Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

04 novembro 2015

Amanhecendo na América... do Norte, é claro!


Sempre fui do tipo de pessoa que busca a perfeição, mesmo sabendo que ela não existe. Ou melhor, eu queria a MINHA perfeição. Sabe aquela coisa de você querer os mínimos detalhes do seu jeito e se alguém der uma mínima opinião, seu olhar volta torto para ela como uma faca bem afiada? Pois é minha gente, mas a vida dá muitas voltas e em uma delas, você aprende que quando o mundo não pode ser o seu carrossel mágico, é preciso aprender a girar uma roda bem mais interessante: a do seu desenvolvimento pessoal.
Muito prazer, meu nome é Beatriz Bigarello, tenho dezenove anos e larguei a vida perfeita para descobrir que o imperfeito é só o contrário de uma palavra que nem sempre significa felicidade. Atualmente eu moro na linda e verde cidade de Seattle, que fica no estado de Washington – mas não DC – são dois lugares completamente diferentes, mas com nomes iguais e por isso muita gente confunde. A cidade esmeralda, que é o apelido carinhoso de Seattle por conta da sua natureza exuberante e montanhas cobertas de neve que contrastam com azul mais ofuscante que eu já vi na vida, foi cenário de filmes como ''10 Coisas Que Eu Odeio Em Você'', ''Cinquenta Tons De Cinza'' e de uma série que é muito conhecida no Brasil: ''Grey's Anatomy''. E eu vou contar para vocês como eu vim parar em um dos extremos mais distante dos EUA, em que o voo mais perto para a casa é no mínimo de umas dezessete horas.  


Downtown, Seattle.
Em novembro de 2014, quase um ano atrás eu fazia a faculdade pela qual sou completamente apaixonada, o jornalismo. Tinha um namoro que eu achava ser sólido completando quase um ano e meio e trabalhava em um programa de TV, já na minha área. Mas sabe quando mesmo tendo as melhores oportunidades que a vida pode te dar, me faltava eu. Eu sentia minha falta. Estava me transformando em alguém que mal sabia o que esperar da vida. Aquele namoro já não me fazia feliz, o emprego, por mais sensacional que fosse, também não. Eu estava apenas seguindo o fluxo para ver onde tudo aquilo ia dar. Mas Deus sabe o que a gente precisa e quando nossas vontades estão sincronizadas com a vontade de transformar a nós mesmo e mudar - mudanças que nem sempre são fáceis, mas que precisam ser feitas, tudo flui. Foi o que aconteceu, em comum acordo tanto no trabalho quanto com o carinha, saí do meu estágio e deixei dois ciclos que se fecharem ao mesmo tempo. O segundo foi o que mais doeu, mas também, a prova mais difícil da matéria que a gente tira dez e se sente infinitamente grata depois que o susto passa. Antes de toda essa reviravolta acontecer, sempre me imaginei fazendo um intercâmbio, mas jamais o de Au Pair. Na minha cabeça, um ano longe da sua família, dos seus amigos e de todos que você ama, seria uma tarefa quase impossível. Mas o vídeo game do destino serve justamente para nos ensinar a passar de fase. E cá estou, vivendo há quase dois meses, uma experiência que há um ano atrás eu nunca teria coragem de fazer. É um imenso prazer fazer parte desse time que encoraja as futuras e até mesmo atuais Au Pairs quando dá vontade de desistir de tudo. Porque eu vou te contar um segredo: ás vezes a homesick não bate, ela dá porrada mesmo! Mas isso é assunto do meu próximo post.  
E lembre-se sempre: 

Mesmo se der medo!

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Beatriz Bigarello

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