Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 outubro 2015

O resumão do ano e a hora do adeus!

"Acabouuuuu, acabouuuuuu, é tetra, é tetra" Essa foi a primeira frase que pensei na sexta-fiera passada, di 23 de outubro, ao acordar para meu último dia de aupair. Como foi meu adeus? Você descobrirá nas próximas linhas.




Para quem acompanhou a minha história, sabe que desde agosto minha saaída está ensaiada, que eu tenho alguns planos para os próximos meses e que eu estava bem ansiosa pra mudar e começar uma vida diferente antes de voltar para a vida real no Brasil. No post de hoje, eu vou tentar resumir um pouco do que foi essa minha jornada de quase dez meses na casa da hostfamily, o que mudou em mim e o que eu descobri que era essencial que não mudasse.
Meu ano começou em 11 de janeiro de 2015, um domingo às 11 da manhã. Meu namorado e o pai dele me levaram de carro de Zurique até Schwabisch Hall, uma pacata cidade no sul da Alemanha. A família que eu havia escolhido tinha o tal do feeling, sempre teve e eu estava muito anida. Iria cuidar de dois meninos de 5 e 3 anos e de uma baby de 3 meses. O começo da minha relação com a família foi bastante bom. Conversávmos após o jantar e eu ia até fazer compras com ela quando eu não estava cansada. O marido quase não ficava em casa e, por isso eu, tina bastante liberdade. Meu namorado ia me visitar a cada 15 dias na cidade. Chegava sábado e ia embora no Domingo. Dormíamos num hotel, pois a família não permitiu que ele dormisse comigo, o que não achei de todo ruim, pois, assim, teríamos nossa liberdade.
Entre março e abriu a gente descobriu um jeito fácil e barato de eu ir pra Zurique, de ônibus. Eram 3horas e meia de viagem na sexta de noite, o que faazia com que tivessemos mais uma noite juntos no final de semana. Eu comecei a visitá-lo com mais frequência, quase todo final de semana, já que era meu tempo off, a família nunca falou nada. Quando eles pediam que eu trabalhasse no sábado ou domingo, eu ficava, mesmo tendo trabalhado mais que minhas horas durante a semana.
No começo minha rotina também era tranquila. Eu trabalhava das nove às quatro, sim, mais que as seis horas permitidas pela lei alemã. Mas desse tempo, durante a manhça, a baby dormia quase o tempo todo e os meninos estavam na escola até as duas, o que me deixava com um tempo livre pra estudar e fazer minha coisas, já que, enquanto a baby dormia, ela ficava no carrinho no salão da mãe, que me ligava quando ela acordasse. Contudo, a escola entrou em greve em maio e aí eu tive meu primeiro desentendimento com a família. Numa sexta-feira, que eu ficaria em casa e trabalharia no sábado eu fiquei com os três por muito tempo. Ela disse que a amiga dela passaria pegar os meninos às 14h00 e a mulher tava mega atrasda, o que me irritou muito. Daí ela me liga pra perguntar se tava tudo bem e eu respondi, "today was too much" mas só de desabafo, sabe. Ela me vira a voadora " but it is your job." meu sangue subiu e eu repliquei " yes, and it was supposed to be for 6 hours per day, not 8". Nessa hora a mulher virou o diabo e soltou um "we talk later" e só voltou a falar comigo no domingo. Eu expliquei a situação e tudo voltu ao normal.
Em junho fomos à Dinamarca, por 15 dias e eu não tive final de semana ou horário definido para trabalhar. A gente tava no meio do nada e eu passava o dia com eles, fazendo viagens pelo país ou no meu quarto dormindo. Ajudava sempre a colocar e tirar a mesa da janta, ajudava a cortar as coisas e andar com as kids quando eles queriam um tempo livre. Contudo, mesmo assim, não me senti muito incluída, e eles sentiram o mesmo. Nós conversamos sobre isso, mas desde então a relação começo a ficar estranha.

Eu nçao sentia mais vontade de ficar lá nos finais de semana e, por isso, comecei a vir pra Zurique toda sexta e voltar no domingo de noite. Eu estava trabalhando cada vez mais e, agora que a baby já estava maior ela não dormia tanto mais e nem ficava no salão, ou seja, alguns dias, eu ficava das nove às cinco trabalhando. A hora que ela chegava eu só queria deitar na minha cama e ver filme. E foi o que comecei a, de fato, fazer. E, por fim, depois da briga que a gente teve na hora que eu falei que ia sair antes do previsto, eu comecei a eveitar os cafés da manhã. Eu preparava tudo e voltava pra cama. Eu estava sempre cansada, meio triste e desanimada nos últimos tempos. Até que o dia chegou e eu não me cabia em mim de alegria.
Nossa última semana foi ok. Eu trabalhei muito, principalmente no final de semana do dia 17, pois eles passaram o dia num SPA, mas eu já tinha um alívio de dever cumprido no meu coração. Na quinta-feira eu estava meio triste, meio melancólica, meio animada. Até fiz um textçao no Face falando dos meus sentimentos.
Na sexta, eu acordei e comecei a arrumar minhas coisas. Ninguém falou nada, nem no café da manhça, nem no almoço. Meu namorado chegou às 15h00, arrumamos juntos o que faltava em 10 minutos, carregamos o carro e eu voltei, com o casaco na mão, para falar tchau pro hosto e pros meninos. Ele me deu um aperto de mão e me desejou tudo de bom, eu pedi desculpas pelos erros cometidos e também desejei força para ele e coragem (semana que vem ele está indo lutar no Afeganistão), o menino maior me deu um beijo e um abraço e o menor só deu tchau do sofá. A baby estava dormindo e eu queria sair sem dar tchau porque ela era minha maior paixão naquela casa. Contudo, com os barulhos, ela acordou e eu dei um último abraço e a primeira lágrima escorreu. Eu nçao disse tchau, nçao consegui, só abracei ela e senti o cheirinho dela pela última vez. Entrei no carro e fomos ao salão da hosta. Cheguei lá com lágrimas nos olhos e fiz o mesmo discurso que pro hosto. Ela só me deu uma abracinho sem sal e disse: tinha que ser desse jeito. Saí de lá meio triste por ir embora e meio com o coração partido pela frieza da hosta, o pai dela tinha um brilho interessante nos olhos e ele sempre foi muito acolhedor, foi um adeus curto, mas bacana.
De lá partimos para a cidade, afinal eu tinha que fazer uma fotos de recordação. Disse adeus a cada cantinho, a cada esquina, ao café, às folhas que caíram no chão, à escadaria da igreja e terminamos a tarde jantando num restaurante mongoliano que eu amava. 
Às sete da noite do dia 23 de outubro de 2015 eu deixei Schwabisch Hall no fiesta do meu namorado abarrocado de coisas, mas com um coração leve.
Desde o meu primeiro post, eu falo de uma mala de experiências, a qual eu trouxe vazia e que tenho enchido. Agora ela já tá quase cheia. Faltam dois meses para o tão esperado regresso. Mas agora é só diversão.
Um beijo, e até dia 15!
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29 outubro 2015

Se chorar resolvesse problemas...

Bom galera, aqui estou eu pra mais um capítulo da minha nada mole vida de Au Pair. Pra quem tem acompanhado sabe que no último post eu saí da casa da minha host mom maluca com a roupa do corpo e fui pra casa de uma amiga. Cheguei lá era mais de meia noite, chorei, chorei, esperando que no dia seguinte eu encontrasse uma saída para aquele pesadelo. 
No dia seguinta, uma segunda-feira, acordei querendo me enfiar num buraco bem fundo, assim ninguém poderia me achar, mas concordemos que essa vida de Au Pair ao mesmo tempo que nos faz mais frágeis, também, nos faz mais fortes. Então liguei para a minha LCC, contei tudo o que havia ocorrido, e ela, disse que estava do meu lado e que iria me ajudar. E naquele dia mesmo ela foi me buscar e fui pra casa dela. Acho que de tudo o que passei, a pior sensação foi chegar na casa da LCC e ela me aprensar a living room como meu quarto e o sofá como minha cama, sim, era ali que passaria meus próximos quinze dias. 





Ela então me falou das regras da casa, disse que eu teria duas semanas para arrumar uma família e que se não arrumasse voltaria para o Brasil. A última coisa que eu queria era voltar pro Brasil, mas naquele momento, naquela primeira noite dormindo no sofá, me sentido sozinha como nunca, eu desejei minha família, meu quarto, minha cama e minha vida de volta. Desejei nunca ter deixado meu país. Desejei que eu pudesse voltar no tempo e fazer tudo diferente. 



Meu primeiro dia na casa da LCC foi péssimo, eu não queria comer, não queria fazer nada, minha vontade era de ficar jogada no sofá. LITERALMENTE.
Nenhuma família no perfil. Conversei com meu pais e falei da minha vontade de largar tudo e voltar pra casa. Meu pai nunca gostou da ideia de eu morar em outro país, mas naquele momento ele me disse que eu já voltaria embora se não arrumasse familía, e que se ele fosse eu, esperaria os quinze dias com paciência porque ele tinha certeza que algo de muito bom iria acontecer pra mim. Acreditei naquilo, eu tinha que me agarrar em alguma coisa, então, resolvi que se teria que esperar e ser paciente, eu o faria da melhor maneira.
Fiz amizade com a Au Pair da minha LCC e comecei a ajudá-la nas tarefas diárias. Decidi que seria feliz, mesmo tendo todos os motivos para querer só chorar o tempo todo.
Foi quando minha LCC me ligou dizendo que minha ex host mom não queria nem que eu nem que a LCC buscasse minhas coisas, ela disse que na casa dela eu não pisava mais, e que ela colocaria minhas coisas na mala e mandaria me entregar. Me senti totalmente humilhada, não poder nem pegar minhas próprias coisas?? Foi quando a LCC me disse que se eu quisesse eu poderia chamar a polícia, porque era de meu direito pegar minhas coisas de volta. Fiquei sem saber o que fazer, sem saber como reagir, mas, tomei minha decisão. 

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28 outubro 2015

O tal do feeling - e porque você deveria esperá-lo

Ois! Mais um dia 28, e cá estou eu de volta pra falar de um assunto que toda aspirante a aupair já ouviu pelo menos uma vez na vida:


~o tal do feeling~

Parece blablabla, e eu mesma cheguei um dia a acreditar que fosse. Mas acreditem, existe.
E sei do que tô falando, porque falei com ~apenas~ onze famílias.

11 meus amigos. Quase cancelei o processo na agência, porque não aguentava mais trocar tanto email, aquela dor de barriga toda vez que a musiquinha do skype tocava, pra não conseguir me identificar com nenhuma família.

Uns diziam que eu estava sendo exigente demais. A agência me pressionava pra fechar logo com alguém. Mas também tinham aqueles que falavam que enquanto eu não me sentisse segura, eu não deveria fechar com ninguém. E foi esse o conselho que eu segui,

E não me arrependo!

Meses atrás eu era muito mais cabeça fechada do que sou hoje (vantagens do intercâmbio = amadurecimento), e na época eu só viria pra cá se fosse pra California (sou praieira, me julguem) pra cuidar de uma menina, e que não fossem muito ligados à nenhuma religião (porque eu não sou nem um pouco, e não iria querer me sentir obrigada a participar de nada)

Hoje estou em NY (lugar que nunca tive nem vontade de visitar, me julguem novamente), cuidando de dois meninos, numa família judia.

E apesar de eu continuar achando que sou muito mais a cara da California, vejo que tomei a melhor decisão possível.

As vezes criamos preconceitos em nós mesmos, e a vida vem e te mostra que não é bem assim que funciona. O que eu acho ÓTIMO! Sempre devemos deixar nossas portas abertas!

Vejo meus hosts mais como amigos do que como chefes, Meu host na verdade parece meu irmão mais velho. Já pegou meu celular e começou a conversar com os possíveis dates do meu Tinder haha

E quem me conhece, sabe que eu sou assim: informal e meio doida.
Exatamente como é minha host family.

Quando eles apareceram no meu perfil, eu não queria nem fazer skype, pois julguei pelo local. Acabei fazendo por livre e espontânea pressão. Foi a única família que eu me permiti ser eu mesma: fiz o skype de pijama, tatuagem aparecendo, porque na minha cabeça eu não fecharia com eles mesmo.

Foi eu desligar o skype, e me veio aquele sentimento.

o tal do feeling!


Existe, e é lindo. Depois daquele sentimento de "não existe nenhuma família pra mim", veio o sentimento de "meu Deus eles precisam fechar o match comigo!".

Eles não são perfeitos, assim como eu também não sou. Mas nos damos bem e nos respeitamos (e nos divertimos muito), e é isso que importa.

Grande parte do seu ano será perto deles, então confie no seu coração. Se ele bater mais forte por uma família, que seja por quem eles são, não por onde moram.

E não se desespere se ainda não tiver achado uma que tenha feito ele bater mais forte. Demora as vezes, mas uma hora acontece. E te garanto, você vai sentir quando achá-los. =)


Até o mês que vem!

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27 outubro 2015

Carteira de Habilitação, como proceder - DMV - EUA

Hoje irei escrever um pouco sobre a como funciona a carteira de habilitação nos EUA.



Primeiramente quando você vem para os EUA a agência pede para você trazer a sua PID (Permissão Internacional para Dirigir) com ela você passará os primeiros dias nos EUA dirigindo um carro com ela, caso algum policial te pare você terá como provar que está dirigindo legal, há alguns casos de policiais que não sabem o que é esse "papel gigante" que você carrega, e então você tem de mostra-lo a parte inglês e explica-lo que aquilo e uma carteira internacional que trouxe do Brasil!



Em cada estado a PID tem uma válida na qual você tem permissão para dirigir naquele estado, depois dela você é obrigado a ter uma carteira do estado de onde mora (tenho amigos que usaram a PID nos 2 anos de Au Pair e nunca tiveram problemas), mas vou mostrar também o por que de tirar sua carteira daqui.

No meu estado, Oregon, você pode dirigir com a PID por 30 dias depois de sua chegada.

Documentos necessários para a carteira de habilitação:
- I-94
- Passaporte
- SSN - Social Security Number (CPF Americano digamos)
- DS-2019
- Comprovante de endereço
- Dinheiro de preferencia em notas para pagar taxas

Etapas:
- Ir ao Social Security Office e fazer seu SSN (depois de 10 dias que entrou no país somente)
- Levar os documentos necessários acima citados até uma DMV (Detran Americano) próximo a sua casa
- Pagar o valor da taxa para fazer o teste de legislação (5$ no caso do estado de Oregon)
- Você irá fazer o teste no computador igual é feito no Brasil
- Depois se você passar você irá marcar o teste de direção prática ($9 - Oregon again)
- Carteira na mão e seja feliz.

Vantagens de tirar carteira de habilitação aqui:
- Você não precisa ficar andando com seu passaporte e sua PID por aí, carregando dois imensos importantes papeis para todo lugar que vai.
- Voar e viajar somente com essa carteira, não sendo necessário apresentar o passaporte, salvo os casos de viajem internacional
- Ir em bares ou outros lugares que somente de maior (21 anos) entram e o segurança não tem de ficar procurando no seu passaporte onde está escrito sua data de nascimento e calcular se é de maior de idade.

Desvantagens:
- Sua foto provavelmente sairá ridiculamente horrorosa rs.


Espero que tenha gostado.
Dúvida ou sugestões? Comente ou me mande um e-mail

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Abraços e beijos! Até mês que vem.






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25 outubro 2015

Tenha uma boa vida!






Eu queria escrever um texto bonitinho, útil ou, ao menos, engraçado pra vocês lerem hoje, e aí eu fiquei sem ideias. Quando eu fico sem ideias eu revejo fotos e aí me deu uma saudade mucho loca!

As pessoas falam muita coisa, sejam boas ou ruins. Cabe à você – isso mesmo, você aí que tá me lendo – decidir se o que elas falam vai te afetar e, o mais importante: como isso vai te afetar.

Eu já tô no Brasil de volta. Meu ano como Au Pair terminou em abril de 2013. A despedida foi estranha e linda. No dia anterior ao meu voo jantamos todos juntos, a família e eu. Depois do jantar fiquei enrolando na cozinha e depois fomos todos pra sala ver um filme, e depois do filme eu quis enrolar mais, queria que o tempo parasse ao mesmo tempo que queria voltar pra casa e matar a saudade, mas aí meus pais postiços deram boa noite e foram dormir. E eu fui pro meu quarto tentar dormir.

No outro dia acordei cedo, guardei as últimas coisas na mochila e na bolsa e fui pra cozinha. A mãe postiça estava fazendo um bolo, pois eles receberiam visita à tarde. O guri mais velho tinha ido pro treino de futebol. O menor e o do meio viam na tv na sala, e o pai deles não estava em casa. Fiz meu café, o guri pequeno veio e ficou na mesa comigo. Nos olhos dele eu via a mesma saudade que eu já sentia. Um tempo depois, o pai dele chegou e disse que sairíamos às dez horas para Munique.

Eu tinha um sapo de porcelana no meu quarto, que comprei no mercado da cidade na seção de 1 euro, porque eu queria um enfeite pro meu quarto. Enquanto eu fazia minhas malas, o guri pequeno ficava no quarto comigo, e quando eu ia embrulhar o sapo em plástico bolha ele me pediu pra ficar com ele. Eu tinha dado o nome de Jeremias pro sapo, e o guri pequeno chamava de Ieremias (no alemão o som de J é de I); eu perguntei se ele cuidaria do sapo, e ele disse que queria ficar com uma lembrança minha. Eu deixei o sapo com ele.

Na manhã da minha volta, enquanto eu ainda estava na casa com a família, eu dei um porta retrato pra eles, com uma foto que tiramos no dia do meu aniversário. Eles agradeceram, mas eu não sei se gostaram. Na hora de sair, o pai postiço me ajudou a por as malas no carro; me despedi com um abraço da mãe postiça e outro do guri do meio. O guri mais velho tinha se despedido de mim na noite anterior. O pequeno quis ir até o aeroporto – e eu achei isso a coisa mais fofa do mundo inteiro vezes dez, porque ele tinha oito anos e enjoava em viagens longas.

Chegamos ao aeroporto, carro estacionado, eu pego uma mala, pai postiço pega a outra e o pequeno quis ajudar também! Eu dei um casaco meu pra ele levar e o guri ficou feliz da vida! Fizemos o check-in, despachei as malas e o momento mais temeroso chegou: o tchau. Abracei e beijei os dois e entrei na sala de embarque, sempre olhando pra trás e abanando – e os dois lá abanando de volta até o momento em que eu passei pelo detector de metais e abanei pela última vez. E lá ficaram os dois alemães que eu mais gostava.

Foi um dos momentos de contradição mais contradizentes que eu já vivi. Ao mesmo tempo que estava triste em me despedir deles eu estava feliz por ir pra casa e matar a saudade gigantesca que eu tinha em mim.

O título do post eu ouvi de um cara que conheci numa viagem. Ao nos despedirmo-nos ele disse “Have a nice life!”, e eu achei muito estranho. Ele percebeu meu espanto e continuou “É a verdade. A probabilidade de nos encontrarmos outra vez é pequena, e eu te desejo uma boa vida, não só um bom dia, ou semana. Se tiver próxima vez, até próxima, mas tenha uma boa vida”.

Acho que faz sentido, bem ao contrario desse post de hoje. Mas isso foi a saudade. Essa saudade que como diz Chico Buarque “saudade mata a gente, saudade engole a gente menina...”

Todavia, se tu aí quiser um propósito pra isso tudo aí que eu escrevi é o seguinte: o quão melhor for teu ano de au pair maior será a saudade, e maior a felicidade de ter ido.

*a foto eu catei no google
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24 outubro 2015

Surpresa !!

Antes de me tornar Au Pair eu tinha como certa a ideia de não voltar para Brasil de férias no meu intercâmbio, até porque meu plano inicial seria ficar apenas um ano nos Estados Unidos.

Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas - como já diria o Joseph Climber.
                                               
Os acasos da vida fizeram me decidir por visitar a minha pátria amada.
Tive que resolver algumas pendências burocráticas que não poderiam esperar minha volta definitiva ao Brasil. Acabei unindo o útil ao agradável. A saudade já era grande depois de um ano longe e como eu decidi estender por um ano, seria o melhor a se fazer.

E adivinhem: foi a melhor coisa que eu poderia ter feito !!!!
Falo pelo sentimento de se sentir em casa, com sua FAMÍLIA, de comer a vontade (sem host family regulando a comida), dormir sem hora para acordar e melhor sem gritos e passos de crianças que martelavam minha cabeça nas tentativas de dormir nos meus dias off. E sem falar nos abraços e beijos das pessoas que você ama ! Isso não tem preço.

Porque racionalmente ir para o Brasil é inviável em termos financeiros. Você acaba gastando bastante tanto em passagem e com presentinhos (sim, não tem como ir sem levar umas ou várias lembrancinhas para a família e amigos). Dinheiro que você poderia usar para viajar aqui - eu ainda tive custos com o meu visto ! Meu visto venceu e tive que emitir outro. Abre parênteses:

Para quem está na dúvida de ir para o Brasil com receio do visto não ser aprovado, vá sem medo, meu processo foi bem tranquilo, como na primeira vez.   Converse com a agência, informe a eles sua intenção de voltar ao Brasil e obter novo visto. Leve todos os documentos indicados pela agência, como o DS2019 e a carta deles informando sobre o programa e sua permanência para o próximo ano como au pair. Aí é sucesso ! E bora visitar a família e matar a saudade !

Mesmo não sendo viável por conta do dinheiro, foi a melhor coisa que fiz !
Fiz surpresa para a minha mãe, ninguém sabia da minha ida, apenas meus irmãos que foram me buscar no aeroporto. Nem mesmo meus amigos sabiam, peguei todos de surpresa.
Estava ansiosa para chegar e vê-los. De lá fomos rapidamente no consulado resolver a primeira etapa do visto: foto e impressões digitais. Depois seguimos para casa, onde minha mãe não fazia ideia de quem estava a caminho.
Fiquei com medo da reação dela e de acabar desmaiando ou o coração não aguentar a emoção !
Mas ela foi forte e ficou bastante emocionada !

Vou compartilhar o vídeo com vocês !

Além disso conheci meu mais novo sobrinho e também afilhado, quando embarquei ele ainda estava na barriga da minha cunhada e que coisa mais linda ele é ! E consegui batiza-lo, momento lindo !



Comi muito, aproveitei o máximo que pude a presença da minha família, o sentimento não poderia ter sido melhor.

Hora de Partir ! Mais uma despedida

Mas o Brasil, é minha gente o Brasil continua da mesma forma como o deixei, e senão pior. Me senti um peixe fora d'agua e tudo parecia tão estranho comparado a realidade que encontramos nos USA. Não que aqui seja perfeito, pois não é. Mas é inevitável a comparação. Não vou entrar nos méritos de um ou de outro, independente de qualquer coisa, meu orgulho de ser brasileira vive dentro de mim, amo meu país e minha cultura.

Voltar para o Brasil, fez com que eu recarregasse as energias para o segundo ano, e que por mais que exista a saudade, sua família, amigos sempre estarão lá te esperando. A vida continua tanto para você como para eles. Aproveite cada minuto, cada segundo desta experiência. Isso me fez abrir os olhos para o mundo de oportunidades que eu tenho aqui. Aqui é passageiro, sei o quão é dificil, mas pense positivo e verá os frutos que a vida lhe dará no futuro.

E se tiver ainda duvida sobre ir ao Brasil: vá e volte, pois o mundo lhe espera !

Minha cidade !!!
Ps. Único arrependimento, não ter trago mais comida do Brasil hahahaha e feito estoque para o ano inteiro.

É isso pessoal ! Até próximo mês ;)
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23 outubro 2015

The first one

Teaneck, 8 de outubro de 2015: (mas vocês estão lendo isso dia 23/10)

Olá leitoras(es) do blog! Meu nome é Flávia Simões, sou pedagoga, nascida e criada em Recife, tenho 25 anos (26 em 3 dias), sou AuPair Extraordinaire em Teaneck New Jersey e eu sou a mais nova escritora do blog!
Ficarei com vocês todo dia 23, que se trata de uma data muito especial para mim, pois eu cheguei nos EUA dia 23 de março (7 meses atrás). 
Durante essa uma vez por mês eu vou tentar contar um pouco da minha vida aqui nos EUA... Espero que vocês me acompanhem nessa nova jornada da minha vida. 
O tema de AuPair se trata de um tema bem comum na minha casa desde de 2008 quando a minha irma veio para os EUA e ficou 2 anos pelo programa. Assim não se tratava de nenhum tabu na minha casa. No final ano de 2013 eu estava perto de me formar em pedagogia e comecei a considerar o que eu queria para o meu futuro e o AuPair parecia a melhor saída para mim (aquela boa e velha relação custoxbeneficio) e decidi fazer... Mas lembrei que quando minha irma foi existia um programa para meninas formadas em pedagogia e coloquei exatamente assim no Google: AuPair Pedagogia e assim descobri o AuPair Extraordinaire! Uma modalidade do programa oferecido apenas pela AuPair In America (representada pela Experimento no Brasil) para meninas formadas em Pedagogia! E assim depois de muitas pesquisas (embora sem muita informação sobre o tema) me decidi pelo programa! Então no dia 26/04/14 eu me inscrevi no programa! Devido ao fato de ter que entregar meu TCC na federal entreguei meu app apenas em setembro de 2014 (mais de um ano atrás) Fiquei on dia 15/10 e depois de 102 dias on (dia 25/01) e 7 HFs no meu app, tive match com a Hf #7. Tirei meu visto quinta dia 12 de fevereiro e embarquei para o treinamento em NY dia 22/03! Um dos motivos que me fez divulgar minha historia ao máximo na internet e para as meninas que tem duvidas sobre essa modalidade poder achar as respostas que procuram! Bem gente isso foi tudo para o primeiro post! Fiquem ligados nesse canal todo dia 23 para aventuras muito loucas com uma galerinha da pesada! (sessão da tarde feelings!!) Até o próximo post e muito obrigada!!!
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21 outubro 2015

Toda Au Pair é guerreira

Olá pessoal, como estão vocês ? Chegou mais um dia 22, o meu dia favorito do mês e cá estou para ter uma conversa franca com minhas leitoras favoritas!



Estava comentando com a minha irmã esses dias, na época que viajei pra ser au pair eu não tinha absolutamente NADA a perder. Eu não tinha emprego fixo, vivia de uns bicos que fazia como garçonete e dava para viver com um pouco de dignidade e tomar uns drinks. Eu não tinha namorado, cachorro, gato, e não morava com ninguém. Eu não fazia faculdade, nem estudava nada, tinha recém terminado um curso de comissária de voo e estava procurando emprego na área quando decidi ser au pair. Resumindo, pra mim foi muito fácil vender tudo o que eu tinha, colocar todos os meus pertences em uma mala grande e ir embora, e fui ! Muitas pessoas me chamavam de corajosa, pela minha atitude desapegada com as coisas da vida. Eu nunca me vi dessa forma. Eu não era corajosa, apenas não tinha nada a perder. Com certeza absoluta, mesmo morrendo de vontade de ser au pair de novo, eu jamais abandonaria o meu emprego que eu amo tanto aqui em SP, jamais deixaria meu namorado um ano sozinho nessa cidade cheia de pecado haha e em hipótese alguma eu conseguiria ficar longe do meu filhote felino. Portanto, hoje consigo admirar ainda mais todas as ex, atuais e futuras au pairs que conheci. Essas sim são corajosas ! Uma das minhas amigas au pairs  mais queridas, namorava há bastante tempo quando ela viajou pra ser au pair, eu via sempre ela conversando com o namorado por skype e tenho certeza que ela morria de saudades dele, consigo me por no lugar dela agora que eu tenho um namorado também, (aquele que eu fiz um escândalo por ficar 15 dias sem ver e quase morri) o quanto deve ter sido difícil para ela ficar tanto tempo longe de alguém que fazia e ainda faz parte da vida dela de forma tão intensa. Consigo me por no lugar das meninas que eu sempre via falando "vou sair do meu emprego para ser au pair", pois eu sei que eu não teria coragem de largar o meu emprego para fazer isso hoje. Consigo me identificar com quem tranca a faculdade para ir viver um ano fora, pois sei a dor que dá no coração você trancar um curso que gosta e teoricamente "perder" um ano acadêmico inteiro para ir cuidar de criança. Decidir ser au pair é uma decisão que apenas as mais corajosas tomam, e mesmo deixando tantas coisas importantes de lado, elas jamais se arrependem. O que faz eu admirar todas elas ainda mais. 

Ok, talvez eu mereça um pouquinho de crédito pelo título de au pair corajosa também, apesar de não ter vínculo algum quando embarquei, eu tinha a minha vó, que é somente a pessoa que cuidou de mim desde o meu primeiro dia de vida. Ela tinha 80 anos quando eu fui e alguns problemas de saúde, e atire a primeira pedra quem nunca foi fazer intercâmbio com medo da avó morrer. Eu tive que arriscar, e foi o maior risco que já corri na minha vida. Falei para ela que aquela seria a minha única chance de fazer isso, que se não fosse agora não seria nunca mais e eu estava certa, como vocês perceberam, se eu tivesse deixado o au pair para depois, esse depois nunca teria chego. Eu tive que deixar minha vó sem saber se ela estaria aqui quando eu voltasse, ainda bem que ela ainda está, firme e forte e com os cabelinhos brancos e longos mais bonitos e indígenas que eu já vi. VÓ EU TE AMO ! Então, me permito o título de au pair corajosa assim como as outras meninas que eu tanto admiro. 


Toda au pair é guerreira ! Toda au pair em algum momento teve que abrir mão de algo MUITO importante para poder ter o título de au pair. Nunca subestime a força de vontade de uma au pair ! Eu sei que todas somos um pouquinho assim, todas temos essa voz chatinha na nossa cabeça que fica nos instigando a ir viajar logo, a ir explorar a cidade ! IR, simplesmente ir. Somos guerreiras, corajosas, DESTEMIDAS ! Somos AU PAIRS <3 e toda au pair é guerreira. 

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.



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20 outubro 2015

Mais amor por favor

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou falar sobre a falta de paciência ou seria educação (?), de muita au pair (leia-se: aspirante, atual e ex au pair) pelos grupos de facebook aí afora.

Acompanho vários grupos relacionados a au pair no facebook e a troca de insultos por pessoas que deveriam se ajudar, pois estão vivendo a mesma coisa, ou já passaram pela mesma situação, é gratuita. O que tem de gente que ao invés de passar e ir para o próximo post, faz questão de comentar e "causar" não está escrito.

Fonte: Google Imagens

Fico pensando, será que é de graça?! Ou a pessoa que causa está, tão, mas tão descontente, que quer descontar isso nas pessoas que não tem nada a ver com o problema dela? Talvez seja só pra "have fun", who knows?

Acredito que quando estamos fora de casa tudo fica mais intenso. Se estamos felizes, estamos tão, mas tão felizes que queremos gritar (ou postar) nossa felicidade de au pair nos grupos da vida. Mas se também estamos na merd* também queremos postar. O que há de errado nisso?! Nada! Nadinha.

Todos temos o direito de postar sobre o "boy magia do final de semana" (no meu caso não porque eu namoro) ou sobre a familia que atrasou o pagamento ou whatever. Mas com o direito de postar, adquirimos o dever de respeitar os demais posts.

Fonte: Google Imagens

Não gostou? Passa pro próximo. Eu sei que as vezes dá aquela vontade de provocar, mas dá uma segurada, por favor. 

E quando forma uma gangue pra causar junto? Nossa, aí eu tenho vontade de postar o "ZZzzZZzzZZ".

Procuro sempre lembrar que eu estou aqui por que EU quero e por que EU escolhi estar aqui. Se não está bom, só EU posso fazer alguma coisa pra mudar. Mas alguma coisa efetiva, não só reclamar prazamiga e fim. A gente tem uma hierarquia toda acima da gente, LCC, director, agência no país do intercâmbio e no Brasil. A menos que você esteja sendo ameaçado, porque aí o caso e de polícia.

Desculpem o desabafo, mas eu precisa escrever sobre isso. 

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários. 

E se quiserem acompanhar meu dia a dia, me adicionem no Snapchat e no Instagram: @albuquerque_ba :)

Beijos e até o próximo dia 21! 

Bárbara Albuquerque
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Parece simples, mas não é!

Se tem algo que aprendi nessa vida de au pair é que muitas das suas dúvidas não serão respondidas por nenhum blog ou outra colega de jornada. Muitas das (importantes) coisas que você precisa saber você vai descobrir na cara e na coragem. E por isso que acho que ser "descolada" é característica fundamental pra se sair bem nesse programa. Se você já não é por natureza cara-de-pau, curios@ e bom(a) investigador@, aprenda já!


Assim como tod@ au pair, quando cheguei aqui tudo

parecia super difícil e complicado de entender e resolver. Muitas informações que eu precisava não encontrava em lugar algum, ou não havia quem pudesse me responder. E não é falta de vontade das pessoas em te ajudar, ou de alguém que não quis falar sobre tal assunto em um blog. É simplesmente porque cada caso é um caso, e cada estado é um estado (no caso dos EUA). Aqui MUITA coisa muda de estado pra estado, às vezes de cidade pra cidade! É muito doido! Plus, eu não sei se esta é uma impressão minha, mas em geral nos Estados Unidos processos burocráticos não seguem normas e padrões muito bem, digamos... definidos. E isso foi de certa forma chocante pra mim, porque vim com a idéia de que muita coisa no Brasil não funciona e que tudo é muito complicado. Bom, eu descobri que estava enganada...

Vou dar um exemplo bem comum pra quem deixa de ser au pair e quer continuar nos EUA: A maldita mudança de status (meu calvário daqui a 2 meses...)

Pra quem não sabe do que estou falando: Quando você termina seu programa de au pair e quer permanecer no EUA sem precisar voltar ao Brasil e retirar novo visto você tem a opção de solicitar à imigração uma mudança no seu status migratório. E no nosso caso as opções normalmente são A) Turista (B-2) ou B) estudante (F-1).  Pra isso você precisa preencher formulários, pagar taxas e enviar documentos.



Em teoria há regras bem definidas para o processo. Na prática, nem tanto. Há casos e casos, possibilidades e possibilidades, e na real é uma grande loteria + boa vontade do querido da imigração que vai pegar o seu caso. Isso sem contar nas incongruências com relação a prazos e períodos - você pode solicitar até seis meses de permanência à partir da data do término do seu período legal como au pair. Mas as análises, neste momento por exemplo, estão levando até 9 meses só para começarem a ser feitas. Ou seja, você já ficou 6 meses, já passou deles, e eles ainda vão analisar seu caso e, possivelmente, pedir provas de que você tem condições de ficar os 6 meses em questão (que em tese já estão vencidos). Quer dizer... Uma loucura!

Pra mim isso é kinda of purpose, justamente pra fazer com que muita gente desista, ou colocar geral ilegal... Sei lá! Só acho que é uma bagunça.

Aí vem outras coisas que me deixam de cabelo em pé: taxes (até hoje não entendo direito como funcionam os formulários. São extremamente confusos e nada auto-explicativos), escritórios de Drivers License (eu fui impedida de fazer teste em um escritório porque a lanterna auxiliar do freio estava quebrada, mas em outro, na mesma cidade, não houve problema com isso), escritórios de Social Security (é o inferno na terra. Se você já foi no INSS no Brasil, você sabe do que estou falando...) e por aí vai.

Mas voltando ao que eu comecei lá em cima: Tudo isso, e muito mais, você vai ter que enfrentar quando estiver aqui. Vão aparecer problemas, complicações, situações, que você não vai encontrar como resolver no Google. Vai ter que perguntar muito, ir aos locais, trocar informações com colegas, e descobrir por si mesm@.  No início pode parecer difícil e até impossível resolver algumas coisas. Mas passado um tempo, quando você se acostuma com a língua e seus skills de comunicação melhoram, tudo fica mais fácil. Mas não pode ter vergonha nem medo! Tem que ir na cara e na coragem MESMO.
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19 outubro 2015

Rematch... Eu também passei por isso!

Oi gente! Tudo bem?
Vamos voltar lá em 2008! 
Pra quem não sabe, eu fui Au Pair duas vezes e esse é um relato da primeira vez que eu fui Au Pair...
Maio, 2008, entrou uma família no meu application, era a segunda, de Washington DC, só duas kids...   Um menino de 2 anos e meio e uma menina que teria 1 ano e 2 meses quando eu chegasse... O pai era residente em medicina, a mãe uma consultora de empresas (meu sonho de carreira na época) estavam com uma Au Pair que iria completar o segundo ano com eles. E além de tudo, a mãe era descendente de franceses e falava francês com as crianças, o que eu fiquei super entusiasmada porque achava que iria aprender o meu terceiro idioma além do português. Eu não iria ter carro, o que pra mim era ok, no que eu tinha pesquisado sobre transporte e teria a maioria dos fim de semana off.
Tudo lindo, conversa de horas no telefone (naquela época Skype era luxo) e depois de muitas conversas e e-mails, o tão sonhado match!
A host me mandou presentes no Brasil, nos falávamos sempre por e-mail e tudo ficou lindo até que depois de estar com o visto na mão, recebi esse e-mail misterioso...
Hello........How are you?  Are you coming to DC? 
I am the Aupair too.  Nice to know you.  I heard that you will stay with XXX family. Did you know everything about host mom and host dad?  I mean what kindof person they are. Don't be scare I just ask because I heard somethingabout them.  My friend was their old Aupair who rematch from their family.  She told me a lot of thing that happen in that house.  And I know their current Au Pair  XXX too.  She is só nice.  If something I can help just let me know.  I ready to help because if Au Pair not help each other who gonna help us.......right
Eu era tão Alice, que eu não acreditava no que estava lendo, alguém só poderi estar me sacaneando, não acham? Eu disse pra mim mesma, não só pode ser brincadeira! Qual Au Pair em sã consciência iria ficar em uma família ruim por 2 anos? Mal eu sabia o que me esperava...

A host não me deixou ser treinada pela Au Pair anterior, ela ficou comigo nos primeiros dias e me explicou as coisas. A comida era bem escassa... Eu tomava leite, ela só comprava leite para as crianças, pão só com uvas passas (e eu tinha deixado claro que eu não gostava de passas) vivi comendo só uma banana de café da manhã por um bom tempo e assim foi...
Até que perdi minha tia avó, e fiquei super triste. E acho que foi o tiro certo pra essa louca, que era a mulher, ela fazia pressão psicológica perguntando se eu estava feliz ali, se eu queria continuar. 
E enquanto isso, o host dad era bacana... Me livrava das maluquices dela... Ela mandava eu andar de ônibus com as kids+carregar bolsa e stroller... Ele me dava caronas, mas além disso cuidava um pouco demais perguntando onde eu ia, horas que voltava e coisas do tipo...
Um belo dia, ela me viu lendo enquanto a kid dormia, sentou, conversou e pediu o rematch, alegando que eu não seria feliz lá durante o inverno! No primeiro momento, chorei... Mas ao mesmo tempo, não via a hora de dizer...

Ela escolheu a nova Au Pair antes de eu ter encontrado uma família, porém ela me deu 3 semanas pra ficar na casa. Foi um rematch doloroso, com famílias esquisitas no meu perfil, uma outra com kids doidas, e a que me escolheu...perfeito match... Depois disso foi só alegria!

Moral da história: Não sejam Alices, consigam muitas informações da família, não ignorem e-mail estranhos, não tenham medo de cancelar um match... Melhor esperar no Brasil do que passar apuros aqui!

Beijos e até o mês que vem!

 

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18 outubro 2015

Longe de casa há (muito) mais (que) uma semana

Estou voltando pra casa!

Sim! Estou voltando pro Brasil e, há 6 meses, não pensei que falaria isso de coração tão leve. Pensei que estaria arrasada, que não conseguiria respirar, que me sentiria divida e me sentiria a pessoa mais fracassada do mundo pois "inúmeras meninas ficaram, por quê isso também não aconteceu comigo?"

Há 93 semanas e 4 dias saí do Brasil e me aventurei numa jornada que mudaria tantas convicções, verdades, onde perderia todas as esperanças, onde meu coração seria esmiuçado em pequenos pedacinhos e que apenas uma coisa me traria de volta a reconhecer quem sou eu e do que sou capaz: EU! Eu sou capaz! Tendo fé em mim e Fé em Deus, não há obstáculo que não possa enfrentar.

Foram 2 voos, 5 famílias, 11 crianças, 3 rematches, 7 mudanças (6 delas em um intervalo de 8 meses), 1 acidente de carro, 4 multas (1 de estacionamento, 1 de excesso de velocidade, 2 por uso de carteira internacional), inúmeras lágrimas derramadas, outras tantas inúmeras orações, inúmeras pequenas viagens, inúmeros amigos feitos, inúmeros momentos únicos, inúmeros encontros inusitados (como encontrar a Isa ao vivo e a cores!!!), não sei quantas viagens a New York City e encontrar uma família que, afinal, me fez viver o programa como ele realmente deveria ser: prazeroso.

Os planos pra voltar pra casa são simples: reencontrar família e amigos, ir ao meu Núcleo, comer meus tão saudosos quitutes baianos! Voltar pra casa tem sido uma motivação constante de que a vida continua, de que minha vida vem voltar a ser minha, que minhas decisões não estarão mais a mercê de ninguém, que meus finais de semana serão meus, que eu vou voltar a andar de ônibus! sabendo onde parar e a que horas passa no ponto lá de casa.  

Que eu vou brigar com a chave de casa por ficar "encrencada" na fechadura e que tem que dar um impurrãozão na porta pra conseguir abrir. Vou dormir na minha cama, no meu quarto, abraçar meus travesseiros, reclamar com minhas roupas (ai, meu guarda roupa!), que vou reclamar do valor alto das coisas, que vou voltar pro trabalho todos os dias e, no final do dia, vou dormir numa casa totalmente separada da dos meus chefe e coordenadores e domingo vou ligar pros amigos e ir pegar uma praia, mesmo que seja inverno.

Vem ser bom tomar rédea das coisas, das minha decisões, do que quero fazer nos meus dias. Estou cá com medos, claro. Mas minha jornada de retorno inicia com a mesma afirmação com a qual me guiei durante toda a minha estadia aqui:
"Acima do medo está a coragem, minha filha!" (D. Lelê, minha avozinha)
E lá vou eu, enchendo cada pedacinho do meu coração maltrapilho de esperança, fé, Luz, Paz, Amor e coragem! Pois é preciso amornar a alma, acalentar as ideias, aquecer o sangue e agir!

#58dias


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17 outubro 2015

How to become an au pair 1.01: Me meti numa furada, e agora quem poderá me ajudar?!

Alô todo mundo! Como vão vocês nesse mês de outubro?
Depois de três séculos de demora estou aqui pra finalizar a minha série de dicas pra quem tá entrando nessa agora.
Pra quem se perdeu, aqui vão os primeiros posts:
 
 
E agora iremos falar sobre quando mesmo depois de todos os cuidados (ou não) acabamos nos metendo em uma grande furada! Como escapar?
 
 
 
- Antes do embarque
Acredito que uma das "medidas de segurança" mais importantes a serem tomadas antes do embarque é garantir que você tenha todos os detalhes do que combinou com a sua família registrado. Seja em forma de email, salvando o application deles no seu computador, imprimindo aquilo que você julgar mais relevante... É sempre bom se prevenir e ter "provas" e "evidências" do que foi combinado e acertado e que portanto deve ser seguido quando você chegar.
 
- Na casa da host Family
Você sente que as coisas não estão fluindo de uma maneira legal... Seu schedule não ta sendo respeitado... Se você tenta conversar com eles é a mesma coisa que falar com uma porta e não dá em nada... Enfim, as possibilidades são inúmeras.
A única coisa que eu peço é: Ajam como jovens profissionais que são. Não passem a quebrar as regras só de birra, não faltem com respeito na hora de falar com os hosts, tentem sempre apontar soluções e se possível registrar também via e-mail ou mensagem de texto esses problemas. Além disso sempre se comunique com a sua LCC. Ela é a pessoa que foi designada para te ajudar e que precisa estar ciente de quaisquer problemas que estejam acontecendo dentro da sua casa! Mande e-mails, mensagens de texto, deixe mensagens de voz... Copie a Program Director nos e-mails se for necessário.
Por que eu falo tanto em ter as coisas registradas? Na hora de um possível rematch todo o seu comportamento e sua história serão avaliados. Então não adianta num dia falar que está tudo lindo e maravilhoso e depois querer convencer o país inteiro de que você estava sendo maltratada sendo que na semana anterior tem uma conversa tua com a tua LCC dizendo o oposto.
E lembre-se: saiba do que reclamar! Algumas coisas acertadas entre você e a família são PRIVILÉGIOS e assim sendo podem ser revogados e não é obrigação deles te fornecer aquilo. Celular, carro, todos os finais de semana off... Entre outros!
Por mais "inconveniente" que seja ter que pagar pelo próprio celular, realmente vale a pena correr o risco de ir embora por conta disso?
Sei bem como existem LCC's que trabalham muito mal e não se importam em nada com as au pairs. Porém ela é a única pessoa que pode te ajudar na hora do rematch e arranjar briga e confusão com ela a toa não vale a pena. Ela precisa ser cobrada no trabalho dela? Sim, sem dúvidas! Porém existem inúmeras maneiras de fazer isso, e bater boca não é uma das melhores.
Além disso, é muito importante construir uma rede de amizades perto de você. Tanto amigas que podem confirmar a sua história caso seja necessário, quanto amigas que poderiam te dar abrigo caso as coisas fiquem feias de mais e você precise sair urgentemente da casa da sua host Family.
 
- Durante o rematch:
Rematch não é fácil e só quem passou sabe o desespero que dá. Se você realmente vai pedir, tenha absoluta certeza do que está fazendo pois os resultados podem ser ótimos ou horrorosos e não temos como prever isso de antemão.
Obviamente que sair divulgando sua história por ai não machuca ninguém, mas ao fazer isso, tenha certeza de que está de acordo com o que ficou na sua ficha. Se você conta uma história super triste de como era abusada, e na hora da família pegar teu perfil lá ta dizendo que você está de rematch por que bateu o carro, pega mal pra você e não pra família!
Apareceu uma família que não tem nada a ver contigo e que seria preferível voltar pro Brasil a ir morar com eles? Seja educada e diga que acredita que vocês não sejam um bom match. Não precisa se estender muito no assunto ou fechar só por desespero. A sua LCC vai entender. O que não vale é ser mal educada ou dar desculpas esfarrapadas que tanto a família quanto a sua coordenadora vão sacar logo de cara que é migué. Ou ficar esperando a família perfeita que vem montada em um unicórnio encantando te resgatar da host Family bruxa. NÃO EXISTE FAMÍLIA PERFEITA. Quanto antes você se conformar com isso, melhor pra você!
Fazer concessões é parte do processo de au pair e principalmente do processo de rematch! E as vezes na vida a gente tem que fazer o melhor possível dentro da situação terrível em que estamos.
Lembre-se: Você não é obrigada a trabalhar durante o período de rematch, mas também deixará de receber caso não o faça. E caso você precise sair da casa da sua host Family, você tem que ficar com a sua LCC ou alguma outra LCC da área. Casa de amiga serve pra refúgio de uma noite caso as coisas fiquem bem feias com a sua família, mas o certo é ficar com a LCC ou em outro abrigo fornecido pela agência!
 
Claro que todos nós esperamos nunca ter que passar por nada assim. Porém caso seja necessário: CONHEÇA SEUS DIREITOS. Muitas meninas pecam por não saber o que é direito e dever delas, da família e da agência. E por mais que a lei seja a mesma pra todos, as vezes alguns detalhes mudam de agência pra agência e é importantíssimo estar ciente de como funciona o processo com a sua.
Tenham sempre consciência de que por mais que seja muito bom e divertido, esse é um programa de trabalho acima de tudo. E por mais que controlar as emoções seja muito difícil as vezes, manter uma postura profissional no seu ambiente de trabalho é imprescindível.
 
É isso gente! Boa sorte a todos e até o mês que vem!
 
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16 outubro 2015

Au Pair em Londres... Oi?


Quando digo que sou au pair em Londres a maioria das pessoas fica surpresa (tanto conhecidos no Brasil, quanto pessoas que eu conheci aqui) e com motivo!




Porque afinal, a Inglaterra só aceita cidadãos europeus no programa. Então eu estou sempre explicando que tenho cidadania italiana e por isso tenho os mesmos direitos de todos os cidadãos europeus.

Se você tem descendência europeia corra atrás da sua cidadania pra garantir os seus direitos!
Juro que ter passaporte europeu vai te render muitas vantagens.
Tanto em viagens de férias (quando fui ficar 2 meses em NY, ao invés de enfrentar toda burocracia do visto no consulado americano pude me inscrever no ESTA online e pagar apenas 13 dólares) quanto em viagens longas ou mudanças, como o programa de au pair.


O programa de au pair aqui na Europa é um pouco diferente do programa americano.
A princípio eu achei tudo muito esquisito, porque sempre acompanhei os blogs das meninas que estavam nos Estados Unidos!
Hoje, estando aqui há um mês, tenho certeza de que tomei a decisão certa ao escolher a Inglaterra!


Vou contar porque!





Pocket Money e Horas:


O salário das au pairs na Europa, como muitos devem saber, é em geral um pouco mais baixo do que nos EUA. 


Aqui em Londres por exemplo, o pocket money de uma au pair que trabalha entre 20-30 horas fica em torno de £75-100, o que varia muito são os benefícios extras que cada família oferece.

Infelizmente o custo de vida aqui não é nada barato e esses pounds não rendem tanto.





Então, se grande parte da sua diversão é relacionada a compras, talvez a Europa não seja o destino certo pra você!
Eu vim achando que ia usar ZARA no dia-a-dia, porque né, ZARA aqui é a preço de banana... hm, é... SÓ QUE NÃO! haha
Não é o absurdo que é no Brasil, mas não é uma Primark da vida!

Sim, a quantidade de horas aqui é BEM menor. Já ouvi algumas histórias de famílias que não respeitam isso e fazem as meninas trabalharem 40 e tantas horas por semana. Mas a minha família e muitas outras que eu conheço seguem isso direitinho e acham absurdo fazer diferente!

Meu schedule é basicamente esse:
Monday: 7:30 - 9:00 | 3:30 - 6:30
Tuesday: 7:30 - 9:00 | 3:30 - 6:30
Wednesday : Off in the morning | 3:30 - 6:30
Thursday: Off the whole day
Friday: 7:30 - 9:00 | 3:30 - 8:00

Babysitting: O combinado foi uma vez por semana, mas geralmente acaba sendo uma vez a cada 2 semanas.

Ou seja, meus horários são BEM tranquilos. Trabalho muito menos do que estava acostumada no Brasil haha





Claro que as vezes no meu tempo livre eu esvazio a dishwasher, dou uma ajeitadinha na sala se as crianças deixaram algo espalhado ou dobro uma laundry que vejo que está seca. Não porque alguém me pediu, mas porque acho que não custa nada dar uma mão pra minha host.

Transporte:
Não conheço nenhuma au pair aqui que tenha carro.
As pessoas andam MUITO aqui e MUITO rápido.
Ainda estou tentando me acostumar com isso porque eu sou a pessoa mais sedentária e preguiçosa do mundo.





A primeira vez que eu sai com a minha host senti que estava correndo uma maratona, a gente deve ter andado uns 8 km em 3/4 horas!!

Fora andar a pé, que infelizmente é a única opção totalmente free, o transporte aqui é bem caro, especialmente se você morar além da zona 3 e quiser ir pro centro(zona 1).
Aqui tudo é dividido em zonas e quanto mais zonas você cruzar mais cara fica a viagem. Também custa mais caro viajar nos horários de pico.
Por exemplo, se eu usar o overground e underground dentro da zona 3 minha viagem vai custar em torno de £1,50-1,70 dependendo do horário.
Se eu sair da zona 3 e for pra zona 1 usando overground e underground minha viagem já pula pra algo em torno de £2,70.

A viagem de ônibus custa £1,50 independente de onde você vai. Se você fizer 4 viagens de ônibus em um dia o terceiro ônibus do dia vai custar £1,40 e a partir do quarto você não paga mais. Portanto é muito mais barato andar de ônibus, afinal, o máximo que você gastará em um dia será £4,40.
Dependendo do horário e distância o ônibus é uma ótima opção.
Mas em outras compensa pagar um pouquinho a mais.
Pra ir do meu bairro(zona 3) até Leicester Square(zona 1), em horário de pico, eu levaria facilmente 2 horas.
Se eu usar o tube chego em 50 minutos.
Existe um "teto" para o oyster que é o máximo que você vai gastar em um dia, que inclui todos os trens, metros e ônibus. Quando você atinge esse limite você para de pagar pelas próximas viagens, se não me engano é algo em torno de £7-8.


Família:

Eu tive meu match pelo au pair world. O processo foi muito tranquilo e eu sou muito grata pela família que encontrei!
Desde o primeiro contato com a host mom ela sempre respondeu todas as minhas perguntas com muitos detalhes e sempre deixou claro que eu estar feliz aqui seria tão importante quanto a felicidade deles.
E claro que quando ainda estava no Brasil eu pensava "Eles devem ser legais, mas claro que não vão se importar tanto assim, eles querem alguém pra ajudar e ponto"
Gente, eu estava errada!


Tanto a host mom quanto o host dad me perguntam como foi meu dia todos os dias, eles ficam me dando sugestões de passeios quando eu comento que vou sair, estão sempre dispostos a me ajudar! Geralmente janto com eles e conversamos bastante. São muito queridos!




Estudos:

Não é comum, muito menos obrigatório, as famílias ajudarem com os estudos das au pairs.
Se você pensa em estudar é bom trazer uma reserva.
Se pensa em estudar em uma universidade é bom trazer uma BOA reserva.
A minha família está me ajudando com 30% do valor do curso que eu escolhi em uma universidade local. Mas Vale frisar novamente que isso é uma exceção, nenhuma das au pairs que conheci está tendo esse apoio das famílias.

Inglês:

Eu trabalhava em uma escola bilíngue no Brasil, então o inglês não é algo que me preocupava, muito.
O problema é que eu estou acostumada com o inglês norte americano. E gente... o Inglês britânico muitas vezes parece outra língua haha
Muitas palavras tem significados diferentes, sem falar da pronúncia.





No geral consigo conversar bem e entender praticamente tudo, mas sinceramente, não é sem esforço!
Se fosse pra fazer uma comparação, diria que o inglês britânico está para o inglês americano assim como o português de Portugal está para o português do Brasil.


Quando decidi fazer o programa de au pair não tinha em mente juntar dinheiro, eu preferi trabalhar um pouco mais no Brasil e vir mais tranquila, com uma reserva pra viajar e estudar.
Mas claro que mesmo com reserva não dá pra ostentar aqui!
Pounds são pounds...
Mas dá sim pra aproveitar muita coisa e ser feliz com o pocket money, se você souber se organizar.
Coisa que eu ainda estou tentando fazer! haha





A Poundland (os mais variados itens por apenas 1 pound!) e o Happy hour (drinks pela metade do preço, geralmente das 5-8pm na maioria dos pubs) estão ai pra isso!

Considerando a minha experiência, das meninas que conheci aqui e de tudo que li online, cheguei a conclusão de que na Europa, embora o orçamento seja mais apertado, a qualidade de vida é melhor do que nos EUA.

O que vocês acham?

Beijos!

Blog pessoal: http://whenlivinginlondon.blogspot.co.uk/
Email: bruna.toriello@gmail.com
Instagram: @brunatoriello



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