Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 dezembro 2010

AU PAIR

Olá pessoal,

Hoje posto um texto que achei bem interessante, escrito por Vanessa de Souza e que foi publicado pela Revista eletrônica Paradoxo.


Au Pair – a babá quase perfeita
Dizem que a melhor forma de aprender inglês é com as crianças, que tal experimentar?

Na lista de desejos de muitos jovens de hoje está o item “fazer um intercâmbio”, seja para se divertir, conhecer uma nova língua como o inglês, uma nova cultura ou ter oportunidade de fazer amigos de diferentes partes do mundo. Agências especializadas em programas de Au Pair dão a oportunidade para jovens do mundo inteiro, entre 18 e 26 anos, que queiram morar nos EUA por um ano.



Neste programa, os intercambistas vão para os Estados Unidos cuidar das crianças da família que os receberem. Por meio de um dossiê de informações pessoais preenchido pelos candidatos, as família escolhem quem querem receber em suas casas. O formulário é bem criterioso e pede informações desde atestado de saúde e antecedentes criminais, como referências de trabalho, principalmente de cuidados com crianças. Existem também perguntas muito específicas, como o que você come, se é vegetariano, se tem tatuagem, piercing e até namorado.



“Na verdade, esse programa não foi bem uma escolha e sim a opção que eu tive. Eu sempre quis aprender inglês fluente, mas os cursos que fiz no Brasil não foram suficientes. Foi então que comecei a pensar em sair do País”, explica Mariana Maggiori, au pair brasileira que está nos EUA. Ela conta que primeiro começou a olhar programas de intercâmbio na Inglaterra, mas o valor estava bem longe do que ela podia pagar. “Eu não tinha a grana pra pagar. Então conversei com a mãe de uma amiga que estava fazendo o programa Au Pair. Ela me disse que a filha estava gostando muito e que era uma ótima oportunidade para quem queria aprender inglês sem gastar muito”, completa.



Entre os pré-requisitos para participar do programa estão: ter cuidado de crianças pelo menos 200h, possuir carteira de motorista, ter nível intermediário de inglês, ter entre 18 e 26 anos, ser solteiro e não ter filhos. Em contrapartida a tantas exigências, estão os benefícios de morar com uma família americana sem precisar gastar com hospedagem e aprender os costumes e a língua diariamente, receber cerca de 140 dólares toda semana por cuidar das crianças e US$ 500 do governo americano para estudar.



Na prática...

Au Pairs cuidam das crianças por 45 horas semanais, em média, têm um dia e meio de folga por semana e um fim de semana inteiro por mês. Dar banho, lavar roupa das crianças, dar as refeições, ajudar na lição de casa e brincar são algumas das obrigações. Mas não se desespere, em casa de americano é tudo muito automático. Lavar louça? Lavar roupa? Maquina de lavar estarão lá para ajudar.



Acertada a parte burocrática, a agência dá inicio a buscar por uma família que seja parecida com o perfil do intercambista menina para minimizar o choque cultural. É comum que o candidato demore meses até conseguir uma família. Muitas delas só olham e devolvem no mesmo dia o dossiê, outras ligam para conhecer melhor o candidato, conferir o seu nível de inglês e se ele está realmente apto a cuidar dos seus filhos.



“A escolha da família foi muito cautelosa. Eu não queria crianças muito pequenas e também não queria crianças com deficiência física”, relembra Mariana Maggiori. “Não tive pressa em acertar a família porque sabia que ia ter que conviver um ano com eles e que eu tinha que gostar logo de cara”. Foi então que apareceram os Hess. Responderam todas as dúvidas da Mariana e preencheram seus pré-requisitos do que ela esperava numa familia.



Esta espera pela família é um dos motivos de maior ansiedade para o futuro Au Pair. Durante este tempo, o intercambista já marcou a entrevista no consulado, que demora quase dois meses para acontecer. E para conseguir o visto, é necessário já ter tudo acertado com a família, o que não é uma garantia, ainda assim.



“Toda aquela papelada e dossiê foram demoradas e chatas. Tinha umas coisas que eram até engraçadas de ler, como no formulário para o visto: ‘Você pertence a alguma organização terrorista?’”, lembra Mariana.



Para a brasileira Sarina foi um pouco diferente. “Quando o meu dossiê foi enviado pra Boston, no mesmo dia uma família o pegou. Fiquei superanimada esperando o e-mail deles, mas em vez de um e-mail, no dia seguinte eu recebi uma ligação deles e nesta mesma ligação a gente já fechou tudo”, conta.
visto

A espera da entrevista não é nada agradável, pois você vê quem conseguiu o visto e quem não teve tanto sucesso. Tente manter a calma, pois você pode presenciar cenas tristes. E se não conseguir o visto, não insista. Marque outra entrevista.



Após tudo isso, o intercambista está pronto para viajar. Mas antes de partir, verifique como e onde você vai morar, se é frio, o que tem perto da cidade, lugares para visitar, tudo que possa te beneficiar. Nunca se esqueça de se comunicar com a família antes de chegar lá. O diálogo é fundamental para começar a conhecer as pessoas com quem você vai morar.



Contratempos

Em caso de problemas com a família, como falta de compreensão, ausência de diálogo e exploração, o Au Pair deve contatar a coordenadora local do programa. Geralmente ela possui outra atividade, mas qualquer problema que tiver, a coordenadora deve ser imediatamente avisada.



Mas os problemas devem ser referentes a conflitos reais. Saudades todos sentem, mas é preciso saber lidar com a situação, tentar ocupar o tempo para não se deprimir, fazer amizades, passear, conhecer lugares. “A saudade do Brasil é muito grande e às vezes tenho vontade de chorar”, confessa Mariana. “Acredito que isso também seja normal e que logo me acostumarei com todas as novidades daqui”, analisa Mariana, que chegou lá por agora.



Como dicas, mariana sugere que o Au Pair não deixe nunca de estudar e tome muito cuidado com as suas atitudes. “Aqui é muito diferente do Brasil e às vezes somos mal interpretados. Não é nada fácil, tudo é novo. Não ache que você sabe de tudo”, pondera Mariana. “Somos pessoas espontâneas e calorosas. Muitas pessoas que você vai encontrar aqui serão aparentemente mais frias, mas saiba respeitar. No fim você acaba entendendo”, compara.
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29 dezembro 2010

A parte obscura da moeda

Primeiro minhas sinceras desculpas por nao poder fazer um post mais decente mas o problema eh que so fui lembrar que era meu dia de postar quando vi alguem comentando sobre o blog no facebook. Ando com a cabeca meio ocupada com varios assuntos entre eles dates, ferias, procurando curso, procurando o que fazer nos finais de semana, fazendo planilha de gastos...

Isso pode parecer meio repetitivo(e o que na vida nao eh?) mas o que mais se ve por ai eh gente iludida alem da conta com essa historia de ser au pair. Quando digo iludida quero dizer que tem gente que vem pra ca so pensando na parte boa da coisa que sao as viagens, conhecer outro pais, outras pessoas, estudar, etc...

Primeiro que o au pair eh um programa de trabalho e estudo, o que significa que o trabalho vem em primeiro lugar e o estudo vem depois(bem depois por assim dizer). Se a sua intencao eh vir pra ca estudar eu recomendaria outro tipo de intercambio. O que pode te dar um pouco mais de flexibilidade pode ser cuidar de criancas em idade escolar, assim vc pode estudar enquanto eles estao na escola. So exemplificando: tenho 2 bebes de 3 meses que vou cuidar a manha/tarde toda de segunda a sexta, o que impossibilita totalmente fazer um curso no periodo da tarde. E os unicos cursos na minha area sao no periodo da tarde. Nao posso reclamar pq como ja disse no inicio, esse eh um programa de trabalho e estudo e nao estudo e trabalho.

Ser mente aberta e flexivel sao as palavras-chave para ter um ano bem sucedido. Nem tudo vai ser como vc quer, na hora que vc quer. Vc nao vai poder ficar off na hora que quiser, estudar na hora que quiser ou ate mesmo sair na hora que quiser. Por mais que vc seja uma adulta responsavel, essa nao eh sua casa entao as regras que se aplicam na sua casa nao se aplicam aqui tambem necessariamente. Vc pode ter permissao de dirigir um carro que nao eh seu mas nao significa que vc possa ir onde bem entender a hora que quiser. Eh um tipo de posse sem possuir nada exatamente; vc tem um quarto que eh seu mas nao eh seu, mora numa casa que nao eh sua com uma familia que nao eh sua, usa um carro que nao eh seu... Vc vai ouvir e ver muita coisa e pensar que os americanos sao burros ou qualquer coisa do genero. Nada eh melhor ou pior, apenas diferente...

Por mais welcome que vc seja na casa da familia vc nao vai se sentir a vontade como seria na sua propria casa. Por mais que minha host diga que posso comer o que quiser, seja algo no freezer, geladeira, dispensa continua a tal vergonha de comer. Vai que como algo que ela comprou pra fazer no jantar ou algo que era pra dar pra alguem? Vai que estou comendo demais...

As ferias, tao sonhadas ferias... Como minha intencao sempre foi ir pra Europa nas ferias, a primeira ideia era ter as 2 semanas seguidas e fazer um tour por la. Perfeito, nao? Seria se a vida fosse aquela coisinha imutavel e tudo acontecesse exatamente como a gente planeja. O tour pela Europa acabou virando estadia em um unico pais, as 2 semanas se tornaram 10 dias e a necessidade de voltar ao Brasil ao menos pra matar a saudade virou algo extremamente importante. O plano inicial era ir em Abril mas talvez acabe virando fevereiro, o que aperta totalmente as financas visto que eu nao estava poupando para daqui 1 mes e meio e sim 3 meses... mas eh pegar ou largar, entao babe, se vira!

E pra finalizar o tal salario... afinal, os 200 dolares semanais(ta que nao eh 200 mas eu nao lembro exatamente quanto eh visto que recebo 200) sao suficientes? Isso depende dos seus objetivos, do lugar onde vc mora... Mas no geral da pra viajar, se divertir, fazer comprinhas...

Feliz ano novo! Pra mim, pessimo ano novo pq vou passar em casa cuidando das bebes... lembra o tal do flexible, affordable childcare? Eh bem nessa parte ai! ahahahah
Como ja disse, nem tudo sao flores!
Ate ano que vem!
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28 dezembro 2010

A velha historia de pais in or out!

Ola Pessoas,

Esse post atrasado vem acompanhado de desculpas ( e estou ficando craque nisso, acredito que seja uma habilidade aupairiana!!) Meu dia regular seria o 24, mas na vespera de natal estava tao pra baixo, triste e frustrada que me esqueci, confesso!

Ai, nossa querida administradora, me deu a segunda oportunidade, no entanto, eu estou agora tao esbaforida com a ideia de ir para Vegas em dois dias, que acabei me esquecendo novamente, Silly Me!

Pois bem minha ideia inicial para o post e sobre as diferencas entre Pais, aqueles que ficam e aqueles que trabalham fora. Sei que varias pessoas ja postaram sobre isso, que todo mundo ja esta careca de saber que o melhor e fugirrrrrr quando os algum dos pais diz trabalhar em casa, mas a gente como e, assim ansiosas e inconsequentes muitas vezes, acabamos topando qualquer bagaceira so pra realizar o American Dream! E e ai que a vaca torce o rabo! Eu ja estive nos dois lados da moeda e posso dizer por conhecimento empirico que existe uma enoorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrme diferenca entre os dois sistemas de trabalho!

Voce querida garota, que provavelmente tinha um trabalho no Brasil, do qual voce reclamava, seja por salario ou exploracao, nao viu nada ate chegar ao que e a vida de au pair. Ja ouviu o ditado do ser mae e padecer no paraiso? Ser au pair e so padecer ao esperar pelo paraiso, o qual pode ou nao acontecer nos seus momentos de folga.

Mas reclamacoes a parte - porque nos reclamamos, reclamamos mas aqui estamos - Meus pontos sao:

1 - Se seus hosts, nao interessa se mae ou pai, ficam em casa, voce sera uma tapa buraco. Pau pra toda obra mesmo. Sua rotina de trabalho sera a mais revirada possivel, com os horarios mais loucos, e provavelmente voce trabalhara nos fins de semana. E logico que existem algumas excessoes, mas dos meus quase oito meses de USA e montoes de au pairs que a gente conhece, ou so troca mensagens on line, posso dizer que essa e a realidade de 95% dos casos!

2 - A tal questao da liberdade, nao baterei na tecla afinal todo mundo ta careca de saber que trabalhar proxima ao boss e o inferno. E nosso caso, quando os Boss estao em casa, a sua crianca por mais sweet que seja, acaba mostrando o mini boss que existe em si!

3 - Fora o fato da comida, do se sentir a vontade, do nao ter que se preocupar a cada cinco segundos se alguem pode estar a te vigiar, enfim aquilo tudo que as au pairs mais velhas ja nos falaram e nos nao acreditamos!

O fato e, nao estou dizendo que com pais que trabalham fora a sua rotina sera garantida, voce nunca trabalhara nos finais de semana, e cumprira somente o seu horario perfeito das 8 as 5. O povo aqui e folgado, se voce nao tomar cuidado te enfiam 60 horas de trabalho pelo grande montante de 200 dolares, e voce querida, beijinho !! Mas a possibilidade de se ter uma vida um pouco mais programada e bem maior.

Como eu vivo dizendo, e isso fique claro que e a minha opiniao pessoal, pais em casa deveriam ser proibidos de ter au pair. Ta em casa, cuida da penca que voce produziu benheee!!!

Tinha um adendo sobre o Natal fora de casa, mais uma parcela de americanos folgados, snow,snow, snow, mas o post ja ta grande(arte da prolixidade:( ), quem sabe no proximo, o qual ja adianto o tema SIN CITY , isso e se eu nao der PT por la!

Beijos pessoas,

Aqui e Lucas Silva e Silva ainda no mundo da lua, mas nao tao mais animado com a ideia!
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24 dezembro 2010

Então é Natal...

Olá pessoal!

Bom, logo no meu post de estréia já estou atrasada! hehe
A verdade é que fui comunicada que estava no blog dia 22 e o meu dia de escrever é dia 23! Então não deu tempo... até mesmo porque ontem (o dia certo de postar) foi meu último dia no meu trabalho e meu último dia na pós graduação! Uma loucura total!
E como fiquei muito feliz com minha colaboração no blog, não queria adiar minha estréa só para o próximo mês!

Então... sou Alinne, 25 anos, mineira de BH, atleticana doente, Relações Públicas e agora pós graduada em Marketing.
Estou passando por tooooooooooodos aqueles sentimentos que as aspirantes a au pair estão passando: medo, felicidade, ansiedade, dúvidas e expectativas!

Como disse anteriormente, ontem foi meu último dia no meu trabalho. Saí para me dedicar ao programa e descansar um pouco, pois pretendo embarcar no início de fevereiro.
Neste momento o que mais passa no meu coração é o medo de demorar muito para conseguir uma família, afinal já não sou tão novinha assim, já sou formada e pós graduada, e ficar em casa, desempregada, esperando uma família pode ser um período das trevas para mim!
Mas eu respiro fundo e peço a Deus: que eu vá no momento certo!

Atualmente meu status é: tentando fazer o vídeo!
Mas pretendo fazê-lo ainda essa semana!
Vou parar de arrumar desculpas e pegar firme no meu objetivo. Afinal de contas, tem gente com problemas maiores e com menos tempo disponível do que eu, que já conseguiram viajar não é mesmo!

E por falar em arrumar desculpas, quero compartilhar com vocês um vídeo curtinho que mostra, em poucas frases, que não devemos desistir dos nossos objetivos, independentemente do tamanho dos obstáculos. Espero que gostem...





E para fazer jus ao título do post, quero desejar a todos um feliz natal! Muita paz, saúde, serenidade, paciência e perseverança para que todos consigam atingir seus objetivos!

Um bjo!
Alinne
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21 dezembro 2010

Adolescentes

Esse assunto talvez nao vai interessar para muita gente, pois a maioria das meninas que sao au pairs cuidam de criancas pequenas, no maximo uns 8-9 anos, mas resolvi escrever minha historia caso interesse alguem ja que esse esta sendo meu "problema" da vez. Como eu, nunca se sabe o que esta reservado quando se trata desse programa ne'.
Bom, tudo comecou quando fiquei online, e a primeira familia que conversei era um pouco fora do que esperava porque quando li a idade das "criancas" tomei um susto, eram dois meninos, um de 12 e um de 15. Passado o susto, conversando com a host mom, acabei gostando dela, era uma pessoa atenciosa, divertida, gostei muito dela e acreditei mesmo que poderia dar certo.
So que a duvida ainda ficava no ar, sera que daria conta de cuidar de dois teens???
Ainda nao contei aqui, mas a minha experiencia para esse programa, comecou uns 6-7 meses antes de eu vir pra ca, foi em um jardim de infancia da minha cidade, fiquei como assistente das professoras com pequeninos nas idades entre 2 e 5 anos. Fiquei um periodo em cada fase e me preparei para tudo, trocar fralda, adaptacao p/ potty, como conversar, como ler historinhas, cantar musiquinhas, brincadeiras; eu amei conviver com essas idades e considero uma das melhores experiencias que tive em tda minha vida.
O que tenho de experiencia com adolescente foi que eu tive com meus primos que na verdade nem cuidava mais convivia so, um ate era bem tranquilo, nem dava trabalho, na verdade mal conversava comigo e o irmao desse ja era outra historia, ele resolvia aprontar justo quando eu estava junto comigo, so me meti em enrascada com ele, tinha que sempre estar salvando a pele dele com meus tios e queimando meu filme junto, era sempre um sufoco daqueles. Hoje em dia, ele comecou a namorar e acabou sussegando bastante.
COntinuando... Pensando melhor, acabei gostando da ideia e ate comecei a me interessar que talvez esse seria um desafio legal, teria muuuuuito tempo off, conseguiria estudar, ir na academia, bater perna no shopping, tirar uma looonga nap, alem de ter me sentido muito a vontade com a familia, eles serem gente boa, conversarem bastante, terem uma estrutura boa da criacao...Bom, mas todo mundo sabe que au pair e' bicho teimoso, e' logico que fechei com eles e vim na fe'.
E e' obvio que nao seria um mar de rosas, como toda au pair que nao tem a familia perfeita, nem as kids perfeitas. Existem os conflitos, todo mundo que ler isso aqui ja foi um " aborrecente" e sabe como essa fase e' chatissima, entao eu aprendi nesses quase 2 meses aqui a revelar muitas coisas, mal-humor matinal, preguica em excesso, olhares bravos...so' que tudo isso nem posso reclamar, meus meninos sao super educados, super pacientes comigo, conversam, explicam e 97% das vezes obedecem e fazem a coisa certa. Mas continuam sendo adolescentes, aprontam como todo adolescente, respondem como todo adolescente, nao gostam de fazer licao como a maioria dos adolescentes.
No final do dia, eu acabo nao fazendo muita coisa, pois nao preciso ficar brincando com eles o dia todo, nao preciso nem conversar se eles nao quiserem, nao preciso cuidar da educuacao deles, o que eu faco e' arrumar as camas, lavar a roupa deles e dar uma geral na casa, coisa que quando eles chegam em casa da escola eu ja acabei, depois disso faco so algum snack p/ eles e fico o resto do dia ou estudando meu livrinho p/ driver license ou no meu ipod conversando com o povo. Juro que no comeco ate me sentia sem graca de estar recebendo p/ fazer tao pouco. rsrsrsrs
Se me arrependo da minha escolha nao sei, mas algumas vezes me pego viajando em como seria se tivesse escolhido uma familia com criancas pequenas, brincar, ler historinhas, cantar, ver filminhos, te obedecer, ter uma companhia, e pricipalmente, alguem que te abraca e fala:I love you!!!. O que posso dizer e' que por enquanto esta bom, nao preciso de mais nada, mesmo porque 2 meses nao tem como ver muita coisa, tudo ainda esta maravilhoso. Mas arrependimento acho que vai ser dificil, nao penso nunca em rematch,nao consigo mais me enxergar com outras pessoas.
So' nao tenho conselho para dar p/ quem vai pegar adolescentes, so falar que se voce se sentir segura com a familia, apos conversar, trocar emails, porque nao, eu cheguei na casa sem nem ter conversado com meus meninos, e eles demoraram p/ me aceitar, hoje em dia, te que temos uma convivencia legal, levo eles nos lugares, tento conversar de vez em quando, eles me ensinam como falar, como escrever e adoram tudo isso!!!Se sentem mais inteligentes...hahahahah

Bom, esse post eu ja escrevi no meu blog pessoal, quem tiver curiosidade e quiser me seguir, comentar, fiquem a vontade
http://flaviaaupair.blogspot.com
La tambem tem outros posts tambem que espero interessar, e mando um beijao tambem para todas as meninas que fazem parte desse blog, para as futuras, atuais e ex-au pairs.
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19 dezembro 2010

Presentes de Natal pra Host Family

Oi meninas! Essa semana temos o Natal e um dos topicos mais movimentados na comundade do orkut eh o de dicas de presentes pra Host Family. Como vcs bem sabem, dinheiro de au pair eh curto e nao da pra ficar gastando muito. Se vcs estiverem ja de saco cheio da sua host family, eh pior ainda, pq ai vc nao quer gastar nem 1 dolar com eles, haha. Eu ainda quase que me lasquei essa semana, pq deixei pra comprar os presentes de ultima hora, e qnd fiz as contas de quanto gastaria com presente de todo mundo, quase tive um piripaque haha! Por isso que qnd a host disse que os avos nao viriam mais eu fiquei feliz da vida, afinal, dois presentes a menos!

Entao eu digo pra vcs meninas: nao gastem seu precioso dinheiro com host family! Com certeza suas kids ja tem brinquedo ate o c* fazer bico, seus hosts nao precisam de nada e o resto do povo soh vai te dar uma lembrancinha, entao nem se incomodem! Vao ate a dollar store mais proxima e facam la mesmo o seu christmas shopping. Se vc eh daquelas que gosta de agradar, enquanto vc estiver comprando lembre daquele dia que vc passou mais raiva na casa da sua host family, e pronto! Sua conta estara salva haha.

Por exemplo. Ontem eu cismei que ia dar um gift card do outback pros meus hosts, pra eles irem num date night. Comprei um de 25 dolares (!!!!), embrulhei e coloquei embaixo da arvore. Hoje o meu host me deixou morrendo de raiva pq me mandou trabalhar soh pra ele assistir futebol na tv. Resultado: estou pensando seriamente em confiscar aquele gift card e ir num outback eu mesma! Sacanagem? Talvez, mas minha host family soh me faz passar raiva ultimamente, entao eu nao tenho dor na consciencia :)

Hope all of you guys enjoy a very Merry Christmas and have all a happy new year!

Xoxo, L.
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18 dezembro 2010

Dirigir na neve - por Renata Pacheco

Mais um dia 18 chegou. Estou quase completando 5 meses de Estados Unidos, isso me assusta, e o Natal está batendo na porta. No Brasil, Natal significava calor, bafão nas ruas, todo mundo suando, grudando, programando a ida a praia. Natal significa usar um vestidinho bonito.
Aqui, Natal significa frio, e com o frio vem a tão esperada neve!

Sexta-passada eu tava na minha cama, quando uma amiga me liga e diz: vai lá fora, tá nevando! Nossa, emocionei, tirei fotos, fiz videos, mas era tão fraquinho. Aí engrossou, engrossou, quando chegou meio dia, hora de buscar meu kido na escola, já tinha parado de nevar, mas o chão tava branquinho.
Minha hosta tava em casa, eu olhei pra ela com um brilho nos olhos e disse: Tá nevando *-*
Ela disse: Drive slow, be careful.

Aí me liguei: putz, me fudi (sorry), nunca dirigi na neve!! Esse é um problema que, digamos, todas as brasileiras enfrentam. Não tem neve no Brasil, temos experiência zero em dirigir na neve. Fui dar a ré no carro e ele ficou patinando, e olha que a camada de neve era bem fina.
Eu fui seguindo os outros motoristas. Eles provavelmente dirigem com neve todos os anos, eu nunca dirigi, tenho que andar, no mínimo, na mesma velocidade que eles.
A estrada que dirijo todo dia a 50mph, normalmente os outros dirigem a quase 60mph, tava todo mundo dirigindo a 30mph! Então imagina né, ainda não tinha dado tempo da neve derreter.

Acho que me saí bem. Eu sempre fui cuidadosa, esse é o mais importante. Dirigi devagar, cuidando, mais devagar ainda pra fazer curvas. No meio da tarde, quando tive que ir buscar a kida, já tinha derretido tudo nas ruas. Aí estava só molhada, era como dirigir depois de uma chuva forte.

Terça, acordei com tudo branco de novo. Acho que vou ter que me acostumar com isso. Sair mais cedo de casa pra levar as kids na escola, porque me atrasei. O trânsito dá uma parada, tá todo mundo dirigindo com neve, não é mesmo?
Aí na quinta-feira que passou, mais neve, e dessa vez neve de verdade. Meus hosts não me deixaram buscar o kido, não busquei a kid, na sexta de manhã não levei as kids pra escola (e a aula começou 1h mais tarde). Pensei: Ah não, essa coisa fofa não pode acabar com meu final de semana, não quero ficar trancada em casa!
Mas a neve derrete, pelo menos aqui em Maryland.
Estou dirigindo normalmente.

Mas ontem cai um tombo FEIO no meio da rua, porque depois da neve vem o gelo e o gelo é ainda mais escorregadio.

Drive carefuly, girls.
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17 dezembro 2010

Alguma coisa acontece no meu coração...

A frase de uma música romântica para começar um post sobre o mundo au pair, eu sei nada comum...
Enquanto estou aqui escrevendo esse post, que eu jurei que ia deixar pronto ontem, mas dormi as 7:30 da noite e só acordei hoje as 8:30 da manhã, tem uns 10 homens espalhados pela minha casa empacotando a casa inteira, é um dia triste, a sensação de empacotar as coisas depois de 6 meses tentando criar raízes num lugar que não é meu lar, quando eu comecei a me sentir ''em casa'', pelas amizades, por não precisar de GPS pra ir na fármacia, vêm a bomba: Oi au pair, vamos mudar!
Essa semana fiquei meio triste, virei umas tequila no bar mexicano quando sai para jantar com minhas amigas, e tem um monte de tristezas aqui going on, que vão ser faladas no meu blog num post que já comecei.
Eu queria escrever mais, só que tão me chutando pra fora do computador para encaixotar meu quarto.
Sorry meninas, acompanhem meu blog, que já tem um big post quase pronto pra postar.
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16 dezembro 2010

Caso ou compro uma bicicleta?? .... - Andreza Mendes

Primeiro, desculpem pelo post tão tarde. O dia foi super corrido e não consegui uma pausa pra postar antes.

Vou falar um pouco sobre uma das maiores companheiras da vida auperiana: A dúvida.
Depois da decisão tomada, elas começam:
Qual agência escolher?
Devo por essa experiencia no app? E aumentar um pouco minhas horas?
Iih to demorando pra ficar online, será que fiz algo errado? Ótimo, estou online...Mas nenhuma familia me adiciona, será que meu app não esta legal?
Aah uma família me adicionou! Parecem ser ótimos mas moram no meio do nada, em uma fazenda, com 5 gatos, 4 cachorros, 3 coelhos e uma vaca, tem 4 filhos (2, 1 e gêmeos recém-nascidos, a mãe fica em casa... Será que devo aceitar?
Match feito: Ai, será que escolhi certo?
Ih eles sumiram depois do match, será que desistiram?
Será que as crianças irão com a minha cara?
Ai, a sexta não chega nunca?
O que fazer nas férias? Europa? Cruzeiro? Visitar a familia?
Ficar ou não mais um ano?

E nesse exato momento, essa última dúvida é a que me acompanha. Com 7 meses e meio na terra do tio Sam, por pouquissimas vezes eu tive dúvidas enquanto a isso. Mas, au pair é bicho complicado que muda de idéia, e muda de novo...de novo...
Permita-se ter todas estas e muitas outras dúvidas, elas fazem parte desse processo mais do que você imagina. Permita-se.Vá de encontro a suas ideias...
E como disse Francis Bacon: Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéia para mudar.
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14 dezembro 2010

Dicas de como lidar com a saudade...

*Oi gente, aqui é a Dani, a May hoje está indisponível para postar, e ela me mandou esse post/link para colocar aqui. Beijo até dia 17!

Ficar longe de quem se ama é sempre uma tortura, que a vida muitas vezes torna inevitável. Sem discutir armadilhas do destino, vamos às dicas de como lidar com esse sentimento tão ingrato, que pode até tornar-se um pouco mais doce dependendo do tempero que você dá a ele.

? Escreva
Colocar seus sentimentos no papel é uma terapia muito eficaz para quem está morrendo de saudade. Melhor ainda é se corresponder. Escrever tudo aquilo que pensa quando está angustiada tira qualquer nó da garganta.

? Use a imaginação
Uma maneira de adocicar o período da sua saudade é fazer planos para quando a pessoa voltar. Mesmo que você não saiba quando isso vai acontecer, mesmo quer for em um mês ou em um ano, imagine tudo o que poderá fazer para a pessoa e com ela. Pense em coisas diferentes e positivas, fantasie e sonhe.

? Nossa música
Nada melhor do que ativar a memória auditiva em horas difíceis. Ouça as músicas que marcaram o relacionamento de vocês e traga à tona lembranças de momentos inesquecíveis.

? Chega de sofrer
No seu tempo livre, evite ficar amarrando o bode e faça coisas diferentes. Algum exercício físico, passeios culturais, visita a amigos… Procure estar sempre ocupada. Para os momentos à toa em casa, escolha um bom livro para passar o tempo.

? Mantenha contato
Cuidado com exageros para não doer no bolso, mas mantenha contato freqüente com a pessoa. Com a internet a seu favor fica mais fácil. Mantenha vivo o vínculo entre vocês!

A saudade só é boa quando termina, mas espero que as dicas ajudem um pouco!

fonte: http://dicadodia.com/dicas-de-como-lidar-com-a-saudade/
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12 dezembro 2010

Se conselho fosse bom...

Já dizia o velho ditado: “Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia”, porém quando se trata de au pairs veteranas ou ex-au pairs, elas dão conselhos para as “novatas” porque não querem que outras garotas passem pelos mesmos apuros que elas passaram (apesar de 90% dos casos as novatas ignorarem estes conselhos). Graças a Deus eu escutei os bons conselhos que me deram, posso dizer que facilitaram muito a minha vida e adaptação por aqui, e agora estou fazendo a minha parte, passando algumas lições aprendidas...

Escute a voz da experiência: como disse lá em cima, escute o que as au pairs mais experientes tem a dizer. Infelizmente com as decepções ao longo do programa, algumas au pairs tornanam-se completamente sem paciência ou um pouco “ácidas” com as novatas. Releve a acidez destas, mas aprenda com os erros e com os acertos de quem já está ou esteve por aqui. A visão que temos dos EUA e de americanos em geral é muito diferente daquela que temos quando estamos no aconchego do lar brasileiro, por isto informações que são passadas pelas au pairs mais experientes são muito válidas, principalmente aquelas que são repetidas duzentas milhões de vezes em 300 milhões de blogs diferentes.

Você não é e não será parte da família: sabe aquela história que as agências contam no Brasil dizendo que você será parte de uma família americana? Eles só dizem isto pra dar paz ao coração da sua mãe. Você pode ser bem tratada, respeitada ou tratada simplesmente como a empregada que mora na casa, mas nunca será parte da família. E você vai perceber isto, mesmo que eles não te destratem, quando por exemplo você não se sentem à vontade (ou em alguns casos não é permitida) comer o que tiver na geladeira ou nos armários. Durante os 6 anos que estou no meio auperiano eu posso contar nos dedos de 1 mão e ainda sobrarão dedos as meninas que conheci que foram realmente tratadas como “a filha mais velha” da família, adotadas ou “apadrinhadas”. Eu, lógico, não fui uma destas.

Saiba lidar com a existência da ex: assim como a ex do seu namorado pode ser apenas a ex ou uma grande pedra no sapato do seu relacionamento, a mesma coisa acontece com a ex au pair da sua hostfamily. Talvez você tenha que lidar com as comparações ou até mesmo com a constante presença da ex, já que ela pode estar morando perto, ou venha para visitar. O importante sempre é você cortar as comparações e deixar bem claro desde o início que você é uma pessoa diferente e que assim como a outra tinha pontos positivos e negativos, você também tem os seus.. Na fase de adaptação, as crianças podem te chamar pelo nome da outra ou então podem dizer: “Mas a fulana fazia isto ou aquilo” ou dizer: “Eu quero a fulana, eu não gosto de você”. Mantenha calma e respire fundo, esta fase passa mais cedo do que você imagina, e quando perceber já terá conquistado o seu espaço e a ex será apenas coisa do passado. Agora quando a comparação vem dos host parents a coisa é um pouco mais embaixo. Talvez eles esperem que você faça as mesmas coisas ou do mesmo modo que a outra fazia. Converse com eles em relação às expectativas que eles tem do trabalho da au pair e dê o seu melhor.

Quando os problemas surgirem... sejam eles bem pequenos, ou algo apenas que te incomode, não deixe acumular e converse com eles assim que surgirem, porque com o tempo as coisas podem se agravar e você não vai saber como lidar com eles. Por mais que seja difícil, converse pessoalmente com os host parents ou com o host que você tem mais afinidade ou contato. Sei que é mais fácil falar de sentimentos e problemas por email ou por bilhete, mas como isto pode ser facilmente mal interpretado, melhor usar a boa e velha sincera conversa. Uma coisa que me deixou espantada quando cheguei é que os americanos são muito diretos. Eles não vão ficar fazendo rodeios para dizer que você fez algo errado só para não magoar os seus sentimentos. Então seja breve e direta, eles NÃO ENTENDEM INDIRETAS. Vá direto ao ponto sempre e espere a mesma coisa deles.

E o pequeno favor virou a sua obrigação...: no início é muito comum as meninas chegarem na hostfamily e ficar fazendo pequenos agrados como serviços extras na casa, olhar as crianças mesmo quando estão no seu horário off, preparar o jantar, jantar com eles e limpar a cozinha inteira só para mostrar o quão grata e feliz se está. É muito importante cultivar um bom relacionamento com a hostfamily no início, o problema é que tudo o que você fizer no começo, eles vão ter como modelo e esperar que você continue no decorrer do ano... então aquele simples favor que você fez vai virar a sua obrigação e por mais que eles saibam que não é a sua obrigação, quando você não o fizer, eles vão cobrar e dizer que : “mas você sempre fez isto desde o início!”. Por isto, fique atenta aos agrados, pois eles ficam mal acostumados e abusam de quem se deixa ser abusada.

Pense SEMPRE em você em primeiro lugar. Pode parecer o conselho mais bobo de todos, mas é o mais importante. Lembre-se o motivo que a trouxe até aqui e que você está sozinha. Às vezes nós pensamos primeiro na hostfamily ou nas crianças para poder tomarmos uma decisão, ou agendar férias ou ir estudar... embora a gente tenha consideração por eles, para eles, a prioridade são eles mesmos. Por isto faça valer os seus direitos e num caso de conflito de interesses, mantenha você prioridade número 1, pois tenha certeza de que num caso de conflito ou de uma decisão a ser tomada em família, eles vão pensar no bem estar deles e você será apenas a descartável au pair, que vai embora e amanhã chega outra.

Tenha metas a serem atingidas durante o seu ano como au pair. Não importa em qual setor da vida, ou em que fase da vida você esteja, ter uma meta te mantem forte para vencer obstáculos, tomar decisões difíceis. É muito fácil viver neste país como au pair, com um salário semanal que será gasto somente com você, sem precisar pagar contas, se preocupar com emprego, etc... Muitas experimentam pela primeira vez o sabor da liberdade num lugar totalmente novo, onde ninguém te conhece, onde você é dona do seu próprio nariz e faz o que bem entender. Porém, quem está aqui sabe que os dias passam muito rápido e é infelizmente muito comum ver meninas no final do programa lamentando que não souberam aproveitar direito a oportunidade, o tempo, o dinheiro. É preciso sim, deixar a vida fluir, estar com a cabeça e o coração abertos para novas possibilidades, horizontes, mas quando você tem em mente um plano, mesmo que seja algo pequeno e bobo para outros, algo que seja importante para você vai te ajudar muito nesta jornada de au pair, aguentar a saudade e as dificuldades. Estabeleça metas pessoais e reais! Talvez seja fazer a viagem dos seus sonhos, um curso que irá te ajudar muito profissionalmente ou apenas adquirir algo que seria financeiramente impossível no Brasil. Tenha metas nos diferentes aspectos da sua vida, longo, curto, médio prazo... você terá uma satisfação pessoal imensa quando ver que conquistou algo que planejou, almejou e esta satisfação ninguém poderá tirar de você. =)

Há muitos outros conselhos que poderia colocar aqui, já falados, assuntos não tocados, mas eu ficaria a noite inteira escrevendo sobre isto... por isto é importante manter-se informada do que anda acontecendo, participar de grupos de au pair em sites de relacionamento, ler blogs de atuais au pairs, pois estes são fontes de informações riquíssimas sobre cultura, rotina, dificuldades, alegrias, decepções e etc durante o decorrer do programa nos EUA. Leia com atenção, filtre informações que possam ser relevantes para você durante o seu trajeto como au pair. Não leia as histórias achando que exatamente o que lê irá acontecer contigo ou então que nunca irá acontecer... como disse anteriormente, quando se está no aconchego do lar brasileiro não se dá para ter a mínima idéia do que te espera no lado de cá. Por isto mantenha os pés no chão e o coração aberto para novas experiências que podem ser boas ou ruins, mas que com certeza fará de você uma pessoa mais madura e com uma visão melhor do mundo, das pessoas e principalmente de si mesma e só por isto, o programa de au pair é uma boa experiência de vida!


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09 dezembro 2010

E quando ser au pair não dá certo?

*A Lady Nana do dia 9 viajou, post feito por outra pessoa. *

Você estava com muita vontade de chegar nos EUA, sabia que não seria fácil ser au pair, porque nada na vida é fácil, mas decidiu vir, chegou aqui e é mais dificil do que você esperava, sua família não é como você pensou que seria, nem as crianças, nem a casa, e agora?

E agora, meu amigo, senta e chora. Porque é o que todos fazem mesmo. (Todos os au pairs choraram, choram ou chorarão)

Na verdade, eu acho que as agências deveriam falar mais sobre essa parte psicológica de ser au pair. Eles só falam que vocês vão ganhar $195 por semana, que vai ter férias e tudo mais, não comentam sobre as lágrimas que você vai derramar, sobre a ansiedade que você irá passar… Ok, ninguém vende um produto falando mal dele, mas sinceramente, é uma parte que deveria ser trabalhada.

Então tá, cheguei nos EUA e não está dando certo! Por que não está dando certo? Os motivos são vários, e não dar certo é mais comum do que vocês pensam. Vou contar o que está acontecendo comigo.

Eu cuido de 2 crianças, agora, porque vou começar a cuidar do neném agora também. O menino que eu cuido, é special needs, não anda, não come com as próprias mãos, tem que trocar roupa, fralda, dar banho, etc., fazer tudo por ele, e ele já é pesado, tem 7 anos.

A menina tem 2 anos, sabe fazer várias coisas sozinha, mas também precisa de trocar fraldas, roupas, etc., e ela tem uma energia que eu não se de onde vem.

O neném só tem 2 meses, estão esperando ele completar 3 meses para me falar “esse também é seu trabalho”.

Além de olhar as crianças, ainda tenho que lavar roupas, limpar os quartos, aspirar, tirar pó, organizar bagunça, lavar louça, dobrar as roupas, arrumar gavetas…

Sim, aqui não é fácil. Eu sabia que não seria fácil, mas não imaginei que seria tão dificil. E não é só isso… Minha “h”, me diz coisas que me fazem ficar triste, coisas do tipo “não bebe isso, porque é caro”, “você não ajudou a fazer não sei o que (ENQUANTO EU ESTOU OFF), e ficou no seu quarto”, são coisas que nao fazem bem para ninguém, é pior ainda quando você já não está bem.

O problema maior? Não me sentir feliz. O trabalho é dificil? Sim. Mas se eu estivesse feliz no lugar que eu estou, iria dar conta do trabalho. Felicidade anda passando longe da minha porta.

Por que você não entra em rematch? Porque a minha agência não tem muitas famílias, eu ainda não tenho dinheiro sufficient para voltar para casa, caso não consigam outra família.

E o que você têm a ver com isso? Nada.

A minha intensão não é desanimar ninguém, eu só quero mostrar que ser au pair também dá errado algumas vezes, como qualquer outra coisa na vida, e se por acaso isso acontecer com você… You’re not alone.

Rematch é mais comum do que você imagina. Então, se você precisar, go for it! Ninguém quer ter uma experiência de intercâmbio que seja ruim. E como sempre, rematch também tem suas consequencias e você pode ter que voltar para o Brasil sooner than you thought you would!

Boa sorte para todo mundo que está de rematch, que está pensando em pedir rematch, para quem ainda não é au pair, para todos vocês!

Um beijo, W (male au pair).
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08 dezembro 2010

Au Pair Consciente + Familia Ideal = Match durável

Olá! Estou aqui realmente para falar sobre VOCÊ! O título do post é exatamente sobre match. Quando uma au pair é consciente de tudo o que está se sujeitando ao escolher uma família, automaticamente ela define a família dela como 'ideal'. Mas, e se vc olhar mais afundo, ela é a ideal mesmo?
Vamos lá, você decidiu ser au pair. Quais motivos te levaram a fazer isso? Liste-os.

Destes, faça suas prioridades: estudos, diversão, cultura, dormir, morar em determinado estado. Uma pessoa que escolhe ser au pair está CERTAMENTE consciente de que um match é uma formalidade feita em COMUM ACORDO com uma família, ou seja, você também escolhe a família.

Mas e quando você faz a entrevista, quais pontos vc analisa mais a fundo: Schedule?  Lugar onde moram? Número de crianças? Número de au pairs por região? Q que mais?  Todos esses pontos importantes para você, conciliados a suas prioridades e motivos fazem que vc pense se o match é bom o suficiente para você.

Vc pode ter a melhor família em mãos, mas não ter um schedule bom ou ainda não ter uma faculdade que dê estudos adequados para você. Para que vc consiga por na balança o que é bom para vc ou não preparei um set de perguntas que eu usei na hora de recusar a minha primeira família. Vou colocar os dados verídicos, exceto por nomes, claro. Isso faz com que seja mais fácil entender.

Pq eu quero ser au pair?
- Melhorar pronúncia
- Vivenciar cultura
- Aprimorar meus estudos na carreira de Jornalista
- Conhecer gente nova
- Viajar
- gosto de crianças

Prioridades nos EUA?
- Estudar
- Viajar
- Fazer amigos

Estado de preferência? NUNCA.

Família candidata:  H. Family
Crianças: 2 – 1 menino e 1 menina

J: menino, 9 anos, autista, grau leve, problemas com fala e público, fica na escola das 8h às 4h, gosta de vídeo game e desenhos, dança, natação, psicólogo.

L: menina, 11 anos, gosta de ler, pratica muitos esportes, faz aula de dança, atletismo, corrida, gosta de sair com as amigas.

HP: se casaram há pouco tempo (filhos de pai diferente) e ainda vivem na “lua de mel”, gostam de viajar juntos, sair para festas e com casais nos finais de semana. Fazem atletismo e sempre competem.

Schedule:  variável semanalmente. +/- das 7h30 às 8h30 off e dps 4h às 22h e fins de semana praticamente 24hrs. Apenas 1 fds por mês off

Cidade: Burke, Virginia

O que tem em Burke para eu fazer? 2 universidades que tem cursos que me interesso e aulas de ESL, fica a 30 minutos de Washington, DC e 3hrs de Nova York.

Eu tenho habilidades com special needs? Não.

O que eu consigo fazer em Burke das 9h às 15h? Estudar e conhecer imediações de Burke.

Existem au pairs nessa área? Sim, muitas! 

Vou poder sair nos fds? Sempre com consciência de que não pode ser uma viagem longa ou que devo chegar em casa para dormir horas suficientes para estar disposta a enfrentar crianças indisciplinadas e / ou precisando de muita atenção.

Relação pais x kids? Em si tranquilos, mas viajam muito, o que significa que eu terei que estar 24h preparada para qualquer coisa que aconteça com as crianças. Como os HP gostam de festas ficarei mais fins de semana em casa trabalhando do que com as minhas futuras amigas au pairs.

Data que querem que eu embarque? 10 de janeiro.

Motivos para fazer o match? Universidades / au pairs próximas / lugares para ir / não tem curfew / carro só meu

Motivos para recusar o match? Schedule / Fins de semana trabalhando / Pais viajando sempre / kid autista e eu nunca cuidei / Não poderei viajar para muito longe sempre e vai ser mais difícil sair / data de embarque mt próxima

Status: recusados por e-mail agradecendo a oportunidade de entrar em contato com eles.

NUNCA deixe de realizar seu sonho por ter medo de recusar uma família. Sua família ‘perfeita’ está para chegar, uma hora ou outra, se vc estiver preocupada, com medo, em dúvida, não arrisque!!! O tal ditado “quem arrisca não petisca” não serve para nós au pair que estamos ONLINE.

Claro gente, colocar tudo na ponta do lápis não significa que estando nos States nós não sejamos surpreendidas por algo que não sabiamos, que não entremos em rematch ou qualquer outra coisa. São os fatores de risco! rs Sou jornalista e não sei estatística! =P

Meu post de estreia no blog seria completamente diferente, mas como eu estava nas minhas últimas semanas de faculdade, não consegui terminar o que queria para hoje, postarei no meu blog assim q terminar!

Dia 8 de janeiro espero postar que fiz match com a família ideal =) Caso contrário, volto com mais temas diferentes.

Espero que tenham gostado! Comentem, será mega interessante discutir sobre esse assunto!

Um pouco sobre mim.
Bianca Bittencourt, 21 anos, São José dos Campos, SP. Professora de Inglês, Jornalísta. Falante. Ama ler, fotografar, viajar e estudar. Não dispensa uma boa companhia, risadas e cinema. Au pair em 2011 onde eu me achar em casa! HTTP://aupairanywhere.blogspot.com
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06 dezembro 2010

Host mom - Profissão: madame.

Eu gosto de fazer títulos com significado, parágrafos que se encadeiam, vírgulas e espaços que façam o leitor querer continuar lendo o texto até o final. Eu gosto de escrever, e geralmente eu escrevo assim. Mas o assunto de hoje - que foi a causa do meu atraso e inexistência de ontem nesse blog - merece ser tratado na mesa do açougueiro.

Você, menininha porreta, criada numa caixinha de algodão, que está online e fazendo entrevista com stay-at-home-host-mom, preste atenção. Esse post tem a intenção de pegar a cabeça, botar na mesa, abrir com o facão e expor os miolos, com direto a muito sangue. Se vai ser a cabeça da host mom ou a sua, é uma escolha que só você pode fazer. Eu fiz a minha e, como acontece todo dia 6, ca estou pra contar.

(sim, é a minha experiência, se a sua é diferente, arrume um dia com a administradora do blog e vem contar pra gentchy tá?)

Eu fui uma daquelas au pairs que, no período de espera pelas famílias, tava topando qualquer coisa. Fiquei perto de fechar com uma família de uma cidadezinha de 4 mil habitantes nas montanhas do Colorado. Falei muito tempo com uma família mega religiosa de quatro filhos na Carolina do Norte, na qual uma das minhas obrigações seria acompanhá-los na igreja todos os domingos. E com curfew de final de semana. O desespero de a sua vida estar meio parada/ meio passando enquanto vc não tem um match de fato dá um nó no cérebro.

AÍ apareceram meus hosts. Gostei deles, gostei das condições, gostei do lugar, gostei de tudo, e nem atentei pro fato de que a mulher trabalhava em casa. Hoje em dia, mais de seis meses depois, as coisas mudaram um pouco: eu gosto deles, gosto das condições, gosto do lugar, gosto de tudo...mas O-D-E-I-O mais que tudo o fato de a mãe "trabalhar" em casa. Trabalhar entre aspas, porque quem trabalha nessa casa sou eu né benzinho hahahahhahahahha

Ok, brincadeiras e sangue nos olhos à parte, vamos aos fatos: ter host mom em casa não dá certo pra mim. E eu pessoalmente não conheço ninguém que goste de trabalhar com o chefe bafando no cangote. Ou então, pior ainda, com o chefe atrapalhando seu serviço.

Veja bem, às vezes o pai das crianças trabalha em casa, e eu só sei porque vejo o carro dele estacionado na driveway. Ele senta e trabalha e ninguém nem fica sabendo dele. A dona da casa, por outro lado, tem uma rotina de trabalho bem...leve, pra não dizer outra coisa. Só isso me explica e convence do fato de que ela tem um trabalho pra fazer em casa, mas ainda assim tem tempo de passar dois ou três dias da semana costurando cortina pra por na sala, outro dia fazendo stockings pra por na lareira, outro dia fazendo uma árvore de papel machê pra pendurar os cartões de natal.... Sim, ela mexe com arte, ela gosta de arte, mas essa é a parte do hobby. Quando eu falo que queria ter o emprego dela, é mais ou menos isso, eu queria um emprego que me desse a possibilidade de fazer meus hobbies durante 4 tardes completas na semana E ainda ter tempo de AZUCRINAR a minha au pair. :D

Porque é claro, com tanta ocupação e tanta coisa pra fazer, ainda assim sobra um tempinho pra ela visitar os filhotes no playroom. E qualquer pessoa que não entenda um nada de criança sabe que é só eles verem a mãe que o mundo está perdido. Ah, você não sabia disso? Então deixa eu te contar: quando a criança vê a mãe, o mundo está perdido. Aliás, o SEU mundo está perdido. VocÊ pode ser a melhor au pair do mundo, e a criança pode gostar horrores de você, não adianta. Ele ou ela vai chorar, espernear, fazer manha, birra, inventar que tá com dor, com fome, com sono, com tédio, com pulga, nóssinhora, que desespero. E no meu caso, com toda esse circo montado, a palhaça latina ainda tem que assistir a dona da lona dar atenção e se deixar fazer de gato e sapato pelo leão indomado. Um espetáculo que nem mastercard paga.

É claro que existe todo tipo de mãe, todo tipo de filho e todo tipo de educação e relacionamento familiar nesse país. Eu dei a sorte de ter meu match com pessoas muito legais, mas cujos conceitos de educação de criança passam longe dos conceitos brasileiros.

Eu engulo um brejo todos os dias, porque a minha vontade é descer a mão nos dois, na madame que desce pra ver como está o pivetinho e cai na dele, e no pivetinho que causa pra cima de mim. E eu mato um leão por dia, porque eu tenho que convencer o pivetinho todos-os-dias de que é legal ficar comigo. Eu tô aqui há mais de seis meses, e eu ainda não sinto que esse garotinho de três anos gosta de mim. Eu não queria ter de explicar pra ele sempre o que eu estou fazendo aqui. São ossos do orifício, tão desagradáveis quanto encher um parágrafo com frases feitas e bordões de gente velha rss

Eu sempre desconfio quando as pessoas falam que tem host mom em casa e que nem ligam, que o trabalho é normal, que não tem nada de diferente e tal....A minha opinião (que se fosse boa eu não dava, vendia) é de que isso não tem como prestar. Americano tem mania de trabalhar em casa, eu não sou americana, logo eu não entendo, não gosto e não aprovo.

Mas o que eu ia falar mesmo era o seguinte: cada um sabe o match que faz. Ninguém pode te dizer que família é melhor ou pior pra ti. O que eu sei é que eu fui avisada por gente com mais experiência que eu, que o que eu estava fazendo poderia não ser um bom negócio. "Mazina amica, tudo invezosa essas ai, botando olho gordo no meu match". Agora chegou a minha vez de avisar, e eu já ouço as bixetes todas falando a mesma coisa. Então tá. Só não vale dizer que eu não avisei ;)
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05 dezembro 2010

Black Friday

Olá, dia 5 chegou e estou aqui outra vez. Embora a Black Friday desse ano já tenha passado, resolvi escrever sobre ela para ficar de dica para as próximas que virão.

Para quem não sabe a Black Friday é o maior evento de compras dos EUA, para muitos é maior até que o natal. Aliás, ela é o kick off para as compras de natal. Aqui as pessoas se preparam, muitos economizam durante o ano para comprar nesse dia. Tem gente que troca todos os eletrodomésticos da casa (ou pelo menos os maiores) nessa época. E tem gente (como meus hosts rsrs) que nem sai de casa nesse dia por causa da muvuca.

A Black Friday é sempre um dia após o Thanksgiving e as lojas fazem muitas promoções. Esse ano encontrei lojas oferecendo produtos com até 80% de desconto!! Pra gente que sabe quão suado é ganhar nosso pouco dinheirinho vale muito a pena né?!

O negócio é se preparar. Tanto financeiramente quanto em relação ao plano de ataque! Minha dica é comece a economizar antes e a planejar o que você quer comprar (faça uma lista), nada pior que ficar vendo as ofertas e não poder comprar por estar com a conta zerada! Nesse site http://www.blackfriday2010.com/ era possível encontrar os jornaizinhos das lojas com as ofertas faltando uma semana pro grande dia (alguns até antes), o que facilita muito a vida. Acredito que no ano que vem ele estará de novo por ai só mudando o ano no endereço, vale ficar de olho.

Com sua lista de compras e os jornaizinhos a mão, comece a ver onde estarão os melhores deals para os itens que você quer comprar e faça um plano de ataque. Coloque pela ordem de abertura das lojas, já que em algumas as ofertas são por tempo limitado, e coloque mais de uma opção, por exemplo: eu queria um HD externo que estava em promoção na Target, mas quando cheguei lá não tinha mais, corri pra Staples e comprei um outro em promoção também!

As lojas nesse dia estarão uma muvuca, muita gente mesmo. Prepare-se para pegar fila em estacionamento, filas enormes para pagar, etc. Saia de casa com muita paciência e se possível com alguma companhia, outra dica que deu certo é: se possível reveze na fila do caixa, assim você ganha tempo em lojas onde só você ou sua amiga vão comprar algo! Enquanto uma fica na fila a outra vai atrás dos itens!

Nesse dia vi muitos policiais nas ruas, principalmente na porta do Walmart, já que ano passado em uma das lojas aqui na Virgínia, uma pessoa foi pisoteada na correria para entrar (por isso também que esse ano o Walmart mudou o esquema e as lojas foram abertas a meia noite, porém as ofertas de eletrônicos valiam a partir das 5am). Existem também diversos casos de brigas. Sabe como é, duas ou mais pessoas querendo o ultimo item da loja. Por isso cuidado, é melhor perder uma oferta do que se machucar!!

Outra dica é, vá primeiro atrás dos itens da sua lista, depois você vai atrás de ofertas em itens que você não planejava comprar, assim você não corre o risco de ficar sem o que mais queria!

Sem dúvida, as melhores ofertas serão de eletrônicos e brinquedos. Mas com paciência para pesquisar e tempo de procurar da pra achar good deals em todos os setores! Ah e se você não conseguiu comprar tudo o que queria, na segunda-feira seguinte tem a chamada Cyber Monday onde as ofertas são na internet (já que o feriado acabou e as pessoas voltaram pro trabalho e não podem ir nas lojas), algumas não são tão boas quanto na sexta, mas vale a pena dar uma olhadinha!

Espero que as dicas sejam uteis! Até o mês que vem e Feliz Natal e um ótimo Ano Novo pra todos!

E se vocês quiserem ler mais sobre minha saga na terra do Tio Sam fiquem a vontade: http://venividiviciusa.blogspot.com/

Cláudia Jorge

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03 dezembro 2010

Imprevistos.

No post anterior eu comentei que deixaria a apresentação pra depois, não é? Meu nome é Carolina, muito prazer. Tenho 27 anos. Sou soteropolitana, formada em Letras e professora de Inglês. Precisava adquirir fluência e aí aquela velha história, resolvi ser Au Pair porque amo criança é o intercâmbio que cabe no bolso, blá blá... Estou caminhando para o terceiro mês na terra do tio Sam e moro na San Francisco Bay Area, Califórnia. Tenho uma ótima host family e até agora não tenho do que reclamar, de verdade. (Que continue sempre assim, amém!)

Apresentações feitas, vamos ao assunto de hoje: Imprevistos. Sim, eles podem acontecer em qualquer etapa do processo. Aquela pessoa que deveria te entregar os papéis da referência sumiu há semanas e não deu sinal de vida; Você está online há quase um ano e ainda não recebeu notificação; Seu passaporte com o visto chegou na sua casa um dia depois da sua data prevista pra embarcar, etc.

A minha história: No final de 2008 decidi que seria Au Pair em 2009, mas não tinha CNH. Fiz a prova teórica na correria das festas de fim de ano, pois nos meus planos eu faria a prova prática em janeiro e embarcaria em julho. Se eu passei ‘de primeira’ na prova? Tsc, tsc. Também não passei na segunda tentativa, nem na terceira... Mas na nona! Vocês não leram errado não, é isso mesmo. Ou seja, passei o ano de 2009 inteiro de mãos atadas e consegui a bendita carteira em Março deste ano. Abrindo parênteses pra deixar claro que sei dirigir, hein? A ansiedade e aquela maldita meia embreagem eram meu pesadelo! Agora eu dirijo carro automático, thank God.

É muito bom quando algo acontece como imaginamos, mas pode não ocorrer, então esteja preparado(a), resolva o que for possível com antecedência, planeje-se!

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02 dezembro 2010

Nicole que virou Frederico que virou Pó....

Olá! Esse é o meu primeiro post no blog, post esse que estava pronto há mais de 15 dias e era sobre um assunto totalmente diferente. Mas minha irmã me chamou no skype e isso mudou tudo...

Antes de ter o tão esperado match, toda Au Pair fica ansiosa, angustiada, nervosa... Um dia o tal do match vem e é sou alegria... Ou quase....
Au Pair é bichinho mais que pensante... E quando o match vem começamos a pensar nas coisas que vamos viver, lugares a visitar, pessoas a conhecer... Ai começamos a pensar nos lugares que ficam, nas pessoas que ficam....
Pode até parecer idiota, mas a "inspiração" para esse post veio da morte do meu gatinho... (de quatro patas mesmo). Essa manhã um carro o atropelou... E nem de ficar na rua ele era... E me fez pensar desde quando ele nasceu (ele nasceu na minha casa), me lembrei que achavamos que era femea, então seu nome era Nicole e mas tarde a sua "natureza" se mostrou, então virou Fred... Me fez pensar se me despedi dele direito quando eu vim embora... Se ele sabia o quanto eu o amava...
Pode tudo isso parecer bobo, mas quando estamos aqui, ficamos mais sensíveis, mais sentimentais, pois não importa quão boa nossa vida esta sendo aqui, uma parte da gente vive no Brasil (ou qlqr outro pais), uma parte da gente anseia por voltar, pode ser grande ou pequena essa parte, mas sempre tem uma parte que mora lá.
Muitas de nós deixamos avós, tios e as vezes até pais velhinhos e doentes pra trás e provavelmente conciente ou não você pediu, para Deus ou qualquer outra força maior (nem que seja Medicina) em que você acredite, que essa pessoa não se vá... Não enquanto eu estiver longe, não enquanto eu estiver vivendo meu sonho, pareceria egoísmo... Pelo menos eu me senti assim....
E com a morte do meu gato, tudo isso veio a tona... Só queria ter de dado um "abraço Felícia" mais uma vez Fred... Só mais uma vez...

Por isso deixemos o orgulho de lado. É um ano da sua vida, onde tudo pode mudar dentre os que você deixou pra trás. Se ama, diga, demosntre. Pois amanhã pode ser tarde demais e nada pior do que a sensação de que havia mais a ser dito e não foi...

Me desculpem pelo meu primeiro post ter sido assim, mas foi a inspiração do dia...

Até o próximo dia 02!

Ps: Onde duas grandes amigas vão embora.... And all we ever do is say goodbye....
Ps2: Completo hoje 8 meses de Seattle....

Meu blog pessoal: www.wondersofbeingfree.blogspot.com
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01 dezembro 2010

NYC Para Visitantes

Oie meninas, tudo bem?

Esse e' meu primeiro post sobre algum assunto util: NYC para visitantes.

Primeiro passo: compre o seu MetroCard Unlimited Ride... Para um dia custa $8,25 para a semana custa $ 27. Mais informacoes AQUI. ;) Peca um mapinha de NY nas cabines do metro, e' de graca!

O metro parece confuso, mas NAO E'! Tem dois 'sentidos' do metro, UPtown e DOWNtown... UP e' todo metro que sobe, bem basico e down e todo que desce ahaha impossivel ter erro!!
No mapa das linhas do metro tem as bolinhas, que sao as estacoes. As bolinhas brancas sao as estacoes principais, mais movimentadas, e as bolinhas pretas sao as estacoes menos movimentadas. Tem dois tipos de metro, o Expresso e o Local. O Expresso para somente nas bolinhas brancas, e' mais rapido. Ja' o local para em tooodas as bolinhas.

NUNCA deixem de prestar atencao nos avisos colados nas estacoes nem no que eles anunciam ;)

Comece pegando qualquer metro que vai para a South Ferry (1,5,R), ai tem um destino pronto: Estatua da Liberdade.

Suba pela Broadway com a Rector e vc vai dar de cara com o Wall Street Bulls, subindo mais alguns blocos, a sua esquerda, tera a Century 21 (loja OTIMA, coisas de marca por precos de outlet - oculos principalmente!!), logo ao lado tem o local que eram as Torres Gemeas ;) Se vc continuar na Broadway, vai encontrar tbm a Trinity Church.

Pegue o metro A,C ou E e ate' o Columbus Circle que fica na 8av com a 59st. Ai vc estara no comecinho do Central Park, passeie bastante : ) Pegue o metro 1,2 ou 3 ate' a Times Sq. O simbolo LOVE de NYC fica na 40 West 8th Street ;) na 6 com a 47 tem o Rockefeller Ctr., na 4av com a 42 o Grand Central (Onde a Serena chega no primeiro episodio de Gossip Girl ahaha).

Vc pode ir para o Empire State ($20) ou para o Top Of the Rock para assistir o por do sol e por favor, nao esquecam de ir ate'o Brooklyn Bridge City Hall e caminhar pela ponte Brooklyn Bridge,tirar fotos e afins ;)

Se vc tiver tempo, recomendo ir na Union Square (4 com a 14st), tem a New York Film Academy, uma Barnes&Nobles de dar inveja, feirinha de artesanato e comida (no sab. eu acho) e alguns restaurantes bem gostosinhos tbm, alem da Forever 21, Strawberry, Puma, etc.

Eu acho que da' pra fazer tudo, bem corrido, em um final de semana =) Se voce tiver mais tempo em NYC pode visitar o Museu de Cera que fica na 234 West 42nd Street e tambem o Museu de Historia Natural na 8av com 81st. Voce tbm pode dar uma olhadinha no site OnLocationVacations (bom se cadastrar uns dois dias antes de vir), toda manha eles enviam uma lista imennnsa de todos os filmes, seriados, comerciais e afins que estao sendo gravados em cada estado, com endereco e tudo mais. SEMPRE tem algo em NYC : )

Eu, sem querer, ja' me deparei com o Joseph Gordon-Levitt (500 Days of Summer/Inception), deitado no chao da 5 av. gravando um filme que sera' lancado ano que vem. Nao consegui chegar perto dele, MAS, adorei ter registrado a cena!


Espero que tenham gostado, e que eu tenha ajudado um pouquinho vcs. Vale lembrar que esse e' o roteiro com os pontos turisticos que EU gostaria de conhecer, se nao morasse aqui. A dica e' voce anotar tudo que quer conhecer, anotar os enderecos e fazer o seu proprio roteiro, olhando qual fica proximo para nao perder muito tempo procurando, como eu fiz : )

By the way... Tem algm vindo pra o Ano Novo??

Beijocas!

http://carlaoliveiras.blogspot.com/
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