Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

27 fevereiro 2017

Oportunidade: VIAJAR!

Hello gente linda desse mundão!


Cada dia a mais nesse país e o que eu mais quero é: CONTINUAR VIAJANDO! Quase 3 meses trabalhando como au pair e a minha sensação é: exaustão. Na minha opinião temos que encontrar motivos para continuar... pois nada se compara a sua própria casa, família, amigos, etc.



E é nesse momentos que eu vejo que toda essa loucura pode valer a pena, em janeiro fui viajar para Lake Tahoe e vi neve pela primeira vez (esquiar também, odiei... cai 21918972781712 vezes e foi muito frustante hahahaha).




MAAAAAAAAAAS pelo menos conheci a famosa neve e fiz um "check" na minha listinha de  coisas para fazer.



E como não sou obrigada fui para Los Angeles esse mês, ai que lugar maravilhoso e com uma energia incrível! Se foi cansativo ir em um final de semana para tentar conhecer os lugares turísticos! Sim, mas valeu a pena!



Até reconheceram a minha fama aqui do blog e fizeram uma estrelinha para a minha pessoa amada!!!!!!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAH



Brincadeiras a parte, eu tenho uma dica que eu encontrei para continuar focada no meu programa de au pair...


V I A J A R!

Bye bye e até a próxima road trip.





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25 fevereiro 2017

Minha família veio me visitar!!! – parte 2

Eles chegariam às 07:30h na terça-feira. “07:30h???”, eu pensei, “Que cedo!!!”. E então às 06h eu já estava fora da cama, ansiosa, derretendo no calor de três de janeiro a espera dos meus alemães. Às 07:15h recebo a mensagem “Estamos saindo”. Yay! Yay! Yay! Eu estava nervosa, não vou negar. Então meia hora depois recebo outra mensagem “Estamos parados no congestionamento, vamos demorar...”
Eu já tinha tomado meu café, já estava pronta e agora me esperava no sofá. Mais meia hora e outra mensagem “Ainda estamos parados, faltam 80km...”. Detalhe: Quase dez horas e nada... Liguei para o motorista da van e avisei que meus convidados atrasariam. Continuei sentada no sofá e agoniada, agoniada. Os ponteiros passeavam no relógio e nada de eles chegarem, até que pra lá das 10:30h, quase 11h, eu recebo a mensagem “Estamos chegando”. Tremi inteira, liguei para o motorista da van, gritei pra irmã, pai, mãe, vamos lá galera!!!
A outra ex-Au Pair deles os deixou no hotel e foi lá que eu os busquei, às 11:30h! Van parada na frente do hotel, entrei na recepção com pai e mãe para esperá-los. E então...lá no fim do corredor eu vejo meus pais postiços vindo, já com sorriso no rosto. As crianças vieram logo em seguida, e eu ganhei vários abraços e sorrisos dignos de um reencontro saudoso.


Como aqui é a Cidade da Dança, nada mais justo que uma parada para conhecer onde acontece o Festival de Dança e onde fica a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. A foto tá craquelada porque eu não pedi pra eles se podia publicar haha 
 
O pequeno me abraçou forte como eu gosto e sorriu lindamente, do jeito mais lindo e fofo que existe. Olha a saudade aparecendo! Então começaríamos o passeio: eu mostraria minha cidade para eles! Vejam que coisa mais lindamente inimaginável! Ao sairmos do hotel, eles avistaram a van e a mãe postiça me perguntou surpresa “Nossa, esse é o nosso carro? Para nós isso?”. O dia estava muito quente, e logo quando entramos na van o guri mais velho disse “Nós podíamos ficar aqui dentro o dia todo, né? Está muito quente lá fora!” rsrs Eu ri. As belezuras vieram para o Brasil no verão; é quente, ué! Mas tínhamos uma van com ar-condicionado ao menos.
Primeira parada: nosso super mirante! No caminho conversamos eu e as crianças na parte de trás da van; e os nossos pais na parte da frente. Eu conversava em alemão com as crianças, lá na frente eles se entendiam em inglês. Minha avó foi passear conosco; ela entendia alemão, mas pra falar era só português. Isso às vezes era engraçado.
Depois de subirmos o mirante e vermos a cidade de cima, fomos almoçar em uma churrascaria. Partes curiosas: Os dois guris mais velhos beberam cerveja! O menor achou coração de galinha muito nojento. Eles ADORARAM abacaxi assado com canela. E a banana caramelada.
Nessa hora minha mente fundiu, pois estávamos em uma mesa em dez pessoas – os cinco alemães e minha família brasileira – pais, irmã, vó e eu – e com as crianças eu falava em alemão, com meu pai postiço também, meu pai me pedia para traduzir coisas e minha mãe e irmã conversavam em inglês. É um exercício danado ficar trocando de idioma assim rapidinho... rsrs Às vezes dava confusão e não saía nada. \o/
Todos almoçados, voltamos para a van e fizemos um passeio pela parte rural e industrial da cidade (vamos mostrar tudo! Haha), paramos para um café em uma padaria alemã chamada “Brothaus” com vários produtos alemães e terminamos no centro da cidade, onde tem um museu bonitinho e a Rua das Palmeiras, que tem esse nome porque tem palmeiras reais dos lados. Dali viemos para a minha casa. Meus alemães vieram para a minha casa!!!!
Eu que antes estava nervosa e ansiosa e sem saber o que faria, o que falaria, queria congelar o momento e que durasse por mais três dias, no mínimo. Mas o tempo não para. Tudo o que eu podia fazer era aproveitar.
Os guris me mostraram músicas que eles gostavam; cada um escolhia uma cada vez. Eles mostravam músicas deles e eu mostrava minhas. Depois mostramos um documentário curtinho que o jornal da cidade fez estilo o “Mundo visto de cima” – e mãe e eu fizemos a tradução.
Por fim, jantamos pizza! Pedi salgadas e doces. Cena curiosa: Meu pai ofereceu cerveja para os guris, e o mais velho perguntou “Qual cerveja?” Eu achei o máximo isso! Não sei se tu que tá me lendo consegue entender, mas meus alemães vêm lá da Bavária (o cantinho mais charmoso da Alemanhaaaaa!!!) e eu não sei quais cervejas eles já tinham bebido daqui, mas achei engraçado.

Então minha irmã buscou a pizza de chocolate, colocou na mesa, tirou a tampa e começou a cortar. Fez-se silêncio e parecia um momento sagrado. Vagarosamente as crianças começaram a falar: “Vocês sentem o cheiro do chocolate?”, “Olha só como derrete enquanto ela corta”, “Isso é uma maravilha”, “Parece delicioso”. Isso tudo sem tirar os olhos da pizza, enquanto minha irmã a cortava. Foi um momento de adoração!
Quando tomamos café à tarde, o pequeno queria brigadeiros, mas lá não tinha. À noite, então, enquanto esperávamos a pizza, meu pai foi em uma doceria buscar alguns. Depois da janta então, eu perguntei pro pequeno se ele queria sobremesa. Ele me olhou desconfiado e perguntou o que era. Eu disse que era uma pergunta de sim ou não, e perguntei se ele queria ou não haha Mel malvada! Então ele disse que sim. Meu pai trouxe quatro bandejas de brigadeiro!!! E eu entreguei todas pra criança! Ele arregalou os olhos ao abrir a sacola e em seguida me olhou “Pra mim?”. Então ele abriu uma para dividir com todo mundo, pegou um brigadeiro e disse “Eles são perfeitos e maravilhosos” (olha nova definição de brigadeiro aí \o/ - quero créditos pro meu alemão favorito rsrs). E aquele sorriso me ganhou de novo.
Ficamos ainda um tempo na mesa conversando, eu entreguei presentinhos para eles e passava das 22:30h quando os levei para o hotel. Agora de carro, a van já tinha ido embora. Fiz duas viagens, levei as crianças primeiro e depois meus pais postiços. Ao chegar no hotel pela segunda vez com meus pais postiços, as crianças estavam na calçada com uma bolsa CHEIA DE COISINHAS PRA MIM! Era chocolate, linguiça, vinho e um livro!


Eles agradeceram o dia e eu voltei sorrindo para casa. Não consegui dormir outra vez; estava em êxtase! No outro dia a van veio de novo para nós os levarmos ao aeroporto. Aí foi a despedida de verdade. E eu chorei – de alegria, de tristeza, de saudade, de calor, do azul do céu, de alegria, de saudade, de graça, de gratidão. Eles vieram me ver. E foi lindo.
O texto ficou gigante, mas não consegui resumir minha alegria e amor em tê-los aqui comigo mesmo que por um dia apenas. Eu que imaginava que tinha apenas sido e não era mais. Que era passado e não mais presente e não caberia em planos futuros. Me enganei. E adorei que me enganei. Eles vieram me ver. E eu me derreti toda!
Bom março para vocês!
Você que leu até aqui é um guerreiro(a)! haha Deixe seu nome nos comentários para entrar na minha Lista de Luz \o/
Até a próxima o/
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23 fevereiro 2017

Aquele que a ficha ainda não caiu

Olá senhoras e senhores, leitores e leitoras do blog!! Dia 23 aqui e mais uma vez (pela penúltima vez I may add) eu faço a Shakira e estoy aqui!
Tantas coisas! Ah quantas coisas! Primeiramente quero dizer que faltam 27 (26 quando o post for ao ar) dias para o final do meu programa de Aupair! Sim daqui a 27 dias eu completo os meus dois anos de programa e sairei da casa da host family rumo a um novo capítulo da minha vida! Não a ficha ainda não caiu! Acho que depois que meu pai for embora eu vou desabar de chorar que só vou parar quando eu desmaiar! Tá tudo com um ar tão melancólico como se fosse tudo pela última vez! Segundamente que como eu encerei esse ciclo da minha vida eu não tenho mais a acrescentar para essa realidade de vida de Aupair e contar as coisas que vocês tanto procuram! E assim como meu programa acaba dia 22/03 meu último post no blog será dia 23/03! A nova Aupair chega aqui da África do Sul dia 20/03! É gente muitas novidades!! Fora a melhor notícia do mês! Meu pai está aqui comigo! Ele chegou dia 16 e vai ficar até o dia 06! 
Bem depois de tudo explicado eu quero contar uma história pra vocês! Já que por mais que eu esteja de saída eu ainda continuo na missão de motivar e acalmar esses corações do outro lado da tela que chegam aqui procurando um incentivo! 
Mês passado foram as minhas últimas férias do programa e eu fui pro México a passeio pois bem no meu segundo dia lá (uma quarta feira) eu comi algo que não me fez bem e eu passei mal e fiquei a quinta feira toda com diarreia no hostel! Sexta era meu último dia! Então eu tinha duas opções: A- abraçar a tragédia e ficar o dia todo chorando no hostel e perder meu último dia de férias no México ou 
B- ir com merda e tudo (não você não leu medo) então o que eu fiz? 
Fui numa farmácia e com muita dificuldade do idioma comprei um pacote de fraldas geriátricas vesti uma fralda e fui embora turistar no México (eu estava bem só a diarreia que eu não conseguia controlar) 
Não sei quando eu poderei ir pra lá de novo então improvisei e fiz do jeito que deu! Não me arrependo! Foi uma das melhores férias que tive na vida! O México é um lugar lindo e pelo menos depois do pé na bunda que eu levei, chorar na terra das telenovelas deu um ar glamuroso a isso tudo!! 
O que eu quero deixar de mensagem com isso? Que na vida temos que fazer escolhas ou ficar e se lamentar ou ir com medo, dificuldade, diarreia e tudo! Porque tudo passa! A doença passou, as minhas férias passaram e em alguns dias até o meu programa de Aupair será passado! Então viva! Depois que eu cheguei em casa e dormi 12 horas de sono fiquei novinha em folha!! Tá vendo como tudo passa? 
Beijos e até o fim que está cada mais mais perto!

Sim eu estava de fralda geriátrica quando tirei essa foto! Mas estava muito feliz e me divertindo muito!! 

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21 fevereiro 2017

Religião Au Pair X Religião Host Family

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje eu vou falar sobre religião e o programa de au pair. Na minha opinião, desde que haja respeito e tolerância, tanto faz se sua host family professa da mesma fé que a sua ou não.

É necessário que haja um posicionamento da sua parte em quesitos como: aceitaria trabalhar mesmo sendo impedida de ir a igreja, por exemplo? E esse impedimento pode vir em decorrência de N fatores, como não compatibilidade de horários, ou outra coisa qualquer.

Tudo isso deve ser tratado antes mesmo de um possível match, pois tem coisas que simplesmente nos deixam desconfortáveis, e quando o assunto é religião o desconforto pode ser ainda pior.

Minha host family ia a igreja apenas nos holidays como Páscoa e Natal, por exemplo, mas nunca falaram nada deu ir aos cultos na igreja que eu me tornei membro enquanto eu estava na terra do Tio Sam. Muito pelo contrário, eles me perguntavam sempre como tinha sido e se eu tinha me divertido, as always.

Sou evangélica e antes de viajar encontrei um grupo no facebook chamado “Au Pais Cristãs” e lá encontrei meninas super dispostas a ajudar com suas próprias experiências e dicas. Thank you girls! <3

Acredito que o intercâmbio pode te aproximar ou te afastar da sua religião, vai depender de você, da sua fé e das circunstâncias, é claro. O importante é manter a cabeça no lugar e não fazer nada que você vá se arrepender de ter feito ou de não ter feito. O intercâmbio não é a primeira e nem a última coisa que você vai realizar na sua vida, lembre-se disso.



Se tiverem alguma dúvida ou sugestão escrevam nos comentários.

Beijos e até o próximo dia 21!


Bárbara Albuquerque
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19 fevereiro 2017

O que eu aprendi sendo Au Pair duas vezes

Oi gente! Tudo bem? 
Primeiramente gostaria de me desculpar pelo meu sumiço, mas a vida americana de trabalhadora, dona de casa e esposa fez que não sobrasse tempo para o blog. E depois de uma reflexão muito difícil, decidi que o Au Pair, depois de quase 10 anos, será uma página virada no meu livro da vida. E esse é meu penúltimo post no blog. 
Mas chega de detalhes e vamos ao assunto de hoje: 
O que aprendi sendo Au Pair duas vezes?



A palavra é diferença...


Quando embarquei em 2008, passei por um rematch e acabei em uma família onde era só uma cria, país bacanas e liberais (no que eu podia fazer com a criança e meu curfew que era inexistente) eles são mente aberta e adoravam escutar minhas histórias sobre minha família e o Brasil. Foram os melhores 15 meses da minha vida! Apesar de não ter carro disponível, foram muitas aventuras, amava meu host kid como se fosse meu little brother (não vou ser hipócrita e dizer que amava como filho, porque eu adorava a hora que os hosts chegavam em casa e eu podia "devolver" aquele mocinho que tinha o cabelinho escuro e cacheado igual ao meu). 

Retornei ao Brasil e não me adaptei, resolvi voltar e como tive uma experiência maravilhosa da primeira vez, caí em um momento Alice e achei que tudo seria da mesma forma em que foi da primeira vez. Fiz de tudo para que eu voltasse pra mesma cidade, pois poderia ir aos meus lugares favoritos de novo, reencontrar alguns dos meus velhos amigos, e aproveitar tudo o que eu tinha direito por mais uma vez. Infelizmente não pude voltar pra mesma família, pois estava na beira dos meus 26 anos, eles já tinham uma Au Pair que estava tão feliz por lá que estenderia por mais um ano.

Fui para uma outra família e a experiência foi boa, porém muito diferente. Comecei a entender que nesse programa, independentemente de suas regras, você lida com pessoas e cada um é diferente! Não importa a idade, desde do host baby até os hosts grandparents. Cada um tem o seu modo de pensar, de agir e de executar tarefas. Cada um tem o seu modo de interpretar as regras do programa. Cada um tem uma reação de hospedar um estranho em sua casa e confiar nesse estranho para tomar conta do seu bem mais precioso, que não tem reposicão. 

E com esse aprendizado cresci muito como pessoa e aprendi a compreender mais, a compreender o método que cada um trata e educa seus filhos, administra sua casa e controla os horários do seu "empregado".

Pra quem está para entrar nessa aventura ou pensando em trocar de família para o segundo ano, mantenha a sua cabeça aberta, se prepare para todos os tipos de surpresas e desafios e sempre lembre-se que seres humanos não são iguais, portanto a sua experiência será única, 

Beijos e até o meu último post no mês que vem! 

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17 fevereiro 2017

Música Finlandesa

Oi Gente, para quem me acompanha todo dia 17 sabe que eu estou trabalhando como au pair na Finlândia e depois de quase cinco meses nessas terras nórdicas o que eu tenho para falar é que eu amo demais esse país. Já estou em depressão por saber que só tenho mais quatro meses. Eu estive no norte, sul, oeste e centro da Finlândia e posso dizer que cada canto aqui é especial!!!
Como eu estou respirando a cultura finlandesa eu gostaria de compartilhar com vocês através dos meus posts e talvez ajudá-las (los) a fugir do obvio de au pair e buscar países diferentes para viver essa experiência. Hoje vou falar sobre música finlandesa.
Primeiro preciso apresentar meu estilo musical, sempre me considerei muito eclética, só existiam dois ritmos musicais que nenhuma musica fazia meu coração bater mais forte – Forró e Rock (e seus derivados). E aí se encontra a ironia, eu, uma guria que não pode escutar um funk, hip-hop ou reggaeton que já corro para rebolar minha bunda vim parar na terra do Rock, mais precisamente heavy metal (eu coloco tudo no mesmo ritmo musical, desculpa quem entende, eu não entendo mesmo e não sei diferenciar). A Finlândia tem 53,2 bandas de heavy metal para cada 100 mil habitantes, se compararmos com o Brasil o percentual cai para 1,86 para cada 100 mil habitantes. Isso é tão incutido na cultura deles que tem algumas bandas de rock/heavy metal que fazem musicas só para crianças, obviamente meus pequenos amam (inclusive a bebê). E querem saber? Eu adoro também, nunca pensei que uma banda vestida de dinossauros cantando rock para crianças em finlandês iria me cativar. Quem quiser ouvir tem letras em espanhol também e são muito fofinhas, segue o video em espanhol da banda Heavisaurus (a minha favorita que as crianças escutam):



Mas, para a minha alegria, mesmo com tudo que falei acima, não é só de rock que os finlandeses vivem. O hip-hop/Rap, Pop e Techno/Trance também tocam o tempo todo nas rádios e tem muita vez nos festivais. Ah os festivais!!!! A Finlândia no verão tem festival todo o fim de semana, as vezes mais de um. A juventude viaja de cidade em cidade curtindo os festivais o verão inteiro, já que estão de férias e aqui eles ganham uma ajuda de custos só para estudar, então eles tem tempo e dinheiro para isso.
Como eu falei no inicio eu estou respirando a cultura finlandesa e por isso tento só escutar bandas/cantores daqui, ainda não entendo bulhufas do que eles estão cantando, mas já tenho os meus favoritos e vou listar aqui. Lembrando, o pessoal abaixo é meu gosto, não necessariamente os mais famosos por essas terras.

CHEEK
Gente, esse cara é meu crush finlandês, sou apaixonada por ele e pela voz dele. Se eu tivesse que escolher só um show para ir aqui seria o dele. Ele está com todos os shows lotados por enquanto, mas sei que ele vai tocar em algum festival no verão, segue um link da minha música favorita dele: 


JVG
Tive contato com a musica deles antes de chegar aqui, foi deles a minha primeira musica finlandesa e acredito que seja a banda/músico que eu mais escute aqui. Essa é uma dupla bem legal, a "atitude" nos clipes deles é caricata, mas eu gosto muito de escutar.


Ellinoora e Erin – Duas ótimas cantoras solos com vozes sensacionais!



Tuure Kilpeläinen Ja Kaihon Karavaani – Eu amo essa banda só por causa desse clipe (mentira, adoro a música), MAS POR FAVOR ASSISTAM ESSE CLIPE!



Bom, é isso por hoje! espero que gostem bastante desse post! Até mês que vem.

Paula Franz
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16 fevereiro 2017

Maricota e a perfeição plástica


Maricota andava pensando muito ultimamente. Pensava para onde devia ir daqui a 6 meses. Pensava o que gostaria de fazer e também sobre o ela que deveria fazer.

Quanto mais ela pensava mais possibilidades ela encontrava. Ela podia tentar a sorte na Itália, tentar aprender italiano e se deliciar com todas maravilhas da gula que lá existem. Podia voltar para o Brasil, voltar para o conforto de casa e da família e dar aulas de Inglês. Podia continuar onde estava, fazer mais alguns cursos, estudar mais Freud e entender mais coisas tão esclarecedoras quanto perturbadoras. Podia procurar um novo bico de final de semana pra ajudar com as viagens que ela ainda queria fazer. Ela podia... Podia? O que ela deveria fazer?

Maricota não conseguia parar de pensar se tanta indecisão não era um problema da sua geração, esse excesso de opção, esse exagero de possibilidades e toda essa exposição. Se a globalização fez tudo ficar mais confuso do que costumava ser. Ela via no feed do instagram uns amigos na Austrália outros nos EUA. Lia nos blogs sobre os bilionários de 20 e tantos anos. Via nos reality shows vidas perfeitas e cheias de glamour. Tudo parecia tão acessível...

Tudo era possível para quem de fato quisesse.

Era mesmo? Diziam que sim e faziam parecer que só não era feliz quem não queria ser. Porque afinal, as possibilidades estão todas ao alcance. Criavam então na Maricota, e em outras tantas pessoas, uma culpa sem tamanho. Uma frustração por viver uma vida "normal", por acordar sem rímel e mal humorada, por não saber de tudo, por chorar de raiva, por gostar de ficar em casa, pela simples necessidade de ser humano e pela sua individualidade.
Faziam parecer que qualquer escolha nunca seria boa o suficiente, há sempre algo melhor para se querer logo ali. A nova aspiração coletiva era a inalcançável perfeição plástica.
Era uma geração que viajava muito. Buscavam conhecer novas culturas. Maricota achava que buscavam na verdade um lugar que os fizesse sentir completos, pessoas que os fizessem sentir aceitos e mais uma chance de ser quem quisessem, talvez dessa vez conseguissem ser a pessoa certa.

E quando isso não acontecia e a viagem era apenas um lugar bonito com pessoas legais ou um lugar estranho com pessoas rudes, a solução era encontrar o ângulo e o filtro certo para postar no instagram. Fazer parecer que tudo foi ótimo fazia a frustração um pouco menor. 
Reprimir todo e qualquer sentimento e sorrir para foto. Fingir para os outros e para si. Fingir tanto, idealizar tanto...
Nunca uma geração foi tão conectada e ao mesmo tempo, tão isolada. Maricota odiava tanto tudo isso... Ela não conseguia entender como isso se tornou padrão, como isso começou a parecer natural. Porque todos aceitavam essa existência tão plástica? E de repente ela sabia a resposta. Porque é difícil sentir e é fácil ser plástico.

É difícil lidar com sentimentos e confrontar os nossos demônios internos. 
Então a gente "voa". 
Voa para escapar, voa pela incapacidade de enfrentar tudo o que é difícil e doloroso. É mais fácil e menos traumático reprimir os conflitos internos. Alienar tudo que não é prazeroso para evitar qualquer sofrimento.

A geração da Maricota voava muito e voava sem direção. Sorria muito nas fotos. Bebia muito para conseguir se divertir. Gastava em coisas que não queria para impressionar pessoas de quem não gostava. Se convencia de que se todo mundo fazia era o certo a se fazer. Tomava remédios para poder dormir e calar a consciência que dizia o contrário. Chorava muito sozinha no escuro quando o vazio a devorava.


É difícil fugir de si mesmo. 


Maricota sentia uma vontade imensa de ir contra o fluxo. Não aguentava mais voar. Queria pousar. Era da sua natureza sentir.

Ela andou descalça na grama, nadou no mar, riu de si mesma e dos seus erros, amou incondicionalmente, teve seu coração machucado, sentiu o cheiro da chuva, comeu sem culpa, chorou sem motivo e com motivo, cantou suas músicas favoritas, abraçou apertado e disse eu te amo, brincou com crianças e se sentiu uma delas. Se sentiu viva e inteira. Inteira com os vários pedaços do seu coração. Alguns bons, outros nem tanto. Alguns doíam, outros transbordavam alegria. Mas todos eram seus. 

Todos eram parte de quem ela era. E ela era uma pessoa única, perfeitamente não plástica. 


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12 fevereiro 2017

Um pouquinho de historia... Parte 01

Olá, meninos e meninas,

Dia 12 está ai de novo!!!!  Uhuulll

Gente, o post de hoje vai ser especial!!! Já que eu resolvi abordar 02 assuntos, ele será dividido em 02 publicações

- Parte da minha experiência nos EUA e sobre os Países que aceitam Au Pairs acima de 26 anos.



Primeiramente, vale escrever que a minha primeira experiência foi maravilhosa!!
Maaaaaas, como tudo na vida teve seus altos e baixos..... peguei a crise dos EUA; divorcio dos Hosts; Rematch de uma família que eu amava; Match com uma família meio doida;

Contudo, toda essa experiência, de um modo geral, foi extremamente válida.

Aprendi muito, sobre muitas coisas, mas principalmente autoconhecimento. Aprendi a reconhecer meu limite, a ter paciência, a entender que um dia tinha 24 horas, e que as vezes era só na 25º hora que as coisas podiam começar a melhorar.

Enfim, o fato é que apesar de ter amado muito meu ano, eu voltei decidida a nunca mais ser Au Pair.
Afinal de contas eu ia me formar na faculdade, ter uma carreira, casar...

 

Acontece que nem tudo aconteceu como eu esperava.
Terminei a faculdade, arrumei um bom emprego, namorei para casar... mas no fundinho do meu coração eu sabia que queria algo mais, algo que eu não conseguiria vivendo a vida conforme as regras.

Ninguém espera que você largue tudo para se tornar Au Pair, né? Ainda mais com 27 anos.  Idade de Settle down... especialmente para mulheres (se é que me entendem)

O fato é que a vida é uma caixinha de surpresa, a gente nunca sabe o dia de amanha.

Quando o meu “amanha” chegou, eu percebi que eu queria/precisava daquele gap year, queria morar na Europa, queria mudar tudo. E graças a deus não tinha nada me prendendo aqui. (leia-se vantagem de não Settle down)
 

Quando comecei a pesquisar minhas opções, cheguei à conclusão que basicamente o único programa que me dava a oportunidade de morar na Europa, sem destruir minha poupança era o Au Pair.
Só que, então, então outro problema.... a idade.

Musiquinha de suspense
.
.
.

To be continued...


Tot ziens
Muuuitos beijos,

Li Arbex
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11 fevereiro 2017

5 motivos para ser au pair

Olá pessoal, tudo bem por ai? Por aqui tudo muito frio, yep, back to Áustria depois de dois meses de férias no Brasil e como eu já "cheguei chegando", vou logo dando 5 motivoas para você largar tudo e virar au pair!


Recentemente eu recebi mensagens perguntando se valia a pena ser au pair, se realmente era uma boa ideia largar tudo e se aventurar nesse intercambio e porque ele era tão bom. É claro sempre existem os dois lados da moeda, eu tive uma ótima experiencia na Holanda, por isso super recomendo, por outro lado existem meninas que não podem nem ouvir falar em au pair. Considerando tudo de bom que o ano de au pair pode oferecer, aqui vão alguns motivos para você largar de frescura e embarcar nessa.

1. Crescer e amadurecer: ser responsavel por crianças, casa, algumas vezes pets, carro (no caso dos USA) e você mesmo, acredite, te fará aprender inúmeras coisas, crescer muito, amadurecer bastante e ter ainda mais responsabilidade, fará uma menina se transformar em mulher.

2. Autoconhecimento: é impossivel não mudar depois de fazer intercâmbio, por um simples motivo: uma nova pessoa nascerá. Você passará por perregues, por momentos incríveis, saudades, desafios, sonhos se tornando realidade... Muitas vezes isso tudo sozinha, você se conhecerá melhor, descobrirá seus limites, fraquezas, medos, que é mais forte, corajosa e capaz do que imaginava. Isso tudo + os outros itens te tornarão uma nova pessoa.

3. Open your mind: se jogar de cabeça em uma nova vida do outro lado do mundo significa conhecer gente, culturas, comidas, idiomas, de todos os lugares. Você fará amigos da Grecia, China, Alemanhã, Peru, França, Índia e por aí vai. Automaticamente aprenderá que existe um outro tipo de fazer risoto, uma nova maneira de tomar café, que chá é uma coisa totalmente diferente da que você conhece, que comida apimentada é boa, e o desconhecido muitas vezes também é e se não for, pelo menos você experimentou. Você dará espaço para novos certos e errados, para um novo jeito de pensar, isso te fará ver o mundo de um jeito novo e diferente de tudo, te fará abrir a mente!

4. Conhecer culturas diferentes: fazer amigos de diferentes países é sinonimo de conhecer um pouquinho de várias culturas. No final do intercambio você estará falando "saúde" em techo, obrigada em turco, bom dia em grego, amando aquele prato típico da Indonesia e aquela bebida italiana, desejando voltar as soon as possible em Munique quando estiver rolando a Oktoberfest e tentando entender a qual lugar do mundo você pertence agora.

5. Realizar sonhos: esse é sem dúvidas o item mais importante, engrandecedor e gratificante da lista. Todos nós temos sonhos e claro, o sonho de reliza-los. O intercâmbio é o primeiro a se tornar realidade, mas vários outros virão em seguida e quando você pisar naquela cidade que você sempre viu em filmes a sensação será tão amazing que você vai agradecer por ter ido, por ter tido coragem, força de vontade e acreditado em você.

É isso ae galera, eu espero ter ajudado quem estava na dúvida, dado mais força ainda para quem está querendo ir ou pensando em desistir. Boa sorte a todos, qualquer coisa eu estou por aqui, beijoooos!


camihfeer@gmail.com


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09 fevereiro 2017

Reflexão no final do intercâmbio.






Hey! 

Depois de 1 ano e 9 meses, estou voltando ao Brasil, e precisava fazer essa reflexão junto com vocês.

Quando você começou a pesquisar sobre o programa au pair, o que te impulsionou? Quais foram os motivos que te fizeram escolher esse tipo de intercâmbio? O que você imaginou que iria acontecer com você durante esse tempo todo fora de casa?

Nessa última semana em Londres, eu comecei a refletir bastante sobre a minha vida, e no geral, eu nunca me senti tão feliz aqui,mas ao mesmo tempo motivada a fazer tudo de novo em lugar diferente.

Eu saí do Brasil, com tanta vontade de realizar os meus sonhos. E era só isso. Eu só queria conhecer lugares novos, e ser feliz. Não que eu não fosse feliz no Brasil, mas eu precisava mudar. 

E 2017 já chegou cheio de mudanças, jogando os meus planejamentos pro ano novo tudo pro alto, e me vi na correria de ter que organizar a minha vida tudo de novo. E foi aí que vi, que eu estava começando a ficar acostumada com a minha vida aqui, com essa host family, e já não estava 100% feliz, por muitos motivos. Mas a vida acontece, e parece que ela se reorganiza sozinha.

O que eu gostaria de dizer é: sempre se pergunte o por que  você está fazendo isso, se ainda vale a pena. E dizer que tudo bem se você realizar o maior sonho da sua vida, e você sentir que não é um big deal sabe?

As vezes eu ficava, "nossa eu sou muito ingrata, sempre quis estar em Londres, e agora que estou aqui, queria estar em outro lugar". O que é uma bobeira! Eu realizei um sonho incrível, e agora é óbvio que eu vou continuar sonhando, e querendo outras coisas pra minha vida. Não da pra ficar parado no mesmo lugar, e se contentando com o que você tem. Quer dizer, se você se sente bem assim, ótimo. Mas se não, vai correr atrás das suas coisas pra mudar isso.

E eu preciso ser egoísta nesse ponto, pois na verdade só eu sei o que é melhor pra minha vida, quais são os meus sonhos, e qual caminho eu quero seguir.

Dream big!

Hey, não esquece de se inscrever no meu canal do youtube e acompanhar tudo que eu faço aqui em Londres! Sério, estou me divertindo muito gravando os vídeos!

Instagram: Ingrid Costa Blog
Snapchat: Ingridscosta1

Vejo vocês no próximo dia 9!
Beijos,
Ingrid Costa


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08 fevereiro 2017

2º dia de intercâmbio: Fiquei bêbada na casa da host family na confraternização da ex au pair.



Oi?

Vamos tocar num assunto polêmico: sinceridade na hora do skype!

Sabe quando eu iria imaginar que no meu SEGUNDO dia na casa da host family teria confraternização pós casamento da ex au pair? EM CASA

O host não parava de me dar cerveja, se aquilo ali era um teste eu te digo: falhei.



Agora imagina vc na minha situação.. Vc nem conhece a família, não tem um único amigo ainda, as atenções da festa todas voltadas à ex au pair, qual era a chance de eu sobreviver àquilo sem álcool? Próximo de zero..

Foram umas 7 horas de festa..
5 delas quase que totalmente baseadas em chips com salsa..



Num dia que pulamos o almoço pq ficamos decorando a casa (eu, uma amiga e a mãe da ex au pair).. Minha cara de desconcerto já tinha começado ali..

Quando a galera começou a chegar

GOD

Familias, amigos da menina, e eu.. Perdida..
Minha agonia só diminuiu quando meu host me deu a primeira cerveja, com certeza ele sabia a zona que tava acontecendo na minha cabeça, aquilo foi uma benção hahah

Não tardou pra começar o interrogatório.. De onde eu era, o que eu achava do Brasil, o que eu ja tinha conhecido da cidade, ha quanto tempo eu estava lá.. E meu inglês? Eu achei que fosse desmaiar por umas 3 vezes!

Na primeira hora, sob influência de álcool algum, parecia que eu tinha me cagado, praticamente não me mexia, imagine conversar! E meu desempenho era basicamente


Depois da terceira long neck, a cada pergunta que me faziam eu ja tava como?

Por onde eu começo?

Lá pra terceira hora de festa eu já tinha melhores amigos de infância.. Descobri que sóbrio ali mesmo era só host kid e o dog, a noite tardou pra acabar pra todo mundo..

Ninguém ia embora: NUNCA
Aquele role de festa de americano ter duração de 3 horas não aconteceu ali e só faltou galera armar acampamento..

No final de tudo, lá pelas 11 da noite os amigos da ex au pair quiseram sair, me chamaram e eu fui..
Peguei carona com galera que nem conhecia, td mundo cozido de beber o dia inteiro, fomos parar no meio de uma parada gay cheia de gente pelada.. Nu com a mão no bolso total..

A gente bebendo na rua, como se fosse tudo liberado, fomos até uma praia e as meninas começaram a tirar a roupa pra entrar na água e eu fiquei tipo OI?


E assim foi que duvidaram que eu era brasileira pela primeira vez!

Triste mas real! hahah

Naquele dia cheguei em casa 5 da manhã e já tinha amanhecido (era verão e em Seattle é assim)..
Fiquei no maior medo de encontrar alguém no caminho entre a porta de entrada e meu quarto, foi tenso!

Mas aquele era só o começo, todos percebemos!

Então, sobre dizer pra host family no skype (antes do match) que eu gostava de beber:


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03 fevereiro 2017

Baladas americanas? Como elas funcionam?

Outro dia, enquanto eu curtia o meu pagodinho entre amigos, me peguei sentindo saudade das baladas americanas. Pois é meus caros leitores, sau-da-de das baladas de lá! E as baladas lá foram algo que me surpreenderam, nem para o ruim, nem para o bom, apenas se mostraram diferente do que eu esperava, eu acho. E hoje vou contar para vocês como, mais ou menos, elas são e funcionam...
Eu entendo que, em cada estado e cidade, as baladas sejam diferentes. Diferentes em vários aspectos, músicas, público, horário, drinks... Os estados são bem diferentes entre si, culturalmente falando, e isso implica em diversos fatores, como comidas, por exemplo, e o mesmo vale para baladas.

💃🏻 DANÇAR = SIMULAÇÃO DE SEXO
E isso realmente me chocou, aliás, eu vim embora não aceitando esse "jeitinho americano" de dançar nas baladas. Parece dança do acasalamento. E o pior disso tudo é que a mulher geralmente fica esfregando a bunda no cara a noite toda, eles não se beijam, e quando a balada acaba vai cada um para a sua casa e eles nunca mais se falam... Tipo, oi?

💋 RARAMENTE PESSOAS SE BEIJAM
As vezes, beem as vezes, depois da tal dança do acasalamento, casais se beijam. Mas é BEM RARO que isso aconteça, porque não é "culturalmente aceitável" beijar em público nos EUA, e é muito difícil encontrar um casal se beijando. E se acontecer, se rolar beijocas depois da dancinha sensual, sí sim, muito provavelmente, aquele casal vai passar a noite juntos, se é que me entendem.

✋🏼 AS 2 DA MANHÃ VOCÊ É EXPULSO
Salvo raras exceções, como Las Vegas, New York City e Washington DC, por exemplo, as baladas vão se encerrar as 2 da manhã, e é bom que você esteja preparado para sair, porque eles são bem pontuais e vão acabar te empurrando para fora. O bom é que as baladas de lá não trabalham com comenda, você paga e bebe, então não vai se preocupar em pegar uma fila no final da noite, né?

🚫 VOCÊ TEM 21 ANOS?
Recentemente eu compartilhei com vocês a minha opinião sobre ir para os EUA com menos de 21 anos, e aqui encontra-se algo que, quase sempre, você não poderá curtir se for menor de 21 anos de idade nos EUA. Alguns barzinhos e restaurantes, só por venderem bebidas alcoólicas já não vão liberar a entrada de menores, e nem adianta tentar ou insistir, lei é lei por lá!

🎶 AS MÚSICAS NÃO VARIAM
E o que você geralmente vai ouvir é Hiphop e Pop. Eu sentia que estava ouvindo rádio na balada, porque sempre estavam tocando as músicas do momento somados a alguns hits famosos mais antigos. Mas isso varia culturalmente, e eu já fui numa festa onde tocava música country e em uma outra que tocava música eletrônica, só eletrônica. Mas no geral, meus caros, não vai ter muita variedade não.

👯 DANCINHAS
Não se surpreenda se, do nada, todo mundo começar a dançar igual quando uma música específica começar a tocar na balada. Existem alguns hits que são famosos e queridos pelos americanos, e a coreografia é, muito provavelmente, conhecida há gerações, cultural, entendem? Então, se uma delas começar a tocar, você verá todos se unindo e dançando juntos, e eu acho super engraçado.

🍺 ASSUNTO: BEBIDAS ALCOÓLICAS
As bebidas alcoólicas devem ser consumidas dentro dos estabelecimentos, e nem na área de fumantes você poderá levar o seu drink. O único lugar nos EUA onde a bebida é liberada em qualquer lugar é Las Vegas, e essa é a razão de americanos "enlouquecerem" de alegria quando vão para lá. Por isso que nos filmes nós vimos a galera segurando a bebida dentro de um saquinho de papel, sabem? Para mim, que morava na praia, sempre foi muito frustrante não beber uma cervejinha a beira mar...

‼️ SEGURANÇAS RIGOROSOS
Se você decidir fazer um esquenta antes de ir para balada, tome cuidado e não deixe que o segurança note sua alteração (caso haja), pois você pode ser banido de entrar na balada. E se, já dentro da balada, algum segurança notar que você está meio que "exagerando" na bebedeira, você será colocada para fora antes que haja um incidente. E não tente ir contra a vontade dos seguranças viu? Eles são MUITO estúpidos, em sua grande maioria, e vão te arrastar (literalmente) para fora do lugar.

💸 É DE GRAÇA!!!
O melhor das baladas americanas é que, a não ser que haja algum show, você não pagará nada para entrar no estabelecimento, e se não curtir a música e a vive, não se sentirá culpado em deixar o lugar e tentar outro porque pagou caro para entrar, e eu fiz isso diversas vezes enquanto estava lá.

Meu blog pessoal (sobre Au Pair também): All About the Au Pair Program
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02 fevereiro 2017

5 CONSELHOS que eu gostaria de ter ouvido ANTES do AU PAIR

   

    Olá pessoal, tudo bem?

    Não sei se todos já me conhecem, eu sou a Júlia,  fui au pair em 2009 e hoje divido com trabalho como psicóloga clínica com orientações online para intercambistas! Sou também idealizadora da fanpage e do canal Doces memórias - Sweet memories, onde conto mais sobre minha aventura durante o intercâmbio, e o que aprendi com tudo isso.


   A ideia do post de hoje é um pouco diferente, e na verdade farei uma sequencia de posts! Para quem não sabe, eu passei por 3 rematches (sim, TRÊS),  voltei para o Brasil com 9 meses de intercâmbio. Aí você pode estar se perguntando: nossa Júlia, mas por que tudo isso? Qual era o problema das famílias ou qual era o seu problema? Pois bem para isso, resolvi, primeiramente fazer este post, contando 5 conselhos que eu gostaria de ter ouvido antes de me decidir pelo au pair, durante o processo de escolha da família, depois que escolhi a família, enfim, antes do intercâmbio! Será um post no estilo "bate papo" mesmo, e se tiverem alguma dúvida ou comentário, sintam-se a vontade para deixar nos comentários ok? Vou adorar interagir com vocês!
    Nos próximos posts, vou falar sobre meu match, as famílias, e o "quebra cabeças" do meu intercâmbio será montado assim!

    Então vamos lá! O primeiro GRANDE conselho que eu gostaria de ter ouvido é:

     1) MANTENHA OS PÉS NO CHÃO:
 
    Quem me conhece um pouco mais de perto, sabe que eu não preciso de muita coisa para "viajar", literalmente. Sempre fui muito sonhadora, idealizava muita coisa, e com o au pair não foi diferente. Para quem nunca saiu do Brasil, ou conhece apenas os países aqui da nossa fronteira, ouvir algo do tipo Estados Unidos, misturado à ganhar 200 dólares por semana e ainda uma bolsa de estudos, vai ter um quarto só seu e blá blá blá! Quando eu vi a foto do quarto da minha primeira casa, fiquei enlouquecida, deslumbrada! É um mundo totalmente diferente, e eu, viajei para lá em meus pensamentos, me deixei levar e essa foi uma das razões do meu rematch! Fiquei tão deslumbrada com a casa, o estilo de vida, as crianças bonitinhas, que nem me atentei em perguntar, por exemplo, qual seria o meu horário de trabalho! Sim, eu fui uma "au pair Alice"!

  2) VOCÊ ESTÁ INDO PARA TRABALHAR:

  Como eu disse no conselho de cima, fiquei tão deslumbrada, fascinada com a minha primeira família que SIM, eu esqueci que estava indo para TRABALHAR! Lembro que, depois que fechei com a família, eles viajaram para a DISNEY (e eu sou louca pela disney), e eles me mandaram um cartão postal de lá, e a ultima frase dizia que "eu seria a princesa deles"! Enfim, não foquei no trabalho, não foquei (consequentemente) em qual seria meu horário, e isso também contribuiu para o meu rematch!

   3) COLHA O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES QUE PUDER:

    Na época que embarquei, não lembro de ter um "mundo virtual" tão rico quanto temos hoje! Blogs, fanpages, canais e outras redes sociais com tudo ao alcance de nossos olhos; mas isso não era desculpa para não pesquisar! Uma das coisas que me fez "viajar"  (na maionese) foi não ter tido informações suficientes. As agências estão ali para vender os pacotes e informar o que está ao alcance deles. Eu tinha, na época, algumas conhecidas que estavam fazendo o au pair, mas, por alguma razão, não fui atrás de maiores informações! Então, aproveitem hoje que as fontes são tão ricas e (pelo menos ao meu ver) as pessoas tão disponíveis, e pesquise, tire dúvidas!

  4) PLANEJE O SEU INTERCÂMBIO:

   Planejar o intercâmbio dá uma ajuda muito grande na hora de escolher a família. Ter metas estabelecidas, objetivos auxilia no processo todo, pois você já começa a escolher a sua família com base nessas metas (se é de voltar com um inglês fantástico, por exemplo, não adianta optar por uma família que fale outro idioma dentro de casa), e principalmente nos "terríveis" 3 primeiros meses!
Metas te ajudam a se organizar e não ver os meses passarem, muitas vezes, sem que você tenha feito nada!

   5)  SE CONHEÇA:

  Se conhecer vai te ajudar a estabelecer essas metas, a escolher a família e, principalmente, a lidar com a homesick! Eu conheci pessoas que, se falassem com a família no skype, ficavam mal! Já eu falava com a minha todos os dias, e para mim, era como se eles estivessem ali! Foi a forma como administrei a saudade nos 9 meses de intercâmbio, e o dia que não falava com eles era estranho! Algumas pessoas notaram o inglês regredir ao conviver com brasileiros, eu tinha um grupo de amigas brasileiras e não notei piora no inglês, pois falava com a minha kid o dia todo! Enfim, o autoconhecimento é importante porque CADA UM É CADA UM! O que foi bom para mim, pode ser horrível para outra pessoa! Quando você se conhece, sabe melhor onde dói sua ferida e como cuidar melhor dela!

    Em se tratando de AU PAIR, intercâmbio, morar fora é muito difícil dar conselho! Aliás, para tudo né?! Já diz o ditado "se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia", então procurei aqui, neste post, unir algumas DICAS, vamos assim dizer, que teriam me ajudado e que são dicas que procuro passar para pessoas que me procuram quando decidem fazer intercâmbio!

    Agora uma colher de chá, com um 6º conselho, ou dica: quer fazer intercâmbio? Prepare-se, pois sua vida vai virar de cabeça para baixo e NUNCA mais será a mesma, mas de uma forma positiva!

    Espero que tenham gostado do post de hoje! No próximo dia 02 volto para contar porque esses "conselhos" teriam me ajudado, ok?

    Aguardo vocês, abraços!!

   Júlia B. Benedini - Psicóloga (CRP: 08/14965)

 

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