Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 outubro 2016

PERREGUES DE AU PAIR: Solidão é um prato que se come frio



A gente tem mania de fantasiar antes de se tornar au pair,o mundo perfeito no país perfeito, com pessoas perfeitas. Mas eu vejo te contar uma novidade. Ainda que, você faça amigos maravilhosos, tenham um lindo namorado, tenha a HF perfeita. Você esta sozinha nessa jornada, no sentido literal e figurado.




Hoje eu iria abordar um outro assunto mas resolvi dar um “ACORDA MENINA”, no meu nada singelo perrengue de Au pair.


Lembro bem, de um dos meus piores dias aqui na Alemanha, tudo o que era possível dar errado deu. Eu perdi o ônibus, o avião, o trem, o bote. Eu perdi meu cartão, eu perdi dinheiro também. Quando finalmente eu estava voltando pra casa, eu perdi o ônibus pra Nuremberg, lá estava eu, sentada, sem dinheiro e sem cartão, O QUE DIABOS EU IA FAZER? meu celular não tinha bateria, o banco estava fechado. E agora? Bom, achei uma Lan house e efetuei a compra do ticket pela internet (meus últimos trocados), estava salva. SQN! No trem, tive a infelicidade de sentar ao lado de um cara que tentou me assediar, ele se sentiu no direito porque, es tava na cara que eu era estrangeira. Tive que chamar o fiscal, foi constrangedor. Tudo bem, estava resolvido, eu ia pra casa.
Quando cheguei a estação, vi que o trem regional que pegaria pra casa havia sido cancelado, porque havia tempestade de neve (não era nem inverno mais), pensei ok, espero o próximo que virá em 2h, estava muito frio, na leva havia perdido minha luva e minha touca. Mas valeria a pena, estava chegando ao fim.
O trem veio, atrasado, quando sentei e olhei a neve pela janela, senti aquele nó na garganta e a vontade de chorar. Ja tinham passado 24h que estava de pé, queria comer, tomar banho e dormir, e em breve isso seria uma realidade.
Que sorte, pensei. Peguei o ULTIMO trem...
Quando chegou próximo a minha estação, o trem não parou. COMO ASSIM? ELE NÃO VAI PARAR AQUI? Eu gritei. E o fiscal disse, acho que foi um erro senhora, você terá que descer na próxima estação. Meu coração gelou, NÃO! E agora?? Talvez eu consiga descer na próxima e pegar um voltando. Cheguei na estação, corri. Mas não havia mais trens, não havia ninguém.
Só eu, e a neve. O ultimo trem tinha acabado de partir.
A neve cada vez mais grossa, embaçava minha visão, eu estava sozinha na plataforma, ja era tarde. meu cabelo e cílios era pedras de gelo. Eu chorei, chorei muito, Não uma “lagriminha” no canto do olho, chorei como um recém nascido que vem ao mundo, sem entender nada. Foi assim que me senti, como um bebe, impotente, vulnerável. Não por causa do trem, isso pode acontecer a qualquer momento, e COMIGO ENTÃO, acontece sempre. Mas era porque, eu escolhi aquilo. Eu escolhi viver aqui sozinha, era o preço que eu estava pagando por sair da minha zona de conforto. E doeu.
Aquele dia eu descobri, que eu realmente estava sozinha aqui. Aquilo me doeu a alma, o coração, e eu chorei desesperadamente por minutos, ajoelhada na neve, no frio.


Até que, tive a boa ideia, de procurar algum fiscal, alguém na proximidade que fizesse parte da cia de trem, que pudesse me ajudar. Achei uma senhora, que me emprestou o telefone, liguei, ninguém atendia. Consegui enfim que os avós dos meus kids fossem me buscar, e a única coisa que conseguia fazer era agradecer e chorar quando me deixaram em casa, eu abracei todo mundo. Eu entrei. Quis arrumar minhas malas e voltar pro Brasil no dia seguinte, mas não voltei. Acordei cedo, e trabalhei, porque a vida segue pra todo mundo, e não importa onde você more, Ninguém espera você ficar bem.





Ser au pair é, aprender a contar apenas com si mesma, e entender que a gente pode sim romper as barreiras que nós construímos na nossa mente. O medo e problemas são inevitáveis, como lidamos com isso, é que define o quanto crescemos.
Existem desertos na nossa vida, que teremos uma mão amiga para nos carregar, e existem outros que temos que atravessar sozinhos. 
Aprenda com a solidão, se conheça melhor, e você dará cada dia mais valor aos momentos com quem você ama.

Até o próximo dia 30.
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29 outubro 2016

Dez Anos Depois do Programa, e aí?

E aí que eu continuo REPETINDO: VALEU CADA DIA LONGE, CADA DIFICULDADE ENCONTRADA, CADA SUPERAÇÃO... e eu faria tudo outra vez! Sem sombra de dúvidas! 

Quando eu digo que completei os dois anos de programa!


Vamos aos detalhes... Eu fiquei online em fevereiro de 2006 (tirei carteira em dezembro e preenchi app em janeiro) e em março fiz match com a primeira familia que "falou" comigo. Aliás, eu vi que eles estavam "no meu perfil", mas nada deles falarem comigo. Um dia, estou vendo tv, 21h, e a agência me liga de SP. Eles foram logo dizendo que a family tinha fechado comigo e que eu já tinha até dada de embarque. Oi? Mas eu nem tinha falado com eles. Falei para a agência que só iria se a família me ligasse. E foi um telefonema comum mesmo. Ligaram aqui em casa. Não tinha Skype. Conversei com eles por 3h (Sim, isso tudo!) e fechamos. E eu embarquei em março. 

Eu me lembro da correria até o embarque. Os documentos, as roupas de frio (que eu não tinha), as despedidas, a saída do emprego e a minha chefa da época dizendo que eu iria me dar mal, que a family iria me odiar e me mandar de volta. Hahahaha... Sim, ela disse isso. E eu nem respondi. Cada um sabe das suas tristezas. Ela não me atingiu. Lembro até hoje do dia que cheguei na casa dos hosts: o cheiro da casa, a cor do sol entrando pela janela do meu quarto, o vento gelado na driveway, o barulho que o chão de madeira fazia e as pessoas falando rápido (ou de-va-gar... dependendo da ideia que tinham de mim! hahaha)!! Fiquei com essa família meu primeiro ano inteiro e foi incrível. Eu me sentia parte da "equipe". Eu gostava de estar com eles mesmo fora do meu horário: as kids dormiam no meu quarto, eu ía para a casa da vovó (do outro lado da rua) quando estava free, saíamos juntos e viajávamos juntos. Eu não tinha muita noção do tamanho do buraco que meu coração teria quando o ano acabasse. Assim, quando os papéis para renovar chegaram, eu perguntei se eles poderiam me deixar atender mais créditos no college. Eu amava ir para as aulas e era muito dedicada, mas eles não podiam me liberar mais tempo, nem de noite. Então, eu troquei de family e, com a ajuda deles, fui para a Califórnia. Dessa forma, foi um ano em NJ e outro na CA! 

Olhem minha casa ali!! Hahaha brinks!! Eu morava em Orinda! 20min de Bart lá de San Chico.
Lá na CA a banda tocava diferentemente. As kids não podiam ir até o meu quarto, que era separado da casa (em cima da garagem) e com banheiro privado; eu tinha schedule anotado em um cronograma entregue todos os domingos à noite, eu tinha apenas 1/2 do sábado e o domingo livres, não víamos tv juntos, eu não ficava no meu quarto conversando com eles etc. Eu sentia falta de ser parte da família. Mas eu me adaptei. Em três meses já estava por dentro de tudo. A outra family estava estudando a possibilidade de me levar para morar com eles como estudante no final do segundo ano, pois nunca deixamos de nos falar. Se eu amo as duas famílias? Sim, claro! Se eu me arrependo de ter trocado? Jamais! Cada experiência me ensinou coisas incríveis e me fez mais forte. Eu amadureci enormemente nos dois anos. Mas isso foi em 2006-2007!!!

né?
Gente, dez anos!! Dez anos!! Tudo isso que aconteceu lá em 2006 continua disponível no meu blog Amiga do Tio Sam (tem página no FB também)!! Ainda tenho todos os posts e há várias fotos também. Não são pelos anos que fiquei lá que estou aqui hoje. Estou para contar o que eu tenho hoje!! 

Hoje, eu tenho todos eles no meu FB. As duas famílias e alguns kids, pois nem todos têm FB ainda. Eu tenho "essas duas famílias" longe, duas segundas casas e muito carinho por todos eles. Eu já voltei para visitar a family do primeiro ano duas vezes. Das duas vezes que eu fui, fiquei dois meses com eles e foi fantástico. Nós fizemos a viagem anual à Disney (duas vezes), Key West, muitas saídas para o cinema, boliche, shopping, parques e filmes no sofá. Eu ganhei pessoas que estão comigo há dez anos! Que me mandam mensagens uma vez ou outra, mas é como se tivéssemos nos visto ontem. Eu não estou dizendo que era perfeito, que não brigávamos. Não, não! Nada disso! Pelo contrário! Ganhei uns gritos durante meu ano de au pair também. Ouvi umas coisas que não merecia e devo ter tido minha parcela de culpa em algum evento aí (hehehe...)!! Não existe family perfeita... não vá embora com essa ilusão, por favor! Mas é possível, sim, adaptar-se, crescer, aprender a conviver e a superar. Por isso estou aqui para dizer que hoje eu tenho a mim! Eu sou mais consciente dos meus limites e mais determinada a ultrapassá-los. Eu sei até onde posso empenhar cada fibra do meu corpo sem me arrepender depois, sei como torcer cada fio de cabelo para me adaptar, sei olhar meu próximo com olhos de compaixão e não apontar meu dedo tão apressado em julgar as diferenças. Eu sei, principalmente, que se olharmos com cuidado, encontraremos muitas semelhanças entre as nossas culturas: um bom vinho deixa uma noite mais leve, um sorriso abre portas e dançar nos aproxima- em todos os lugares. Por que olhar para o lado negativo apenas? Por que fazer marketing do que é tão contrário aos nossos costumes? Dizem que você só tem choque-cultural uma única vez! Você irá se espantar quando vir algo muito diferente da sua realidade, levará um tempo para se acostumar com a "novidade" e depois disso, tudo que lhe for mostrado pela primeira vez, não te causará mais um desconforto tão acentuado. Você irá entender que é parte da cultura daquela região e não sentirá tamanha agonia. Eu ganhei mais coisas em dez anos do que posso escrever aqui hoje. (E eu nem entrei nos mérito das oportunidades de emprego que tive depois que voltei...)


Bom, é isso!! Se quiser saber mais da minha (ex) vida da Au Poor, procur meu blog: Amiga do Tio Sam (tem página aqui no FB também)!! Ainda tenho todos os posts lá... e há várias fotos também. :) E JÁ SABE: NÃO VIAJE COM DÚVIDAS!! SE QUISER conversar, desabafar, ouvir uma opinião: aupairtarci@gmail.com     ... não existem dúvidas bobas! Pode escrever o que estiver precisando.... :)

Mil beijos! :) 
Tarciana- Amiga do Tio Sam
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27 outubro 2016

Valeu ou não valeu?

Então pessoas! Hoje será meu último post no blog!

Com o final de ano, final do programa, finalizando os cursos para conseguir os créditos suficientes meu tempo ficou bem mais curto e não estou conseguindo dar a atenção devida para o blog, então decidi abrir a data do dia 27 para outra pessoa!

Mas antes de me despedir gostaria de fazer um breve resumo do que achei dos meus 2 anos de Au Pair!

Posso dizer com toda convicção que não me arrependo nem um pouco de ter escolhido esse programa! Com ele eu tive a oportunidade de viver experiências que muitas pessoas não viverão, ver lugares e ter sentimentos também que ninguém terá!
Uma experiência para a vida toda!
E digo mais, por mais que aconteça coisas ruins durante o ano de Au Pair, as partes boas acabam sendo a maioria, e aí vejo que valeu a pena!
Você irá amadurecer de uma forma tão imensa que nem imagina!

SÓ DIGO UMA COISA!
VENHA!!!



Algumas considerações finais!
Agradeço a todos do blog pela oportunidade de participar! Antes de vir usei esse portal para acessar contéudo e tirar dúvidas sobre o programa e foi um grande prazer poder estar aqui ajudando outras pessoas.
Minhas estatísticas foram:
Tempo no Blog: 
1 ano e 8 meses
Numero de posts: 
20 posts (obviamente)
Visualizações:
9.782

Quem quiser ver outras publicações de minha autoria é so clicar nesse link!
Posts de Gabriel Bacelar

E como sempre estarei aberto a perguntas seja por e-mail ou no meu canal no YouTube:
Gabriel Bacelar - SE INSCREVA!

Me siga nas redes sociais.
Snapchat: gabriel_evb
Instagram: @gabriel_evb

Obrigado a todos! Um grande beijo e abraços!




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26 outubro 2016

O dia em que os bombeiros apareceram em casa

Oi, gente!

Pensando no post deste mês, lembrei de um dos episódios mais hilários (agora é hilário), da minha aventura nos EUA.

Resultado de imagem para call the police and the fireman gif

Por conta do schedule da família, eu passava muito tempo sozinha com as crianças, inclusive à noite. Um belo dia, depois de cuidar das kids, dar banho, janta, ler história, colocar pra dormir, clean up na sala dos brinquedos que se multiplicavam sempre, decidi comer. Eu tinha comprado um croissant à tarde e decidi colocar no grill. Acontece que eu amo comer pão bem torradinho. Deixei lá meu croissant no grill elétrico e fui fazer meu café, procurar o que ver na tv e aquela enrolada básica.
Eis que quando eu olho pra cozinha, vi um pouco de fumaça saindo do grill nada de uma fumaça chocante e nebulosa, mas como a maioria das casas, a minha tinha detector de fumaça e aí, minha gente... até o alarme tocar, foi questão de segundos.
Fui lá, desliguei o grill da tomada com a esperança que alarme morresse, mas não deu, ele estava disparado. Em 2 minutos o telefone tocou, era da seguradora:

Seguradora: your password please, ma'am
Eu: Hum?
Seguradora: I need your password please, ma'am
Eu: ohhh it's because of the fire alarm, right? I am sorry about that, I burned my bread (WTF!!!)
Seguradora: Ma'am, I need our password right now.
Eu: I am the nanny and I have no password sir, I just burned a bread and I am really sorry, I had no idea it'd activate the alarm.
Seguradora: In that case, I will turn off the alarm but I need to follow some security procedures, ok?
Eu: sure, ok
Seguradora: If you feel safe, stay in the house and wait for the cops.
Eu: Cops? What?! No.. it's not necessary, really... I mean.... it's just food, you know... the bread in the grill... I am really sorry! (pânico já tomava conta de mim... morávamos numa rua sem saída, imagina a vizinhança vendo a polícia chegar na casa, contando isso pra família, vindo ver o que tinha acontecido... sério... isso não podia estar acontecendo....mas estava).
Seguradora: Sorry Ma'am, this is the procedure. Stay safe an have a good night. (desligou)

Acontece, que quando o alarme toca, eles ligam e pedem uma senha. Tem vários tipos de senha: um se vocês está sendo coagido, se tem gente na casa, outro se o alarme disparou por acidente e assim vai. E eu não tinha nenhuma senha, at all!!! Ninguém nunca pensou nisso! Então fica a dica... perguntem pros seus hosts se tem senha de alarme que você precise ter, pois foi osso!

Em 6 minutos, na porta de casa, tinha 1 carro de polícia, 1 carro de bombeiro, 1 carro da seguradora e muitos homens na porta, até com arma. Um deles tocou a campainha (sim, eu estava de pijama, pois além de tudo estava um frio miserável e eu não tive tempo hábil de pensar... foi tudo muito rápido). Abri a porta com o c* na mão, sério, num sabia o que fazer. Abri a porta e já coloquei a mão pra cima, minha cara deveria ser de pânico.

Officer: Are you ok, ma'am?
Eu: I am, thank you. I just burned my bread, I am really sorry about that. (a cozinha estava com cheiro de comida e o pão estava sobre a pia)
Officer: Ma'am, as you don't have the password, I will have to check the house, is that ok?
Eu: yes, it is ok.
Officer: Are you alone?
Eu: No, I am babysitting 2 kids that are already sleepind (I hope... )
Officer: ok, so can I walk and check the house?
Eu: yes, you can, but I will need to walk with you because I am responsible for the house
Officer: It's ok.

Ele entrou armado na casa, com mais um oficial, olhou a cozinha e meu pãozinho, astro principal da cena e subiu as escadas. Olhou todos os cômodos e conforme ia andando ia dizendo "clear" no rádio dele. Depois de andar a casa toda, ele concluiu que eu realmente não estava mentindo.

Na minha cabeça já tinha passado de tudo: vou perder meu emprego, meu visto, minha vida, vou ser deportada, vou ficar com trauma, não vou dormir, as criança vão começar a berrar em 5 minutos, os pais vão chegar aqui de helicóptero, pois certeza que alguém já avisou, vou sair no noticiário da manhã, certeza que algum desses carros é a imprensa... sério... milhões de pensamentos. Eu olhava pela janela e era tanta luz piscando lá fora, que se tivesse música tocando, virava rave.

Bom, passados 25 minutos, eles preencheram formulários, já do lado de fora, tive que assinar alguns documentos do seguro para que eles justificassem o desativamento remoto do alarme sem digitação de senha, um monte de burocracia e eles se foram.

Sabe quando acontece alguma coisa que você não sabe se foi real de tão absurda? Então, fiquei com essa sensação. Enfim, foi tanto bafafá e sirene que eu nem acreditei que as crianças não tinham acordado. Subi, olhei os dois de novo e eles dormiam como anjos (o que me levou a duvidar mais uma vez que aquilo tudo nem tinha acontecido).

Desci, olhei pro pão "bem passado" e já frio e decidi comer um yogurte mesmo Era muita ousadia esquentar aquele pão de novo. Sentei no sofá e fiquei refletindo no que houve. Confesso que fui lá fora de novo ver se não tinha ninguém por lá perdido, me vigiando... bateu uma paranóia, sabe? kkkkk.

Enfim, caí na real: meu Deus, wtf aconteceu aqui? Pior do que isso: vou ter que contar pros hosts, pois com certeza eles seriam notificados, os vizinhos devem sim ter visto alguma coisa e vão contar do jeito deles, a polícia já deve estar ligando pra eles, o seguro, os bombeiros, meu Deus... kikeufaço da minha vida?  Quem dormiu? Só as kids mesmo... eu fiquei lá na sala, estalada, pensando em como eu ia contar que só assei um pãozinho e nem comi o lazarento.

Bom, ela era médica de PS e chegava em casa as 8 da manhã. Quando ela chegou, eu estava dando café para as crianças pra poder levar pra escola e tal, mas depois de um tempo de convivência, ela viu que eu estava preocupada e perguntou:

Mom: Are you ok, Kelly? Did you sleep well? You look worried.
Eu: Mm.. actually something happened yesterday night. I burned my bread and the alarm rang and I had no password so the fireman, police and insurance officer come by and walked the house and... well... in summary that's it. And I am realy ashamed of it and did not know how to tell you. I am really sorry... I could never imagine it could happen...
Mom: LOL it's crazy! LOL
Eu: haha... I guess... I mean, It was crazy
Mom: LOL.. Kelly, I am sorry I never gave you the password. I never thought you might need it...

Enfim.. ela ria muito e eu fiquei meio p da vida e aliviada kkkkkkk.

Hoje eu conto rindo, mas no dia eu fiquei em pânico... é, pânico define!

É isso gente... procurem saber os códigos dos alarmes, pois a gente nunca acha que vai precisar (e tomara que nunca precise), mas é necessário ter!

Quanto à mim.... segui comendo meu pãozinho bem torrado, mas agora, só com as janelas abertas! kkkkkkk

Beijos e até o mês que vem!
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25 outubro 2016

Sobre a neve

Já viu neve alguma vez? Eu só tinha visto na TV. Achava o máximo! E imaginava como seria deitar e rolar naquela coisa branca fofinha e aparentemente confortável.

Vi a neve pela primeira vez no final de outubro. Eu acordei e tinha uma mensagem no meu celular de uma amiga que morava na mesma cidade “Olha lá fora! Tá nevando!” E nesse momento eu virei a louca da neve!



Abri a veneziana e fiquei uns cinco minutos lá só olhando os floquinhos voarem, caírem, se acumularem nas folhas das árvores.. Então fui pegar meu café e parei em outra janela, pra fazer a mesma coisa que fiz na primeira.

Depois fui pra varanda! “Vou de havaianas mesmo, o que pode acontecer?”, foi o que pensei. Kkkk Tinha neve na varanda e no que eu pisei lá: neve por todo meu pé e neve é gelada gente! Rsrs Entrei em casa e botei uma pantufa (sério, no que eu tava pensando??), e outra coisa: a neve molha. Entrei em casa de novo e coloquei uma bota! Haha Bota é sapato certo mesmo se você queira apenas ‘olhar’ a neve com os pés sobre ela.  Depois disso fui pro quintal e fiz a festa. Era muita neve acumulada (um mês depois eu descobri que era bem pouca, na verdade rsrs)!

E assim foram as primeiras semanas.. Só alegria e festa na neve! Os parquinhos continuavam lotados, como no verão, e a energia das crianças não diminuía, até parecia que aumentava rsrs O pequeno que eu cuidava me ensinou a fazer anjinho, porque sou brasileira e no Brasil não neva né, desceu de trenó comigo no morro do parquinho e até montamos um boneco de neve lindão!

Agora, minha maior decepção sabe qual foi? Lembra dos desenhos animados nos quais uma bola de neve vem descendo da montanha e conforme desce vai ficando maior? Pois é, pode rir aí, mas eu fiz o teste e a bola na verdade vai se desintegrando! Não cresce nada! Rsrs O pequeno ficou me olhando torto quando eu contei isso pra ele.

Seguindo com a neve.. ela é linda quando cai! Fofinha! Geladinha! Logo derrete e puf! Some! Porém, há dias em que a neve simplesmente não pára de cair, consequentemente, acumulando em chãos, telhados, gramados, bancos e qualquer lugar imaginável. Então ocorre que tu podes andar por uma calçada, sob algumas árvores e.. do nada PAH! Neve na cabeça! Ou então, quando a neve no chão já está congelada por baixo e tem fofinha por cima e tu não sabe onde ta rua, onde ta calçada, onde foi parar o mundo que só tem neve??  As ruas são limpas, todos os dias cedo passava um tratorzinho pela cidade limpando as ruas (e acumulando tudo nas calçadas rsrs), e galera cuida dos seus quintais.

Acontece também de calçadas ficarem lisas por causa do gelo e pode acontecer de tu estares andando e daqui a pouco escorregar lindamente \o/

Se liga na beleza:


Meus pequenos andavam de bicicleta quando a neve não estava muito espessa e nojenta nas ruas. Eu tentei uma vez, caí duas vezes e desisti.

Outro caso envolvendo a neve: certa noite eu voltava do meu curso de alemão, de trem, até que em determinado ponto no meio do caminho o trem pára! E não anda mais. E já tava tarde, e o trem não chegaria até a minha cidade por causa do horário, então eu teria que pegar um táxi (pra eu pegar o táxi, eu ligava antes dizendo o horário e o motorista esperava). Ficamos meia hora parados no trilho, quando daqui a pouco o maquinista fala alguma coisa no alto-falante. Melzinha aqui entendeu nada! Pessoas começaram a levantar, e eu corri pra alguém pra perguntar o que acontecia (alguém que falaria mais devagar e sem os chiados dos alto-falantes). Aconteceu que o trem não voltaria a andar, e teríamos que ir para a outra plataforma, pois outro tem viria nos buscar. Para ir para a outra plataforma, tínhamos que subir uma escadaria, atravessar uma ponte e descer outra escadaria. Fácil, né?

Mas estava nevando, e tinha muita neve em todos os degraus e em toda a ponte! Parecia que eu andava sobre gelo. E a cena foi a seguinte: pessoas segurando umas nas outras e outras segurando na lembrança de um corrimão pra ninguém cair. E eu preocupada com o horário, com o taxi e que aquela neve não parava de cair! Logo o trem chegou, mas não parou na estação certa, parou duas depois e meu desespero estava em níveis extremos já, até que ouvi alguém dizer que se alguém quisesse ir pra outra estação poderia ir de van, disponibilizada pela operadora do trem. Chegando na estação certa, rezei pra que ainda tivesse algum taxi lá. E tinha!! Taxista disse que esperou, pois viu que o trem atrasou \o/

Viajar era engraçado! Eu me irritava várias vezes com a neve, e em outras me encantava de novo. Não congelei, não morri de frio (yay!) e nunca consegui esquentar meus pés. Ao mesmo tempo que me irritava neve entrando em tudo que era espaço do casaco, se acumulando na toca e em cima da bota, era encantante ver a diferença nos cenários, as cores desaparecerem e darem lugar ao branco brilhoso.

Olhem a diversão:



Mas vou deixar uma foto bonita aqui pra te inspirar:

Aqui é Nürnberg, num parque, atrás do Dokumentzentrum, onde os desfiles nazistas eram realizados.


Ah, e já viu como é um floco? É assim:


Lindo, né?


E você tem alguma historinha pra me contar?
Até a próxima!
Bom novembro o/
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23 outubro 2016

Era de Aquarius

Oi pessoas! Mais um dia 23 e com ele além de celebrar meu 1 ano e 7 meses de USA! Traz o meu aniversário nesta quarta-feira! 
Hoje estou aqui para trazer um assunto que várias pessoas poderão se relacionar! Seja ao som do Molejão (meu caso) com: Não era amor... era cilada ou com Gaga e sua Perfect Ilusion! 
Eu já tive algumas decepções amorosas ou apenas casos de ego ferido mas nenhum como o ultimo (eu poderia dizer por ser o último) mas você chorar todos os dias e não querer tomar banho e comer... depois de quase 3 meses com a pessoa tomar um pé na bunda não é fácil! E o pior dizer isso aqui em voz alta! 
Mas foi depressão e o que mais me doi foi ter que realizar e dizer pra mim mesma que ele me usou... mas como falei no princípio do post não era amor! Era cilada! Eu ainda estou lidando com o pé na bunda! Mas tem outra coisa que eu quero falar pra vocês! Existe alguém (que eu ainda não sei se sou sortuda ou azarada o suficiente por chamá-lo de apenas de amigo) sei que nossa história acabou mas ele é a melhor coisa (não relacionado a "vivência" do intercâmbio que me aconteceu aqui!) e com ele eu pude dividir tantos momentos que eu nunca poderia viver com outra pessoa!  Além dele me ajudar com todos os pé na bundas que levei quando cheguei aqui! (Ele só não me ensinou a superar ele mesmo) Um desses momentos foi semana passada irmos ver Aquarius (um filme Recifense igual a mim em NY) para as meninas que estão nos EUA! Eu recomendo procurar perto de sua cidade! E ver esse filme maravilhoso! Eu tive a sorte de ir com uma pessoa maravilhosa (e o gringo gostou mais do filme que eu!) não imagino uma pessoa melhor para ir comigo! Às vezes as pessoas têm sorte! 
Moral da história: eu não sei se estou certa mas às vezes as pessoas certas entram na sua vida... e graças a Deus as erradas quase sempre vão embora... 
Até mês que vem pessoas! Sendo uma senhora de 27 anos!
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20 outubro 2016

O dia que eu quase matei minha família do coração

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Voltei às terras tupiniquins há 20 dias e de surpresa. Sim, de surpresa. Estava um pouco receosa, mas no final deu tudo certo. E o melhor: todos da minha família gostaram.

Eu tive essa ideia assim que eu recebi o email com as possíveis datas do meu voo de volta, Dividi a ideia com uma das minhas irmâs e uma amiga e perguntei se elas topavam me ajudar, Minha irmã, no calor do momento concordou e passou dias de agonia porque estava guardando o segredo. Ô coitada. Bom, deixei minha irmã contar pro meu cunhado e eles juntos ficaram responsáveis de reunir a família toda no dia do meu retorno.. NINGUÉM desconfiou de nada, a surpresa foi um sucesso!

Acho que nada melhor que eu falar ou escrever aqui, eu gostaria de dividir com vocês esse momento especial de reencontro após 18 meses de intercâmbio:



É legal chegar ao aeroporto e ter sua família e amigos te esperando? Sim e muito. Mas pra mim, fazer surpresa foi muito mais especial. Eles estavam com festa marcada e tudo pro dia que eles achavam que eu ia chegar.

No próximo post vou contar pra vocês como está sendo estar de volta ao Brasil e o que eu ando fazendo por aí.

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão, escrevam nos comentários. Espero que tenham gostado do vídeo!

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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Dicas que eu queria ter recebido no meu período online


Oi, gente! Eu sou a Juliana, futura Au Pair nos Estados Unidos e mais nova integrante do Blog das 30 Au Pairs. É com grande prazer que nos próximos dias 20 eu estarei por aqui compartilhando minhas percepções acerca desse maravilhoso intercâmbio. Espero poder ser útil a vocês. :) E para o meu primeiro dia, o post é dedicado a quem está iniciando o processo, ou já está há um tempo nele sem ter bons resultados. 

Nunca pensei em escrever um post dando dicas a Au Pairs, afinal, eu, que passei 7 meses online, me sentia a pessoa mais despreparada do mundo para esse programa. “O que tem de errado comigo?” era o que eu sempre me perguntava após ser dispensada inúmeras vezes por famílias americanas.

Mas a verdade é que a gente aprende bastante com nossos erros, e por isso eu venho aqui hoje dar algumas dicas que eu gostaria de ter recebido no meu longo caminho até o match. Sim, eu tive um match! Estou indo para Connecticut no final deste mês. Se eu poderia ter ido antes caso soubesse de tudo isso que vou listar aqui? Não sei, mas com certeza eu teria sofrido menos e passado menos vergonhas nos Skypes da vida. xD

Então, anota aí!



  • O entra-e-sai de te põe no topo

A primeira dica (e única, prometo!) é só para quem está inscrita na Cultural Care. Sem querer fazer propaganda, uma grande vantagem desta agência é a possibilidade de um melhor posicionamento da candidata nas buscas de acordo com a quantidade de vezes que ela faz login na conta. Isso acontece porque ao entrar no site family.culturalcare.com – página da CC por onde as Host Families vão procurar suas Au Pairs – a opção de pesquisa estará automaticamente marcada para mostrar as inscritas na ordem dos últimos logins.



Desta forma, se você estiver desesperada para ter uma família no seu perfil, entre e saia da sua conta diversas vezes ao dia, e isso fará com que o seu perfil fique no topo do site naquele momento para a maioria das famílias (exceto para aquelas que percebem que podem alterar essa ferramenta), e, consequentemente, você terá chance de ser vista por mais famílias (quem sabe a sua?).

Nas minhas primeiras duas semanas eu não sabia disso e achei super estranha a demora de aparecer família para mim. Apesar de a agência aconselhar que entremos na conta pelo menos uma vez por semana, ela não diz o motivo, e eu achava que fosse só para ver se tinha alguma novidade por lá.

Não preciso nem dizer que quando uma alma caridosa me contou sobre essa técnica, eu entrei no meu application umas milhões de vezes, e deu certo: no mesmo dia apareceu minha primeira família!

  • Go and get them!

O maior erro que uma pessoa ansiosa para fazer logo este intercâmbio pode cometer é ficar esperando que uma família caia do céu no seu perfil. Existem muitas formas de entrar em contato com elas além da sua agência. Eu demorei muito tempo para perceber isso, por isso me sinto na obrigação de dar esse conselho para evitar que vocês também percam tempo.

Assim que decidir ser Au Pair, você já pode começar suas pesquisas. Existem vários grupos no Facebook que servem para anunciar vagas: Matching Au Pair and Host Family, Au Pair Host Family Matchmaker Cafe, AuPair & Host Family Match, Rematch & Extension, e por aí vai. No próprio Grupão™ tem muito oferecimento de família de todas as agências.


Para não correr o risco de não ver um oferecimento que te interesse, é importante que uma vez por semana você vá lá naquela lupinha e digite “oferecimento de família”, te garanto que você vai ver alguns bem legais. E não hesite em mandar muitos e-mails, uma hora alguém vai te responder dizendo que gostou.

Outra coisa que você pode fazer é se inscrever em sites como o Great Au Pair e Au Pair World, utilizado geralmente por meninas que vão de maneira independente. Diferente do que muita gente pensa, lá também é possível encontrar famílias inscritas em agências, ou dispostas a se inscreverem na sua caso achem que você é a Au Pair ideal.

Skype

As próximas 4 dicas serão sobre as temidas entrevistas por Skype. Afinal de contas, por mais famílias que você tenha em seu perfil, na maioria das vezes você só terá o match quando fizer um excelente contato cara a cara com elas.

  • “Por que você quer ser uma au pair?”

Essa é a pergunta mais importante deste programa. É provável que você a ouça na entrevista com a agência, no teste de inglês, na hora de tirar seu visto e em quase todos os Skypes que você fizer. Então vale a pena sentar e pensar numa ótima resposta e ter sempre ela na ponta da língua.

  • Ler, ler e ler

Às vezes por preguiça, ansiedade ou falta de tempo, a gente acaba ignorando os textos que a agência nos disponibiliza. Mas acredite, eles podem ser muito úteis. Na conta online da Cultural Care, por exemplo, tem um documento logo na primeira página chamado “Matching and Interviewing Guide” que ajuda você a se preparar para a entrevista e dá até alguns exercícios para fazer antes delas. O próprio curso obrigatório que as agências mandam você fazer, e que muitas (leia-se eu) protelam, ajuda bastante. As dicas de lá podem parecer meio óbvias, mas são muito importantes e acabam te ajudando a adquirir mais vocabulário de Au Pair. Foi lá que eu aprendi muita palavra sobre o mundo infantil que me foram bastante úteis nas futuras entrevistas.



  • Anote tudo

Após terminar uma entrevista, anote tudo que a família te perguntou e depois escreva a resposta que você gostaria de ter dado. Caso não dê certo com ela, ao menos você vai ter tirado alguma vantagem disso. Depois de umas 3 entrevistas você já vai ter uma compilação bacana de possíveis perguntas e estará mais preparada para responde-as nos próximos Skypes.

  • Dê um jeito de falar

Saber vender o seu peixe é o grande Q deste intercâmbio, por isso, uma técnica muito boa é você escrever um textinho sobre coisas que você considera importante falar sobre você, e dar um jeito de mencionar isso na entrevista, mesmo sem terem te perguntado.

Bônus

  • Uma ajudinha é sempre bem-vinda

Para terminar essa lista, eu não poderia deixar de comentar a dica que foi a fonte de quase todas as anteriores: pedir ajuda a outras pessoas. Eu não sei se é uma coisa só de brasileiros ou humana mesmo, mas estar nesse doloroso e gostoso processo me mostrou quantas pessoas boas e dispostas a ajudar existem.

Eu perdi a conta de quantas Au Pairs ou ex-Au Pairs eu adicionei ou simplesmente mandei inbox no Facebook para tirar dúvidas que eu não achava em lugar nenhum. Assim mesmo, na cara de pau, arriscada a levar um fora ou ser ignorada. Mas em 90% das vezes eu tive uma resposta positiva. Por isso, além de deixar aqui o meu agradecimento à todas essas meninas, eu deixo esse conselho: na dúvida, meta a cara, mande email, inbox e mensagem, e faça uma rede de amigos que estão passando pelo mesmo processo que você. Tenho certeza que entre uma conversa e outra, você vai acabar descobrindo coisas que não sabia, e ajudando outras pessoas com a sua experiência também.

É isso. Espero ter colaborado de alguma forma. Vejo vocês no próximo dia 20! ;D


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19 outubro 2016

Winter is coming!

Mas, peraí... não acabou de entrar o outono?

Sim, minha gente! Mas pra nos que viemos do pais tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza pode ser uma estacão muito difícil, então para ti que irá enfrenar o primeiro inverno, vão aquelas dicas preciosas!

Pré-match:

Pelo amor do nosso Jesus, se você for morar mais que cinco  minutos andando de um ponto de ônibus, trem ou metrô, deixe extremamente claro com a host family quais serão os usos e restrições do carro, pois no inverno não é legal ficar em pé esperando por transporte e congelar ou ficar tomando vento ( nos EUA, costa leste venta MUITO!). Além disso, não é bacana ficar dependendo de alguém pra ir ao cinema ou a farmácia. 

O que trazer relacionado ao frio:

Traga um cachecol, uma touca, um par de luvas e algo que te mantenha quentinha durante a primeira semana. Roupas de inverno que são vendidas no Brasil não são apropriadas para o inverno do hemisfério Norte. 


Chegando nos EUA: 

Onde comprar casacos? Se você quiser comprar algo quentinho sem gastar muito, procure a Thrifty Store da sua região. Elas são brechós onde se você tiver paciência para procurar, com certeza ha algo que atenda as suas necessidades.
Se preferir algo novo, as lojas que você acha algo legal por menos de $ 100, são: Burlington Coat Factory, Marshalls, Tj Maxx e Ross. Vale também perguntar para os seus hosts se eles são sócios do Cotsco ou BJ's, pois nesses lugares é bem provável que tenha casacos bons e num precinho camarada! (eu tenho um comprado no BJs que já me salvou por dois invernos e so me custou $50)

Botas: Se você for morar em lugar que neva bastante, vale a pena investir em uma! Pois se sair, a probabilidade de cair é menor! Botas Ugg são as ideais para os dias secos! Não quer investir na UGG, de uma olhadinha nas botas da Bearpaw, que são tao boas quanto a UGG e em um precinho mais amigável.

Item essencial de sobrevivência: Cuddl Duds Eles são o que chamamos de segunda pele, porém não feitos de tecido de meia calça, eles te mantêm quentinho que não é necessário sobreposição de roupas.

Cuidados com a saúde: Tente se alimentar o melhor possível! Vitaminas vindas de legumes e verduras são as melhores armas pra combater os virus pelo ar. Quando chegar, pergunte para os hosts sobre a flu shot (vacina da gripe) e fale com jeitinho, que quem sabe, eles pagam para você!
Mas de qualquer forma, e um investimento que vale a pena!

Beleza: Sair de cabelo molhado, nem pensar! Pra quem detesta secador assim como eu (a loka!) , vai ter que se acostumar!
Prepare-se para meses de cabelo de vaca lambida: Não sei que raios acontece, o cabelo fica sem volume.
Use e abuse de hidratantes e de lip balms: Pele pode ressecar bem fácil e lábios também!
Indico os lip balms da Burt's Bee (all natural) e Vaseline

Aproveite, não tenha medo de sair de casa e viva essa experiencia que você so terá no hemisfério Norte!

Se você tiver alguma duvida é so deixar um comentário abaixo, mandar uma mensagem na nossa pagina do Facebook ou me ache no Instagram @deboraawood

Beijos e ate o mes que vem!

P.S. Quem tá esperado o Winter do GoT? Ansiosa pra próxima temporada!





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