Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

29 agosto 2015

Um quase Rematch...

Bom, pra quem tem acompanhado minhas postagens, aqui vai a continuação da minha saga!!!
Vespéra da minha host mom voltar de viagem e eu sair de viagem, exatamente num sábado a noite quando estava com dois amigos meus, ela me ligou. E como disse anteriormente aquela ligação mudou nossas vidas, ou pelo menos, a minha!


Ela então me disse que voltaria no Domingo de manhã cedo como combinado, mas me pediu para trabalhar Domingo cedo por algumas horas, isso mesmo, depois de tudo, ela queria que eu trabalhasse antes de sair de férias, sendo que minhas amigas estariam me esperando assim que ela chegasse para me buscar. Pois bem, pela primeira vez em quatro meses trabalhando pra ela eu disse não, disse que não ia trabalhar e que o combinado não saía caro, vocês acham que ela aceitou de boa e disse tudo bem, vejo você em breve ou deu o maior barraco da história da humanidade? Acertou quem escolheu a segunda opção. Sim, ela gritou, me xingou e me fez ficar ainda com mais raiva. Lembro de colocar a ligação no viva-voz para que meus amigos pudessem escutar, ficaram horrorizados e então, com muito medo e angústia no peito, disse a frase que eu mais queria. Disse que queria rematch porque daquele jeito não ia funcionar. Como palavra mágica, após eu dizer o que queria ela se acalmou.



Ela disse então que eu não precisaria trabalhar, só me pediu com muito jeitinho se eu poderia cortar as unhas do bebê, e é claro que eu disse que sim, Ela chegou no Domingo de manhã como combinado, estava normal, eu cortei as unhas do bebê e saí de férias por uma semana com minhas amigas, fomos em cinco meninas, foi a melhor viagem da minha vida, fizemos uma road trip que passou por Nashville, Savannah e New Orleans. Cheguei no próximo Domingo era praticamente mais de dez horas da noite, estava esperando apenas tomar um banho e descansar para a semana de trabalho, achava que o rematch já era uma realidade longe da minha. Mas se o que está ruim pode piorar, imagina o que estava bom...

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28 agosto 2015

Tenho tatuagem... e agora?

Olá!! Chegou mais um dia 28 e tô de volta! Dessa vez falando diretamente da minha nova casa em NY!
Antes de entrar no assunto de hoje, vou contar um pouco como foi a chegada aqui.
Dois longos vôos, depois de 15h que deixei o Brasil, pisei em solo Nova Yorquino.
O treinamento foi sensacional! Fiz amigas que com certeza vou levar pra vida! Nos divertimos horrores! Apesar de ser uma semana cansativa, foi demais!
Já tô devidamente instalada, mas em outro post falo sobre a vida por aqui!


O assunto de hoje foi uma coisa que me preocupou muito antes de aterrisar aqui.
Quem me conhece ou me acompanha no Instagrão (@jukhourii) sabe que eu tenho algumas tatuagens (cinco, até o presente momento), e elas não são exatamente pequenas.. A minha host family não me questionou sobre tatuagens nos skypes ou nos emails, logo não achei necessário falar sobre.

Eles sempre se mostraram super cabeça aberta, mas ainda assim aquele medo batia. Ficava imaginando o que eles falariam quando vissem a tatuagem do ombro, que é bem visível. Ou quando descobrissem a enorme que eu tenho no pé. Ou o que eles achariam da que eu tenho na panturrilha quando eu colocasse um short.

E para a minha surpresa, quando a host mom viu todas, disse: “amei essa tattoo no seu ombro!”
A irmã da host pirou, porque ela também é da turma das tatuadas. Mas a pergunta que eu mais ouço aqui é: "quantas tattoos você tem??" hahaha em todo lugar, no Starbucks, nos barzinhos...
Claro que existem famílias e famílias, por isso é sempre bom não esconder nada. Caso eles perguntem sobre tatuagens, seja sincera. Você não vai conseguir esconder a sua pra sempre, né? O summer aqui é intenso, e a gente sempre acaba andando com menos roupas rss

Caso você seja que nem eu e adora uma tattoo, não se preocupe! SEMPRE terá uma família pra você, que não liga pra esteriótipos! Até porque né, quem quer uma família que tenha preconceitos? Tatuagem não é sinônimo de caráter!

Agora as minhas kids ficam se enchendo de tattoos de mentira, querendo ficar igual a mim. Tão pirando! Hahahaah e os pais acham super normal! Até ajudam a colar os desenhos! Ponto pra eles!
Por isso você, amiga au pair tatuada, não tenha medo! Nós também temos um lugar ao sol! =)


Termino o post com uma foto da minha preferida! (pra vocês verem que não é exatamente discreta)


miau


Nos vemos mês que vem!

Instagram: @jukhourii

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27 agosto 2015

Viajar com a Host Family? Sonho ou pesadelo?

Sonho ou Pesadelo? Diria que os dois porém tem mais partes boas do que ruins.

Antes de eu vir para minha atual Host Family eu estava procurando uma família que gostasse de viajar, e essa família preencheu esse requisito meu.

Algumas semanas antes de vir a Hosta disse que 2 semanas depois que eu chegasse iríamos viajar para San Diego na Califórnia, foi uma felicidade enorme para mim, já chegar nos EUA e viajar logo em seguida.
Assim foi, chegamos em San Diego e não acreditei na qualidade do hotel em que iríamos ficar hospedado, coisa de outro mundo e que demoraria anos de trabalho no Brasil se eu um dia pensasse em ficar neste hotel!
Os pais me deram um schedule livre, ou seja não tinha um horário definido mas se pudesse ajudar em qualquer momento seria bom, para mim foi perfeito pois fiquei com eles o tempo todo e não gastei um tostão se quer, e comi do melhor.
Alguns dos melhores momentos para mim sobre a comida era quando eu tinha que ficar com as crianças de noite para os pais irem em alguns jantares a trabalho (3 dias dos 8 que ficamos lá) ela pedia para assistir um filme com eles e pedir serviço de quarto e jantar lá mesmo, eu pedia somente da comida que eu gostava e o melhor comer do meu jeito sem ninguém pra ficar te olhando da maneira que usa o garfo, ou de não usa-lo.

Aqui vão alguns pontos que eu gostei nessa viajem e outros que não gostei, mas que para mim valeu muito a pena.

Prós:
- Estar e ficar em um hotel 5 estrelas e não gastar nada.
- Poder ficar com a família e ter diversão.
- Ter de ir pra piscina e ficar com as crianças lá as supervisionando.
- Fui ao San Diego Zoo, Sea World, Legoland sem gastar nada inclusive com os tickets.

Contras:
-Ter de ir a jantares com regras de etiqueta e eu não curto isso.
- Ficar 24hs com a família (sim foi uma opção minha, a Hosta me deu 1 dia off porém não tinha muito o que fazer fora do hotel pois ficamos em uma ilha chamada Coronado) uma hora enjoa e vc quer só ficar sozinho, aí eu saia e ia caminhar na praia.

Não vou detalhar muito essa viagem mas que para mim foi muito bom e divertido ao mesmo tempo.

San Diego Zoo (Gigante)

Sea World

Hotel Del Coronado (Muito chique hahaha)

Legolandia

Neste momento que estou escrevendo este post, estou em Canmore no Canada um lindo lugar e frio (-1 e agora é verão imagina no inverno) viemos para o casamento da prima da Hosta, confesso que essa viagem está sendo um pouco mais difícil pois o schedule do casamento e dos eventos que fazem antes está mudando muito e toda hora por causa do tempo lá fora, mas até o momento está sendo gostoso estar neste lugar!
A parte de trás do Hotel

No final das contas vale muito a pena ir com eles se você tiver a opção! Se sua host family te trata como parte da família e te inclue em todos os eventos você sairá ganhando, não somente porque eles pagam tudo para você mas sim porque é um lugar a mais visitado no mundo.

Espero que tenha gostado do post de hoje, te vejo no próximo mês.

Dicas ou dúvidas só postar nos comentários ou me mandar um e-mail.

E-mail: gabrielevb14@gmail.com
Quer ver mais fotos? Me siga no Instagram
@gabriel_evb
Facebook: Gabriel Bacelar



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26 agosto 2015

A lei do esforço mínimo versão "au pairs"

Outro dia passeando por blogs do meu interesse, encontrei um texto que achei que se encaixa na vida de todas nós em um momento ou outro. 

O texto se chamava "A lei do esforço mínimo". O título logo me intrigou. Percebi que por mais que sejamos pró ativas, curiosas e que estejamos sempre antenadas, em algum momento da nossa jornada, pesquisando sobre o programa de au pair (ou qualquer outra coisa), iremos nos utilizar da lei do esforço mínimo. Sem nem mesmo pensar sobre isso. 

E o que é a Lei do esforço mínimo? Ela acontece quando a gente chega empolgada no Facebook ou em qualquer grupo e sem nem pesquisar antes, faz pergunta básica querendo que alguém nos dê todas as respostas. Quando não nos damos ao trabalho de procurar informações nos posts do grupo, consultar o google para corroborar o que já nos foi passado. Quando temos aquela preguicinha de correr atrás de algumas informações.

Ela acontece quando vemos um texto grande enviado pela agência, com todas as informações que precisamos, mas ele é tããão grande que não o lemos. Temos preguiça. Poxa, pra quê um texto assim? Para quê tantos arquivos com diversos temas diferentes? Então, a gente não lê os e-mails enviados, não vê os vídeos com sessão tira dúvidas, não lê os arquivos enviados pela sua agência/pessoa que está te auxiliando. E logo fazemos perguntas que estão explicadinhas no e-mail ou no texto. 

Hoje em dia a grande maioria de nós está muito acostumado a não fazer esforço nenhum para ter o que quer. E especialmente quando falamos de informação. Tudo está na ponta dos dedos e sempre tem alguém disposto a ajudar e nos guiar. Nos tornamos mal acostumados. Nos tornamos preguiçosos. E claro, você lendo este texto pode pensar que não se aplica a você. Mas todos em algum momento da vida já nos pegamos desejando coisas assim...:


  • Querer ser incrível no violão sem praticar várias horas por dia (esta sou eu! eu AMO violão, queria muito saber tocar, mas tocar e tocar e o som sair todo horrível após dias tentando acaba me frustrando...)
  • Querer ganhar na mega-sena (sem nem mesmo ter jogado para poder ter a chance! quem nunca!?)
  • Querer tirar boas notas num curso/faculdade sem ter estudado nada. (e ficar triste após o resultado!)
  • Querer ficar magrinho e esbelto sem ir à academia e comer bem.
  • Querer ser au pair (ou qualquer outra coisa) e não pesquisar o que realmente é isso! Cuidado, que quando você realmente conseguir, pode não ser exatamente tudo aquilo que você imaginava!
A lei do esforço mínimo nós praticamos todos os dias, de uma maneira ou outra. Seja na busca de informações, jogando a procura para alguém que achamos que terá mais facilidade com isso; ou nas nossas atividades diárias. E assim como tudo na vida, para dar resultado, temos que fazer acontecer. Fazer a mudança começar pela gente. Não ter preguiça de correr atrás, se esforçar e as vezes errar ou não conseguir. E claro... não ter medo de pedir ajuda. 

Ah, mas você está dizendo que eu preciso tirar a bunda do sofá e fazer tudo... então como pode falar para não ter medo de pedir ajuda? Pedir ajuda é diferente de desejar que as pessoas façam as coisas por você. Pois sim, muitas vezes desejamos isso. Por que? Porque os processos para todos esses intercâmbios são extremamente longos, cansativos, complicados e burocráticos. Eles nos desgastam. E se nunca fizemos isso antes, vamos ter dúvidas. Mas então... vamos pesquisar, ler tudo e pesquisar de novo e tirar nossas dúvidas e compartilhar também nossos achados, ajudar outras pessoas. 

Não tenha medo principalmente de reconhecer que você também já sentiu essa preguicinha dentro de você. Que você já quis acordar sabendo uma matéria X (eu que já coloquei a apostila embaixo do travesseiro para que meu sub consciente estudasse... Mas eu tinha estudado bastante ensse dia! - mas confesso que quando mais nova colocava a apostila no travesseiro sem ter estudado nadica de nada!), querendo resultado sem ter feito nenhum real esforço para obtê-lo. 

Não tenha medo, somos humanos! Agora, respire fundo e tenha coragem! Corra atrás e encha-se de motivação!!! E quando a preguiça voltar, pense em tudo isso novamente, controle-a ;)



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25 agosto 2015

Caminho para a Alemanha!



Oi galerinha! Hoje quero contar pra vocês sobre o processo para ser Au Pair na Alemanha!

Primeiramente tenha em mente que na Alemanha a galera fala alemão. A não ser que você tenha escolhido uma família que fale outro idioma e escolha nunca sair de casa, você terá que se comunicar em alemão, nem que seja para pedir um café numa padaria!
Então, vamos lá:

1.  Passaporte!
Se você do Brasil quer ir pra Alemanha como Au Pair (ou pra qualquer outro lugar fora do Brasil, como qualquer outra coisa - Au Pair, turista, estudante), vai precisar de um passaporte. Ele será a sua identidade fora do Brasil. Se você ainda não tem um, é interessante que o faça o quanto antes, por um único motivo: demora! O passaporte é feito com agendamento pelo site da Polícia Federal, e é esse agendamento que demora.
Esse é o link para agendar o atendimento:
A data agendada pelo site por ser adiantada! Quando eu fiz o meu, eu consegui data para março na cidade onde moro. A família me mandou o contrato em janeiro, e assim que eu recebi eu fui na Polícia Federal explicando a situação toda e no mesmo dia eu já fiz, e duas semanas depois estava pronto!

2. Família!
Toda(o) Au Pair precisa de uma família e não será diferente com você. Como escolher? Internet ou indicação. Na internet existem vários sites com famílias cadastradas, você vai lá e se cadastra também e entra em contato com alguma ou espera alguém entrar em contato com você. Indicação é indicação, e foi assim que eu encontrei a minha família.

3. Visto!
Depois de encontrar uma família, você vai precisar do visto para entrar na Alemanha como Au PAir. O visto é feito aqui no Brasil, e deve seguir os requisitos que constam neste site: http://www.brasil.diplo.de/contentblob/4118576/Daten/4137626/Merkblatt_Aupair_Visumpt.pdf
Resumidamente este arquivo aí do site diz que pra ser Au Pair você precisar ter entre 18-27 anos, e saber alemão.
Então você vai juntar os documentos necessários e entregar no consulado ou embaixada da sua região.
Os documentos são os seguintes (também constantes no arquivo ai de cima):
- passaporte, que deverá ter uma validade de, pelo menos, um ano a partir da entrada na Alemanha, no original e com duas cópias da página com os dados pessoais
- formulário "requerimento de concessão de uma autorização de residência"
- declaração nos termos do artigo 55 parágrafo 2 da Lei alemã de Permanência
(AufenthG)
- duas fotos biométricas atuais (3,5 x 4,5 cm com fundo claro)
- carta de motivação
- se houver: certificado "Start Deutsch 1" do Instituto Goethe ou TestDaf (duas vias).
Caso você não possua esse certificado, será realizado um teste de nivelamento através de uma conversa em língua alemã no ato do requerimento.
- contrato escrito sobre a atividade de Au-Pair formalizado entre a família anfitriã e o/a
Au-Pair (Há um contrato-modelo (não obrigatório) disponibilizado no site
http://www.arbeitsagentur.de/nn_566334/Dienststellen/besondere-Dst/ZAV/arbeitenin-deutschland/DE/amz/arbeitnehmer/amz-aupair.html)
- formulário de Au-Pair preenchido pela família anfitriã
- comprovante de seguro-saúde contratado na Alemanha pela família anfitriã ou, caso o seguro ainda não esteja disponível, um seguro-saúde de viagem para os três primeiros meses depois da entrada no país com uma cobertura de, no mínimo, 30.000 EUR ou 50.000 USD.

Os formulários mencionados nesta lista estão disponíveis no site da embaixada da Alemanha no Brasil. Quando eu arrumei minha documentação, eu imprimi todos e preenchi e quando fui entregar no Consulado ainda me deram mais uns três pra preencher.

Caso você não tenha o certificado, precisa ir pessoalmente entregar a documentação e fazer uma entrevista em alemão.
A entrevista não é difícil (se você já tem uma noção do idioma), ela é basicamente pro consul ver que tu entende alguma coisa da língua falada no lugar pra onde tu tá indo. As perguntas que me fizeram foram as seguintes:
- Já foi alguma vez pra fora do Brasil?
- É a primeira vez na Alemanha?
- De quantas crianças você vai cuidar?
- Qual a sua cidade no Brasil?
- É uma cidade grande?
- Como você veio pra Porto Alegre?

Eu fui para Porto Alegre, pois é o Consulado Geral responsável pela minha região (Sul). Na época me explicaram que se eu tivesse o certificado poderia apenas entregar a documentação no Consulado Honorário (aqui em Santa Catarina tem em Blumenau e Joinville), que este Consulado encaminharia para o Consulado Geral. Como eu precisava fazer a entrevista, teria que ir pessoalmente e conversar com um cônsul do Consulado Geral, não do Consulado Honorário.

O passaporte fica no consulado, e quando o visto estiver pronto ou você vai lá buscar ou eles te enviam por sedex. Eu escolhi que fosse me enviado por sedex, pois eu não moro em Porto Alegre e seria muito fora de mão ir lá só pra buscar. Na ocasião da entrevista, então, ao pagar a taxa de 60 euros (convertidos para o real no dia do pagamento) eu já pago o valor do sedex e deixo meu endereço escrito em um envelope.
Depois deste dia, em seis semanas meu passaporte chegou na minha casa com o visto.

4.Passagens!
Já ouvi de famílias que pagaram a passagem da(o) Au Pair. Não foi o meu caso. =] Na hora de comprar organize-se nas datas, pra dar tempo de o visto chegar.
Há diversas teorias sobre o tema comprar passagens: tem gente que diz que nas terças-feiras os preços são os mais baratos, e há aqueles que juram de pé junto que o melhor dia é a quinta-feira, depois da meia-noite. Também há aqueles sites que mostram as promoções de várias companhias para determinadas datas e, realmente, algumas valem à pena. Negócio é o seguinte: viu o preço e você pode pagar? Compre! Esse é o melhor negócio.

5. Malas!
Para este assunto também há diversas teorias! Eu optei pela seguinte: levar uma mala com roupas para duas semanas e ver o que acontece depois! Arrumar mala pra um final de semana eu já achava difícil, passava um unicórnio na minha frente eu pegava achando que poderia usar... Pra um ano, então? Pfff! Fato é que se você pensar em levar roupa pro ano todo, vai querer levar o guarda-roupa inteiro. Então, seja racional: você só tem duas malas de 32kg para ir E para voltar.

6. Ir e se divertir!
Yaaay! Viel Spass!!;DD




Alguma dúvida ou complementação, pode escrever aí nos comentários!
Até a próxima galera!
o//







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24 agosto 2015

Mãe quero ser Au Pair !



Quando decidi ser Au Pair, a ideia era que minha família soubesse aos poucos desta decisão, até para não causar aquele impacto e tumulto de uma vez só (até porque eu não sabia qual seria a reação de cada um, exceto a da minha mãe).






Para chegar e falar sobre o assunto com a minha mãe, recorri a ajuda da minha tia (irmã da minha mãe).


Sabe aquelas tia cabeça aberta com que você pode conversar tudo, essa é minha tia !


E a reação dela não poderia ser outra, a de total apoio a minha decisão. Além disso ela alertou sobre o quanto seria difícil a conversa com a minha mãe, mas que ajudaria no que fosse preciso ! (diz se a minha tia não é fofa ?!)






Coloquei uma meta e até o dia X eu conversaria com a minha mãe. E neste dia eu sentei com ela e disse:


- Mãe preciso conversar com a senhora. Ano que vem irei fazer o meu intercâmbio no exterior.









(mãe surtando 3, 2, 1....)




Minha mãe não deixou eu falar e despejou tudo o que ela achava:





- É o Bruno (ele era meu ex namorado na época) fica botando essas ideias na sua cabeça, não é ?? (sobrou até para ele rs)


- Vai fazer o que lá fora (no exterior) ! Vê se alguma da suas amigas tem essa mesma ideia de querer viajar !


- Quem vai te sustentar ? Por que eu não vou bancar ninguém !


- Vai trabalhar em quê ? Vc não sabe fazer nada. (isso doeu mais que um tapa, deu vontade de chorar, mas não chorei).






Falei que isso já venho planejando a tempo, que isso é uma decisão somente minha e que ninguém me influenciou em nada, inclusive o Bruno.


Minha mãe novamente irritada fala de casos de meninas que são traficadas, de uma que morreu quando voltou do intercambio, que não é pq os outros cagam que eu tenho que cagar...





Vi que ela estava muito nervosa e disse tranquila:


- A senhora não quer entender e não quer que eu explique. Então quando a senhora estiver mais calma e quando quiser entender voltamos a conversar sobre isso.






(pausa dramática)





No dia seguinte a primeira coisa que minha mãe fez, foi ligar chorando para meus irmãos e para minha tia.


Para surpresa dela, todos disseram que isso não é um "bicho de sete cabeças" e reforçaram apoio a minha decisão.


Minha querida tia sugeriu que dá próxima vez ela me escutasse de coração aberto !








Pois bem, lá estava eu conversando com a minha mãe explicando cada vírgula, paragrafo do processo (falei de tudo ! das pesquisas que faço, dos blogs que eu leio, das amizades com outras au pairs na internet, da agência, seguro de saúde e mais um pouco).






Para minha total surpresa, ela disse no final:






- E quando você pretende viajar ? E quando vai começar a conversar com as famílias ?






Oi ?! Eu ouvi direito ! Ela não reclamou, não discutiu. Simplesmente aceitou.






Então meninas não desistam se no primeiro momento sua família não a favor do intercâmbio, conversando é que tudo se ajeita ! (força, foco é fé sempre).


Hoje estou no meu segundo ano como Au pair. ! Hoje minha mãe lida bem com a questão da saudade é distância, até sente orgulho !

Dicas para vocês que estão nesta fase difícil da aceitação da família:

- não os afronte ! Lembrem-se que assim para nós é um mundo novo e desconhecido para eles têm e é inevitável que eles sintam medo e queiram nos proteger;

-mostre o quanto isso é importante para vocês e que esta é a sua decisão. Mostre a eles o quanto o apoio deles é fundamental para vocês.

-se abasteça de informações para conversar com eles, leve-os até a agência se possível. Converse abertamente sobre os pós e contras e como você está preparada para isso !

-paciência !! Se eles ainda se mostrem contra, continue sempre no seu propósito e continue conversando com eles com paciência e amor ! Eles vão aceitar, acreditem em mim ;)

-e nunca discuta com eles ou brigue, respire fundo ! São nossos pais. Se acalme e fale sobre isso em outro momento.


É isso pessoal ! Sucesso e até breve ;)

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22 agosto 2015

Intercâmbio e alergias, como lidar ?



Hoje gostaria de tratar de um assunto que foi uma das minhas maiores preocupações antes do meu embarque. Tenho dermatite atópica, rinite e asma desde criança, sempre me consulto com médicos especialistas e basicamente estou sempre em tratamento para estas alergias. Mas quem passa por isso, sabe que as alergias tem altos e baixos e no momento em que eu estava me preparando para embarcar, estava em uma alta de asma e baixa de dermatite atópica. O que me fez levar umas 20 bombinhas para asma na mala e quase nada para a alergia da pele. Cheguei nos EUA em setembro, mês que começa a ficar friozinho, e nada é pior pra uma pele seca e alérgica do que o frio, ainda mais o frio seco de NY. O resultado dessa má preparação minha foi que eu sofri MUITO no começo do meu intercâmbio por causa da minha pele. Fiquei com lesões terríveis, que há muito não tinha, e as lesões eram nas minhas mãos, o que piorou tudo pois eu passava o dia cuidando de uma bebê pequena, então eu sentia muita dor pra mexer as mãos e fazer qualquer movimento. Quando vi que não dava mais , peguei um dia off pra ir ao médico e tentar resolver este problema. O médico foi muito atencioso e já acostumado a ver gente que nem eu, me receitou os mesmos remédios que eu usava no Brasil quando tinha alguma crise de pele. 

Vocês devem estar se perguntando, qual a relevância disso ?
Bom, a relevância é que eu gostaria que alguém tivesse me falado que seria melhor eu levar mais remédios na mala, me preparar pra TUDO mesmo, porque podemos ter problemas inesperados e isso pode acabar com o intercâmbio inteiro, dependendo da gravidade da doença que você tiver.
Eu viajei com o seguro completo da Cultural Care, não sei se eles mudaram alguma coisa agora, mas na minha época era muito bom. Passei em consulta com o dermatologista sem gastar um centavo. Os remédios foram caros, paguei mais ou menos 170 dólares em uma receita que aqui no Brasil eu não pagaria mais do que 100 reais. Mas a parte boa é que eu pude pedir reembolso dos medicamentos para o seguro saúde e em menos de um mês recebi um cheque com o valor total de tudo que gastei. É o futuro gente ! Podia ser assim no Brasil também.

O que eu aprendi com tudo isso ? 
Bom, nunca mais viajo sem remédios de emergência, em muitos países só se consegue certos medicamentos com receita atual e emitida lá, nunca tentei comprar remédios fora do país com uma receita do Brasil, se alguém já fez isso, compartilhe nos comentários. Aprendi também que nunca se sabe, mesmo que você esteja bem, o ideal é que se vá ao médico e faça um check up antes de fazer uma viagem tão longa, pedir recomendações, tirar dúvidas e etc. 

Espero que ninguém passe pelo que passei e que estejam preparadas para enfrentar caso aconteça. E ao contrário do que muita gente achava, que eu jamais conseguiria ficar tanto tempo longe de casa por causa das minhas limitações alérgicas, eu consegui sim. Então, se você é assim como eu, e tem suas dúvidas e receios com relação a isso, não deixe de lutar pelo que você quer, não deixe que uma doença seja maior do que a sua vontade de realizar um sonho. Tudo é possível e com o preparo correto, não tem por que não dar certo.

Boa sorte a todas, se tiverem alguma dúvida sobre este assunto sintam-se a vontade para falar comigo no meu Facebook.

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21 agosto 2015

A Viagem dos meus Sonhos!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar pra vocês como foi o antes, o durante e o depois da viagem dos meus sonhos.

Fonte: Arquivo pessoal

Bom, é de conhecimento da nação auperiana que não podemos ter tudo, certo? Com $200/semana não é possível comer fora frequentemente, comprar e comprar e ainda juntar dinheiro pra viajar.

Pois bem, com 4 meses aqui nos EUA eu tirei as minhas primeiras férias e hoje, não me arrependo de todos os "nãos" que eu disse quando se tratava de gastar dinheiro "a toa". 

Fonte: Google Imagens

Pode ser que você perca amigos, e eu não estou brincando, mas como tudo na vida: faz parte. Você acaba virando a chata do rolê, simplesmente por não conseguir acompanhar as outras pessoas quando se trata de gastar dinheiro. Mas, qual o valor de um sonho?

A boa notícia é que vale a pena, e como vale! Tirei oficialmente uma semana de férias, mas foram 9 dias na verdade. Desses dias, eu passei 5 dias em Orlando (fazendo um parque por dia), 2 em Miami e 3 nas Bahamas. Quando alguém me pergunta como foi, eu tento achar palavras pra explicar, mas eu não consigo. Eu digo que foi ótimo, mas isso não chega nem perto do que foi realmente.

Pra mim, o ponto alto foi o cruise pras Bahamas. Que lugar divino! Mas tivemos uma surpresa (dentre tantas outras) e não foi nada legal. Uma das minhas amigas não pode embarcar, porque o visto de estudante dela, por ela ter terminado os estudos no final de Julho, não dava direito de sair dos EUA e voltar, mas apenas de ficar aqui. Chegamos a pensar que se ela embarcasse e voltasse das Bahamas pro Brasil, poderia dar certo, mas ela sequer poderia entrar no cruzeiro. Detalhe: tivemos essa infeliz noticia no check in, quando estávamos todas eufóricas a ponto de embarcar. Por isso, tenha certeza das restrições do seu visto antes de qualquer coisa. 

Eu sinceramente não sei ao certo o quanto eu gastei, mas eu fiz tudo com o meu salário daqui e durante esse período, eu consegui fazer outras coisas como viajar, comprar e sair pra comer.

Mas e o depois? Cheguei de viagem dia 17 de agosto, acabada. Acordei morrendo de dor de garganta e tive febre o dia todo. Conclusão: não consegui trabalhar dia 18. Minha hosta acredita que eu tenha tido uma queda de imunidade por não ter descansado praticamente nada durante esses dias. Prefiro que seja, porque estava com medo de ter sido contaminada por alguma coisa no Caribe. #soudessas

Ah, não poderia deixar de agradecer meus travel buddies, que me aguentaram durante esses dias e que contribuíram pra que tudo fosse perfeito. Em especial, gostaria de agradecer àquela que me aguentou do inicio ao fim! Obrigada Ana <3


Fonte: Arquivo pessoal

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários.

E se quiserem ver mais fotos da minha viagem e saber como é o meu dia a dia, me sigam no Instagram:

Instagram: @albuquerque_ba

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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20 agosto 2015

Mais da metade mas menos de 3/4

8 meses já se passaram desde que cheguei aqui. Menos de 4 meses para o fim do meu ano como au pair. Superei a metade do caminho e estou para atingir meus 3/4 dessa jornada. 11 de dezembro minha alforria será dada, minha meia será entregue, e Camila será um elfo livre. Mas não posso dizer que não sou um elfo feliz neste momento...




Quando eu cheguei na minha host family tudo foi muito difícil. Meu inglês era pior do que eu pensava, minha relação com minhas crianças era péssima, eu não sabia como proceder e muitas coisas davam errado. Sofri, chorei, gritei, quis ir pra casa.

Mas tudo isso mudou!

Só agora, de fato, eu realmente vejo uma melhora significativa no meu inglês – e estou muito orgulhosa disso. Perdi a vergonha e o medo de falar, e mesmo falando errado (mas reconhecendo os erros, que é o mais importante) falo tudo e consigo me comunicar e resolver minha vida tranquilamente. Não sinto falta das legendas nos programas de tv ou filmes. Posso ir ao cinema e entender praticamente tudo, sem sofrimento. Ponto pra mim!




Eu estou no céu com minhas kids. Sério. Até antes do verão eu NUNCA tinha recebido um abraço espontâneo delas ou um ato de carinho. Eram gritos, rolling eyes e ridicularização pelo meu inglês. Hoje recebo abraços espontâneos diariamente, pedidos de desculpas, ajuda com o inglês e pedidos para participar de tudo. Sou Awesome, cool, nice, smart and funny pra eles! hahahaha Conquistei o coração das minhas pestes! E eu que me sentia mal por não sentir nada, agora sinto que vou ter saudades quando esse ano acabar...




Depois de errar muito e ficar desesperada com tudo – desde o que cozinhar até como chegar on time em lugares que nunca tinha ido – agora faço qualquer coisa com uma mão e um pé nas costas. Sei a rotina, os gostos, como abordar assuntos e lidar com situações, resolver problemas e antecipar necessidades. E isso foi o que tornou minha vida MUITO mais confortável aqui.


Se vou sentir falta da vida de au pair? HELL NO!!! Mas que essa foi uma das melhores escolas da minha vida, ah isso foi! E está sendo. Sei que vou terminar 2015 pelo menos 10 anos mais sábia.
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19 agosto 2015

3 anos se foram...


Oi Galera! Tudo bem?
Vou dar uma pausa na minha serie de posts sobre viagem, pois esse mês e especial!
Neste mesmo dia, ha 3 anos eu escrevia um post me apresentando, para todos que tem uma coisa em comum comigo, o mundo de Au Pair. Pra quem e recém chegado, e só clicar aqui para saber quem eu era quando a reestreia deste blog aconteceu!
 
E quanta coisa mudou! Passei por duas host families, cuidei de 6 crianças diferentes, não só idade, mas com personalidades diferentes, morei em casa na cidade, morei em casa que custa mais de 1 milhão de dólares, tive o meu quarto no basement, tive um carro só pra mim, tive fins de semana que trabalhei, tive finais de semana off, sai, badalei, viajei, ate protestei na frente da Casa Branca por um Brasil melhor, achei o meu príncipe encantado e nos EUA fiquei (assuntos pra um post no futuro!)


Abaixo os 10 posts mais lidos nesse tempo que escrevo por aqui:

Sao 4 criancas Um post onde conto como era a minha experiencia cuidando de 4 pimpolhos!

Quando a gente sabe que nao vai mais voltar Sentimentos de quando a gente decide que a nossa nova casa e o pais que a gente esta!

Namorar durante o programa de Au Pair Como foi a experiencia de namorar e ser Au Pair ao mesmo tempo, reação e comportamento das hosts families

O mundo encantado do quarto da Au Pair Quem nao faz do seu quarto o seu refugio? esse e o post pra isso!

Americans say I love you like Brazilians say beijos Esse e sobre o comportamento estranho que os Americanos tem de falar I love you pra todo mundo.

Aquele post sobre ser fluente no ingles Quem veio pra aperfeiçoar o inglês, clica no link!

O delirio de consumo das Au Pairs Como se controlar no pais das compras!

Rotina A importancia de ter uma rotina com as kids

E quando queremos desistir? Um desabafo de um momento que deu vontade de jogar tudo pra cima!

Host family Brasileira, e ai? A minha experiencia de ter uma host family Brasileira.

Por hoje e só, e aqui fica a minha gratidão de ter a oportunidade de escrever pra vocês!

Um beijo e ate o mês que vem!


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18 agosto 2015

Lugares Inusitados: High Springs, FL

Entrar em água cristalina, acampar com pessoas ricas de espírito, não querer viver outra vida por alguns dias... você já desejou isso?

Então comece a se programar para conhecer mais um dos destinos inusitados para se conhecer nos Estados Unidos. Mas! Se você não gostar de mosquito, areia e caminhar um pouco para encontrar um banheiro que nem sempre estará em "condições descentes", não vá. Deixe que pessoas como eu, que adoram estar no meio de verde e de mato e de água fria curtam o lugar.

No final de semana passado viajei para encontrar amigos em Gainesville, FL, sabia que iríamos acampar, sabia que o lugar era bonito, mas não esperava que fosse encantado. Em High Springs, cidade vizinha, existe um número relevante de springs. Springs são nascentes de água doce e estas que visitei se encontram direto com o Rio Santa Fé. inclusive há um passeio que você pode descer de boia o rio, tem duração de 3h, 1,5h e 45min.

Se você não for do tipo que gosta de acampar, você pode pagar a taxa de diária e aproveitar o lugar, mas tenho que te contar que a melhor parte é quando às 6pm as pessoas que foram apenas passar o dia, não podem mais permanecer no local e ficam apenas os campistas. É verão e o sol ainda estará em horário bom, ainda a haverá luz para explorar o local e a água dos springs estará um tanto menos agitada do burburinho do dia. Hora de aproveitar a beleza do lugar.

Para acampar, você precisará de todo o equipamento que você julgar necessário para seu conforto. Não leve muitas roupas, porque você precisará basicamente de roupa de banho e toalha e algo confortável para dormir. Repelente e bloqueador solar são essenciais. Refeições leves são bem vindas, afinal você vai precisar estar "leve" para pular, brincar na água, andar de kayak, descer o rio de boia... enfim! curtir o local.

Como chegar? 
Eu fui de ônibus e não me arrependi, porém foram muitas horas de viagem (total: 37hrs). Se vc for de avião, fica bem mais simples. Pouse em Orlando ou em Gainesville. Mas você precisará de carro para se deslocar e conhecer as springs e inúmeras trilhas ao redor de High Springs e Gainesville.

Não posso dar informações de hospedagem e alimentação, pois fui recebida e mimada por amigos :)

Um vida simples, com passos serenos e visão clara! 

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Gabriella Lado B (confira aqui meu primeiro vídeo!)

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