Olá meninos e meninas!!! Como vão?
Meu nome é Angélica, tenho 25 anos, sou formada em letras no Brasil, Campinas-SP, e hoje estou morando em Eindhoven na Holanda (cheguei só faz um mês), mas já fui au pair nos EUA em San Francisco, CA. Vou postar todo dia 14 agora e eu espero que gostem :)
Meu nome é Angélica, tenho 25 anos, sou formada em letras no Brasil, Campinas-SP, e hoje estou morando em Eindhoven na Holanda (cheguei só faz um mês), mas já fui au pair nos EUA em San Francisco, CA. Vou postar todo dia 14 agora e eu espero que gostem :)
Vocês que são ou já foram au pairs sabem o que é passar por todo o processo. Tem aquele application enorme e terrível e quando você termina ele, precisa ficar esperando os contatos, atualiza de cinco em cinco minutos pra ver se alguém está interessado, se pergunta mil vezes se o inglês que tem será o suficiente e até achar uma familia que goste o coração bate mais forte toda vez que abre seu e-mail. Preparar toda a papelada do visto, documentos e a malas também não é nada fácil e passar pela última noite na sua cama sem dormir pensando em quão louca você é de estar indo morar em um novo país, em uma nova casa, com pessoas que você nunca viu antes, quase te faz ter um surto. Aí tem a despedida, todo mundo chora e você entra no avião pensando mais uma vez na loucura que está fazendo. Ok, agora não tem mais volta, a não ser que grite “pare esse avião”, você corra até a porta e salte no último minuto antes dele decolar (isso pode sim passar pela sua cabeça). E isso é só o começo. Chegando lá existe toda a adaptação: casa nova, familia nova, crianças que ainda não se acostumaram com você e nem você com elas, comida diferente, clima diferente, cultura, músicas, festas diferentes, você se sente solitária nas primeiras semanas e se apega com a maior facilidade do mundo com aquela au pair que está morando perto de você. Escutar português na rua pelas primeiras vezes é a coisa mais linda e até pra quem nunca foi muito de escutar música brasileira escutar um “ai se eu te pego” fica até divertido. O primeiro mês é complicado, você ainda não sabe se virar bem na cidade, ainda não arrumou a sua turma e está se acostumando com sua nova vida e com as novas responsabilidades. Ao mesmo tempo você tenta se divertir, correr atrás de conta de banco, celular novo, ID, curso e quer falar com sua família e amigos no Brasil todos os dias. É futuras au pairs, vocês vão passar por tudo isso... mas a gente sobrevive! E muito bem!! Eu sobrevivi, duas vezes :)
Nós crescemos e amadurecemos muito rápido e o tempo todo sendo au pair. É tanta informação nova, tantas oportunidades e descobertas que a gente se reinventa o tempo todo. Mais cedo ou mais tarde nos redescobrimos como pessoas, e pessoas muito melhores.
O meu caso foi bem extremo, namorei por quase oito anos, fui pedida em casamento nos EUA (ele foi me visitar enquanto eu estava morando lá) e eu voltei para o Brasil pronta para casar, mas quando cheguei percebi que eu não era a mesma de antes, não queria casar e sim me conhecer e conhecer o mundo ainda mais. Contei para meus novos hosts essa história e sobre nossa famosa frase “não sei se caso ou se compro uma bicicleta”. Pra quem não sabe, a Holanda é a terra das bicicletas, nós vamos pra balada de bicicleta, na chuva, no frio, bebadas, de salto, não importa, é sempre de bicicleta. Pois é, não só preferi a bicicleta como ela virou minha melhor amiga rs
Meu ano nos EUA foi bem complicado (e essa história vai ficar para um próximo post), mas mesmo assim ser au pair vale muito a pena. A gente sofre, a gente pena, muitas vezes tentam abusar da gente e muitas outras vezes a gente se sente meio empregadinha.
Nós crescemos e amadurecemos muito rápido e o tempo todo sendo au pair. É tanta informação nova, tantas oportunidades e descobertas que a gente se reinventa o tempo todo. Mais cedo ou mais tarde nos redescobrimos como pessoas, e pessoas muito melhores.
O meu caso foi bem extremo, namorei por quase oito anos, fui pedida em casamento nos EUA (ele foi me visitar enquanto eu estava morando lá) e eu voltei para o Brasil pronta para casar, mas quando cheguei percebi que eu não era a mesma de antes, não queria casar e sim me conhecer e conhecer o mundo ainda mais. Contei para meus novos hosts essa história e sobre nossa famosa frase “não sei se caso ou se compro uma bicicleta”. Pra quem não sabe, a Holanda é a terra das bicicletas, nós vamos pra balada de bicicleta, na chuva, no frio, bebadas, de salto, não importa, é sempre de bicicleta. Pois é, não só preferi a bicicleta como ela virou minha melhor amiga rs
Meu ano nos EUA foi bem complicado (e essa história vai ficar para um próximo post), mas mesmo assim ser au pair vale muito a pena. A gente sofre, a gente pena, muitas vezes tentam abusar da gente e muitas outras vezes a gente se sente meio empregadinha.
E é cada coisa que acontece com a gente que só rindo porque se formos chorar faremos isso todos os dias. Querem um exemplo? Hoje a menina que tomo conta foi brincar de se esconder na minha cama e fez xixi nela! Tirando os contratempos, temos muitas vantagens como au pairs. Convivi e convivo com muita gente que vem como estudante e eles não aprendem o idioma tão bem quanto nós que estamos com a família falando o tempo todo em inglês, nós não temos preocupação em pagar contas e no final com o que a gente ganha dá pra aproveitar bastante (mas guardem para as férias!!).
Sim, muitas vezes bate aquele sentimento de “seria melhor se eu não morasse na mesma casa que eles” (é difícil morar com os patrões!!), as vezes temos curfew se vamos trabalhar no dia seguinte, mas essa nossa vida de Cinderela é assim mesmo. Durante a semana é só no borralho, mas no tempo livre viramos lindas princesas :D
Beijos e até a próxima!
adorei ;)
ResponderExcluirsuper bem escrito.
aguardo o proximo dia 14.
Obrigada!! :)
ExcluirAté dia 14.
Aguardando o próximo dia 14 também :D E gostaria muito de saber por qual agência que você foi! :*
ResponderExcluirA primeira vez, para os EUA, eu fui com a STB. Agora vim pra Holanda com a CI. Precisando de ajuda é só falar :)
ExcluirBjs
Oi Angelica adorei o post !
ResponderExcluirVocê foi para os EUA com quantos anos?