Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

31 julho 2015

Au Pair na Europa X Au Pair nos Estados Unidos

Esse é um tema que ronda (e assombra) milhares de grupos de au pair pelo facebook. E por mais que não exista um consenso a respeito do tema e cada experiência seja única e individual, sempre vão aparecer pessoas perguntando sobre isso... Então chegou minha vez de dar meus pitacos por aqui! 



Eu acho que antes de mais nada, a gente tem que começar pelo "Europa versus Estados Unidos".
Migos, Europa é um continente. Composto por VÁRIOS países diferentes. Cada um com uma lei diferente. Algumas das quais que nem permitem o trabalho como au pair. 

Isso sendo dito vamos pro próximo passo: Quais são os seus objetivos? Cada programa oferece oportunidades diferentes, então dependendo do que você procura ganhar com ele pode ser bem mais fácil de acontecer em um lugar do que em outro.
Respostas mais populares: Quero ganhar fluência no inglês/Quero viajar muito/Quero estudar algo na minha área/Quero dar um tempo da vida e ganhar maturidade longe de casa. 

Gente, se o que vocês querem é APRENDER INGLÊS não tem o que pensar duas vezes de que o melhor destino pra vocês é os Estados Unidos. 
Ah, mas e a Inglaterra? Brasileira não pode ser au pair. Estudante não pode trabalhar. E se você tem passaporte europeu, você pode fazer um milhão de outras coisas lá que vão te dar experiências tão gratificantes quanto. E nem vou entrar na opção de quem é au pair lá ilegal com visto de turista porque né...  
Ah, e a Irlanda? Como estudante você consegue empregos que pagam melhor, e por não ser regulamentado o programa au pair lá, é muito comum ouvir histórias de meninas sendo exploradas/mal tratadas porque em teoria não tem ninguém a quem elas possam recorrer. 
"Ah, mas e os países  que falam inglês como segunda língua?" Acho que só o fato de você ter que ter esclarecido que é segunda língua já diz bastante sobre essa opção né. 
Querendo ou não é muito mais barato e SEGURO ir pros Estados Unidos pra aprender inglês como au pair. Você vai ter uma agência que te dá um respaldo, você tem um visto que te permite trabalhar legalmente, você tem um emprego "garantido" e pessoas que são responsáveis pela sua segurança durante a sua estadia no país. 
Poxa, mas já não tenho mais idade pra ser au pair nos Estados Unidos... Que que eu faço então? AI JÁ É OUTRAAAAA HISTÓRIA. Se você já tem mais de 26 existem vários países que recebem au pairs até 30 e que tem o inglês como segunda língua, sendo Holanda e Suécia os mais "conhecidos". Além disso, a Irlanda é sempre uma opção.

"Mas eu tenho uma amiga que foi pra França aprender inglês e a família dela só falava em inglês com ela e ela super recomenda." Ok, usar a França como exemplo aqui é forçar um pouco a amizade... Mas eu mesma sou do time que "fui pra XYZlandia pra aprender inglês" e por mais que a prática diária da língua ajude MUITO, não é a mesma coisa que estar em um país onde a língua nativa é o inglês. Por mais que todo mundo seja fluente, por ser segunda língua eles tem sotaque, eles cometem erros, eles misturam regras gramaticais... Enfim! Quem já tem um certo nível no inglês consegue perceber e ignorar, porém quem está aprendendo acaba pegando as mesmas manias e vícios e adotando. Eu demorei MUITO pra perder alguns sons de pronúncia que peguei na Holanda. A experiência é muito válida e pra quem já tem um conhecimento legal da língua é ok. Mas se você quer aprender do básico o melhor mesmo é ir pros Estados Unidos! Fora a mistureba que vira na hora que você começa a aprender a língua local... 

"Mas não dá pra viver só falando inglês? Alemão/holandês/francês/whatevês é muito difícil e não quero aprender. Precisa mesmo?" Gente do céu, por tudo que é mais sagrado entendam que a partir do momento em que você decide se mudar pra um país o MÍNIMO que você deve fazer é tentar aprender o básico da língua falada! Primeiro por uma questão de respeito... As pessoas NÃO SÃO obrigadas a usarem uma segunda língua pra se comunicar com você. Segundo por uma questão de sobrevivência... Na Holanda todo mundo falava inglês, menos o trem! Ou a TV, ou os jornais, ou os produtos no mercado, ou os holandeses entre si! A vida passa a ser muito mais fácil a partir do momento em que você consegue entender o que acontece ao seu redor. Além de que, cuidando de crianças é importantíssimo se fazer entender claramente, nem que seja apenas comandos básicos. Uma das "técnicas" preferidas dos demoniozinhos é dar uma de que não entende o que você tá dizendo, então se você começar a falar na língua deles, não vai ter mais dessa não! E além de tudo isso, alguns países EXIGEM conhecimento mínimo da língua pra conceder o visto, ou obrigam que você estude a língua durante a sua estadia lá. Então se você NÃO QUER aprender uma terceira língua, é melhor ir pros Estados Unidos focar no inglês mesmo e fim. 

"Mas meu inglês já é fluente, o que eu quero mesmo é viajar o mundo!" Novamente cada país da Europa tem suas leis e requisitos, porém pra quem quer dar um tempo da vida e viajar ir pra esse lado é a melhor opção! Na Europa tudo é mais perto e mais barato, rede ferroviária funciona que é uma maravilha, você cruza países em questão de horas e existem empresas incrivelmente low cost pra qualquer meio de transporte. Além disso na maioria dos países europeus se trabalha bem menos como au pair do que nos Estados Unidos, por consequência te dando mais tempo livre pra viagenzinhas por aí. Na Bélgica, por exemplo, a lei diz que as au pairs não podem trabalhar mais que 20h por semana, menos da metade dos Estados Unidos. Então se o objetivo é viajar e explorar novos lugares Europa é o destino pra você! 

"Ah, mas au pair na Europa ganha muito pouco... Não conseguiria viver com 200/300 euros por mês de jeito nenhum... Nos Estados Unidos se ganha quase 800 por mês!" Gente... Entendam o seguinte: o salário da au pair não é um número aleatório inventado por alguém muito louco, ele varia por que os custos de vida em cada país variam. Então se na Holanda se ganha 340 e na Alemanha 260 é por que é ligeiramente mais caro morar na Holanda do que na Alemanha. E a mesma regra vale pros Estados Unidos, se ganha mais por que se gasta muito mais! Além do que, lembrem-se que nos Estados Unidos se trabalha 45 horas por semana, mais do que muito emprego padrão do Brasil. Enquanto na Europa a média é de 30 horas por semana... O que faz com que o valor recebido por esse trabalho acabe sendo menor também! Além disso, tem centenas de milhares de meninas sendo au pairs em todos esses países... Vocês realmente acham que todas elas recebem ajuda dos pais/fazem extra? A grande maioria vive e sobrevive com o salário de au pair exclusivamente... E se elas conseguem, vocês também conseguem!!!!! Dinheiro deveria ser a última coisa a passar pela cabeça de vocês na hora de decidir pra onde ir.

"Ai mas afinal, o que que é melhor? Estados Unidos ou Europa?" 
O que eu tentei fazer aqui foi apenas um brainstorming do que seriam os principais prós e contras de cada um. Novamente: cada país da Europa segue uma lei diferente, além de terem culturas extremamente diferentes! Se você tem interesse em ir pra lá, além de pesquisar os requisitos e benefícios do programa, tente pesquisar sobre a cultura... Como as pessoas vivem, como são as cidades, o clima, comece a estudar a língua, veja se rola uma afinidade entre você e tudo isso mesmo... 
Eu participo de grupos no facebook tanto da Europa quanto dos Estados Unidos, e no geral o que da pra se observar é que as famílias européias tratam au pair muito melhor que famílias americanas. Mas isso quer dizer que toda família americana é bruxa e toda família européia é fada madrinha? NÃO! NUNCA! Até mesmo por que tem muita menina que é praticamente adotada pela família americana, coisa que é bem mais difícil de acontecer com famílias européias... O que eu quero dizer é que: existem histórias ótimas e péssimas dos dois lados. Não é por que é muito mais comum ver histórias absurdas nos Estados Unidos que você necessariamente vai viver uma. Eu tive uma afinidade muito maior com a Holanda e os holandeses do que com os Estados Unidos e os americanos, quando perguntam da minha experiência particular eu não hesito nem por um segundo ao dizer que prefiro a Holanda em praticamente todos os fatores. Mas isso não quer dizer que pra você  vai ser o mesmo. 
O importante é você saber o que você está procurando e quais são os seus objetivos. E depois de pesquisar muito sobre todos os países que te interessam, veja qual deles se alinha melhor com aquilo que você quer. As experiências alheias são ótimas pra preparar a gente pro pior, mas não devem ser tomadas como verdades absolutas! Analise suas opções e pesquise e leia muito antes de tomar a sua decisão. Toda experiência é válida!

Se você tem dúvidas a respeito do que pode ou não pode em cada país, ESSE LINK DO AU PAIR WORLD é bem completo com todas as informações necessárias e de maneira bem fácil de entender. 
Outra ótima fonte de informações é procurar por grupos no facebook. Existem trilhões de opções e alguns específicos de países e até regiões. Neles você encontra pessoas que passaram pelas experiências e podem estar dispostas a tirar as suas dúvidas. 

Boa sorte!

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29 julho 2015

Calma que vai melhorar...Ou piorar!

Pois bem, continuando minha história, não foram todos aqueles motivos do último post que me fizeram repensar sobre o programa e o rematch. Foram muitos outros, eu estava me acostumando com um quarto sem porta, sem comida suficiente, sem carro, trabalhando mais que devia, e tendo que escutar minha host lavando roupa todo dia ao lado do meu quarto porque eu não podia tocar na máquina de lavar, isso mesmo, eu poderia estragar, então ela lavava até minhas roupas. Mas eu podia conviver com tudo isso, porquê? Eu até hoje não sei ao certo, só sei que aquela Karla briguenta que sempre queria tudo do jeito dela já não estava mais em mim. Dizem que deixamos quem somos no portão de embarque, pois é, eu deixei-me lá. 

Resultado de imagem para portao de embarque

Estava então a quase quatro meses com essa adorável single mom, tudo seguia normal e eu me fazendo de forte e pensando: Eu consigo!!!
Mas foi numa bela tarde que ela me pediu se poderia cuidar dos dois cachorros que ela tem enquanto ela estivesse fora, ela saíria de viagem na semana de Natal, disse que sim, primeiro porque quis ser cooperativa e segundo porque amo cachorros e não vi nenhum problema nisso. E assim que elavoltasse de viagem no domingo de manhã eu saíria de férias com as minhas amigas para o Ano Novo. Ficamos combinadas assim, ela me dispensaria domingo, ou seja, eu ganharia um dia a mais de ferias por eu ter cuidado dos cachorros.Achei justo e pensei que quem sabe em fim estaríamos nos entendendo. 
Doce ilusão, fui avisá-la que na noite de Natal passaria em Arlington na casa de uma amiga, uma vez que estaria sozinha em casa, a resposta me acertou em cheio e eu chorei, chorei de raiva, chorei por me sentir impotente. Ela disse que não, que ela me queria em casa porque os cachorros não podiam ficar sozinhos, acreditem se quiserem, ela estava esperando que eu passasse minha noite de Natal by myself, porque nem mesmo minhas amigas podiam em casa para fazer uma ceia. Durante 7 dias eu não poderia dormir fora de casa e ninguém poderia dormir em casa.
Disse a ela que não cuidaria dos cachorros então, disse que o Natal era importante pra mim, eu estava longe da minha família. Naquela hora vi que nada ia melhorar e que eu estava diante de um monstro.

Para não ter que pagar alguém para cuidar dos cachorros ela em fim aceitou, e na véspera de Natal um casal de amigos dela vieram buscar os cachorros e eu pude sair até no dia seguinte ao meio dia, que era a hora que os cachorros estariam de voltas, me senti a Cinderela tendo que sair mais cedo da festa.



Minha semana foi terrível, tinha que caminhar com eles duas vezes ao dia, as 7 e as 5 ou seja, tinha que estar sempre em casa, detalhe que ela deixou bem claro que tinha um vizinho "de olho" em mim. Então, pra evitar problemas fiz tudo exatamente como ela queria, tim tim por tim tim.

Foi então que na véspera dela voltar para casa e eu sair de viagem ela me ligou, e essa ligação mudou nossas vidas...

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28 julho 2015

Prazer, dia 28

Oi gente! Sou nova aqui, e vou postar todo dia 28!

Vamos às apresentações: meu nome é Juliana, sou paulista da gema (sim, eu falo “po meo” a cada 10 palavras). Sou Designer de Interiores por formação, mas sempre tive um pézinho no jornalismo, porque amo escrever. Acompanho o blog desde que tive a ideia de ser au pair, então estou bem feliz de poder vir aqui contribuir! Tenho 23 verões bem vividos, e decidi entrar nesse mundo auperiano faz um ano e meio. Esperei ter todos os requisitos, e dei entrada no processo há 8 meses atrás. Tive match com dois meses e meio online, depois do famoso “feeling”, que eu jurava que não existia (mas isso é assunto pra outro post).

Decidi ser au pair porque pela primeira vez em muitos anos, nada me prendia ao Brasil. Tinha terminado um namoro de anos, me formado na faculdade, e a rotina já não me satisfazia mais. Uma viagem de duas semanas não iria me satisfazer também. Então fui contra todo mundo que não botava fé em mim, e corri atrás sozinha de tudo que eu precisava para tentar viajar no meio de 2015.


Meu embarque é daqui 5 dias, então imaginem o meu nível de empolgação!



Na verdade é um misto de empolgação, saudade antecipada, alegria, medo, e vontade de viver o novo.
Meu destino é Long Island, NY! Não sou caiçara na certidão de nascimento, mas sou de alma e coração. Então fiquei muito feliz quando uma família incrível e que mora perto da praia deu certo e se encaixou perfeitamente comigo!




Vou atualizar o instagram sempre, então quem quiser me segue lá! @jukhourii

Meu próximo post será na minha nova casa! Nos vemos dia 28!

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27 julho 2015

Economizando no país das compras

Como fazer para economizar dinheiro em um país que você pode comprar coisas em 1 mês que demoraria 1 ano para comprar no Brasil se juntasse a maior parte do seu salário e mesmo assim quase seria impossível de realiza-lo.

Quando cheguei em New York fiquei impressionado com tanta coisa nova e legal, antes de vir já estava juntando dinheiro para comprar uma GoPro Hero 4 que no Brasil e mais de R$ 2.000,00 e nunca iria gastar todo esse dinheiro em uma camera, pois então juntei $500.00 para comprar ela e mais outras coisinhas assim que chegasse aqui nos EUA.

Lá foi eu gastar $399.00 na GoPro Hero 4 na Times Square, porém o cartão foi recusado e o valor foi descontado do meu cartão mesmo assim, foi longos 4 meses brigando para devolverem meu dinheiro, que finalmente voltou para mim.

Depois que cheguei na Host Family o primeiro mês só sabia gastar, gastar e gastar, se sobrasse 50$ na semana na conta era muito.

Ostentando...


Aqui vai algumas dicas de como economizar dinheiro e salvar para seus projetos e sonhos:

- Assim que chegar na casa da família e for abrir uma conta em banco, já abra uma conta poupança (savings) pois com ela você poderá gerenciar melhor seus gastos e sempre salvar um pouco durante a semana.

- Salve pelo menos 50% do seu salário semanal, no meu caso salvo $110.00 por semana e resta $85.75 para gastar com coisas pessoais, como comer fora ou ir ao cinema.

- Gastar mais? Somente uma vez no mês para algo especial como um show ou uma viagem no final de semana.

- Comprar roupas e acessórios em lojas outlet como por exemplo (Ross, Marshall's, Burlington) e algumas cidades tem centros de compras somente com roupas de outlet, a economia é enorme.

- Evite comprar coisas em shopping, a melhor forma de salvar dinheiro comprando o mesmo produto é indo na loja verificar o produto e verificar se a Amazon ou Ebay possui o mesmo modelo mais barato, se tiver sempre sera uma economia.

- Comer fora? Somente aos finais de semana, porém evitar comidas caras, é claro que de vez em quando faz bem torrar um pouquinho com uma comida que esteja com vontade.

- Começou os estudos na Community College ou University e quer economizar com alimentação, faça um sanduíche em casa ou algo que possa pegar da casa da sua Host para levar, ajuda bastante.

Você sempre ouve a frase de Au Pair, ou você viaja ou faz compras é você quem decide, e sabemos muito bem como isso funciona, se você não recebe ajuda do Brasil você tem que se virar com o salário de Au Pair aqui, mas não é impossível faze-lo.

A maior dica de todas é estabelecer uma meta e verificar de quanto irá precisar, no meu caso estou juntando dinheiro para a viagem em que minha família do Brasil irá me visitar, depois da viagem acontecer minha meta será outra, mas até lá estou juntando $110.00 por semana para poder gastar com eles.



Se conter com tantos produtos e com preços tão diferentes do que estamos acostumados a ver é uma tarefa bem complicada, uma boa educação financeira poderá te ajudar bastante e espero que esse pequeno texto possa ter te mostrador como fazê-lo.

Dúvidas ou sugestões de textos escreva nos comentários ou me mande um e-mail.

E-mail: gabrielevb14@gmail.com

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26 julho 2015

Host Families - Red Flags

Oi gente!!!

Da última vez, falei sobre coisas que devemos evitar quando estamos procurando família. Então, hoje farei o contrato, o que devemos evitar nas famílias quando estamos atrás de um match. Nada disso é regra (eu mesma não segui a maioria quando tive match com minha Host Family). Mas são guidelines que podem ajudá-la se você já estiver com alguma dúvida em relação à família com quem você está conversando.
Os maiores medos das futuras au pairs é ser parte de uma família que abuse da carga horária, que não as trate bem, que não respeite a privacidade delas, que peça babysitting toda hora e sem avisar antes, que abuse das tarefas domésticas permitidas. Então, aqui vão algumas dicas para você conseguir enxergar famílias assim antes de fechar o match. 

Não generalize tudo, muitas vezes existem razões para agirem assim, mas são coisas para ficar de olho e para você refletir. 

Red Flags:

  • Família arruma desculpas para não passar contato de nenhuma ex au pair.
  • Família quer fechar match logo de cara, sem combinar nada, sem se preocupar com nada. (Não necessariamente é uma família problema, mas é sempre interessante pedir mais tempo e conversar mais com eles)
  • Família quer que você vá sem agência, com visto de turista e não deseja nem fazer um contrato entre vocês.
  • Não responde suas perguntas e dúvidas, apenas dizendo que você "vai amar" e que eles "são muito legais". Fogem de perguntas sobre a rotina, sobre as tarefas domésticas, sobre qualquer coisa mais específica.
  • Pedem contrapartidas para tudo que você tenta negociar.
  • Promete muito mais benefícios que o normal e você não tem como corroborar com nenhuma ex  au pair por exemplo. 
  • Demoram muito tempo a te responder ( especialmente após o match). ( não é necessariamente uma Red Flag, muitas famílias são ocupadas ou nao curtem muito a internet e etc, e são muito boas host families, mas é bom ficar de olho).
Quais situações vocês já viveram (durante skype, troca de e-mails, etc) e que consideraram uma Red Flag em relação ao que você desejava pro seu intercâmbio? Como vocês agiram? 

Até mais!!! 



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25 julho 2015

Por que tu tá servindo o bolo?



A historinha de hoje será sobre a comemoração do aniversário do guri mais velho, que eu achei um tanto estranha.
Já de manhã, ao entrar na cozinha eu já imaginei um bilhete me esperando na mesa me dizendo pra limpar a casa toda, e tirar pó e passar aspirador e blublublu, mas quando cheguei lá tinha só o jornal na mesa (fato estranho de dia de aniversário nº1, na minha casa de verdade quando é aniversário a mãe quer deixar tudo bonitinho e limpinho pra receber as visitas). Então eu arrumei um pouco a cozinha e passei aspirador na parte de baixo da casa.

O guri mais velho chegou da escola com dois amigos. Os amigos fizeram um bolo pra ele, coisa super cômica e divertida! Almoçamos comida de um restaurante asiático (???), que a mãe dele trouxe, e o pai não almoçou em casa (fato estranho de dia de aniversário nº2, onde eu moro geralmente a família tá toda reunida no almoço, especialmente quando é aniversário de alguém), e só chegou em casa a noite.

Pois bem, a mãe dos meninos fez três bolos, isso mesmo vocês leram certo ela FEZ TRÊS bolos. Um de Rafaello (siiim, o chocolate da Ferrero Rocher) um de banana e outro de chocolate com coco e outra coisa. Depois das 15h os amiguinhos do guri chegaram, e lá pelas 16h todos sentaram à mesa para comer o bolo. O guri mais velho desceu com os dois amigos, e "Cadê as meninas? Elas não vem?", e ele respondeu "Elas não tem fome, não vão descer". Então a mãe dele, a avó e eu olhamos tipo O.O(olhos arregalados) pra ele. E depois de um diálogo super delicado entre mãe e filho, o guri MAIS NOVO foi lá em cima buscar as gurias pra virem ao menos se sentar à mesa (esse povo alemão é muito estranho!! esse foi o fato estranho de dia de aniversário nº3). Pois bem, todos à mesa, as velas no bolo e e eu ainda estou esperando cantarem a música de parabéns; o guri assoprou as velas, a mãe tirou UMA foto, e as pessoinhas se serviram para comer. Nem o pai, nem o irmão do meio estavam em casa nessa hora (fato estranho de dia de aniversário nº4); um trabalhava e o outro ainda estava na escola.




Ok. Depois o guri mais velho foi pro quarto com os amigos outra vez. A avó ainda ficou um tempo ali, e logo depois o guri do meio chegou da escola. Depois a avó voltou pra casa. Lá pelas 18h chegou o avô dos guris, com a mulher e o cachorro (o cachorro é um Deutsche Schäferhund \o/ pastor alemão coisamaisfofadomundo!), e a mãe dos guris estava no telefone, com a porta fechada, no escritório, então eu ofereci café para eles, chamei o guri mais velho - que estava no quarto lá em cima - e ofereci bolo também. No que eu estou tirando o segundo bolo da geladeira para por na mesa, a mãe dos guris chega e me pergunta, toda séria: "Warum tust du der Kuchen aus?" (por que tu ta tirando o bolo da geladeira?), e err, pois é "Weil sie essen wollen"(porque eles querem comer), eu respondi. Então ela disse que tinha feito lasagna e era pra comer primeiro a lasagna. "Err, ok.", a pessoa aqui diz. Aí ela pergunta pra eles se eles querem bolo, diz quais tem e pergunta quais eles querem o.O <<- essa foi a minha reação, mas tudo bem, os bolos são dela, ela faz como quiser fazer. A lasagna saiu lá perto das 20h, pois ela botou a lasagna no forno, saiu pra comprar mais queijo (???), e depois que a lasagna ficou pronta o guri mais velho levou a lasagna pra cima, no quarto dele pra ele e os amigos comerem. Depois, bem depois, ela subiu e buscou o prato da lasagna e aí nós comemos o que tinha sobrado (eu tô dizendo que o povo alemão é estranho, não tô? esse foi o fato estranho de dia de aniversário nº5). Descobri que tinha mais lasagna depois, mas minha mãe postiça diz que "é bom sobrar pro almoço de amanhã".

Os dois guris menores foram pra cama as 20hepouco, e depois das 21h os amigos do mais velho já tinham todos ido embora. Fiquei um tempo na cozinha com meus pais postiços, um amigo deles, o avô dos guris, a mulher, o cachorro e duas dúzias de garrafas longneck de cerveja.

Nada de brigadeiros, nada de pastéis, de coxinhas, de croquetes, nada de balões, nada de família toda, nada de mil fotos!

O meu aniversário foi em junho, e eu não esperava nada. Ganhei de presente da minha mãe postiça um  buquê de flores e um Dirndl - traje típico alemão. O menino pequeno fez um desenho meu e atrás escreveu que era um vale para eu não precisar ajudá-lo a fazer a tarefa, e que eu poderia utilizá-lo por 15 vezes. Quando eu perguntei se ele faria a tarefa sozinho é óbvio que ele respondeu... Nein! Mas o que vale é a intenção. Fizeram um churrasco - no estilo alemão, claro - pra mim, eu me fiz uma nega maluca, com cobertura de brigadeiro e a chamei duas amigas. No almoço toda família estava ali, e minha mãe postiça fez arroz e carne moída - no dia anterior ela me perguntou o que eu gostaria que fosse o almoço. Foi bem divertido!

eu e minhas velas lindas *_*

E os aniversários aí na tua casa, como são? 

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23 julho 2015

Melhor Prevenir do que Remediar!






Alô, alô Brasil!!!

Quase que o post de hoje não sai! Estou de mudança: mudando de casa, de faculdade, de emprego… So não estou mudando de vida, ainda! Mas esse assunto da mudança vai ficar pro mês que vem, porque hoje o meu post é UTILIDADE PUBLICA, principalmente pro povo (que como eu), já mora aqui nos “EstadosZunidos”. Hoje decidi falar um pouco sobre os terremotos, desastres naturais e algumas dicas, guia sobre o que fazer.

                “- Mas Lidi, você assistiu o San Andreas (Filme) e acha que virou especialista em Earthquake (Terremoto) agora??” 

Nada disso!!! Eu na verdade assisti San Andreas e não consegui dormir a noite, morri de medo! E como eu sou uma pessoa muito curiosa, principalmente do que me amedronta (já li três vezes a lista de “aranhas da California”), portanto passei muitas horas da minha vida lendo e me informando sobre terremotos e qual o melhor caminho para que eu possa sair sã e salva em caso de um! Decidi dividir com vocês algumas coisas praticas, depois de um tremor de 4.0 na escala Richter aconteceu aqui próximo de casa ontem de madrugada, e mesmo sendo fraquinho me levou a ler e reler tudo de novo!

Primeiro passo é se informar qual desastre natural tem a probabilidade de acontecer no estado/região em que você vive. Porque se você mora nos EUA, cada região apresenta suas modalidades de “dar ataque no coração da Au Pair”.

Agora que você descobriu o que você esta lidando, é a hora de descobrir qual o consulado que tem jurisdição onde você mora. Porque? Porque você precisa registrar seu nome para que em caso de desastre natural, o Itamaraty saiba que você esta desaparecido(a). Eu sugiro para que caso você não more na costa oeste, mas quer vir visitar, coloque seu nomezinho no consulado dizendo os dias que você estará visitando. Nunca se sabe e e melhor prevenir!

Existem consulados Brasileiros nas seguintes cidades: Atlanta, Boston, Chicago, Hartford, Houston, Los Angeles, Miami, Nova York, São Francisco, Washington.

Quase me esqueci, aqui esta o link para SF e LA:
San Francisco:

Los Angeles:

Para todas as demais cidades, por favor procurem no google por:
“cadastro para situações de emergência Itamaraty” seguido da cidade e consulado da sua jurisdição.
Ou entre diretamente no site abaixo para maiores informações:


Segundo passo e o mais importante: se informar e aprender o que fazer em caso de desastre natural! Leia o que puder sobre o que você precisa fazer caso algo aconteça! Estejam preparados, porque não tem como prever, mas temos como nos preparar! Existem muitos sites do governo Americano que explicam o que fazer caso algo aconteça, só pesquisar “o que fazer em caso de terremoto” e voilà!
Para mais informações sobre o que fazer, o link esta aqui:


Terceiro: caso de desastre natural, tente manter a calma! Ainda mais porque trabalhamos com crianças, nos temos que ser o adulto responsável, mesmo que a vontade seja chorar e gritar pelos nossos pais. Em caso de feridos, tente contatar 911  (numero de emergência) o mais rápido possível.


Quarto passo é só para as pessoas loucas e medrosas como eu: deixar uma bolsinha pronta pra caso emergencial (pequena, media, grande ou o que for). Eu tenho uma no porta malas com kit de primeiros-socorros, lanterna, pilhas e etc. Comprei tudo na Dollar Store mesmo, só pra ter em mão caso algo aconteça. Mas como eu disse, sou louca! Lol

Se você quiser ir mais além, o governo Americano disponibiliza uma lista do que colocar na sua “emergency bag” no link abaixo:


Bom, é isso ai galera! Minha intenção não foi assustar ninguém, mas ajudar em caso de emergência!!!

Ate o próximo mês!
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21 julho 2015

Potty Training

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar pra vocês como está sendo tirar meu kiddo das fraldas.

Aqui nos EUA chamamos esse processo de tirar a criança da fralda de potty training. O potty training exige muita paciência e consistencia, tanto por nossa parte, como por parte dos pais.

 
Fonte: Google Imagens

Estamos nesse processo com meu kiddo desde o memorial day weekend. Já se foram quase 2 meses e todos os dias temos pelo menos um accident. Nunca tinha feito isso antes, mas pelo que eu vi, isso é super normal. É importante explicar que acidentes acontecem e que na próxima vez ele terá sucesso no potty. Procure não expressar raiva ou nojo, por que isso pode atrapalhar o processo.

Nos primeiros dias levávamos o kiddo de 30 em 30 minutos ao banheiro e trabalhamos com compensação. Se ele fizesse o #1 ganhava um skittle e se fizesse o #2, ganhava dois skittles. Se perguntássemos, "do you wanna go potty?" era uma choradeira, nãos e mais nãos, mas a história mudava quando perguntávamos "do you wanna a treat?". A fralda era utilizada para o nap time e para a hora de dormir. 

Procure não deixar a criança por mais de 10 minutos sentada na privada e/ou pinico. Se não der, tente uma outra vez nos próximos minutos. 10 minutos para uma criança é tempo demais. Por isso, procure entretê-la, sem tirar o foco dela. Leia um livro, cante uma música, etc. Tentamos dar o celular pra ele mexer, mas estava mais atrapalhando do que ajudando. Ele perdia completamente o foco e não fazia o que tinha que fazer. Como cada um conhece a criança que tem, faça o que for melhor pra ela.

Crie uma rotina e deixe a criança participar dela. Ensine como tirar e colocar a calcinha/cueca, se limpar, dar descarga e lavar as mãos. Faça uma festa toda vez que a criança conseguir ir ao potty: bata palma, elogie, dê tchau pro xixi e pro cocô. Tudo isso ajuda a criança a se envolver no processo.

SOS: não há santo que faça meu menino fazer o #2 no potty. Ele faz na cueca e a coitada da au pair (leia-se eu) tem que ficar tirando caquinha de cueca todo santo dia. Alguma dica? Alguma luz? Help me please!

Ah, e não se esqueça: não deixe a criança sozinha no banheiro por muito tempo, se não você vai ter que enrolar muito rolo de papel #truestory

Fonte: Google Imagens


Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários.

E se quiserem saber como é o meu dia a dia, me sigam no Instagram:

Instagram: @albuquerque_ba

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque

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20 julho 2015

Don't Mess With Texas!!!

Texas: terra dos Cowboys, do Country, das paisagens melancólicas com vaquinhas em pastos secos e cavalos para todos os lados. Certo? ERRADO! (mais ou menos, mas vou explicar por que...)


Quando eu comecei meu processo de au pair, lá em maio de 2014, a primeira coisa que eu disse foi: "Vou para qualquer lugar dos EUA, MENOS Texas!!!!"

E eu vim parar no Texas.

Ok, eu não estava lá muito feliz, porque a visão ˜preconceituosa˜ que eu tinha do Texas era aquela que eu escrevi lá em cima, adicionando que eu estava apavorada de vir pra um estado considerado conservador. Bem, a verdade é que eu mordi minha língua.

E essa é a razão de eu estar fazendo esse post hoje. Vejo várias meninas que estão no processo (ou que já são au pairs e nunca vieram ou procuraram saber sobre o Texas) com horror ao Lone Star State. Gente, apenas parem! Venham que é muito amor!!!

Eu disse lá em cima que era mais ou menos errado a visão clássica que temos daqui, mas não é uma total mentira. Temos Cowboys sim, temos Country sim, temos vaquinhas e cavalinhos sim. Mas tem MUITO mais que isso, vou mostrar pra vocês, check it out:

COMIDINHAS:

Pra você que fica deprê com o barbecue americano, que tá bem longe de ser o maravilhoso churras brasileiro, vem pro Texas que a coisa melhora! Aqui churrasco significa Stake, ribs e linguiça grelhados no carvão, sim senhor! Ok, eu confesso que a carne não é mára como é no Brasil, mas disfarça legal! Fora isso, temos uma maravilhosa diversidade de Tex-Mex, que é o mix da comida mexicana com um plus americano. Em geral, tem muitos bons restaurantes com bons preços pra você comer (pelo menos em Houston e Austin). Além de tudo, se você estiver vindo a Houston, terá a oportunidade de escolher restaurantes com os cardápios mais variados possíveis! Tem comida de tudo quanto é lugar do mundo, além da maravilhosa comfort food do sul dos EUA que é mára e dispensa comentários.

BARATO:

Recentemente saiu uma pesquisa do real valor de 100 dólares em cada estado do país. O Texas não ficou nada mal: 100 doletas aqui equivalem a 103,41 (vejam a matéria completa aqui http://taxfoundation.org/blog/real-value-100-each-state-0). Comparados aos estados sonhos Califórnia e New York - $100 equivalem a $89,05 e $86,73, respectivamente - tá lindo!!! Tudo que a au pair quer é que seus $195,75 semanais rendam ao máximo, e aqui isso pode ser realidade! Comer, comprar e se locomover aqui é bem em conta comparado a muitos estados. Ah! A gasolina aqui tem um dos melhores preços do país, importante lembrar.

SIMPATIA:

Texanos são simpáticos. Às vezes eu me sinto no Brasil quando começam a conversar comigo na fila do mercado! hahahahaha Eles fazem isso! Você sempre é muito bem atendido aqui, e em geral as pessoas são sempre muito simpáticas e educadas (exceto no trânsito! Sorry Texans, mas vocês dirigem tão mal como brasileiros enfurecidos).

PAISAGENS:

Ah, o Texas... Que estado LINDO! Sério, eu achei que tudo aqui era meio igual, meio amarelo, seco, e sem graça. Que bom que eu estava errada! O melhor de tudo é a variedade de cenários. Por exemplo: A região de Houston, onde eu moro, é bastante húmida e tem umas florestas lindas! Tudo por aqui é muito verde e com árvores enormes. Há rios e lagos por toda parte, e estamos bem próximos do mar do Golfo do México (ok, o mar é bizarro, mas pelo menos tem um marzinho...).  A região é plana como uma panqueca, e você não vai encontrar uma ladeira sequer. Já Austin é uma região com pequenas colinas e morros. Há bastante verde, mas a vegetação muda um pouco. Lá o clima é um pouco mais seco. Agora, se você está procurando uma região mais árida, digna do Texas do nosso imaginário, vá até El Paso, lá na divisa com New Mexico e México. Desertos, montanhas arenosas e cactos fazem parte do visual. Enfim, a lugares lindos e encantadores pra se visitar por aqui! Olha essa lista bem legal do Buzzfeed - http://www.buzzfeed.com/javiermoreno/deep-in-the-heart-of-texas#.mcO6RXBPJ

CLIMA:

Apesar do verão ser ber quente (você vai ter que aguentar dias com temperaturas acima dos 37º), os invernos não são insuportavelmente frios! Se você quer ver neve, vai ter! Mas só por 2 ou 3 dias no máximo! A primavera tem temperaturas agradabilíssimas, e dizem que o outono é assim também. Enfim, você não precisará morrer no calor de Nevada, nem ser soterrado por uma nevasca de Michigan!

BIG CITIES:

Quem não conhece o Texas tem essa visão interiorana do estado, que não se tem nada, e it's all about Country and Cowboys. Vou dar alguns dados pra vocês: Houston é a 4ª maior cidade dos Estados Unidos e, segundo a Forbes, das 10 cidades que mais crescem nos EUA, 4 estão no Texas - Austin, Houston, San Antonio e Dallas-Forth Worth - ( http://www.forbes.com/pictures/edgl45emig/no-8-houston-tx/).  Houston tem um dos maiores complexos de Museus dos EUA, uma incrível diversidade étnica e recebe espetáculos e shows do mundo todo. Austin é uma cidade incrível, e pra quem acha que o Texas é conservador, a sua capital tá cheia de gente e lugares descolados! É a capital mundial da música ao vivo, tem festivais de música super interessantes, ciclovias e ciclistas por todo lado, e um mercado/indústria local bacanérrimo, de restaurantes a uma loja especializada em sintetizadores vintage!


Conclusão: Não tem por quê dizer que não quer vir pro Texas! Se seu match foi aqui, venha ser feliz! Se você não cogitava em conhecer, cogite! Pode ser uma viagem super legal!

     
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19 julho 2015

Roteiros Americanos fora do clichê #2 Camping

Oi pessoal, tudo bem?

Hoje minha dica é para quem abre mão do conforto e tem espírito de aventura!
Já pensaram em acampar nos EUA? Aproveitem a oportunidade  (principalmente agora no verão e no outono para conhecerem lugares lindos e quem sabe até não é longe de você!

Mas Debora, eu não tenho barraca, saco de dormir e nada disso! Não seja tímido e pergunte aos seus hosts, americanos tem de tudo e não usam! Se eles não tiverem, vamos aos site e tentar encontrar um good deal!

E onde posso ir? Procurem um State Park em alguma área sua de interesse, e escolha a melhor opção para você!

Preciso ir com a cara e a coragem? Não! É possível reservar o seu espaço em alguns sites, um deles é o Reserve America.

Eu vou ter que fazer minhas necessidades no matinho e viver dias de primatas? Não! Muitos dos Campgrounds tem banheiros comunitários onde você pode ir ao banheiro e tomar aquele banho! (Mas sempre lembre-se de trazer as havaianas contigo)

Esse post eu estou escrevendo direto do Swallow Falls State Park em Maryland (você pode não perder o sinal do celular também ;) ) que é mais ou menos 3 horas de Washington DC e vou deixar umas fotos para vocês ficarem com vontade de conhecer esse lugar lindo!!!




Beijos e até o mês que vem!

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18 julho 2015

2 anos de Blog! (yay)


#OBlogdas30AuPairs

Comemorando 2 aninhos de Blog! yay!!! E quando essa pessoa que vos escreve não tem ideia do escrever o que que faz? Relê os textos antigos pra se situar novamente e tentar escrever algo que valha realmente a pena escrever, mas não encontrei nada muito novo, porque aqui todo mundo fala demais e fala de tudo, graças a Deus! 

Uma coisa que sei é que escrevo hiper diferente da maioria das meninas aqui, porque sou hiper evasiva e culpem a psicologia por isso as vezes faço parágrafos meio psico-filosóficos e só depois me dou conta que nem todo mundo curte e nem todo mundo entende do jeito que eu entendo. Porém é minha catarse mental, me desculpem. E hoje vou expôr alguns sentimentos "reprimidos" nas palavras que publiquei aqui, ou seja, será uma autocrítica dos meus próprios posts e um pouco de nostalgia também hahaha, Sintam-se 100% em casa pra acessar, comentar, criticar, sugerir, perguntar. Curto bastante responder comentários.

Vamos lá?

- Ain, gente! Eu amo esse título. Era tão menininha-sonhadora quando o escrevi, tão mais sorridente e positiva. Toda vez que leio acho hiper fofo. Recomendo, mas não diz nada sobre a vida de au pair, totalmente pessoal.

- Ih! É um daqueles filosóficos de que falei. hahah não curte, não lê! hahahah Foi um momento em que eu tava gritando-calada. Minha cabeça tava a mil e tinha aquela papelada toda pra pôr em ordem mais conclusão e início de semestre no trabalho. Passei noites em claro nessa época sem saber se esse lance de ser Au Pair ainda podia ser plano.

- Nossa! Tudo de uma vez agora. Tudo aconteceu em uns 21 dias e estava tão eufórica que não conseguia andar hahaha flutuava sorrindo aos quatro cantos do mundo! E foi ai que comecei a chorar mais ainda sem saber se essa história ia dar certo. Meus pais nunca apoiaram 100% da minha vinda, isso fazia tudo mais difícil de decidir.

- Quem teve que trabalhar pra pagar o intercâmbio e não tem família abastada pra poder sustentar tudo, vai se identificar com a rotina louca que tive a partir desse ponto até o dia do meu embarque. Gosto do título, mas particularmente, não gosto desse texto, poderia ter sido muito mais descritiva.

- Aquela fase em que tudo para o intercâmbio está praticamente organizado. E não tinha nada de grana! N.A.D.A. Estava particularmente desesperada, mas tava segurando as pontas com um sorriso no rosto, e não me perguntem como. Estava gritando-calada novamente. Fingindo que "tudo vai dar certo até que provem o contrário" ahn-han... Por quê diabos eu não gritei socorro nessa época? hahaha

- Foi a partir daqui que não dormi mais. Meu coração estava na mão e a vontade de desistir veio várias vezes. Foi tão difícil dizer adeus aos meus familiares e amigos. Natal tava todo mundo com um sorriso agri-doce. Na noite de virada eu estava bastante triste, com o corpo com a família e a cabeça em outro lugar. #countdown

- Texto e título desconexo! Desculpa, gente! hahaha Ia explicar o nome do blog, me perdi, escrevi em mais de um dia e acabou sendo muito mais propaganda do meu blog pessoal. Desconsiderem hahahaha

- A partir daqui, falar de sentimentos ficou meio difícil. Estava bastante chateada de não ter desistido antes e estava bastante triste por me sentir uma empregada-doméstica-de-luxo. Odiava o fato de ter me tornado "mãe da cria dos outros", e que minha hf sempre passava a mão na cabeça das crias e não tinham pulso firme algum. Minha rotina andava uma puta bagunça na minha cabeça e chorava todas as noites com saudade do meu trabalho. #prontofalei

- Eu sou de Virgem (hiper organizada), minha hm era de Leão (hiper não-sei-se-está bom), meu hd era de Câncer (hiper não tô nem ai pra nada-deixa ai mesmo). A casa era uma zona! uma montanha de brinquedos! não se tinha espaço nem pra respirar quanto mais pros brinquedos novos que chegavam em casa toda semana. Odiava!!

- Estava hiper desiludida com o programa. Me sentia escrava e pronto. Me sentia ama de leite-babá-empregada, tudo! menos "intercambista". A saudade do meu trabalho e da minha rotina começava a sufocar! Não suportava mais "viver a vida dos outros". E era apenas Maio!!

- Um filosófico bonitinho. Aqui falar de sentimentos estava bem mais difícil que antes. Comecei a negar o que sentia e tentar me acostumar com o fato de que "nada iria mudar tão cedo". Trabalhava por trabalhar. Por isso falei sobre o meu consolo: New York City e o verão que estava chegando.

- Esse foi um texto difícil de escrever, está sendo também o resumo. Um amigo faleceu durante o meu ano de Au Pair e comecei a repensar minhas atitudes e decisões diante das minhas vontades. Foram semanas difíceis e acabei me fechando um pouco mais. 

- Estava de saco cheio da grosseria dos americanos, de falar quando interessa, de dar as costas em roda de conversa, etc. E esse foi assustador! Estava de saco cheio de conversar em inglês, pensar em inglês e etc. queria minha casa e minha rotina e minha vida de volta.

- Puramente de utilidade aupairiana. Explico os processos burocráticos de um rematch. Estava insatisfeita com o serviço dos EUA da agência e de como as coisas estavam sendo arrastadas, ou empurradas com a barriga. Estava irritada com minha hf e estava com o coração na mão de ter que deixar meu pequeno :(

- Que cilada, bino! Desse ponto em diante, quanto menos falei de meus sentimentos, mais segura me sentia. Mas a verdade é que nunca me senti tão vulnerável quanto me senti a partir desse ponto da minha experiência como Au Pair. Tive medo de tudo e de todos, e não consegui mais confiar em hf's, LCC ou CC a partir desse ponto.

- Olha eu evitando falar de sentimentos de novo! Tava desesperada, gente! O inverno estava chegando e estava com medo de sofrer com o clima novamente. Me sentia uma empregadinha na nova casa e minha vida estava um furacão de sentimentos. Tava mais sensível que papel manteiga! #alguémmesalve

- Eu gosto desse texto. Estava com saudade da escrita acadêmica e não queria falar sobre minha rotina sem emoção, sem amigos, sem grana, sem nada. Daí resolvi investir meu tempo em outras coisas além de fazer skype com meu irmão.

- Ai, ilusão! Deus me salve, como fui burra de estender com a família que estendi. Desse ponto em diante, minha vida foi só reviravolta atrás de reviravolta, mudança atrás de mudança. Ai gente, se arrependimento matasse, tava morta, enterrada e rezada. #alguémmesalve Mais um filosófico, mais um evitando falar sobre mim.

- Utilidade aupariana. Estava vivendo uma sinuca de bico e me arrependendo todos os dias. Amando e odiando o inverno. Emagrecendo e engordando. Estava com saudade de casa e dos meus amigos, mais sozinha que nunca e me sentindo mais desamparada que qualquer criança na rua. Orar foi um sustento nesses dias. 

- Eu gosto desse texto! Um dos poucos curtos e grossos que escrevi o #OBlogdas30Aupairs. Estava com nojo das atitudes da nova host mom e de como ela queria que eu assumisse a responsabilidade sob os filhos que ela tinha adotado. #tomarnocu

- Sou mestre em não falar sobre mim! hahahaha Mas aqui meio que expliquei como mantive mais ou menos o mesmo peso de quando cheguei. Cheguei com 62-63kg e hoje sustento 64-65kg :D #proudofmyself 

- Estava com saudades de cuidar de toddlers. E de como eles são doces e carismáticos e verdadeiros. Odiava como as kids que ainda tomava conta eram melindrosos e mentirosos e a mãe aceitava tudo. Sentia saudades do meu primeiro kid, de quem curti bastante tomar conta.

- Utilidade aupariana. Tava tão feliz comigo mesma! hhaha! estava sem dirigir há 3 meses e estava feliz por poder sair um pouco mais de casa. Ah! Estava em rematch pela 3ra vez e mais branda que uma andorinha assistindo a tempestade. hahaha #sqn

- Utilidade auperiana. Falei como consegui juntar alguma grana. Tinha acabado de compra meu PC e estava sem grana novamente e minha cabeça voltou ao redemoinho de emoções e o foco agora era: fico aqui ou volto ao Brasil? hahahah #alguémmesalve

- De todos os textos que não gosto, este é o que gosto menos! Evasivo, sem informações relevante e totalmente "feito nas coxa". #prontofalei

Reler os textos passados me fez ver o quão pouco falei sobre mim e minha experiência, e mesmo se você for ao meu blog pessoal não vai encontrar muito, desculpem. Não sou boa em falar de meus sentimentos e de compartilhar experiências ruins. Há alguns meses ser Au Pair tem sido uma experiência ruim e desgastante, mas os meses que seguem prometem! 

#Happy2Years pra mim!

Outras atuais autoras também com dois anos ou + de blog:

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