Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

24 dezembro 2017

O dia em que eu decidi voar




foto: arquivo pessoal

No meu primeiro post aqui eu me empolguei e, de cara, escrevi sobre as surpresas do intercâmbio. Agora eu me apresento e conto um pouco de como eu me tornei Au Pair.

Tenho 26 anos, sou filha única, jornalista e uma eterna apaixonada. Apaixonada por livros, por músicas, pela escrita, por viagens, por pessoas, pelo Brasil e por Glastonbury, em Connecticut!

No começo de 2015 eu resolvi me mexer. Decidi que sairia da minha zona de conforto e iria estudar fora. Fiz orçamentos de cursos em NY e Canadá. Eram um pouco pesados para o meu bolso.

Quando um amiga me disse que eu deveria ser Au Pair. Eu não sabia direito como funcionava. Sabia apenas que era um programa-em-que-a-menina-vai-para-os-EUA-e-mora-com-uma-família-americana-e-toma-conta-das-crianças.

Ela havia sido Au Pair entre 2011 e 2013 e resolveu falar de mim para a ex-host family, com quem ela sempre manteve contato. Eu não achei que a ideia era muito boa, afinal, eu não queria ir para outro país para ter esse tipo de responsabilidade. Bom, ela veio em casa e fizemos um Facetime com a família, sem compromisso. Só para me apresentar mesmo, conversar e nos conhecermos.

Naquela noite, em março, eu conheci todos os integrantes daquela que viria a ser a minha host family. Sim, eu mudei de ideia sobre o programa.

Minha host family já tinha au pair e eu já tinha host family antes mesmo que eu desse início ao processo. Fiz tudo como manda o figurino. Preenchi toda a documentação e, quando fiquei online, avisei minha host mom por e-mail. Ela foi no meu perfil e me escolheu. Conversamos bastante de março até o momento do meu embarque, em agosto de 2015.

Eram 4 “host kids” - 15, 13 e gêmeos de 12 anos. Então, a maior parte do meu trabalho era dirigi-los para todos os lugares e atividades extras.

Graças a Deus, meus hosts e meus teens sempre foram incríveis comigo. Desde o dia em que eu pisei em NY até o dia em que eu a deixei. (Mas isso é assunto pra outro post)

Morei os dois anos do meu intercâmbio com a mesma família. Com eles eu aprendi, cresci e criei vínculos. Os amo como parte da minha própria família e sei que esse amor é e sempre foi recíproco.

Glastonbury, em CT, tem cerca de 36 mil habitantes e fica a 20 minutos de Hartford, a capital do estado. Além disso, fica a 3h30 de NY e 2h de Boston. Essa pequena cidade em New England ganhou meu coração!

Voltei para o Brasil no final de agosto (2017), Gbury, como é popularmente chamada, vai sempre ser e ter parte de mim!



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Mariana Neves

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