Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

Mostrando postagens com marcador Isabella Grandchamp. Mostrar todas as postagens
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10 fevereiro 2021

De Au Pair a funcionária do Facebook

Dos beneficios que o Au Pair me trouxe: Minha vaga de emprego para trabalhar pro Facebook!


Provalmente você já ouviu falar de mim pelos grupos de Au Pair espalhados pelo Facebook, mas hoje eu vim contar em detalhes o que você pode fazer para conseguir um emprego em uma das maiores empresas do mundo.

Primeiramente, eu sou da área de vendas da plataforma Workplace by Facebook, o famoso Facebook empresarial. E o que eu quero deixar claro de antemão é que você não precisa ser uma pessoa com um currículo super extenso pra conseguir uma vaga numa empresa desse tamanho. Eu tenho apenas um curso técnico em design gráfico, fazendo faculdade de marketing no momento, mas tenho muita experiência com vendas.



O que eles procuram então?

Pessoas com visão de futuro.

Recrutamento é um gasto absurdo para muitas empresas: perder tempo com entrevistas, treinamento (que no caso do Facebook são no mínimo 3 meses), ainda correr o risco da pessoa não se adaptar e ter que contratar outro etc. Então muitas empresas atualmente dão chances para pessoas como pouca experiência, por ver que a pessoa tem vontade de crescer dentro da empresa, fazendo com que eles não precisem ficar gastando tempo & dinheiro com recrutamento.


Qual diferencial você precisa ter?

Sejamos honestos, se eles dão chance pra pessoas com pouco currículo, o que faz você chamar a atenção deles? Ter um diferencial no currículo: uma segunda ou terceira língua, uma experiência voluntária, alguma experiência com liderança (lembrando que au pair entra nessa parte), um curso extra que seja interessante etc.


Como achar as vagas?

Já ouviu falar de LinkedIn? Todas as grandes empresas atuais utilizam essa plataforma como um meio de contatar profissionais do mundo todo. Então a minha dica é: faça conexões com TODOS que você imagina que um dia possa te dar uma vaga. Gerente, team leader, recrutador etc. Essas pessoas provavelmente irão divulgar no LinkedIn futuras vagas em aberto e você (se tiver conexão com a pessoa) provavelmente vai ser um dos primeiros a ver!

Eu uso linkedin no meu dia a dia, é uma das redes sociais que eu mais acesso, inclusive. E foi assim que achei essa vaga que estou. O gerente postou o link para se inscrever no processo seletivo e após a minha inscrição, eu mandei uma mensagem diretamente pra esse gerente me apresentando e dizendo que estava interessada na vaga.


As empresas recebem centenas de currículo por vaga, então a chance do seu nem ser visto é muito grande. Entrando em contato direto com quem postou a vaga, já garante que seu currículo vai ser, pelo menos, aberto.


Então é isso, usem essa quarentena pra dar um up no currículo e já criar/atualizar seu LinkedIn.

Meu LinkedIn aqui para quem tiver interessado em saber um pouquinho sobre minha vida profissional.

E aqui meu Instagram para quem quiser acompanhar meu dia a dia ou até bater um papo sobre carreira/futuro.

Um beijo e até a próxima!

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11 dezembro 2020

Quanto custa ir pra ilha Maurício?

Em abril de 2019, eu e meu marido fomos finalmente fazer nossa lua de mel para a África, e como eu sou quem mais amo viajar barato, gastamos super pouco na ilhas Maurício! E hoje eu vou te contar como.

Ile aux Cerfs
Ile aux Cerfs


Areias brancas, águas de cor turquesa, temperaturas quentes e uma exuberante vegetação composta por palmeiras, coqueiros e uma grande variedade de flores exóticas... Parece a descrição do paraíso né? E se eu te falar que esse paraíso é totalmente acessível? #GenteComoAGente 😅

As ilhas Maurício fica no meio do oceano índico e é o mesmo mar que banha as Maldivas! O diferencial da ilha é que ela é rodeada por uma barreira de corais, o que dificulta a entrada de tubarões, bem diferente das Maldivas, onde podemos ver baby shark por todo canto haha. 

Como a ilha não é tão explorada pelo turismo, o custo de vida por lá é bem mais em conta e as praias ficam vazias fora de temporada (a foto acima não tem edição nenhuma!). 

A moeda do país é a rúpia mauriciana e 10 reais equivale a 72 rúpias, ou seja, vale super a pena. 

No total foram 1420 reais pro casal, e esse valor inclui: Hospedagem para 1 semana, passeio de barco para uma ilha vizinha chamada Île aux Cerfs com almoço local incluso, toda alimentação da viagem, aluguel de moto e transporte na ilha (táxi e ônibus). Esse valor só não inclui gastos não essenciais, como presentes/souvenirs por exemplo.

A maioria das comidas típicas mauriciana são comidas de rua, que por sinal são ótimas e baratíssimas. As minhas recomendações que não pode faltar no seu roteiro são: Dhal Puri e Samosas. A maioria dessas comidas de rua sai por volta de 50 rúpias, o equivalente a 6 reais.

Eu amei tudo em Mauricio e quase chorei tendo que ir embora haha

Mas e você, gostou desse tipo de conteúdo? 

Querem que eu traga bem detalhado como foi o planejamento dessa viagem?

Nos vemos mês que vem.

Um beijo,

Bella

Meu instagram: @bella.grandchamp

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11 novembro 2020

"Você vai destruir seu futuro!"


Eu faço parte de uma geração que tem medo do novo. Que acredita nunca ser a hora certa de tentar algo pela primeira vez. Que tem sede de estabilidade e que adora estar no controle. Fazer um intercâmbio é perder tudo isso, para ganhar, no instante seguinte, um mundo inteiro de descobertas.

Eu sou filha de uma geração que ouviu dos pais, desde bem cedo, que a maior satisfação de uma pessoa deve ser sua casa, carro e família construída. Uma geração que ouviu que se jogar no mundo atrapalhava a ordem das coisas e que só deveria ser feito depois de ter-se conquistado uma fortuna e incontáveis bens materiais. 

Eu sou parte dessa geração que está cometendo um erro enorme.

Me joguei nesse mundão aos vinte e poucos anos. O que seria uma narrativa totalmente sem fundamentos para nossos pais e avós. Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi: “Nossa, você vai destruir seu futuro fazendo isso!”. Destruir? Eu acho, de verdade, que estou enriquecendo.

Desde pequenos somos bombardeados por aulas de geografia mostrando as belezas pelo mundo afora. Mas você já foi ver tais paisagens ao vivo? Ao mesmo tempo que nos mostram todas essas maravilhas, a sociedade teima em dizer que colocar em stand-by a carreira, a família e a busca incessável pela fortuna material, é uma perda de tempo.

Aos futuros intercambistas, aqui vai meu conselho: Não abandone seu sonho de conquistar o seu lugar no mundo por medo. Muito menos por receio das incertezas que o desconhecido te traz. Vá viver o novo. Vá ser a prova viva de que desbravar o mundo aos vinte, trinta, quarenta anos, não é um erro.

Você nunca será muito novo ou muito velho pra ir viver seu sonho. 

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12 fevereiro 2020

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

Muitas au pairs se questionam se devem ou não inserir a experiência de au pair no currículo, então por isso hoje vim dar o meu depoimento e opinião sobre o assunto.




Primeiramente, o que foi o au pair na sua vida? Um divisor de águas? Um jeito de achar a independência? A experiência que te fez realizar diversos sonhos? O que fez você descobrir um lado forte que você mesmo não sabia que tinha?

Se a resposta pra pelo menos uma dessas perguntas for sim, porque você não quer mostrar essa experiência pro mundo, ou melhor, pro seu futuro empregador?


Vamos combinar que muita gente tem sim alguma experiência ruim durante o au pair (infelizmente nada é perfeito e nem sempre sai como a gente planeja), mas para pra pensar em tudo que o au pair te trouxe: experiência internacional, vivência numa língua e cultura diferente, aprender a ser independente e flexível etc... Com toda essa 'bagagem', na minha opinião, o au pair pode & deve fazer parte do seu currículo.



"Ah, mas é um intercâmbio pra limpar bumbum de neném!" 



Ok, isso eu sei e concordo que as vezes esse tipo de intercâmbio é uma coisa 'nada demais' pra um currículo, porém devemos concordar que quem passa por isso e AGUENTA esse tipo de trabalho, claramente é uma pessoa forte, flexível e atenciosa. Até porque não é fácil cuidar de criança não, minha gente! Merecemos um troféu de #BestAuPair



Eu costumo dizer que o programa de au pair abre portas & janelas.



Atualmente trabalho na área de marketing & negócios e depois de contratada, minha gerente me contou que um dos motivos de ela ter me escolhido, foi por causa dessa experiência como au pair. 



O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra! 



E como colocar isso no currículo? Em que parte? 



Nas experiências profissionais, com certeza! Até porque ninguém quer ficar com aquele espaço de um (ou dois) anos no currículo, como se não tivesse feito nada durante aquele tempo. Então use e abuse das palavras chave que compõem o programa de au pair.

Exemplo: responsável por crianças entre x-y anos; gerenciar horários com base na rotina da família; promover o desenvolvimento social e educacional das crianças etc. 


Bom, é isso! Espero que ajude a clarear a mente de quem está montando seu currículo. 



Meu LinkedIn é esse, caso alguém tenha interesse de conectar com ex-au pair, fique a vontade em me adicionar. 



Um beijo e boa sorte, 

Bella. 

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27 junho 2019

O que uma au pair não te conta

Se você tem uma amiga au pair provavelmente já viu dezenas de fotos dela viajando, curtindo festas com suas amigas, explorando novos lugares, marcando sua pele com novas tatuagens, experimentando comidas do mundo todo e vivendo incontáveis experiências maravilhosas. Ah sim, com certeza você já viu isso tudo! Mas o que ninguém sabe (até porque somos au pairs mas não somos trouxas) é que por trás dessa glamourização do nosso "cargo", tem uma parte não tão bonita assim.


  • A gente tem que lidar com muita sujeira!
Não importa se cuidamos de baby ou adolescente... todo dia é uma sujeira diferente. Seja uma fralda em um momento que você não estava preparada, ou um sapato com cocô de cachorro, ou um arroto com vômito de presente pra você em plena 7hrs da manhã. Todo dia temos que lidar com tudo isso e o motivo de não compartilharmos com deus é o mundo já é meio óbvio né? hahaha

  • Nós temos que ser comunicativas (sempre!)
Após um dia cansativo de 10h (ou mais) cuidando de criança, as vezes tudo que nós queremos é um minuto de silêncio. Porém isso não exite na vida de au pair... Quando nós ficamos off é o momento de passar para os pais como foi o dia e se teve algum acontecimento importante. E sério, isso cansa!

  • Todas nós temos um (ou vários) cantinho das porcarias
Au pair que nunca escondeu doce/salgadinho/porcaria das kids que atire a primeira pedra. Pode ser uma caixinha, uma gaveta, uma parte do guarda-roupa ou até mesmo um armário só pra isso... todas au pairs tem o seu esconderijo de snack. Ah, e informação importante: muitas dessas coisas são roubadas das crianças hahaha

  • Nunca sabemos se estamos trabalhando ou não
Um dia de folga que você tem que ficar em casa com seus chefes e as crianças que você toma conta todo santo dia significa nunca saber se você está trabalhando ou não. O pensamento de "se a criança chorar, será que eu devo ir lá pegar?" é constante!!!

  • Acordar com choro, gritos e correria pela casa... até no seu dia off!
Sim, isso é uma realidade de toda au pair. Não importa se é seu dia e tudo que você quer é dormir até meio dia... Você mora em uma casa cheia de crianças, e mesmo que seja só uma, o barulho é o mesmo, as vezes até pior! Isso significa que você vai acordar com gritaria e choro logo cedo, EVERY SINGLE DAY.

  • 'Fulano' pode vir aqui?
 É nessas horas que você sente que não saiu dos seus 14 anos, afinal ter que pedir permissão pra host family pra saber se o amigo pode ir te visitar é uó!

  • Perrengues com a língua
No começo, os perrengues com o inglês (ou a língua do país onde você está) são incontáveis! E depois de uns meses, você se vê tendo perrengues na sua língua nativa. Pode parecer bizzaro, but the struggle is real! Atire a primeira pedra quem nunca começou a falar uma frase em português e então não lembrar uma palavra, mas lembrar-se dela em inglês (o mesmo vale para vice-versa).

  • Somos viciadas em café
Desde o café da máquina Nespresso da host family, ao café gelado do Starbucks. Nós au pairs somos viciadas em café! Quer ver uma au pair feliz? Paga um cafézinho pra ela hahaha

  • Sobre ter homesick (quase) todo santo dia
Não importa quão forte e fria você seja (falo por experiência própria), você vai sofrer com homesick. E quando eu digo homesick não é só saudade de casa ou da família não... A gente tem que conviver com saudade de algumas comidas específicas, saudade de clima, saudade de pets, saudade de amigos, saudade até de fazer aquele mesmo trajeto todo dia pra ir pro trabalho/faculdade. E sabe qual o melhor de tudo isso? Você vai se descobrir uma pessoa muito mais forte do que imaginava. Você também vai aprender a conviver com sua própria companhia e ficar feliz com isso!

  • Estamos sempre exautas
Nossa, só de falar disso já estou cansada hahaha! Fato é que: nosso tempo off não é suficiente pra recarregar todas nossas energias e a semana pode mal ter começado, a gente já vai estar cansada de novo.

  • O que fazer depois do au pair?
Esse é o pensamento que assombra TODAS au pairs, e é super compreensível. Afinal, é uma decisão e tanta! A saudade de casa, da sua rotina no Brasil, seus momentos de solidão e sua exaustão mental em relação ao trabalho de uma au pair vão te fazer pensar que voltar pro Brasil seja a melhor opção. Mas então, dias depois, com o coração e a mente mais fria, você cai na real que está voltando pro Brasil, e aí bate aquele desespero "o que eu vou fazer depois do au pair?". Muitas au pairs buscam uma solução pra conseguir ficar no país que já está, outras se jogam no mundo de au pair de novo em outro país e algumas tantas outras voltam... 

  • Going home sucks
Esse é o pensamento de várias pós-au pairs por aí. A nossa liberdade no Brasil muita das vezes não é a mesma que tínhamos no exterior, e o arrependimento por ter voltado bate forte. É nesse momento que muita gente surta e entra numa depressão gigantesca... Mas a mensagem que eu quero passar com esse post é que nada acontece por acaso. Se você voltou pro Brasil e não está feliz, o que te impede de se jogar no mundo de novo? É um emprego, uma faculdade, sua famíia...? Mas pensa comigo: isso tudo também não te prendia antes de você se aventurar no programa de au pair pela primeira vez? Não tenha medo de fazer isso de novo. Você não está velha demais pra isso! A vida é uma só, viva!

Até a próxima, queridas viajantes do mundo.

Um beijo,
Bella
Instagram @isinhalopes
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27 abril 2019

Como chamar a atenção das famílias no Au Pair World?

Esse post é pra você, futuro Au Pair por conta própria!

Durante meu período de entrevistas com as host families, eu recebi mais de 40 applications de famílias, fiz skype com mais de metade delas e no final tive match com uma família mara, que mesmo sendo 3 crianças, meu ano foi ótimo e eu só recomendo (tanto a família, quanto o programa de au pair). Mas quando eu falo esse meu 'relatório' sobre o meu perfil no au pair world, muita gente me pergunta "mas como, Bella???", e se essa também é sua dúvida, fique tranquilo que hoje eu estou aqui pra explicar tin-tin por tin-tin de como ter um perfil TOP, pra chamar a atenção de todas famílias e você poder escolher com qual quer fechar match.

Vamos começar?

  • Coloque em um papel quais são seus pontos fortes e fracos.
Exemplo de pontos fortes: experiência com crianças especiais, cuidar de múltiplos ao mesmo tempo, muita prática de direção, saber cozinhar, saber tocar algum instrumento ou jogar algum esporte etc.

Exemplo de pontos fracos: sem carteira de direção e/ou com pouca experiência dirigindo, não sabe cozinhar, pouca experiência com várias crianças ao mesmo  tempo, nunca cuidou de um sexo específico etc.

Sabendo seus pontos fortes e fracos, vamos apresentá-los no application de maneira que te valorize, uma boa maneira de fazer isso é com fotos, como você pode ver no exemplo abaixo.


Com isso, fica aquele aspecto de "UAAAAU, a gente PRECISA dessa au pair!" hahaha quem não quer alguém que possa fazer uma comida brasileira de vez em quando? Isso, com certeza, vai encher os olhos das famílias que visitarem seu perfil.

  • Atenção nas fotos pessoais!
Ok, eu sei que é sua vida pessoal e que você não ta nem aí se a família gosta ou não da sua roupa. Mas entenda que ali não é Facebook.

O perfil no Au Pair World é como um currículo e a primeira impressão que você passa pras famílias conta muito! Saiba escolher as fotos que vai colocar no seu application, não coloque fotos com biquinis a mostra, com shorts minúsculos, com amigos bebendo etc. Além disso, use e abuse do sorriso! 


  • Leia o perfil das famílias e mande uma mensagem personalizada
Parece meio bobo e óbvio, mas tem muita gente que tem preguiça de ler o perfil das famílias antes de mandar mensagem. Porém isso é o que faz toda diferença, mostrar que você leu, se atentou a detalhes e não ficar perguntando algo que já está descrito no perfil, te faz ganhar muitos pontos com a futura host family.

Então gaste uns 5 minutos a mais e leia tudo do perfil da família, veja as fotos e se você tiver algo incomum com a família, cite isso na mensagem que for enviar.

Exemplo: você leu ou viu uma foto das crianças jogando futebol, escreva algo do tipo "estou ansiosa pra poder jogar futebol do jeito brasileiro com os seus filhos"


  • Mostre que você tem interesse em ensinar algo às crianças
Mais importante que apenas querer viajar, aprender outra língua e ter uma experiência no exterior, mostre que você tem um conteúdo que quer passar as crianças. Como fazer isso? Simples: fale sobre seus hobbies e diga que está ansioso pra passar esse conhecimento pras crianças

No meu perfil, eu dei exemplo da faculdade na área de tecnologia que fazia, futebol, patinação e meu amor por viagens.



  • Use e abuse das suas experiências com crianças
E o mais importante: especifique idades e o que fazia com cada idade. As crianças tem que ser sua prioridade ali, mostre que gosta delas, mas sem ser aquele cliche "eu quero ser au pair porque eu amo crianças E PONTO FINAL". NãooooSeja detalhista, fale o que gostaria de ensinar à elas, o que já aprendeu com crianças e o quanto você pode somar na vida das crianças.


Bom, that's it. Eu espero que esse post ajude vocês e caso você tenha ficado curioso em ver o meu perfil do Au Pair World, é só clicar aqui

Se ainda restou alguma dúvida, deixa aqui nos comentários que vou responder com todo carinho.

Boa sorte nessa jornada.
Até a próxima,
Bella.
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27 março 2019

Au Pair Casada

Oi gente! Hoje venho contar mais um pouquinho do meu processo pra ser au pair mesmo sendo casada no Brasil.

Pra quem não sabe, já tenho um post (clique aqui para ler) no blog com um resumão do meu processo, mas como ainda muita gente me chama querendo saber sobre como foi e pra tirar umas dúvidas, resolvi reunir tudo e cá estou eu fazendo a segunda parte.


Vamos começar do começo... Eu fui au pair na Bélgica - EUROPA. Então o que estou falando aqui é sobre o processo na Europa, mais especificamente na Bélgica, onde eu tenho total domínio pra falar do assunto. 

Mais abaixo falarei um pouco sobre as informações que eu peguei com o governo dos Estados Unidos pra quem deseja fazer o processo nos EUA mesmo sendo casada.

Processo para a Europa:
  • Consulado e Embaixada
    Não tive absolutamente nenhum problema sendo casada e apresentando meus documentos com o nome trocado pra poder tirar o visto. A única coisa que o consulado belga me pediu, foi a certidão de casamento pra comprovar que eu era a mesma pessoa tanto com o sobrenome de solteira, quanto de casada.
  • Regras
    Na maioria dos países da Europa, não tem regra explícita falando que pessoas casadas ou com filhos não podem ser au pair. Lógico que todo mundo tem chance de ter o visto recusado, porém isso com certeza não vai ser o único motivo.

  • Agência
    Praticamente não existe agência de au pair pra Europa, então como eu disse, você faz tudo diretamente com o consulado, porém, alguns países onde é obrigatório o intermédio de uma agência (Holanda, por exemplo), pode ser que algumas agências queiram te recusar por ser casada, mas não desista, existe sim agências que aceitam casadas, basta você procurar outra. 

Processo para os Estados Unidos:
  • Agência
    Existem SIM agências que fazem o programa de au pair pros Estados Unidos mesmo você sendo casada, a diferença é que a maioria delas não tem filial no Brasil, um exemplo é a Expert Au Pair. Em contato recente com a agência, eles me informaram que o programa para pessoas casadas continua disponível e não é problema algum tanto para achar família, quanto para obter o visto.
  • Visto J1
    De acordo com o site do governo e com emails trocados com a embaixada dos Estados Unidos, ser casada definitivamente NÃO é um problema para se obter o visto de au pair para os EUA. Como disse anteriormente, seu visto J1 pode ser negado por diversos motivos, mas o fato de ser casada não será o único motivo.

Ponto extra: "Bella, mas e seu marido????" Se eu falar que foi mil maravilhas desde o começo, estarei mentindo, então sejamos sinceras... não foi fácil lidar com a saudade e fazer o maridão abrir a cabeça e entender que era meu sonho desde sempre (mesmo já tendo comentado isso com ele mais de 300 vezes hahaha). Mas gente, é aquilo, se for pra ser, vai ser. Mesmo com trancos e barrancos, nós aguentamos firmes e fortes e permanecemos juntos. Vale a pena conversar e explicar pro seu companheiro o porquê de você querer fazer intercâmbio. Tudo se resolve na base da conversa.

Bom, espero que isso sane as dúvidas de vocês mas caso ainda tenha alguma dúvida, sinta-se a vontade para deixar o seu comentário ou entrar em contato comigo pelo Instagram.

Um beijo e não desistam dos seus sonhos,
Bella

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27 fevereiro 2019

10 motivos pra não namorar uma intercambista

ALERTA BINO DE CILADA!!!



Você já parou pra pensar em quem você se tornou (ou está se tornando) depois que entrou nesse mundo de intercâmbio? Não??? Então esse post é pra você refletir e também pra mandar aquela indireta pro crush. O processo de ser intercambista não é fácil e muda muito a gente e pensando nisso, apresento os 10 motivos pra não namorar uma intercambista!

1. Pagamos muitos micos. 


E o pior de tudo, a gente não liga!!! É o famoso "ninguém conhece a gente aqui mesmo". Nós passamos muitos perrengues e ainda rimos deles.


2. A gente é bem "dada"


Aprendemos desde cedo que a comunicação é a chave de tudo, então acostume-se com a gente falando e fazendo amizade com tudo e todos. Em viagens então? Xiiiii... nem se fale!

3. Amamos tirar fotos

Pra mandar pra família e pros amigos, pra postar nas redes sociais, pra dar uma de blogueira hahaha. Tiramos fotos de tudo, desde uma folha seca do outono até a primeira neve que vivenciamos. A galeria do nosso celular tem dezenas de fotos (as vezes até com a mesma pose).

4. Somos uma pessoa muito mais forte 

Depois de ter que deixar pra trás tantas coisas e pessoas (família, amigos etc). Não vai ser tão difícil largar aquele boy embuste caso ele pise na bola. Você já deixou tanta coisa pra trás mesmo, né?

5. Somos GIRL POWER! 

Se a gente quer, a gente vai lá e faz! Temos total autonomia de escolha do que queremos e iremos fazer. Aprendemos a nos valorizar ainda mais e entendemos perfeitamente o que é o feminismo e como ele é importante em nossas vidas. 


6. Aprendemos a ficar bem somente com a nossa companhia

Nas primeiras semanas não conhecíamos ninguém nesse fim de mundo (que hoje chamamos de casa) e isso fez com que a gente ficasse vários dias sozinhas, apenas curtindo a nossa própria companhia. Adoramos estar rodeada de pessoas, mas agora ficar sozinha definitivamente não é um problema!

7. Não nos contentamos com mesmice


A rotina não enche nossos olhos mais. Estamos sempre em busca de algo novo pra fazer, alguma aventura nova pra se jogar.

8. Valorizamos nossa liberdade




Nossa liberdade é uma das coisas que mais importa nas nossas vidas. Não adianta tentar querer nos colocar em uma gaiola. Aprendemos a voar alto já, cruzamos até oceanos aliás. 


9. Somos patriotas




Amamos nosso país, nossas comidas, nossas origens... Nem tente falar que "a grama do vizinho é mais verde", sabemos exatamente como são ambas as "gramas" e por isso, amamos ser brasileiras.


10. Somos muito econômicas (leia-se pão duro)




Fazemos durar o mês todo o suado dinheirinho que ganhamos. Quanto mais barato for o rolê, maior vai ser o selo "intercambista aprova". 



Se ainda com todos esses motivos, você decidir que está disposto a jogar esse 'campo minado', saiba que estará com boa companhia e que pra gente, nem o céu é o limite! 




E aí intercambistas, curtiram? Falta alguma coisa? Não esquece de compartilhar nas suas redes sociais pra já deixar o crush ciente no que ele está se metendo hahaha.


Um beijo e até a próxima,
Bella



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27 janeiro 2019

O que ninguém te conta sobre voltar pra casa

Ninguém te conta que seu coração vai explodir. De ansiedade. De felicidade. De nervoso. De tristeza. E tudo vai ficar confuso.

Fazem exatos 30 dias que eu voltei pra casa. A zona de conforto da Isabella antiga, se tornou a zona de conflito da Isabella atual. O que está acontecendo comigo? Ou melhor, o que aconteceu comigo?

Fui organizar meu guarda roupa assim que voltei, e o que eu nunca imaginei que aconteceria, aconteceu. Algumas roupas que ficaram no Brasil, eu não conseguia mais associa-las à mim. Toda hora eu me perguntava "que Isabella era essa?". E isso aconteceu com as roupas, com comida, com amizades, com parentes, com hobbies, enfim, absolutamente tudo estava fora do contexto da 'Isabella atual'.

Antes de eu ir para o meu ano de intercâmbio, ouvi que "intercâmbio não é um ano na sua vida, e sim uma vida no seu ano", e eu ficava pensando que aquilo era só exagero, que é humanamente impossível a pessoa mudar tanto e vivenciar tanta coisa em um ano apenas... Mas como já diz aquele velho ditado: nunca diga nunca.

Esse um ano me mudou, completamente! E o que eu sinto hoje, é que não pertenço mais a esse lugar. E todo dia está sendo uma luta contra a angústia de ter voltado. Me pergunto se isso vai ser pra sempre. Será que eu vou me sentir 'fora da caixinha' pra sempre. Será?

Tudo bem que nada é pra sempre. Já ouvimos isso antes, certo? Mas e esse caos dentro da minha cabeça e do meu coração? Será que é só 'fogo de palha', como já dizia minha mãe?

Nesse momento, eu só tenho certeza de uma coisa: uma parte do meu coração está na Bélgica e acredito que esse pedaço não vai se recompor tão cedo. 

Aproveitem cada dia das suas vidas. Até a próxima. 
Bella.

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27 novembro 2018

Nós achamos a nova au pair

Essa frase mexe com a gente, né? É um turbilhão de sentimentos e de repente cai a ficha: seu ano está acabando.


Não sei como vocês reagiram (ou vão reagir), mas pra mim, na mesma hora era como se alguém estivesse arrancando um pedaço de mim, de algo que me pertence, de algo que eu já estava participando há quase 1 ano e que gastei longos e ansiosos meses antes desse ano começar de verdade.

Sei que falar isso soa bem egoísta e imaturo, mas se esse post tem que ser sincero, que sejamos, não é mesmo? A sensação foi de troca, de ser jogada de lado e trocada por alguém que pode facilmente me substituir, mas pera lá, eu sou substituível? E todos os momentos que passamos juntos? E todas as vergonhas que eu passei que fizeram eles chorarem de tanto rir? E as milhares de receitas brasileiras que eu ensinei? E o amor pelo pão de queijo que eu cativei neles? E as dezenas de palavras em português que eu ensinei? E todas as palavras que eu ensinei minha baby a falar? Será que tudo isso vai ser simplesmente substituído por outra au pair de outra nacionalidade, que depois de um ano, vai ter esse mesmo sentimento novamente e será substituída também? E a resposta, infelizmente, é sim. Demorei pra digerir essa informação e conseguir levar isso pelo lado positivo. Ser substituível não significa ser esquecido (ainda bem!). 

A maioria das au pairs criam com suas host families uma relação de família realmente, e uma coisa que temos que entender é que até famílias se distanciam, lembra há 1 ano atrás que você estava se despedindo da sua própria família? Pois é... Então entenda, sua despedida agora não é um adeus. Assim como não foi um adeus quando você se despediu da sua mãe, pai, irmãos etc, quando estava vindo pra esse intercâmbio. A vida é feita de ciclos, e tenha em mente que esse ciclo terminará com uma sensação de dever cumprido. Somente quem é au pair entende o que é essa nossa vida, os desafios, os choques culturais, a dificuldade com a língua... Então não fique triste, nem se cobre muito achando que você poderia ter feito mais nesse 1 (ou 2) ano. Você fez! E muito bem feito! 

Tenha orgulho do seu ano e de todas as coisas que você realizou. Olhe pra trás e observe o quanto evoluiu e amadureceu. A vida são ciclos. E agora, um novo ciclo se inicia, tanto na sua vida, quanto na vida da nova au pair. Keep going! 

Até a próxima, 
Bella. 
Instagram @isinhalopes

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27 outubro 2018

Os 10 mandamentos da Au Pair

Me inspirando num post do grupão (alô @grupao), criei essa lista de 10 mandamentos da au pair, que com certeza, sem querer você também está seguindo!



1. Amarás suas kids como seus próprios filhos;

2. Não tentarás traduzir expressões brasileiras para o inglês;


3. Orgulhar-se da tua nação, como a si mesmo;


4. Não mentirás suas experiências com crianças;


5. Não falarás que sabes cozinhar, mesmo sem saber fritar um ovo;


6. Levantarás apenas 5 minutos antes de começar a trabalhar;


7. Não cobiçarás as viagens alheias;


8. Não elogiarás sua host family como "perfeita", pois sempre poderás piorar;


9. Sentirás saudade da comida brasileira e da sua mãe/pai/cachorro/etc;


10.  Esperarás a semana inteira pelo fim de semana.

E aí, quantos mandamentos você segue? Adicionaria mais algum mandamento nessa lista? Eu particularmente, sigo só 8... Acho que não estou tão ruim, né?

Por hoje é só galera, espero que vocês tenham gostado!
Até a próxima, 
Bella. 
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27 agosto 2018

Vamos falar de crises

"A vida começa no final
da sua zona de conforto"
Com certeza você já ouviu falar sobre crises. Crise da infância. Crise da adolescência. Crise do casamento. Crise da amizade. Crise, crise, crise... Mas você já ouviu falar sobre a crise do au pair? Diferente das citadas anteriormentes, essa não tem uma data certa pra acontecer. Pode ser no seu primeiro mês. Pode ser no último mês. Pode ser até mesmo antes de embarcar. 

No meu caso, está sendo agora que completei 6 meses fora de casa. 6 meses que meus amigos não me incluem mais nos rolês do fim de semana. 6 meses que eu não sinto o cheiro da comida da minha mãe. 6 meses que eu não recebo um lam-beijo do meu cachorro. Mas pensando por outro lado... 6 meses que eu estou vivendo o que muita gente queria viver. 6 meses que minhas preocupações são sobre qual vai ser meu próximo destino. 6 meses que já visitei mais de 10 países diferentes. 6 meses que aprendi uma nova língua. 6 meses que eu tive a chance de ver os cartões-postais mais bonitos do mundo.

A crise se baseia a literalmente isso. Você não sabe o que pensar e o que pesar. O que pesa mais? A saudade da sua casa ou a saudade da sua última viagem? E agora que estou nessa fase, posso falar: é um dos pensamentos mais conturbadores do universo!

A vontade de voltar pra minha zona de conforto é gigantesca, mas a vontade de continuar me descobrindo uma nova pessoa e cada vez mais forte, é gigantesca na mesma medida.

O que me mantém firme e forte, sem fazer a loucura de pegar o primeiro avião pra casa, é saber que por mais que a saudade doa, o coração aperte e a vontade de comida da mamãe aumente, eu nunca vou conseguir evoluir se não sair da zona de conforto. Então não tem que ser na primeira, segunda, terceira,..., décima homesick, que você tem que abandonar todo seu sonho e voltar pra casa.

Cresça, evolua, aprenda a lidar com a saudade e seja cada vez mais forte. Lembre-se: um dia você desejou tudo que tem hoje.

Então keep going!
Você é mais forte que todas as crises!

Até a próxima, um beijo,
Bella.
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27 julho 2018

A Bélgica e sua culinária diferentona

COMIDA!!! Sim, o post de hoje vai falar sobre comida, o amor mundial. Afinal, quem não ama comer e principalmente conhecer comidas diferentes do mundo todo? Vou mostrar hoje algumas comidas típicas belgas e dar a minha opinião sobre elas.

1. Waffle

Na minha opinião, o waffle é uma panqueca evoluída hahaha. E os waffles da Bélgica em especial, são maravilhosos. Vários recheios, de tudo quanto é gosto (frutas, chocolate, Chantilly, açúcar etc).

2. Batata frita

Se você não sabe, a batata frita foi inventada na Bélgica e aqui se você falar que foi inventada na França, é briga na certa!!! O segredo das deliciosas batatas fritas belgas é o seguinte: primeiro eles gritam as batatas durante 3 minutos num óleo fervendo a 180°C, depois retiram do óleo e esperam esfriar completamente, após frias, eles re-fritam ela até dar o ponto. E olha, isso faz as batatas ficarem maravilhosas!

3. Witloof com batata frita

Witloof é uma "prima" da chicória, e o segredo desse vegetal é que ele é amadurecido num ambiente frio e totalmente embaixo da terra, por isso a cor do vegetal é quase branca. Esse prato em questão é feito com witloof enrolado em uma camada de presunto, gratinado no forno com molho branco com queijo. E junto, claro, batata frita. Super aprovado! É o meu prato preferido aqui.

4. Mexilhões com batata frita

Prato polêmico... Adorado por alguns, odiado por outros.. Eu fico na parte do 'odiado'. Tenho que admitir que o gosto em si não é ruim, porém quando você olha dentro do mexilhão e vê aquela "gorobinha", bom.. Não é uma visão tão agradável. Eles costumam dizer que você tem que comer sem olhar, mas vocês já ouviram a expressão "tá com uma cara boa"? Pois é, pra mim a cara não é tão boa assim. Mas explicando... Se trata de mexilhões cozidos geralmente com vinho branco e servido também com batata frita.

5. Chocolate

A Bélgica é o país do chocolate! Muitos sabores, texturas e tipos diferentes. Aqui é comum você andar nas ruas (principalmente de cidades turísticas) e sentir aquele cheiro de chocolate te seguindo. Admito... É tentador.

6. EXTRA - Cerveja

Para os bons amantes de cerveja, a Bélgica é país certo pra você. A Bélgica possui mais de 1500 tipos de cerveja, e muitas delas (como por exemplo aquelas feitas por monges) são exclusivas daqui e não são fabricadas em mais nenhum lugar do mundo. Aqui tem todo tipo de cerveja, com todos tipos de sabores e vários modos de fabricação.

Bom, é isso! Espero que vocês gostem e que esse post tenha atiçado seus paladares hahaha.

Até a próxima,
Bella
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27 junho 2018

Como ir morar em outro país sem saber falar a língua?

Olá pessoas!

Hoje venho conversar com vocês sobre um assunto que sempre me perguntam: "mas Bella, você já falava holandês quando foi pra Bélgica?". E a verdade é que a única coisa que eu sabia falar era 'obrigada' e quando cheguei aqui, descobri que estava errada a pronúncia, ou seja, eu vim falando ZERO de Holandês.

Esse mês de junho vou pegar meu segundo diploma e agora posso dizer que oficialmente não sou mais básica na língua. Mas como foi meu começo aqui? E pra me comunicar com as crianças? Vamos do começo... 

Entrega do primeiro diploma ❤️

Pra você entender melhor, a Bélgica é um país com 3 línguas nativas: Holandês, Francês e Alemão. Cada canto do país fala uma língua e a capital, Bruxelas, fala ambas e ainda inglês (por ser uma cidade turística). Minha host family mora na parte holandesa e por isso, estudo Holandês. Os pais falam inglês e espanhol também, porém minhas kids falam somente Holandês. No começo, confesso, foi beeem difícil. Eu não entendia um A do que eles falavam e os pais sempre tinham que traduzir as coisas pro inglês pra mim.

Com o passar do tempo, eu tive que aprender na marra, porque apesar dos adultos aqui falarem inglês, eles não gostam de falar inglês. Então ou eu aprendia, ou eu não falava nada com ninguém. 

Estou aqui já tem 4 meses e meio, e agora consigo entender já 90% de tudo que falam, mas pra eu falar é um pouquinho mais complicado, claro. Hoje em dia com minhas crianças, consigo me comunicar perfeitamente. Óbvio que você vai usar um pouquinho de mímica e um pouco de tradutor (aliás, o tradutor num caso desses vira seu melhor amigo), mas nada que um pouco de paciência não resolva a situação.

Então meu conselho pra você que está com medo de ir pra um país em que você não fala a língua nativa, não tenha medo! Fale tudo que puder, é melhor errar do que não tentar. Então fale, fale muito! Se você consegue pelo menos se comunicar com os pais 50% dos seus problemas estão resolvidos. 

Lembre-se: ninguém nasceu sabendo! E mesmo que demore, você vai aprender!

Espero que esse post sirva de inspiração... 

Um beijo e até a próxima, 
Bella. 
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27 maio 2018

Morar com os avós: paraíso ou cilada?

Hallo!

Hoje trago um tema um tanto quanto curioso: como é morar fora da casa da host family, mais precisamente com os avós. 

Pouca gente sabe, mas esse é o meu caso. Eu moro com os avós paternos à 2,2km da casa da minha HF. E vou compartilhar nesse post alguns prós e contras sobre o assunto. Vou começar pela parte boa...


PRÓS:

  • Você não vai escutar grito/choro/correria de manhã, principalmente nos seus dias off
  • Você (provavelmente) vai ter o cuidado da avó sempre querendo ser solícita e prestativa
  • Você vai ter mais espaço na casa para hospedar suas amigas/família, porque geralmente ali foi onde viveu os filhos da família, que agora são casados e vivem em outras casas
  • No meu caso, os avós sempre tem encontro com os amigos nos finais de semana, então quase sempre eu tenho a casa só pra mim
  • Como uma boa avó-raiz, ela sempre tenta me agradar e compra tudo que eu gosto (até chocolate) e sempre me pergunta se eu não quero comer mais hahaha (adoroooo)
  • Sempre que tenho algum problema que as vezes não consigo falar "na cara" da minha hosta, eu sento e converso com a avó e primeiro peço a opinião dela e então, se necessário, a ajuda dela pra conseguir resolver com minha hosta, e até agora, funcionou todas as vezes

CONTRAS:
  • Pra mim o que mais pega é a distância, tudo bem que são só 2,2km porém muitas vezes eu estou morta!!!! E tudo que quero é um carro pra ir pra casa, sem ter que fazer esforço, mas como eu não tenho carro só pra mim, pego minha bike chorando e vou pedalando
  • Assim como os avós também são convidados pra muitos jantares fora de casa, eles também chamam muita gente pra vir jantar/almoçar aqui, e como eu não consigo ficar na minha quando tem visita, eu acabo sentando na mesa também e fazendo social (o que as vezes é um saco)
  • Hábitos inacreditáveis. Todo mundo sabe que gente mais velha sempre tem umas manias doidas, e muitas vezes isso me tira do sério

Sim, são mais vantagens do que desvantagens, mas sou suspeita pra falar porque gosto muito deles e me sinto muito bem aqui. Mas antes de vir não fazia ideia de como seria porque não tinha visto muitos relatos sobre.

Então se esse for seu caso, só vem! Vale muito a pena e você vai ter a chance de conviver com pessoas maravilhosas que por serem mais velhos, provavelmente terão mais compreensão e carinho por você. 

Até a próxima,
Bella. 
Instagram: @isinhalopes

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