Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 junho 2016

Host Family: Quando a regra vira exceção


Alo Alooo, Pessoal. Mas um dia 30 grazadeus.

Gente, após completar mais 8 meses morando em terras germânicas, posso com toda firmeza falar sobre a minha família. Sei que muitas meninas falam tutoriais de: “ como escolher a família perfeita”, e sim, que na verdade não existe, você pode, no máximo ter uma boa família, cujo você poderá mesmo nos altos e baixos durante seu ano, ter um bom relacionamento.
Eu sou au pair na Alemanha, e o perfil da minha família é o pesadelo de muitas aspirantes de au pair:

- Host mom em casa
- 2 babies que ficam em casa full time
-um garoto de 10 anos que sofre de déficit de atenção
- pai que trabalha muito, e muitas vezes viaja a trabalho
- cidade pequena

                                                            Fonte: Google imagens


Resumindo, você deve ta ai pensando, CILADA BINO. Mas o que pode ser o pesadelo pra uns, pra mim foi o contrário. E tudo isso POR QUÊ? Gente, óbvio que meus meninos não são santos, é claro que minha host não é melhor pessoa do mundo (ninguém é), mas eu fiz o meu máximo para que as coisas dessem certo, e tem dado.
COMO? Bom, o fato da minha host ficar em casa nunca foi um problema, sabemos dividir tarefas, e como cuidados de dois bebes, a gente se divide bem as vezes. Ela tem os compromissos dela durante a semana, e isso me da um pouco de privacidade e autonomia com os bebes. Ela confia muito em mim, e isso obviamente é ESSENCIAL.
O fato do meu Host trabalhar muito, também nunca foi um problema, pois se ele esta em casa, ele SEMPRE ajuda. E sempre me recompensam, com folgas ou uma graninha extra. O meu menino mais velho por mais que seja um pouco problemático, NUNCA faltou com respeito comigo, e sempre segue minhas orientações.
A cidade pequena, na verdade, me ajudou muito a relaxar e a aprender apreciar o conforto e tranquilidade do interior, e como aqui na Alemanha o transporte publico funciona lindamente, NUNCA tive problema.
Meu hosts estão longes de serem perfeitos, e já tivemos sim desentendimentos. Mas eles me respeitam, e apreciam meu trabalho, respeitam meu espaço e entendem muitas vezes minhas necessidades. Se poderia ser melhor? Claro que sim, mas não é porque não estou na família dos sonhos que deixarei de aproveitar a oportunidade de estar aqui.

Então manas, a lição que fica é:
Claro que existem receitas e conselhos sobre como escolher a melhor família, mas não se prendam somente a isso. Família boa é aquela que sempre vai te respeitar, não perca um bom match por ter colocado um padrão na sua cabeça. Intercâmbio também é abrir a mente , o coração e a vida para novas possibilidades.

ABRE SUA MENTE E FAÇA SUA MALA

                                                           Fonte: Google imagens

A sua Host Family também pode ser uma exceção!

Beijões até prox dia 30.
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28 junho 2016

Au pair em começo do ano X au pair em final do ano

Todo mundo já ouviu falar que au pair no final do ano já está de saco cheio dessa coisa toda. E prestes a completar 11 meses de programa (e de blog, ihu), um dia desses parei para analisar o quão diferente eu era nos primeiros meses de au pair. A gente amadurece horrores, e a Juliana de 11 meses atrás é totalmente diferente da Juliana de hoje. Então fiz uma lista amo listas pra mostrar essas diferenças.

Au pairs veteranas, me digam se estou certa!


Quando a host family pede pra você trabalhar a noite, sendo que você já trabalhou 12 horas sem pausa naquele dia:

Au pair em começo de ano: "Claro fofa, no worries!"
Au pair em final de ano: "Posso não, vou pra gym hoje a noite."


Quando a host family pede pra você fazer um extra no sábado a noite, mas você já viu a cara das crianças a semana toda, e não tem dinheiro que te motive a ficar em casa:

Au pair em começo de ano: "Tudo bem, eu posso desmarcar o compromisso que eu tinha..."
Au pair em final de ano: "Ah é que o boy já tem planos para nós, sorry!"


Quando seu horário para ficar off no schedule está 7h30pm:

Au pair em começo de ano: Fica até 7h30 mesmo que os pais estejam em casa e ainda faz uns minutos extras pra fazer uma média
Au pair em final de ano: Se a host mom está em casa, 7h25 vc já está no seu quarto dormindo o sono dos justos


Quando as crianças tão uns mini demônios:

Au pair em começo de ano: Faz de tudo pra criança parar de chorar, mas não a ponto dela ficar brava com você e ir contar pros hosts
Au pair em final de ano: "Ou faz o que eu tô falando, ou não tem Ipad hoje!"


Quando as crianças tão uns mini demônios E os hosts estão junto:

Au pair em começo de ano: "Oi pestinha, vamos brincar? Claro que você pode tomar sorvete sem ter comido o jantar! Pode deixar que eu limpo essa sujeita que você fez aqui, tá?"
Au pair em final de ano: "Limpa essa bagunça que você fez AGORA, e da próxima vez vai pro time out!"


Na hora da fome:

Au pair em começo de ano: Fica na espreita até os hosts não estiverem na cozinha pra ir lá pegar alguma coisa
Au pair em final de ano: Abre a geladeira na frente deles, pega horrores de comida e fecha a porta com a bunda






Claro que todas as situações acima foram baseadas na minha experiência, mas comigo foi exatamente assim que aconteceu!

E você? Mudou como do começo pro final do seu ano?

Nos vemos no próximo dia 28!



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27 junho 2016

Speed Ticket

No post de hoje vou falar o que é um speed ticket e como eu tive o meu primeiro encontro com ele!

Em um final de semana eu estava indo com as minhas irmãs que vieram me visitar aqui em Portland no Oregon para a Mount Hood que fica 1 hora da cidade, e eu estava na Highway que o limite de velocidade era 70mph.

Quando cheguei nessa highway era por volta de 1:00am e não havia nenhum carro na pista e ela estava totalmente escura, e então eu decidi em colocar o carro no Cruise Control que é uma opção que muitos carros tem de você colocar uma velocidade fixa para o carro ir, então coloquei o do meu carro a 70mph, até aí estava tudo indo muito bem!
Então em uma parte da rodovia eu passei e vi um carro policia escondido na faixa central da pista, e quando eu o vi na mesma hora pensei, ah está tudo certo aqui no meu carro.
Olhei para o velocimetro e vi 73mph, porém quando eu olhei para a pista vi no canto direito que o limite de velocidade havia diminuido para 55mph foi quando eu só pensei "pronto, me ferrei" na mesma hora olhei para o retrovisor e vi o policial saindo do esconderijo e ligando a sirena em sinal de fazer eu parar, igual em filme!



Ele veio até mim, disse que estava a 73mph em uma via de 55mph, mas não havia nada que eu podia fazer a não ser aceitar meu erro e falta de atenção por não ter visto o limite ter diminuido.




Assim ele pegou meus documentos, foi até o carro de patrulha e voltou com uma multinha no valor de $260, e eu tive de pagar.

Mas acho que a pior parte nem foi tomar a multa e sim ter de contar para a minha Host Family sobre ela, minha Host Mom não ficou feliz mas aceitou meu pedido de desculpas e que eu iria pagar e tudo iria ficar bem!

Menos $260 em minha conta, mas no final de tudo deu certo!

É isso que tenho para contar hoje, espero que tenham entendido e sempre tomem cuidado com as leis de transito aqui, é bem importante segui-las, tomei uma multa por falta de atenção e pode acontecer com qualquer um! Boa sorte para todos vocês!


Dúvidas ou sugestões de post só mandar um e-mail para mim.

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26 junho 2016

Eu não venci o consumismo....

Oi gente! Tudo bem com vocês?

Eu estava pensando esses dias numa coisa que acontece MUITO com quem volta pro Brasil depois de um tempo morando nos EUA: nostalgia.. principalmente das coisas consumíveis! Sei que muitos se identificarão com esse post!
Eu, particularmente, AMO cozinhar! Quando morei nos EUA, eu cozinhava todos os dias, não só para as crianças, mas acabava cozinhando para todos na casa!
Aliás, essa é uma dica que eu dou pra todo mundo que vem me pedir conselhos: se você gosta de cozinhar, pule de cabeça! Pegue receitas em inglês, assista videos, se familiarize com os temperos e com os ingredientes e com os termos das receitas em inglês! É uma chance de fazer um self-study do idioma e ao mesmo tempo, have fun!
Mas, voltando ao assunto, o que quero dizer é: uma vez que você se adapta com as coisas boas dos EUA, com a variedade, com a fartura e com a qualidade, é difícil desacostumar, né? Sempre que volto pra lá, tenho uma lista de coisas do mercado pra contar, que vão de misturinha de bolo pronto de red velvet à mistura para molho pesto e acessórios de cozinhas, formas, espátulas, bolachas e chocolates rs.




Isso sem contar as roupas, os cupons, os rewards programs das lojas todas... em 3 meses eu já tinha um cartão fidelidade gold do Starbucks com meu nome nele (se você ainda não tem, se cadastre logo no programa - Starbucks). Além de viciar no Skinny Caramel Macchiato (both, iced and hot) do Starbucks, eu num sabia lidar com a facilidade dos drive-thrus! Eu não podia ver um drive-thru que eu já estava parando, mesmo sem querer nada! Eu amava is no drive thru do Bank Of America... num sei mesmo lidar com esses drive thrus rs. A chave do meu carro parecia um chocalho, de tanto reward card que eu tinha pendurado nela kkkkkkkkkkkk.




E com tudo isso, a gente acaba voltando pro Brasil sem um cent que "guardou"! Sério... alguém conhece algum (a) au pair que voltou dos EUA com savings? hahahahaha Mission: Impossible!
A gente acaba se encantando com tudo! As roupas, os sapatos, aquela bota pro frio, o casaco, "essa saia que foi feita pra mim", as novidades e até aqueles "as seen on tv"... quem nunca?!?!? Isso sem contar na facilidade de return!!! Não serviu? Não gostou? Não era o que você esperava? Se arrependeu? É só voltar na loja e devolver.. é gente... eu confesso: eu não venci o consumismo na América! Mas quer saber? Não me arrependo e faria tudo de novo!!!
Então, se você estiver durante o seu programa de au pair ou estiver prestes a ir, saiba que vocês tem duas opções:
1) Gastar cada cent seu fazendo o que você quiser: indo ao cinema, viajando, comprando, comprando, comprando e comprando e com isso, juntando memórias, tendo acesso à coisas que você geralmente não teria, experimentando, vivendo!!! Ou:
2) Economizando.
Eu fiz a primeira opção, juntei muito pouco dinheiro, mas mais do que malas e caixas que trouxe de volta, juntei lembranças, conhecimento, histórias que não tem preço!
Tá certo que a gente acaba exagerando um pouco... eu tenho roupas com etiquetas até hoje, que na hora achei lindas e nunca usei... mas meu único arrependimento é que eu poderia ter comprado outra roupa que eu gostasse mais e já tivesse usado ou ainda, comprado aquela bolacha, aquele chocolate que no Brasil não tem e que eram meus favoritos!
Eu sei que se conselho fosse bom, a gente não dava, mas vou dar meu conselho do mesmo jeito. Tem uma coisa que você não deve fazer: ficar postando tudo que compra no facebook ou no instagram. Ou sair fazendo snapchat de tudo que você compra... na boa, gente. Não tem nada de errado você comprar tudo que vir pela frente e que o dinheiro puder comprar, mas pra que você vai se expor? Evite ler coisas do tipo: "nossa, tá pegando o host dad?"; " Nossa... sempre quis um desse! Se eu te mandar dinheiro, você manda pra mim?"; "Miga, me manda um iphone? Aí é tão barato....."; "Miga, tem uma cor de batom da MAC aí, que aqui não chegou, se eu te mandar dinheiro, você manda pra mim?" e assim vai... não sei à você, mas isso me irrita profundamente!
Se for pra ser consumista, seja pra você e por você!!! Não pra "se amostrar"!!!
À final, só a gente entende esse sentimento mesmo!!! É impossível fazer alguém de fora entender.... num é?
Beijos e até o próximo!

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25 junho 2016

Dicas em alemão - frases úteis




E aí a gente chega na Alemanha, alguém pergunta como foi o voo e você responde o quê?

Es war gut, danke”. (Foi bom, obrigada)

E aí a conversa acaba, porque o voo foi gut e nenhum outro adjetivo aparece na sua cabeça. Até aí tudo bem, porque você tá chegando e a família (teoricamente) sabe que o seu alemão é ruim. Aí chegamos em casa, você conhece o resto da família e vai se entrosando e é tudo sorrisos até a mãe postiça sair de casa e você ficar sozinha(o) com as crianças. Você olha pra elas, elas te olham e aquelas expressões indefiníveis tomam conta dos rostos e o teste começa!

Uma coisa é aprender um idioma em sala de aula, com livros, cds com a opção – indefinida e sem julgamentos – de repetir e um professor que, no início ao menos, já fala devagar por saber que do contrário ninguém entenderá muita coisa.

Outra coisa bem diferente é se meter na casa de uma família com 3, 4, no meu caso 5, pessoas falando fluentemente um idioma que não é o seu. Que os jogos comecem!

Sejamos otimistas e nunca esqueçamos do dicionário!

Minhas primeiras conversas eram de frases simples e sem graça e algumas paradas para achar palavras no dicionário. Lá em casa sempre esperavam eu achar a palavra que queria, às vezes eu tentava explicar a palavra que eu queria e o menino pequeno dizia “vai lá pegar teu dicionário que eu não tô entendendo o que tu queres...”.

Algumas frases úteis em alemão para o início:

- quando tu não entendeu o que a pessoa disse e quer que ela repita:
Wie, bitte?” (Como, por favor?)

Was?” (O quê?)

Können Sie bitte nochmal sagen?”(O Sr.\Sra. Pode dizer novamente? – uso formal)

Ich habe es nicht verstanden”\”Ich verstehe nicht” (Eu não entendi)

- quando você vê o objeto, mas não sabe qual a palavra que o representa:
Wie nennt man das?”(Como se chama isso?)

- quando você não sabe mexer em alguma coisa na sua nova casa:
Wie funktioniert es?” (Como isso funciona?, para aprender a mexer nos eletrônicos de casa, por exemplo)

- palavras úteis:
EINGANG – entrada
AUSGANG – saída
Geralmente aparecem em placas de mercados, lojas, estações de trem, aeroportos...

Entschuldigung” (Desculpe)

Bitte”\”Bitteschön” (Por favor)

Ich brauche Hilfe” (Preciso de ajuda!)

Können Sie mir helfen?” (O Sr.\Sra. pode me ajudar?, uso formal)

Por hoje é isso. Espero que seja útil!
Sim ou não, sinta-se à vontade para comentar ;D

Até a próxima! 
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23 junho 2016

Quando o melhor acontece!

Oi leitorxs do blog! Devo admitir que já estava quase dormindo quando lembrei da postagem do blog! Isso se deve a dois motivos! O primeiro meio que todo mundo já conhece: Summer Vacation! Estou trabalhando as 10 horas com 4 crianças todos os dias! Meu cansaço físico e mental já não tem mais definição!
E o segundo que um dos sonhos de 9 entre 10 aupairs: minha mãe está vindo passar um mês comigo! Ela chega sexta de manhã! Então imaginem como está o meu mental! Mas não acredito que terei a minha mãe um mês aqui comigo! Sei que eu tenho em mente um assunto que quero postar no blog mas nada se compara a ter minha mãe aqui! Nenhum assunto ou tema é mais importante que isso! Nós iremos passear pois será a minha primeira semana de férias do segundo ano! Isso mesmo! Já gente! Afinal estou comemorando hoje 15 meses de USA! Apenas mais nove meses para acabar o programa! Estou grávida do fim por assim dizer! Estou tendo a gestação do fim do intercâmbio! Prometo que mês que vem trago novidades quentinhas de como foi esse quase um mês com mami e também as minhas férias! 
Fiquem bem e não façam nada que eu não faria! 
Beijos Flávia
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22 junho 2016

Virei vegetariana durante o au pair

Hoje vim contar pra vocês como foi virar vegetariana enquanto eu era au pair. A mudança pode vir a qualquer hora, em qualquer lugar, mesmo morando na casa de outras pessoas e tendo um orçamento limitado.
Em fevereiro de 2012 eu estava voltando de um show em NY e na porta do show tinham alguns ativistas do Peta2 distribuindo uns dvd's. Peguei um e fui pra casa assistir, pra falar a verdade nem imaginei do que se tratava, só vi que tinha uma lista de bandas que eu adoro na descrição da capa. De fato, tinham vídeos de bandas neste dvd, mas tinham também depoimentos de pessoas sobre o vegetarianismo, suas motivações, vídeos que mostravam como os animais são tratados na indústria de alimentos, nos testes de laboratório e coisas do tipo. Fiquei muito comovida e decidi que daquele dia em diante, nunca mais iria comer carne. No dia seguinte, tive que comunicar a minha host family, afinal seria esquisito não falar nada, pois eles estavam super acostumados a me ver comendo frango e peru (que estranho falar isso haha). Eles reagiram bem a princípio e minha host teve algumas dúvidas mas depois da primeira semana tudo ficou normalzão. Continuei comendo queijo, leite e ovos, dimuindo conforme o tempo foi passando (hoje em dia minha alimentação é 100% vegan).
Na cidade onde eu morava era bem fácil achar opções vegetarianas, nos grandes mercados como Walmart sempre encontrava leite de soja, pães, massas e biscoitos sem leite e ovos nos ingredientes também. Muitos produtos de higiene e cosméticos possuem um selo cruelty free ou vegan nas embalagens, o que tornava tudo mais fácil.
Depois que  tive meu rematch e mudei de família, já cheguei lá sendo vegetariana mesmo e foi ok também. Nunca tive nenhum problema com nenhuma das minhas famílias por conta da minha escolha alimentar.
Um dos lugares que eu gostava muito de comer era o Maoz, um restaurante holandês que tem em várias cidades do mundo, em NY tinham em várias partes e agora aqui em SP tem também (YEEEES), fica a dica pra quem quiser conhecer também :D

Se você tem curiosidade para conhecer mais sobre esse tipo de alimentação, baixe o seu guia aqui.

Deixo para vocês uma tabelinha com fontes de proteína vegetal, beijos e até o mês que vem :**



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21 junho 2016

It's Almost Over

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar como tem está sendo a reta final do meu intercâmbio. 

Fonte: Arquivo Pessoal

Meu ano acaba em exatos 100 dias e eu já sinto como se tivesse fazendo algumas coisas pela última vez. Como isso é estranho... 

É tudo muito louco aqui, ao mesmo tempo que as vezes parece que eu estou  há muito tempo longe de casa, parece que eu cheguei ontem também, vai entender. 

Tive um mini infarto quando a Cultural me enviou um email com instruções para solicitar meu voo de volta, tudo começou aí.  Eles me deram um prazo médio de 20 dias pra submeter uma data. Você pode voltar logo depois que seu ano acaba, ficar 30 dias após o fim do seu ano (o famoso grace period) ou voltar antes do seu ano acabar. 

Se você quiser usufruir do grace period, prepare o bolso pra comprar um seguro se saúde pro mês adicional. Na CC está $100 (valor referente ao mês de junho de 2016). 

Sou muito planejada e já comecei a pensar nas malas, se conto ou não a data que eu volto pra minha família no Brasil, presente pra deixar pros host kids, enfim, aloka do planejamento.  Mas ao mesmo tempo estou tentando não deixar de viver o presente por estar pensando no futuro, tá fácil não. 

Fonte: Google Imagens

Se tiver alguma dúvida ou sugestão, escrevam nos comentários. 

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque

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19 junho 2016

Ser Au Pair me fez ser mais cara de pau!

Desde criança, fui muito tímida, sempre tive dificuldades de fazer novas amizades, de conversar com pessoas (mesmo as que eu conhecia) é praticamente sou assim até hoje. Talvez as amigas psicólogas podem dizer exatamente qual é o meu problema, mas sou do tipo que dependendo do dia, vou ao self checkout só para não falar com alguém no caixa do supermercado. Isso, porém não chega a ser uma barreira no meu dia a dia. E ser Au Pair me ensinou que a vida nos desafia a ser um pouco mais atrevidas e se eu continuasse com essa minha barreira, não iria sobreviver nesse meu sonho de morar fora do Brasil e sozinha! 


Mas como sempre, tem situações que foram realmente desafiadoras, que eu tive que superar a minha timidez e ser muito cara de pau e resolver o problema: 

Reclamar de schedule: sim, tive que superar essa barreira... Eu acho que essa situação é a mais complicada de todas, pois hosts parentes sempre vão tentar justificar que estão certos. Mas a minha solução foi sempre mandar e-mail. Às vezes ficamos incertos do que exatamente falar e a não fluência do inglês, também colabora. Então escreva, leia e releia... Assim fica confiante, e apertava o botão de envio e logo a situação era resolvida.

Cobrar o pagamento da semana: esse era mais um assunto que tive que driblar a minha timidez. Eu tive uma host family que esquecia de pagar TODA SEMANA!!! E isso não dava pra ser tratado por e-mail, pois até a hora que a host chegasse em casa, ela já teria esquecido de novo! Minha estratégia era usar palavras educadas: Fulana, could you write my check, please?  E se a sua host family costuma pagar via transferência bancária, a dica é dizer : Fulana, I was checking my account and couldn't see your transfer, do you think that the bank has a problem showing me? E essa foi mais uma situação que driblei a minha timidez.

Acidentes: Acidentes acontecem, e alguns deles não são necessários ligar imediatamente pra dizer o que aconteceu, mas sempre seja honesto e não omita: sempre fale a verdade, mas avalie é hora certa de falar!

Comida: essa eu não consegui driblar, minha mamaezinha me deu uma educação de nunca pedir nada na casa dos outros. Obrigada mãe, mas você me fez passar fome na casa de alguns hosts kkkkkk. E a dica aqui é: não seja igual a eu e peça o que você quer (lembrando que a Nutella não é obrigação dos hosts comprar) mas pão e leite eles têm que fornecer sim!

Por hoje é isso, sejam mais caras de pau!

Beijos e até o mês que vem! 

Você já tem match, já embarcou ou já retornou dessa loucura que é ser Au Pair e quer fazer parte da nossa equipe? Entre em contato através de mensagem na nossa página do 
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17 junho 2016

é hora de dizer adeus

Olá companheiros de aventura que tem me acompanhado pelos últimos 4 anos (!)... Infelizmente essa hora chegou: esse é meu último post aqui. 

Eu já vinha dando mancadas constantes nos últimos meses. A vida anda uma loucura, o trabalho não me deixa respirar, e quando consigo respirar ou tô dormindo ou do bebendo (sorry, I'm not sorry). 
O au pair me fez uma pessoa melhor, sem sombra de dúvidas... E quem quiser acompanhar a minha história, é só puxar todo o meu histórico de posts AQUI e ver tudo que me aconteceu nessa vida.  
Como essa é a minha despedida do blog, gostaria de usar isso como tema para esse post... DESPEDIDAS.



Despedidas podem ser aquelas festas maneiríssimas que a gente faz quando ta pra ir pra algum lugar. Mas podem ser muito mais que isso também. 
A minha primeira grande despedida foi da vida que eu sempre levei. Passei os dois últimos dias antes de embarcar pra Holanda em completo pânico, morrendo de medo do que estava por vir. E se desse tudo errado? Não deu. 
E aí veio a segunda grande despedida: Como dizer adeus aquela vida maravilhosa que eu havia construído e que me cabia tão bem? Chorei por horas no aeroporto e fiquei por meses na bad, completamente desolada. 
Mas uma hora é preciso move on... e pela terceira vez eu me despedi. Mas dessa vez foi de uma vida que estava me fazendo infeliz e miserável. Chega de sofrimento e bora partir de novo. 
Mas aí nem tudo são flores, veio o rematch e o adeus à todas as idéias que eu tinha pra vida de au pair pela segunda vez. Lá me vou novamente. 
Adeus a vida urbana, cheia de gente, saídas, bebidas, transporte público... Olá vida na roça. Poderia ser pior, mas não foi. 
Então esse goodbye foi bittersweet. Esperado e aguardado por meses, só sentimentos bons. Mas a vida era boa, não tinha do que reclamar. 
Novos planos, novos recomeços. Adeus vida de jovenzinha irresponsável. Olá adulthood. Por mais que a gente ache que sendo au pair morando fora já somos donas dos nossos narizes, nada se compara a realmente virar gente e se virar sozinha. 
E aí chegamos aqui. Me despedir do blog que me acompanhou durante todas essas etapas da vida.  

Foi muito bom poder dividir toda a minha trajetória com vocês, ajudar e ser ajudada. Muito obrigada por tudo! :*
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16 junho 2016

Como ter um bom relacionamento com a host family? (Incluindo características da Au pair legal segundo minha host!)


Hi there!

Vamos falar sobre uma coisa que vai fazer toda a diferença no seu ano (ou anos!) como au pair. A sua host family e o relacionamento que vocês vão ter. Como fazer isso funcionar?

Graças a Deus eu tenho uma relação muito boa com a minha family! Eu sei que dei MUITA sorte de ter encontrado uma família tão bacana, porque a gente sempre ouve umas histórias sinistras né...

Mas sinceramente, algo que contou muito foi que nós simplesmente combinamos e fomos sinceros sobre as expectativas em relação ao programa! Isso é muito importante!
As vezes a família é super legal mas não combina com o perfil da au pair e vice-versa, ai não dá certo! Mas aqui a gente consegue casar bem os meus interesses com os deles e nos respeitamos muito.

Se eu sou parte da família? Hmm, not really. Eu não janto com eles (jantava no começo mas achava meio weird haha), nossos finais de semana são totalmente independentes, quando eles viajam eu fico aqui... Eu sempre acho que muita intimidade pode ser uma cilada haha
Eu sou uma pessoa reservada, então particularmente gosto desse espaço que eu tenho. Acho que me sentiria sufocada se passasse muito do meu tempo livre com eles. 
Apesar de não ter muita intimidade nossa relação é muito sincera e aberta a diálogo. Nós conversamos muito, sobre as kids, como lidar com os problemas que elas tem e claro que muitos outros assuntos! Convivemos muito bem. Obvio que nem tudo é perfeito, mas funciona muito bem pra ambas as partes.




Outro ponto crucial é que as duas partes são flexiveis. Não adianta querer que a family te dê a sexta off se vc faz cara feia pra fazer meia hora extra pq os hosts perderam o trem. Uma mão lava a outra!

Se você não vai sair a noite pq não oferecer de fazer babysitting? Eu faço muito isso. Por outro lado minha host mom é super de boa quando eu peço um dia off. Essa semana por exemplo, fui no show do Coldplay ontem e ela me deu a quarta a tarde livre e a manhã de hoje!
Eles vivem me pedindo pra deixar ou pegar roupas no Dry cleaner, recebo o delivery do mercado toda semana desempacoto e guardo tudo, dou uma geral na cozinha todo dia de manhã, dou comida pro gato quando vejo que ele não tem...
São coisas que não estavam no contrato, não são minha função, mas não vejo problema nenhum em fazer.

Meus dois hosts são super ocupados e estão sempre com a cabeça cheia de coisas, portanto vivem esquecendo coisas básicas, tipo guardar o leite, jogar aquelo pão totalmente verde no lixo ou ligar a dishwasher... hahha
Minha host mom por mais que trabalhe em casa a maior parte do tempo tá sempre super busy, em uma video call, respondendo emails ou corrigindo 500 essays! Ela é pesquisadora e professora em uma University. E ainda sim ela sempre se faz disponível quando eu preciso de qualquer tipo de ajuda.
Mas eu não vou chorar pra ela por qualquer coisa e evito levar problemas desnecessários! Acabo assumindo muitas coisas em relação a casa e as crianças, sem reclamar!

Se eu tenho o tempo e a vontade, porque não? Oferecer ajuda em uma coisa simples não te custa muito e conta pontos ao seu favor quando você precisar pedir alguma coisa!

Obvio que tem famílias sem noção que vão te explorar se você deixar! Nesse caso você tem que se impor e fazer com que os seus direitos sejam respeitados. Um problema comum que eu vejo é que muita menina vem ser au pair com esse medo de ser explorada e acaba se impondo e cobrando demais sem perceber que a relação é uma troca! Você tem expectativas mas a family também tem!

Mas no geral, considerando que você tenha uma família no mínimo ok essa dinâmica de dar e receber deve funcionar.

Resumindo o que eu quero dizer é, seja legal! Saiba seus direitos mas também saiba que as pessoas tendem a ser melhores se você for uma pessoa melhor! Modelling is everything! haha





Pra finalizar vou deixar pra você uma lista das Características da Au pair legal segundo a minha host mom:

Flexivel

Pró ativa

Educada

Segura

Responsável

Amorosa

Paciente

Independente




See you next month!

Beijos!
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15 junho 2016

A voz do gringo


Olá, sou o noivo de Luana Pizzi e ela me pediu para escrever um pouco sobre o meu ano no Brasil. Bem, eu não sou um bom escritor como ela é, mas terei prazer em tentar.
Primeiro algumas noções básicas antes de começar: Eu tenho 23 anos e sou de Zurique, Suíça. Fiz uma escola tecnica e iestou usando este ano como uma lacuna antes de eu fazer em outras duas escolas. Visitei o Brasil ea Luana por cinco vezes antes de vir morar aqui e por isso eu não estava totalmente despreparado sobre o que esperava por mim no Brasil.

 Eu tenho um visto de estudante e vou uma vez por semana estudar português em uma escola. Eu tinha pensado em procurar um emprego, mas o dinheiro do Brasil ficou barato durante o ano passado e assim o pouco dinheiro que tinha economizado para este ano é agora o suficiente para ficar sem trabalhar aqui. Eu nãosou uma dessas pessoas que vão em uma "viagem de auto-descoberta", mas eu tinha muitas coisas acontecendo na minha vida e me estressando um ano para pensar e resolvê-las necessário. Você começa uma nova perspectiva na sua vida quando você está há 12.000 km de distância. Mas eu tenho certeza que a maioria de vocês sabem disso. De qualquer forma, assim que eu decidi pela primeira e última vez na minha vida ter umas férias proloongadas.....
E as coisas aconteceram. Na Suíça, temos uma piada: quando alguém reclama sobre a sua / seu celular não fazer as melhores fotos possíveis ou alguém diz: "oh o novo iPhone está fora e eu não estou na lista de espera!" as pessoas respondem: oh! problemas de primeiro mundo. Com isso nós gostamos de lembrar-nos que na sua maioria as pessoas se queixam  de coisas que muitas pessoas nem pensam sobre porque eles têm coisas reais para se preocupam nas suas vidas. Na Suíça temos muitos problemas e não o caminho mais fácil que muitas pessoas pensam que temos, nem todos são ricos, a maioria de nós têm problemas para pagar as contas também. Mas nós não temos favelas ou uma alta taxa criminalidade. Então eu esperava que essas coisas seriam as coisas mais impressionantes para ver e sim, passando as favelas no lado da pista depois que eu desembarquei em São Paulo me dá uma sensação forte.
Um sentimento que eu não posso realmente explicar ... mas certamente mudou tudo para mim. A forma como eu entendi o que é importante eo que significa viver na fronteira da existência. Vendo tudo com meus próprios olhos é uma coisa diferente, em seguida, vê-lo na TV, onde tudo não parece tão real ou terrível, assim como quando fomos à pizzaria e pudemos dar o resto da nossa comida para dois homens. Isso era normal para Luana e é claro que deu a pizza, por isso foi para mim algo que não era real, quase uma coisa traumatizante que me fez pensar por semanas.
Eu não estou dizendo que todas as coisas no Brasil parecem pobres ou tristes para mim, mas para mostrar que eu percebi que estava em uma espécie de bolha que me fez ter um raio de todas essas coisas. Apenas porque não vejo isso acontecendo em nossas ruas em casa. E eu sei como o mundo é. Agora eu tenho certeza que muitas pessoas no meu país têm a mesma bolha
e estou feliz por estar mais consciente do mundo.
E o Brasil é um lugar tão legal. Eu sempre sou bem-vindo aqui. As pessoas falam uns com os outros abertamente nas ruas ou no supermercado de uma maneira que deixa o meu povo parecer peixes frios. Fiz muitos amigos aqui apenasporque eu fui em algum lugar. Isso é quase impossível em Zurique, eu juro! Eu estoutendo conversas profundas e longas com amigos da Luana para aprender sobre o país e as coisas boas e ruins que acontecem aqui. E eu não posso esperar para voltar para casa para contar para os peixes frios como o Brasil realmente é, o bom, o mau, o  e as coisas desconhecidas.
 
Um erro que fazemos na Europa é que fazemos intercâmbio nos EUA ou na Europa ou Canadá. Mas devemos ir em outros lugares outras culturas para entender melhor uns aos outros.Eu fico feliz de não ter cometido esse erro também.
Brasil ensinou-me muito. Abriu meus olhos. Tomou o meu coração em um instante mas também me deixa orgulhoso sobre quem eu sou e de onde eu sou. E a partir de agora sei que tenho uma segunda casa 12.000 km de distância da minha outra e isso é uma grande coisa para ter. Obrigado Brasil <3
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14 junho 2016

American Wedding


      Olá pessoas lindas!!! Venho hoje com muita felicidade contar como foi meu american wedding. Depois de 3 anos de namoro, sendo que metade foi na época de au pair, finalmente oficializamos a união. Nosso casamento foi no dia 21 de maio de 2016, na cidade de Stamford- CT. Tivemos em media 80 convidados, sendo que quase 20 foram meus familiares e amigos do Brasil que vieram. Eu planejei todo o casamento em menos de 3 meses!! Isso mesmo, foi tudo na correria. Os dias aqui foram uma locara pré casamento, com todo mundo em casa e no hotel. Só na semana do casamento fui 7 vezes no aeroporto buscar o pessoal!!! Já imaginam o stress que eu estava né, mesmo feliz. Mas graças a Deus deu tudo certo no final.
    A cerimonia e a festa foram em um clube italiano que tem aqui na cidade, e foi tudo maravilhoso. Estava para começar as 11am, mas como todo casamento acabamos atrasando. Também, com 8 madrinhas se arrumando juntas, mais as amigas e família do Brasil não teve jeito.
    Eu estava super calma no dia, acho que por ter passado tanto nervoso e ansiedade na semana naquela hora eu só queria relaxar e curtir o momento. Quando entrei de noiva foi tudo lindo mas super rápido, a cerimonia durou 15 minutos e logo estávamos casados :)
   Depois disso, saímos pra tirar fotos com os padrinhos e a família e logo voltar pra curtir a festa. Tudo foi maravilhoso e conseguimos fazer tudo o que queríamos. A melhor parte foi a mesa de doces feita especialmente pela minha amiga querida que é confeiteira e veio pra ca especialmente pro nosso casamento. Também tive duas amigas que são maquiadoras profissionais que vieram e fizeram a minha maquiagem e de todas as madrinhas. Fui muito abençoada por ter amigas e familiares tao bons  e queridos comigo.
   Ah, meus meninos que cuidei da época de au pair foram os que levaram nossas alianças e a menina que eu cuidei também foi a "flower girl". Tudo um sonho de au pair que foi tornado realidade!!!!
   Espero que toda as meninas que estejam na minha situação tenham a sorte e felicidade que eu tive e estou tendo. Se alguém quiser mais dicas é só me mandar msg.
   Super beijos,

Camila de Almeida














Fim...


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13 junho 2016

Paris? Oui, pourquoi pas...

Salut tout le monde, como vocês estão? Hoje venho aqui vender meu peixe pra vocês, ok, meu não, o da França. Antes de eu embarcar e durante o ano que eu passei fora várias pessoas me perguntavam "por que a França?" e -como quase tudo na minha vida- eu não sabia dizer o porque... Tudo o que eu dizia era aquela resposta automática "ah, eu já falo inglês e quis aprender outro idioma". Agora que eu já passei por tudo, experimentei tudo é que me dou conta de por que vale a pena ir para a terra do croissant.

Fui au pair durante um ano em Paris, posso me considerar com sorte em relação as outras au pairs do restante da França... Claro que existem cidade lindíssimas -mais bonitas até que Paris propriamente dito...- mas como já dizia a frase "Paris est toujours une bonne idée".




Assim que cheguei em Paris me senti completamente perdida, os prédios todos extremamente parecidos (uma vez eu não consegui achar o prédio que eu morava, tinha passado na frente dele umas 3 vezes... Quase entrei em pânico). Pior do que me perder na minha própria rua, foi entender as linhas de metro (pra quem não conhece dá uma olhadinha no mapa das linhas...) Mas no final você acaba sabendo as cores exatas de cada uma das linhas e em que vagão entrar pra sair mais perto da sortie que você quer.



Depois que você se acostuma, Paris é só amor. Verdade seja dita, tem muito francês mau humorado por ai, mas se você chegar com jeitinho dando um bonjour bem educado, tudo se resolve e vamos combinar que no final a gente acaba gostando deles... Quero ver achar alguém que morou na França e não encontrou aquele melhor amigo, ou ainda, aquele amor francês.

Paris te conquista com cada um dos seus cafés charmosos, com mesinhas na calçada pra você ficar lá, de boa, vendo a hora passar, bebendo um expresso. Quando o tempo esquenta e a chuva para (aliás, dizem por ai que na chuva, Paris fica ainda mais bonita), fazer piquenique no parc Monceau, ou em um dos mil parques da cidade, é uma das coisas mais prazerosas que você pode fazer depois de longos meses cinzas de inverno. Ou ainda, fazer uma pré night com seus amigos e uma garrafa de vinho, sentado à beira do rio Sena, de frente pra Notre Dame...

Mas o espetáculo mesmo fica por conta dela, a Dama de Ferro, que a cada hora cheia durante cinco minutos, ela fica lá, toda linda piscando e te apaixonando ainda mais, e provando pra quem quiser ver, que Paris é sim, a cidade luz.

Paris virou minha casa do coração e eu torço pra quem quiser embarcar nessa aventura se apaixone por esse lugar tanto quanto eu.

Então é isso pessoal, até a próxima.














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12 junho 2016

Nem por você nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos.....


Olá, meninas e meninos =)


Meu nome é Lígia, tenho 27 anos, libriana, emprego fixo, casa, comida e namorado, e estou pronta para largar tudo para virar Au Pair na Holanda!!!
E, ironicamente, estou começando hoje, justo no dia dos namorados!!

 lady and the tramp eating spaghetti love moment animated gif                              

Bom, teoricamente eu começaria me apresentando, falando do meu programa de Au Pair, da minha experiência anterior, do meu match, minhas kids, hosts ... enfim toda minha historia, maaaaas, como hoje é um dia especial, meu post vai ter uma abertura diferente.

Nesse dia de presentes, jantares, mimos e amores, dedico este post à vocês que estão largando namorado para trás....

Sim, eu namoro há três anos, com meu amor de infância, e estou deixando ele aqui para viver o sonho de morar na Europa. Minha família, é claro, não entende nada, né? a família dele então, nem contei ainda.

Comecei a juntar informações em novembro de 2015, na hora meu namorado foi um fofo, me ajudou com a documentação, vídeo, essa loucura toda!!
Até que, fui para São Paulo na agência, para, oficialmente, fechar o programa, pagar o agente e ter parte do sonho concretizado!!

Foi então, que a realidade deu o ar da graça... bateu um aperto no meu coraçãozinho, uma vontade de não largar aquele homem gato ali...

Daí, fiz o que qualquer pessoa faria, dois dias depois, liguei na agencia e falei “olha, não vai dar, fica ai com meu dinheiro... some com esse programa daqui”, o cara ficou em choque comigo, deve ter pensado “que menina instável veio aqui há dois dias, e mudou de ideia”.

O fato é que por mais que eu quisesse ser Au Pair de novo, ainda não estava preparada para deixar ele aqui.

Alguns meses se passaram - uma caxumba, uma briga, uma percepção diferente do que realmente significa um ano – e eu resolvi reabrir minha inscrição (para delírio do agente), e dessa vez não voltei atrás.

Meu namorado, hoje, tem altos e baixos, acabei de ter um match, e parto em agosto. Mas durante todo esse tempo foi ele quem disse “não desiste, você vai conseguir realizar seu sonho, e se você não for vai ficar frustrada”.




E ia mesmo, minha gente, eu me conheço, eu sei que tenho que viver as coisas por mim mesma, e quanto é legal fazer um intercâmbio, conhecer culturas e pessoas novas, passear, viajar, tirar um “gap year”... enfim, dar uma guinada na vida quando se tem vontade.






Quando eu casar, se eu quiser, vou ter todo tempo do mundo pra ser #belarecatadaedolar. Enquanto esse dia não chega, eu vou aproveitar o máximo que puder, e abraçar todas as oportunidades que a vida coloca na minha frente.

E sempre temos a opção de visitas, né?

Hoje minha realidade é:
Posso me arrepender de ter ido? Sim
Dá para garantir que esse namoro a distância vai dar certo? Não
Você vai tentar mesmo assim? Sim

  
Vou deixar vocês agora, porque tenho que dar atenção pro namorado ;)
Feliz dia dos namorados!!!!

Até o próximo dia 12, contando como foi meu match e preparativos!!


Muuuuitos beijos,
Desejem-me sorte,
Li Arbex


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