Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

28 setembro 2016

Eu prefiro ser essa metarmofose ambulante

Depois de 14 meses de Estados Unidos (já que aqui todo mundo mede tudo em meses, façam as contas), sinto que sou uma pessoa completamente do que eu era 14 meses atrás.




Então a doida das listas resolveu pensar em tudo e por no papel (ou no post) o que mudou:

- virei pilota de fuga (ha). Antes de vir pra ca eu nao dirigia nada. Hoje dirijo debaixo de chuva, com o retrovisor quebrado e óculos um grau mais fraco (cena real) (tô ensaiando trocar os óculos ha pelo menos 6 meses, shame on me) - apesar de viver na casa dos outros e usar o carro alheio, conquistei uma independência bem maior do que a que eu tinha no Brasil. Quando me da na telha (e meu querido host nao decide usar o carro) (pausa pra conselho: evitem carro compartilhado), paro no mercado, dirijo pra casa do namorado que é a 20km de distância e cozinho o jantar num dia de semana. - virei a louca da organização. Quando cheguei na host family tomei um choque com o quão desorganizados eles são. Pra quem tinha um quarto cheio de roupa espalhada pelo chão, hoje ver uma caneta fora do lugar me dá coceira. Todas minhas gavetas são organizadas. Inclusive as calcinhas são separadas por ocasião hahahahaha coisas no lugar me deixam feliz. Pensando seriamente em começar uma carreira como personal organizer. - virei consumista na mesma proporção que virei organizada. Nunca tive tanta coisa na vida. Parece que sempre to precisando de algo. Comprar me deixa feliz, e isso é algo que me incomoda muito e que preciso melhorar. Call me Becky Bloom. - inglês parece besteira mencionar, mas melhorou uns 900%. Me orgulho de mim mesma por entender tudo que falam comigo (pessoas com sotaque estrangeiro ainda tenho um pouco de dificuldade hehe), e ter um namorado gringo me ajudou muito nessa parte. Inclusive descobri que sou ótima em ter DR's em inglês lololol - como diz minha mãe, fiquei mais adulta. Eu chamaria de desleixada. Pra quem usava maquiagem até pra ir na padaria, hoje passo o fds inteiro na casa do namorado sem um pingo de corretivo. Aliás, ao invés de me achar desleixada vou começar a me chamar de confiante e naturalmente bela (e adulta) - falando em mãe, cada dia vejo mais dela em mim. Frases do tipo "todo mundo faz isso, mas vc não é todo mundo" ou "desce dai que vai se machucar" fazem parte do meu vocabulário diário. - passei a valorizar infinitamente mais cada raio de sol. O outono acabou de começar e já está levando embora o meu bronzeado hawaiiano. Contando os meses pro verão voltar. - descobri que sonhar que tô comendo pastel é possível e gera homesick. - e descobri que "dar uma voltinha em Manhattan" é mais fácil do que eu imaginava.



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