Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

31 maio 2015

O preço (emocional) do intercâmbio

"You will never be completely at home again, because part of your heart always will be elsewhere. That is the price you pay for the richness of loving and knowing people in more than one place." Miriam Adeney 
(Você nunca se sentirá completamente em casa novamente porque parte do seu coração sempre estará em outro lugar. Este e o preço que se paga pela riqueza de amar e conhecer pessoas em mais de um lugar.)

Então, não é segredo pra ninguém que eu acompanhava muuuuitos blogs antes de ser au pair, e sim, eu meio que era uma stalker das meninas que eram au pair na época haha (não tenho vergonha de dizer nem me arrependo porque tenho certeza de que isso me preparou MUITO melhor pro programa do que qualquer palestra informativa de qualquer agência, e se elas postavam é porque queriam que outros vissem, certo? rs). Bom, em algum momento eu li essa frase, ainda no Brasil, achei linda e como amo quotes, salvei nos meus históricos. rs Na verdade, na época eu achei a frase linda, mas triste, e um pouco assustadora também. (será que alguém consegue ser feliz sem sentir completamente em casa de novo? sem uma parte do seu coração?) Mas decidi não continuar pensando muito no assunto, por medo de isso me fazer desistir do programa haha

Pois bem, hoje MUITA coisa se passou, e já se foram quase 500 dias de USA!! Difícil de acreditar! Já tive muitos dias maravilhosos, já tive crise braba de homesick, conheci pessoas muito legais, outras nem tanto, me apaixonei pelas minhas kids, amei e odiei meus hosts (tá, odio é meio forte, mas ja me "estressei" rs), e cresci, cresci muito. Agora tenho cinco meses de programa, e depois disso, vai ser hora de voltar pra casa. Sei que 5 meses é quase metade do tempo "regular" do programa, mas tudo aqui passa super rápido, então a impressão que tenho é que a hora de voltar pra casa já ta virando a esquina rs

Por causa disso, há umas três semanas atrás, o terror dessa frase começou a sondar meu coração de novo. Tive uma homesick bem séria no final de março (acho que nem falei disso no blog ainda! #sorry). Só pensava "não vejo a hora de chegar outubro!". Mas a homesick passou, o inverno também haha, e quando eu vi, eu estava me apavorando com o fato de voltar pra casa, de não ver mais minhas kids, meus amigos, de deixar esse lugar maravilhoso que é Minnesota, e de ter que começar uma nova fase da vida. faculdade, emprego... adulthood!

Fiquei uns dias nessa, me perguntando, "por que fui fazer isso? Será que vale a pena? Se eu estiver no Brasil, vou sentir falta daqui, se eu estiver aqui, vou sentir falta do Brasil... e agora, Senhor?". Depois de ficar remoendo o assunto, graças a Deus, cheguei a uma conclusão que trouxe calma ao meu coração, e que quero registrar aqui, pra que se caso o desespero bata de novo, eu saiba pra onde recorrer haha

Eu tenho uma vida, família e amigos maravilhosos no Brasil, aí vim para os EUA e fui abençoada com uma nova vida tão maravilhosa quanto a brasileira (o que eu sinceramente não acreditava que ía acontecer). There's no way que eu abriria mão dessa fase americana e de tudo/todos que ela trouxe pra minha vida! É muito difícil colocar em palavras o quanto vale a pena essa experiência, o quanto ela muda a gente e ao mesmo tempo nos ajuda a entender a nossa essência, que nunca vai mudar. Tanto conhecimento de mundo que a gente adquire, tanto conhecimento sobre nós mesmos e até mesmo sobre os outros, que posso dizer com certeza que o preço que pagamos é justo. Afinal, gain vem sempre com pain, certo?

Ainda não sei como vou reagir a minha volta pro Brasil - que tenho certeza que vai incluir muitas lágrimas (de alegria e de tristeza), abraços, choros e comida (L) - mas o que eu sei, é que a nossa vida tem um propósito, para algumas é voltar para os EUA, para outras é encarar a vida no Brasil, outros ainda, talvez num lugar completamente novo, não importa, o que importa é que por mais que as vezes nem nós mesmos saibamos definir qual é, eu tenho fé de que Deus olha pela gente e que se a gente se deixa ser guiados por Ele, estaremos onde devemos estar. Se sentimos saudades, é sinal de que tivemos a oportunidade de viver algo muito bom, e não vejo alternativa melhor a não ser sermos gratos por isso.

Com o tempo tudo se ajeita, e a melhor maneira de esperamos pelo tempo - pelo menos na minha opinião - é aproveitando as coisas boas que temos ao nosso alcance e principalmente, confiando em Deus. Alééééém disso, eu acredito que um dia estaremos todos unidos de novo, na graça de Deus, e me deixa realmente muito feliz pensar que um dia poderei estar com todos que eu amo ao mesmo tempo. Alegria plena, coração inteiro, se sentindo completamente em casa *-*

Beijos,
Duda.


PS: uns dias depois de eu ter ficado pensando nesse assunto, surgiu um post no grupão exatamente sobre isso - sobre superar o fim do intercâmbio - e uma das meninas indicou o poema Praticando o Desapego de Fernando Pessoa. Lindíssimo, recomendo a leitura a todos! haha

Esse post foi escrito pela Eduarda Gatelli, autora do blog Uma guria em Minnesota., confira o blog na integra clicando no nome!

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30 maio 2015

Passagem aérea

Olá galera, o post de hoje será sobre a compra de passagens de avião :)





Depois de obter a entrevista positiva do visto você pode comprar as passagens de avião, mas lembre-se você só poderá embarcar e ser Au Pair na Alemanha  se seu visto for concedido no Brasil, a concessão do visto e a tramitação do visto depende da aprovação do Departamento de Estrangeiros e de Trabalho da cidade que você irá morar na Alemanha então a data para o pedido do visto precisa ser 3 meses antes do embarque Informações consulares . Então é de sua responsabilidade esperar o visto chegar ou comprar antes.



Eu resolvi arriscar e comprar antes pois quanto antes mais barato fica (se é que da para achar isso barato). Eu comprei passagem de ida e volta pela Ibéria , uma agência espanhola e como irei fazer escala no aeroporto da Espanha eu resolvi não arriscar e comprar ida e volta, já que eles são uns chatos com Brasileiros. Comprei em um site alemão e convertido em reais deu um pouco mais de 2.900,00 e com a taxa do cartão internacional em sites estrangeiros o valor ficou 3.200,00 (porque eu comprei só um mês e meio antes e se eu comprasse em site brasileiro ficaria mais caro e eu não conseguiria pegar o mesmo vôo que o meu namorado) 



Para achar passagens com bons preços, entre no site decolar.com, após verificar a companhia com o menor preço, faça a reserva diretamente do site da companhia. Caso você faça a reserva pelo site da Decolar, será cobrado uma comissão pelo serviço de reserva, o que não ocorre se a compra for realizada pelo site da companhia.


E aí, por qual companhia você foi/vai viajar?

Ps: Fiz esse post antes do embarque, ocorreu tudo bem, nao tive problemas na escala da Espanha. 

Bom galera eu fiz um canal no youtube para ajudar as Au Pairs aqui da Alemanha Canal Warum Deutschland
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29 maio 2015

Porta? Porta pra quê?



Pois bem, quando cheguei e não vi porta alguma, senti um misto de medo com “o que é que eu estou fazendo aqui”, não sabia o que dizer, como dizer, só olhei para a minha host mom com uma cara de espanto e ela notou minha cara de surpresa e soltou um: Vou providenciar cortinas amanhã para você. Eu: Oi? Cortinas?Como assim? O que acha de porta, aquela coisa que costuma dar privacidade para as pessoas e pode ser trancada?  Ela então disse: essa casa é alugada e não posso por uma porta aqui. Eu queria chorar, chorar por ter deixado minha casa, meu quarto (com porta), meu país, para ser babá de uma louca. Naquele momento eu soube que não seria nada fácil e que tudo estava apenas começando! E eu estava começando sem porta...



Decidi deixar o detalhe da porta de lado, eu poderia muito bem viver sem uma porta, lembrando que o espaço da porta não era o de uma convencional, era no mínimo duas vezes o tamanho, ou seja, dava para ver tudo dentro do quarto, tuuudo! Mas vou ser mais clara, tudo o que eu digo era uma cama e dois criados mudo,isso era tudo o que eu tinha no meu quarto.

Passado o susto da porta queria muito falar com minha mãe, dizer que correu tudo bem e que eu estava viva, subi as escadas e delicadamente perguntei a minha host mom se poderia ter acesso a senha do wi-fi, pois queria conversar com minha mãe, pois bem,estão sentados? Pasmém, ela me disse que não tinha wi-fi na casa, que ela tinha 3G no Ipad dela e que se eu quisesse eu poderia usar as vezes para falar pelo Skype com minha mãe, eu tive vontade de chorar pela segunda vez no mesmo dia, e é engraçado como o aprendizado é vizível e bem rápido quando você simplesmente sai da sua zona de conforto, eu nunca fui de segurar choro, sou a famosa manteiga derretida, choro por qualquer discussão, choro em comercial de margarina, mas fui capaz pela segunda vez de engulir meu choro, sabe quando da aquele nó na garganta e você sente seus olhos arderem e levemente cheios d’agua? Exatamente, e ainda de quebra ela disse, mas meu 3G não esta funcionando hoje, vamos ter que esperar. Espera ai? Preciso dizer que cheguei que estou viva, que o avião não caiu, você é mãe, sabe como a minha mãe deve estar preocupada. Como sendo a pessoa mais fofa do mundo, ela disse, no fim do dia vamos na casa de uns amigos e pergunto se você pode usar a internet. Aí, lembrei da minha mãe escrevendo num pequeno papel sobre a mesa quando eu ainda estava no Brasil enquanto fazia skype com a louca para eu perguntar se ela tinha wi-fi na casa, senti um remorso, porque não ouvi minha mãe? Porque não prestei atenção no ser mais sábio que conheço? Fui imatura e ingênua e agora estava pagando o preço.
No mesmo dia a noite, fomos na casa dos amigos, eu estava extremamente insegura e queria fugir dali, mas sabia que seria assim, digo, que a adaptação não seria fácil, mas eu iria fala com minha mãe e isso me deixava mais tranquila, chegamos na casa dos amigos e finalmente consegui falar com minha, tive que dizer que tudo estava bem, não pude explicar nada e pela terceira vez no dia senti vontade de chorar, senti vontade de contar tudo pra ela, de dizer o quanto ela estava certa quando perguntou do wi-fi, bom, segurei o choro, pois estavam todos na sala junto comigo, não podia chorar, mas ela soube assim que perguntou o porque não tinha entrado em contato antes, e eu apenas disse,:ela não tem wi-fi.


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28 maio 2015

Rock in Rio Las Vegas: eu fui!

Olá, queridos do mundo

Cá estou eu de novo pra, mais uma vez, falar de uma das minhas viagens, que é a coisa que mais gosto de fazer nesse país! Dessa vez fui para LAS VEGAS. Só isso já é suficientemente empolgante, mas ainda tem algo mais: fui para o Rock in Rio Las Vegas. Só felicidade



Eu já tinha visto que ia ter Taylor Swift e já tava louca querendo ir, mas o pass pro fim de semana tava $300 e somos au poors, né?! Aí pensei "não, não será dessa vez". Mas quando saiu o line up completo e tinha Taylor, Jessie J, Joss Stone, Tove Lo, Magic, John Legend, Bruno Mars e etc eu pensei: FUCK ITTT. Passo umas semanas sem fazer compras e tudo vai dar certo, e foi o que aconteceu. Se planejem que tudo dá certo, gente.

Daí só conhecia uma menina de Seattle que queria ir, então fui procurar no grupo Au Pair do facebook gente pra dividir hotel e acabou que reservamos no Hilton (ao lado do festival, a gente andava 4 min e tava lá) para 6 pessoas, isso mesmo, uma de cada Estado e todas indo pro Rock in Rio, uma maravilha! Au pairs reunidas jamais serão vencidas.



Pra minha viagem eu pedi dois dias de férias e usei o weekend off, ou seja, passei 4 dias por lá porque queria conhecer o Grand Canyon.

Sobre o Rock in Rio: os dois dias foram lindooooosss. Eu já tinha ido no Rock in Rio do Rio de Janeiro e a organização e a qualidade de som de Las Vegas foram outro nível, o Brasil, infelizmente, ainda tem muito que aprender. Os shows foram maravilhosos, enfim, tudo lindo, tudo deu certo!


Para ir ao Grand Canyon, que fica no Arizona, eu escolhi essa empresa aqui, que foi a que eu achei com preço mais barato, almoço incluso, e dava pra fazer bate-e-volta em um dia só. O ônibus da empresa me buscou no meu hotel às 6:25 am e me deixou de volta às 9pm. Sim, dura o dia inteiro. O que falar sobre o Grand Canyon, né? É lindo, gigante, encantador. Queria ter passado mais tempo lá, acampado e etc, mas o tempo cronometrado não me deixou. 
Por hoje é só, gente. A mensagem que fica pra vocês é: economizem dinheiro e façam várias viagens! E se não tiver companhia: joga no grupão que sempre aparece uma alma viva querendo a mesma coisa que você ou algo parecido! Estamos todas no mesmo barco.

Pra quem quiser acompanhar minhas aventuras, meu blog pessoal é esse e meu instagram é @amandaarraism

Beijos e até o próximo post :)





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27 maio 2015

Morando com uma familia que não é a sua

Hoje irei escrever um pouco como é conviver em uma família que será sua por curto prazo, salvo os casos das famílias que mesmo depois do programa te consideram e ainda mantém contato.

Está fazendo quase 3 meses que cheguei na minha host family, aqui em Portland no Oregon.

SQN

Até o momento tudo esta caminhando bem, eu não sou somente o au pair da família, mas me consideram bastante e estou curtindo isso. Espero poder continuar tendo essa consideração deles, pois também tenho a mesma pelo seus filhos.

Quando conversei com a Host Family pelo Skype eles deixaram bem claro que gostaria que eu fizesse parte de todos os eventos familiares, incluindo viagens, mas também gostariam de receber de mim um trabalho em grupo, como família mesmo, alem das responsabilidades com as crianças eu ajudo com a mesa de jantar, as vezes me ofereço para lavar as loucas de todos do jantar, é um trabalho familiar, claro que eu poderia muito bem falar que minhas responsabilidades são somente com as crianças e não com o resto da família e depois de estar no meu horário livre ir para o quarto ou sair com os amigos, mas eu prefiro as vezes em vez de ir para o quarto e mexer no facebook ficar com eles na sala e bater papo e contar como foi o dia e claro que as vezes deixo eles sozinho pois querem também ter um momento em família sozinho, onde podem discutir assuntos que a minha presença não se faz necessária, a minha Host Mom priva bastante a minha privacidade, quando precisa ir no meu quarto pegar alguma coisa dentro do armário me pergunta se pode ir la, o Host Dad uma vez veio me fazer uma pergunta e pediu desculpas por estar “invadindo meu espaço” mas falei claro que podem ficar a vontade, que não tem problema algum eles entrarem la, mas como fazem comigo também respeito a privacidade do casal como não entrar no quarto deles e banheiro.


Terá dias que você não vai querer ver a cara dos hosts ou das kids durante seu tempo off e a única coisa que conseguirá pensar é em sair e refrescar sua mente, mas não tem nada de errado nisso, o problema será se você só quer sair e não aguenta fazer mais nada com a família, não tem paciência de ficar perto ou algo do tipo, aí sim pode ser que a melhor opção seja uma conversa franca e nos piores casos o Rematch!



No momento que cheguei na casa foi estranho o primeiro jantar, as primeiras perguntas de como funciona as coisas na casa, a vergonha as vezes reina, mas a melhor dicas que nos dão sobre o programa e que realmente é verdade e está valendo a pena cada segundo segui-la é a comunicação entre Au Pair e Host Family, esse é um dos segredos para um bom ano, diga tudo sobre as crianças com a HF, fala como foi seu dia com elas, pergunte se tem duvidas, por exemplo, como funciona a 'Dishwasher’ ou como lavar tal roupa que voce tenha medo de estragar, e as vezes se a família abrir espaço fale sobre seu dia pessoal.

Está sendo uma grande experiência para mim até o momento, coisas novas, comidas novas, lingua nova, cultura em geral, uma grande mudança na vida, um longo passo dado.



Isso é o que eu tenho para compartilhar com você hoje, espero que tenha gostado e te ajudado de alguma forma.

Qualquer dúvida pode mandar e-mail.
Sugestão de tema ou algum comentário é só escrever aqui embaixo. =)

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26 maio 2015

Doente no exterior! E agora?

Uma das piores coisas que podem acontecer durante seu intercâmbio é você ficar doente. Não digo
um resfriadinho bobo, mas doente de cama, com febre, tremores, diarréia, vômito e o que mais você conseguir imaginar.

Claro, esse tipo de situação não é legal em nenhum momento da vida, seja no Brasil ou lá fora. Mas ficar doente durante um intercâmbio, quando se é esperado que você trabalhe e cuide de si mesmo... é quase tortura.

Um dia você está ótimo, feliz, fazendo suas tarefas normalmente e começa a notar uma fraqueza aqui, outra ali. Uma dor de cabeça forte. Continua fazendo suas tarefas, pede para as crianças tentarem falar mais baixo pois você está meio ruim. Vai dormir ao fim do dia achando que logo ficará bem. No dia seguinte, mal consegue se levantar da cama, seus hosts ainda contando com você, pedindo que faça um esforço ou fazendo algum comentário que você realmente não precisava escutar agora.

Estar doente nos deixa emocionalmente vulneráveis quando somos au pairs. Não estamos em casa, onde sabemos para qual médico ligar e quais os prontos socorros mais próximos e que aceitam nosso convênio. Muitas vezes, na alegria das viagens e bagunça das crianças, nem nos preocupamos em anotar os dados do nosso seguro saúde. Ficamos perdidas. 

No Brasil, se estamos muito muito ruins, temos familiares ou amigos por perto que podem nos ajudar. Seja para comprar algum remédio ou levar ao médico. No exterior, sua Host family está preocupada com você sim, mas está ainda mais preocupada que não sabe o que fazer sem você! Como cuidar das crianças e da casa e lidar com uma au pair doente? 

Então nos sentimos mal, meio abandonadas. Pensando que se fosse ao contrário, nós estaríamos cuidando de quem quer que fosse com muito carinho. Cuidando para a pessoa ficar boa logo e principalmente, não se sentir mal com tudo isso. Por mais que a família tente, a maioria das au pairs acaba não se sentindo cuidada por eles. E com isso vem um grande sentimento de Homesick! 

-É uma situação delicada. No exemplo da minha Host Family, eles não cuidavam de mim propriamente se eu ficasse doente, e eu continuava trabalhando o máximo e normalmente. Na minha mente, isso era estranho, estar com febre, tremor e enxaqueca e ir brincar no parque com as kids... Mas notei também que minha kid ficou ruim desta forma também, minha host mandou pra escola e mandou brincar igual se estivesse boa. Para mim era muito estranho... para ela, era a maneira que lidam com doença. "Continuar as atividades normalmente espanta a doença", ela me dizia. 

Para tentar contornar esses sentimentos ruins que nos devoram nessas épocas, algumas dicas:

  • Tenha TODOS os dados do seu seguro desde o primeiro dia do intercâmbio. Quando precisar de verdade, é melhor não passar pela dor de cabela de ter que correr atrás de tudo.
  • Se você estiver muito ruim, converse com seus hosts sobre diminuir suas tarefas ou ficar realmente de cama até ficar boa. Explique racionalmente que não tem como fazer suas atividades normais desta forma.
  • Peça às kids para cooperarem, explicando que você está doente e que "só por esses dias", eles precisam falar mais baixo, não correr tanto e ajudar em algumas tarefas. É legal os hosts também falarem isso com as crianças nestes dias.
  • Tome bastante líquidos; em especial suco de laranja, tangerina e outras frutas. 
  • Tente manter o pensamento positivo e longe das saudades do Brasil. 
  • E não se acanhe, VÁ AO MÉDICO se achar necessário! Não é porque eles não costumam ir que você precisa fazer igual! Não é porque eles não tem costume de tomar remédio, que você precisa se torturar e não tomar nada. 
Logo logo você fica bem!!! E com mais orgulho se si mesmo por ter passado por isso tudo sozinha! Num país diferente, de idioma diferente e hábitos "doidos". Você só tem a crescer!!!

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25 maio 2015

Brincadeiras no verão!





Ah, o verão! Aquela época do ano em que o povo sai mais para as ruas e o sol parece que nunca mais vai se por. "Como eu vou dormir se ainda tá claro?", era o que as crianças perguntavam quando os mandavam subir para dormir às 19:30 e o sol nem tinha começado a se por ainda. "Eu lá vou saber? Vocês moram aqui há mais tempo que eu!", era minha resposta nada respondedora.

É também a época em que as crianças têm as férias de verão!! Yaaay! Dia inteiro com elas! Iuhuull!! Bora botar a cabeça pra funcionar e inventar o que fazer com tanta criança em casa. Eu facilmente três se transformavam em cinco ou sete. Era meio desesperador. E aí eu inventava de sair...

Ir ao parquinho - o gramado é grande, tem brinquedo e outras crianças e outras mães. haha Lá eles brincavam soltos e o triste era tirá-los de lá na hora de ir embora. Aí o negócio é usar a criatividade e mencionar nega maluca e pão de queijo geralmente funcionava comigo.

Brincar em casa - no verão também chove. E aí fica todo mundo enfiado em casa. O que fazer? O que fazer? Catar brinquedos e ver como brincar com eles. Jogos de tabuleiro, Lego, mímica e, no final do dia, quem sabe, um filme. Também dá pra misturar os jogos e inventar um novo. Lá em casa, por exemplo, os guris tinham uns soldadinhos tipo toy story e uns bloquinhos de madeira. Com os bloquinhos montávamos castelos e fortalezas e espalhávamos os soldadinhos e os tanques de guerra. Cada um jogava uma vez, mirava e destruía um pedaço do castelo e dos soldadinhos do outro. No final quem ficasse com mais coisa de pé ganhava. Depois que eu inventei essa brincadeira, foram duas semanas SÓ brincando disso!

Amigos - chamar amigos ou ir na casa de amigos, se os pais deixam. Aí as ideias serão deles, com pequenas pitadas de limites.

Usar o que a casa oferece - onde eu morava tínhamos uma casa na árvore, uma cama elástica, um jardim gigante e um lago nos fundos. O terreno era gigantesco, então eu tentava usar isso ao meu favor, pra ninguém enjoar.

Futebol - aqueles guris seeeempre queriam jogar futebol. Sempre, sempre, sempre. E eu sou péssima em esportes. Aí eu sugeria fazermos chute a gol ou só ficar chutando de um pro outro. Quando os irmãos jogavam juntos aí eu dizia que seria a juíza e problema resolvido.

Piscina - na Alemanha eu nunca achei o dia quente o suficiente para ir para a água, maaas essa também é uma boa opção para passar a tarde, se tiver uma em casa. Se tiver piscina pública também pode ser divertido, tem mais gente e as crianças encontram amiguinhos.

Imaginação - é a tua arma mais poderosa. Invente e desinvente para inventar outra vez. Crianças adoram maluquices ;D

Por hoje é só pessoal.

Até a próxima!
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24 maio 2015

O que te torna alguém melhor ?

Depois de alguns meses aqui acho que já entendi que intercambio não é pra qualquer um. Você precisa querer mais!
Viver fora de casa, fora do país, achar que você sabe um idioma (e depois perceber que você não sabe nada!) e morar em uma casa que não é a sua, é um desafio bem maior do que simplesmente querer mudar qualquer coisa na sua vida.
Durante o último ano de faculdade era exatamente isso que eu pensava: eu preciso de alguma coisa nova, os cinco anos de desafio acabaram, agora eu quero algo maior… mas o que? Fui professora durante alguns anos e, apesar de gostar do que fazia, não era exatamente aquilo que me dava a adrenalina que eu tanto procurava, e, encarar o mercado de trabalho assim? Sem ter um momento só meu? Não, eu precisava fazer algo que fosse só POR mim.
Decisão tomada, escolha da família, de lugar, finalmente: EUA, então, você também entende que não é por acaso que a maioria (não todas, claro) das pessoas que decidem descobrir algo novo fora do país é jovem – é nessa idade que podemos experimentar antes que a experiência venha nos cobrar as responsabilidades. Confesso, eu também nunca concordei com essa história de decidir nossas vidas com 18 ou 20 e poucos anos. é cedo demais, e, pelo menos na minha opinião, ainda não tivemos chance nem de conhecer a nos mesmos, quanto mais de decidir o que vai ser da nossa vida daqui pra frente. Mas, também reconheço que nunca é tarde pra mudanças! Sempre podemos começar de novo, não é? :)
E é por isso que se você ainda não conhece seus limites, mas esta completamente disposto a conhecê-los e a superá-los, já ta na hora de repensar o que você vai fazer em um dos limitados anos da sua vida. Com um pouco de sorte, você também vai encontrar pessoas corajosas no caminho que estão tentando a mesma coisa que você e esses reencontros vão fazer você relembrar todo tempo a que veio.
Fácil? Não, não é. E confesso que ate da vontade de desistir de vez em quando, mas faz de você uma pessoa melhor, mais aberta, mais tolerante, faz de você uma pessoa que quer mais.
E isso, ninguém nunca vai poder tirar de você, vai ser parte da sua vida pra sempre.
Esse post foi escrito por Mayara Fantato, autora do blog  Au Pair is , é só clicar no nome e você poderá conferir o blog!
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23 maio 2015

A Dor da Despedida




Alo, alô! Graças a Deus!

Ola mundo "auperiano", numero 23 esta de volta! Pra quem nao lembra quem eu sou, da uma checadinha aqui!

Hoje eu vim falar de uma coisa especialmente dificil pra mim e eu acredito que pra muitas de voces que, assim como eu, decidiram ficar aqui depois do tempo de Au Pair: as despedidas.

Gente, todo ano e a mesma coisa pra mim. Conheco aquela pessoa super bacana, me torno proxima, faco planos, divido segredos e entao, depois de um tempo e hora de dar tchau! E voce fica naquele vazio. A saudade, homesick bate. Depois de 4 anos aqui e de ter me despedido de MUITAS pessoas importantes pra mim, voce poderia pensar "-Oras Lidi, voce ja deve estar acostumada com isso". Mas nao, nao estou. Quem de nos se acostuma a se despedir de pessoa especiais? Again and again, um loop sem fim!

A 4 anos atras, assim que cheguei, eu tinha um grupo de amigas de aproximadamente 8 meninas. Eramos todas muito proximas, tudo o que eu fazia, elas estavam comigo (ou pelo menos uma ou duas daquele grupo). Aos poucos, todas se foram, cada uma levando um pedaco do meu coracao consigo.

E entao voce vai, e conhece novas pessoas! Se aproxima, pra apenas acontecer o mesmo. E tao cansativo e doloroso!

Mas assim, eu tenho muito a agradecer as minhas amigas que ficaram aqui, as que estao estudando como eu ou as que casaram. E tao bom e importante pra mim ter aqueles em quem confiar, alguem por perto que podera te ouvir e que entende seus problemas. Portanto, pra voces novas Au Pairs: nao levem pro lado pessoal. Caso voce ache que as meninas que ficaram aqui sao mais distantes ou que nao querem fazer amizades, entendam que para muitas de nos, a cada despedida mais um "broken heart". Muitas de nos nao sabemos quando poderemos rever essas pessoas que partiram, e em alguns casos, nunca mais iremos reve-las.

E muito dificil esse sentimento de nao ter ninguem, de estar aqui sozinha. Ainda mais porque nossos sentimentos sao bem mais aflorados aqui. Mas digo a voces com todo meu coracao (Au Pairs e Ex Au Pairs): NUNCA desistam dos seus sonhos, mesmo que o caminho para alcanca-los esteja dificil. Don't give up!

Boa sorte!
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22 maio 2015

I left my heart in San Francisco

Oiee

Hoje vou falar como foi minha primeira semana de ferias em plena semana do Natal e do Ano Novo (culpa da HF que escolheu essa data hehe).

Antes de mais nada, pensei que nao fosse viajar por varios motivos:

- Falta de planejamento, era novembro e nem as passagens havia comprado !

- Falta de companhia: todos os grupos para a minha data estavam fechados ou os roteiros nao batiam.

- Desanimo total em ir sozinha e de pesquisar tudo !

- Precos de passagens e reservas carrissimos por conta da ocasiao de fim de ano !

Mas no final tudo da certo e Deus que deu uma maozinha e mandou minha amiga Tharyta para me acompanhar nesta louca aventura.

Para nao ficar muito extenso e voces nao desistirem de ler na metade do post, vou dividir em tres postagens:

Parte I San Francisco


Parte II 17 Mile Drive & Highway California 1 

Parte III Los Angeles & Las Vegas

No dia 24/12 (quarta-feira) partimos do aeroporto John F. Kennedy, NY rumo a San Francico, vespera de Natal, aeroporto cheio e aquele clima Natalino. Eu e minha amiga somos a carater hahah e espantar a homesick que esta data nos traz estando longe de nossas familas.

Eu e a Tharyta no aeroporto !

Aluguel de Carro: optamos pelo Alamo (melhor oferta na ocasiao)

Foi a despesa mais cara da viagem, pois estavamos em duas para ratear os custos. Mas conseguimos um bom preco no aluguel para uma semana.

Dica: se puderem, evitem alugar carro em lojas de aeroporto pois o valor duplica em relacao a outras lojas da mesma rede nos arredores (preco que se paga pela conveniencia).

Alamo
687, Folsom Street
Aluguel 7 dias: 201,92 
Seguro contra roubos e colisão: 8,99 o dia (foi o mais em conta, por que é sempre bom prevenir)
Tax: 17,67

TOTAL: $ 282,52 (carro economico, modelo New Beetle - perfeito para quatro pessoas, poucas e pequenas malas)



Retirada em San Francisco - Entrega em Las Vegas
Se optassemos por pegar o mesmo veiculo no aeroporto o valor subiria para $ 400 !!!!!

Fizemos simulacao de entre a loja do aeroporto e uma loja proxima ao nosso hostel (10 min andando) e para chegar ao hostel poderiamos utilizar o metro de SF, o BART (one way $ 9 aproximadamente) e é integrado ao aeroporto. Como a logica de metro é universal entao nao pensamos duas vezes.


Ficamos hospedadas no Hostel San Francisco International na 140, Mason Street.

Diaria de $ 24 aprox, fica localizado na Union Square (pos: bem localizado, varias lojas, facil acesso, ha varios hostels naquela regiao - contra: é preciso ter cautela em algumas partes principalmente a noite, recebemos recomendacoes de policias quando estavamos a procura do hostel a noite, mas de dia é bem tranquilo de andar).
Sobre o hostel, para voce que nao procura luxo e simplesmente quer uma cama e um chuveiro, ele sera otimo para voce. Para mim e para a Tharyta estava otimo, ja que passamos a maior parte na rua explorando SF.


Tem uma galera jovem e bacana, o cafe da manha sao panquecas e bebidas quentes, mas voce precisa por a mao na frigideira e fazer a sua propria panqueca !




Pontos Turisticos que visitamos:

Golden Gate Bridge - o que dizer sobre ela ?!  Foi amor a primeira vista.
Dezembro é mes de muita chuva em San Francisco, porem tivemos sorte e foram os tres dias de muito sol e ate calor para pleno inverno.
Na ponte costuma ventar bastante, prefiram ir ao meio dia quando o sol esta forte e ha poucas nuvens.

A Golden Gate possui tres vistas e fomos na tres, qual a melhor ? Todas. De cada uma voce possui uma visao linda do simbolo da cidade.

Visitor Center
O famoso banco do filme Os Estagiarios !
Vista Point - Marin County Side

Mirante Marin Headlands - segundo mirante
Tem um pequeno estacionamento na subida, deixe o carro e siga a pe com uma lanterna e deixe-se surpreender pela vista !

Para chegar ao Vista Point e o Marin Headlands voce tera que atravessar a ponte e pagar pedagio ($ 6 se não me engano), não ha nenhum guiche para parar o pagar. Os carros possuem um tag onde a camera faz a leitura, para quem nao tem a placa do carro é fotografada e a pessoa tem um prazo para pagar, pelo que eu entendi. Como nao sabiamos deste detalhe, esquecemos de perguntar a locadora sobre essa cobranca. Passamos duas vezes pela ponte, porque nos perdemos e fomos parar em Sausalito (lindo por sinal e vale a pena visitar). A cobranca foi para Alamo, que depois debitou do nosso cartao de credito.

Lombard Street - facil de chegar e de descer tambem ! Se voce estiver de carro, vá e desca por ela é bem legal e a vista é linda.





Alamo Square - É um bairro residencial e muito charmoso ! É lá que esta a Painted Ladies, que faz parte da abertura do seriado Full House (Tres é demais)



Pier 39 & Fishermam's Wharf - se estiver de carro, prepare-se para achar uma vaga e o bolso tambem (há estacionamentos gratuitos, mas estes estaram bem lotados). Bem movimentado o Pier 39 é uma delicia para andar e aproveitar a brisa do mar e se deliciar na barraquinhas. Voce não pode sair de la sem provar os crabs !




Alcatraz - Se quiser visita-lo compre os tickets com bastante antecedencia, a procura é grande. Somente encontrei tickets para final de Janeiro. Mas voce consegue ainda a vista-lo do Pier 39


Seguindo pelo Pier em direcao a ponte, voce ira encontrar uma pequena praia com vista para a Golden Gate e logo em frente tem uma praca e a fabrica de chocolate da Ghiardeli com direito a um chocolatinho free na loja !




E para concluir o passeio, voce nao pode deixar de ir no Coit Tower e ver a cidade em 360° da torre.


Dizem que o transporte publico de SF funciona bem, mas alugar o carro e explorar a cidade foi uma mao na roda e nos permitiu chegar a lugares lindos e nos deu flexibilidade. O transito é intenso, mas nao é caotico. Ponto negativo foi estacionar o carro, são pouquissimos o lugar para estacionar e na maioria todos são pagos. Mas como estamos a passeio, relaxe e curta San Francico.

Leve seu cofrinho com aquelas moedas, sera bem util em sua viagem !
Para qualquer lugar que voce olhe para San Francisco, voce fica mais encantado. Sem sombra de duvida, foi a melhor viagem ! E isso é um pouquinho diante de tudo que San Francisco tem a oferecer.

É isso pessoal ! 
Duvidas, dicas ou sugestoes comenta aqui em baixo !
A road trip continua e a proxima parada sera na Highway California 1 !
Te vejo no proximo post !
Beijos ;)

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21 maio 2015

Let's talk about me!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Esse é o meu segundo post em terras americanas e graças a Deus eu continuo muito bem obrigada.


A cada dia que passa fico mais certa de que escolhi e fui escolhida pela familia certa.

Mas existe vida quando se está off, ah e como existe! Não passei um final de semana sequer em casa ainda. Minha vida anda meio agitada desde que cheguei e eu não estou reclamando disso.

Pude vivenciar algumas coisas bem americanas, como ir a um jogo de baseball que durou mais de 4 horas. O bom disso tudo e que em 4 horas tive tempo suficiente para começar a entender as regras do jogo. Não sou nenhuma expert ainda, mas também não sou novata no assunto.

Fui ao jogo com a minha host family e ainda pude levar uma amiga. Foi sucesso! O time de Seattle ganhou o jogo. Go Mariners!

Safeco Field

Já até gravei um vídeo pra uma promoção da Bud Light. Quem tiver o vídeo escolhido vai ganhar uma viagem com tudo pago e poderá levar mais um acompanhante pra Las Vegas. Foi engraçado que a gente tinha acabado de chegar num bar mega trash e se deparado com um rato no banheiro feminino (quase tive um surto) e logo depois fomos abordadas pela promoter da Bud Light. Até aí, não sabia que era pra gravar um vídeo, mas ok. Completei a ficha e tive que responder a seguinte pergunta: o que você levaria na sua viagem. 



No último dia 10 de maio (também conhecido como dia das mães) participei da Color Run. Achei que 5k era um desafio para uma iniciante, mas me dei super bem. Corri a maior parte do percurso e o melhor de tudo, acabei a corrida toda trabalhada nas cores. Se você tiver a oportunidade de ir, não pense duas vezes porque vale muito a pena!


Estou apaixonada por Seattle e por todas as oportunidades que a cidade têm a oferecer. Conheci bastante pontos turisticos também e posso falar disso em outro post.

Semana que vem vou pra California com a host family e vamos ver como será a minha primeira viagem em família!

Se quiserem saber como é o meu dia a dia, me sigam no Instagram:

Instagram: @albuquerque_ba

Beijos e até o próximo dia 21!
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20 maio 2015

Das Perguntas de Início de Carreira...

Então galera...

Esse mês fiquei quebrando a cabeça sem saber o que escrever pro blog. O que fiz, então, para dar uma "motivada criacional"?  Fui até o "grupão" do

Facebook, lar das aspirantes/futuras/atuais/ex au pairs. Se você tá por fora do que é o grupão, explico: É um grupo com mais de 8.000 membros, na sua esmagadora maioria de brasileiros e brasileiras, que estão de alguma forma envolvidos com este universo e mundo paralelíssimo que é a vida de au pair pelo mundo. Entendido?

Bom, daí que na minha caça para um bom tema, gastei algum tempo estudando tópicos que pudessem de alguma forma clarear minhas idéias. Foi aí que tive uma epifania e decidi: vamos tratar das perguntas que mais geram ódio, polêmica, compaixão e solidariedade, tudoaomesmotempo. "E quais são essas perguntas, Camila?" Bom, eu às apelidei de "Qual a melhor agência?". Então, quando eu falar de perguntas da categoria "Qual a melhor agência", é dessas que explanarei a seguir:

SQN

1. "Quanto tempo mais ou menos para ter um match?" ou "Quanto tempo para ter famílias no perfil?"

R- Gatas e gatos, não esperem por uma resposta "em média 1 mês, 3 horas e 37 minutos". Taí uma coisa que vai desde 1 dia a quase 1 ano! Depende de um rol de fatores, alguns conhecidos (como a qualidade do seu perfil e flexibilidade com relação a quantidade de crianças e idades) e outros totalmente randômicos (em que página aparece seu perfil perdido no meio de outros tantos mil e qual o número de famílias a procura de au pair por aquela agência). Ou seja, é uma pergunta inútil a se fazer. Não vai diminuir sua ansiedade, não te dará uma precisão cirúrgica, não fará sua família aparecer logo. Eu sei, eu sei, a gente quer palavras de conforto! Mas eu já estive lá amiguinhos e amiguinhas, e nunca, NUNCA, vi respostas satisfazerem os anseios das pobres au pairs a espera de uma família.

2. "Agência X tem muita família na Califórnia? E em New York?"

R - Dois erros em um só lugar. Primeiramente, só trabalhando na agência pra saber qual a porcentagem de famílias por Estado nos EUA. Claro, há uma densidade populacional maior nesses lugares, o que, por associação me faz crer que há muitas famílias procurando au pairs nessas áreas anyway. BUT, nada garante que essas famílias em NY ou Cali irão ser as melhores famílias só porque elas estão lá! Segundamente: PAREM COM ISSO DE QUERER ESCOLHER LUGAR!!! Gente, esse intercâmbio é mais barato por algumas razões, e uma delas é a pouca (ou nenhuma) chance de escolha! Tecla batida, palavras repetidas: Não adianta morar no melhor lugar do mundo se potencialmente 45 horas semanais de sua vida ( com margem de erro para mais ou para menos) serão infernais. A família e as condições que ela te oferece são mais importantes do que o Estado em que você vai morar. Não precisa descartar isto como critério de escolha, só não eleja como sua prioridade.

3. "Dá pra ir com inglês mais ou menos?"

R - Juro que pensei sobre como falar sobre essa pergunta de 10 maneiras diferentes. Mas olha, depende de várias coisas: 1. o que é o seu mais ou menos? É saber as cores e animais em inglês, ou é conjugar os verbos errado? 2. Você está disposta / disposto a passar aperto, mico e vergonha na hora de se comunicar? 3. O quão cara de pau você é? 4. Você conseguirá uma família que aceitará seu inglês como é? 4. Você quer REALMENTE melhorar seu inglês?
Quer dizer, premissa básica do programa é saber algum inglês. O famoso "entender e ser entendido". Você tomará conta de crianças, será responsável por elas. Instruções vão ser dadas, perguntas precisarão ser feitas. Já vi meninas que vieram sem saber nada, e se viraram, tão aí, deu tudo certo. Mas tem gente que vem e dá tudo errado só porque não consegue falar e entender a língua. Tem gente que mora nos EUA há trocentos anos e não falam nada, mas tão aí, vivendo. Complicado, mas acho que é um risco pessoal. Não dá pra confiar em uma resposta tipo sim ou não.

4. "Faço faculdade ou faço intercâmbio?" ou "Tenho namorado, cês acham que dá certo ficar tanto tempo fora?"

R - Oxente, galera?! Cadê a individualidade do seeerrrrr?! Isso é tão pessoal quanto suas calcinhas e cuecas! Você tem que saber quais são suas prioridades na vida, ninguém vai escolher isso por você! Façam essas perguntas para si mesmos, auto-reflexão e pá... Não espere um grupo de Facebook te dizer o que fazer! Se você quer ouvir experiências pra te ajudar a pensar, válido!!! Mas fica a dica: joga na lupinha quando sentar no computador. Tem meio milhão de perguntas assim e mais relatos que isso.

5. E a pergunta que dá título a essa seleção de questionamentos "Qual a melhor agência?"

R - Não existe, prontofalei. Existe a agência que melhor se enquadra às suas preferências! Cada agência de cada cidade é uma coisa. Experiências variam enormemente. Ninguém, nem o google, vai te dar essa resposta pronta. Vá à luta: Visite às agências que puder, converse com diferentes agentes, pesquise, mas não espere a indicação perfeita.


Gente, conselho de parça: dependam pouco ou quase nada dos Grupos do Face pra obter informação. Amigo Google tá aí pra você, blogs e mais blogs de gente disposta a ajudar, vlogs e vídeos no YouTube. Use o Facebook como um recurso adicional a tudo isso, não como fonte primária de informação, e não esqueçam de fazer buscas pelo grupo, em publicações antigas! Eu sei que todas essas perguntas são fruto de ansiedade (já disse, já estive lá), mas eu te garanto que elas não vão reduzir sua angústia. Às vezes até aumenta hahahahahahaha Não quero dizer com isso que apoio a impaciência alheia, mas tão pouco acho saudável ter preguiça de pesquisar e refletir. Evitem a fadiga, a vida de Au Pair está só começando... 

      


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