Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

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28 setembro 2016

Eu prefiro ser essa metarmofose ambulante

Depois de 14 meses de Estados Unidos (já que aqui todo mundo mede tudo em meses, façam as contas), sinto que sou uma pessoa completamente do que eu era 14 meses atrás.




Então a doida das listas resolveu pensar em tudo e por no papel (ou no post) o que mudou:

- virei pilota de fuga (ha). Antes de vir pra ca eu nao dirigia nada. Hoje dirijo debaixo de chuva, com o retrovisor quebrado e óculos um grau mais fraco (cena real) (tô ensaiando trocar os óculos ha pelo menos 6 meses, shame on me) - apesar de viver na casa dos outros e usar o carro alheio, conquistei uma independência bem maior do que a que eu tinha no Brasil. Quando me da na telha (e meu querido host nao decide usar o carro) (pausa pra conselho: evitem carro compartilhado), paro no mercado, dirijo pra casa do namorado que é a 20km de distância e cozinho o jantar num dia de semana. - virei a louca da organização. Quando cheguei na host family tomei um choque com o quão desorganizados eles são. Pra quem tinha um quarto cheio de roupa espalhada pelo chão, hoje ver uma caneta fora do lugar me dá coceira. Todas minhas gavetas são organizadas. Inclusive as calcinhas são separadas por ocasião hahahahaha coisas no lugar me deixam feliz. Pensando seriamente em começar uma carreira como personal organizer. - virei consumista na mesma proporção que virei organizada. Nunca tive tanta coisa na vida. Parece que sempre to precisando de algo. Comprar me deixa feliz, e isso é algo que me incomoda muito e que preciso melhorar. Call me Becky Bloom. - inglês parece besteira mencionar, mas melhorou uns 900%. Me orgulho de mim mesma por entender tudo que falam comigo (pessoas com sotaque estrangeiro ainda tenho um pouco de dificuldade hehe), e ter um namorado gringo me ajudou muito nessa parte. Inclusive descobri que sou ótima em ter DR's em inglês lololol - como diz minha mãe, fiquei mais adulta. Eu chamaria de desleixada. Pra quem usava maquiagem até pra ir na padaria, hoje passo o fds inteiro na casa do namorado sem um pingo de corretivo. Aliás, ao invés de me achar desleixada vou começar a me chamar de confiante e naturalmente bela (e adulta) - falando em mãe, cada dia vejo mais dela em mim. Frases do tipo "todo mundo faz isso, mas vc não é todo mundo" ou "desce dai que vai se machucar" fazem parte do meu vocabulário diário. - passei a valorizar infinitamente mais cada raio de sol. O outono acabou de começar e já está levando embora o meu bronzeado hawaiiano. Contando os meses pro verão voltar. - descobri que sonhar que tô comendo pastel é possível e gera homesick. - e descobri que "dar uma voltinha em Manhattan" é mais fácil do que eu imaginava.



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28 agosto 2016

Aloha!

Quem lembra do meu post anterior?

Fui comemorar 1 ano de Estados Unidos no Hawaii! Alohaaaaaaaa


Hoje o post vai ser de poucas palavras e muitas fotos, pois o lugar merece. Tô completamente apaixonada por aquela ilha. Quero morar lá pra sempre. Quem tiver oportunidade: apenas vá!

Fui com a empresa Au Pair Adventures, o que fez o custo total do rolê ser um pouco mais em conta. São 6 dias acampando, com comida, passeios e acomodação (barraca rs) inclusos. 





Fomos dois dias antes do tour começar pra aproveitar o fim de semana, dar um rolê na cidade e ir num luau hawaiano.











Voltei 10 vezes mais morena e com uma paixão no Oceano Pacífico. <3




MAHALO!


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28 julho 2016

365!

Um ano!!!! Um ano que entrei pro blog! Um ano de aupair! Parabéns pra mim!!



Não consigo acreditar! Passou tão rápido! Ao mesmo tempo não acredito que JÁ faz um ano que não vejo as pessoas que eu mais amo no mundo.

Decidi ficar, pois minha missão aqui ainda não está completa. Ainda tenho muito pra conhecer.

Aconteceram coisas esse ano que eu jamais imaginei que aconteceriam quando entrei naquele avião.



Por ironia do destino, encontrei o amor da minha vida (vamos ver se daqui um ano ele ainda será :P)




Inclusive adotamos um filho, e só de pensar que se eu não tivesse estendido eu teria que deixar ele aqui, bate um desespero.




Fiz as melhores amigas do mundo, e não sei mais o que seria da minha vida sem esses anjos de Long Island.




Aprendi a "jogar baseball", e toda vez me sinto num filme. Quando eu imaginei jogar isso na vida? Nunca.



Morri de saudade cada segundo longe da minha família, mas vi que cada segundo valeu a pena.



Quando eu imaginava que ia esquiar sem quebrar um osso? Nunca também! (ok, foi por pouco.....) E essa é a delicia do intercâmbio, ser supreendida a cada dia e criar memórias incríveis.



Passei um frio que nem imaginava que era possível. - 30 graus celcius? Pra mim não existia. Senti na pele, e se sobrevivi àquilo, sinto que posso dominar o mundo hahaha



Ajudei a realizar o sonho de uma amiga, e de quebra passei o Natal com a minha família, o que contribuiu muito para me dar um gás para terminar o ano.




Viajei com as meninas que vierão no mesmo avião que eu, e continuamos amigas até hoje!




E qual o melhor jeito de comemorar 1 ano de intercâmbio????



Nos vemos mês que vem. Aloha!


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28 junho 2016

Au pair em começo do ano X au pair em final do ano

Todo mundo já ouviu falar que au pair no final do ano já está de saco cheio dessa coisa toda. E prestes a completar 11 meses de programa (e de blog, ihu), um dia desses parei para analisar o quão diferente eu era nos primeiros meses de au pair. A gente amadurece horrores, e a Juliana de 11 meses atrás é totalmente diferente da Juliana de hoje. Então fiz uma lista amo listas pra mostrar essas diferenças.

Au pairs veteranas, me digam se estou certa!


Quando a host family pede pra você trabalhar a noite, sendo que você já trabalhou 12 horas sem pausa naquele dia:

Au pair em começo de ano: "Claro fofa, no worries!"
Au pair em final de ano: "Posso não, vou pra gym hoje a noite."


Quando a host family pede pra você fazer um extra no sábado a noite, mas você já viu a cara das crianças a semana toda, e não tem dinheiro que te motive a ficar em casa:

Au pair em começo de ano: "Tudo bem, eu posso desmarcar o compromisso que eu tinha..."
Au pair em final de ano: "Ah é que o boy já tem planos para nós, sorry!"


Quando seu horário para ficar off no schedule está 7h30pm:

Au pair em começo de ano: Fica até 7h30 mesmo que os pais estejam em casa e ainda faz uns minutos extras pra fazer uma média
Au pair em final de ano: Se a host mom está em casa, 7h25 vc já está no seu quarto dormindo o sono dos justos


Quando as crianças tão uns mini demônios:

Au pair em começo de ano: Faz de tudo pra criança parar de chorar, mas não a ponto dela ficar brava com você e ir contar pros hosts
Au pair em final de ano: "Ou faz o que eu tô falando, ou não tem Ipad hoje!"


Quando as crianças tão uns mini demônios E os hosts estão junto:

Au pair em começo de ano: "Oi pestinha, vamos brincar? Claro que você pode tomar sorvete sem ter comido o jantar! Pode deixar que eu limpo essa sujeita que você fez aqui, tá?"
Au pair em final de ano: "Limpa essa bagunça que você fez AGORA, e da próxima vez vai pro time out!"


Na hora da fome:

Au pair em começo de ano: Fica na espreita até os hosts não estiverem na cozinha pra ir lá pegar alguma coisa
Au pair em final de ano: Abre a geladeira na frente deles, pega horrores de comida e fecha a porta com a bunda






Claro que todas as situações acima foram baseadas na minha experiência, mas comigo foi exatamente assim que aconteceu!

E você? Mudou como do começo pro final do seu ano?

Nos vemos no próximo dia 28!



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28 maio 2016

O país do consumismo!

Olá meninos e meninas! Como foi a sexta-feira?

Aqui em NY o tempo está começando a ficar agradável. O suficiente pra eu pegar meu biquini, minha canga, e ir torrar no quintal quando os hosts não estão em casa hehe


Voltando ao assunto do post, que atire a primeira pedra quem nunca imaginou a quantidade de coisas que iria comprar quando chegasse nos Estados Unidos.


somos todas(os) Becky Bloom


Eu que nunca fui consumista, cheguei aqui e pirei. Gastei os mais de mil dólares que trouxe em menos de 2 semanas.


Desde que cheguei, não consegui ficar uma semana sem comprar nada. Nem que tenha sido só um shampoo, com alguma coisa eu gastei. Difícil de se controlar, se alguém tiver alguma dica, mandaí!

Mas o post de hoje eu resolvi focar nas coisas maravilhosas em que eu torrei meus lindos dolares, e que recomendo pra todo mundo.




Essa coisa maravilhosa salvou minhas mãos no inverno. O frio daqui é pesado, e creme normal não resolve. Põe na sua lista se você está vindo pra um lugar frio!



Esse eu já conhecia de outros carnavais, tira o frizz sem deixar o cabelo pesado. E tem um cheiro diliça. Não vivo sem!




Esse é perfeito pra quando você quer deixar o seu cabelo com cara de "acabei-de-sair-do-mar". A diferença é que fica cheiroso! Um dos meus melhores achados.



Créditos à Ipsy bag, eis um corretivo que some com as suas olheiras. Quando acabar vou comprar o tamanho grande, já que na Ipsy só vem uma amostra. Aprovado!


Pra fechar o post e sair da linha beauty, essa vai pro povo que curte um saco de pancadas. Eu tinha as mesmas luvas no Brasil (nas quais paguei R$150), e tava numa dúvida enorme se trazia ou não na mala. Comprei aqui por $25. Economizei espaço, e paguei super barato. Fica a dica pra quem está na mesma situação.


Bom, essas são as coisas que valeram muito a pena ter investido meu suado salário de aupair. Espero que as dicas tenham sido útil para alguém!


Nos vemos no próximo dia 28!


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28 abril 2016

Digo ao povo que fico!

Hola amigos!

Cá estou eu em mais um dia 28, prestes a comemorar 9 meses de blog/9 meses em terras nova-yorkinas!

Pra quem não se lembra, dois meses atrás fiz um post contando como minha cabeça estava confusa, tendo que decidir entre: estendo com outra família, ou volto pro Brasil?

Pois bem, decidi ficar.

Que legal Juliana, já tem família pro segundo ano?

Já.

A minha mesmo!



Quando me falaram que esse programa te mudava toda a cabeça, eu não acreditava.
Minha última opção era continuar com a mesma família. Não que eles não sejam ótimos, mas sou uma pessoa que precisa de mudanças. A rotina me sufoca. E eu queria mesmo morar num lugar diferente.

Mas quando a gente para e analisa os prós e os contras, vê histórias no grupo de famílias completamente non sense, você para pra pensar se vale mais a pena um pássaro na mão do que dois voando. Porque os dois pássaros que estão voando podem ser roubada. hehe

Decidi ficar por inúmeros motivos: dinheiro/viagens/inglês.

Claro que existem ooooutras razões que me fizeram repensar, mas isso é assunto pro próximo post :P


Portanto, a minha dica de hoje é: você querida amiga au pair que está confusa quanto ao seu futuro nessa vida bandida, caneta e papel na mão e faça uma tabelinha de prós e contras. Parece simples, mas ajuda um bocado!

Nos vemos no próximo dia 28!


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28 março 2016

Esquiando na Pennsylvania!

Ser au pair é riscar itens da bucket list toda hora!

Esse mês risquei mais um! Esquiar!
Na real nunca na vida me imaginei esquiando, sempre achei algo muito distante e que eu só via nos filmes (até porque minha praia é água, não gelo). Mas fui. E foi uma das experiências mais incríveis desse rolê chamado intercâmbio!

A host family da minha amiga tem uma casa na Pennsylvania, então esse gasto não tivemos. (au poor agradece)



Chegamos lá sexta de madrugada, e sábado cedinho dirigimos 1h pra chegar em Poconos!

Pagamos $82 pra ficar lá um dia inteiro! O lugar foi esse aqui, pra quem estiver interessado em ir lá no inverno: https://www.jfbb.com/



Cheguei sofrendo, escorregando no meu próprio ski, falando que não gostava de gelo, e saí de lá feliz da vida descendo a montanha nível intermediário digdindigdindigdin






(eu avisei que ia postar isso hahaha)


Os tombos foram muitos (e foram feios, com direito a gelo dentro da calcinha), mas a diversão foi na mesma proporção! Uma das coisas mais legais de ser aupair são as roadtrips com as amigas! Se você tá em dúvida se vai ou não, conta com todo meu apoio! Foi uma experiência sensacional, e ano que vem estaremos lá de novo! 


Aproveitei e fiz um video com os melhores momentos! 


Sem dar risadas dos tombos, foi minha primeira vez! hahaha


Espero que tenham gostado!

Vejo vocês no próximo dia 28!


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28 fevereiro 2016

Um drama chamado: extensão.

Imaginem a seguinte cena:

Uma au pair com recém 6 meses completados na terra do Tio Sam, numa bela manhã recebe um email da APC com o seguinte título:

CHEGOU A HORA DE PENSAR NA SUA EXTENSÃO!

Não, não chegou não!!!


Eu, que entrei num avião com a ideia fixa de que ia ficar aqui dois anos, depois com uma semana de intercâmbio e a decisão tomada de que iria ficar só um (decisão mantida durante 6 meses), me pego na dúvida; fico ou vou?
Gente, que dúvida. (Inclusive deixo os comentários abertos para a opinião de vocês)

Minha cabeça está dividida em duas possibilidades: estendo com outra família, ou volto pro Brasil?
Porque assim, Nova Iorque é massa, mas eu sendo essa pessoa pouco urbana, creio que eu seria bem mais feliz em outro lugar.


Na real tenho certeza que vou sentir muito mais saudade daqui do que imagino, mas whatever.

Daí o que eu fiz? Uma lista, claro!

Coloquei no papel os prós e contras, minhas exigências pro próximo ano (porque após um ano sendo aupair, você começa a achar que coisas pequenas na verdade não são tão pequenas assim), e lugares que eu gostaria de ir (diz a lenda que é possível escolher o estado no segundo ano).

Então vim aqui compartilhar minha super lista com vocês! 


PRÓS

1- Juntar mais dinheiro
2- Visitar mais lugares
3- Poder viver em um novo lugar
4- Melhorar ainda mais o inglês
5- Mais um ano de emprego garantido (a crise tá braba no Brasil, não?)
6- Se eu cansar, arrumo as malas e vazo, pois meus maiores objetivos aqui já estarão cumpridos


CONTRAS

1- Mais um ano longe do meu amado north shore (sério, vejo fotos de lá e choro)
2- Mais um ano de saudade dos meus amados (pior parte)
3- Mais um ano sem minhas filhotes felinas (elas estão comigo desde os meus 11 anos, fazem uma falta difícil de explicar em palavras)
4- Mais um ano morando na casa dos outros


PREFERÊNCIAS PRO PRÓXIMO ANO

1- Crianças mais velhas
2- Sem curfew (não tenho hoje e não gostaria de ter nunca)
3- Crianças poderem usar eletrônicos (dica pras futuras au poors, pergunte isso pra família antes. Passar 10h por dia sem eletrônicos é deveras cansativo para nós)
4- FDS off (tenho e não abro mão)
5- Lugar que eu quero (como eu já disse em outros posts, sempre quis ir pra California, ou pra algum outro lugar que não faça um frio glacial, então acho que está na hora de abandonar essa parte do país)


LUGARES

1- Hawaii (porque gosto de sonhar, me deixe)
2- Califórnia
3- Flórida
4- Colorado
5- Texas


Bom, esses são os tópicos que botei no papel que está colado na minha cabeceira, Ainda tenho uns 2 meses pra tomar uma decisão, mas já estou perdendo o sono por causa disso.



Alguma palavra de incentivo? Alguém oferecendo família em algum desses lugares pra Agosto? Juju está aqui aberta para ambas as opções!



Nos vemos no próximo dia 28 (e espero já ter uma decisão tomada no próximo post!)


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28 janeiro 2016

6!

Nesse momento, estou sentada na minha escrivaninha, trancada em casa, porque não dá nem pra abrir a porta de tanta neve que tem la fora.

I am not a snow virgin anymore!


Prestes a completar 6 meses, essa neve me faz pensar quantas coisas/emoções diferentes esses seis meses me proporcionaram.

Então pro post desse mês, resolvi fazer listas. Sim, listas! Porque todo mundo ama listas! Não adianta falar que você não gosta, porque sei que você gosta sim!

Além do que cada pessoa tem uma versão/visão diferente desse programa, e acho interessante ver como várias pessoas no mesmo barco podem ter pensamentos tão diversos.



6 coisas que sinto falta do Brasil:

1. parece óbvio, mas minha família. Em "família", incluo meus amigos, que eu considero parte dela. Uma das vantagens desse programa é que ele te abre o olho pra você perceber quem é seu amigo de verdade. Exclui muitos "amigos" da minha vida, e hoje sei quem posso considerar como irmão.
2. comida de verdade. Cara como sinto falta disso. Com "comida de verdade" eu quero dizer aquela preparada, em que você compra os ingredientes e faz. Comida de mamãe. Arroz feijão e ovo. Aqui até a salada é industrializada, o que é um pouco muito triste.
3. abraços. Como isso faz falta. Saudades de conhecer alguém novo, e cumprimentar com um abraço. Saudade do calor humano.
4. Caraguá. Saudade do meu north shore. Do clima abafado no verão, do que eu achava que podia ser chamado de ~frio~ no inverno. De sentar numa cadeira de frente pro mar e tomar minha Original sem ter que me preocupar com nada.
5. rodízio japonês. Segundo ítem sobre comida, mas nunca vi um rodízio japs aqui desde que cheguei. Da mesma forma que nunca vi um temaki. Nunca vi nem comi nem ouvi falar. Saudade de sair com a minha melhor amiga pra devorar mil temakis sem medo de engordar.
6. Nina e Yasmin. Deixando o melhor pro final, minhas filhotes. Eu não consigo nem imaginar a felicidade que vou sentir quando abraçar elas de novo. É uma saudade que não cabe em mim.

<3



6 coisas que sentirei falta nos Estados Unidos:

1. segurança. Aqui posso chegar em casa de madrugada sem ter medo de que vai ter alguém me esperando pra me sequestrar quando eu sair do carro. Essa segurança não tem preço. 
2. preços. Essa coisa de não ter que trabalhar meses a fio para comprar algo é incrível. Eu comprei mais coisas aqui em 6 meses do que comprei em 23 anos (agora 24, parabéns pra mim) de Brasil.
3. menos gastos. Uma das vantagens dos EUA é que quando você sai com algum date, você não desembolsa 1 dólar. E isso ajuda a economizar pras viagens hehe 
4. viajar com facilidade. Viajar aqui é simples e barato. Em 6 meses visitei 5 estados, e só não fiz mais pois pretendo fazer uma viagem grande no meu travel month. Mas tenho amigas que viajam toda hora, coisa não tão $imples de se fazer no Brasil.
5. cabelo bonito. Olha não sei o que tem na água desse país, que apesar dela engordar, o cabelo fica lindo. Não faço progressiva há 7 meses, e ele continua ótimo, enquanto no Brasil ele fica num estado de dar dó haha
6. spaguetti squash. Você já mora aqui e nunca experimentou? Pare já o que está fazendo, enfrente a neve e compra um no supermercado. É uma coisa que parece uma abóbora amarela, que quando preparada vira um "macarrão", só que de vegetal. Amei isso tanto tanto tanto que vou levar umas sementes pro Brasil pra ver se brota alguma coisa.

meu amor <3


Bom, chega de listas, mas 6 meses de intercâmbio e 6 meses de blog merecem um post especial. Como conclusão de metade da jornada, só posso pensar que tudo que passei até agora vem valendo a pena. Cada homesick, cada coisa nova que aprendo, cada perrengue, tudo serve para me fazer crescer como pessoa. Tenho orgulho de mim mesma por não ter desistido, porque é uma jornada difícil, mas a recompensa vale a pena. Que venham os próximos 6 meses!

Vejo vocês no próximo dia 28! Dedinhos cruzados para que tenhamos menos neve no próximo mês!


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28 dezembro 2015

Adeus ano velho, feliz ano novo - e um balanço geral.

Oioioioi! Mais um dia 28 e cá estou eu pro último post do ano!

Como é de praxe nos finais de ano, todo mundo faz um balanço geral dos acontecimentos e das conquistas. Tive a ideia de fazer aqui também, tanto pra saciar a curiosidade geral ou não quanto pra ler isso aqui daqui uns anos e lembrar o quanto essa experiência foi maravilhosa.

Confesso que esse é um post programado, e no momento em que ele for pro ar eu estarei tomando um banho de sol na Flórida, depois de ter passado o Natal com a minha família de verdade. <3

foto de 3 anos atrás, mas precisamos ilustrar o post


Vou começar falando o quanto eu mudei nesses 5 meses. Criei uma paciência que eu não sabia que tinha. Ou eu tinha, mas eu não a botava em prática. Por mais que eu me sinta em casa aqui, não é minha casa de verdade. Não posso dar uns berros quando tô de saco cheio. Aqui você põe seu lado zen em prática, e se surpreende quando descobre que sabe lidar melhor com as situações. 

Já aconteceu da bateria do carro pifar, e eu não ter ninguém em casa pra me ajudar. Recarreguei sozinha, morrendo de medo de tomar choque hehehe mas consegui! Aqui você é treinada na marra pra sobreviver aos perrengues da vida. E essa sensação de "eu consigo" é maravilhosa! Nada paga.

Eu mudei, e todo mundo muda. Passei a achar 12 graus celcius uma temperatura razoável. Passei a não criar expectativas (ok, nem sempre), e com isso me surpreender positivamente muitas vezes. 

Já sofri de homesicks que achei que não fosse suportar. Achei que comprar uma passagem de volta pra casa fosse uma decisão aceitável. Hoje, me encontro na dúvida se devo ficar mais um ano ou não.

Já tive momentos em que saí de casa dirigindo sem rumo p* da vida por um dos meus kids ter testado minha paciência até o limite, e voltei pra casa no mesmo dia sorrindo e agradecida pela oportunidade de estar aqui,

Em 5 meses vi que valeu a pena ter conversado com 11 famílias antes de vir e não ter dado certo com nenhuma, porque a minha família não é perfeita, mas é perfeita pra mim. Os considero meus segundos pais, e eles me consideram uma filha. O começo foi difícil, mas hoje não trocaria eles por nenhuma Califórnia. A gente brinca de guerrinha de arminha de brinquedo como se eu tivesse vivido aqui a vida inteira. Meu host viu que um dia postei no facebook o quanto sentia falta de pão com ovo (sou super gourmet), e agora tem pão com ovo quase todo dia no café da manhã.



Se eu pudesse dar conselhos para a Juliana do passado (ou para as au pairs que estão vindo), seria:

- não coma muito quando chegar
- seja paciente
- seja menos reclamona

Focando mais na parte da comida, amigas, não comam tudo que verem pela frente quando chegarem. Essa é a coisa de que mais me arrependo. Qualquer quilo pra uma pessoa que tenha menos de 1,60m eu faz a diferença, e isso é uma das coisas que estou tendo mais dificuldade pra resolver. 

Em 5 meses aqui, tive mais conquistas materiais do que tive em 23 anos de Brasil. Tenho duas câmeras, Iphone novo, e um guarda-roupa novo. Já conheço 5 estados, e só não fiz mais viagens pois pretendo fazer uma viagem grande quando acabar o meu ano. Adoro essa facilidade que se tem aqui, mesmo com pouco dinheiro.

Ao mesmo tempo, preciso trabalhar meu lado consumista. Me sinto a própria Becky Bloom aqui, e não gosto disso. 

Ironicamente, me tornei mais próxima da minha mãe e dos meus famíliares. Aprendi a dar mais valor a quem eu amo, e não vejo a hora de poder dar um abraço neles de novo. Minhas bebês felinas não andam muito bem de saúde, e me parte o coração não estar perto delas, não poder abraçar elas todo dia. Essa era a coisa que eu mais temia nesse intercâmbio. Mas não penso mais em desistir no meio do caminho, pois eu vim pra cá com um objetivo, e não pretendo ir embora enquanto não cumpri-lo.


Enfim, quando paro pra pensar, só tiro conclusões boas sobre esses quase 5 meses.

Espero que esse post tenha servido de inspiração pra você, que está em dúvida se vem ou não. Ou pra você, cara au pair, que não anda vendo sentido nessa caminhada. Daqui um ano ou dois, olharemos para trás e teremos orgulho das nossas conquistas.

Espero que 2015 tenha sido um ótimo ano para você, e que 2016 seja um ano incrível e iluminado!

Força para nós nesse inverno, e nos vemos no próximo dia 28!



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28 novembro 2015

Patinando no Central Park!

O inverno tá chegando!

Na real pra mim já chegou, porque o frio que tô passando aqui foi o pior que já passei na vida!

Meus amigos e minha host family falam que estão morrendo de pena de mim, porque isso não é nem uma amostra do frio de verdade que tá chegando. hashtag oremos

Não é inverno ainda, mas a pista de patinação no gelo do Central Park já abriu!
E é sobre isso que eu vou falar hoje, se tiverem a oportunidade de irem, VÃO! É sensa!



Você se diverte horrores (cai horrores também), pode ficar o quanto tempo quiser (por uma módica quantia) e se sente num filme!

fail


O aluguel dos patins + o valor pra entrar na pista (fim de semana) + aluguel do locker (que precisa ter, já que não pode entrar com nada na pista, mas quando devolve a chave eles te devolvem $6) deu um total de $31,00.

É carinho pra um bolso de aupoor, mas garanto que vale super a pena! E a parte boa é que depois que você entra no rink, não tem hora máxima, você pode sair a hora que te der na telha! Se seu pézinho aguentar, você vai ter diversão o dia inteiro =)

A parte ruim é que não pode entrar com pau de selfie e com câmeras grandes.

moço mandando pedindo pra eu guardar minha amada GoPro


Dificil gente, difícil. Parece tão facil nos filmes, mas não é. Haha eu sei andar de rollers (patins normal), mas ice skating é cruel. Minhas amigas eram patinadoras profissionais, então tive que ficar de mão dada com elas o tempo todo hehehehehehe

adivinhem quem é amadora e quem é profissional

Pra chegar lá é so descer no metrô na 5a Avenida com a 59 St. O rink fica pertinho do Central Park Zoo!

Dizem que esse inverno vai ser rigoroso, então vamos aproveitar enquanto podemos sair de casa né?

Nos vemos no próximo dia 28!



Tô sempre postando minha vida por aqui no instagrão, me segue lá! @jukhourii


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