OOlá, todo mundo!
Eis que dia 17 é o meu dia, e por isso hoje venho aqui para contar a vocês um pouquinho dessa minha saga de au pair.
Mas antes, as apresentações!
Meu nome é Gabriela, mas prefiro Gabi. Vinte anos muito bem vividos, obrigada. Moradora de Valentim Gentil (ou roça, como preferir), uma mega cidade com seus surpreendentes 11 mil habitantes. Estudante de Letras – Tradutor/Intérprete em São José do Rio Preto e desde os 16 anos fazia planos de ser au pair.
Não, meu sonho nunca foi ser au pair.
Meu sonho sempre foi conhecer novos países, novas culturas, novas pessoas... o programa de au pair foi apenas o jeito mais barato e eficiente que encontrei de fazer isso. Sim, minhas queridas (e queridos), minha vida nunca foi um mar de rosas e se a Gabi aqui quer alguma coisa, ou ela rala, ou ela fica sem. Portanto, enquanto amigas minhas faziam planos para viagens pra Disney e intercâmbios de High School, eu juntava as moedinhas para ser au pair.
Não que eu esteja reclamando da vida, mas essa é a realidade.
Então, no terceiro ano do colegial, eu tinha certeza do que eu queria. Queria ser au pair, morar fora, viver novas experiências e tudo isso que a gente sabe que acontece, mas por força do destino (ou da família, também pode ser) tive que adiar os planos, e por isso comecei a faculdade, que só para constar, eu amo de paixão.
Primeiro ano se foi, segundo ano se foi... hora de rever as prioridades.
Se eu ficasse enrolando muito para trancar a faculdade, eu iria deixar passar a oportunidade, sabe? Aquela coisa de: ‘Ah, vou depois que me formar’. E depois que você se forma: ‘Ah, mas agora tô namorando, fazendo mestrado...’. E depois: ‘Ah, mas agora eu tô trabalhando’... E assim vai. Eu sei que nem todo mundo é desse jeito, mas eu sou, então optei por trancar a faculdade no fim do segundo ano. Exatamente na metade.
Corri atrás de toda papelada, que não foi muito difícil, já que minha mãe sempre trabalhou na direção de uma escola infantil e eu ia para lá praticamente todos os dias, e depois cuidei da minha priminha-amor-da-minha vida desde que ela nasceu (titia precisava trabalhar, né?) e depois as várias horas de estágio de regência obrigatórias da faculdade... E tanã! A Gabi ficou online em 14 de março de 2012, um dia antes do meu aniversário e esse comentário foi desnecessário.
E aí que eu fiquei doida durante meus primeiros dias online, abria meu email de cinco em cinco minutos, quase afundei a tecla F5 do teclado e nada... Então começaram aparecer as primeiras famílias, mas nenhum contato. Até que de repente eu recebo um email com o título “Hello from Minnesota”, e penso: MINNESOTA, REALLY? Tipo, nada contra, mas né...
Tudo bem, conversei com a família algumas vezes, eram dois meninos super agitados, mas no final me dispensaram porque queriam uma au pair que falasse espanhol. Sério. Espanhol! Quando eles vão aprender que a gente fala português aqui no Brasil?
E então, depois de mais algumas semanas e apenas notificações, eis que surge a família dos sonhos. Duas meninas lindas, a host extremamente simpática, o host mega engraçado, New Jersey, cidade bacana, horários excelentes... Sabe quando você pensa: "É agora!"? Então, eu pensei, e levei um balde de água fria, porque eles disseram que eu parecia muito tímida e que eles precisavam de alguém mais ativo para ajudar na organização das atividades das meninas.
E depois disso eu meio que fiquei desiludida dessa coisa de ser au pair. Voltei a dar aulas particulares, segui minha vida, estava determinada a voltar pra faculdade o quanto antes... quando uma au pair brasileira entrou em contato comigo pelo Facebook, falando que a família dela estava com o meu APP e que eles queriam falar comigo.
E foi amor à primeira vista.
A host é uma fofa, super segura e carinhosa ao mesmo tempo, além de ser LCC da Cultural Care. Não tive muito contato com o host, mas ele parece ser daqueles beeem tranquilos, sabe? E as três crianças, que na verdade são uma menina de 15 anos, e dois meninos, de 12 e 6 anos, foram ótimos comigo também em todas as milhares de ligações no Skype que a gente teve.
Então, já sabe, né? Saí cantando aos quatro ventos: Garota eu vou pra Califóoooornia...
Estou indo para uma cidadezinha chamada Alamo, quarenta minutinhos de São Francisco. Acho que tá bom, né? HAHA
E essa é a Gabi com o coração apertado, embarque marcado para dia 20 e ainda sem terminar as malas.
Já deu crise de choro, já bateu desespero, já bateu ansiedade... mas é isso, né? Agora é encarar os novos desafios e ver no que dá.
Gabriela Gleriani.
Ownnnnnn que lindo esse post e quanta garra vc teve!!!Desejo muita sorte pra vc Gabi!E espero que a gente se encontre por lá!bjão
ResponderExcluirTá quase em Gabi?! Boa viagem!! Adorei o post! E quando vier em NY dá um alô! Post bem legal! Beijos!
ResponderExcluirGabiiii, AMEI seu post, a idade das suas kids, o destino (40 minutos de São Francisco?! UOW!) :) PARABÉNS! Que Deus abençoe seu anoooooo ^^
ResponderExcluirXoxo
Mas que sorte a sua, California é sonho demais! Haha E esse lance da sua host ser lcc, acho q vc vai ser dar superr bem nessa familia. Good luck na sua aventura girl :D
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