnte.
Suecia, Dinamarca e Noruega - todos aceitam candidatos ate 30 anos, muita gente fala Ingles na Escandinavia e muito bem.
Irlanda - o visto nao e de Au Pair, alias o Au Pair nao e reconhecido. O visto de estudante e regras la mudaram muito.
Suica- Parece que eles mudaram a lei e o vito ficou mais complicado para quem nao e Cidadao Europeu,a idade limite la  e 25 anos.

Deixa eu colocar aqui o Canada, mesmo nao sendo USA o programa Caregiver, se voce ja foi Au Pair e tem Ingles bom, isso te garante residencia depois de dois anos morando no Canada.


Se eu esqueci algum lugar, Sorry !

Eu escolhi a Europa,varias escolheram USA,cada um com seu motivo, lingua, interesse cultural ou facilidade de viajar.

Eu vou deixar aqui o link do Au Pair world, onde tem as regras de cada lugar, tudo explicadinho para voce decidir onde vai ser Au Pair e tudo o que e necessario.

https://www.aupair-world.net/au_pair_program


Otimo semana Pessoal!!!


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23 março 2015

Não sei se fico, ou se vou!



Alo, alô! Graças a Deus!

                Sou o novo numero 23 do blog (não, não sou o Michael Jordan), mas muito prazer! Meu nome é Lidi Milagres (não, também não faço milagres – meu sobrenome mesmo), tenho 26 e moro nos EUA a mais ou menos 4 anos. Sou ex-Au Pair, moro na Bay Area de San Francisco e no momento estou estudando aqui na terra do Titio Sam.

                Para o meu primeiro texto aqui no blog, vou falar um pouco de como foi a minha decisão em não voltar para o Brasil depois que terminei meus dois anos sendo Au Pair (da mesma família). Quase 4 anos depois de chegar nos EUA, minha primeira vez escrevendo para um blog de Au Pair, por que agora? Bom, eu nunca fui muito ativa nos grupos e etc, mas do ultimo ano para cá eu venho conhecendo pessoas maravilhosas nesse mundo “auperiano”. Meninos e meninas que estão em estágios diferente do processo de Au Pair: preenchendo o app, online, esperando embarque, já são Au Pairs ou já foram. E eu percebo que existe um grande interesse em saber mais sobre a minha decisão em ficar aqui após o programa, como é estudar aqui, o que é preciso pra ficar, dentre diversas outras coisinhas interessantes (como é o relacionamento com American Boy, dietas, viagens e etc). Por esse motivo, decidi dividir minha historia e experiências aqui no blog, pois acho que possa ajudar muito mais meninas e meninos por ai.

                Eu vi praticamente todas as minhas amigas indo embora, amizades que havia construido nos meus dois anos aqui. Mas a parte mais difícil para mim sem duvidas foi a decisão em ficar aqui depois da extensão “all by myself”. Frio na barriga profundo, perguntas como “será que eu vou aguentar?”, “e se não der certo?”, “mas se eu voltasse, não seria mais fácil?”. Depois vem a hora de avisar sua família no Brasil, encarar a reação deles e ter forca de vontade pra ser firme na decisão. Tudo foi muito complicado. Tantas coisas passaram pela minha cabeça. Além do mais, depois do programa, você estará aqui nos EUA por conta própria. Se acontecer algo, não tem mais LCC para te socorrer, ou agencia para você ligar e se você estendeu, a probabilidade é que a maioria dos seus amigos já voltaram. Existe o medo constante que temos em não conseguir nos virarmos. Em não ter dinheiro suficiente para uma emergência e etc. Mas por mais que seja difícil, pense no que te fará mais feliz. Pense como você se vê daqui a uns anos. O que você quer para o seu futuro? As vezes, oportunidades não batem duas vezes na nossa porta. O mais importante é saber o que VOCÊ quer pra sua vida, infelizmente ninguém pode decidir por ti.

                Muito se passa pela cabeça e eu acho necessário colocar na balança antes de se precipitar. Antes de decidir, eu acho muito importante considerar duas coisas:

1 – Você esta cansada de cuidar de criança? Não quer ser garçonete ou limpar casa? Esta cansada de engolir sapos? So ficara se arrumar um trabalho que não seja o que e considerado “subemprego” no Brasil?

2 – Você quer construir seu futuro aqui nos EUA e não liga de ser baba ou limpar casa ate conseguir algo melhor? Não liga de engolir sapos por enquanto? Quer batalhar por pelo menos dois anos ate conseguir “work permit”?

Se você se enquadra na opção numero 1, ficar nos EUA como imigrante não será uma boa opção pra você.

Se você quer ficar aqui como estudante ou turista, não se iluda. E preciso garra e perseverança. Nada vai mudar da noite pro dia e você precisara batalhar para que sua situação mude. Na hora de fazer seus planos, saiba que pelo menos dois anos de dedicação serão necessários. Pode ser que você consiga antes, claro. Mas melhor ficar surpreso do que decepcionado, né?

                Se eu voltasse no tempo, dois anos atrás eu tomaria a mesma decisão que tomei. No começo, eu pensava na minha família e como eles precisavam de mim. Mas na verdade, isso era ilusão. Minha família não precisa da minha presença física com eles, eles precisam que eu seja feliz. A vida deles continuou e por mais que seja difícil pensar assim, ninguém parou no tempo para me esperar. Hoje eu sei que não importa onde eu estiver, eu sempre terei meu lugar com a minha família. Hoje eu penso no que me fará feliz, onde eu estarei mais feliz e por enquanto, esse lugar pra mim eh aqui. Hoje em dia, eu não penso em voltar a morar no Brasil e sei que se não der certo nos EUA, eu posso arriscar me mudar para outro pais. Sinto que o mundo abriu as portas pra mim e eu sou a única pessoa que pode fecha-las.
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22 março 2015

Dicas de Alimentacao

#ComerBem

Da pra comer bem aqui nos EUA ou o que e rola e so fast-food? A pergunta que nao se cala e as mil e uma respostas que surgem dessa discussao nao tem fim. Vou compartilhar minha experiencia com voces, ok?

Pense num ser humano chato pra alimentacao? Essa sou eu. Como de tudo, mas quando percebo que pode estar muito doce, ter muita gordura, quando penso que ta mal feito ou mal cozido, viro crianca, mas ajo como adulta: peco um copo d'agua ou cafe e acompanho as demais pessoas na hora da sobremesa. Lembre-se: alimentacao e topico importante pra ser discutido desde a primeira entrevista com a familia. Como perguntar? "What do you usually have for meals?" - aqui voce encontra exemplos dessa e de outras perguntas para usar na hora da entrevista. 

Todo mundo ja sabe que comida nos Estados Unidos e totalmente diferente da comida que nos temos nos nosso lindo Brasil, onde ali "se plantando, tudo da" (lembra da Carta de Caminha? hahaha). Aqui nos EUA o solo nao e tao fertil, as regioes climaticas nao sao tao temperadas e sao poucos os produtos que sao naturalmente produzidos aqui. Isso implica que o sabor de todos os produtos "naturais" ira mudar, e que a maioria das frutas e verduras e importada dos paises vizinhos. Como se acostumar?

Aqui e muito comum ter tudo pre-pronto. Lembra aquele setor do supermercado que a gente procura evitar, com caldos e sopas, etc em saquinho, que voce so acrescenta agua e pronto? Esse setor aqui e praticamente um supermercado inteiro. Muitos produtos ja vem pre-prontos, congelados, enlatados contendo "todos os nutrientes e vitaminas" para uma dieta diaria de nao-sei-quantas mil calorias por dia. E nao e que eles conferem mesmo o rotulo para saber quantas calorias determinados produtos tem? 

Como lindos seres humanos que somos, nos iremos, em certo momento, nos acostumar com o que o ambiente nos oferece, mas isso significa dizer que voce tera que mudar drasticamente de uma alimentacao feijao e arroz para uma em que tudo e pre-pronto? Depende de voce.  Fiz a escolha de cozinhar meu lindo feijao e arroz e comer minha salada de tomate e alface sempre que quisesse. O sabor e o mesmo? Sim. Feijao e arroz serao sempre feijao-e-arroz.

Muitas meninas reclamam que engordam, e que sao os agrotoxicos, etc e tal. Por curiosidade, pesquisei no Google e descobri que o Brasil e o #1 no uso de agrotoxicos no mundo. Nao e louco isso? Seguido, claro, pelos EUA. 

"Isso significa dizer que nao poderei comer nada saudavel quando chegar aos EUA". Nao, ne gente? So e um pouco complicado enfrentar mais esta mudanca na sua rotina e saber que os produtos que voce esta ingerindo podem alimentar no sentindo de te deixar com a sensacao de farta, mas que nao ncessariamente te trarao beneficios.

Enfrentei isso de peito aberto e me submeti a comecar a tomar vitaminas sinteticas (compradas em farmacias e supermercados) como fonte de sumplemento alimentar. Ajudou no cuidado com unhas, cabelo e mesmo pele. 

Dicas para voce se dar bem com alimentacao aqui:
1. Procure fazer exames completos ANTES de sair do Brasil
2. Se achar necessario consulte um Nutricionista ANTES de sair do Brasil
3. Faca de 5-6 pequenas refeicoes diarias (cafe da manha, lanche, almoco, lanche, janta e ceia)
4. Coma frutas, verduras e folhas :D
5. Cozinhe! Ou aprenda a cozinhar (pelo menos as coisas que gosta).

E divirta-se! Sou comelona e experimento de tudo! Como disse, no entanto, quando to com o pe atras por conta de alguma comida, nao como, mas tambem nao faco caras e bocas dizendo que nao gosto (sem experimentar) que parece isso-isso-ou-aquilo.

Duvidas? Perguntas? Comenta no final do texto ou no meu blog ou manda uma mensagem pra mim na Nossa Pagina do Facebook.

"Comer, comer / Comer, comer / E o melhor para poder crescer!"

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21 março 2015

É cedo ou tarde demais?

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Embarco em 9 (N-O-V-E) dias e mesmo que eu queira muito viver essa experiência como au pair, as vezes é difícil dizer adeus a algumas pessoas, lugares ou até mesmo coisas.

Não sou do tipo totalmente apegada, mas não sou a desapegada também.

As despedidas já começaram e até agora me saí muito bem. Não chorei nenhuma vez ainda, mas diariamente sou inundada por um tsunami de emoções e quando me perguntam: "E ai, como está se sentindo?", respondo imediatamente que estou com um mixed feelings total e isso é como se estivesse anestesiada, away de tudo o que está acontecendo comigo.

Eu fui aloka que fez um countdown desde outubro de 2013, mas quando chegou próximo ao número 20, parei de contar oficialmente

O tempo passa de uma maneira diferente nessa fase, não consigo explicar. São muitas coisas a fazer e a pensar, e pouco tempo para fazer tudo o que é necessário.


Se pudesse deixar uma dica, diria para você aproveitar cada fase do seu intercâmbio. A emoção de esperar pra ficar online é diferente da emoção de esperar uma família entrar em contato com você, que é diferente de fazer o match e por fim, é bem diferente do pré-embarque e que deve ser diferente do intercâmbio em si.

Você tem que ser bem forte quando escuta do sua sobrinha de 5 anos: "eu vou chorar um pouquinho todas as manhãs de saudade de você tia Bárbara" ou quando se despede de alguém doente e diz: "te vejo ano que vem, heim?!" mesmo sabendo que isso pode não acontecer.

E o que eu espero do meu intercâmbio? Espero aproveitar todas as oportunidades que me surgirem, viver cada experiência que for colocada no meu caminho e voltar com a bagagem cheia de histórias para contar, porque no final, é isso que realmente importa.

Mês que vem vocês terão no dia 21 um post direto de Seattle, WA. AMERICA, HERE I GO! <3



Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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20 março 2015

Era uma vez um Spring Break.... - Parte I

Genteeeeeeeeee!!!!

Voltei renovada da minha humilde semana de férias! Sou uma nova au pair - sqn! Mas na boa, esse Spring Break foi sensa, mára, fanta! E vou contar por quê, em duas partes: uma hoje e outra no próximo dia 20.

Pra começo de história, éramos 5 meninas combinando uma road trip pela Califórnia através do Facebook. Sabe aquela coisa de postar no grupão e juntar uma galera? Foi o que aconteceu. Éramos 4 no Texas, eu em Houston e outras 3 em Dallas. O 5º elemento ( Luzi, essa é você!) era da Virgínia, bem longe de todas nós. Ficamos 4 meses apenas nos falando por Whats App, programando aluguel de carro e reservas de hostels. E, cara, deu TUDO certo. Mais ou menos, na verdade. Mas no fim deu tudo MAIS do que certo! hahahahaha A gente não se preocupou em programar nada em termos de passeios e no fim fizemos uma viagem super completa. Acho que vou dividir esse texto em partes pra tentar traduzir a experiência incrível que tivemos! hahahahaha

Uma das vistas da Pacific Coast Highway

SOBRE O PLANO:

Todas nós compramos passagens chegando em São Francisco e voltando de San Diego. Fomos de um santo a outro, parando por 3 dias em Los Angeles, durante 7 dias, programando apenas as datas de chegada e saída dos Hostels em cada lugar. No mais, essa foi toda a programação que fizemos! Não tínhamos idéia do que íamos visitar e de como isso seria feito. Só que teríamos abrigo e um carro pra zanzar pra tudo quanto é lado.

O tão famoso Hollywood Sign

SOBRE O ENCONTRO:

A gente não se conhecia. Pelo menos a maior parte de nós. As meninas de Dallas haviam se visto 2, 3 vezes no máximo, e era todo esse conhecimento que elas tinham uma das outras. Eu não conhecia ninguém. Nem a amiguinha da Virgínia. Ou seja, tinha uma probabilidade enorme de rolar altas tretas entre nós! Mas foi uma surpresa maravilhosa! Todo mundo se divertiu muito e não houve sequer uma discussão durante toda a viagem. No final, a intimidade extrapolava os limites do natural! hahahahahaha Enfim, foi uma ótima forma de fazer novas amigas, e acho que todas nós encaramos o encontro de peito aberto, todo mundo se aceitando e disposto a fazer a coisa funcionar. E foi ótimo!

Painted Ladies em São Francisco

SOBRE AS HOSPEDAGENS:

Tudo correu como o combinado. Ou quase! Quando chegamos a São Francisco e decidimos checar o endereço do primeiro hostel, descobrimos que era uma cilada, Bino. Os reviews eram péssimos, e as fotos eram creepy! hahahaha Bateu um mini desespero, mas conseguimos cancelar a nossa reserva (feita com quase 2 meses de antecedência) e conseguimos quartos em um outro hostel. A gente até agora não entende o que aconteceu que a gente acabou bookando aquela coisa. O fato é que fomos parar nesse prédio antigo no meio da Chinatown. Um hostel super bicho-grilo, com comida vegetariana e toda uma política hippie. Os quartos eram minúsculos, mas a estética do prédio e do hostel em geral eram bem interessantes, quase excêntricas. Eles organizavam uns eventos à noite, mas o único que presenciamos foi uma banda de folk/blues de uns coroas maneiros. O segundo Hostel, em Los Angeles, foi o campeão, e será lembrado por nós por toda vida! hahahaha Não era nada fancy, e não era o mais barato. Mas ficava no comecinho da Hollywood Boulevard, na boca da Calçada da Fama. A noite o movimento era meio tenso, mas durante o dia era muito digno. Esse Hostel parecia um motel desses clássicos de beira de estrada dos Estados Unidos. O mais divertido é que todo mundo vivia no Hostel como numa grande casa de praia cheia de gente! hahaha Você nunca sabia quem era staff e quem era hóspede, porque todo mundo fazia tudo, desde vender rango pro jantar a organizar a fila do karaokê (sim, teve um karaokê. Com bebidas free. E Tacos free. Talvez a coisa mais digna da viagem! hahaha) Fomos felizes por demais nesse hostel. O terceiro, em San Diego, era outra coisa completamente diferente dos outros dois: no alcohol, no party, silence at 11pm. Era uma parada família e nunca vi tanto velho  idoso junto na minha vida! hahahahaha Sério, aquele Hostel tinha algum convênio com clube da "melhor idade". Mas foi o mais confortável e o banheiro parecia o de um shopping.

Próxima semana vou concluir esse post contando sobre como turistamos pelas cidades, como foi a road trip exatamente e concluir com umas dicas maneiras pra quem pretende fazer essa viagem!






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19 março 2015

Americans say I love you like Brazilians say beijos

Oi gente! Tudo bem?

28 anos atrás, num lugar a mais de 7 mil quilômetros de distância, eu vinha ao mundo, sem saber o que me esperava e onde viria parar. E parei aqui nos EUA, digo parei porque eu vim duas vezes, voltei e não consegui me encontrar no Brasil e tinha um motivo: o amor da minha vida estava aqui. 
Casei! E sempre eu descubro uma coisa nova e essas coisas são fora do mundo Au Pair/host family. Vejo e aprendo com a minha família americana, a qual eu realmente considero "in-law" pois a minha família de verdade é aquela em que eu nasci e aquela que eu vou construir, sim, posso ser fria, mas pelo menos sou sincera. Não consigo chamar a minha sogra de mãe, como meu marido disse que eu poderia fazer, a única mulher que vou chamar de mãe é aquela que me abrigou por 9 meses dentro de seu ventre e sofreu em um centro cirúrgico pra me trazer ao mundo. Não que não eu não tenha cosideração por minha sogra, claro que sim! Gosto dela, pois ela me deu o meu maior presente, meu marido!
Mas a que ponto você quer chegar Debora?
Ao ponto que felizmente eu, você, e qualquer um que está lendo esse post agora entende a língua portuguesa e devo dizer... Que língua maravilhosa e rica! Temos sempre uma palavra apropriada para expressar o que queremos e nossos verdadeiros sentimentos.
Americanos e a língua inglesa não tem essa riqueza de palavras ou eles não sabem usá-las. Será que é ofensivo falar "I like you" ao invés de "I love you"?
Tenho reparado muito, é um tal de I love you quando uma pessoa se despede da outra, da mesma forma que mandamos beijos pra todo mundo, especialmente mulheres. 
Leio casos de meninas que o cara fala que ama em um dia e some no outro, é a fulana que fala que ama o tio que é irmão do padrasto e que quase não tem contato, é a host mother que fala em um dia e pode rematch no dia seguinte... Será que eles gostam de iludir as pessoas? Não, só acho que eles não sabem definir o que é o sentimento sincero de amor, assim como nós brasileiros sabemos e acabam deixando a frase no automático. E a minha postura diante disso, respondo com sorrisos, quando uma pessoa diz I love you e eu sei que ela não me ama de verdade, não digo de volta, não é de minha personalidade falar algo que eu não sinto. 
Essa é mais uma diferença cultural que eu percebi, eu quis compartilhar pois cada experiência e cada sentimento é válido quando você está fora de casa. E sim, por mais que agora essa é minha casa, eu chamo o Brasil de minha casa, pois tudo que sou hoje, grande parte foi construída lá! 

Beijos, beijos e até o mês que vem!


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