Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 novembro 2010

Oi Pessoal,

Ainda não tenho muitas novidades sobre meu processo, pois durante esses dias o que anda tomando minha atenção é a monografia, os relatórios e tudo o mais que tem relação com a faculdade.Estou na reta final neeeh, então tem que caprichar para terminar logo e poder concentrar toda minha energia para correr atrás do intercâmbio querido =D.
Nesse meio tempo ando pesquisando, fuçando, pensando e colecionando uma série de atividades que acho legal fazer junto com as crianças quando achar minha tão esperada hostfamily. Se possível gostaria que as meninas que já estão nos EUA, palpitassem e comentassem para dar dicas de quais realmente podem funcionar e quais eles podem não gostar.
Então seguem algumas atividades:
1.COLORIR
Acho que não existe criança no mundo que não goste de desenhar, rabiscar, pintar e tudo mais.
Então acho super legal transformar uma brincadeira em algo educativo também, por isso a sugestão aqui é de colorir aprendendo. O assunto abordado vai da criatividade da au pair.
Retirei de um site alguns exemplos : os elementos da natureza, as partes do corpo, da árvore e da flor.




2. CONTANDO UMA HISTÓRIA
Faço uma brincadeira com os meus primos e minha irmã, eles sempre se divertem muito e ao mesmo tempo trabalham com a própria imaginação.
A gente senta e faz uma roda, a pessoa que começa o jogo fala uma palavra, depois cada um que vem em seqüência tem que falar uma palavra que complemente o sentido da anterior estruturando uma frase. Então a primeira pessoa diz: _ Maria...a outra completa:_foi...a próxima complementa: _ao mercado...e assim vai.
O objetivo final é montar uma historinha, assim no fim da brincadeira uma historia terá sido contada e ao mesmo tempo inventada por todos os participantes do jogo.
3. CAÇA AO TESOURO
Dá também para espalhar algumas coisas pela casa, algo divertido de escolha da au pair, como por exemplo uma caixinha feita de papel cartão ou algum outro material, mas lotada de moedas de chocolate. A gente faz um mapinha com as pistas para as crianças descobrirem o tesouro e depois se divertirem comendo um pouquinho de doce.
Essas são três brincadeiras que usei como exemplo de atividades que podem ser dadas dentro de casa, principalmente naqueles dias chuvosos em que não se tem muita opção.
Da próxima vez complemento mais um pouquinho!!!!
Beijoooooooooooos e desculpem a hora!!!!!!
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Morando Longe

Ta, eu sei que deveria ter feito um post com uma certa antecedencia, na verdade ate pensei nisso mas a preguica e a impressao de que ainda faltava muito tempo pra chegar dia 29 nao deixaram eu agir. Eu pensei em milhoes de coisas pra escrever mas agora especificamente eu nao lembro de nenhuma, entao vou falar um pouco de como e morar em lugares meio afastados (leia-se poucas au pairs na area).

A vida seria bem mais facil se eu ja estivesse estudando, assim poderia conhecer outras pessoas e dessa forma seria mais facil fazer amizades. Mas nao estou e o motivo eh bem simples: nao tenho schedule fixo, sei que se pedisse conseguiria mas eu realmente nao cheguei aqui em ritimo de estudos. Em janeiro a mae volta a trabalhar e o pai volta pra casa, ai sim terei um schedule 8-5/M-F e poderei achar algo pra fazer.

Na minha area existem 3 au pairs contando comigo. Uma delas mora em Peru, VT e esta se mudando pra NY essa semana. A outra eh colombiana e mora em Keene, NH. Todas as vezes que tentamos marcar de fazer algo nao da certo, eh incrivel! No momento minha area nao tem LCC entao estamos com uma LCC de Sunderland, MA uns 45 mins daqui. Ela nunca manda email ou liga pra saber se estou viva mas como estou bem e nao preciso de lcc para intermediar assuntos entre mim e a host, ta tudo bem ;)

Semana retrasada dei uma de enxerida nas conversas no facebook e fui parar em NH, 1:30 daqui. Ha 3 meses atras quando ainda estava no Brasil, se alguem me falasse que alguma coisa ficava ha 1:30 de distancia eu jamais iria pq eh muito longe. Acho que agora posso considerar 3, 4 horas algo pouco "longe". Foi o melhor final de semana que eu tive aqui ate hoje, me diverti bastante com outros brasileiros mas como tudo que eh bom dura pouco...

Alias eh um pouco dificil se relacionar quando vc nao se sente parte do grupo, eh como aquele primeiro dia de aula so que um pouco diferente. Acho que em todas as relacoes humanas eh assim, conforme vc vai construindo um grau maior de intimidade com a pessoa vc vai se sentindo mais a vontade pra conversar e interagir. Infelizmente sou uma pessoa dificil de se relacionar entao construir e manter fortes amizades pra mim eh um pouco dificil (eu sou muito chata, leia-se boring), o que torna minah vida aqui um pouco mais dificil do que deveria ser.

Em relacao a ter um carro disponivel eu diria que JAMAIS aceite uma familia que mora em um lugar "fim do mundo" e nao te disponibilizara um carro quando vc estiver off duty. Eu nao tenho um carro para ir onde quiser onde quiser, preciso pedir e ver se meus planos se encaixam nos planos da minah host pra eu poder sair com o carro pra casa de alguem no final de semana por exemplo. Antes de eu vir ela me disse que tinha um carro extra pra au pair, mas sabe como eh neh... Isso entra pra parte "mentiras que as familias contam antes de vc vir" - e essa nao foi a unica, diga-se de passagem.

Eu nao pensava muito em carro quando vim mesmo vendo todo mundo falar que era importante. Nao era minha prioridade mas eu certamente perguntava sempre sobre como seria com o carro. Detesto dirigir mas estou aprendendo a gostar - ou dirijo ou fico em casa, aqui nao tem papai pra levar onde vc quiser.

Ja escrevi demais coisas sem muita importancia, entao vou ficando por aqui. Decoramos a arvore de natal, ficou linda!
Ate o proximo post pos natal, pre ano novo ;)
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25 novembro 2010

E quando eles sao bagunceiros?

Ola pessoas, bem vindas a mais um vinte e quatro de cada mes.

Esse post se inicia com um agradecimento especial a todas as garotas que comentaram o meu post anterior, em especial para a amiga Lolo. Como eu havia dito, as vezes e preciso escrever, para se perceber o quao troxa voce pode ser. E um puxao de orelha e sempre bem vindo, pra dar um sacode mesmo!

Pois bem, conselhos anotados, colocados em pratica tornam a sua host family bem menos folgada. Pra resumir, agora tenho dinheiro pro gas e por incrivel que pareca o transito diminuiu de tal forma que dona hosta quase nao se atrasa mais. Nada como um belo bocao aberto pra demonstrar que se pode ser boazinha sem ser otaria! Mais uma vez, obrigada meninas!


Enfim, hoje resolvi falar um pouquinho sobre o "tipo" de familia. Quando estava pensando em ser au pair, sempre que procurava informacoes das au pairs era constante o comentario que americano e desorganizado. Meu pensamento era " que seja, eu tambem nao o sou".

Na minha primeira familia tinha cleaner toda semana, entao eu nao percebia tanto a bagunca, mas quando mudei para a minha nova casa, eis que o meu mundo caiu. Eu nunca estive em uma casa tao suja, tao desorganizada, tao tao tao...

Nas minhas primeiras semanas achei que ia enlouquecer, pois a cleaner que vinha a cada 15 dias existiu apenas nas minhas conversas por e mail com dona hosta. Estou aqui ha quase tres meses e so a vi uma unica vez! A casa tem roupas, sapatos, brinquedos, papeis e pelos de cachorro onde quer que voce esteja.

Neste tipo de situacao voce tem duas opcoes: Surtar, tentando manter tudo no lugar - o qual nem eles mesmos sabem onde e - ou desencanar. Baseada na lei do menor esforco, obvio, eu optei pela segunda!

Se alguem me perguntar se gosto de viver no caos total a resposta e nao, mas simplesmente resolvi nao me estressar com a bagunca alheia, afinal ja temos coisas demais para nos responsabilizar por aqui. Ensinar uma familia de 6 pessoas a se organizar nao faz parte dos meus atributos!

Meu truque e me aproveitar das brexas do sistema, ou seja, eles sao bagunceiros entao que assim continue. Se consigo juntar todos os brinquedos e roupas, das quais sou responsavel, no meu horario de trabalho OTEMO, se nao, simplesmente deixo de lado, afinal eles nem percebem a diferenca. E quando estou injuriada com toda a bagunca simplesmente me refugio no meu limpo, e parcialmente organizado quarto - bagunca leve na qual me entendo - . Quando da faco, mas muitas vezes deixo de lado para que eles tenham certeza que, por exemplo, bagunca do fim de semana nao e minha obrigacao!

Tento cumprir minha funcao no melhor que posso. Peco para as criancas organizarem os quartos, tento fazer com que eles deem mais valor aos seus bens pessoais, tento, tento, tento, mas e extremamente dificil para as minhas palavras competirem com o exemplo dado pelos pais. Assim, vou fazendo o que posso e evitando a fadiga no maximo que consigo!

Normalmente quado converso com as meninas aqui dos arredores, elas dizem que sou louca, que nao conseguiriam sobreviver na bagunca que e aqui. Mas isso e algo que voce nao tem como saber antes de adotar a familia pois ninguem escreve no application "sou extremamente porco", voce so descobre quando aterriza nos rastros do furacao. Eu, particularmente, acredito que isso deve ser analiado com todo o contexto. Hoje, depois dos ajustes de ponteiros, nao tenho muito do que reclamar: tenho schedule fixa, fins de semana off, fico so com uma crianca em casa, carro para ir onde me der na telha, enfim nao sera a bagunca que me fara mudar. Isso e problema deles!

Enfim pessoas, e isso, por hoje e so! Vejo voces no proximo veado!
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23 novembro 2010


Oi meninas, primeiro de tudo mil desculpas por ta postando um dia depois. Na verdade aqui em SFO ainda sao 11:30pm mas no Brasil ja passou do dia 22 faz teeeeeeeeeempo!!! Eu tive um dia bem cheio e zero tempo pra vir aqui postar alguma coisa, sem contar que sem ideias! So sorry!

Alguem aqui ja se sentiu perdida na vida? Sem saber que caminho percorrer, que carreira seguir, se casa ou compra uma bicicleta? Acho que todo mundo passa por uma fase assim neh? Mas alguem aqui ja passou por essa fase varias vezes, ou ela parece que nunca acaba? Porque eh assim que me sinto, voltei pra esse pais como Au pair pra tentar me encontrar, mas eu acho que me escondo tao bem que parece que nunca vou me achar heheh!
Sei que todos tem seus motivos pra se tornarem au pair, e a lingua sempre foi o principal pra mim, mas confesso que alem disso quando vim a primeira vez tambem vim pra tentar me entender melhor, e ver o que realmente quero da minha vida profissional, mas essa busca ta se tornando eterna e me deixando frustrada e chateada!
Anyway, nao quero ficar aqui desabafando falando dos meus problemas, so quero share com voces um texto que li super interessante sobre essa questao de se sentir perdida na vida, eu tenho certeza que nao sou a unica. Entao, espero que isso seja util pra alguem!
Night night queridos e queridas!
bju da Dea!


"Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu: - Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...

Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é! Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido. Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.

Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança. No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.

Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão... Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!

Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso. Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente te faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.

E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar..."


Escrito por: Dra. Rosana Braga.
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21 novembro 2010

Minha primeira postagem

Bom, aqui na minha cidade agora ainda e' dia 20, mas como no Brasil ja passa da meia-noite e estou na casa de uma amiga resolvi escrever enquanto estou por aqui.
Estou aqui a exatamente 21 dias e ja' pude ter algumas experiencias que gostaria muito de compartilhar com voces, escolhi como meu primeiro post falar sobre os dias do treinamento em New Jersey, pois sou da APC e foi la que tudo comecou pra mim.
Sobre o treinamento, apesar de todo mundo dizer que e' super chato e que nao serve pra nada, eu posso dizer por minha experiencia que o treinamento e' uma fase otima para todas as au pairs, pois e' o dia que voce mais faz contato, estou morando em Seattle e a maioria das meninas esta morando do lado oposto, na East Coast e conheci muitas meninas de muitas nacionalidades (eram 29 nacionalidades diferentes) e sei que quando precisar de alguem nas minhas ferias, muitas delas irao me ajudar. E' no treinamento que voce conhece meninas que estao passando pelos mesmos medos, pelas mesmas insegurancas e que juntas sofrem e dao muitas risadas tambem.
O grupo de brasileiras era o maior, eramos em 13 meninas e fiquei proxima da maioria delas, foram elas que foram minhas irmas nesses dias. Me ouviram, me deram um ombro para chorar, me animaram e agradeco muito por ter conhecido elas e sei que sao pessoas que poderei contar ate quando estiver no Brasil.
Portanto, o que posso aconselhar e' que aproveitem de todas as maneiras possiveis, que troquem telefones, tirem muitas fotos, conversem em portugues ou em ingles, nao importa, ja que nao tem como fugir do treinamento, nada melhor do que tornar esses dias o mais agradavel possivel.
O tour tambem e' super legal, apesar de ser bem corrido eu acho que vale a pena mesmo se voce for morar na regiao de New York, no caso da minha turma do treinamento quem nao foi foram umas 5 meninas no maximo, pois foi um dia que todos querem se conhecer e passar juntos por essa experiencia e acreditem, estar junto das meninas na primeira vez que vi a Times Square foi impagavel.
Acabei indo tambem para um outro tour em NY no outro dia, que na APC as meninas sao divididas em grupo e dei a sorte de estar no grupo vencedor, e' um tour que nao tem guia, eles deixaram a gente perto da Times por 4 horas entao conseguimos conhecer melhor tudo. Logico que tudo isso pra mim foi perfeito que tenho outros planos nas minhas ferias e NY nao esta incluido.
Bom, e' isso, o que posso dizer para quem esta vindo pra ca e' que aproveitem muito o treinamento, tirem muitas fotos, conhecam muitas pessoas, conversem muito, torquem experiencias culturais, esquecam por um segundo das insegurancas, da familia, do Brasil. A oportunidade e' unica para voces e muitas pessoas dariam tudo para estar no lugar de voces. Espero que tenham gostado desse post e se alguem se interessar tenho um blog pessoal que vou colocar esse post tambem....
http://flaviaaupair.blogspot.com

beijos para todas as au pairs, que estao na batalha na Terra do Tio Sam, para as futuras e para as que nao sao mais.

Flavia
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20 novembro 2010

Downloads

"Bom hoje eu vim falar sobre uma coisa muito importante:

DOWNLOADS!

Uma palavra? ILEGAL!!!

De verdade, eles pegam mesmo, eu fui pega, recebi um email do FBI dizendo que alguém na casa tinah baixado tais filmes, tais musicas, tal hora e tal dia, que era pra parar ou arcar com as conseqüências!

Não aconteceu com conhecida, ou com amiga minha, aconteceu comigo!!!

O FBI ta na minha cola, desabilitou o IP do meu notebook, fiquei sem internet e a possibilidade de ser até deportada!!!

Então vou ser super curta e grossa:

NÃO FAÇAM DOWNLOAD NO EUA!!

Pode demorar mas, mais cedo ou mais tarde eles vão pegar!!

Achei esse artigo na net e achei legal dividir com vocês:

EUA: mulher é condenada a pagar US$ 1,5 mi por baixar música
Por AFP
Uma mãe solteira com quatro filhos foi condenada nos Estados Unidos a pagar 1,5 milhão de dólares por ter baixado ilegalmente 24 músicas na Internet, no último episódio de uma batalha judicial contra a indústria fonográfica.
Jammie Thomas-Rasset, moradora de Minnesota (norte), foi declarada culpada por violação de propriedade intelectual através da utilização do programa Kazaa. Pela sentença, a mulher pagará 62.500 dólares por cada música baixada.
Esta severa multa é a terceira estabelecida no caso. A Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos destacou que a decisão constitui "um reconhecimento claro" da culpabilidade de Thomas-Rasset. "Esperamos que finalmente aceite a responsabilidade por seus atos".
Thomas-Rasset foi condenada pela primeira vez em outubro de 2007, a pagar 220 mil dólares, mas um juiz determinou na ocasião que o valor era "totalmente desproporcional" e anulou o processo.
Dois anos depois, a mulher foi condenada a pagar 1,92 milhão de dólares a seis gravadoras: Capitol Records, Sony BMG Music, Arista Records, Interscope Records, Warner Bros. Records e UMG Recordings.
A Associação e as grandes gravadoras já processaram milhares de pessoas por baixar e compartilhar ilegalmente música, e a maioria aceitou pagar entre 3 mil e 5 mil dólares para se livrar da ação."

www.nyaoliveira.blogspot.com

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19 novembro 2010

Dicas pro app - por Marina

Oi meninas! Como meu ano ja esta quase acabando, minha host mother ja comecou a procurar por uma nova au pair, e enquanto ela procura, ela sempre me mostra as meninas que ela gostou, pra saber o que eu acho. Eh bem interessante pq a host considera algumas coisas importantes e eu, outras bem diferentes. O bacana tambem eh ensina-la a ler nas entrelinhas das respostas decoradas das au pairs. Bem, baseando-se nos perfis que eu andei vendo essa semana, meu post de hoje eh um conjunto de dicas pras meninas que estao montando app.

Uma coisa que esta dando nos nervos da minha host, e que eu acredito que outras host families levem em consideracao tambem, eh a questao de dirigir na neve. No app da APC (nao sei de outras agencias), eles perguntam se a au pair se sentira confortavel em dirigir na neve. A imensa maioria das gurias respondem que sim. Porem, na proxima pergunta (Voce ja dirigiu na neve?) todas as brasileiras respondem, claro, que nao. Como vcs acham que as host families veem isso? Negativamente, claro, pq vc nao pode dizer que vai se sentir confortavel com alguma coisa que nunca fez na vida.

O video eh outro fator importante no seu app. Minha host, por exemplo, prioriza as au pairs que tem video, pq ela acha que da pra conhecer bastante da menina atraves dele, principalmente o ingles. Mas sejam cuidadosas! Nao adianta ler no video... Porque sim, da pra perceber que vc esta lendo, mesmo que vc esteja narrando o video! E fica bem feio, haha. Revisem o ingles, nao falem muito rapido, nao deixem muito tempo na mesma imagem/foto, e cuidado com o volume da musica e do audio. Eh uma pain in the ass ficar mudando o volume do video toda vez que muda da au pair falando pras fotos dela com as kids que ela catou na rua. Kidding!

Pra finalizar, e eu sei que a carapuca pode ser que sirva pra algumas meninas da comunidade do orkut, muito cuidado com o que vc anda postando nas comunidades da vida! Tudo bem que host family nem sabe se orkut eh de comer ou passar no cabelo, mas a au pair brasileira deles sabe... E pode te entregar, ou acabar com o seu match antes mesmo de voce ter a chance de falar com a host family. Eu digo isso porque uma das au pairs que minha host gostou postou algumas coisas no orkut que eu nao aprovo e sei que a minha host familiy nao aprovaria tambem. Quando eu vi a menina nos favoritos da minha host, eu falei pra ela o que eu sabia da menina, baseado no que ela postou no orkut... Me chamem de cagueta, mas eu nao acho justo meus host pegarem gato por lebre. Longe de mim ser a nerd ou au pair sandy daqui do blog, mas eu sei que tem meninas que serao um match melhor pra minha host family :)

Espero que as dicam sejam uteis!

Xoxo, L.

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18 novembro 2010

Ansiedade - por Renata Pacheco

Hey! Hoje é meu primeiro post aqui e eu estava desde o mês passado pensando sobre o que eu deveria escrever. Pensei em fazer uma mini descrição minha, mesmo sabendo que a maioria das pessoas que lê o blog já me conhece. Vou falar como esse negócio de ser Au Pair entrou na minha vida e como eu consegui chegar aqui. Estou aqui na América há quase 4 meses e a saga não foi fácil.

Eu decidi ser Au Pair num momento da minha vida em que nada estava certo. Eu já conhecia o programa desde o meu Ensino Médio, mas tinha desistido da ideia porque eu estava em um emprego relativamente bom. No momento que eu fui demitida, outras coisas ruins aconteceram, pensei: chega! Minha vida aqui não está boa, está abaixo das minhas expectativas, preciso de um novo rumo.

Assim, fui sozinha visitar a primeira agência. Fui com a minha mãe na segunda, achei o pessoal legal, peguei os papéis, preenchi tudo em menos de 1 mês (sente a ansiedade aqui), paguei a matrícula de $100 e sentei e esperei. Meu primeiro erro foi aqui: eu não pesquisei o suficiente. Achei a agência bonitinha, a moça me disse várias coisas e eu acreditei em todas. Ela disse que eu precisava de 200h de experiência, e foi isso que entreguei pra ela. Com um pouco de pesquisa eu saberia que muitas meninas tem mais de 5000h e 200 não chegaria nem aos pés delas.

Quando digo que sentei e esperei, eu quero dizer que esperei MUITO tempo: fiquei 1 ano online (fiz o match uma semana antes de completar 1 ano). Então tu consegue entender o título do post, certo? Consegue imaginar toda a ansiedade que passei nesse 1 ano. Eu tinha sido demitida, então pensei, ah não vou procurar outro emprego, logo estarei embarcando. Segundo erro aqui: mantenha sua cabeça ocupada enquanto espera o aceite, match, embarque, isso faz a ansiedade diminuir e dá a impressão que o tempo está passando mais rápido.

1 ano de ansiedade. Não sei mais dizer se isso foi bom ou ruim pra mim. Esse ano foi cheio de altos e baixos, mas hoje eu digo que foi o tempo certo pra mim. Eu aprendi muitas coisas, arranjei um outro emprego, comecei a estudar mais na faculdade, curtir os momentos no Brasil. Coisas que eu não faria se tivesse embarcado em Setembro-2009, como eram meus planos. Meu match foi algo inesperado e desesperado. Naquele momento eu já estava pesquisando intercâmbio na Irlanda, Nanny no Canadá, outras alternativas. Eu sabia que meu momento no exterior estava cada vez mais próximo, é uma coisa que a gente sente.

Minha host family surgiu por um contato de Au Pair. Uma menina que conheci no orkut, fui no embarque dela, e ela é Au Pair da melhor amiga da minha hosta. Contatos nessa vida é uma coisa muito importante. Conselho: faça muitas amizades durante todo o processo: vai ter gente pra tirar dúvidas, pra ajudar a preencher o app, pra catar criança na rua e tirar fotos contigo, pra acalmar na hora da entrevista, pra ajudar no visto, pra dividir hotel em São Paulo, pra embarcar contigo, pra papear durante o treinamento.

Acho que o melhor conselho (que se fosse bom eu vendia, não é mesmo?) para diminuir a ansiedade durante o processo é isso: mantenha-se ocupada e faça contatos. Digo diminuir a ansiedade, porque mesmo se tu não for uma ansiosa compulsiva como eu, vai ter um momento nesse processo que tu vai ficar ansiosa. As amigas podem ajudar, nem que seja pelo msn. E cabeça vazia é o caminho da perdição, ou alguma coisa assim. Se tu ficar dando F5 no e-mail de 5 em 5 min, vai parecer que NUNCA vai ter nenhum contato de família. Entendem o que quero dizer?

Espero que tenham gostado do meu primeiro post :)
Ah, não posso deixar de desejar FELIZ ANIVERSÁRIO pra .mari por aqui... Ela também aparece uma vez por mês e hoje está completando seus lindos 20 aninhos! Parabéns e te vejo amanhã pra comemorarmos!
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Consumismo made in USA by Srta Dani




Obrigada fuso horário por dificultar minha vida... Provavelmente não deve nem ser mais dia 17 no Brasil, agora são 6 horas de diferença entre Brasil/SP e California portanto quando eu acordei já devia ter passado da hora do almoço no Brasil.
Meu blog particular está abandonado as traças, tem muita coisa acontecendo na minha vida, uma delas é o fato de que agora com 4 meses e meio de estados unidos, meus hosts me deram a notícia de que vamos mudar de casa, de cidade, de rotina, de escola das crianças, e a cereja do sundae que isso tudo quando eu deveria estar relaxada curtindo final do ano, minhas férias e etc...
Tudo bem porque eu gosto muito da minha família, eu iria com eles até para outro estado, o fato de gostar muito da nossa família no meu caso parte meu coração no meio, porque quando chegar a papelada de extensão, o que eu vou fazer? Vou arriscar ir para uma outra família que pode ser a troca do paraíso pelo inferno? Mas como fica a vontade de morar em outro estado?
Enfim esse assunto eu vou falar mais tarde no blog, eu quero falar de uma coisa que acontece comigo aqui, que não acontecia no Brasil. O consumo acelerado de tudo que eu vejo na minha frente!
Tem gente que engorda, eu emagreci, tem gente que arruma um namorado, eu nunca estive tão só nessa cidade glamurosamente gay (caraca eu vou mudar de cidade!!! Será que a sorte muda hein!?), tem gente que consegue juntar dinheiro, se eu acho 1 dolar no bolso depois de sábado a noite já é lucro!!!!!!!
Aí várias coisas me fizeram pensar no assunto: 1º que eu tenho que empacotar tudo para mudar de casa, e percebi que ando comprando demais!, 2º Black friday chegando percebi que eu tenho menos dinheiro guardado pra gastar na black friday do que eu gostaria, 3º fim de ano significa minhas primeiras férias, ou seja viajar, ou seja dinheiro, o qual também não guardei o tanto que eu gostaria.
O problema não é só não comprar mais, comprar aqui é praticamente uma terapia, (a shopholic em mim que está falando), a pessoa não quer engordar então não come todas as gostosuras americanas possíveis, a pessoa não tem um namorado pra descarregar as energias, o que sobra de alegria? Aquele sapato bafooooooo ou aquela blusinha bafooooo que você viu em sale!
Você se vê chegando em casa com ela dentro de uma linda sacola de papelão que será posta na pilha de recicláveis (a sacola!) ... OMG! Se controla...
Mas tudo bem, chegando o prazo final ou eu juntava dinheiro ou eu ia passar as férias em casa, eu juntei o dinheiro, e aí eu lembrei que... thcharãmmmm MATRÍCULA DO PRÓXIMO SEMESTRE.
Bom contando pelo fato que ainda não usei minha bolsa, minha mãe vai me dar dinheiro de presente de natal (eu pedi!), e eu estou conseguindo não comprar insanamente, eu acho que a au pair que aqui vos fala vai conseguir estudar próximo semestre, ter férias, sem muitas blusinhas bafo... mas bem que eu estou precisando de um casaco daqueles que aguenta neve, sabe... ah deixa pra lá... =p
Mas gente me usem de exemplo, e se programem! Eu quase dancei esse fim de ano por falta de me programar... e olha que sempre fui muito boa com dinheiro, e nem era consumista no Brasil. A graninha é curta, as tentações são grandes, (NÃO VÁ NA ROSS!!!! NÃO VÁ NA FOREVER 21!!!! FUJA DE LOJAS QUE TENHAM CARTAZES COM A PALAVRA SALE! ESSA PALAVRINHA CURTINHA, SEDUTORA E MALÍGNA!) mas no fim se você fizer parte de algum grupo de terapia AQCD (aupairs que compram demais) se não existe esse grupo alguém deveria inventar! Tô dentro!
Se você se programar você consegue fazer tudo, claro que você vai voltar pro Brasil sem um dólar no Bolso... mas a bagagem cheia de roupinhas bafos, e fotos de lugares de tirar o fôlego que você só tinha pensado em conhecer nos seus sonhos!
Afinal de contas sonhar não custa nada, mas realizar tem seu preço... =p

Se você quer acompanhar minha saga particular acompanhe meu blog: http://srtadanidaquiparaomundo.blogspot.com ou siga-me no twitter @SrtaDani
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15 novembro 2010

E quando é hora de dar tchau?

Olá meninas! Como estão?
Aviso antecipadamente que meu post esse mês será meio corrido porque se não postar agora só posto 11 da noite (O que já vai ser outro dia pra muitaaa gente - Valeu horário de Seattle)

Bom, outono tá indo embora e o inverno chegando. Aqui a chuva tá passando a ser mais frequente que o normal (Oh Andreza, mas a chuva ai não é constante sempre? Não huauha). E supreendentemente, essa semana foi a primeira vez que fiqui doente aqui. Gripe e crise de garganta - valeu frio! Mas já estou melhor e to caprichando mais na quantidade de roupa antes de sair de casa.

Semana passada completei meus 6 meses aqui. Metade do caminho para quem não vai ficar mais de um ano, nem tanto para quem vai ficar...Pra mim? Só Deus sabe! Mas até agora é a metade.

O título do post me surgiu devido a isso. 6 meses voce ja começa a pensar: ok, preciso me organizar pra comprar mala, ver o que tenho que comprar, as viagens que ainda quero fazer... E mais ainda porque estava conversando com uma amiga e ela me chegou: Oi, chegou a confirmaçao da minha passagem de volta. O sentimento na hora foi inexplicavel. Primeiro porque sempre brinco com as minhas amigas aqui que eu vou e todas ficam (exceto essa :S). Se foi dificil ouvir a confirmaçao da passagem com um amigo, quero nem ver na minha hora.

Bom, no mais meu curso tá chegando na metade da primeira parte e eu finalmente resolvi minha primeira semana de ferias yey. Miami e Disney na ultima semana de dezembro/começo de janeiro. Se alguém estiver por lá nesta época, só falar!


Quem quiser ler mais sobre mim, só visitar www.dezamendes.blogspot.com


Beijos e até o próximo mes
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14 novembro 2010

Viajando com a Host Family...


Oi gente!!!

Mais uma vez começo esse post pedindo desculpa por não ter postado no mês anterior! (Dá zero pra mim!) Enfim, dia 14 do mês passado sai de Chicago às 8 da manhã com minha host family e cheguei em Boston às 16. Trabalhei até as 11 e morri depois. O plano era postar assim que ficasse off, mas...

Viajar com host family é como escolher uma. Cada um tem a sua opinião. Eu antes de viajar com a minha já ouvi da outra au pair que eles fizeram ela de escrava mesmo e ela trabalhava das 7 as 10 da noite todos os dias!!
Bem avisada, já comecei preparando meu território. A primeira viagem que fiz foi pra Orlando por 10 dias...a família do meu host mora lá e essa é uma viagem que aqui se faz ao menos duas vezes ao ano!
Como viajariamos na quinta, minha host me passou o scheadule da semana quebrado (até quarta e depois disso constava apenas "Florida") Como se eu não soubesse pra onde estava indo! Sentei com ela e pedi um scheadule...dei a desculpa que queria saber que horas acordaria e que horas estaria off e ela me disse que não tinha hora porque dividiriamos quarto com as crianças (sim, isso é contra as regras pelo menos da CC..A au pair em viagem com a familia tem que ter seu próprio espaço..) Acabou que como ela percebeu que eu estava atenta as horas pegou super leve comigo! Dividi o quarto com a minha host e minha menina de 2 anos (que acordava todo dia as 4:30 dizendo: Mommy, i´m up!!!) e eles me deixavam dormir até 9, 9:30, 10...Geralmente só me arrumava, iamos pra algum parque, a pequena voltava pro hotel a tarde pra nap e eu ficava com o de 5 no parque e meu host ou ficamos na piscina do hotel, minigolf e tal...

Mas, Mayanna, porque você não questionou seu quarto individual? Eu sei. Não foi certo. Mas duas coisas:Uma que estavamos num flat e não via sentido em ter um flat de 2 quartos, sala e cozinha só pra mim (Ah tá, ia adorar :D) e o segundo, e pior, foi o ranço deixado pelas 2 ultimas au pairs, que foram pro mesmo lugar, ficaram no mesmo hotel e nunca questionaram! Não quis ser a chata da vez.

A viagem foi muito tranquila!! Matei a saudade de 10 anos que eu tava daquele paraíso e me diverti MUITO mesmo!! Meu host sempre que tava comigo e com as crianças ficava sempre com elas, a família sempre nos jantares então não era muito requisitada, de vez em quando perguntavam se eu queria ficar em casa e tal ou se queria ir pra algum lugar, até num outlet eles me deixaram por 5 horas de dia! Folga? Não. Eu trabalhei no fundo mais do que 120 horas em 10 dias mas que não dão pra ser mensuradas! Porque não dá pra saber que horas se está ou não trabalhando! E isso é o pior de tudo...

E claro, aquele 1 dia e meio livre se perde entre as horas que você para aqui, para ali.

15 dias depois chegou a vez de ir pra Boston. Mesma coisa, mesmo esquema, dessa vez não era um flat e eu não gostei de ter que dividir cama com meu menino na primeira noite. Enfim. Lição tomada, lição aprendida....
Dia 18 de dezembro vou com a família pro Arizona passar 3 semanas. Já soube bem por baixo que a casa é pequena. Já deixei bem claro que existe uma regra que não permite que fiquemos no mesmo quarto com as crianças...
Porque se você tem que apagar as luzes as 8 pra não acordar ninguém, não pode sair pra voltar tarde, não pode atender um telefone ou ligar um computador, você não está off. Isso é trabalho e suas horas tão correndo bem bonitas!!

A dica é: Saibam seus direitos, esclarecem seus limites, antes que vire costume....No mais aproveite muuuito porque é uma viagem que você se diverte, come, bebe e não gasta 1 centavo!! Eu amei voltar a Disney e quase chorei na volta...Boston então nem comento, PRECISO VOLTAR!....2 oportunidades que eu amei poder ter...

Aí vão algumas fotos pra melhorar meu post. Eu sei a coisa tá feia....Obrigada quem sempre lê, obrigada quem sempre comenta...no próximo estarei a 10 dias da minha viagem pro Brasil, ou seja, MUITO, MUITO o que escrever! Já sei até o tema: ANSIEDADE.


beijos, boa noite e não se esqueçam...Gente folgada é universal.
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12 novembro 2010

E o inglês??

Uma das nossas maiores preocupações quando iniciamos o processo de au pair é sobre o inglês. Será que é bom o suficiente? Será que irei ficar fluente? Será que irá melhorar durante o meu ano como au pair? Coloquei em tópicos alguns comentários e dicas a respeito deste assunto que me ajudaram muito a lidar com esta preocupação.

- SIM, NÓS APRENDEMOS INGLÊS NO BRASIL.

Muitas pessoas dizem que a gente não aprende inglês “de verdade” no Brasil, mas nós aprendemos mais gramática e escrita do que muitos americanos. Eles, assim como nós fazemos com o português, encurtam e inventam palavras, assassinam a gramática, usam muitas gírias. É mais fácil desaprender o inglês formal aqui, do que aprender. Para se acostumar com o jeito que eles pronunciam as palavras, algo que foi muito útil e divertido foi assistir filmes em inglês com legendas em inglês também, já que muitas vezes as palavras não são pronunciadas da mesma forma que são escritas.

- NÃO DIGA OK QUANDO NÃO ENTENDEU O QUE LHE FOI DITO!!

Quantas e quantas au pairs eu já vi entrarem em enrascada porque ouviram uma instrução da hostfamily e disseram ok sem ter entendido absolutamente nada! Pergunte quantas vezes forem necessárias, até você ter a certeza absoluta de que entendeu a informação que lhe foi passada. Muitas vezes as meninas ficam com medo da hostfamily acharem ruim ou perceberem que o inglês não é tão bom e correr o risco de cair em rematch, mas você fazer algo errado porque disse que entendeu e não entendeu tem a chance muito maior do rematch acontecer. A sua família já conversou com você e acredite ou não, sabe das suas limitações com o idioma e eles como hostparents devem ter a paciência de lhe explicar as coisas quantas vezes forem necessárias. Algo que me ajudou muito no começo foi pedir para deixar instruções escritas e eu tinha um dicionário inglês-português na cozinha e um na sala de estar. Quando eu não entendia de jeito nenhum uma palavra ou precisava dizer algo para eles e não sabia como recorria ao dicionário.

- NO COMEÇO É DIFFÍCIL, MAS VOCÊ VAI SUPERAR A BARREIRA DO IDIOMA

Lembro que as 2 primeiras semanas eu acordava e dormia com uma dor-de-cabeça enorme! Isto porque o meu cérebro estava tentando processar todas as informações, o idioma, acostumar com fuso horário tudo ao mesmo tempo. Geralmente nas primeiras semanas a sua hostfamily vai falar mais devagar com você, e as crianças geralmente vão repetir palavras para que você entenda e você vai aprender palavras novas todos os dias. Tente não ficar presa a uma palavra, preste atenção no contexto da conversa que geralmente você vai acabar entendendo o que a palavra desconhecida significa e se você não souber, pergunte o significado da mesma, afinal, você está aqui para aprender!

- APRENDA A APRENDER...

A assimilação de palavras novas acontece normalmente, mas o que fazer quando você está contando uma história e esquece de uma palavra importante? A dica que a minha professora de inglês me deu no Brasil e que eu uso até hoje é: se esqueceu uma palavra importante, explique o que você quer dizer, ou explique que quer dizer com outras palavras... um exemplo bem bobo, você quer tomar café mas quer colocar adoçante ao invés de açúcar, mas você não sabe a palavra adoçante em inglês, então explique o que você quer: falso açúcar, pó ou líquido para adoçar que não é açúcar, pessoa diabética usa no lugar do açúcar, usado ao invés do açúcar quando quer emagrecer... acaba meio que virando um jogo de advinhação, mas eu te garanto que você nunca mais vai esquecer que adoçante em inglês é sweetener .

- NÃO TENHA VERGONHA DE DIZER: “Could you repeat please?”, “ I did not understand”, “Could you speak slowly, please?”, “ What does that mean?”

Como eu disse lá em cima, algo que me ajudou imensamente a melhorar a pronúncia e acostumar o ouvido foi assistir muitos filmes e TV quando cheguei nos EUA. E eu assistia de tudo: esportes, notícias, novela, desenhos animados, filmes que já tinha visto no Brasil, os shows da MTV (que não são da melhor qualidade, mas que me ajudou a entender muitos comportamentos dos jovens americanos e de quebra aprendi muuuuitas gírias). A maioria dos canais de TV tem os shows para serem assistidos online, então quando tiver tempo livre, escolha seu programa favorito!

Não tenha vergonha do seu sotaque, de pronunciar as palavras erradas. CONVERSE!! Garanto que haverá mais pessoas admiradas com a sua coragem e determinação de aprender um novo idioma do que alguém que dê risada de você porque você não fala inglês corretamente. Não fique chateada ou constrangida se alguém corrigí-la enquanto estiver falando (mesmo que seja um menino de 3 anos de idade), você não está aqui para aprender?

- AMIGAS BRASILEIRAS E CRIANÇAS MUITO PEQUENAS PREJUDICAM O APRENDIZADO DO INGLÊS

Eu não concordo totalmente com esta afirmação. O meu primeiro ano como au pair eu cuidei de uma recém-nascida e a minha melhor amiga era brasileira, no entanto, eu havia outros meios de praticar o inglês como conversando com hostparents, lendo livros, vendo filmes, conversando com gente na rua, com au pairs de outros países, e o meu inglês melhorou imensamente! Tudo depende de você! Mesmo porque quando você tem kids maiores, eles não vão ficar batendo papo contigo e geralmente as conversas irão girar em torno dos mesmos assuntos. Infelizmente há casos de meninas que passam o tempo inteiro com brasileiras e quando viaja ou saem juntas, depende daquela que “fala melhor do que eu” para ser a intérprete e assim perde oportunidade de praticar.

- NO FINAL DO PROGRAMA TEREI INGLÊS FLUENTE?

Já entrei em várias discussões sobre este assunto, tanto no Brasil quanto aqui. Isto porque eu não concordo com o conceito de que ser fluente em inglês é falar como um americano. Sabe porque eu não concordo com este conceito? Porque um irlandês, escocês, australiano ou sul-africano tem como o inglês a lingua nativa e eles nunca irão falar como um americano. Isto quer dizer que eles não são fluentes?

Pra mim ser fluente é ser capaz de comunicar-se utilizando vocabulário adequado, gramática e pronunciando as palavras corretamente, mas isto não significa que estarei conversando como uma americana.

Agora, se a sua idéia de fluência é falar como um americano, existem cursos de redução de sotaque e técnicas para pronunciamento de palavras em muitas faculdades ou escolas para estrangeiros, porém nada adianta fazer curso para reduzir sotaque se você não praticar, portanto se a sua intenção é aprender inglês e adquirir fluência você deve durante todos os estágios do programa de au pair: ESTUDAR, DEDICAR-SE, PRATICAR. Afinal, ainda não inventaram o chip para implantarmos no nosso cérebro com tecla SAP para aprendizado instantâneo de idioma. =)

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11 novembro 2010

The Flu.

Eu tentei copiar o post do meu blog pra colocar aqui mas por algum motivo não consegui. Então deem uma passadinha por lá tayinamerica.blogspot.com...

Enfim, the Flu. America é um povo engraçado né. Pega uma gripinha e fala que é a Flu, porque tá na Flu season, e tem que tomar Flu shot e criança com Flu não vai pra aula e se você espirra todo mundo te olha de cara feia. Eu to bem resfriada com a sinusite atacada e febre, e mesmo assim fui pra aula, não to nem perto de tá me desfazendo. Aí a professora olha pra minha cara e diz: "Wow you look terrible, you should´ve stayed at home" thanks miss simpatia...

Se fosse no Brasil: metrozão as 18 na Sé o povo todo resfriado e espirrando dentro do trem.

O fato é que aqui o inverno é mais rigoroso e os vírus atacam no inverno. H1N1 ataca no inverno, doenças respiratórias e assim vai tudo quando tá frio. E é humanamente impossível suas kids não ficarem doentes e você sair ilesa disso.

Fikdik? Lave as mãos toda hora pro COLD não virar FLU, porque se sua host for como a minha você só não trabalha apresentando atestado de óbito. Evite espirrar perto de multidões e se puder fique de fato em casa. Aqui é engraçado se você espirra perto das pessoas, elas te olham com cara de FLUdeu...E sempre cubra a boca após espirrar ou tossir, parece que todo mundo sabe disso mas é incrível a quantidade de pessoas que não o fazem. Outro detalhe educado e importante, compre um daqueles hand sanitizes que cabem na bolsa e passe sempre que os vírus saírem de você.

E na moral ou eu já fiquei muito doente nessa vida que uma gripinha não me derruba ou americano que é mole mesmo. Meu host chegou em casa mais cedo do serviço e ficou bravo porque eu tava indo pra aula e minha host ia chegar mais tarde e disse que não ia dar conta dos 3 monstrinhos...Ahhh Vahhh.

Anyways, eu vou dormir pois amanhã é sexta e com gripe ou sem gripe eu vou barear...Passa lá no meu blog e um ótimo final de semana!
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10 novembro 2010

November Rain

Holla chicos y chicas! Como estan?!

Mais um dia 10 que estamos aqui postando pra nao perder o costume. ou sera COStume? quem se divetiu mto no halloween? 

Espero que vcs tenham aproveitado muiiiito, halloween eh uma celebracao mto bacana e da pra encher o bucho de doces pelo resto do ano.

Eu nao pensei em assunto nenhum pra falar aqui hoje. NADA! absolutamente! Entao vou falar de amenidades.

Meu processo do green card foi aceito pela imigracao e logo eles marcarao o biometrics para tirar minhas fotos e digitais. Depois disso vem a entrevista e eh correr pro abraco! 

Parabens pra todas meninas que casaram, ficaram noivas, tiveram vistos aprovados, matches, aceites, qualquer coisa que faca vcs felizes.

Novembro eh o principal mes do fall. Daqui pra frente eh inverno. Pelo menos pra mim. Eu amo o fall nos EUA, as chuvas de folhas sao lindas e alguns sabores novos e maravilhosos sao incorporados ao dia a dia como por exemplo : a abobora. Meu preferido com abobora eh o muffim de abobora recheado com sweet cream cheese da starbucks. hmmm mto gostoso. Algumas coisas que eu ja citei na comunidade como pomegranate que eh carinha, mas eh uma deliiicia e o spaguethi squash ou o eggnog - hmmm.

Esse mes tb eh comemorado um dos principais feriados dos EUA: o thanksgiving - que eh giving e nao GIVEN como eu pensava no meu primeiro ano - uma celebracao a base de comida. Vc vai comer peru com "stuffing", uma geleia horrivel de cranberry, potatos, sweet corn, chessecake and pies e por ai vai. Depois de estar com a barriga bem cheia eh hora de se animar pra BLACK FRIDAY. Essa sim a melhor de todas, mtas liquidacoes, promocoes, cut off, descontos OMG. Mas va preparada pra aguentar loooongas filas. A coisa eh tensa. Eu uso o www.blackfriday2010.com pra saber quais serao os big deals das grandes redes de varejo.

TG nao eh preciso dar presente, apenas agradecer a Deus pelo que vc alcancou esse ano. Tambem nao vale a pena viajar no TG as passagens sao carissimas e no final ta todo mundo celebrando com a familia mesmo.

Assim que passar o TG corra pra comecar as compras de Natal. Ja va enviando pro Brasil pra chegar a tempo e meninas, PREPAREM-SE pra neve ah essa sim vai exigir paciencia de vcs! 

Um beijo grande otimo Thanksgiving e Black Friday a todas!
Xoxo Sandra N
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09 novembro 2010

8 meses in America.

Lady Nana.
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07 novembro 2010

Todos os problemas que se pode passar – Por Monick Vasconcelos.

Dia desses estava conversando com uma amiga, ela disse: Toda au pair tem problema, mas igual a você que tem todos os problemas de uma vez, nunca vi.E a pergunta sempre é a mesma: Por que você não pede rematch? Mas ninguém me explicou como faz pra pedir rematch quando você já se apegou demais à uma das crianças. Eu tenho 4, mas o meu de 6 é especial. Ele é o único que me trata como gente, me abraça, fala que me ama e faz questão de ficar comigo. O de 9 também é bonzinho, mas não é a mesma coisa. O meu de 6 não sabe manter amizades, às vezes exagera nas brincadeiras e acontece que ele não tem amigos. E os pais e os irmãos fazem questão de falar pra ele que ele não tem amigos e que ninguém gosta dele. Eu já citei antes que a ex au pair fugiu, passou 5 ou 6 meses e fugiu por não aguentar as coisas da louca da mãe, mas o que falaram pra ele foi que ela foi embora por causa dele! Dia desses soube que ela não foi a primeira a ir embora antes do tempo, as 4 anteriores fizeram a mesma coisa, e sempre falam que a au pair foi embora por causa dele, por não aguentá-lo. Uma mãe que fala isso pro seu filho, já mostra que não tem muito caráter. Essa semana ele disse que queria ser adotado por mim e ir morar no Brasil.

Agora vamos aos problemas: Já citei antes que eles não me compram comida, não me dão gasolina, trabalho mais do que devo e a mãe sempre reclama de tudo. Então decidi parar de esperar quando fui pedir ao pai gasolina, ele me deu U$$20 e disse que era a gasolina pro ano todo. Desde então compro minha comida sem esperar por eles (e ainda acontece deles comerem às vezes), coloco minha gasolina pra dirigir 95% pra eles e 5% pra mim. O nosso problema é que a gente tem consciência das coisas e espera que eles tenham o mesmo. Não precisamos de alguém falando o que temos que fazer, fazemos o nosso trabalho, sabemos as regras. Parece que eles não sabem as regras, mas eles sabem. Host family adora se fazer de desentendida e explorar a au pair. Conversar parece não adiantar. Mudam por uma semana, depois tudo volta ao normal... E isso te desgasta. Essa semana fez 6 meses que estou aqui. Feliz? Feliz por ter tido coragem de vir, por ter muitas e muitas vezes superado o limite da minha paciência, por ter conhecido lugares novos e por ter conhecido uma ou duas pessoas que valeram a pena se conhecer. Mas não sou feliz por morar aqui. Eu não pensei que eu fosse ser do tipo de au pair rabugenta, que não tem paciência pra ajudar os outros, mas é que eu tenho tanta pena de quem ainda quer vir quando penso nos desafios que ainda podem passar, mesmo sabendo que todo alerta é inútil que sempre “trato mal” quem vem me perguntar do programa.

Enfim, eu cheguei num ponto que não sei mais o que fazer. Todo dia a mãe chega com uma reclamação, colocando roupa pra lavar demais, não abri a cortina do quarto da menina etc. O meu nível de estresse aumentando e eu me prendendo ao meu menino de 6 anos, porque não quero ser egoísta. Aqui estou eu, sem saber o que fazer da vida. Mais uma vez.


Desculpem o post, acabei deixando pra última hora e não escrevi nada de útil.

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06 novembro 2010

"Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar"

É com cara de gatinho do Shrek que venho pedir desculpas e postar aqui, atrasada pela primeira vez na minha história nesse blog (a outra vez com post fora do lugar foi uma troca de dias, então não conta né). E se eu esqueci o dia da postagem, é óbvio que eu passei o mês todo sem saber o que escrever, sem ter nenhum assunto em mente, e o que é pior, cheia de caraminholas na cabeça.

Sim, caro (a) leitor (a), a cabeça de uma au pair pensa tanto, mas pensa tanto que eu não sei como não sai fumaça pelas orelhas. É muita ansiedade, muitas coisas pra programar, anotar, fazer listas, economizar, planejar, decidir...

Começa com a agência.
*Qual será que é melhor? *Tem aceite ou já fica online de direto? *Vai ter mais de uma família vendo meu perfil? *Porque tem um nome aqui e outro nos EUA?

Ai vem o application.
*Será que minha letter tá boa? *Preciso botar o número do CPF? *Será que a família implica se eu colocar minha foto de tubinho preto, bebaça na buátchy? *E esse vídeo hein, como eu faço? *Porque eu nunca consigo acabar de preencher essa papelada?

Pra umas, o GAP.
*Afe, passei a noite inteira adicionando família na hot list, pra acordar e receber essa enxurrada de "nãos" no meu e-mail, só pode ser brincadeira! *Nooossa, uma família em Londres querendo me pagar 500 euros por semana pra cuidar só do cachorro, será que é fake? *Será que compensa eu ir sem agência? *Hmmm, single dad, sem foto, sei não hein...

Pra todas as outras, todo o tipo de problema.
*Será que eu posso forjar minhas experiências com crianças? *Eu dirijo uma vez por mês né, assim, sou super good driver, pode botar aí. *Bom, eu faço inglês na wizard uma vez por semana, dou a lição de casa pra minha prima fazer e sempre falto na aula, mas acho que consigo me virar quando chegar nos EUA. *Afe véi, tua família também acha que tu vai acabar numa rede de prostituição com esse intercâmbio aí?

Na hora de escolher a sua host family...
*O quê, vocês moram no meio da fazenda, criam galinha, têm 5 filhos todos menores de dez anos que não vão pra escola, moram há mais de uma hora de carro do único cinema da cidade, acordam às 4 da manhã e dormem às 7 da noite, não têm televisão e a casa toda só tem um banheiro, do lado de fora? Ah, e dois cachorros, quatro gatos e uma tartaruga carnívora? Putz, tô dentro, vou fechar com vcs mesmo (vai que eu não acho família melhor né...)

Depois, a entrevista pro visto.
*Então, eu juntei uma pastinha com tudo o que eu tinha pra comprovar vínculos com o Brasil...carteirinha de vacinação, título de eleitor, comprovante de trancamento de matrícula na faculdade, fotos da família, dos amigos, da cachorra e tudo o mais. Vou bem linda no dia da entrevista, arrumadinha, de sapatilha, e pra dar um up no visual, dois bottoms na lapela, um escrito "cherry BOMB", e outro escrito "sou maria green card sim, e daí".

Todo mundo passa aperto na hora de fazer as malas.
*Será que eu levo 15 ou 20 pares de sapato? *Ouvi dizer que lá os esmaltes são ruins, as calcinhas são 8 ou 80, os absorventes são enormes, não tem desodorante aerossol bom, é difícil de achar Havaianas, as calças jeans tem numerações estranhas...na dúvida, vou levar um monte de tudo isso (Y). *E sonho de valsa né gente, uma mala sóóó de sonho de valsa.

Os primeiros choques culturais são impagáveis.
*Moeda de um cent? *Abridor de latas elétrico? *Mentira que não tem varal nem tanque, só máquina de lavar e secar roupa? *Então é de verdade que quase não tem luz no teto, e sim um monte de abajur pela casa? *Por favor, tira uma foto minha colocando gasolina no carro sozinha pela primeira vez? 

As primeiras crises, também.
*Esse povo não sabe se divertir, onde já se viu acender a luz da balada e mandar todo mundo embora as duas da manhã? *Como assim esses inúteis fazem arroz na máquina de arroz, e ainda por cima sem tempero? *Ai quer dizer, todo mundo preocupadinho com os germes, mas as crianças só tomam banho duas vezes por semana, afe....*Quer saber, eu vou é contar os dias pra acabar meu ano e vazaaar desse país de maluco!

E pode acontecer de toda a sua percepção da vida, do universo e tudo o mais mudar também. Pode acontecer de vc mudar de ideia. Pode acontecer de você gostar da liberdade que morar no seu basemtn te dá. Pode ser que vc morra de tédio só de pensar em voltar pras aulas da faculdade que vc deixou trancada. Pode ser que vc goste de falar inglês todos os dias. É provável que vc pare lá pelo meio do seu ano e perceba que não fez nem 20% do que queria fazer nos EUA, afinal, um ano é tão pouco tempo.... Talvez você pare e pense que mais um ano trocando fralda sem fazer mais nada da vida seja um desperdício cerebral muito grande.

Extender, não extender, trocar pra visto de estudante, casar, comprar uma bicicleta ou voltar pro Brasil?

Quando essa dúvida bater em vcs, me procurem.
E quando eu me decidir a respeito dela, volto aqui pra contar ;)
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