Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

29 fevereiro 2016

Com que Dúvida Você Vai?

Oi, povo lindo!! Como estamos?

Meu nome é Tarciana, moro em Brasília, tenho 30 anos, fui au pair há 10 anos e hoje é o meu primeiro post no Blog das 30 Au Pairs. Aliás, que honra ser convidada para participar desse blog que reúne dicas e relatos de várias fases do programa. Uma acontecimento que será um divisor de águas na vida de vocês!

You might be
Wondering where I am
And I should answer
I am still here, my friend!
I am still me
same body, as you can see
But same new ideas
Ready to follow this?
I've been learning a lot
Somethings are no more the same....
(24.9.2006- uma época em que eu escrevia)

Bom, eu fui au pair em 2006 e em 2007! Foram dois anos maravilhosos, que eu adoraria contar em detalhes para vocês, mas é muita aventura...Eu morei em NJ e depois na CA, e amei os dois. Nos dois anos, eu cuidei de 3 kids- que hoje estão indo para o college dirigindo! #medo! #tempoIngrato #TempoQueVoa Eu jamais conseguiria resumir esses anos nesse post! Por isso, decidi que esse post terá outro fim e vocês ainda poderão ler minhas histórias lá no meu blog www.amigadotiosam.blogspot.com {Ele está desatualizado, eu sei! Mas quem sabe, com um certo movimento por lá, eu volte a escrever!}

            



Assim, para hoje, eu escolhi fazer ALGO BEEEEM DIFERENTE: vou me colocar 'a disposição de vocês! Sim, queria inovar... Rsrsrsrs... ousar! Dessa forma, batizei meu post de "Com que Dúvida Você Vai?" e me coloco aqui para conversar sobre o quê vocês quiserem! Sabe aquele assunto que está "te matando", mas que você não tem coragem para falar com ninguém? Sabe aquela pergunta que está te devorando? Pois é! Manda para mim. Pois eu só tenho duas coisas para te dizer:

                                                            

1- NINGUÉM DEVE VIAJAR COM DÚVIDA. Então, se você é tímida e está querendo descobrir a melhor maneira de perguntar alguma coisa `a family, pode me escrever. Eu te ajudo. Você vai ver que a primeira característica de uma intercambista é a desenvoltura. Sim, desenrola, filhx! Não tem dessa de ter vergonha não! Tem que perguntar mesmo! Ou você vai morar um tempão fora sem saber o que realmente te interessa?! Para, né! Tuuuuuudo pode ser perguntado. Há maneiras e maneiras! Mas tudo pode ser conversado. 


2- VOCÊ PODE CONTAR COMIGO. Se o assunto é seu boy/girl que vai ficar no Brasil, ou se é sobre uma family que te quer, ou se é sobre que curso fazer, ME ESCREVE! Sim, e essa parte é importante. Escreve aqui, óh: aupairtarci@gmail.com. Eu levo uns dias para responder, mas sempre dou retorno. Não precisa add no Face, viu?! Rsrsrs o blog até tem página no FB, pode deixar inbox e tals. Só não me pergunta qual a melhor agência. Hahahaha Essa é uma informação que você já deveria ter! As agências são todas iguais! Sério! Juro! Escolha e boa sorte. A única diferença é que tem agência que te deixa conversar com mais de uma family ao mesmo tempo. Se é vantagem? Talvez. Acredito que nem sempre. Imagina lidar com vários e-mails, Skypes e entrevistas ao mesmo tempo. Como você se sentiria? Seu nível de inglês te permitiria responder a todos rapidamente e com a mesma atenção?

Os assuntos que me disponho a conversar podem ser mais delicados, mais específicos. Deixo meu crush no Brasil? Tem uma family (de 2 kids, em NYC, single mother) com meu appl., fecho come ela? Ou o que levo de gifts? Ou ainda "como devo contar aos meus pais que estou indo embora?".... são assuntos que não estão no hand-book e que podem ser mais difíceis de serem postados em grupos do FB para que vocês tenham respostas. Posso até abrir pesquisas lá no blog para vocês, na página do Amiga do Tio Sam no FB ou usar como tema no meu próximo post. Tuuuudo pode ser combinado. Eu só quero ajudar! 

Dito isso, vou-me embora. Meu lap está no conserto e eu estou usando o da minha sister que já está quase me batendo. Rsrsrs... Prometo que no próximo mês eu apareço por aqui com alguma novidade. Até lá: cuidem-se e boa sorte! 

                                          

Stay Strong,

Tatá 

             E só para constar o quanto hoje é especial: é 29 de fevereiro!!! Dizem que hoje é o único dia em que mulheres "podem" pedir os homens em casamento! Hahahaha aproveitem!! Só acontece a cada 4 anos!! Rsrsrs...                   E guardem meu dia aí! 

                       

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28 fevereiro 2016

Um drama chamado: extensão.

Imaginem a seguinte cena:

Uma au pair com recém 6 meses completados na terra do Tio Sam, numa bela manhã recebe um email da APC com o seguinte título:

CHEGOU A HORA DE PENSAR NA SUA EXTENSÃO!

Não, não chegou não!!!


Eu, que entrei num avião com a ideia fixa de que ia ficar aqui dois anos, depois com uma semana de intercâmbio e a decisão tomada de que iria ficar só um (decisão mantida durante 6 meses), me pego na dúvida; fico ou vou?
Gente, que dúvida. (Inclusive deixo os comentários abertos para a opinião de vocês)

Minha cabeça está dividida em duas possibilidades: estendo com outra família, ou volto pro Brasil?
Porque assim, Nova Iorque é massa, mas eu sendo essa pessoa pouco urbana, creio que eu seria bem mais feliz em outro lugar.


Na real tenho certeza que vou sentir muito mais saudade daqui do que imagino, mas whatever.

Daí o que eu fiz? Uma lista, claro!

Coloquei no papel os prós e contras, minhas exigências pro próximo ano (porque após um ano sendo aupair, você começa a achar que coisas pequenas na verdade não são tão pequenas assim), e lugares que eu gostaria de ir (diz a lenda que é possível escolher o estado no segundo ano).

Então vim aqui compartilhar minha super lista com vocês! 


PRÓS

1- Juntar mais dinheiro
2- Visitar mais lugares
3- Poder viver em um novo lugar
4- Melhorar ainda mais o inglês
5- Mais um ano de emprego garantido (a crise tá braba no Brasil, não?)
6- Se eu cansar, arrumo as malas e vazo, pois meus maiores objetivos aqui já estarão cumpridos


CONTRAS

1- Mais um ano longe do meu amado north shore (sério, vejo fotos de lá e choro)
2- Mais um ano de saudade dos meus amados (pior parte)
3- Mais um ano sem minhas filhotes felinas (elas estão comigo desde os meus 11 anos, fazem uma falta difícil de explicar em palavras)
4- Mais um ano morando na casa dos outros


PREFERÊNCIAS PRO PRÓXIMO ANO

1- Crianças mais velhas
2- Sem curfew (não tenho hoje e não gostaria de ter nunca)
3- Crianças poderem usar eletrônicos (dica pras futuras au poors, pergunte isso pra família antes. Passar 10h por dia sem eletrônicos é deveras cansativo para nós)
4- FDS off (tenho e não abro mão)
5- Lugar que eu quero (como eu já disse em outros posts, sempre quis ir pra California, ou pra algum outro lugar que não faça um frio glacial, então acho que está na hora de abandonar essa parte do país)


LUGARES

1- Hawaii (porque gosto de sonhar, me deixe)
2- Califórnia
3- Flórida
4- Colorado
5- Texas


Bom, esses são os tópicos que botei no papel que está colado na minha cabeceira, Ainda tenho uns 2 meses pra tomar uma decisão, mas já estou perdendo o sono por causa disso.



Alguma palavra de incentivo? Alguém oferecendo família em algum desses lugares pra Agosto? Juju está aqui aberta para ambas as opções!



Nos vemos no próximo dia 28 (e espero já ter uma decisão tomada no próximo post!)


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27 fevereiro 2016

Como é a rotina de um Au Pair, geralmente!

Muita gente tem curiosidade de como funciona a rotina de Au Pair, e hoje quero mostrar para você um pouquinho do que eu faço.

Primeiro convido você a assistir o video do meu canal no YouTube e nele mostro mais sobre a minha rotina.
Se puder clicar em gostei e se inscreva no canal para me acompanhar.


Primeiramente o meu schedule sempre está mudando pois ambos Hosts são médicos, então vou escrever um pouco como funciona minhas segundas e sextas-feiras que geralmente são os dias das semana que faço mais.

6:30h - Acordo e faço café da manhã para as crianças
7:30h - Saio de casa e levo as crianças para a escola
8:00h - Estou de volta em casa e coloco as roupas para lavar
8:10h - Tomo meu café da manhã (Em Paz e tranquilamente)
8:40h - Limpo a cozinha, banheiros, quartos, areas onde eles brincam.
10:00h - Dobro as roupas e guardo nas gavetas
10:30h - Tenho meu break e faço as minhas coisas pessoais
14:30h - Saio de casa para buscar as crianças na escola
15:30h - Faço playdate, vou no Playground, qualquer coisa que mantenha as crianças ocupadas e gastando energia.
17:30h - Volto com eles para casa e dou banho em cada um deles 
18:00h - Estou off e geralmente janto com a família



Esse é o meu dia a dia, não é o mais ‘excited’ de todos mas é isso que eu faço e você que está se preparando para ser Au Pair tem que esperar em fazer isso, é claro que pode ser que você faça menos ou mais. Mas todas as minhas tarefas são esperadas de quem vai fazer o programa. Você será meio que a ‘mãe’ ou 'pai' da casa.

Lembrando mais uma vez que isso varia de família pra família, sua rotina não será necessariamente igual a minha.

Espero que tenha gostado e tenha te ajudado esse texto.

Dúvidas ou sugestões de post só mandar um e-mail para mim.

Me siga nas redes sociais.
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Instagram: @gabriel_evb
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25 fevereiro 2016

Sobre finais de semana e a família


Esqueceram de mim??

Primeiro eu achei que eles tivessem me deixado lá de propósito; depois, pensando melhor eu tinha certeza de que eles me deixaram de propósito. A louça do café da manhã ainda estava na pia, a caixa do Musli aberta na mesa e a gaveta da Nutella aberta. Espiei pela esquina da cozinha para ver se encontrava alguém na sala; nada. Olhei para o quintal e nem o coelho aparecia. Tudo bem. A louça da pia eu coloquei na máquina de lavar, fechei o Musli e o coloquei na gaveta da nutella para em seguida fechá-la e colocar uma cápsula de café na máquina. Enquanto o vrum vrum do meu café sendo feito era o único som ambiente eu liguei o rádio, e aumentei o volume. Bayern 3; músicas em inglês e 99 Luftballons. Às vezes tocava Michel Teló e aí eu caía no choro. Sério, eu chorava.

A máquina parou de fazer barulho e a luz vermelha apagou, o que indicava que o leite estava espumado e o café pronto. Misturava os dois e voilá: café pronto. Peguei a xícara e fui até a janela olhar os patos dançando no lago; só eles do lado de fora. Não lembro se era verão ou ainda primavera. "Nenhum bilhete", eu pensava. Nada. Nenhum aviso de quando voltavam ou para onde iam. E precisava? Não sei. Das outras vezes tinha algo como "Vamos até a Oma. Quer ir junto?", ou "Vamos visitar um amigo, voltamos à noite", "Estamos indo almoçar, quer ir também?". 

Só que desta vez: nada! Apenas ouvi a porta bater enquanto eu ainda estava no quarto. Talvez ninguém me chamou pois eu ainda estava no quarto, ou porque não queriam que eu fosse junto. "É isso!", pensei, "não querem a minha companhia". E continuei pensando que talvez eles não quisessem a minha companhia, e que talvez eu também não quisesse a deles. Era domingo e, geralmente, eu passo os domingos com minha família. Almoço com vós, tios e primos; uma zona. Mas aquele domingo estava quieto. Era o primeiro domingo quieto que eu vivia, conforme minha memória. E a primeira vez nem sempre é agradável. Ninguém me chamou, eles saíram e foram embora. Minha família emprestada saiu para passear e não me chamou. Então eu também sairia. Acho que neste domingo eu passei o dia no skype, com uma barra de chocolate e xícaras de café e música em um volume alto.

No próximo final de semana fui pra casa de uma amiga, e no próximo eu viajei e no próximo também, e no outro eu fazia bate-volta para algum lugar, e preferi ficar sozinha em outros lugares. Eu tinha os sábados e domingos livres, raras exceções quando me pediam para cuidar das crianças nos sábados à noite. Quando não eu já partia no primeiro trem da manhã de sábado e voltava no último da tarde de domingo, ou no primeiro da manhã de segunda. Até que um dia, eu avisei que viajaria no final de semana seguinte e me veio a pergunta do meu alemão favorito: "Você não estará aqui na minha festa de aniversário?" Parei. Congelei. E ouvi caquinhos tilintando no azulejo da cozinha. "Não", eu respondi. Achei o fim da picada não terem me dito NADA sobre a festa de aniversário dele, e eu já tava com a viagem toda reservada, então fui mesmo assim.

Durante a semana eu era toda deles, e duas vezes o menor me pediu pra ficar lá no final de semana. Mas eu só fiquei uma vez, porque eu fiquei e eles fizeram o programa deles sem mim. Era tanto amor aos finais de semana que eu até me confundia! Então eu usei a minha lógica: se eles saem final de semana mesmo eu estando aqui e aparentam não querer que eu vá, eu tenho duas opções: ou fico e me meto nos programas deles ou faço os meus planos. Raramente eu me senti confortável em me meter nos planos deles.


Aí eu cheguei a uma conclusão: acostumar-se a outro modo de vida requer dedicação. E aí, tá pronto(a)?
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24 fevereiro 2016

Du iu ispiqui inglixi ??!!

Salve galera !
Uma das maiores preocupações quando você decide ser uma au pair é o inglês !

O que dizer sobre o temido e assustador teste de inglês, que já tirou o sono de muita au pair por aí. 
Falar e pensar outro idioma não é fácil, ainda mais quando não se domina 100% e esse acaba sendo um dos principais motivo que nos leva a optar pelo intercâmbio de Au Pair: ganhar fluência no idioma partir de contato diário com a host family e com a cultura americana.
Fonte: blog wallaupair.blogspot.com
E ai bate aquela insegurança sobre o nível de inglês - será que vou sobreviver ? A família não me escolheu pelo meu baixo nível de inglês e será que não vou conseguir meu match ? 
A verdade é: sim, você vai sobreviver com o mínimo que você tenha. A agência faz o teste para avaliar se você tem condições de ir ou não. E se você passou no teste, você irá conseguir sobreviver porém não será nada fácil. O desafio que já é grande será enorme, pois você terá que correr para acompanhar a rotina da família e tudo que estará ao seu redor. 
Sobre conseguir famílias, sim isso é um ponto negativo e eu perdi muitas famílias por conta do meu baixo nível de inglês. Com o passar do tempo, com as entrevistas fui pegando o jeito da coisa e o ficando confortável ao falar com as famílias, até porque as perguntas quase sempre eram as mesmas. Mais ainda sim continua falando como o Joel Santana. E tem aquele ditado: cada panela tem a sua tampa e cada au pair tem sua host family. A sua hora vai chegar e enquanto isso foco nos estudos.


Tive um match com um família que o inglês não era tão fundamental, pelo menos ao meu ver não foi um aspecto que me desclassificou. A au pair anterior veio também com um baixo nível de inglês e eles conseguiram lidar com isso sem problemas. A minha HM é professora, não que seja um ponto positivo para que ela pudesse me ensinar, dar dicas - não, ela não tem paciência e nem tempo para isso. Mas ela tentava facilitar a comunicação usando mímica ou passando as orientações por escrito. 

O que falar da minha comunicação com as kids nos primeiros meses, digo meses porque meu inglês era péssimo quando cheguei e levei um tempo para pegar o ritmo. Aliás depois de um e sete meses continua a mesma porcaria de quando vim (okay estou exagerando, tive melhora sim, mas não como eu desejava estar nesta altura de campeonato).

Nossa Amanda, mas porque não evoluiu como você queria ? Como pode morar fora e não ter o inglês influente ? Você escuta e fala inglês a todo momento ?
Porém estar aqui não basta, não é fato unicamente de morar aqui que fará você fluente. Por de trás disso existe o estudo, dedicação, curiosidade e uma leve pitada em ser cara de pau. 

- não se limite: explore ! 
Não se limite ao convívio da host family e com as kids, o assunto e vocabulário serão sempre os mesmos (crianças e rotina da casa, no caso da sua host family se limitar a falar com você sobre assuntos em gerais - no meu caso foi assim) e isso ficara automático com o passar das semanas. Isso talvez lhe dê uma sensação de fluência ou de conforto, melhor falando. Mas não se deixe enganar ! Saia da casa, arrisque neste mundo e idioma diferentes para aprender e conhecer mais. Lembro como se fosse ontem, nas minhas primeiras semanas morria de medo de sair de casa sozinha por medo de não falar bem inglês, mas superei isso e sempre procurava me virar sozinha, ir aos lugares e arriscar. É errando que se aprende.

- use as crianças ao seu favor
Sim, eu sei que muitas vezes elas vão nos deixar malucas, cansadas e sem paciência. Pense no principal motivo de você estar aqui cuidando delas. Aprimore seu inglês eles, serão seus maiores professores na pratica. Não fique no automático yes or no, ou frases ou respostas curtas. Tente conversar, perguntar o significado das palavras e nome dos objetos. Quando eles falarem repita a palavra, observe a entonação que eles usam. Quando não entender, peca para eles mostrarem o que eles querem, eu fiz isso logo quando cheguei e não sabia muita coisa do que eles pediam ou falavam. Ajude na lição de casa ou acompanhe os estudos deles. Minha kid de 9 anos eu pegava as lições e texto dela para ler e ela adorava quando eu ajudava ela nos testes memorização e como de soletrar as palavras.
Leia os livros infantis deles ou leia para eles. Certamente eles irão corrigir alguma palavra ou outra. Mas tente ! E se der sorte há crianças que adoram ensinar.

- amplie seu vocabulário ! 
Não se intimide pelo fato de não conseguir entender o idioma e a forma como eles falam aqui,  isso requer tempo e exposição a novos vocabulários e situações. Porque quando chegamos aqui parece que eles falam qualquer outro idioma menos inglês e esta é a importância de "treinarmos" nossos ouvidos como os americanos falam e expandir nosso vocabulário, mesmo estando ainda no Brasil. Já experimentou assistir canal da CNN, e não se engane achando que eles falam rápido demais. Somos nós que não estamos acostumados, nós brasileiros também falamos na velocidade inclusive "comendo" as palavras.


(...) Já ouvi várias vezes o mesmo comentário: 
"Eu não consigo entender o que eles estão dizendo na CNN. Eles falam depressa demais ou a pronúncia (ou sotaque) é estranho"
As duas avaliações estão equivocadas. Os newsreaders da CNN não falam como os professores de inglês. O segredo para entender a CNN é ter um bom vocabulário e estar por dentro do que acontece no mundo. Se você não estiver atualizado, fica difícil entender pois a linguagem de TV, além de tudo é compacta (...)
Trecho do livro Como não aprender inglês - Erros comuns do aluno brasileiro. Michael A.  Jacobs.

Ps. Esse livro é muito bom ! Recomendo ! 

E como ampliar seu vocabulário ?
Faça amizades com pessoas de outra nacionalidade; além de ajudar no inglês você irá conhecer culturas de outros países.
Leia ! Leia ! Leia ! Leia bastante ! O que ? Tudo ! Desde livros, folhetos de lojas, revistas, jornais, qualquer coisa em inglês te trará uma palavra nova ao seu vocabulário. Sei que é difícil às vezes , desanima pelo fato de cada dia que passa você descobre que ainda não sabe 
tudo, mas aprender um idioma é uma constante aprendizagem. Se pararmos para analisar nem 
na nossa língua materna temos 100% conhecimento. Sempre há algo novo a aprender.
Faça atividades fora da sua rotina no seu tempo livre, voluntariado, ou ir a igreja, academia ou qualquer outra atividade que te ponha em contato com pessoas daqui. É assim que se cria amizades.
Assista muita TV, jornal local, desenhos (esses são os mais fáceis de assimilar no começo), filmes , seriados - já assista Netflix ! Haha
Com a tecnologia ficamos muito ligados as redes sociais e conectados as coisas do Brasil, notícias e amigos. Mas tente se dedicar a isso, a recompensa será valiosa !
E estudo ! Muito estudo, procure por escolas ou cursos para aprender mais e inclusive sobre gramática e também uma forma de conhecer novas pessoas.
Eu confesso que deixei passar muitas oportunidades e deixei o tempo passar !
Não seja como a Amanda ! Seja diferente e aproveite cada minuto que essa experiência pode lhe 
proporcionar.

E você tem alguma dica de como melhorar o inglês ? Compartilhe conosco 




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23 fevereiro 2016

The one with should I stay or shuld I go?

Oi gente! Mais um dia 23 aqui! Que significa duas coisas! Eu escrevendo pra vocês e mais um mês de EUA pra mim!! O 11 mês! Sim está chegando perto de eu concluir a primeira parte do meu intercâmbio, já que eu decidi ficar com a mesma família por mais um ano!! E é sobre isso o que eu decidi escrever: A decisão de ficar não só nos EUA mas no programa e na mesma familia! Eu espero que se um dia as meninas que se encontram nessa encruzilhada de se vai ou se fica e se fica ou se vai leiam isso aqui e consigam obter uma resposta! Mas vamos por etapas:
Primeira: Flávia porque você não quis voltar para o Brasil, quando seu ano acabar? Para que ficar mais?
Bem quando eu estava em terras tupiniquins eu tinha em mente (e dizia para as pessoas) O programa é um ano se tudo der certo eu fico um ano e se der mais certo eu posso ficar dois! Eu morria de medo de tudo dar errado e eu voltar para o Brasil antes disso então não ousava dizer mais que isso!
Embora duas pessoas de meu convívio diziam que eu ia ficar sim os 2 anos!!
Mas quando chegamos aqui nossa cabeça muda, vemos coisas, fazemos coisas, aprendemos coisas! E agora além de afirmar que vou ficar meu segundo ano, posso sim ousar e dizer que não quero ir embora depois que o programa acabar! Se vou conseguir eu não sei... Pois ai volto em não querer programar algo a frente demais! Já que um ano muita coisa pode acontecer! (como de fato aconteceu nesse meu ano aqui) mas vou sim trabalhar por onde pra ficar depois do programa! 


E agora outra questão (que eu creio ser a mais complicada)...

Ficar na mesma família?
Bem quando se está no Brasil ficamos loucas para vir pra cá! Eu no começo tinha uma meta do que eu queria em uma Host Family mas o nervosismo (e no meu caso imediatismo) considerei fechar com umas famílias que eram totalmente o oposto do que eu imaginava! Mas não sei se realmente o acaso me protegeu quando eu andei destraida, embora eu seja uma Firm believer que estamos no lugar que devemos estar e na hora que devemos estar! O que é meu estava guardado! Na minha opinião a vida é uma mistura de acaso, sorte, destino, merecimento e atitude! Então nenhuma dessas famílias fecharam comigo! E a família que preenchia todos os requisitos apareceu! Só que com 4 crianças, a religião judaica dieta kosher de bônus! Mas meti a cara e vim! Vim com medo mesmo! E bota medo nisso! E hoje vejo que eu tive muita sorte sim! A minha família são pais maravilhosos e minhas crianças são as melhores e mais educadas crianças que eu podia querer! Tenho carro e todos os meus FDS off! Moro a 30 min do lugar que eu mais amo na face da terra (NYC) em uma casa super nova e confortável! Sei que muitas meninas trocam e vão morar em lugares mais legais ainda, com 1 kid só, ou trabalhar poucas horas! Mas ai é que vai: eu não me senti confortável em arriscar tudo isso por algo totalmente incerto! E se o raio não cair no mesmo lugar 2x? Essas duvidas sempre irão aparecer! Eu não acho que isso seja covardia da minha parte, pois digo aqui: NENHUMA AUPAIR É COVARDE!!! Pelo contrario requer muita coragem estar aqui! Só não quis mudar! FIM! E tem o detalhe principal: Quando eu cheguei nessa casa minha bebe tinha 20 meses! e agora ela vai fazer 3 anos em julho! E eu não me imagino longe dela! Quando meu segundo ano acabar vai ser muito duro de me despedir dela!! Ela tem um fã clube na minha casa onde é chamada de Rainha!! 


Então termino esse post dizendo algo que vai soar muito clichê mas: quando temos que tomar uma decisão importante por mais que consideremos tudo no final devemos ouvir nossa intuição!



E mês que vem estarei aqui para comemorar meu 1 ano nos EUA!!




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22 fevereiro 2016

Como era meu schedule cuidando de 4 kids?

Quando resolvi ser au pair em maio de 2011 eu mal sabia o que me esperava, mal sabia que em setembro do mesmo ano estaria chegando na casa de uma família com 4 crianças. Uma bebê de seis meses, um menino de 2 anos, um de 5 e outro de 7. Ufa ! Apesar de não ser fácil, meu schedule era favorável no início, fiquei cinco meses com essa família e infelizmente não deu certo e fui para outra, mas isso é assunto para outro post. 




Bom, meu dia começava cedo, levantava as 7:00 e começava a cuidar das kids as 07:30. Minha função da manhã era dar café para todos e vesti-los para sair. Tudo acontecia muito rápido, as 08:00 o ônibus escolar do menino de 7 anos passava para buscá-lo , então a partir daí eu ficava só com as outras 3 kids. Depois, mais ou menos umas 9 da manhã eu saía com os outros 3 para levar o menino de 5 anos para a escolinha, íamos de carro então era um dos momentos caóticos do dia, fazer com que todos entrassem no carro sem perder roupinhas e sapatos e convencê-los a colaborar hahaha.  Depois disso eu ficava apenas com o menino de 2 e com a bebê em casa, até umas 11:30 mais ou menos, que era o horário de ir buscar o menino de 5 anos na escola. Nessas duas horas que eu ficava apenas com duas kids, dava tempo de fazer a laundry deles, dar um clean no quarto e deixar tudo meio no esquema para almoçarmos as 12 horas. Alguns dias da semana, nem voltavamos pra casa, eu, a bebê e o menino de 2 anos ficavamos na escolinha do menino de 5 anos para a aula de música e depois íamos para a biblioteca, book store ou algum playdate (essas saídas de duas horinhas foram um dos motivos do meu rematch, afinal não é fácil ficar na rua com duas crianças pequenas, elas nem gostavam e era imensamente desconfortável para todos). O menino de 5 anos saía da aula umas 11:30, então nós 3 (eu, baby e menino de 2) voltávamos para a escola pra buscar ele. Tinham dias em que buscavamos ele e da escola íamos direto para a aula de lacrosse que ficava na puta que pariu e tínhamos que almoçar lá mesmo, aliás,  ninguém conseguia almoçar direito, a bebê ficava estressada e o menino de 2 anos ficava fugindo e eu não conseguia dar a atenção para o menino de 5 que estava na quadra jogando e queria mostrar suas jogadas pra mim, tadinho, ele era muito legal, gostaria realmente de poder dar mais atenção para cada um deles em especial mas era impossível. Depois disso íamos para casa, finalmente ! Então era mais tranquilo, em casa eu conseguia organizar melhor as atividades de cada um deles e a bebê ficava bem mais a vontade também. O menino de 2 anos tinha que tirar uma soneca todos os dias de tarde, mas as vezes sei lá, ele achava mais interessante tirar todas as roupas do cabide e tacar todos os livros no chão do quarto hahahah tudo isso enquanto eu achava que ele estava dormindo, pois quando eu saia do quarto ele estava mesmo.  Às 2:45 o ônibus do menino de 7 anos chegava e eu tinha que esperá-lo na porta. Depois disso eu dava um lanchinho para eles e poderia deixar eles assistirem TV até a mãe chegar. Ela chegava as 3 da tarde mais ou menos e deixava eles assistirem tv enquanto ela estava em casa e ia pra cozinha preparar o jantar. 
Quando a mãe chegava em casa eu já ficava off, e era o momento mais esperado do dia, mas raramente eu estava disposta pra fazer qualquer outra coisa que não fosse dormir até umas cinco da tarde, cuidar de tantas kids era exaustivo, pelo menos no início eu não tinha energia pra fazer mais nada, depois fui acostumando.
Em resumo é isso, meu trabalho era das 07:30 até as 03:30, o que dava 8 horas por dia ou 40 horas semanais. Como eu poderia trabalhar até 45 horas por semana, minha host family me colocava em alguns dias de noite por duas horas ou sábado de manhã por algumas horas também, o que era ridículo pois os pais ficavam em casa nesse dia. Sempre achei esquisito, pois penso que quando eu tiver meus filhos, vou querer passar meu tempo livre com eles e não deixá-los mais algumas horas com a babá.

Depois que eu acostumei com esse schedule, o dia passava bem rápido, essa era uma vantagem, pois ficar off as 3 da tarde significava que eu teria metade da tarde e toda a noite livre nos dias da semana. Já tinha até me programado pra começar algum curso neste horário, mas minha host family dificultou isso ao máximo pra mim, eu não poderia estudar de tarde e nem de noite pois a host mom (aliás, só a host mom tinha voz na casa, o pai nunca falava sobre nada comigo) dizia que queria me ter disponível caso precisasse e se eu me comprometesse a estudar em dia de semana isso não iria acontecer, ela dizia ainda que a disponibilidade era um dos maiores atrativos de se ter uma au pair e ela não poderia perder isso. 

Resumo da ópera, cheguei em setembro de 2011 e fui embora em fevereiro de 2012. No próximo post contarei sobre meu schedule na segunda host family, com quem fiquei até o final de 2012 e tive um resto de ano maravilhoso.

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.


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21 fevereiro 2016

Sobre como eu quase tive que ir embora

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar como está sendo minha saga pra ficar nos EUA.

Em abril de 2016 vou completar 1 ano de intercâmbio e decidi extender por mais 6 meses, YAY! Estenderia tranquilamente por mais 1 ano, mas eu tenho planos no Brasil que nao podem esperar. That's okay, I'm fine!

Estava eu, inocentemente cursando minhas lindas aulas semanais de espanhol que acabam em março e recebo um email da Cultural Care dia 29 de janeiro exigindo que eu submetesse meus créditos até o dia 19 de fevereiro. Mas como assim se eu termino meus dois últimos créditos no final de março? Até aí achei que daria um jeito... 

Fonte: Google Imagens

Liguei na universidade e eles só podem fornecer qualquer tipo de documento (leia-se certificado) quando o curso está inteiramente cursado. Aí você pode se perguntar: mas não da nem pra escreverem uma declaração dizendo que até aquele dia você cursou X horas? Hmmmmm... NÃO!

Na minha cabeça ainda estava tudo sob controle. Liguei na agência e conversei com a coordenadora de extensão. Ela foi uma vaca comigo e disse que se eu não submetesse os créditos eu ia ser mandada embora pra casa. Ela poderia ter fingido que se importava com o sofrimento alheio. Mas se você não tem dinheiro ou tempo pra cursar 24 horas/aulas ou 2 créditos em 3 semanas, esse é o fim da linha pra você. 

Bom, tentei não surtar, o que foi praticamente impossível e antes de falar com minha host family decidi ligar pra minha LCC. Ela conseguiu negociar com a Cultural Care mais 6 dias de prazo. Parece pouco mas me ajudou, e como! Um beijo pra todas as LCCs que ajudam as au pairs <3 

Expliquei pra minha host mom e mandei a real dizendo que eu não tinha como pagar os cursos e que eu não queria voltar pra casa. Tenho tantos planos ainda pra esse tempo que me resta aqui, que só a ideia de voltar pra casa antes da hora drives me crazy.

Minha LCC e minha host family disseram que a gente ia dar um jeito e que não era pra eu me preocupar.

Fonte: Google Imagens

Me matriculei em 6 cursos em 3 universidades diferentes pra conseguir os 2 créditos. 

Eu que sempre fui super por dentro de todas as regras do programa me ferrei gostoso. Isso que eu nem demorei tanto pra começar a estudar. O problema foi que eu cheguei no meio de um quarter e so comecei a estudar não no próximo, mas no outro. 

Por isso, se você não quer passar pelo o que eu passei, lá vai algumas dicas:

- assim que chegar nos EUA, pense quais cursos você vai querer fazer e comece a estudar o quanto antes;
- não se esqueça que você precisa submeter os 6 créditos ou 72 horas antes do início do 11º mês, se for extender;
- e lembre-se que aqui não existe jeitinho e nem vem aqui, vamos conversar. Ou é ou não é.


Fonte: Google Imagens

Sabe qual o lado positivo disso tudo? Vou usar os créditos das minhas aulas de espanhol pro 2º ano e vai ficar faltando menos de 1 crédito pra eu estar totalmente done com isso. Easy, easy.

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários.

E se quiserem acompanhar meu dia a dia, me adicionem no Snapchat e no Insta: albuquerque_ba :)

Um beijo e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque




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19 fevereiro 2016

O manual da Au Pair esperta!

Ser Au Pair, não é simplesmente fazer parte de um programa de intercâmbio, mas sim um desafio que exige muita dedicação, pesquisa e principalmente esperteza para que o ano seja um dos melhores da sua vida!


E o que a Au Pair esperta faz? Eis uma listinha de itens que vão fazer seu ano ser um suuuuceeessoo!

O melhor amigo da Au Pair esperta é o Google, que vai mostrar um milhão de sites e blogs (inclusive esse lindo e maravilhoso que é o nosso) recheado de informações verídicas. Vamos usar os grupos para perguntas complexas.

A Au Pair esperta não é Alice! Por mais que as agências vendem um mundo cor de rosa, esse é um programa de trabalho, seu estudo não é prioridade e 70% das Au Pairs não fazem parte da família.

Ela não vai para aprender inglês! Ela vai para praticar! Falar a língua é questão de segurança para você e para as crianças! Se seu inglês é intermediário, continue estudando para chegar no destino com inglês avançado para não passar apuros.

Ela não marca Skype com uma host family que não gostou só pra praticar, ela sabe que as pessoas têm mais o que fazer e que ela não gostaria que fosse o inverso.

Ela não pergunta nos grupos qual é a melhor agência, pois há só uma diferença: as maiores (CC, APC, APIA) e as menores (GAP, Interexchange, EurAupair) em número de famílias, mas praticamente são todas a mesma coisa, vá pela que cabe no seu bolso e que você teve mais afinidade.

Ah, ela também faz o uso da lupa para tirar dúvidas nos grupos, pois 300 posts repetidos, atrapalha a quem busca algo mais importante.

A Au Pair esperta não posta no grupão que está falando com 10 famílias ao mesmo tempo e nem foto de boy, porque apesar de quase ninguém se conhecer pessoalmente, a inveja também se passa pelo Facebook.

É por falar em boy, se a colega não seguiu a dica acima, JAMAIS mande mensagem pro boy alheio, muito menos tente adicionar no Face. Se você quer praticar o seu inglês com um boy, find your own!

Na lista do JAMAIS inclui-se: se alguém postar que está entrando em rematch ou terminando o ano, JAMAIS mande mensagem perguntando se a família está procurando Au Pair, se a família pediu ajuda para a "current" e se ela quiser, ela vai oferecer a família. Se seu dedo ainda estiver coçando, lembre-se que você não faria indicação de quem não conhece para o seu trabalho.

A Au Pair esperta lê a descrição dos grupos antes de clicar no "join", pois não é porque tem a palavra Au Pair no meio, que o foco vai ser somente o programa, tem grupo de desabafo, zoeira,sessão descarregamento, namoro & sexo. Então muitos deles, se você é Sandy, não se adaptará.

A Au Pair esperta sabe ponderar: se a família é bacana de verdade, não custa nada trabalhar 10 minutos a mais ou lavar umas toalhas dos hosts no dia da laundry.

A Au Pair esperta, SPEAKS UP! Se algo está incomodando, ela fala para os hosts! Comunicação é a palavra chave para o sucesso. 

A Au Pair esperta que não quer ouvir a pergunta ridícula dos americanos sobre a bunda das brasileiras, não coloca no perfil dos dating sites que é brasileira, ela confirma que o "cabra" não é um idiota e conta depois que a conversa desenrolar!

E por falar em dating, quando arranja um, marca o primeiro encontro em um lugar público e avisa pelo menos "azamigas" onde tá indo, com quem tá indo e que chegou sã e salva em casa! 

A Au Pair esperta não publica fotos e vídeos  das host kids sem autorização dos pais. A internet não é um lugar seguro pra postar fotos e vídeos de uma criança que não é sua.

E pra finalizar, a Au Pair esperta que ainda está no Brasil não dá pitaco em post de quem está reclamando, como eu disse acima, não é o mundo cor de rosa que as agências vendem, primeiro viva a experiência pra depois julgar a experiência alheia!

Você acha que tem mais alguma coisa que é válida acrescentar nessa lista? É só deixar o seu comentário!

Beijos e até o mês que vem!

P.S. Meninos, me desculpem o post no feminino, mas vale pra vocês também! 😉

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18 fevereiro 2016

O que levar em conta na hora de escolher sua família



Oi gente! Eu sou a Mayara e este é meu primeiro post para o blog das 30 au pairs. Sou au pair em Estocolmo(Suécia) e estou aqui para compartilhar essa experiência com vocês.
Meu primeiro post é voltado para as futuras au pairs que hoje buscam um match perfeito. Falarei sobre o que é sempre bom levar em consideração antes de dizer o tão esperado “sim” para a família candidata.








É importante que tudo o que você combinar com a host family esteja escrito em seu contrato para não haver o tal misunderstanding. Quando conheci meus atuais hosts, fiz perguntas até ficar sem graça, mas valeu muito a pena. Hoje temos uma relação muito boa e sabemos o que esperar uns dos outros, então meu conselho de amiga é: pergunte e pergunte muito, não fique com vergonha!

Horas de trabalho

Por incrível que pareça, mesmo existindo uma carga horária limite para au pairs, nem todas as host families respeitam isso. Confesso que é difícil contar as horas semanais na prática, as vezes você acaba trabalhando um pouco mais, as vezes um pouco menos. Mas fique sempre atenta para não acabar trabalhando muito mais do que deveria. Aqui na Suécia a carga horária limite para uma au pair é de 25 horas semanais e juntando trabalho com estudos, não se deve passar de 40 horas/semana. Porém as regras de carga horária variam de país pra país, então sempre confira a do seu país escolhido.

Hora extra

No meu caso, meu salário corresponde a X horas semanais, porém quando as crianças ficam doentes ou por algum outro motivo eu precise ficar em casa trabalhando mais tempo, eu recebo um extra ou um dia de folga. É legal que isso seja combinado com antecedência, principalmente se você tem vontade de viajar. Pois conseguindo dias de folga fica mais fácil conhecer novos lugares.



Hora livre
Geralmente au pairs têm fins de semana livres e também o período da tarde durante a semana para estudar o idioma local. Torça para que sua família seja tranquila em relação ao seu tempo  livre e não se importe com para onde você vai e que horas voltará. No entanto, algumas famílias acham importante que você respeite seus horários e costumes e isso pode dificultar sua vida na casa. Então converse com eles sobre isso também e deixe claro que hora livre é hora livre.




Alimentação

É sempre bom saber os hábitos alimentares dos hosts e compartilhar os seus. Na Suécia por exemplo, existem muitas famílias vegetarianas e veganas e se você ama carne( como eu), vai passar um aperto. Aqui em casa ninguém é vegetariano, eu geralmente como com eles mas mesmo assim sempre deixam uma caixinha com dinheiro para que eu possa comprar comida quando necessário. Eu compro o que preciso e coloco o troco e a nota de volta na caixa.

Transporte

Em Estocolmo, o valor mensal do cartão de transporte público é 790,00 Sek( aproximadamente R$370,00) e isso faz uma grande diferença no bolso de uma au pair. A host family não tem obrigação de pagar por isso, pelo menos não aqui, mas ainda assim algumas escolhem fazer isso por nós. Eu dei sorte de cara e a minha família paga pelo meu cartão transporte mas para quem ainda está conhecendo as famílias candidatas, seria uma boa tentar negociar, não acha?  




Curso de idioma

Estudar o idioma local faz parte do programa de au pair então busque saber onde vai estudar, o horário e boa sorte com seu novo aprendizado! =)


Receber visitas

Parece óbvio que você não pode receber visitas no lugar onde se trabalha, mas não é. A casa pode ser seu local de trabalho mas passa também a ser seu lar, então vale a pena discutir a possibilidade de receber alguma amiga para tomar um café de vez em quando e se você tiver uma conexão boa com seus hosts eles podem até gostar da ideia. Por que não?


Enfim, como sabemos ninguém é perfeito mas sempre temos mais afinidade com uns do que com outros. Eu espero que essas dicas te ajudem a encontrar a família que mais combina com sua personalidade e hábitos. Muito boa sorte e bem vinda ao mundo das au pairs! Espero que gostem.




Instagram @barcellosmay
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16 fevereiro 2016

Pérolas das Kids!


Hi there!

Todo mundo que passa bastante tempo com criança sabe como cada dia com essas elas é cheio de emoções diferentes. Falo pra todo mundo, incluindo as kids, que eles são Gremlins! A coisa mais fofa ever até aquele chocolate extra ou o primeiro não... ai eles viram os monstrinhos e salve-se quem puder! haha




Sendo au pair você provavelmente vai passar mais tempo com as suas kids do que os próprios pais passam. Ou seja, você vai vivenciar todos os momentos possíveis! TODOS!


Sei que parece terrível dizer isso, mas sim, você vai odiá-los! Pelo menos algumas vezes. Quando eles agirem de maneira ridiculamente mimada e fizerem birra por nada, quando eles falarem que a comida que você preparou com todo amor é disgusting, quando você estiver brigando com eles e eles corrigirem seu inglês, quando eles agem totalmente diferente porque sabem que os pais estão em casa... 





Mas você vai amá-los um milhão de vezes mais. Quando eles te abraçarem e disserem que te amam pela primeira vez você vai derreter, quando eles te pedirem pra fazer brigadeiro porque é o doce favorito deles, quando eles repetirem as palavras em português que você está ensinando com o sotaque mais fofo que você já ouviu, quando eles querem passar tempo com você nos finais de semana porque eles não entendem toda a coisa de on e off e te vêem como uma amiga our irmã mais velha.




Agora a maior certeza é que você vai rir MUITO! Crianças podem ser muito engraçadas, especialmente quando elas não estão tentando ser engraçadas e estão apenas sendo crianças.
Meu boy é uma das crianças mais divertidas e fofas que eu já conheci, ele é muito expontâneo e tem umas sacadas geniais! Achei que seria legal dividir com vocês algumas das pérolas que eu ouvi recentemente, a maioria é engraçada, mas algumas são fofas!




Outro dia estava eu lavando louça quando ele veio me falar todo sério que queria comer uma orelha de porco. É...

S: Bruna, você pode cozinhar uma orelha de porco pra mim?
Eu(Pega completamente desprevinida): Oi?? Uma orelha de porco?
S(Com a maior naturalidade): É, uma orelha de porco.
Eu: Porque você quer comer isso? É meio nojento...
S(Começando a ficar irritado): Sabe, pode ser que você não goste de orelha de porco, mas eu posso gostar!
Eu: Ok, você está certo, mas ainda sim eu não sei preparar isso... 
S(Perdendo a paciência): Ok, vou te explicar... Você pega um porco, corta a orelha dele, cozinha, frita um ovo e coloca em cima. 
Eu: De onde você tirou essa receita??
S: Do masterchef.
Eu: Tem certeza?
S: Sim!! Eu vi no masterchef!
Eu: Hmm, eu vou falar sobre isso com a sua mãe, por hoje só posso te prometer uma salsicha, pode ser?
S(Com a cara mais decepcionada da vida): Ok...


 O prato cobiçado pelo meu boy hahaha

Eu fiquei super curiosa e pesquisei se era verdade, gente, é verdade! Com o ovo e tudo. E ainda foi no Masterchef Junior!! Não me aguentava contando para os pais e nem eles se aguentavam... Até hoje quando eu lembro morro de rir...


Eu(Super gripada andando na chuva): To tão doente e agora essa chuva, acho que vou morrer...
S: Sabe, mesmo que você morra eu vou te amar pra sempre!






No final do ano passado eles pegaram piolho na escolha... Estavamos tratando com o gel e o pente, mas ainda não estava resolvido. Saímos pra comer pizza e ele veio me abraçar.
Eu(Tentando ser discreta): S, você não pode me abraçar, lembra?
S(Gritando): Ah é! Porque eu tenho piolho né??
(Todo mundo que tava sentando perto da gente ficou olhando com nojinho, eu não sabia onde enfiar a cara...)
Eu(sorrisinho mais amarelo do mundo): Nãoooo, nós já resolvemos esse problema S...





Essa não foi das minhas kids, foi de um amiguinho deles que veio aqui em casa pra um play date.
X: Você é do Brasil?
Eu(Toda simpática): Sim.
X: Então você fala espanhol?
Eu(Menos simpatica): Não, eu falo português.
X: Você mora na Floresta?
Eu(Pensando, tá tirando né?): Não, em São Paulo, é uma cidade enorme, maior que Londres.
X: No Brazil??
Eu: SIM!!
X: Mas tem anacondas lá?


Eu: Não que eu saiba... só se elas morarem no esgoto, mas eu nunca vi.
X: E tempestades de areia?
Eu: oi?? é uma cidade, não é floresta e não é deserto!! 
Procurei uma foto de SP no google e mostrei pra ele, ele não acreditou que aquilo era Brasil.
Só faltou ele perguntar do meu macaco de estimação...

No final do ano passado nós vimos (algo que parecia) uma estrela cadente, cada um fez um pedido.
Eu: O que vocês pediram?
S: Pedi pra você passar o natal com a gente.
Eu: Own! Eu queria, mas não posso, tenho que ficar aqui pra esperar minha prima e vocês vão pra casa da vó de vocês.
Ai ele fechou os olhos pra fazer outro pedido.
Eu: O que você pediu agora?
S: Pra você ficar até o ano que vem e ai passar o natal com a gente!





A pobreza que a gente vê no Brasil é um conceito muito irreal pra eles aqui. Não tem criança na rua aqui. Nenhuma! Então quando eu contei para as minhas kids e para os meus hosts sobre a nossa realidade as reações foram bem diversificadas. Meu host dad por exemplo ficou bem chocado.

HD: As crianças ficam na rua sozinhas? 
Eu: Sim, é muito triste...
HD: Meu Deus, isso é terrível, não consigo imaginar crianças da idade do S e da E só tentando sobreviver...

Ok, alguns dias passaram e meu boy veio me perguntar sobre as crianças de rua. Expliquei pra ele.

S: Essas crianças não tem casa?
Eu: Não, elas moram na rua.
S: porque os pais delas não compram uma casa?
Eu: Porque eles não tem dinheiro...
S: Eu vou pegar um pote e pedir moedas para as pessoas pra gente comprar uma casa pra essas crianças.

Fofo!! 

Ai perguntei como ele sabia sobre as crianças de rua.

S: Meu pai me contou..
Eu: Ah é? O que ele te falou?
S: Que eu sou muito mimado e que se continuar sendo mal educado ele vai me mandar pro Brasil e eu vou ter que me virar que nem as crianças de rua.



Pois é, as vezes os adultos também soltam algumas pérolas... haha

Eu(olhando minha meia sofrida): Poxa, tem um buraco na minha meia, acho que vou ter que jogar fora!
E: Sabe Bruna, nem tudo tem que ser perfeito...



Eu: É... acho que você está certa.
Com certeza tiveram MUITAS outras que eu não consigo lembrar, mas decidi que a partir de hoje eu vou começar a anotar as mais engraçadas! Ai volto e conto pra vocês! :) haha

See you next month!

Beijos!

Bruna Toriello


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