Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 setembro 2016

E para cada fim, um recomeço: Próxima Estação - Austria




Hoje eu escrevo pra vocês com lágrimas nos olhos. Uma mistura de: medo, alivio, felicidade e tristeza. Hoje escrevo pra vocês, no trem com destino a Áustria, rumo a minha nova vida, nova casa e nova família.



É isso ai minha gente, eu finalizo meu ano na Alemanha e dou dois a passos a frente indo para a Áustria como au pair. Durante esse meu ultimo mês, muitas coisas se passaram pela minha cabeça. Aquele misto de, ansiedade, medo, nostalgia e saudade antecipada do lugar que chamei de lar por um ano, da família que compartilhei tantos momentos durante um ano, os momentos, os amigos, as viagens, os caminhos. Hoje eu vejo tudo isso ficar pra trás, assim como foi a um ano no Brasil, com uma ressalva, dessa vez dificilmente voltarei aqui novamente.
Eu me lembro de quando cheguei aqui, lembro exatamente do dia e da sensação. Era outono, 12 graus Celsius. Eu desembarquei sozinha no aeroporto de Frankfurt, uns euros no bolso e uma missão: Comprar um ticket e pegar um trem para Nuremberg SOZINHA. Acabei parando na estação central, sem falar direito alemão, desesperada, caindo na escada rolante com duas malas. 
Hoje, quase um ano depois, aqui estou eu, com as mesmas duas malas, só que carregada de outras milhares de experiências.  



Foi um ano muito difícil, muito mesmo. Houveram semanas que trabalhei mais de 60h, houveram outras que a saudade de casa era tão forte, que eu queria arrancar meu coração do peito. Eu fui da extrema paciência ao ápice da falta de saco, eu quis ir embora, eu quis ficar também, mas sempre soube que cada dia seria único, eu só poderia viver aquilo UMA VEZ.
Eu não apenas cuidei dos meus kids, eu criei eles. Sim eu por muitas e muitas vezes fui mãe (eles me chamam de Mama até hoje), fui também pai, irmã mais velha, tia, avó e qualquer coisa outra que eles precisassem. Fui doméstica, baba e as vezes até parte da família. Eu algumas vezes coloquei-os em primeiro plano, e outras vezes não. 

Estar nesse intercambio foi como estar sempre, entre a cruz e a espada, era como estar num balanço a beira de um precipício. 

Quando cheguei para cuidar de 2 babies (1 ano – 5 meses) e um garoto de 9 anos (que mais tarde foi diagnosticado com ADHS (déficit de atenção)), meus babies não sabiam andar, não tinham rotina, o mais velho era um carente, indisciplinado com ataques de fúria. Hoje eu deixo pra trás, dois bebes que andam, falam, comem sozinhos. Ajudam a se vestir, tem uma boa rotina e uma boa alimentação. Meu garoto mais velho, muito mais gentil e confiante.. Eu sinto com tudo isso, que eu cumpri minha missão nessa família.


(Austria)



Além disso, decidir viver mais um ano dessa aventura, da aquele aperto no coração, pois isso quer dizer, mais um ano longe da familia, amigos, Heimat, mais um ano com muitas histórias, perrengues, mais um ano de muita luta.

 

Eu posso dizer que, apesar de ter sido duro, valeu a pena. Por um ano eu tornei a vida dessa família melhor, um pouco mais fácil, um pouco mais colorida, com mais amor. Eu fui a pioneira que deixou as portas abertas pra novas meninas se aventurarem nesse mundo, com essa familia. Então, ainda que eu esteja morrendo de medo do meu futuro incerto com a nova família, eu sei que no final, o mais importante é que a gente possa ser feliz, e fazer a vida dos outros a nossa volta um pouco mais feliz também.




A nova au pair, com 18 anos, nenhuma experiência com under 2, e digamos que nada pró-ativa (me perguntou absolutamente tudo, até como tirar o passaporte), chega em 20 dias, e a única coisa que posso desejar é: muita sorte, força e felicidade. Que ela ultrapasse as expectativas e possa ser feliz lá como eu também fui. E é o que desejo também, pra vocês.
Sejam fortes, firmes, e não desistam. No final, vale a pena.
Por enquanto vou ficando por aqui, ainda com a vista embaçada pelas lágrimas. Ainda há muito choro pela frente, muita vida, muita luta e muita história.

E que venha mais um ano! Até o próximo dia 30 dessa vez, na Austria.
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29 setembro 2016

Qual o Resultado do Seu Trabalho?

Há dois meses, em 29/7, eu perguntei aqui no blog por onde andavam as muitas meninas que ajudei! O que havia acontecido com todas as dúvidas que ajudei a tirar! Pois sempre que eu respondo um e-mail gigante com tudo o que penso, é comum as meninas sumirem depois. Eu devo ser muito sincera mesmo! Eu falo logo tudo que penso, "escrevo" na cara. E, bem, tem gente que gosta e tem gente que não curte tanto... (mas essa sou eu, né? Curte o som!) 


We came here to run it!! 

O fato é que eu sempre quis saber do resultado do meu trabalho... SEMPRE!! E, finalmente, esses dias eu recebi alguns e-mails me dizendo como a vida seguiu para algumas dessas meninas. E eu escolhi uma para colocar aqui... Lá vai! 

Oi Tarci, tudo bem?
Meu nome é MOÇA BONITA, vi seu post no blog das 30 au pairs e sei o que intuito era te mandar dúvidas e o meu e-mail tá mais pra desabafo! Espero que você possa me dar um conselho... hehehehe 
Sempre tive muito curiosadade sobre o inglês e muita vontade de morar em outro país! Quando descobri o programa AuPair em 2010, mesmo sendo bem novinha sabia que era pra mim. Pesquisei muito e em 2013, quando terminei o ensino médio, tinha planos de trabalhar um ano pra juntar dinheiro e, quando fizesse 18, dar entrada no processo de Au Pair. Aconteceu que acabei passando no vestibular e por pressão da família resolvi entrar na faculdade. Minha mãe não aceitava o programa de Au Pair e até acabei concordando com ela porque eu era muito nova. 
Enfim, agora estou no 5º semestre da faculdade (meu curso tem 8 semestres) e pra ser sincera não me identifico com o curso, não gosto das matérias, mas mesmo assim quero concluir. Só que eu estou infeliz, sabe? E há alguns meses comecei a pensar em trancar a faculdade e dar entrada na agência. Essa idéia do Au Pair não sai da minha cabeça, no estágio não consigo nem me concentrar no trabalho porque fico lendo blogs e mais blogs sobre Au Pair, chego em casa fico vendo vlogs e visitando os grupos de Au Pair no facebook. Mas a faculdade me assombra. Se eu fosse trancar, trancaria no final desse ano (ou seja, faltando um ano para me formar), e ai fico pensando que um ano passa tão rápido mas ao mesmo tempo parece TANTOOOO tempo. Todo mundo fala que no fundo a gente sempre sabe o que deve fazer, mas a vontade de ir é tanta que já nem sei mais decidir se é intuição ou ansiedade. 
Eu pesei os prós e contrar e cheguei na seguinte conclusão: Se eu for antes de me formar sei que quando voltar vou me sentir mais motivada a fazer um bom TCC na faculdade, mais confiante e com mais chances de conseguir um bom emprego, mas quando acabar o programa vou ser obrigada a voltar correndo para o Brasil para terminar a faculdade e não vou me formar com a minha turma que tanto amo. Se eu esperar me formar vou passar 2 anos aqui totalmente infeliz por não estar correndo atrás dos meus sonhos, mas em contrapartida posso aproveitar se surgir alguma oportunidade de ficar por lá. (1 de março de 2016)

Minha resposta: Oi, Moça Bonita!! Tudo bem?? Que legal seu e-mail!! Amei recebê-lo!! Então... Não nos conhecemos direito... Mas posso te responder com sinceridade??? Então lá vai....

TERMINE A FACULDADE!!! eu sei que 1 ano parece muito, mas de fato não é! Você já está com o canudo quase não mão! Vai lá e pega logo o danado! Por algumas razões!! 

1- levando um canudo com você, você poderá ter mais chances por lá. Bom, você poderá fazer cursos na sua área e fazer contatos. Trocar de área no mestrado!!! E isso é uma carta na manga que poucas meninas sabem!!! O mestrado não precisa ser na sua área. Vai lá e faz outra coisa. 

2- você não vai querer voltar... tem mestrado que é mais fácil que a graduação. Amiga, quase ninguém quer voltar para cá. Você vai ver. São tantas oportunidades.... Cursos, pós, bolsas de estudos e poooooooxa, a vantagem de dizer "sou formada em X e fiz tais e tais cursos"!

3- diploma de mestrado no exterior é bem aceito aqui... Já o de graduação, muitas vezes, tem que ser validado. 

Minha história foi assim: eu não passei no vestibular. Na verdade, eu não passei em várias provas Pq ficava nervosa. Fui trabalhar de aux de biblioteca para juntar a grana da carteira e depois do programa. Fiz o programa e ia ficar o 3 ano como estudante, mas sofri um acidente de carro e quebrei a coluna. Tive que voltar! Durante a minha recuperação, fiz vestibular e passei. Não voltei pros EUA como Au Pair. Só mesmo como turista. 

O que eu acho q você deva fazer??? Simples!! As duas coisas ao mesmo tempo!! Você vai pegar seu Appl na agência esse semestre. Vai fazer as horas da maneira correta (sem enrolação. Vai trab em escolas e trocar umas fraldas. Não vale prima e nem irmã.) vai entregar a sua papelada no final do ano, colocar sua data de embarque para dez/2017 e escolher a sua família até 6/2017. Isso te dará muito tempo para escolher uma família com calma e estudar mais inglês. De 6/2017 até 12/2017 você vai se dedicar ao seu tcc sem pânico ou culpa. Vai entregá-lo, vai colar e vai estar já com a viagem marcada. :) e lá vai fazer cursos em outras áreas e, assim como eu, vai descobrir do que realmente gosta. Antes de ir, eu queria fazer psicologia, adm, Jornalismo ou até educação física. Lá nos EUA, eu peguei matéria como "aluna convidada" em uma delas e não gostei. E no segundo ano, peguei 3 matérias no college como aluna regular e tb não gostei. Amei literatura. Nunca tinha pensado em Letras. Lá eu descobri isso e cursei aqui por 6 anos! :) fiz duas. Oq eu quero dizer é que... "Perdi" dois anos experimentando e mais 6 estudando. Me formei com 29 anos. Eu podia ter me formado em uma delas e ter mestrado em outra área. :-) juntado as duas. 

Manda notícias, ok?! Escreva de volta. E desculpa a falta de acentuação. Estou no cel. (7 de março de 2016)

Quando o e-mail é realista! 

A resposta resposta dela... Olhem só o que ela resolveu... Oi Tarci, tudo bem?
Não sei se você vai lembrar, já faz um tempinho que eu te escrevi contando que tava infeliz na faculdade, infeliz no meu emprego, infeliz na coisa toda e queria dar um tempo dessa vida pra ser au pair, mas confesso que não dei muita bola pra resposta. Acho que na época eu estava tão desesperada e desiludida que eu só queria alguem que me falasse "vai mesmo, taca o foda-se e vai", mas claro que você foi muito sensata na resposta, ao contrário de mim que tava deixando toda a razão de lado. Terminei de ler e a única coisa que eu pensei foi "to nem ai, vou mesmo assim". Arrumei uma super briga com a minha mãe por causa disso (que tinha a mesma opinião que você) e no fim acabou não dando nada certo e eu não fui. E hoje eu vejo que foi a melhor coisa, sabe? Você tinha toda razão. Na minha cabeça eu acreditava tanto que eu só ia ser feliz fazendo au pair que esqueci de viver a minha vida aqui e me sentia a pessoa mais infeliz do mundo por isso. Quando eu percebi isso eu vi que a questão não é o lugar onde você está, se você estiver infeliz com você mesma você vai estar infeliz aqui no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo. Resolvi mudar tudo isso, to me dedicando muito mais a faculdade e descobri que tenho uma paixão enorme por trabalhar com números (logo eu que sempre me considerei uma pessoa de humanas), arrumei um estágio sensacional, to aproveitando MUITO o meu tempo com os meus amigos e minha família, e claro, sei que daqui um ano e pouquinho quando eu for ser au pair vou estar muito mais preparada e muito mais pé no chão (e com um diploma na mão <3). Enfim, quando eu te mandei e-mail a 6 meses atrás eu não entendi o seu conselho, mas hoje queria te agradecer de coração.
E ah, to acompanhando seus posts no blog viu? ;) Um beijo! (30 de agosto de 2016)

Essa é uma das respostas que eu sempre quis receber... Saber se eu estava mesmo ajudando! É mágico, pois somos movidos por incentivos também. E eu fico sempre muito feliz em saber que pude ajudar. Então eu deixo a minha dica de hoje:

ABRA ESPAÇO PARA OUVIR CRÍTICAS EM QUALQUER QUE SEJA O SEU TRABALHO NESSE MOMENTO! Mostre-se preocupada com o seu crescimento e esteja aberta aos conselhos e às críticas! Mas lembre-se: existem críticas construtivas e outras nem tanto. E há uma grande diferença na maneira com que as pessoas que querem nos ver crescer falam conosco X as pessoas que querem apenas nos magoar. Aprendam a ver a diferença. E aprendam cedo. No programa de au pair, a maioria das families será direta quando quiser te pedir para fazer alguma coisa diferentemente da maneira com que você tem feito. Não leve para o lado pessoal.  

E já comece a fazer um teste aqui no seu emprego no Brasil. Veja se consegue um feedback daquilo que você faz e se consegue lidar com as críticas. Pergunte aos colegas de trabalho, ao chefe ou aos seus amigos mais próximos. Vale para o seu trabalho formal ou para os voluntariados que você faz. O importante é ouvir, filtrar, aprender e crescer. Ahhhh... voltem aqui e me contem como foi/o que aconteceu! Já quero ouvir tudo! 



E vocês já sabem: não embarquem com dúvidas! Estou aqui para tirar dúvidas ou para ouvir desabafos. 24/7. aupairtarci@gmail.com No FaceBook é Amiga do Tio Sam, o mesmo nome do blog, que está paradinho e empoeirado há meses, mas cheio de boas memórias da minha época de au pair. 

Muitos beijos! 
T.
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28 setembro 2016

Eu prefiro ser essa metarmofose ambulante

Depois de 14 meses de Estados Unidos (já que aqui todo mundo mede tudo em meses, façam as contas), sinto que sou uma pessoa completamente do que eu era 14 meses atrás.




Então a doida das listas resolveu pensar em tudo e por no papel (ou no post) o que mudou:

- virei pilota de fuga (ha). Antes de vir pra ca eu nao dirigia nada. Hoje dirijo debaixo de chuva, com o retrovisor quebrado e óculos um grau mais fraco (cena real) (tô ensaiando trocar os óculos ha pelo menos 6 meses, shame on me) - apesar de viver na casa dos outros e usar o carro alheio, conquistei uma independência bem maior do que a que eu tinha no Brasil. Quando me da na telha (e meu querido host nao decide usar o carro) (pausa pra conselho: evitem carro compartilhado), paro no mercado, dirijo pra casa do namorado que é a 20km de distância e cozinho o jantar num dia de semana. - virei a louca da organização. Quando cheguei na host family tomei um choque com o quão desorganizados eles são. Pra quem tinha um quarto cheio de roupa espalhada pelo chão, hoje ver uma caneta fora do lugar me dá coceira. Todas minhas gavetas são organizadas. Inclusive as calcinhas são separadas por ocasião hahahahaha coisas no lugar me deixam feliz. Pensando seriamente em começar uma carreira como personal organizer. - virei consumista na mesma proporção que virei organizada. Nunca tive tanta coisa na vida. Parece que sempre to precisando de algo. Comprar me deixa feliz, e isso é algo que me incomoda muito e que preciso melhorar. Call me Becky Bloom. - inglês parece besteira mencionar, mas melhorou uns 900%. Me orgulho de mim mesma por entender tudo que falam comigo (pessoas com sotaque estrangeiro ainda tenho um pouco de dificuldade hehe), e ter um namorado gringo me ajudou muito nessa parte. Inclusive descobri que sou ótima em ter DR's em inglês lololol - como diz minha mãe, fiquei mais adulta. Eu chamaria de desleixada. Pra quem usava maquiagem até pra ir na padaria, hoje passo o fds inteiro na casa do namorado sem um pingo de corretivo. Aliás, ao invés de me achar desleixada vou começar a me chamar de confiante e naturalmente bela (e adulta) - falando em mãe, cada dia vejo mais dela em mim. Frases do tipo "todo mundo faz isso, mas vc não é todo mundo" ou "desce dai que vai se machucar" fazem parte do meu vocabulário diário. - passei a valorizar infinitamente mais cada raio de sol. O outono acabou de começar e já está levando embora o meu bronzeado hawaiiano. Contando os meses pro verão voltar. - descobri que sonhar que tô comendo pastel é possível e gera homesick. - e descobri que "dar uma voltinha em Manhattan" é mais fácil do que eu imaginava.



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27 setembro 2016

Male Au Pair e minhas dificuldades

Olá!

Hoje eu vou falar um pouco de como foi minha trajetória de contactar uma agência até a minha chegada nos EUA.



Vou deixar aqui o video que falo sobre isso no Canal da Priscila Sanchez:


Eu primeiramente gostaria de fazer um intercâmbio para poder aprimorar o meu inglês, porém todas as opções que eu encontrava os valores era de um grandeza que eu não podia lidar.

Passado alguns meses depois que eu havia deixado os planos de morar fora do Brasil de lado, eu fui para uma palestra sobre intercâmbios que estava acontecendo na faculdade onde estudava (PUC Minas) e de lá a diretora do departamento de Intercambios citou sobre o programa de Au Pair, e disse que a faculdade não oferecia esse programa.

De lá já comecei a pesquisar na internet o funcionamento do programa e os requisitos, eu preenchia todos, menos o fato de ser mulher.


Pensei: "pronto, lá vai meu sonho por agua abaixo"
mas logo pensei que não era possivel que não havia esse programa para homens, fui a fundo para saber quais eras as outras opções.

Descobri 2 agências americanas que aceitavam homens, A Interexchange e a Cultural Care.

Acabei optando pela InterExchange pelo fato de eles terem um representante na minha cidade, e eles são representados pela World Study.

Não vou contar toda a história aqui pois ficaria muito longa, mas confira no video para você saber de todos os detalhes!


Até o próximo mês, provavelmente será meu último nesse blog, mas deixarei para a despedida!



Dúvidas ou sugestões de post só mandar um e-mail para mim.

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26 setembro 2016

FÉRIAS AQUI OU ACOLÁ?

Oi gente!!!

Esses dias andei vendo a grande dúvida das meninas, sobre tirar ou não tirar férias, ir ou não pro Brasil...


Minha opinião é: tire férias nos EUA mesmo ou onde você estiver fazendo seu ano como Au Pair, pois é uma oportunidade de conhecer lugares que você não conheceria se tivesse que sair do Brasil e ir viajar ou que se fosse, ficaria ainda mais caro.. mas e a saudade?

A gente, quando a gente abraça a ideia de fazer intercâmbio, de passar uns anos para ter essa experiência, eu penso que é mais fácil quando fazemos isso de corpo e alma. 

É claro que existem casos e casos, casos de saúde, inúmeros problemas na família e tudo mais, mas eu acho mais legal quando você pode ficar direto e curtir, conhecer gente nova, conhecer novos lugares... é uma aventura!!! Qual o sentido de tudo isso se não tiver uma aventura, não é?

E como lidar com a pressão da saudade? Faz o povo ir te visitar!!! Eu sei que muita gente grava os videos de voltar surpresa para a família e tudo mais... mas o legal é colocar na cabeça que ser Au Pair, estar fora neste programa, é o SEU momento.

Espero ter ajudado vocês!

Beijos e até o mês que vem!
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25 setembro 2016

Sobre presentes






Já parou pra pensar na quantidade de presentes, ou lembrancinhas, que distribuímos? Minha mãe me ensinou a mostrar carinho para pessoas que gosto. Se visito a casa de alguém pela primeira vez, levo presente. Se alguém me convida para um aniversário, levo presente. Se alguém me ajudou com algo e eu quero agradecer além do “obrigada”, levo presente também!

Uma situação que eu não havia completamente digerido ainda, antes de embarcar para Alemanha para o programa de Au Pair, era que minha família seriam cinco pessoas com costumes parecidos aos meus, ou seja, comemorava-se natal, páscoa e aniversários.

Umas semanas antes do meu embarque, quando já estava tudo certo e só faltava chegar o dia para eu entrar no avião e ir, minha futura mãe postiça me mandou um e-mail pedindo se eu poderia levar-lhes algumas coisinhas do Brasil que eles gostavam, dentre elas: guaraná em pó para fazer suco, havaianas (para os cinco), uma cuia (de chimarrão), erva mate e polvilho (para fazer pão de queijo).

Não neguei nada à eles, e dei um jeitinho de levar tudo na mala.

Eu já gostava deles antes mesmo de chegar, e um dos meus passatempos favoritos é ser recebida em aeroportos (ou rodoviárias) e lá fui recebida pela mãe e duas das três crianças. Por isso que quando distribuí os “presentes” a alegria deles foi maravilhosa de sentir!

Logo na primeira semana, já perguntei dos aniversários de todos e deixei anotado para eu não esquecer.

Então, apesar de eu gostar de dar presentes sou péssima para escolhê-los haha Então que nos aniversários todos ganharam chocolate. Como eu conhecia melhor a menor das três crianças, ela ganhou um cd de histórias para ouvir antes de dormir.

No meu aniversário eu também ganhei presente – um Dirndl - e um churrasco à moda alemã! Foi lindo, e eu não esperava nada do que aconteceu.
(Dirndl é um traje típico alemão e pretendo escreve sobre ele outra hora ;D)

Para o natal então eu pedi ideias para minha mãe (mães sempre sabem das coisas, não?) e ela disse que me mandaria camisetas do Brasil para os guris. Então de natal as crianças ganharam cada uma uma camiseta da seleção brasileira de futebol e uma faixa de cabelo também do Brasil, e para os pais eu não lembro o que dei.

Deles eu ganhei um livro de receitas da Bavária!!Na hora eu achei meio estranho, mas foi o melhor presente que poderiam ter me dado como lembrança daquele ano utópico. Na dedicatória, todos assinaram indicando os pratos favoritos das receitas que estavam no livro. As crianças me deram chocolate, o irmão da mãe postiça me deu um cachecol bem lindinho e da avó – mãe do pai – eu ganhei vários tipos de chocolate e um livro de pensamentos.

 O livro se chama "Bayerisches Kochbuch" - Livro de receitas da Bavária

Achei tudo lindo, pois eu não estava esperando nada, para não me decepcionar com o que aconteceria. E eles conseguiram me surpreender e encantar \o/

Dia das Mães e Dia dos Pais também encontrei uma lembrancinha para cada um.

Minha última data comemorativa com a família foi a Páscoa. Eu montei pacotinhos de chocolate para todos e escondi pelo quintal. Nesse dia meu pai postiço estava com um dos pés machucados e não podia andar, mas quando eu disse que havia escondido o dele também ele se levantou e foi procurar (comigo do lado dando umas dicas diretas de onde estava rsrs).


Como achei as etiquetas muito caras no mercado, decidi eu mesma fazê-las ;D



Ainda sobre lembranças, às vezes de viagens que eu fazia eu trazia um copinho de schnapps ou um imã de geladeira para eles também.

E antes de voltar para o Brasil, fiz um porta retrato com uma foto nossa que eu acho linda e dei para eles.

Como era bastante gente eu buscava coisinhas baratinhas, para não me comprometer muito financeiramente. Para a Páscoa eu vi um coelho de chocolate LIINDO no mercado que se eu pudesse, e não fosse chegar triturado no Brasil, eu levaria para a minha mãe. Queria dá-lo para a minha mãe postiça, mas custava para lá de 30 euros... rsrs Acabei comprando um menorzinho..

E você aí, conte pra gente como fazia!!
Bom resto de setembro!
Até a próxima!
o/
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