Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

25 abril 2018

Sobre o curso de idiomas e o seguro de saúde - Alemanha




São dois assuntos sobre os quais eu já ouvi diversas perguntas, além da carteira de motorista. Eu não dirigi enquanto Au Pair, então não tenho muito o que falar. Fiz a carteira internacional e levei, caso precisasse, mas não usei. E não, eu não achei isso triste.

Pra refrescar a mente de vocês: eu fui Au Pair na Alemanha, numa cidadezinha-inha no cantinho mais charmoso e fofo do país, a Bavária. Então minhas informações são sobre esse país encantante, amoroso e nada frio como dizem por aí (é pura enganação, tem gente bem quentinha por lá, acreditem ;D).

Quanto ao curso de idiomas, pelas regras do programa a família deve pagar 50 euros por mês como ajuda de custo. Outros gastos são de responsabilidade da Au Pair. Essa informação eu tirei desse link que está em alemão.  
(https://brasil.diplo.de/blob/1053434/f0ea6ebd4ed219b4897f3045d264cdc8/broschuere-au-pair-bei-deutschen-gastfamilien-data.pdf)

Com a minha família, eu comecei com aula particular na minha cidade. Antes de tudo, minha cidade era pequena bem pequena, super pequena; se eu quisesse fazer um curso em uma escola teria que ir para alguma cidade próxima. Portanto, minha mãe postiça sugeriu que eu começasse aulas particulares com essa professora. Eu comecei, mas não gostei muito. Primeiro, porque eu queria conhecer pessoas; e segundo por causa do método dela. Eu poderia me acostumar ao método dela, eu sei, mas eu queria conhecer pessoas. Acho que fiz duas ou três aulas com essa professora, então minha mãe postiça me ajudou a achar um curso em uma cidade perto da nossa (Nürnberg); fiz um nivelamento online, e ela me matriculou num curso intensivo, porque achou que seria mais útil.

Eu cheguei na família em abril e esse curso começou em maio. Foram cinco semanas, no período da manhã. A família pagou o curso e o bilhete de trem. Os guris que eu cuidava estudavam de manhã, então meu curso era nesse período também. Saíamos todos juntos e a mãe postiça me deixava numa estação de trem que não era na nossa cidade, mas uma parada depois, pois se eu pegasse o trem na nossa cidade ou eu chegava muito cedo ou muito tarde. Todos esses detalhes foram conversados e as ideias partiram dela, pois eu ainda não conhecia essas possibilidades da nossa região, tampouco a disponbilidade dela. À tarde eu chegava depois do almoço, no trem que parava na nossa cidade às 15:15; a mãe ficava me esperando em casa, para, então ir trabalhar.

Por vezes quando eu ia ajudar o pequeno a fazer a tarefa da escola dele,  e ele não parecia muito interessado, eu buscava meu livro e fazia meus exercícios na frente dele pra ver se ele se empolgava. Geralmente funcionava.

Mais tarde no ano fiz outro curso, mas dessa vez regular, aula duas vezes por semana, à noite, também em Nürnberg. Família pagou o valor do curso e eu paguei o valor do transporte. Quando eu voltava para casa, não tinha mais trem para a minha cidade (falei que era pequena, lembram?), então eu descia uma estação antes (naquela para a qual minha mãe postiça me levava de manhã para o primeiro curso) e pegava um taxi "compartilhado" (ou algo assim, não sei bem se a tradução seria essa. Compartilhado mesmo eu só compartilhei uma vez) pra casa. Era uma viagenzinha. Mas valeu super a pena. Essas noites a mãe vinha mais cedo para casa, para eu poder sair.Eu a esperava chegar para poder ir. Às vezes ela se atrasava e quando eu via o carro lá na esquina eu já saía correndo de casa para estação de trem rsrs Esse curso durou três meses - de novembro a janeiro.

Quanto ao seguro de saúde, ele é de responsabilidade da família.
E eu usei o meu já logo quando cheguei, pois quebrei um dedo numa queda de bicicleta e precisei ir pro hospital. Mãe postiça foi comigo, pois isso foi na minha primeira semana e a minha comunicação ainda era muito limitada. Mas pra fazer funcionar o plano de saúde, basicamente, bastava apresentar meu passaporte com o visto e o papel o plano de saúde. Precisei de remédios e esses meus pais postiços que compraram.
Outra vez que utilizei foi em janeiro, antes de fazer uma viagem, que eu estava com dor no dente. Marquei uma consulta num dentista e fui, sozinha dessa vez. 
Pra usar o plano foi a mesma coisa: passaporte com o visto, identidade do visto (meu visto no passaporte valia por três meses, depois eu tive que renovar, então me deram uma carteirinha identica à identidade de europeus, com o resto da validade do visto que eu tinha que carregar com  o passaporte) e o papel do seguro de saúde.


E você fez cursos? Teve que usar o seguro de saúde?
Conta pra gente!
Até mês que vem!
;D
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Mel SSchiewe

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