Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

31 março 2017

Farewell my friends!

Era pra eu ter escrito no dia 19... não deu tempo! 
Esse post era pra eu estar no ar de manhã cedinho, mas claro que não deu tempo! 
A vida de Au Pair é a mais doce ilusão da realidade da vida nesse país, onde muitas coisas são diferentes do que a nossa vida confortável na casa dos nossos pais, com os nossos direitos trabalhistas  brasileiros (os que restam) e direito das férias de 30 dias! 



Viver a realidade da vida americana é além das compras de final de semana na Forever 21 e um milhão de maquiagens na CVS, é muito mais que ter que dividir o carro com sua host kid teenager ou outra Au Pair que talvez sua host family tenha. É enfrentar desafios que você nunca imaginou, é ver o mundo de mentirinha se tornando verdadeiro em cada batalha do seu dia a dia, é ter que escolher entre uma peça nova de roupa ou um ingresso ao cinema. É aprender que a sua liberdade financeira como Au Pair era a coisa mais legal do mundo.
A vida americana faz a gente ter um milhão de sentimentos, a saudade é a dúvida são os predominantes, a dúvida sempre aponta quando um momento difícil chega e você se quesuitona o que seria daquilo se estivesse no Brasil. 
Ma, você acaba se descobrindo, a melhor  descoberta é ter uma idéia do quanto você é forte, o quanto você pode se superar. 
A vida de Au Pair é uma vida de conto de fadas, de Cinderela. Se você optar pela vida americana, fique ciente que você se transformará em super heroína (ou herói). 
E como está claro, a minha opção foi pela vida americana, e a vida americana me pressiona a escolher prioridades e os caminhos a seguir. Eu vou continuar a escrever o livro da minha história, e chegou o momento de virar a página do capítulo Cinderela e escrever paginas como Mulher Maravilha. 
O programa Au Pair deixou muitas memórias boas e eu desejo que cada um que escolha ter essa experiência, vire a página do Au Pair com os mesmos sentimentos que eu tenho: alegria e satisfação.
Quero agradecer a cada um de vocês por me acompanhar por todos esse tempo em quase 5 anos como uma das 30 Au Pairs, obrigada à quem confiou em mim para tirar uma dúvida. Obrigada por ter coragem de enfrentar o mundo!
Um beijo grande a cada um de vocês e muito sucesso em qualquer caminho que você escolher!

Quem quiser, pode seguir no Instagram: @deboraawood

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30 março 2017

TROCA DE VISTO: Alemanha para Austria

Hallo Leute! Hoje eu decidi falar de um assunto que me deu a maior dor de cabeça (e não foi a única), sobre a troca de visto de au pair na Alemanha, para au pair na Áustria.
Mas porque dor de cabeça Samanta? Foi tão burocrático assim?
Via de regra é bem simples viu? Mas no meu caso foi uma novela.


(Fonte google imagens)

Primeiro de tudo: Eu achei minha família no APW, e eles estavam acostumados com as três últimas au pairs, sendo da EU, ou seja, não precisaram de visto. A minha Gast Mutter, tinha esquecido parte do processo. Resultado: azedou o pé do frango manas.
Mas vamos do inicio, quais os pré-requisitos, e documentos necessários para uma Au Pair na Áustria?

Requisitos
- Ter entre 18 à 27 anos de idade
- Conhecimento prévio na língua alemã (é preciso provar que fez pelo menos 60h do curso de alemão)
- Sersolteira e sem filhos
- Não ter vivido/trabalhado na Áustria nos últimos 5 anos
- Ter interesse em aprender a língua alemã (o curso é obrigatório)
*A au pair DEVE fazer um curso de alemão nos 6 primeiros meses. O país disponibiliza o visto para 6 meses, e somente após a comprovação do curso (independentemente do nível) eles disponibilizam mais 6 meses de visto.

Benefícios
- Dinheiro de bolso  425,70 EUR.
- 5 Semanas de férias
- trabalho no máximo de 18h semanais
- Pelo menos um dia livre por semana
- Num contrato de um ano a família paga 15 salários (bônus de aniversário, natal e um bônus de termino de contrato)
* A família não é obrigada a pagar o curso de alemão, e nem o seguro saúde, isso deve ser conversado e colocado em contrato.
** A Família não é responsável pelo custo da viagem da au pair.
*** Eu não precisei legalizar  nenhum documento na Embaixada Austríaca no Brasil e nem no Ministério das relações exteriores. Mas eu sei que algumas cidades na Áustria exigem, tudo depende ! Então se você esta no Brasil, certifique-se se deve ou não fazer.



O que voce precisa para tirar o visto ?
Comprovante de curso de Alemão ( não se pode tirar o visto sem isso). Precisa provar que você fez pelo menos 60h de curso de alemão,em qualquer nível.
Certidão de nascimento traduzida para o Alemão (E APOSTILADA: Apostila da Haia)
Certidão de Antecedente criminal ( Policia Federal) DE TODOS os países que você já morou, traduzido para o alemão claro.

Contrato de Au pair com todos os itens, entre beneficios e obrigações especificados.
Você pode achar um modelo no APW.

** É necessário uma foto nova de passaporte com DATA. A minha foto tinha apenas 7 meses e eles me fizeram fazer outra!!

Site do governo Austríaco:
Agora pra quem era au pair na Europa, na Alemanha como eu, por exemplo, e quer vir para Áustria, tomam cuidado!
Eu vim para a Áustria e me registrei na prefeitura como turista, claro, e comecei a dar entrada no processo. Tinha todos os documentos ok, traduzidos. Quando fomos à policia Áustria, faltavam duas coisas:

- Meus antecedentes criminais da Alemanha
- Minha certidão de nascimento apostilada

Quando a senhora da policia falou sobre APOSTILA DA HAIA, eu não tinha ideia do que era, até eu pesquisar e saber do que se tratava. É como uma confirmação do cartório no Brasil, de que seu documento é realmente verdadeiro e não falsificado. Em alguns países ou para alguns determinados vistos é necessário que os documentos sejam apostilados.



O PROCESSO: Tive que entrar em contato com a Policia alemã, para requerer meus antecedentes mas, como eu já havia me mudado foi muita burocracia do capeta.

Tive que mandar um formulário para o escritório da Policia de Bonn, mas antes tivemos que pagar uma taxa, e pedir para o dpto de policia daqui assinar. Depois de quase um mês e muitos papéis assinados, consegui.
Quanto ao caso da apostila, minha host brigou, brigou, e abriram a exceção para mim. Consegui o visto sem a tal apostila. Mas minha amiga, que também é brasileira, e era Au pair na Alemanha, teve que mandar a certidão para o Brasil, pedir pra alguém da família mandar apostilar, mandar de volta pra cá e traduzir para o alemão novamente (haja dinheiro).

Ambos os processos, tanto o meu quanto o dela, demoraram cerca de 2 a 3 meses, e corríamos o risco de ter que voltar ao Brasil por isso.

Então, se você é au pair na Europa no geral, e gostaria de vir a Áustria, certifique-se antes de tem todos os documentos necessário e apostilados em mão.
Qualquer dúvida, comentem aqui, que eu respondo.

Eu na minha cidade Feldkirch


Beijos até a próxima!!
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27 março 2017

Minhas férias!

Esse mês eu tirei as duas semanas de férias do meu primeiro ano de au pair e recebi algumas perguntas como... "NOSSA THAIS, MAS VOCÊ TIROU AS DUAS SEMANAS DE UMA VEZ? VOCÊ É LOUCA?"



Sou uma louca e a minha louca mais louquinha veio ficar em casa por duas semanas, a minha mamis poderosa :)


Ela chegou do Brasil dia 08 de março e começamos a explorar San Francisco e região!!!!!!


Ela trouxe toda a energia que eu estava precisando para conseguir terminar esse ano de au pair (ainda tem 8 meses), fomos para quase todos os pontos turísticos da região e muitas risadas com a mulher mais importante da minha vida!

Só quem está nessa vida de au pair sabe a saudade que aperta o peito todos os dias e como a nossa casa é onde o nosso coração está....


Os dias passaram tão rápido... quero mais mais e mais!!


Um sorriso de felicidade das férias da au pair com a mamis mais linda desse mundooooo!

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25 março 2017

Fatos que eu soube depois que voltei



“Teu pais quis ir te buscar”, minha mãe me disse numa conversa.
Olhei surpresa pra ela: “Oi? Como?”
Logo ao chegar na casa da minha família postiça, tirei fotos do lugar e mandei pra eles, para verem que eu estava na civilização e que tudo estava bem. Porém minha casa ficava no final da rua, e atrás da casa tinha um lago e atrás do lago tinham árvores que aparentavam ser uma floresta. E a esperta aqui mandou fotos que mostravam apenas UMA CASA – a minha – e mato, nadinha a mais. E meus pais se apavoraram com isso! Minha mãe me contou que eles chamaram então a antiga Au Pair da família para conversar com eles; ela conseguiu acalmá-los, depois eu mandei fotos de outro ângulo da rua, com mais casas, e eles se acalmaram. Mas ela me disse com essas palavras “Teu pai tava quase indo te buscar!”

Eventualmente meu pai não aparecia no Skype para conversar comigo. Vou contar para vocês que eu conversava com eles quase todos os dias por Skype. Se não ia dar para conversar naquele dia eu mandava um e-mail à tarde avisando – na época ainda não tinha whatsapp. E quando eu viajava era só por e-mail e facebook, quando a internet de algum lugar deixava. E quando alguém da família não aparecia no Skype para falar comigo eu achava meio estranho, mas deixava quieto; vai ver estava ocupado naquela hora, ou algo assim. Depois descobri que era por causa da saudade e que não era pra eu ficar triste de saudade também.

Antes de ir, instalei Skype no computador da vó e ensinei-a a mexer nele, e também no facebook para que ela pudesse me acompanhar. Vejam que orgulho!! Já deixei configurado para que o Skype abrisse quando o computador fosse iniciado. Depois fiquei sabendo que quando eu ligava para a vó e ela demorava para atender era porque o vô ouvia o chamado e ia chama-la para atender (Vô não enxergava, então não conseguia mexer no computador), e que ele ia rápido e desesperado dizendo “A Mel tá chamando! A Mel tá chamando!” E então ela vinha me atender.

Uma das amigas que sempre viajava comigo pela Europa, que era Au Pair numa cidade vizinha a minha, achou que eu ia voltar antes do programado. Descobri isso quando nos encontramos aqui no Brasil, na formatura de outra amiga nossa. E ela disse que parecia que eu sofria demais com a distância e a saudade e por isso ela pensou que eu fosse desistir e voltar para casa. Realmente foi bem difícil no começo, mas eu não pensei em voltar não.

Minhas amigas da faculdade não se encontraram tanto como quando eu estava junto. 
Temos um grupo de amigas da faculdade que se encontra regularmente quando dá certo. Geralmente eu que tomo a iniciativa de chamá-las para os encontros e geralmente é na casa de alguém, não necessariamente na minha. Então no nosso primeiro encontro depois que eu volto do meu ano como Au Pair elas me dizem que não se encontraram tanto porque ninguém se empolgava em organizar, ou algo assim. Ao mesmo que fiquei feliz, por eu ter feito falta de certa forma, fiquei triste, por elas não se organizarem para se encontrar.

Não tinha mais molho de cebola no almoço de domingo.
Domingo é regra que o almoço é na casa da vó. E também é regra que teremos farofa com croutons feita pela tia e o molho de cebola feito pela vó. Sou louca por cebola, adoro de qualquer jeito e insisto no molho de cebola para a salada. Meu tio também gosta, a mãe também, a prima e a irmã; mas descobri que como eu não estava nos domingos para o almoço a vó não fazia o molho! Quando eu voltei o molho também voltou! haha

Achei curioso que me contassem esses fatos.

Bom resto de março e até abril!
Fiquem bem!


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23 março 2017

The last one

Olá senhoras e senhores aqui estou eu mais uma vez pela última vez!! Ontem foi meu último dia como Aupair depois de dois anos!! Eu estou aqui as voltas do que escrever como meu último post! O que dizer? As coisas que vi? Aprendi? Dicas? Sobre o programa? Eu tenho muitos assuntos mas ao mesmo tempo eu não sei o que escrever!! 
Acho que só posso escrever um muito obrigada! A tudo e a todos! A Deus primeiramente por tudo! A minha família que não é perfeita mas é minha e que me apoia no matter what e são a razão de eu querer ser uma pessoa melhor! Aos meus amigos que agora eu posso são from all around the world obrigada pelo apoio e paciência comigo! A minha host family pela confiança em todos aspectos e pelo respeito com que me trataram nesses dois anos! Ao meu amor que por mais que não entenda nada de português tem me ajudado tanto nesse momento da minha vida! Queria ter te conhecido antes de todos esses hard times e por último mas não menos importante a vocês do blog! Que leram e leem meus posts e que de uma forma ou de outra confiam e acompanharam minha jornada aqui! Se eu consegui tocar nem que seja por um momento a vida de alguém tudo isso já valeu a pena! 
Até a próxima pessoal! Foram dois anos mágicos! 
Com carinho:
Flávia de Oliveira Simões 
Ex Aupair Extraordinaire 

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21 março 2017

Isso cê num conta!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

Hoje eu vim contar pra vocês um segredinho que quase ninguém sabe... Sabe aquelas coisas que você acha que só acontece com você, mas que no fundo já pode ter acontecido com várias pessoas?

Pois bem. Nas minhas últimas férias como au pair, fiz a famosa trip pra Califórnia com uma amiga da Colômbia. Em 9 dias rodamos 1.500 milhas e passamos por três Estados diferentes: Califórnia, Arizona e Nevada.

Escolhemos deixar Las Vegas e o Grand Canyon por último. Chegamos em Vegas numa quarta a noite, aproveitamos a noite e partimos rumo ao Grand Canyon na quinta feira pela manhã. 

Queríamos cobrir 3 lugares próximos ao Grand Canyon. Além do próprio Grand Canyon, também o Horseshoe Bend e o Antelope Canyon. 

Fonte: Google Imagens - Grand Canyon

Fonte: Google Imagens - Horseshoe Bend

Fonte: Google Imagens - Antelope Canyons

Se não me engano, de Vegas pro Grand Canyon era quase 4 horas dirigindo. Já sabíamos que teríamos que eleger um ou outro para podermos visitar, por causa do tempo que havíamos separado para essa parte da viagem. 

Ao chegarmos no Parque Nacional do Grand Canyon, achamos que seria fácil chegarmos ao Canyon propriamente dito. Mas não, não foi tão fácil assim. Estávamos com o mapa em papel, que ganhamos na entrada do parque e com o GPS (visto que lá não tinha sinal de celular). 

Tentamos chegar perto dos Canyons, mas não sei porque cargas d'água não conseguimos. Aí para não perdermos o único dia que tínhamos, resolvemos ir até o Horseshoe bend. Eu estava no comando na direção e do GPS nessa hora e por algum motivo que eu desconheço até hoje, resolvi não checar o nome do lugar, pois acreditava que sabia de cabeça. E pra minha surpresa, o nome que eu achei que era existia e lá estávamos indo.

Dirigimos por horas a fio e fomos parar no meio do deserto, literalmente, Nossa gasolina estava quase acabando e quando chegamos onde o GPS nos levou, percebemos que estávamos indo pra nenhum lugar. Okay, pensamos: "Vamos voltar pro Grand Canyon e tirar uma fotinho que for e na manhã seguinte, seguimos de volta pra Vegas."

Quando finalmente chegamos no Parque Nacional de volta, o sol estava se pondo. Ficamos estonteadas com a beleza daquele lugar e também não era pra menos, vejam:

Fonte: Arquivo Pessoal

Depois de perdermos a fala e uns bons minutos admirando tanta beleza, resolvemos correr porque sabíamos que não tínhamos muito tempo até o sol se por. Parecia que naquele fatídico dia 21 de Julho de 2016, só tínhamos nós naquele lugar.

Quando finalmente chegamos nos Canyons já era tarde demais. O sol já tinha se posto e nós não conseguimos ver NADA. Querem ver a foto que eu tirei?

Fonte: Arquivo Pessoal

É sério gente, queria estar brincando, mas não, é sério. Nós não somos nenhum um pouco tapadas, mas acho que o cansaço ajudou a atrapalhar. Depois de apreciar os Canyons, fomos pra um hostel lá perto e seguimos de volta pra Vegas antes do sol nascer.

Aconselho vocês a fazerem essa parte da viagem com mais tempo, pelo menos 2 ou 3 dias e se não forem com alguém que se garanta, vão com guia turístico. Sai ônibus de Vegas todos os dias pro Grand Canyon e mesmo com o investimento que vocês vão fazer no passeio, alguém pelo menos que já conhece vai levar vocês até lá e trazer de volta. Vale a pena. 

Não fiquei mega frustrada porque eu estava com os olhos na balada que o Jason Derulo ia cantar e na Pool Party com o Calvin (Lindo) Harris de DJ que aconteceriam após nossa parada no Arizona.

Mas tá aí. Aprendam com os erros alheios pra cometerem não os mesmos, mas outros erros.

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão escrevam nos comentários.

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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20 março 2017

Primeiros meses nos EUA e, PAM, Rematch!



Oi pessoal! Depois de uns meses sem postar eu finalmente estou de volta para compartilhar com vocês um pouco de como está sendo minha estadia nos Estados Unidos. O sumiço foi por um motivo bem comum no mundo auperiano: o famigerado rematch.

Pois é, se você é ou está considerando ser au pair e, assim como eu, achava que estava imune a isso, melhor começar a cogitar que isso eventualmente lhe ocorra. Afinal, eu nunca imaginei que passaria por isso logo no meu primeiro mês e, ainda por cima, por motivo de direção.  Acontece que desde o momento que você entra na sala de embarque, você vai vivenciar uma enxurrada de baques e surpresas. E, na minha opinião, é aí que está a magia desse programa!


 Foto: Cheguei na nova casa na semana do Natal. Pior época de entrar em rematch possível, mas eu consegui!!

Cheguei a pensar em fazer um post detalhado de como tudo aconteceu, ou até mesmo um texto de superação contando como eu estou BEM melhor nesta segunda família, mas acho que não cabe aqui. Então, para ficar um texto mais enxuto, vou apenas trazer algumas constatações e curiosidades sobre a troca de host family.  

- Conseguir família quando você já está no país é muito mais fácil. Eu levei 7 meses para ter meu match quando estava no Brasil, enquanto para achar minha família do rematch, só levei 9 dias.

- Minha boa relação com minha LCC me ajudou 100% no processo de transição. Ela realmente procurou famílias, me manteve calma e deu ótimas referências sobre mim. Tip: leve presentinho para sua LCC e trate ela bem desde o primeiro meeting. Nunca se sabe o que pode acontecer no futuro.

- Tem mais famílias que não precisam de Au Pair motorista do que nós imaginamos. Eu entrei em rematch porque, segundo minha ex-host mother, eu dirigia como uma iniciante. Meu maior medo era que isso sujasse meu perfil e nenhuma outra HF fosse confiar em mim para dirigir seus filhos. Mas para a minha surpresa, eu tive um grande número de entrevistas; na maioria dos casos, pais que só têm dois carros e usam ambos para trabalhar.
**Só um adendo: atualmente eu cuido de três crianças: 8, 6 e 1 ano de idade. Os mais velhos vão para escola de ônibus escolar e a mais nova fica em casa comigo. Eu divido o carro com os host parents quando quero sair para me divertir ou estudar. Não é tão ruim assim.

- Não pedir rematch por medo é a pior coisa que você pode fazer por si mesma no ano de au pair. Se você não está feliz, o melhor é pedir rematch logo. Quando mais meses sobrando você tiver, mais chances de aparecem famílias interessadas. Meus antigos host parents tiveram dificuldade em achar a nova au pair porque a maioria só tinha 5/6 meses sobrando. Como eu tinha 11, choveu família pra mim. Claro que às vezes acontece de você entrar em rematch na metade do seu ano, e não tem nada que você possa fazer. Também não precisa se desesperar, vai aparecer família também. Mas eu falo em relação às meninas que chegam e de cara se decepcionam com a família, e vai arrastando com a barriga com medo de entrar em rematch. Na minha opinião, você está sabotando a si mesma e ao seu ano, e reduzindo sua possibilidade de escolher melhor a sua próxima família.

Para terminar, fiquem com uma foto da minha nova terrinha que eu estou amando! Falo melhor sobre Philly em um outro post. Obrigada por lerem até o fim. :)


Esse lugar é só amor!


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17 março 2017

Food, Finland, F@*%,... Tudo que é bom começa com F

O post de hoje é sobre as comidas e a alimentação finlandesa! Antes de começar, só queria deixar avisado que sempre que eu me referir aos finlandeses eu estou me referindo aos quais eu convivo, vejo nas ruas, nos restaurantes, mas com certeza não estou falando por todos!

Gente, assim que eu fui dando a notícia que eu iria morar por aqui, uma pergunta recorrente que as pessoas me faziam era “mas o que eles comem lá?”. E para ser sincera eu não sabia muito bem, sabia que ia comer bastante salmão e batata e para mim era o suficiente.

Chegando aqui, percebi que a alimentação deles é bem parecida com a nossa, comem bastante massa e batata, muito frango, peixe, embutidos e carne moída! Eventos mais especiais tem outros tipos de cortes de vaca, porco e algumas carnes de caça. O arroz aparece por aqui também, junto com vegetais (normalmente congelados) e salada (PEPINO, COMO GOSTAM DE PEPINO).

Vou separar em duas partes esse post, a primeira vou falar o que eles normalmente comem em cada refeição e depois vou falar sobre algumas comidas finlandesas.

Café da manhã – Normalmente eles começam o dia muito bem, ou eles fazem um smothiee (normalmente de berrys) ou um mingau de leite com aveia (é possível por frutas ou manteiga). Dificilmente eles comem pão nesse horário, mas minhas kids adoram quando eu dou para elas.

Almoço – Eles comem bastante sopa por aqui, massa e batata! SEMPRE acompanhado de carne, já percebi que eles são bem carnívoros por aqui, ainda não conheci um finlandês vegetariano e eles normalmente nem tocam nesse assunto. É quase impossível tu achar num supermercado um sanduíche sem carne, e os restaurantes oferecem pouca opção. Minha hostfamily não é muito seguidora desse costume, mas é algo bem comum na Finlândia eles tomam leite puro e comem pão junto com o almoço! Em todos os restaurantes que eu fui (excetos os de comida mexicana e chinesa) tem pão e leite para você comer a vontade junto com a refeição.

Janta – Igual ao almoço.

Ceia – Normalmente mingau novamente, esse podendo ser de arroz.

Os Finlandeses se intitulam super healthy, a maioria faz algum esporte e os corpos são esculturais. Mas não, eles não são saudáveis, eles só fingem! Eles ainda estão na época que comer coisas diets/lights significa que tu está se alimentando bem (preguiça dessas pessoas), comem quase tudo industrializadoe acham que estão abalando comendo panquequinhas de espinafre provenientes diretas de uma fabrica. Mas eu nem tento argumenta, “é sim, você é super saudável”!!! Eles são magros porque eles comem pouco, pulam direto refeições e eu me sinto uma ogra em buffets quando comparo o meu prato com o dos outros, mas na questão qualidade de comida eu sofro por eles.

Comidas Finlandesas ( Vou contar aqui só o que já provei):

Leipäjuusto: Tradução livre – Queijo de pão. Eu amo queijo, e esse queijo esta nos meus top 3 certamente. Por mais que a tradução seja Queijo de pão ou algo do gênero, normalmente eles comem só o queijo, frio ou quente, ou colocando alguma geléia. Ele lembra um pouco o queijo coalho.
Riisipuuro: Tradução livre – Mingau de arroz. Como eles gostam desse mingau, fico impressionada. Eu particularmente detesto e quase morro quando tenho que comer! Seria o nosso arroz de leite (ou arroz doce) mas sem o doce, com sal e eles colocam manteiga depois de pronto para ela derreter e ficar tipo uma calda, podem colocar açúcar (depois de pronto e já contendo sal) e canela. Quando eu como eu taco canela até não poder mais.
Hanna-tädin kaku – Tradução livre – Biscoito da Tia Hanna – É um biscoito sensacional, que a bisavó das crianças faz muito e por isso tem estoques na minha casa.
Piparkakku – Tradução livre – Pão de especiarias. Mas eles me traduzem para inglês sempre como Ginger Bread – Pão de gengibre. O que não faz o menor sentido, por que não é um pão é biscoito e não vai gengibre, pelo menos não nos que eu comi, e acredite, como isso o tempo inteiro, é muito bom! Eu entendi que eles são cookies de natal, só se faz nessa época. Eles tem tradição de decorá-los e esse na foto foi um que eu decorei (sim, podem apreciar minhas qualidades de decoradora)
Glögi: Tradução livre – Vinho quente. E é isso!! Seria o nosso quentão muito melhorado, vai mais especiarias e eu sou muito fã! Mas também só tem na época de natal.
Salmiakki: Sem tradução. Só sei que é uma das coisas mais terríveis que já coloquei na minha boca. Eles chamam de doce, esta na seção no supermercado das balas e chocolates, mas para mim é uma ofensa ao doce chamar o salmiakki de tal! Sobre os finlandeses? Eles amam!
Karjalanpiirakka – Torta de Carélia (Carélia seria uma região) – É vendido junto com os donuts, os croissants, as pizzas,...e adivinhem? Eu odeio! Advinhem novamente? Os finlandeses amam! Nada mais é do que um salgado recheado de arroz!
Bom é isso, espero que tenham gostado do post e espero que um dia possam provar!!


Até mês que vem!

Paula Franz
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16 março 2017

Sobre sonhos, realizações e a escada.




Ontem eu assisti um filme lindo no netflix que conta a história de uma família indiana que se muda para o interior da França. O filme se chama The Hundred-Foot Journey (em português ficou como A 100 passos de um sonho) e vale cada minuto em frente a TV.
No começo a trama gira em torno dos contrastes culturais e dos conflitos entre a família e sua vizinha da frente. A dona do restaurante clássico francês com uma estrela michelin que não aceita que um restaurante indiano possa existir ali. 
Posteriormente o filme foca na carreira meteórica do jovem chef da família indiana, Hassan.Hassan tem um talento nato pra cozinha e é apaixonado pelas especiarias da culinária indiana. Mas ele também quer aprender a clássica culinária francesa, ele quer desenvolver as técnicas necessárias pra ser um chef profissional. Ele quer ser aceito pela sociedade francesa e ser reconhecido como um igual. Não quer ser rotulado como um bom chef indiano de um restaurante indiano, ele quer ser um chef exepcional. E ele consegue.

Mas no momento em que todos seriam felizes para sempre o filme veio e me supreendeu. Hassan conseguiu o que ele queria. Ele é um chef estrelado cozinhando em um dos melhores restaurantes de Paris mas ele não é feliz para sempre.

Ele atingiu o ápice dos seus dons culinários, estampando a capa das revistas e criando pratos incríveis. Mas quando o restaurante fecha ele continua lá, sozinho com sua garrafa de vinho. O filme capta e expressa de uma maneira tão clara como é a vida de alguém que, embora seja aparentemente funcional está sofrendo de depressão. Na noite de reveillon ele passa por uma multidão vendo os fogos, todos estão felizes, cercados pelas pessoas que amam e ele está ali, novamente sozinho. Mesmo tendo alcançado muito mais do que ele sequer imaginou que poderia alcançar, ele nunca foi tão infeliz.

Felizmente o filme tem outras reviravoltas e Hassan encontra seu caminho. Ele volta para a cidade no interior da frança onde sua família e a mocinha por quem ele se apaixonou moram. Encontra uma maneira de balancear sua vida pessoal com sua ambição e paixão pela cozinha e decide encarar um novo desafio. O fato é que o filme e especialmente o Chef Hassan me fizeram pensar, bastante.

Me fizeram pensar que sonhar pode ser melhor do que de fato realizar os nossos sonhos. Quando a gente sonha a gente idealiza tudo e sequer cogita que ter algumas coisas vai, inevitavelmente, nos forçar a perder outras. Porque tínhamos o plano perfeito! Não é? E quão difícil é aceitar que talvez não fosse bem assim... Claro, todo processo é construtivo. Mas pode ser igualmente decepcionante se as expectativas são grandes demais.

Quanto maior o sonho mais difícil é aceitar que talvez esse ainda não fosse o patamar final, talvez fosse apenas mais um degrau. Obviamente nos ajudou a construir mais um pedacinho da escada. Mas como não se frustrar ao olhar pra baixo e ver todos os degraus que já te custaram tanto esforço? E como não se assustar ao olhar pra frente se deparar com o vazio? Com a necessidade de continuar construindo degraus... Então a gente sofre, as vezes até cogita desistir dessa escada. Desce algums degraus, senta e chora até o coração parar de doer e se recuperar do baque.
Mas eventualmente encontramos uma força que não sabiamos ter. Uma força que faz a gente levantar, respirar fundo e continuar. Então vai lá, sonha mais um pouco, constroi mais um degrau e assim vai aos poucos aprendendo a admirar e aproveitar o que cada degrau tem de melhor!

Freud classificou isso como a essência da vida. Essa constante e infindável busca de respostas para os nossos conflitos, internos e externos.
E ao solucionar um vem a necessidade de lidar com o próximo, e depois com o próximo e o próximo. É isso é o que nos impulsiona a viver. O que desperta nossas ambições e desejos. O que cria em nós a vontade de crescer e superar nossas limitações. Talvez por isso realizar nossos sonhos tão cedo ou ter tudo seja tão desconcertante.
Se acabarmos a escada cedo demais, chegaremos ao topo cedo demais e passaremos tempo demais ali. Entediados sem um novo desafio, sem estímulo algum.E isso não é viver... é na verdade o que Freud definiu como death drive. A tranquilidade resultante da ausência de conflitos. 

Precisamos do movimento, precisamos do conflito, da solução, da dor e da alegria! Nossa alma e nossa mente precisam dos altos e baixos que a escada nos trás. Precisam vivenciar todos os sentimentos que vem da escalada.

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13 março 2017

Um pouquinho de historia... Parte 02

Olá, meninos e meninas,

Continuando o post do ultimo dia 12... caso vocês tenham perdido, deem uma olhadinha la =)

Quando comecei a pesquisar minhas opções, cheguei à conclusão que basicamente o único programa que me dava a oportunidade de morar na Europa, sem destruir minha poupança era o Au Pair.
Só que, então, surgiu outro problema.... a idade.
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Com 27 anos, não é qualquer pais que te aceita.


Por exemplo:
Os EUA, a Bélgica, a França, a Alemanha, entre outros, aceitam meninas até os 26 anos;
Enquanto que a Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Suécia, entre outros, aceitam meninas até os 31. (também conhecido como “Países para Titias que não têm idade para ser Au Pair nos outros”)
(para maiores informações visite www.aupairworld.com)


 Dentre as opções, eu decidi ir pra Holanda única, e simplesmente pela localização na Europa. Eu sempre achei a Holanda bem localizada, e ia ser interessante entender fisicamente os “países baixos”.

Depois que você decide o País, você acaba conhecendo muuuuitas meninas... o interessante é que muitas delas são Au Pair de primeira viagem, algumas com 18 aninhos, e escolhendo justo lá.

Hoje em dia eu vejo os “Países para Titias”, como uma válvula de escape para meninas mais velhas que já não podem ir para outros países (inclusive que pagam melhor).

** Claro eu entendo que tem gente que sonha com os determinados Países, quem sou eu para julgar algum sonho.

Por isso, vale mostrar os dois lados da moeda:

I)   Pode ser que você faça esse programa uma vez na vida, e depois simplesmente, se ache, case, tenha filhos, arrume o emprego dos seus sonhos, e nunca mais a palavra “Au Pair” passe pela sua cabeça... isso é bem possível.
Para ser honesta, de todas as amigas que eu fiz no meu primeiro ano de Au Pair, eu sou a única louca indo de novo.
Pode ser que seu sonho dourado seja morar na Suécia, ou desbravar cada canto da Dinamarca. Então realmente, vá atrás do seu sonho. Não foque exclusivamente no futuro.

II) Agora, se fosse eu, hoje, com 23 aninhos, e tivesse, LITERALMENTE, o mundo a minha disposição, com certeza não iria para um País que aceita o programa de Au Pair apenas uma vez na vida (Como é o caso da Holanda, entre outros).
Com certeza, guardaria a minha opção dos “Países para titias”, para quando fosse mais velha. Afinal das contas ninguém sabe o que a vida nos reserva, e quais voltas ainda vamos dar.
Juro que quando voltei dos EUA, eu prometi que nunca mais seria Au Pair, nunca mais dormiria na casa dos meus chefes, nunca mais cuidaria de filhos dos outros, que definitivamente não seria mãe.... etc.
Contudo, cá estou eu, 07 anos depois, na Holanda... morando na casa dos meus chefes, cuidando das filhas deles e pensando seriamente em ter filhos futuramente...

Acho que o que se pode tirar deste post composto:  é que a decisão de “qual pais morar” é extremamente delicada, tem que ser tomada sem pressa, e analisada com cuidado, porque diferente da família que você escolhe, o rematch de País é beeeeeeem mais complicado ;), e ter opções para o futuro é fundamental.




Espero ter ajudado as indecisas!!
A gente se vê mês que vem!!!

Tot ziens
Muuuitos beijos,
Li Arbex



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Email: arbex@outlook.com.br



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11 março 2017

Me ajuda?

Oi galera, tudo certo por ai? Por aqui as coisas vão indo... Hoje eu vou tentar ajudar quem está começando a pensar em ser au pair. 



Se você acha que eu vou dar respostas mágicas para todas as suas dúvidas, se engana, eu vou te mostrar onde encontrar as respostas. Eu já fiz alguns posts aqui sobre isso então para não ficar repetindo eu vou linka-los no final desse post.

A primeira coisa que você precisa fazer se está pensando em ser au pair, mas não sabe muito sobre isso é pesquisar! Não adianta, tem que ler, visitar agência, ler mais um pouco, usar o Google, porque as informações não vão cair do céu. Nós aqui do blog adoramos receber mensagens e tentar ajuda-los, mas somos todos voluntários, tiramos do nosso curto tempo livre para responde-los então tentem nos escrever com dúvidas cruciais, primeiro informem-se, depois quando surgirem duvidas concretas, nos procurem ("Oi quero ser au pair, me ajuda?" não é dúvida, muito menos concreta). Lembrando que não somos uma agência, não temos parceria com nenhuma, somos apenas um blog.

Eu sempre digo que uma das primeiras coisas a se fazer (depois de saber com certeza o que é au pair e que você realmente quer isso) é escolher um país. Isso não é atoa, cada país tem suas regras e pré-requisitos, escolha o qual se encaixa melhor com a sua realidade.

Agência as vezes é um serviço obrigatório, eu recomendo para quem está fazendo o processo pela primeira vez, mesmo que o país em questão não exija, porque ele pode ser trick e complicado, logo ter um profissional te orientado ajuda muito, mas cuidado na escolha da agência, como diz minha mãe, nem tudo que reluz é ouro.

Depois de escolhido o país, a agência, começado o processo é hora começar a planejar a nova vida, o que levar, o que deixar - eu super recomendo deixar uma procuração em nome de alguém de confiança - e sonhar com algo que está prestes a se realizar.

Dicas para quem esta pensando em ser au pair
Procurando agencia
Etapas de um longo processo
Quero ser au pair
5 dicas para futuras au pairs


Boa sorte galera, não desistam dos seus sonhos por mais dificeis e distantes que eles pareçam estar. Beijos e até mês que vem!

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