Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

28 maio 2017

Aquele com a orientação e NYC tour

Hello people! Meu segundo post aqui no grupo, mas primeiro no USA \o/ Como ja existem muitos posts explicando como funciona a orientação no hotel e tour pra NYC, vou fazer um post mais informal contando a minha experiencia.

Como disse no ultimo post, minha agencia e a experimento e nosso hotel e o Double Tree by Hilton, em Tarrytown, NY. O voo normalmente seria no dia 22, mas como meus hosts pagaram o driving orientation, meu embarque ficou para dia 20 de maio. A melhor parte é que foram eu e mais 5 brazucas no mesmo voo :D

Nos tivemos o domingo livre para descansar/ turistar, o que aproveitamos para bater perna em um shopping que fica 15min do hotel. Mas acabamos voltando cedo para dormir pois no dia seguinte o treinamento comecava cedisssimo.
                                                                       A Ryca sqn

O tal do driving orientation foi meio cansativo e monotomo pra ser sincera. A parte mais util foram os flyers com placas e dicas de transito que nos ganhamos, pois a apresentação em si, o carinha basicamente so leu os slides -_- 

Depois desse treinamento descobrimos que tinha uma pizzaria chamada pizza Capri 5minutos do hotel, 4 dolletas um pedaco enormee XD O que foi otimo pq o almoco nesse dia foi bem pobrezinho haha dai geral morrendo de fome heuheu


E depois disso como estava chovendo e o restante das girls comecaram a chegar, decidimos aproveitar a piscina interna do hotel, interagir e comecar a trocar contatos 
PS: Eu sei que BRs sao a maioria e conversar em portugues é quase irresistivel, mas uma dica importante é: nao exclua as gringas e tente conversar em ingles o maximo possivel ;) serio gente, num futuro não tão distante vai ser super util ter esses contatos.


Okaay, na terca feira foi a manhã e boa parte da tarde de treinamento, e apos isso o tour para NYC baby ;)
Quero deixar claro que eu so fui porque meus hosts pagaram para mim, e se eles nao tivessem pago eu provavelmente teria pago e me arrependido depois.
Eis o porque: Sao 85 dollares para visitar o top of the rock, passar 20min na times square e depois tentar tirar uma foto A NOITE da estatua da liberdade que esta a léguas de distancia. Teve uma menina que pagou e se arrependeu. Serio gente, nao vale a pena. Voce pode muito bem juntar com um grupo de meninas, rachar o taxi ate a estacao de trem e depois pegar metro para wherever you want to go. Vendo daqui é super easy. Além de sair mais barato vc nao vai pegar o fkn transito de NY. 
Se seus hosts pagaram o tour OTEMO, mas se não, pense bem antes de gastar seu suado dinheirinho.


                                                      Empire State - Top of the rock view

E bem, na quarta feira foi a parte final do treinamento de manhã e a tarde as despedidas começaram de novo... cada uma foi para estação de trem, aeroporto, ou os hosts vieram buscar no hotel.
Meu voo atrasou 3 horas, mas eu tive a sorte de 5 outras girls virem morar na minha cidade - Denver, CO.

Bom agora é começar a entrar na rotina, conhecer os lugares ao redor, os hosts e as kids... mas esse assunto fica para o proximo post ;)

Por hoje e isso galera, quem quiser acompanhar minha rotina por esses lados das montanhas, so seguir @reh__costa 



Até o proximo dia 28!




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25 maio 2017

Sobre adaptação


Esses dias eu estava na aula de espanhol e minha professora começou a falar sobre o que ela mais achou de diferente quando se mudou da Espanha para o Brasil. Uma dessas coisas foi que não temos o costume de ter em casa um mop com balde espremedor para limpeza. É o tipo de utensílio mais utilizado em ambientes comerciais aqui no Brasil, sob o meu ponto de vista. E minha professora disse que na região onde ela morava na Espanha isso era o básico de limpeza para se ter em casa.

E eu fiquei pensando aqui, quais foram as maiores diferenças que eu encontrei ao me mudar para o cantinho mais charmoso da Alemanha? Já me fizeram essa pergunta milhões de vezes, mas eu nunca soube responde-la direito porque sou meio camaleão, eu me adapto. Se não tiver arroz, tudo bem. Se só tiver sopa de tomate, será sopa de tomate que comeremos (tentarei encontrar um pedaço de pão para ajudar, pois odeio tomate, mas não chorarei pela falta de outra coisa).

A primeira coisa que me lembro foi no café da tarde da minha primeira noite com a família que eu quis tomar café com leite e... não tinha micro-ondas na cozinha para eu esquentar meu leite!!! Por alguns segundos me desesperei e pensei “Como alguém vive sem micro-ondas? Como eu viverei se micro-ondas?” Passei a usar o fogão para esquentar meu leite. Outra coisa diferente da minha casa brasileira: o fogão lá era elétrico e de vidro (bem mais fácil pra limpar rsrs), e a princípio eu pensei que não esquentaria tão bem as coisas como um fogão de fogo de verdade (pode rir, eu realmente pensei isso).

O sol na primavera e no verão é outro ponto que merece ser mencionado. Eu não dou bola para o sol, eu fujo dele e não gosto muito de atividades que envolvam esforço físico. Creio que é justificável, pois o verão brasileiro é insuportavelmente quente, né? Então, em um domingo de primavera na Europa, eu estava lendo na sala de casa quando meu pai postiço aparece e diz o seguinte: “Vá ler lá fora, aproveite o sol. Tu vais sentir falta dele depois!” Eu aceitei a sugestão dele e continuei minha leitura na rede que tínhamos no jardim.

Nessas duas estações as crianças vivam fora de casa!! Brincando em parque, juntando amigos, no jardim de casa, querendo ir em piscina pública. Pra mim isso era algo muito diferente; primeiro porque eu não era acostumada com a eletricidade de crianças e segundo porque elas sempre queriam estar fazendo algo fora de casa!

A geladeira no inverno. Ou a geladeira de um modo geral. Sempre vi a geladeira como um portal para um novo universo. Era como se quando eu a abrisse eu fosse ser teletransportada para a Terra da Comida Eterna ou a Terra da Criatividade Absoluta (para eu poder inventar receitas com o que tivesse dentro da geladeira) ou a Terra da Solução dos Problemas do Universo (como se só de abrir a porta e sentir o frescor do ar vindo do seu interior eu fosse ter a resposta para todas as minhas dúvidas). E como minha família brasileira que gosta de tudo que é gelado gelado, eu achei super estranho quando minha família alemã comprava refrigerantes e os deixava na dispensa até a hora de beber.

Janelas fechadas sempre! Me acostumei a abrir janelas sempre para ventilar e “trocar” o ar. Lembro-me que era um dia verão, talvez meio dia, e meu pai postiço chegou em casa e, quando viu as janelas abertas, me disse para fechá-las todas, pois assim o ar quente de fora não entraria e a casa ficaria fresca. Da mesma forma que, no inverno, o ar frio não entraria. Desse dia em diante apenas a janela do meu quarto eu abria pela manhã e fechava no meio da tarde. No inverno a teoria dele realmente fazia sentido por causa dos aquecedores, mas eu precisava de ar. Respeitei a opção dele e fiz a minha também.

Mais uma coisa que me chamou atenção: os travesseiros! Eram como se fossem almofadas finas, em formato quadrado. Dobradas ficavam quase como um travesseiro retangular ao qual eu estava acostumada. Em todas as casa que eu ia eu reparava nisso, se tinha a oportunidade, e eram todos iguais! Lembro que pensei em comprar um novo pra mim, caso eu encontrasse, retangular e mais fofo, mais grosso, maior, mas depois de um tempo usei aquele dobrado com mais um e esqueci.

Fora o micro-ondas, não teve mais nada que tivesse me feito pensar “E agora, como viverei sem (a coisa)?” Diversas pessoas me perguntaram se eu senti falta de feijão, carne, pão de queijo (como tu viveste sem pão de queijo por um ano?) – pra começo de conversa nem sou fã de pão de queijo e tinha tanta comida boa na minha nova terra que nem tive tempo de sentir falta de alguma brasileira. 

Eu senti falta foi das pessoas. Das minhas amigas. Da família. E quando a saudade vinha mais forte, eu tentava não ficar sozinha, pois ficar sozinha me deixava mais triste.

No mais, consegui me adaptar ao que não me era tão natural sempre pensando em aproveitar melhor cada situação com o que eu tinha disponível no momento. Creio que seja a melhor forma para lidar com situações com as quais não estamos acostumados.

E a sua adaptação, como foi?
Até a próxima pessoal o//
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23 maio 2017

Sozinha com as host kids por uma semana

Hallo Leute! Mais um dia 23, e eu vim aqui contar como sobrevivi a uma semana sozinha com 3 meninos (8,10 e 12 anos). Os pais resolveram esse ano, viajar sozinhos pela primeira vez juntos, para a Grécia e confiaram a mim a maravilhosa missão de ficar sozinha com os kids por uma semana!


Fonte: Google imagens

Tenho que confessar, ainda que eu ja tenha 1 ano e 7 meses como au pair e tenha passado por muitas e muitas coisas, a ideia de ser responsável por 3 vidas completamente full time durante 7 fu*&#@* dias, me desesperou (e ainda desespera). Mas posso dizer com toda certeza que foi uma experiência que mudou minha vida. Dentro dessa semana muitas pessoas me ajudaram, vizinhos, a putzfrau e claro as próprias crianças. Mas como nem tudo são flores, vou tentar expor de forma reduzida alguns problemas que tive durante essa semana e como resolvi.

Os pais saíram no sábado e só voltaram no sábado seguinte, eu teria uma semana inteira e cansativa com essas pestes anjos aqui, então eu conversei com a vizinha que tem dois filhos que são os amigos dos meus kids, e ela sugeriu que os meninos poderiam dormir lá no sábado e só voltar domingo a noite (ouvi um amém?), ela ainda nos convidou para jantar na segunda e quarta feira na casa deles! Viu como é bom ser gentil e solicita com a mãe dos amiguinhos dos kids?

Segundo obstaculo: comprar constantemente leite e pão (ou melhor buscar em uma das padarias do meus host), eis que a Putzfrau (cuja eu ajudo toda sexta-feira voluntariamente), se ofereceu para fazer isso para mim, trazer todos os dias o que eu precisasse, inclusive comprar coisas extras se necessário - Danke Rasima.

Terceiro obstaculo: Meu kid caiu de bicicleta e acabou quebrando a lanterna, e aqui na Áustria a bicicleta passa por vistoria policial, e para nossa alegria (sqn), meu kid teria uma vistoria na sexta feira, então eu teria que arrumar. Solução: escrevi um bilhete para a professora contando a situação, que adiou o dia da vistoria em uma semana (deusabençoe).

Quarto obstaculo: Eu, três crianças, muita lição de casa. E os três tinham prova (de inglês, e matemática). Agora pensem na minha responsabilidade, de estudar com os três para a prova durante a semana, cuidar da casa e tentar não enlouquecer! Pois é. A solução não podia ser outra a não ser fazer um plano de estudos né? Peguei a matéria da prova e estudamos juntos, durante a semana, todo dia um pouco para não desgasta-los e nem a mim mesma.

Além disso tudo, meu kid do meio, esta com intolerância a lactose, então tive que correr pra comprar produtos cujos eram "lactose free". E fazer tudo separado, ou não usar produtos de lactose para cozinhar. Por fim, no último dia, quando meus hosts estavam chegando em casa, meu kid mais velho deixou um bilhete pra mim dizendo que iria encontrar uns amigos. Eu mandei uma mensagem dizendo que ele deveria estar em casa as 19h para o jantar. 


(Bilhete do Kid)

Eram quase 20h e a criança ainda não estava em casa, o celular fora de area (sem bateria), deu 20h30 e nada dele chegar. Tive que ligar para os meus hosts para tentar localizar ele, que por fim 20h40 chegou em casa dizendo que a mãe do amigo deu carona, porém errou o caminho (é mole?). Quase infartei né, mas no fim deu tudo certo.

Enfim, galera, EU SOBREVIVI 7 DIAS SENDO MÃE!!! E posso dizer que foi uma puta experiência como pessoa e profissional também! Um dos maiores desafios que ja tive na vida. Meu conselho caso você passe por uma situação similar é: mantenha a calma sempre! Em nenhum momento eu perdi minha cabeça nessa semana e isso transmitiu paz e confiança para os meus kids. Isso foi essencial para manter também minha sanidade. Um dia de cada vez!

Ps. Essa semana que eu passei trabalhando full time foi negociada com a minha família, ou seja, conversamos e eu concordei. E, foi apenas uma exceção. Eles me darão uma semana a mais off, sem contar as minhas férias!
Ps2. Pela regra, Au pair na Áustria trabalha apenas 20h semanais!

Vejo vocês próximo dia 23!

Servus!!!



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21 maio 2017

Stop for me it's the law!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou falar como é ser um pedestre nos Estados Unidos.

Momento reflexão aqui: no Brasil quando estamos atravessando a rua e um carro se aproxima, damos aquela corridinha, certo?! Ou então paramos no meio da rua para esperar o carro passar para então atravessarmos. 

Lá nos Estados Unidos não é incomum você ver placas como a da foto abaixo espalhadas pela cidade, que quer dizer: pare para mim, é a lei. Lá pedestres tem sim a preferência e são tratados com o devido respeito. Eles não precisam correr pra atravessar a rua, atravessam no tempo deles mesmo que as vezes a passos de tartaruga. As vezes você nem quer atravessar, só está parada na calçada sabe-se Deus porque e tem que ficar pedindo pros carros seguirem viagem e avisando que você não quer atravessar, chega a ser engraçado.


Fonte: Google Imagens

Se você estiver nos bairros residenciais, não digo todos, mas quase todos os carros vão parar para você atravessar mesmo se você estiver fora da faixa de pedestre. Nos grandes centros, os pedestres também são respeitados, mas também fazem o papel deles de atravessar na faixa e aguardarem a sua vez de seguirem viagem.

Não sei se é do conhecimento de todos vocês, mas um carro pode e deve virar a direita mesmo se o farol estiver vermelho. Mas você deve estar pensando: se o farol está vermelho pros carros, consequentemente estará verde pros pedestres, certo? Pois bem, ao virar a direita no farol vermelho tome cuidado com os pedestres e só acelere se a via estiver pedestre free. Não vou entrar em méritos de lei, mas a nível de curiosidade, no estado de Washington onde eu morei, o carro pode virar a direita quando faltar 25% pro pedestre completar a travessia dele, por exemplo.

Quando não for pra você virar a direita no farol vermelho, você verá uma placa como essa da imagem abaixo, não tem erro.

Fonte: Google Imagens

Ao voltar pro Brasil eu passei a respeitar e a dar vez aos pedestres. 

Be like Bárbara.

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão escrevam nos comentários.

Um beijo e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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20 maio 2017

Por que eu amo morar na Pensilvânia



A Pensilvânia não é um destino tão conhecido assim por estrangeiros. A primeira coisa que as pessoas associam quando falo onde moro é ao Drácula, ainda por cima, erroneamente, uma vez que a história do Drácula se passa na TRANSILVÂNIA. Para quem fez uma pesquisa melhor, provavelmente sabe que essa é a terra de Rocky Balboa e deliciosos steakes sandwiches. Mas a verdade é que esse lugar é bem mais do que isso. Eu cheguei à conclusão de que PA é um lugar incrível de se morar, ou visitar. 



Antes de começar o texto eu gostaria de esclarecer que este não vai ser mais um roteiro turístico, pois eu acho que isso vocês encontram aos montes na internet. Também não vou entrar em detalhes sobre a sua importância histórica, apesar de achar um tópico que vale a pena ser pesquisado. O que eu quero é compartilhar algumas coisas legais sobre o estado que eu fui descobrindo ao longo desses 6 meses aqui.

A começar pelo fato de que não pagamos taxes (impostos) por roupas, calçados e comida de supermercado. Eu acho isso uma lindeza, e, falou em economizar, eu já boto no topo da minha lista.


Ao chegar nos Estados Unidos, os brasileiros costumam estranhar a maneira como os impostos daqui são calculados por fora. Entramos numa loja e vemos aquelas blusinhas a preço de banana e logo ficamos loucos, mas não demoramos a perceber que nem tudo são flores. É que as etiquetas mostram apenas o preço do produto, e as taxas só são descobertas na boca do caixa. Bom, isso nos outros estados, meu bem, porque na Pensilvânia você vai ter um total de $0,00 de acréscimo! É ou não é música para os ouvidos pobres da auperizada?

Outra coisa que eu AMO é a localização. Metrópoles como Nova Iorque e Washington DC são bem perto e acessíveis daqui. Para quem quiser mais detalhes das opções de transporte para essas e outras cidades famosas saindo da Filadélfia, pode entrar em contato comigo que eu vou ter prazer em tentar ajudar.

A vantagem disso é que os moradores daqui têm the best of both words: se quiserem as badalações de uma cidade turística famosa, é só dar um pulinho lá, mas sem precisar pagar mais caro em moradia, estudo, supérfluos etc. O custo de vida aqui é, no geral, bem mais barato do que nesses lugares. Eu também acho mais legal pra um intercambista viver como a maioria dos americanos vivem, e não como uma pequena parcela de ricos que podem se sustentar na Big Apple, por exemplo.

Mas não pensem que só porque não é Manhattam, a Pensilvânia é só mato e vacas. Além dos centros comerciais de cada cidade, tem sempre a opção de ir para as maravilhosas Filadélfia e Pittsburgh. Sério, ô dois municípios lindos e animados. Esse estado é gigantesco, então ter as duas principais cidades em cada extremo foi uma ideia bem esperta. Logo, independentemente de onde você morar, terá uma boa opção de lugar para ir.

Falando em Filadélfia, foi lá onde foi criada a rede de supermercado Wawa, minha loja favorita aqui nos EUA! É verdade que essa lojinha de conveniências não existe só aqui, alguns outros 4 ou 5 estados da Costa Leste também têm filiais, mas só em PA você encontra ela em cada esquina. Eles têm bebidas, lanches feitos na hora e lanches industrializados deliciosos e baratinhos. O café você mesmo prepara, escolhendo o tipo do grão, tipo do leite, e acompanhamentos como chocolate, caramelo, marshmellow e o escambau. Na minha opinião é bem melhor do que Starbucks.


Uma coisa que eu tinha como meta ao escolher meu novo lar era um lugar que tivesse as estações do ano bem definidas. Eu sempre quis ver as folhinhas marrons caindo no outono, as flores nascendo na primavera e, claro, a neve. Aqui eu estou tendo a oportunidade de vivenciar tudo isso e constatar que é mais bonito do que eu imaginei.

E tem mais, aqui eu tenho a oportunidade não só de ver a neve, como também praticar esportes de neve. A Pensilvânia tem montanhas de gelo que oferecem pacotes de lazer e aulas de esqui, snowtubing, snowboarding etc.

 

É isso aí, acho que já deu pra dar um gostinho de como é viver nesse estado, que eu sinto que já posso chamar de meu. Isso porque eu só estou na metade do meu ano. Será que ainda vou descobrir muita coisa legal? Eu vou contando pra vocês. E quem quiser acompanhar minha estadia em Warrington/PA, é só seguir no instagram: @juubabu.

Até o próximo dia 20 falando sobre as minhas tão sonhadas férias!
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19 maio 2017

Viajar com low budget = Perrengues em Paris!

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​Eu amo viajar! E a facilidade de conhecer novos países é uma das minhas coisas preferidas sobre morar na Europa. Eu nunca conseguiria visitar todos os lugares que visitei se não estivesse aqui. Dá pra viajar com salário de au poor? Dá sim! Mas você tem que se planejar bem, pesquisar muito, economizar e estar preparada para aceitar duas coisas:

1- Mesmo com todo planejamento do mundo, ai​nda sim, imprevistos acontecem.

​2- ​Viajar com small budget não é a mesma coisa que estar de férias. ​Algumas vezes eu senti que precisava de "férias das férias..." haha

Para exemplificar vou contar o lado A e o lado B de da minha viagem pra Paris! Era um dos primeiros destinos na minha lista, foi uma das minhas primeiras viagens e as expectativas eram MUITO altas...

Bem, vamos começar pela acomodação. Eu costumo usar o Airbnb na maioria das minhas viagens (www.airbnb.com.br/c/btoriello) por dois motivos! Primeiro é que se você estiver viajando acompanhada o valor é quase sempre mais barato do que o de um hostel! Eu sou chata pra dormir, qualquer barulho me acorda, então dividir quarto com 10 pessoas não é uma opção.
E a maioria das minhas experiências com Airbnb são muito positivas! Mas a de Paris foi bem... peculiar, pra dizer o mínimo.

Eu fui com a minha prima, que também é au poor,  e como iamos ficar lá quase uma semana tentamos achar algo BEM em conta. Achamos um Studio perto do Place de la Bastille, o que parecia central o suficiente! E de fato, era fácil chegar nos principais pontos turísticos, mas a area não era legal e era bem, bem suja! Chegamos em um dia de chuva e nossa primeira impressão foi péssima.
Aliás, advinha se não choveu quase todos os dias? Chovia sem parar. E honestamente foi um saco! Tinhamos planejado andar muito pela cidade e economizar no transporte! Nos primeiros dias ficamos mega frustradas com isso!

Sobre o apartamento em sí... não era de todo ruim! Mas o anúncio dizia que toalhas e lençois estavam inclusos. Chegamos lá e surprise surprise! A "cama" era um colchão no chão. Os travisseiros não tinham fronhas, e estavam totalmente manchados e amarelados! E aquele lençol que claramente não tinha sido lavado, já tinha visto dias melhores. Toalhas? Tinha UMA toalha, pendurada no box molhada... Quando questionei o host ele me disse que "nós poderiamos usar a toalha dele". Vamos dividir a toalha em três? sure! Why not? hahahah
Obviamente, não era ideal e não era o que a gente esperava, mas sobrevivemos. O problema das fronhas nós resolvemos enrolando um dos nossos scarfs no travisseiro! Ignoramos o lençol sofrido. E não aceitamos a toalha comunal... compramos toalhas de rosto pra nos secar hahaah A de banho custava uns 30 euros nas lojas que a gente foi e não ia caber na nossa mochila pra levar de volta!

Nenhuma de nós duas fala nada de francês e fomos esperando sofrer muito porque "todo mundo" fala o quanto os franceses são rudes e como é difícil achar alguém que fale inglês lá. Pois bem, isso é mito! Pelo menos no centro da cidade sempre foi bem fácil se virar com inglês. Inclusive em restaurantes e bares, alguns garços traduziam o cardápio pra gente e pareciam super empolgados em praticar o inglês! Maaas, quanto mais distante do centro menores as chances de alguém falar inglês. Perto do apartamento a comunicação era meio complicada, mas apelamos para mimica e google translate e ficou tudo bem!

E sim, existem franceses rudes! No metro todo mundo empurra muito! Tipo estação da Sé em São Paulo.
Os ambulantes perto da torre são invasivos e até meio agressivos!
E no dia que estavamos no louvre, depois de um almoço péssimo e ridiculamente caro estavamos levantando da mesa pra continuar o tour. Eis que o moço que estava limpando o restaurante veio atrás da gente e começou a falar em um tom muito grosseiro "É difícil levar sua bandeja até o balcão?". Minha prima em choque pega a bandeja e sai andando. O cara continua "Não é tão pesada né? nem machuca a mão!"
Eu sei que a gente devia ter levado a bandeja, mas estavamos tão cansadas que esquecemos! E gente, pra que essa violência? Era só pedir!
Não preciso nem dizer que nós NUNCA mais levantamos da mesa sem levar a bandeja né? ahahah

Enfim, apesar dos pesares, dos imprevistos, das decepções, do que eu queria que tivesse sido diferente, eu tenho saudade dessa viagem e vira e mexe tenho vontade de ir pra lá de novo. Porque muitos momentos foram incríveis! E são neles que eu me foco quando penso em viajar, mesmo que o dinheiro esteja curto!

Montmartre foi a minha área preferida da cidade! Pra mim é o bairro que "define" Paris! Os bistros pequeninos, com mesinhas na calçada, a ruelas cheias de lojinhas, a boulangeries incríveis... É onde está o le Mur des je t'aime e a igreja Sacre Coeur!

Eu adoro viajar de trem! E viajar de Eurostar é super fácil e rápido. Mil vezes melhor do que a maratona do aeroporto. E pode ser bem barato nas sales. Pagamos 30 pounds cada trecho.

Os pontos turísticos da cidade são tudo aquilo que a gente imagina e vê nos filmes mesmo! E ainda são mega organizados.

O Palácio de Versailles é deslumbrante! Poderia ter passado alguns dias lá!

A comida é Magnific! E não estou falando só de bistros, mas especialmente de coisas básicas que compramos nas padarias e mercados! Almoçamos em um ou outro bistro que tivesse o "menu du jour", mas jantar era sempre baguetes, queijos e vinho... e isso nos custava uns 5 euros no total. Com vinho! Que saudade!! haha

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Beijos e boas viagens! :)

https://www.instagram.com/brunatoriello/

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18 maio 2017

Just dream on!


Olá, gente!
Como vão?
Meu nome é Beatriz e meu dia no Blog será todo dia 18!

Estou bastante contente por fazer parte do Blog das 30 Au Pairs e poder ajudar a quem for!
Nesse meu primeiro post gostaria de me apresentar e contar um pouquinho sobre como começou toda essa ideia de Au Pair.

Bem, desde pequena sempre tive o sonho de ir para fora e morar em outro país, mas nunca foi algo que coincidia com a minha realidade por vários motivos (dinheiro, outras prioridades da minha família, tempo, faculdade, etc.).

Segui minha vida apenas com o sonho em mente, mas nada concreto. Depois de muitas situações ruins que a vida me trouxe, conversando com um colega de trabalho e procurando uma solução para tudo que estava acontecendo, ele me contou a história da irmã dele, que havia passado pela mesma situação que eu e que agora era Au Pair no EUA. Ele me disse que a vida dela mudou e que foi a melhor coisa que ela fez.

Procurei bem por cima sobre o programa, e no dia que decidi mudar a minha vida eu fui à agência e fechei meu programa de au pair na hora (um presente que me dei, já que foi no mesmo dia do meu aniversário rsrs).

Não foi algo que pensei muito, nem pesquisei. Decidi fazer para me “livrar” das situações ruins que estava vivendo no Brasil, além de ser o meio mais “fácil” (era o que eu pensava até iniciar o processo todo) e barato de morar fora legalmente por bastante tempo.

Não tive apoio de quase ninguém no começo. Diziam que era bobagem, que eu já tinha o inglês muito bom, que eu não deveria ir, que estaria indo limpar sujeira de criança, que eu perderia tempo da minha vida e que me arrependeria para sempre. 


Não deixei me abalar e foquei no meu sonho, afinal, era MEU e de ninguém mais. E entre documentos, vacinas, vídeo, fotos, referências, vai-não-vai etc., eu fiquei sabendo que eu poderia aplicar para o Au Pair Extraordinaire, pois eu era professora e coordenadora de uma escola de inglês há mais de 4 anos. Como eu não havia pesquisado antes de fechar com a agência, eu não sabia que existia essa opção do programa.

Bem, depois de quase 11 meses no processo todo do application, estou a poucos meses de embarcar! Sei que não será fácil. Sei que não serão mil rosas. Sei de tudo isso. Mas sei que serão os melhores dias, meses e anos da minha vida. Sei que não há e não haverá pessoa nenhuma nesse mundo que vai me fazer pensar o contrário.

Bom, essa é um pouco da história de como entrei nessa aventura. Gostaria de mostrar para todas vocês que às vezes o inesperado pode ser o melhor.

A todas que têm desejo de ser au pair, ou de fazer qualquer intercambio, que devem SIM fazer. Não deixem de ir por causa de namorado, amigos, parentes, enfim, se o amor que sentem é amor, vai superar todas as decisões tomadas. E que às vezes, uma situação ruim pode te trazer coisas maravilhosas! Just dream on!

Espero poder ajudar a quem for.
Beijos e até o próximo dia 18!

Bia Tumenas


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17 maio 2017

Hostdad: Ter ou não ter?

Oi pessoal! No meu texto anterior, sobre meu feeling com a minha hostfamily, eu expliquei que estava sem critério algum na hora da procura. Podia vir o que viesse!
Entretanto, após publicar o texto eu lembrei de dois critérios que eu tinha na época: a família não podia ter gatos (sorry catlovers) e preferencialmente que fosse single mom.
Eu queria uma single mom por que eu morria de medo de um homem dá em cima de mim ou a esposa simplesmente ficar com ciúmes sem eu ou o homem ter feito nada ou até pela simples privacidade que um homem estranho vai te tirar.
Contudo, apareceu a minha host family mara e eu ignorei o fato de ela conter um hostdad. E como vcs sabem, só love pela minha decisão. 
Mas então, vou escrever hoje sobre a experiência de ter um hostdad e o porquê na minha próxima busca por família eu vou dar prioridade pra família com dois adultos.
Para começar, aqui na Finlandia tu vê a diferença grotesca de respeito que o homem tem pela mulher quando comparado ao Brasil, nunca vi um olhar diferente vindo do meu host ou dos amigos deles. Ele sempre me tratou e trata com muito respeito. A hostmom então, sempre segura, jamais demonstrou algum desconforto, inclusive em uma viagem que fizemos para Lapônia ela perguntou se tudo bem eu dormir no mesmo quarto com o host enquanto ela dormia no outro quarto com as crianças (pensem minha cara de pânico). Quanto à privacidade, não tem jeito, a existência do homem te restringe um pouco.
Entretanto, ele mais me ajuda do que atrapalha. Por ele ter uma empresa, ele muitas vezes vai trabalhar tarde e fica com  as crianças de manhã, ajudando a dar o café, escovar os dentes, vestir,... Além disso, por causa do horário flexível é com ele que eu posso contar quando eu quero um day off, ele chega mais cedo em casa e nos meus primeiros dois meses era ele que fazia o almoço para as crianças e não eu. Não posso esquecer de comentar que ele é gentil e se preocupa comigo, como por exemplo uma vez eu estava mal, e ele comprou um pacote de doce pra eu me sentir melhor.
Ele não é de falar muito, mas quando estamos sozinho eu vejo que ele se esforça muito pra manter uma conversa comigo, na frente dos outros acho que ele tem vergonha de falar inglês e então quase não falamos.

Como vocês podem ver, é muito útil ter mais uma pessoa em casa, eu tenho certeza que se minha host fosse separada, eu teria muito mais trabalho. Além de tudo que eu falei sobre ele especificamente, eu acho que quanto mais adultos em casa, menos sofrido é o trabalho da au pair (salvo exceções), então hoje eu vejo com outros olhos uma família com hostdad.

Bom, é isso aí! Pra quem tem um certo preconceito com hostdad como eu tinha, tá na hora de abrir a cabeça.

Obs: Se alguém quer que eu fale sobre um determinado tema, me avisa nos comentários.

Beijos e até mês que vem.

Paula Franz

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13 maio 2017

O dia que quebrei o pulso na Holanda - Parte 01

Olá meninos e meninas,
Tudo bem com vocês?

Hoje vou contar um pouquinho da minha experiência com os hospitais/médicos da Holandinha.

*post dividido em dois*

Como toda boa historia tem um começo, ai segue a minha:

Era Holiday das meninas, e os pais foram viajar, eu de férias, resolvi esquiar na Alemanha... dai, vocês já veem que boa coisa, não é.

O dia estava MARAVILHOSO, a neve branquinha, um dia ensolarado, e eu aprendendo a esquiar... simplesmente não podia ser melhor.

A primeira coisa que aprendi, foi o famoso “pizza point” aparentemente é com esse movimento que você controla a velocidade (eu que o diga) kkkk




Anyway, desci duas vezes, e estava me achando o máximo, até que paramos para um café e resolvemos que aquela seria a ultima descida... e foi... Por algum motivo eu não consegui desacelerar e cai!! O tombo mais bobo da minha vida ... mas, nessa brincadeira quebrei o pulso.




Para o meu desespero eu soube imediatamente que meu pulso estava quebrado...

O que é DESESPERADOR, porque você está sozinha num pais diferente, um host no Brasil e o outro no Vietnã e eu sentindo uma dor horrorosa.

Ah vale frisar 02 pontos:

1 – nunca tinha quebrado nada;
2- quando se trata de dor/doença/dodói, eu sou pior que criança.

Enfim, fui levada até um hospital na Alemanha, onde constataram a quebra do pulso, e já queriam marcar a cirurgia para o dia seguinte.

Eu, querendo ir embora, disse que faria a cirurgia na Holanda mesmo, que era lá que eu morava e queria ir pra casa – já que ia demorar uma noite de qualquer jeito.

PIOR ERRO!!!

Pra quem não sabe a Holanda tem essa politica IRRITANTE de self-healing (odeio), onde paciente e médico esperam para ver como o corpo vai reagir ao problema, e TUDO no mundo é tratado com paracetamol!!

Eu, brasileira até nos ossos (literalmente), não aguento essa politica, gritava de dor, queria remédios, queria a Drogasil, Droga Raia, Drogaria São Paulo, tarja preta, queria cesárea, queria a cirurgia, queria sarar pra onteeeeem!!!!!!

Os médicos, do outro lado achavam que como eu já estava de gesso (colocado na Santa Alemanha), o processo de cura já estava começando, e que eles não iam fazer nada nas próximas 02 semanas pra ver como ia ficar.

Quase morri; dai veio a intervenção divina.

Aqui na Holanda, tem essa historia de “médico da família”, e esse medico é o seu salvador.

Descobri que ele manda e desmanda na sua saúde. Ele que te encaminha e que abre as portas do paraíso, digo, hospital pra você.

Ok, a minha medica - linda, maravilhosa - sentiu peninha de mim, e escreveu um pedido para que um cirurgião me analisasse, detalhe isso tudo em 24 horas.

Finalmente, o cirurgião me atendeu, exatas 24 horas após a minha queda =/

O cirurgião então teve a brilhante (Dutch) ideia de não fazer a cirurgia, e sim, puxar meu braço e recolocar o osso no lugar.

SEM ANESTESIA.

Obviamente, isso não funcionou comigo – já que eu já estava chorando só com a ideia.
Foi então que ele resolveu aplicar anestesia SUPER FRACA e LOCAL, me deixando acordada e ainda sentindo dor.

Quando esse homem pegou meu braço, achei que ia morrer – juro.

Eu senti ele recolocando o osso no lugar. Descobri, então, o significado de espernear. Era perna braço choro grito, tudo que você possa imaginar.

Horrível e pra minha desgraça não foi o suficiente, o osso ainda não estava no lugar.

Ainda sim os médicos resolveram dar mais uma semana.

Mais uma semana de dor.
05 dias depois, liguei para minha medica da família, e pedi, novamente por um encaminhamento. Porque não queria mais esperar.

Foi ai que FINALMENTE, consegui minha cirurgia.
UMA SEMANA depois de ter quebrado meu pulso.




E ainda tenho que escutar gente dizendo “nossa uma semana depois, que rápido não?”

To be continued...

Gente, mês que vem eu continuo com os próximos capítulos

Muitos beijosss


Lí Arbex
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