E quem não gosta de um bom romance, de uma linda história de amor? Algumas pessoas pediram para eu falar sobre relacionamentos, dates, namoro durante o ano de au pair, e hoje eu resolvi trazer tudo isso para vocês!!
Oii pessoal, tudo bem? Para quem ainda não me conhece meu
nome é Júlia, fui au pair em 2009 e hoje sou psicóloga aqui no nosso Brasil
varonil e trabalho também com acompanhamento online para au pairs e
intercambistas.
Well, sobre o tema de hoje, conheci muita gente durante o
meu ano de intercâmbio, e achei que seria legal trazer aqui para vocês uma entrevista com uma
das meninas que era próxima a mim durante o tempo que fui au pair, que casou
com americano, é mãe e ainda mora lá nos EUA! Ela pediu para que eu não
divulgasse o nome completo dela, então coloquei apenas as iniciais, ok?!
1)
Em qual Estado você foi au pair?
A.A: Fui au pair em Connecticut.
2)
Como conheceu seu marido?
A.A: Essa é clássica! Foi pelos
famosos aplicativos! Eu cuidei de gêmeos e quando cheguei, eles tinham 2 meses; eu precisava treinar inglês e
encontrei ali uma boa alternativa. Baixei o Tinder e o Okcupid. No Brasil há bastante preconceito com esses aplicativos (tinder né, Okcupid nem sei se tem),
mas aqui quebra um galhão com o nosso inglês no começo! Ah, e a gente se
conheceu pelo Okcupid!
3)
Nos outros países os homens são mais reservados.
Como foi a paquera?
A.A: Olha, alguns são, mas tem
uns que era só falar que a palavra “brasileira” que eles mudavam o rumo da
prosa! Mas a maioria era bem mais reservado que no BR. Saí com alguns, o F.
sabe, e inclusive a intenção de sair com ele no começo era somente para
aprender inglês (e ele queria aprender mais sobre a cultura do BR e um pouco de
português pois iria a trabalho para lá em 2010).
4)
E esse primeiro date? Foi muito diferente dos
dates do Brasil?
A.A: (risos) foi engraçado,
porque a gente já conversava há uns 3 meses, éramos amigos mesmo! Eu já tinha
saído com outros guys nesse meio tempo e ele sabia (eu voltava dos dates e ligava
pra ele pra contar as gafes com o inglês). No dia do “date”, ele precisava comprar um terno para o
casamento de um primo, pois ele era padrinho, e não queria ir sozinho; ele me
chamou e eu fui! Engraçado que nem lembramos que não nos conhecíamos e quando
nos vimos pela primeira vez ele ficou com vergonha! É, foi BEM diferente dos
dates do BR, né?!
5)
Como era seu inglês nos primeiros dates? Achou
que o inglês evoluiu com os dates? Com o tempo, seu marido aprendeu alguma
coisa de português?
A.A: No primeiro date, nos
primeiros minutos eu travei! O inglês evoluiu legal e parte disso foi graças a
ele, porque a gente conversava todos os dias, ele me ensinava muita coisa, e
como quando cheguei os gêmeos eram bebês, acabava não conversando tanto em casa porque ficava o dia todo sozinha com eles. O F. aprendeu um pouco de português sim, e agora com as crianças mais
ainda, pois com elas só falo português! Não quero que elas esqueçam, pois assim
a comunicação com a família no Brasil fica mais fácil, e a dele também, porque
na minha família quase ninguém fala inglês.
6)
Já faz quase 10 anos que está ai, mas como foram
os primeiros meses de relacionamento? Havia muita diferença entre as culturas?
Como faziam para se adaptar?
A.A: O F. fala que ele ficou com
vergonha no primeiro date porque naquele
momento ele percebeu que estava
apaixonado por mim. Eu percebi poucas semanas depois, quando ele foi para esse
casamento e não nos falamos todos os dias, e eu senti muita falta. Nós nunca
vimos uma grande diferença, pois somos muito parecidos. As coisas que a gente
acha mais esquisito são “bobas”, como por exemplo colocar catchup na pizza ou cantar parabéns sem bater palmas. Sei
que tem casais que tem mais dificuldade pois as culturas são diferentes, mas o
esquema é ter flexibilidade, ver o que realmente importa para o outro e para
você e conversar (principalmente)! Eu aprendi muito a não ficar só de bico!
7)
E no casamento, como foi a adaptação? É muuuuito
diferente de viver com uma hostfamily (além da diferença de estar trabalhando
para os hostparents)? Como é ter um marido americano?
A.A: Casamento a gente sempre tem
que adaptar um pouco mais, mas eu posso dizer que aprendi muito vivendo com a
minha hostfamily! Aliás, foi um treinamento, viu?! Ter um marido americano é
muito bom, mas nunca tive um marido de outra nacionalidade pra comparar (e não
quero não – risos)!
8)
Seus filhos são todos americanos? Eles sentem
diferença quando vem para o Brasil?
A.A: São. Todos são nascidos
aqui. Eles sentem principalmente a diferença do carinho, colo, cafuné, que aqui
só quem dá sou eu e o F. Os pais e irmãos do F. são ótimos, adoro eles, mas a
cultura é outra, é diferente e as crianças amam isso de serem ninadas,
aninhadas, e isso elas só tem aí!
9)
Se você tivesse a oportunidade de ter uma Au
pair, teria?
A.A: Às vezes eu penso que sim,
mas às vezes penso que não. Sim pela troca cultural que pode ser muito rica
para as crianças, e não pois fico pensando em como é para as kids ter que se
despedir que alguém que amam tanto 1 ou 2 vezes por ano (e isso é culpa sua,
Júlia, sobre o que conversamos sobre apego); fico pensando que isso deve doer
no coração dos bichinhos, não sei... Meus gêmeos hoje tem quase 10 anos, moram aqui
do lado e toda vez que vou visitá-los, eles choram quando vou embora! Eles se
apegam demais na gente, e a gente neles...
10)
O que mais gosta ai nos EUA? Se pudesse
escolher, gostaria de morar com sua família no Brasil ou ficaria nos EUA?
A.A: Ah, gosto da segurança,
gosto dessa proximidade com a natureza (poder ver esquilinhos ou até um cervo
no quintal é muito legal – a menos que eles pulem frente do seu carro – risos),
gosto do sistema de ensino, gosto muito de dirigir aqui, de conseguir comprar
as coisas que quero, poder viajar. Gosto de muitas coisas! Se eu pudesse
escolher? Hoje acho que ficaria aqui. Morando aqui eu tenho a oportunidade de
ir para o Brasil todo ano para visitar a minha família e passar um tempo com
eles. Talvez se eu morasse no Brasil não teria a oportunidade de vir para os
EUA todo ano para visitar os avós, tios e primos, e não acho justo privá-los
desse contato. Tenho saudades, claro, mas hoje tenho que ser justa e coerente,
né?!
Bem gente, esse foi meu post desse mês! Agradeço desde já a minha amiga por ter respondido essas perguntinhas e penso que dá para a gente aprender bastante com tudo o que ela falou sobre o relacionamento, namoro e/ou casamento com pessoas de outros países, aliás, para qualquer relacionamento o que importa é flexibilidade e comunicação!
Espero que gostem do texto tanto quanto eu gostei de fazê-lo (desde a elaboração das perguntas, a entrevista mesmo por vídeo e a edição aqui no blog)!
E agora que venha dezembro!!! Já dezembro!!!
Beijos, ótimo mês para vocês!!
Júlia
The Chinese yuan is the Chinese currency. The symbol used for this currency is ¥, and is abbreviated as CNY. 4.7% of the country's population is unemployed. The total number of unemployed people in China is 66,507,159. Each year, China spends about $ 2210 billion and about $ 1950 billion. The country’s Guinea Index is 46.9. China has a Human Development Index (HDI) of 0.719. http://www.confiduss.com/en/jurisdictions/china/business/company-formation/
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