Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

09 agosto 2015

Uma casa, um bando de crianças e DUAS aupairs.

Olá pessoal,
Vou dividir minha experiência com vocês de ter passado um ano dividindo a casa com outra au pair.  Para começar já deixo claro que se eu tivesse a oportunidade de fazer o intercambio novamente não repetiria a dose.  Ao logo do post vou desenvolver minhas razões e possivelmente vocês concordem comigo.
A outra au pair era peruana, de 26 anos, simples, com espirito humilde, porém muito maliciosa para determinados assuntos.  Passar o ano com ela era como ficar com um olho no padre e outro na missa.  O perfil da minha segunda família era típica americana, a mãe era executiva sênior em uma multinacional, o pai era diretor de um setor do governo americano. Eles tem quatro filhos. Nessa brecha de “falta de atenção”, dos pais, a aupair do Peru ficou responsável por fazer as boas vindas pra mim. Nem preciso dizer que ela tinha carta “branca” pra me mostrar como as coisas deveriam ser feitas por lá, e me ensinar do jeito dela, dizendo que era assim que a família gostava.
Sou brasileira, do Rio de Janeiro, fiz jus a minha origem e não demorou muito para eu perceber a malandragem da chicana e mostrar pra ela que meu país era outro que não o dela. PS: Muitas aupairs da América Latina tem mania de abaixar a cabeça e se colocar na posição inferior a do resto do mundo #peloamordeDeus.
A garota, me dava ordens dizendo que era a mando da host, me dizia quais seriam minhas atividades ect... Cara, entramos numa Guerra Fria, mostrei pra ela que comigo não iria pegar aquilo e que eu também era boa o suficiente para bater o pé e fazer o que eu achava que era certo, então ficamos numa situação desconfortável, eu não confiava nela e nem ela em mim... levei assim por um ano. Para minha host, nunca deixamos isso as claras, acho que ela não percebia. Mas enfim.
Fora isso, outro problema era dividir o carro. Quando minha host fechou comigo, deixou claro que precisava de uma pessoa com ótima experiência de direção, já que a au pair que ela tinha não dirigia. Quando me mudei a filha da mãe peruana, quis tirar carteira, pois viu que eu tinha liberdade de ir e vir e ela não, porque não dirigia. Isso foi um problema, com a LD em mãos a bichinha fazia questão do carro todos os fds. Dividíamos assim, sábado era dela, domingo era meu. e intercalávamos uma sexta minha e outra dela.
Foram anos que se fossem no primeiro como au pair eu tinha penado... essa experiência no segundo ano veio a calhar, já que eu era mais madura e sabia, da maneira do possível lidar com isso.
Digo pra vocês, dividir família não recomendo, a não ser que você tenha realmente afinidade com a pessoa, mas mesmo assim é um risco. Lógico que existem pessoas que não tiveram problemas, que recomendam a experiência e tal, mas eu não o faria de novo. Esse tipo de coisa tem que ser bem pensado.
Beijos Até a próxima
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Palloma Pechim.

Um comentário:

  1. Porque eles tinham duas Au Pairs? Ouvi dizer uma vez que acima de 5 crianças era que devia ter...mas nunca comprovei isso...
    E era um quarto pra cada né?

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