Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

20 novembro 2017

O que tenho a dizer sobre um ano de intercâmbio

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O post de hoje é comemorativo - no começo do mês eu completei um ano morando nos Estados Unidos. Foram dias de luta e dias de glória. Ou, melhor dizendo, dias de luta e noites e finais de semana de glória. Mas, preciso dizer: valeu muito à pena!

Um total de 7 crianças, 3 host families, e não me atrevo a fazer as contas de quantas fraldas. Eu vivi os meses mais intensos da minha vida, aprendi muito mais do que inglês, e praticamente zerei minha listinha de coisas pra fazer antes de morrer.


Não vou negar que às vezes o monstro do medo batia na minha porta. No topo da lista, estava o receio de não ter mais espaço na vida das pessoas que amo quando voltasse. De ficar sozinha devido a minha decisão de viver livre pelo mundo. E o medo e a solidão são dois sentimentos danados demais.


Por isso, se eu tivesse que dar um conselho para quem está vindo, eu diria para não se isolar e não tentar segurar o mundo nas suas costas. Eu sei que você vai se sentir capaz de tudo, mas você ainda precisa de ajuda. Encha o saco dos seus amigos e família mesmo, fale coisas repetidas, fale coisas bobas que estão passando pela sua cabeça. Pode não parecer, mas isso ajuda bastante. E, claro, se permita ser muito feliz, afinal, o seu tempo aqui vai passar voando.


Apesar desses momentos de fraqueza, eu ainda acho que o maior ganho pra mim no ano de au pair foi em relação a coragem e autoconfiança. Eu passei a me amar e confiar em mim como nunca. Descobri uma Juliana muito mais independente e forte do que eu pensava ser. E isso, meus amigos, ninguém pode nos tirar.


Por pouco eu poderia falar que sobrevivi a um ano inteiro longe da minha família, mas felizmente essa afirmação não estaria correta. Meus pais, irmão e cunhada vieram me visitar no meu décimo primeiro mês aqui, e eles chegaram na hora certa, me pegando à beira de um colapso nervoso. Era saudade que não cabia mais no meu peito, mas as 3 semanas de “férias”* com eles me ajudaram a superar qualquer bad e renovar minhas energias para os próximos 6 meses de extensão na Califórnia. Resta saber se meu segundo ano vai ser tão intenso e cheio de surpresas quanto o primeiro. Claro que eu vou contar a vocês. ❤

*Eu já tinha tirado meus 15 dias de férias remuneradas do primeiro ano, mas consegui negociar com a agência três semanas livres entre o término do contrato com uma host family e o início com a outra. Como eu estava basicamente sem status, eu não recebi nada durante esse período.
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