Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 novembro 2016

Depois da tempestade vem a calmaria

Olaar! Mais um dia 30! 
Dia de pagamento pra mim (aee), dia que completo 2 meses de Austria (éssidois).

Hoje eu vim falar de coisa boa, apesar das péssimas e tristes recentes noticias (Forçachapeco), eu gostaria de dar a você que ainda não é au pair um fio de esperança, e pra você que ja é au pair, e nem tudo tem ido muito bem, uma injeçao de ânimo.




Eu passei um ano como au pair na Alemanha, e tudo foi mal desde o inicio. Eu tinha planejado tudo com a minha melhor amiga, do inicio ao fim. Quando fomos fazer a entrevista no mesmo dia, apenas com 20 minutos de diferença, eu passei, e ela não.
Eu embarquei para a Alemanha alguns meses depois, um pouco triste e sem muita expectativas sobre meu ano, acho que a pior sensação que se pode ter nessas circunstâncias.
Por sorte, encontrei uma familia muito calorosa, uma host mom Portuguesa e um host dad alemão, mas muito simpatico. Os 3 meninos muito fofos, e tudo ia aparentemente bem.
Acontece que, os 6 primeiros meses eu me senti perdida, e sem foco nenhum. Eu trabalhava 12h por dia ou mais de 60h por semana porque muitas vezes meu host viaja a trabalho, e eu ajudava no fds. Eu estava exausta, apesar do bom relacionamento com a minha host, e de ter total jeito com os meninos. Eu estava totalmente cansada e traumatizada daquela vida de Au pair.



Eu tive um séria conversa com a minha host, e as coisas mudaram por um tempo. Mas pouco tempo depois la estava eu novamente, fazendo horas extras. 
A rotina, as horas de trabalho tudo aquilo havia me desgastado demais, eu estava com exaustão, depressão, eu queria largar tudo e ir embora e NUNCA mais tentar ser au pair na vida.
O verão chegou, com ele a VITAMINA D, pode parece bobagem, mas faz toda diferença no nosso corpo tropical. 
Mas eu também tinha uma viagem longa marcada com a minha host family para Portugal (que foi ótima), porém extremamente cansativa. Eu não tinha schedule definido e trabalhei muito. Mas durante essas 5 semanas longas, eu tive tempo pra pensar e resolve ME DAR UMA SEGUNDA CHANCE!



Eu iria ser au pair de novo, e resolvi procurar uma família na Austria.
Achei uma familia cujo a mãe é britânica, o pai Austriaco, e 3 meninos grandes (7,9 e 12 anos), eu seria no caso, a oitava au pair deles. Ou seja, sem novidade. Mas eu tava com medo, medo de não dar conta, Medo de nada ser diferente, medo de ter que passar por tudo aquilo de novo, medo de ter que lidar com um pré adolescente, medo da comunicação, medo de tentar.



Mesmo assim, eu tentei. E posso dizer, que estar aqui na Austria foi a melhor coisa que me aconteceu desde que coloquei os pés na Europa.
A minha família esta longe de ser perfeita, claro... Porém, eles estão perto da perfeição. Do inicio ao fim me fizeram sentir em casa, me tratam bem e com naturalidade, me acompanham e tem muita paciência comigo. Os meninos cujo eu achei que seriam o maior dos problemas, me respeitam, e entendem todas as regras que tem que seguir. Em 98% do tempo eu nem tenho que mandar-los fazer algo, eles fazem por si mesmos.
Eu trabalho muito menos que pensei, e tenho consigo fazer as atividades que eu mesma achei que não seria capaz (como ajudar na homework). Tem sido dias bons, numa boa familia, numa boa cidade em um ótimo país. 
Hoje meu alemão esta gradativamente melhor, e meu inglês muito muito melhor a cada dia.
Ah e lembra da minha amiga que ficou pra trás? Bom, ela ta na Alemanha a dois meses e enfim muito bem obrigada!
A Austria foi pra mim a calmaria depois da tempestade que vivi na Alemanha. Mas eu ainda to em busca do arco-íris da minha vida :)

 (foto by: Boy :))

Enfim, para você que ta cansada dos tropeços da vida, cansada  de levar na cabeça, cansada talvez da sua host family, ou em duvida se deve ou não continuar em frente.
Meu conselho é: CONTINUE A NADAR! Depois da tempestade sempre vem a calmaria.

Beijos até próximo dia 30.


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29 novembro 2016

Corações em Silêncio

Hoje tinha tudo para ser mais um post sobre a vida de intercambista. Mais algumas linhas sobre os perrengues que passamos morando fora do país. Eu entraria aqui, escreveria sobre a pesquisa que fiz essa semana, redigiria as opiniões que recebi e deixaria meu contato para o caso de vocês terem dúvidas. Porém, o cenário foi outro. Hoje eu acordei com uma notícia que partiu meu coração. Passei o dia amuada pelos cantos, refletindo. Somos um sopro nessa breve imensidão que é a vida. Fiquei o dia assim: refletindo. E nenhuma das minhas palavras parecia eficiente descrever tudo que eu queria. Nada parecia bom. Hoje eu entrei aqui sem fazer ideia de por onde começar. Tanto espaço em uma tela em branco para uma vida tão curta. E somos nós que vamos redigindo cada letra e colocando cada palavra no lugar, escrevendo os capítulos na nossa história. Uns mais longos, outros mais complicados. Mas somos nós, simples humanos, que seguimos escrevendo. Até o dia que vem o inesperado, a roda gira-como disse o poeta- e entendemos a fragilidade da nossa vida que se parte. Se parte no outro, pois quando partimos já não somos. Se parte nos sonhos perdidos e nas expectativas que todos tinham por nós, pois para quem segue "O Caminho, o sonho só foi adiado até a próxima estação. Mas para quem fica...


Então, como eu iria entrar aqui e te dizer como redigir as suas linhas? Como eu iria simplesmente entrar aqui e te dizer o que eu acredito ser o melhor para a *sua* vida? Hoje não deu. Hoje não consegui alinhar meus pensamentos e dar conselhos sobre intercâmbio. Eu choro todas as vezes que vejo notícias sobre os sonhos adiados. Choro pelos amigos e famílias abaladas. Choro, pois ainda não somos capazes de compreender totalmente esse evento de partida. Choro porque somos tão pequenos e nos desentendemos por tão pouco ao invés de darmos mais valor ao próximo, mais amor. Quanta perda de tempo contando as diferenças! Quanta perda de vida! Estamos aqui de passagem... E foi assim eu resolvi insistir e contar da tal pesquisa que mencionei ali em cima...

A pesquisa que eu havia feito, em dois grupos do FB, era sobre as eleições nos EUA. Eu perguntei o que os meninos, que já estavam morando lá fora, tinham achado do resultado.  Se achavam que muita coisa iria mudar ou se achavam que tudo continuaria igual. Perguntei também se eles já tinham presenciado algum caso de agressão "justificada" pelas "ideologias defendidas" pelo futuro governo. Sim, pois existem pessoas que acham que podem "justificar" agressões baseadas nas atitudes de um outro agressor errôneo. Assim, eu recebi alguns relatos e separei, com autorização, para vocês: 




É claro que não podemos tirar conclusões com "uma pesquisa" tão informal e breve, mas é bom que todos saibam que o clima mudou sim! Embora nada mais sério deva ocorrer, o clima é outro. Não quero desanimar nenhum de vocês e muito menos causar preocupações desnecessárias, mas talvez seja muito bom andar com os olhos abertos, o coração fortalecido (pois ouvir certas coisas não deve ser lá muito fácil) e a mente esperta (pois para debatermos temos que ter leituras fundamentadas sobre os assuntos). Já imaginou você sentando com amigos americanos para jantar e não saber dados importantes das últimas eleições ou bons argumentos que possam defender o seu ponto de vista sobre qualquer assunto? [E se você passou por aqui e está morando lá fora, vale qualquer lugar do mundo, como está a situação das minorias aí (imigrantes, comunidade LGBT etc)? Escreva aqui nos comentários. Ainda temos leitoras querendo saber, claro!]


Bom,  o que eu tenho a dizer juntando esses dois assuntos é muito simples! A vida é muito breve para vivermos à sombra desses sentimentos tão pequenos que dividem e categorizam em bons e ruins os seres humanos pelo seu gênero, orientação sexual, nacionalidade. Veja bem: a nossa breve vida não vale isso! Não vale nenhuma rivalidade, nenhum ódio. Um belo exemplo foi o que os times do Brasil e do mundo fizeram hoje pelo Chapecoense depois da tragédia: jogadores serão emprestados ao time, para o campeonato do ano que vem, e o Chapecol não poderá ser rebaixado por três anos; ajuda financeira será oferecida aos familiares e homenagens em campo estão sendo prestadas ao redor do mundo. Uma onda de amor e carinho se espalhou rapidamente pelo coração dos brasileiros. E é assim que tem que ser! Somos mais que a cores, hinos e torcidas. Somos humanos.

Assim, intercambista: Leia, tenha bons argumentos, levante a voz se presenciar uma agressão, chame ajuda... e se cair: se levante rapidamente, se recomponha depois do tropeço e desilusão e SIGA! Hoje estamos e amanhã não sabemos. Assim, façamos do hoje o melhor que pudermos para sermos lembrados como Amor e Luz. 

Aos familiares, amigos e torcedores do Chapecoense, 

O Blog das 30 Au Pairs (ainda) não encontrou palavras para descrever o buraco que ficou em nossos corações com o ocorrido de hoje. Nós desejamos, com todas as nossas forças, que cada um de vocês encontre a paz, a luz e a harmonia que buscam neste momento. As 75 vítimas ainda vivem em seus corações e jamais serão esquecidas. Força, Chape!

Com muito amor,

Tarciana e O Blog das 30 Au Pairs.


Precisando tirar as suas dúvidas: Amiga do tio Sam Au Pair no FB ou aupairtarci@gmail.com
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27 novembro 2016

Prazer, Au Pair Thais Campbell!


Oi Oi Oi! 

Esse é o meu primeiro post O Blog das 30 Au Pairs e estou MUITO feliz que conseguir escolher todos os dias 27 para escrever... por que? Hoje às 23:55 vou embarcar para Nova York e começar o meu "sonho" em ser Au Pair.



Meu nome é Thais Campbell, tenho 22 anos (na real é 21, mas dia 29/11 faço 22), vou me formar esse mês em Relações Internacionais e a partir do dia 02/11 vou morar em Oakland na Califórnia para cuidar de um bebêzinho LINDO (Sebastian!) de 4 meses. 

Eu já conheço o programa de Au Pair há muitos anos e um dia de março desse ano, resolvi sair de casa e fiz a entrevista em uma agência. Passei e depois disso só veio emoções (último ano da faculdade + TCC + escolher famílias = ansiedade a "Frô" da pele né?!). 

O importante é que deu certo e já já vou estar em terras americanas (a felicidade continua mesmo que o machista, xenófobo, homofóbico e racista ganhou naquele país né? #foraTrump). 

Já vou adiantar que namoro há 4 anos e tenho uma gata chamada Frida, já to me vendo chorando no aeroporto (socorro!). Espero que mesmo com a distância tudo dê certo, né migas? (me falem de histórias felizes de amor!!!).

Eu converso com a minha host family desde abril desse ano, criamos uma ligação forte e sinto que vai ser um ano maravilhoso (Ok ok ok, eu sei que tem altos e baixos.. tá?), pensamento positivo SEMPRE! 

Tenho um blog desde 2012, lá eu falo um pouco do meu dia a dia, minha vida "saudável" (estou tentando voltar ao foco), meus objetivos e agora... sobre a minha vida de AU PAIR!!!! hahahah 

Aqui está as minhas redes sociais:





Prazer, Thais Campbell!

Até todos os dias 27 relatando como é uma vida de au pair em Oakland - Califórnia, baby! :)
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25 novembro 2016

O quão difícil é aprender alemão (ou outro idioma)?


 
“Tu foi Au Pair, né?”, ouvi essa pergunta esses dias de uma pessoa que estava pensando em participar deste tipo de intercâmbio. Respondi que sim. Os olhinhos dela brilharam e pude ver que ela queria saber de tudo, mas não sabia o que me perguntar.

“E, foi bom?”, foi a segunda pergunta dela. Respondi que sim, que tive sorte com a família e que me esforcei para que desse certo. Que aprendi muita coisa sobre mim e sobre os outros, que vivenciei momentos bons assim como ruins.

Depois dessa resposta ela pensou por dois segundos e quis saber da Alemanha. E então surgiu a questão do idioma! “Foi difícil aprender alemão?”, a terceira pergunta que ela me fez. Eu ainda aprendo alemão!, eu respondi. Ela riu de mim! Mas é verdade! Eu ainda português. E a palavra de hoje foi “beneplácito” (s.m., expressa consentimento).

Ao embarcar para a Alemanha eu tinha estudado dois anos de alemão, em curso regular, e achava que sabia alguma coisa. Lembro que certo dia, no primeiro mês já na casa de minha família postiça, estávamos tomando café da tarde, a mãe, as três crianças e eu. Eles conversavam sobre o dia que tinha passado, o que fariam no dia seguinte, e eu não estava entendendo nada!!! Desesperei e caí no choro! Todos pararam de falar e me olharam; a mãe postiça levantou, veio até mim, me perguntou o que houve e me abraçou (alemães também amam, gente). Ao retornar ao lugar dela, ela disse calmamente aos filhos “Vamos falar mais devagar para que a Melina entenda, sim?”

Fiz um curso intensivo numa cidade próxima e depois disso melhorei bastante para entendê-los. Esse curso era no período da manhã, enquanto os meninos estavam na escola. Eu saía com eles, mas voltava depois. A mãe esperava eu chegar à tarde e, então, ela ia para o serviço.

Conforme o tempo foi passando e eu fui ficando mais à vontade com o idioma e com a família, eu descobri a biblioteca que eles tinham na sala. E certa manhã eu escolhi um livro, em alemão, para ler. Peguei  Harry Potter, pois pensei  que seria mais fácil por eu já conhecer a historia. Fato é que por eu já conhecer a história se tornou CHATO, pois meu cérebro não precisava pensar em nada, a história que eu já conhecia estava toda lá, mas em outro idioma. Resolvi trocar de livro. Depois de começar uns 3, encontrei um que me agradou e quando a mãe postiça chegou meio-dia, eu vibrei com ela “Peguei esse livro da sala e já li 40 páginas!!”. Ela me disse que aquele era o quarto livro de uma série!! E me indicou o primeiro, já avisando que ela não tinha a coleção completa. Resultado: Eu li a série toda \o/


Além disso, recebíamos o jornal em casa e eu o lia de manhã quando me sobrava tempo. Sempre que eu tinha alguma dúvida quanto a palavras, gramática ou qualquer coisa, que o dicionário não conseguia me resolver, eu perguntava para alguém da família.

Outro exercício que fiz algumas vezes: o pai postiço me contava histórias em inglês e eu tinha que recontar pra ele em alemão. Mas a situação era a seguinte: Ele me falava frases bem construídas com conectores, e eu traduzia resumindo e simplificando. No início achei que eu era muito ruim. Mas uma vez ele me disse que tava ótimo, pois a idéia era eu transmitir a mensagem pra ele e isso eu estava conseguindo.

Em algum momento eu mudei o idioma do meu facebook para alemão. No momento, ele está em espanhol.

Ao terminar de contar isso, essa pessoa que iniciou a conversa toda me disse que queria aprender francês mas tinha medo de errar muito. Contei pra ela que uma vez eu estava conversando com um cara e disse pra ele que eu estava sentada em cima de uma agência bancária, quando eu queria dizer que estava simplesmente sentada num banco. Ela caiu na gargalhada! Eu apontei pra ela rindo e disse que é exatamente isso que vai acontecer se ela errar. Ela vai rir, a outra pessoa vai rir também, mas também vai aprender e nunca mais esquecer.

A dificuldade depende do muro que tu constrói.

Bom dezembro pessoas o//

E, se possível, sugiram temas. O que vocês gostariam de ler por aqui?
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21 novembro 2016

EXISTE VIDA PÓS AU PAIR

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Faz quase dois meses que eu voltei da terra do Tio Sam e considero que tenho me saído muito bem, yay!

Fonte: Google Imagens

Como eu prometi no meu último post, vou contar como está sendo voltar a vida real no Brasil.

Desde o meio desse ano eu já comecei a me preparar pra voltar ao mercado de trabalho quando voltasse ao Brasil. Me formei em Relações Públicas antes de ir pros States e um dos motivos que eu fiz o intercâmbio foi por motivos profissionais (como várias de vocês).

Comecei a trabalhar provisoriamente há uns dias numa loja de fast food, só enquanto espero algumas respostas de trabalho na minha área. Fiquei parada por um mês e não foi fácil. Apesar de sempre ter reclamado que $200 era pouco e blá blá blá, eu pelo menos tinha dinheiro toda semana e quando cheguei aqui me vi pedindo dinheiro pro meu pai pra ir na esquina e isso não me pertence mais. Não gosto de depender financeiramente de ninguém, nunca gostei.

Vejo essa minha nova experiência de trabalho como mais um aprendizado e devo isso ao Au Pair, que abriu meus olhos pra várias outras oportunidades, porque por mais que nós acreditemos as vezes que é um baita de um programa, o baita de um programa vem com trabalho duro e as vezes algumas horas extras que você não conta pro seus amigos. Em contrapartida vem com algumas várias oportunidades de vivência que você nunca imaginaria passar assim tão nova. O Au Pair foi até agora a experiência mais incrível da minha vida.

Falando um pouquinho de vida pessoal, foi ótimo rever família e amigos (não consegui ver todos meus amigos ainda, mas já já eu chego lá), mas eles tem a vida corrida deles e você passa rapidamente de a grande novidade pra o que você era antes do programa, uma amiga, e tudo bem, juro, no heart feelings here.

Eu estou feliz por estar de volta e apesar de ter surtado no exato dia que eu voltei, tudo está indo muito bem so far.

Eu estava ouvindo uma playlist no Spotify outro dia e me deparei com uma música do Shawn Mendes que tem muito a ver com essa fase que eu estou passando agora e gostaria de compartilhar com vocês o link da música no Vagalume. Prestem atenção na letra, é linda demais!

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão escrevam nos comentários.

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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18 novembro 2016

Cheguei, e aí?



Na, gut? (e aí, beleza?) 


Chegar aqui em Viena não foi a mais rápida das viagens. Voei por mais de 30h passando por Guarulhos e Frankfurt e às 17h do dia 30/out, eu tava no aeroporto de Wien esperando pela mãe da família austríaca (Maria). Logo quando cheguei na casa, as duas crianças me receberam com um abraço enorme e tinham feito macarronada e muffins para eu comer. Lecker! (delícia). 

Aqui mora também a ex-pair dos meninos (Dayanna), colombiana e meu anjinho da guarda. Sério, ela me ajuda com tudo desde o que tá relacionado às Kinder (crianças) até coisas sobre a cidade como onde comprar barato, onde tem coisa de graça, etc. Na primeira semana, não trabalhei oficialmente porque a Maria e a Dayanna se revezaram cada dia pra poder me mostrar "was, wie, wo" (o que, como, onde) e assim eu fui anotando tudo no caderninho que a Maria me deu. Nesse caderno também tem uma tabela com os horários que temos que acordar, comer, ir à escola e todas as atividades extras deles (ballet, science lab, fußball, e assim vai). 

O bom é que eles jantam cedo e 20h já estão todos na cama dormindo, como eu não durmo tão cedo, acabo tendo tempo de me dedicar a mim também como assistir um seriado, conversar com alguém ou até mesmo dar uma volta na rua. A Maria vai fazer um esqueminha aqui que depois eu vou contar detalhes mas, por enquanto, eu ainda não fiz nenhum procedimento de visto e por isso não contei nada pra vocês ainda mas no próximo post eu mostro melhor a minha rotina com os meninos, o que gosto e não gosto deles e, se possível, já explico como foi o processo pra obter a permissão de residência, einverstanden (combinado)? 

Amanhã é meu aniversário e estou um pouco triste por ainda não ter amigos aqui. Também estou sem notebook e assim fica mais difícil escrever pra vocês, me comunicar com as pessoas e fazer coisas que eu queria mas logo vou tentar comprar um. 

Dankeschön (muito obrigada) und bussis aus Österreich (e beijos da Áustria). 

Carol Policarpo
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17 novembro 2016

Desculpe o transtorno, preciso falar das minhas hostkids - Parte 2

Oi pessoal, retomando o assunto do último post, hoje vou falar sobre a bebêzinha de 10 meses que eu cuido junto com os dois meninos. Eu sempre fui super apaixonada por bebês e antes de vir eu já sabia que a minha paixão iria ser a Venla.

A mais nova foi a única das três hostkids que foi me buscar no aeroporto e quando eu cheguei, já querendo apertar e beijar, ela não vinha comigo de jeito nenhum. Veio chorando as três horas de viagem até a minha cidade porque eu estava do lado dela e nos dias que se passaram era um parto para ela vir no meu colo ou eu conseguir dar comida para ela (a minha hostmom ficou em casa no meu primeiro mês). Enfim, acredito que ela só se acostumou comigo depois da minha hostmom voltar ao trabalho e eu passar as manhãs com ela e os dois meninos.
Venla -  a mais nova

Qualidades: Como eu já falei aqui, eu tenho um sério problema em achar que as minhas hostskids são as mais espertas do mundo, mas eu realmente acho que eles são. A Venla é muito inteligente, ela já sabe o significado de quase tudo que eu falo com ela, se eu peço beijo ela vem me da, se eu digo não para alguma coisa ela ou chora ou finge que esta dormindo, se ela fez coco a primeira coisa que ela faz é vir no meu colo para eu limpar, e outras coisitas mais.
Defeitos: Desculpa, mas a minha explosão de fofura não tem defeitos.
Melhor história: Sem contar que a primeira palavra dela foi “BABA”, a melhor história acontece todo o dia, pois a Venla aprendeu a subir as escadas, mas como é perigoso eu não deixo então sempre que ela ta começando eu falo “não pode”, “desce daí”, “Venla não” e ela geralmente fica parada até ela pensar que eu não to mais vendo. Então quando ela começa a subir de novo eu vou pegar ela para por longe da escada, mas quando ela me vê se aproximando ela finge que está dormindo. Sério, é muito fofo.

Bom, basicamente é isso sobre a Venla, então eu vou falar um pouco sobre a minha rotina com eles.
Eu trabalho de segunda a sexta normalmente das 7:30 às 15:00, para mim é muito melhor ter esse horário corrido do que com intervalos e seria a treva para mim ter que colocá-los para dormir, então eu adoro meu schedule. Eu acordo minutos antes, só coloco uma roupa, lavo a cara, escovo os dentes e já começo a trabalhar.
As crianças não vão a escola e por isso não tem uma rotina super fixa e meu hostdad também não tem rotina, por isso ás vezes ele sai com as crianças e eu fico de folga, às vezes ele vai trabalhar tarde ou chega bem cedo do trabalho e eu também ganho essas folgas, mas vou escrever partindo do principio que tudo ocorre sem as atividades.
Assim que eu desço as escadas a minha host já entrega a bebê para mim, eu lavo ela na pia (pois ela ainda ta com a fralda da noite anterior) e escolho a roupa que ela vai usar - minha parte favorita do dia. 

Normalmente quem providencia o café da manhã dos meninos são os pais,então lá por umas 08:00, 08:30 eu dou o café da manhã da bebê (mingau pronto que esquento no microondas), depois disso - bebê e crianças brincando - é quando eu tomo meu café da manhã.
Após meu café tenho que dar as vitaminas para as crianças, escovar os dentes deles e trocar o pijama por roupas do dia-a-dia (às vezes o pai deles faz essas três coisas). Normalmente às dez eu coloco a bebê para dormir e ela dorme até ao 12:00, nesse tempo eu do mais atenção para os meninos, coloco o almoço para esquentar (dificilmente eu tenho que cozinhar, ou a host deixa comida pronta da janta ou é comida pronta de supermercado) e tento fazer com que eles comam – Hard, pretty hard.
Quando a bebê acorda eu dou o almoço dela (papinha) e troco a fralda. Depois disso, lá pelas duas eu dou o lanche deles (papinha para bebe e fruta ou iogurte para os meninos) e coloco a bebe para dormir de novo. Às três eu passo a bola.
Essa seria a rotina se não tivessem as atividades que citei, mas durante a semana eles tem aula de luta livre, natação, clube da igreja, clube do bairro e aula de música, eu não tenho que dirigir com eles, então geralmente ou pai ou o avô ou os tios buscam e trazem de volta eles, eu só preciso deixá-los prontos.
Obviamente minha interação com eles não acaba às três, eles tem 3 e 4 anos e não entendem que eu não estou mais trabalhando, então muitas vezes se eu não tenho mais nada para fazer eu brinco com eles ou ajudo minha hostmom com a Venla, mas isso depende da minha disposição no dia.

Espero que tenham gostado do meu post, até mês que vem.

Abraços e continuem acompanhando.


Paula Franz Araujo
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16 novembro 2016

Maricota e o ano que mudou tudo.



Já fazia mais de um ano que Maricota tinha abraçado sua família pela última vez, porque ela estava partindo para abraçar o mundo.

Já faziam tantos meses que a casa dela não era dela. Claro que as vezes parecia ser. Como "eles" dizem lar é onde o nosso coração está. Mas "eles" não entendem que as vezes nosso coração fica dividido em dois, ou três pedaços pelo mundo.

Quando alguém passa muito tempo sozinho andando por aí é fácil se apaixonar pelo caminho. Se apaixonar por cidades, pessoas, sabores, paisagens, um por do sol, e até por quem a gente é quando está ali. Tudo encanta. E tudo que encanta desperta na gente aquela vontade de não deixar ir, de ter sempre ao alcance. Freud explicou como o ser humano tem sempre esse impulso de tentar repetir tudo que trás prazer e evitar dor... Maricota queria guardar esses momentos perfeitos em uma caixinha e por no bolso. Ter tudo ali a sua disposição. Porque ela ainda não estava pronta pra desistir de todo o resto pra estar ali. E todos os outros pores do sol que ela ainda não tinha visto?

Maricota que sempre achou que não precisava de ninguém. Sempre foi muito orgulhosa por ser tão independente, mal sabia ela que sua definição de independência ainda precisaria ser esticada e torcida pra que ela pudesse realmente se considerar autosuficiente.

Conforme os meses foram passando ela foi entendendo que, de fato, ela não precisava de ninguém. Ela sobrevivia e até que vivia bem com ela mesma. Ela riu sozinha e chorou sozinha. Mas a vida irônica como ela só, mostrou pra Maricota que as vezes era melhor não estar sozinha. Era bom ter alguém pra compartilhar momentos que de tão intensos não cabem na gente e transbordam nos outros. Seja esse momento aquele riso que faz a bochecha doer ou aquele choro que borra todo o rímel.

Ela viu muitos dos seus conceitos se desfazerem, como castelos de areia, no vendaval multicultural em que ela caminhava diariamente. Há uns meses atrás, Maricota era tão certa de certas idéias... Hoje a única certeza que ela tinha era que, no fundo não existem idéias certas ou erradas, só pontos de vista diferentes e histórias diferentes. 
 Ela tentava incessantemente julgar menos e ser mais compreensiva.  Maricota aprendeu a concordar em discordar e a respeitar as opinões alheias. Mas também encontrou voz dentro de sí pra fazer com que a sua opinião fosse respeitada.

Ela não tinha ficado rica, sequer tinha encontrado um gringo lindo, rico e maravilhoso. Seu inglês não tinha ficado perfeito, ela tinha sotaque e confundia as preposições. Ela não tinha viajado tanto quanto ela gostaria ou quanto as pessoas imaginavam. Ela não podia comprar todas as roupas que queria ou visitar os melhores restaurantes todo final de semana. Não, a sua vida não era perfeita. E não, ela não era feliz todo dia. Ela ainda acordava de mal humor e batia o dedinho na quina dos móveis. Mas ela era sim, grata por tudo que tinha experienciado até então. Ela tinha tido a chance de vivenciar tantos momentos incríveis... E no fundo, era isso o que ela procurava, não era? Era esse tipo de riqueza que Maricota almejava.


Maricota achava engraçada a idéia de que todo mundo que muda de país tem que ter uma vida perfeita. Antes de ir ela sabia que quando a gente decide mergulhar no desconhecido tem que manter as expectativas sob controle. Ela estava sim indo atrás de condições melhores, de possibilidades novas. Mas a vida aqui, ali ou ai depende muito do que existe dentro de cada um de nós e de sorte/destino/Deus.

Ingenuidade imaginar que existe perfeição em qualquer lugar do mundo. Existem momentos perfeitos, não existe vida perfeita.


Mesmo assim, Maricota ainda achava que cada dia, mesmo cada um dos terríveis, tinha valido a pena. E como tinha. Ela sabia o quanto tinha crescido e se desenvolvido por que tinha tido necessidade de fazê-lo. Se ela tivesse pra onde correr provavelmente não teria enfrentado tantos dragões. Ela se sentia rica em experiências e sentia que tinha vivido mais nesse último ano do que em dez outros. E ainda sim ela sentia, cada vez mais, que tinha tanto a aprender...
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12 novembro 2016

Chove Chuuuuuva....

Oiii meninos e meninas,

Hoje eu vou falar para vocês sobre essa chuva da Holanda

Resultado de imagem para andando de bike na chuva

Tem até um ditado sobre isso:
"Você sabe que está totalmente adaptado a cultura holandesa quando passa a andar de bicicleta, segurando um guarda chuva, fumando, falando no celular, e não sabe direito o que fazer com a mão desocupada"

É claro que eu sabia, antes de vir, que na holanda chove muito.

Esperava também que andar de bicicleta na chuva, e o vento não iam ser coisas fáceis, mas Jesus.... é bem bem bem difícil viu?

Os ventos aqui são extremamente fortes, e friiiiios.

Seus cabelos, boca, nariz e orelhas estão doomed!! Não tem muito o que fazer.


Para eles é extremamente normal viver em condições como estas.

Simplesmente faz parte do dia a dia. Tanto é que as vezes meus hosts estão em casa, está caindo o mundo lá fora e quem vai buscar os kids na escola? A única pessoa da casa que não possui um automóvel.

Andar debaixo de chuva seria para eles tão comum como comer arroz e feijão todo dia, ninguém nem percebe que ta fazendo.



Pra gente é algo do outro mundo. Por isso meninas e meninos, estejam preparados, tragam/comprem casacos a prova d’agua, e lã, porque o buraco aqui é mais embaixo, e chove muito muito MUITO lá...

É isso por hoje, até o próximo dia 12!!

Muuuuitos beijos,
Li Arbex


Facebook: Li Arbex
Instagram: arbexli


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09 novembro 2016

Au pair de 4 meninos!

Hey!

No post de hoje eu vou contar como é ser au pair de QUATRO MENINOS.


Quando eu comecei a procurar família no au pair world, eu focava mais em famílias que tinham meninos. Sempre me dei melhor com meninos do que meninas, seja criança, amigo, professor e etc. 

Eu cheguei em Maio de 2015, e eram só 3 meninos e a host mom estava grávida do quarto. Sempre achei muito divertido, e nunca tive problema com os meninos. É óbvio que kids will be kids, mas no geral eles são bem calmos.

Depois que o neném nasceu, eles contrataram uma nanny pra sempre ter 2 adultos para duas crianças. E agora em Londres são duas Au pairs (Falei sobre isso no post do mês passado, lê lá).

Basicamente nossa rotina é resumida em muitas fraldas, e muito brinquedo no chão. Os meninos  são bem independentes e brincam sozinhos. É claro que a gente brinca também, mas se eles precisarem brincar sozinhos, eles brincam.

O bebê de um ano é uma fofura, fica se arrastando pela casa e espalhando todos os brinquedos. O de dois anos adora ficar abraçadinho, e jogando dominó de imagens. Os dois mais velhos adoram iphone, playstation, ipad, então nós temos que controlar bastante, e colocar pra desenhar, correr, sei lá qualquer coisa pra ocupar o tempo deles.

No geral, a casa é sempre muito alegre e movimentada. Somos 8 pessoas morando na casa, imagina!

Eu já moro com eles à 1 ano e 6 meses, e sou apaixonada nessas crianças. Não é moleza, mas acho que também não é o fim do mundo. Então se aparecer uma família bacana pra você, e você ficar com um pé atrás porque são muitas crianças, acho bacana você analisar o schedule primeiro, e vê quantos dias, ou horas você vai ficar com todos eles sozinha. Bom saber também se perto do lugar onde eles moram tem parques, lojas, coisas pra fazer atividade com as crianças, porque ficar o tempo inteiro dentro de casa irrita todo mundo. Analisa bem, e se quatro crianças for o único ponto negativo, vai fundo! Só não vai se a famĺia tiver 4 bebês, aí é cilada! 

Gente, não esquece de se inscrever no meu canal do youtube e acompanhar tudo que eu faço aqui em Londres! Sério, estou me divertindo muito gravando os vídeos!

Instagram: Ingrid Costa Blog
Snapchat: Ingridscosta1

Vejo vocês no próximo dia 9!
Beijos,
Ingrid Costa

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08 novembro 2016

A Black Friday, O sono, As 33 horas sem dormir: vc vai precisar de mais do que uns bons dólares!


Ai a Black Friday..
Lembro como cheguei em junho já pensando nisso!
.. só não imaginava o tamanho da aventura!

Pra isso vc vai precisar de: uma carteira com dólares, alguns outlets, uma amiga que aguenta o tranco, cola de bastão e uma tesoura sem ponta!

Não passar o Thanksgiving com a host family poderia ajudar, mas aí as 33 horas acordada não estaria na conta e foi esse o diferencial!

Acorda cambada, 7 horas da matina pra ajuda na arrumação dos carrapatinhos pra viajar de 3 a 4 horas pra casa dos pais do host..
A family num carro, eu com minha amiga no outro, sem gps, seguindo o pai que mais parecia um piloto de fuga, naquela pista com uma camadinha de gelo delicia, eu dirigindo uma Blazer de 13 anos só na emoção..

Cidade antes de chegar lá super bonitinha, estilinho filme

Não sabíamos onde estávamos caindo quando ele disse "eles moram no meio do nada, nem tem como ir de gps, mas me segue que é tranquilo"
Dessa frase, nada foi verdade!
Minha conclusão: ele nao queria que eu gastasse todo o 4G do meu celular, unica explicação..
Uma casa linda.. Com rua pavimentada na frente, com endereço.. E dirigir pra lá foi tudo menos tranquilo!

Mas, como de teste minha familia entendia bem, esse foi só mais um.. Chegando na casa dos pais dele, meu host veio apertar minha mão, dizendo que eu mandei bem no volante..
Eu preferi fingir que nao entendi que ele tava fazendo de proposito, fiz a fina, sorri e acenei..

Família agradável, ambiente legal, sem desconforto, mas tinha fome hahaha
Eu cresci ouvindo "não come porcaria antes de almoçar, vai estragar o apetite"
E ta ai um costume que eles tinham, de comer porcaria antes de almoçar, até pq o almoço sai as 4 da tarde.. Vovó não me criou pra passar fome.. Foi uma tarde de "Teste sua habilidade de ficar irritada e sorrir em público"

Nosso plano era almoçar, sair de lá e pegar a pista pra um outlet ha poucas horas de distancia, ver 1000 lojas pra fazer os planos de compra, jantar, descansar um pouco e esperar as lojas reabrirem no dia seguinte: A BLACK FRIDAY.

Acredito que tenhamos saído de lá umas 5:30pm.. Alimentadas, aliviadas, empolgadas.
Esse foi o dia que rolou um #mimacher..
Partiu primeiro outlet.. Depois bestbuy, walmart, outlet, quando vc vê já são 11 da noite, bate a fome, bora google pra achar comida, e vc acha o que? Coisa saudável nessa hora nao seria..

Teve foto de comida sim

E foi depois dessa comida que tudo começou a complicar..
Outlet fechado, tudo fechando, onde ficar até as 3 da manhã, que era quando as lojas reabririam?

Bora ficar no carro, tirar um cochilo..
E, se eu tava cobrindo até a cabeça dentro da lanchonete, com aquecedorzinho e pá, vc pode imaginar como foi quando eu me vi dentro desse carro:


Não teve pestana, soneca, cochilo, rolou uma condição de pré hipotermia, só..
Daí pra frente, dizem que o resto é história..
Até pq eu ja estava acordada a coisa parecida com 19 horas, o senso de percepção do mundo já estava alterado..

Às 3 da manhã minha respiração já tava até ofegante.. O minuto entre 2:59 e 3:00 demorou 57 horas pra passar, até que entramos de volta no outlet..

Ai vc pensa "3...2...1 GO!"

Minha atuação na black friday, já com quase 24 horas sem dormir


Sabe aquela correria, fila, galera empolgada????
Então, não tinha
Era só nóis memo, por umas boas horas.. coisa mais impressionante de ver..
Ainda assim conseguimos ficar mais 12 horas nessa vida.. De andar, loja, comprar, comer quase não teve..
A cada 4 lojas, ia pro carro pra jogar a sacolada, voltava pra dentro..
Teve bolha no pé
Teve comprar um tênis só pra poder trocar de sapato
Aí teve comprar mais pares de sapato pq tava barato

Só não teve 10 mil dólares gastos, seria uma maravilha se esse fosse o caso..
Aliás, ia precisar de mais 24 horas se tivesse mais dinheiro..
Voltamos pra casa pq grana acabou, disposição ja nao tava mais la há horas hahah

Depois de 30 horas, resolvemos voltar pra casa..

Aí que te digo que uma amiga que aguenta o tranco é de suma importância.. É bom que ela consiga pegar no sono quando ta muito frio tbm, enquanto vc está acordada..
Pq quando vc vai dirigir de volta pra casa e nao consegue manter o olho aberto, é ela quem vai assumir!

Ah, ta liberado chegar em casa até com vergonha de tanta sacola que tem no seu carro..
Ainda bem que fomos só em duas..
A Blazer ficou pequena pras compras..



Well done!!

Dormimos, das 5 da tarde às 5 da tarde da véspera de natal hahahah


Minha pilota de fuga e uma saudade imensa! Thami <3

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07 novembro 2016

O outono é sempre igual?

Oie pessoal, como vocês estão ? Espero que bem !!

Aqui estamos vivendo a estação mais linda que existe... É tempo das folhas mudarem de cor e caírem... O outono nunca mais será o mesmo pra mim depois que eu o vi tão lindo. Eu sou de uma cidade litorânea no Nordeste... Lá nós não temos estações bem definidas... Estão cada dia é uma surpresa espetacular da natureza, pelo menos pra mim.

Meu outono está sendo bem mais agitado do que as outras duas estações que passei aqui... Eu comecei a estudar inglês como segunda língua, de segunda a sexta... De 8:30 am até 12:15 Pm , está sendo realmente bem corrido, mas acho que foi uma ótima decisão ... Meu inglês era realmente nenhum quando eu cheguei e hoje desenrolo bastante, mas a parte gramatical é algo que eu sei que preciso me dedicar, então por isso estou estudando bastante ( eu não tenho disciplina de estudar sozinha ). Não quis fazer curso de final de semana por escutar críticas à respeito e ter bastante tempo livre durante a semana. Minha meta é estudar mais ou menos até março, vou mantendo vocês informadas a respeito.

Outra coisa do meu outono foi a decisão com relação ao meu segundo ano... Quando me disseram que passaria rápido eu não acreditei que fosse tão rápido... Eu tenho uma relação muito boa com minha host family e desde o começo eu sabia que eles queriam que eu ficasse o segundo ano, quando eu viajei no verão pra visitar alguns amigos em outro estado fiquei muito abalada entre tentar uma família no estado que sempre quis ou continuar com a minha... Acho que foi aquele sentimento pós viagem, mas que passou rápido. Minha host family está bem longe de ser perfeita, assim como eu também... Mas eu sinto que eles dão o melhor deles por mim, eu realmente tenho autoridade com as kids e estou em NYC né heheh Essa cidade roubou meu coração!!

Sabe por mais que eu quisesse um lugar específico desde antes de vim eu me permitir não escolher uma família só pelo lugar, acho que essa decisão tem feito do meu primeiro ano uma experiência incrível, eu tive que colocar na balança e não é que eu ache impossível encontrar uma família como a minha no lugar que eu quero, eu só não quis arriscar. No meu caso eu acho que foi a melhor escolha, mas é uma decisão tão difícil e importante que deve ser sempre vem analisada.

Eu espero que vocês estejam desfrutando do outono/ primavera assim como eu... No mês que vem vou contar as viagens que eu fiz na estação mais linda hehe *..*


Insta: bellrochs
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03 novembro 2016

A Califórnia... Um pouco além das praias.

Quando ainda não tinha uma hostfamily, um match, não havia outro lugar que eu quisesse morar que não fosse "qualquer um perto de New York City". Porque eu pensava assim: - existem muito estados e capitais próximos uns dos outros, e daria para fazer várias viagens de final de semana e conhecer quase tudo, enquanto a Califórnia, eu quito durante as minhas férias, em um roadtrip.
Fato é que a Califórnia foi o estado que me acolheu e olha meus amigos, se em 18 meses eu não consegui conhecer nem tudo o que eu queria dentro do estado, imaginem se eu conseguiria conhecer vários estados, ou que "quitaria" a Califórnia só nas férias... MAS NUNCA!
Mas hoje eu não vim falar de San Francisco, nem de Los Angeles e nem de San Diego... Ou de Orange County, que era onde eu morava e que já fiz um post mostrando um pouco para vocês, aqui. Hoje eu vou além das praias, hoje eu vou contar um pouco de três parques nacionais que conheci, AMEI, e que não acho justo não compartilhar. Os três são: Yosemite National Park, Sequoia National Forest e Death Valley National Park, e não, não deu tempo de visitar o Lake Tahoe. Então imaginem só o QUANTO se tem para explorar em um estado só. Eu AMO a Califórnia, exatamente por isso. <3

Um pouco do Death Valley National Park...


O Death Valley é um dos poucos lugares que guarda a essência da Califórnia: o deserto. Para os que não sabem, o clima e a vegetação da Califórnia (do centro para o sul, pelo menos) é desértica, mas os humanos não aceitam e insistem em colocar verde para todo lado... 
O parque é muuuuito quente e a elevação é bem baixa. A Paisagem é linda e variada, de dunas a grandes desertos coloridos.
Mas o que mais chama a atenção nesse parque é o Bad Water Basin, uma área do parque que é o ponto mais baixo de toda a América do Norte. Lá você se encontra a quase 300 pés abaixo do nível do mar. É um dos pontos mais famosos e lotados do parque e lá você caminha em um campo cheinho de placas salgadas, sim, andando em sal... Branquinho, branquinho! Incrível!

Um dos meus pontos favoritos foi o Zabriskie Point (imagem ao lado), que são montanhas em cores distintas e especiais, parece uma obra de arte. Não consegui assistir ao pôr ou nascer do sol por ali, mas dizem que é a hora mais incrível do dia para estar ali.
O parque fica mais próximo de Vegas do que Los Angeles, e muita gente o visita quando está viajando por Las Vegas. Vale muito a pena fazer esse passeio, mas lembre-se de planejar muito bem antes, conhecer, entender e ter o mapa do parque, já sabendo quais pontos irá visitar. Não visita-lo no verão, ter muita agua gelada, snacks e tanque cheio, prontinho, só aproveitar as lindas paisagens!





Um pouco do Yosemite National Park...

O Yosemite talvez seja o mais conhecido dos três que eu vou falar aqui, e foi o que ganhou o meu coração. Todos são lindos, é verdade, mas foi no Yosemite que eu tive o meu primeiro contato com neve e isso fez dele mais inesquecível ainda.
O parque fica ao norte do estado, mais próximo de San Francisco, eu diria. E lá você encontrará paisagens de tirar o fôlego. De cachoeiras a enormes lagos, altas montanhas e vales gigantes, se brincar até um urso você encontra por lá.
Em uma área do parque encontram-se Sequoias gigantes, mas se for inverno você provavelmente não poderá visita-las, já que a altitude é grande e a neve terá tomado tudo, porque sim, existe neve na Califórnia, tá?
Dessas fotos que eu tirei, imaginem que toda a área branquinha de neve seria/é bem verdinha se não fosse em pleeeeeno inverno americano. Porém, uma coisa é fato, o que mais me encantou no parque foi esse aspecto, essas árvores com poucas folhas, restante neve por todo lado e tal... Mas sim, muitas estradas do parque estavam bloqueadas.






Um pouco do Sequoia National Forest...


Como comentei acima, quando visitei o Yosemite não foi possível conhecer as Sequoias gigantes, então, em uma segunda oportunidade, fui ao Sequoia National Forest, que com o próprio nome diz, guarda as maiores (e a maior) Sequoias do mundo.
O parque fica mais ao sul e é quase que uma continuação do Yosemite, mas é mais perto de Los Angeles do que de San Francisco. E o esquema do parque é o mesmo que do Yosemite, então esqueça a ideia de visita-lo durante o inverno, porque não vai conseguir ver nadica de nada! Em todos os três parques é preciso ter muito planejamento, o tanque do carro deve estar cheio e com snacks e água em abundância. Isso sem contar que o mapa deve estar bem estudado e os pontos que se quer conhecer já decididos, porque sinal de celular não há em nenhum dos três parques.
O Sequoia é bem parecido com o Yosemite com relação a paisagens, porém, acredito que o Yosemite, se as estradas das Sequoias estivessem abertas, seria meu favorito. Mas não que o Sequoia não valha a pena, porque vale, só se tivesse que escolher mesmo... Porque verdade seja dita, foi incrível ver a maior árvore do mundo tão de pertinho.






E é isso pessoal, um tiquinho dos parques nacionais da Califórnia que eu tive o prazer de visitar e conhecer, o que valeu muito a pena e me fez amar MAIS AINDA esse estado que me abraçou durante os meus 18 meses de Au Pair.
Afinal, nem só de praias e vinhedos vive a Califórnia, e cá entre nós, quanta riqueza para um estado só, não?

Meu blog pessoal (sobre Au Pair também): All About the Au Pair Program
Snapchat: laristf
Instagram: @laristf9
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