Quem é Au Pair aqui e "largou" o boyfriend no Brasil levanta a mão ?!?!
Vira e mexe sempre me deparo com perguntas no meu blog e nos grupos do Facebook sobre o futuro do relacionamento quando se decide morar fora por um ano, ainda mais quando não se tem o apoio do namorado.
Antes de viajar, eu conversei muito, mas muuuito mesmo com meu namorado. Ele nunca foi contra, apesar da saudade, ele queria ver minha realização pessoal, alias sempre me apoiou em tudo.
Por fim, ele escreveu o lado B da história, lado do namorado (e também como ex- intercambista) que fica a espera da amada (que romantico isso). Publiquei no meu blog pessoal, e hoje vou compartilha-lo aqui, para você futura au pair, que está ai na duvida se casa ou se compra um bicicleta !!
Vamos lá...
(Com voces, my boyfriend)
Olá, eu sou o namorado da Amanda, eu sou a pessoa que está sendo deixado de lado por causa do au pair (brincadeira em amor). Tenho 27 anos. Domino os idiomas Inglês, Alemão, Espanhol e sei falar um pouco de Português (mas ainda erro muito). Sou formado em Relações Internacionais e Comércio Exterior e atualmente estou fazendo pós em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing. Olha, isso foi quase que um currículo em, então aparecendo uma vaga de emprego por ai para ganhar uns 20 mil por mês, pode me indicar!
Deuschtland, Germany, Alemanha!!!
No período de 2005 à 2006 tive a oportunidade de morar como um intercambista na Alemanha, na casa de uma família voluntária. Viajei pela ONG chamada AFS (American Field Service), que por sinal é uma ótima agência para viajar, ela é paga, mais cara que um au pair, mas eles também disponibilizam bolsas de estudos, mas ai só se informando no site mesmo. Indico essa para pessoas com menos de 18 anos! Por sinal, eu fui viajar quando tinha 18 anos, completei 19 lá fora. Agora vocês talvez possam estar pensando: “Por que Alemanha?” e eu respondo: “Porque não!”. Na realidade eu nunca imaginei aprender alemão e muito menos conhecer a Alemanha, mas dentre minhas opções na época, optei por pegar um país mais diferente.
Lembro-me que meu pai era contra a minha viagem, não que ele fosse me impedir, mas ele tentava me persuadir a não ir viajar, em certo momento ele disse “Se você ficar, eu te dou um carro zero!”, mas não pensei duas vezes em responder que não, que eu estava decido em ir viajar. Já minha mãe e minha irmã, apesar na dor no coração, sempre me apoiaram muito.
Meu intercâmbio teve muitos altos e baixos, muitos momentos de muita felicidade e muitos momentos de tristeza. Quando cheguei na Alemanha, tive que ficar em uma família provisória, pois a AFS ainda não tinha encontrado uma família definitiva para mim. Assim permaneci um mês com uma família que ficava no sul da Alemanha (na cidade de Georgensgmünd), que por sinal já estavam com outro intercambista dos USA. Agora vem o momento que posso ser criticado negativamente meninas não vou mentir, eu odiei esse cara dos USA, o nome dele é Niki, ele foi a única pessoa da família que me recebeu muito mal, acho que ele se sentiu enciumado, como se eu quisesse tomar o lugar dele na família, ele me tratou muito mal o período que fiquei lá, mas com exceção disso meu período foi de muita alegria, me diverti muito com a família, mas em um certo momento, tive que ir embora. Acabei eu mesmo encontrando uma família para mim. Essa família que eu encontrei era de uma alemã que eu tinha conhecido no Brasil (ela também tinha vindo com a mesma ONG para ficar um ano), entrei em contato com ela, e a família se mostrou interessada em me receber.
Foi nesse período do meu intercâmbio que encontrei a maior parte dos momentos tristes. Na família era a minha “irmã”, a qual eu me dava bem, o meu “pai” que era uma pessoa muito legal, e a minha “mãe” que era quem eu tinha muitos dos meus problemas. A hostmother era uma pessoa muito difícil de lidar, ela trabalhava durante o dia dando aula de “Nordic walking” (vocês podem pesquisar, mas é uma das coisas mais desnecessárias que já vi, isso é basicamente uma caminhada com dois tacos na mão, essa é apenas minha opinião em) e em algumas noites ela trabalhava em um hospital durante a madrugada. Ela era uma pessoa muito estressada, e descontava muito desse stress sobre mim. De jeito nenhum eu conseguia conquistar essa mulher. Foi uma fase difícil. Mas, não que tenha sido das piores, também teve muita coisa boa, fui viajar para a Noruega e Suíça nesse período. Depois de cerca de 6 meses (bom, nessa época eu já estava com 7 meses de intercâmbio) resolvi que não iria mais conseguir ficar lá. E pedi para mudar de família. Foi nesse momento que tive uma ótima noticia, entrei em contato com a minha família anterior (a que eu fiquei apenas um mês), e perguntei se eles poderiam me receber pelo restante do meu ano, e eles responderam que sim. Sendo que o intercambista anterior, o americano, já tinha ido embora.
De volta a família “Pfeffer” completei meu ano de intercâmbio. Onde nesses últimos meses fui muito feliz ao lado deles, e tenho contato até hoje. Por sinal, ano passado fui fazer um mochilão pela Europa, e fui visita-los, me emocionei ao ver meu hostfather abrindo os braços para me dar um abraço quando me viu, nossa, da até um negócio de lembrar.
Vira e mexe sempre me deparo com perguntas no meu blog e nos grupos do Facebook sobre o futuro do relacionamento quando se decide morar fora por um ano, ainda mais quando não se tem o apoio do namorado.
Antes de viajar, eu conversei muito, mas muuuito mesmo com meu namorado. Ele nunca foi contra, apesar da saudade, ele queria ver minha realização pessoal, alias sempre me apoiou em tudo.
Por fim, ele escreveu o lado B da história, lado do namorado (e também como ex- intercambista) que fica a espera da amada (que romantico isso). Publiquei no meu blog pessoal, e hoje vou compartilha-lo aqui, para você futura au pair, que está ai na duvida se casa ou se compra um bicicleta !!
Vamos lá...
(Com voces, my boyfriend)
Olá, eu sou o namorado da Amanda, eu sou a pessoa que está sendo deixado de lado por causa do au pair (brincadeira em amor). Tenho 27 anos. Domino os idiomas Inglês, Alemão, Espanhol e sei falar um pouco de Português (mas ainda erro muito). Sou formado em Relações Internacionais e Comércio Exterior e atualmente estou fazendo pós em Gestão Empresarial com ênfase em Marketing. Olha, isso foi quase que um currículo em, então aparecendo uma vaga de emprego por ai para ganhar uns 20 mil por mês, pode me indicar!
Deuschtland, Germany, Alemanha!!!
No período de 2005 à 2006 tive a oportunidade de morar como um intercambista na Alemanha, na casa de uma família voluntária. Viajei pela ONG chamada AFS (American Field Service), que por sinal é uma ótima agência para viajar, ela é paga, mais cara que um au pair, mas eles também disponibilizam bolsas de estudos, mas ai só se informando no site mesmo. Indico essa para pessoas com menos de 18 anos! Por sinal, eu fui viajar quando tinha 18 anos, completei 19 lá fora. Agora vocês talvez possam estar pensando: “Por que Alemanha?” e eu respondo: “Porque não!”. Na realidade eu nunca imaginei aprender alemão e muito menos conhecer a Alemanha, mas dentre minhas opções na época, optei por pegar um país mais diferente.
Lembro-me que meu pai era contra a minha viagem, não que ele fosse me impedir, mas ele tentava me persuadir a não ir viajar, em certo momento ele disse “Se você ficar, eu te dou um carro zero!”, mas não pensei duas vezes em responder que não, que eu estava decido em ir viajar. Já minha mãe e minha irmã, apesar na dor no coração, sempre me apoiaram muito.
Meu intercâmbio teve muitos altos e baixos, muitos momentos de muita felicidade e muitos momentos de tristeza. Quando cheguei na Alemanha, tive que ficar em uma família provisória, pois a AFS ainda não tinha encontrado uma família definitiva para mim. Assim permaneci um mês com uma família que ficava no sul da Alemanha (na cidade de Georgensgmünd), que por sinal já estavam com outro intercambista dos USA. Agora vem o momento que posso ser criticado negativamente meninas não vou mentir, eu odiei esse cara dos USA, o nome dele é Niki, ele foi a única pessoa da família que me recebeu muito mal, acho que ele se sentiu enciumado, como se eu quisesse tomar o lugar dele na família, ele me tratou muito mal o período que fiquei lá, mas com exceção disso meu período foi de muita alegria, me diverti muito com a família, mas em um certo momento, tive que ir embora. Acabei eu mesmo encontrando uma família para mim. Essa família que eu encontrei era de uma alemã que eu tinha conhecido no Brasil (ela também tinha vindo com a mesma ONG para ficar um ano), entrei em contato com ela, e a família se mostrou interessada em me receber.
Foi nesse período do meu intercâmbio que encontrei a maior parte dos momentos tristes. Na família era a minha “irmã”, a qual eu me dava bem, o meu “pai” que era uma pessoa muito legal, e a minha “mãe” que era quem eu tinha muitos dos meus problemas. A hostmother era uma pessoa muito difícil de lidar, ela trabalhava durante o dia dando aula de “Nordic walking” (vocês podem pesquisar, mas é uma das coisas mais desnecessárias que já vi, isso é basicamente uma caminhada com dois tacos na mão, essa é apenas minha opinião em) e em algumas noites ela trabalhava em um hospital durante a madrugada. Ela era uma pessoa muito estressada, e descontava muito desse stress sobre mim. De jeito nenhum eu conseguia conquistar essa mulher. Foi uma fase difícil. Mas, não que tenha sido das piores, também teve muita coisa boa, fui viajar para a Noruega e Suíça nesse período. Depois de cerca de 6 meses (bom, nessa época eu já estava com 7 meses de intercâmbio) resolvi que não iria mais conseguir ficar lá. E pedi para mudar de família. Foi nesse momento que tive uma ótima noticia, entrei em contato com a minha família anterior (a que eu fiquei apenas um mês), e perguntei se eles poderiam me receber pelo restante do meu ano, e eles responderam que sim. Sendo que o intercambista anterior, o americano, já tinha ido embora.
De volta a família “Pfeffer” completei meu ano de intercâmbio. Onde nesses últimos meses fui muito feliz ao lado deles, e tenho contato até hoje. Por sinal, ano passado fui fazer um mochilão pela Europa, e fui visita-los, me emocionei ao ver meu hostfather abrindo os braços para me dar um abraço quando me viu, nossa, da até um negócio de lembrar.
Amanda = Au pair = USA = 1 ano longe de mim (rs)
Quando a Amanda me falou sobre o interesse dela em morar um ano fora, eu fiquei muito contente, eu não esperava que ela tivesse essa vontade. Desde o começo eu a apoio em fazer essa jornada tão rica de experiência e aprendizado de vida.
Como comentado anteriormente, eu vivi muitos momentos bons e momentos tristes, mas independente de qualquer coisa, consigo tirar algum aprendizado de cada um deles, e todos esses aprendizados me tornaram uma pessoa melhor, me fizeram enxergar que o mundo é muito maior do que podemos imaginar, que as culturas são muito mais diferentes do que vemos na TV, e que viver essas culturas não é fácil e nem é para qualquer um.
Esse ano fora do Brasil vai transformar a Amanda que eu conheço, mas isso para melhor. Ela e vocês que estão lendo esse post, vão voltar pessoas totalmente diferentes. Em quanto às pessoas aqui no Brasil vão dar apenas um passo para seus respectivos crescimentos, vocês darão um salto enorme.
Eu vou sentir muita falta dela, do carinho dela, das atrapalhadas dela, de tudo, mas sei que ela estará longe por um ótimo motivo.
Conclusão e dicas:
A Amanda participa de todos os blogs que existem no mundo que falam sobre Au Pair (e eu não estou exagerando rs), e ela me conta muitas histórias sobre meninas que tem dificuldade de ter o “aval” da família. Não quero ir contra a opinião das famílias, até porque, me colocando no lugar de algumas, o apoio da família sempre é bom. Mas, entendam que o intercâmbio é uma experiência de vocês, vocês vão viver isso, e não a família de vocês. Essa é uma experiência única na vida, acho que nada vai trazer a vocês tanto conhecimento e crescimento. Briguem (de forma positiva) pelos sonhos de vocês, não deixem que ninguém (muito menos um namorado) impeça vocês de crescer e se desenvolver.
Não pensem que o intercâmbio será as 1000 maravilhas (se você for MUITO sortuda será algo perto disso), você encontrara problemas, encontra desafios. Vocês encontraram pessoas do bem que vão querer ajudá-las, e pessoas do mau que tentaram prejudicá-las. Mas tente tirar de cada momento algo de bom, um aprendizado para levar para a vida.
Tire MUITAS fotos, tire foto de tudo e de todos, tire foto da sua hostfamily, da sua cidade, dos seus amigos, das paisagens, das casas, enfim de tudo, pois isso será uma lembrança que você irá levar para o resto da vida, são momentos únicos que infelizmente não voltaram mais.
NÃO FALEM PORTUGUÊS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Na época que eu fui viajar, existia apenas o Orkut, e eu nem era assim tão chegado, mas hoje com esse Facebook, é muito fácil que entrem em contato co vocês. ESQUEÇAM O BRASIL (lógico, não a sua família) pois isso fará você ter uma melhor imersão no idioma e na cultura. Não fiquem querendo saber quem beijou quem, quem ta saindo com quem, cuidem da vida e do intercâmbio de vocês. NÃO FIQUE PERTO DE BRASILEIROS (pelo menos até aprender bem o idioma) não adianta, se você estiver com um brasileiro por perto, você vai falar português, é quase que inevitável. APROVEITEM CADA MOMENTO, esse talvez seja o conselho mais valioso, não deixem de ir fazer um passeio porque fulano de tal não vai, ou conhecer um lugar novo porque o tempo esta feio, tenham em mente que oportunidades espetaculares apareceram em muitos momentos, basta vocês enxergarem do modo certo.
Evite de dizer “NÃO” (ok eu exagerei um pouco, mas analisem bem a situação), aqui no Brasil as vezes o dizemos sim quando queremos falar não e vice-versa, lá fora, sim é sim e não é não, então se te oferecerem algo, dificilmente será por educação, provavelmente eles realmente vão querer sua presença ou querem que você faça parte de algo. Lá fora, se eles não quiserem oferecer um pedaço do chocolate ou mesmo convidar para sair eles não vão fazer isso, e nem ficaram com remorso. Então, uma vez dito não, vai ser difícil voltar atrás.
NÃO SE ATRASEM!!!!!!!!! Pelo menos na Alemanha era assim, no ponto de ônibus havia o informativo dos horários que ele iria passar lá, exemplo 14:27. Se eu chegasse às 14:28, eu iria ver o ônibus virando a esquina e indo embora. E também, é muito desagradável deixar alguém esperando.
BOM BOM BOM!!!!! Acho que escrevi de mais!!!!!!
Enfim, se você foi muito paciente e leu até o final (parabéns, se fosse eu, não iria ter saco para ler), espero que essas palavras e conselhos de alguma forma tenham ajudado.
Desejo a todas que tudo corra muito bem durante a Au Pair de vocês!
Um grande beijo.
E qualquer duvida é só deixar um recado ai em baixo!!
Bruno
(Continuando comigo...)
Ele se empolgou e até rolou dicas de intercambio (promocao dois em um hehe)
Ele escreveu isso uns três meses ou mais antes do meu match. Completei 6 meses no USA. O que mudou de la para ca ?!
O amor, sim o amor, esse modificou, cresceu, amadureceu, e só melhorou ! Sabe porque ?! Porque quando amamos alguém a felicidade do outro é a nossa felicidade. Não é fácil, como nada nesta vida. Precisa de diálogo, mente aberta, paciência, fidelidade. A saudade dói. Mas é para um bem maior, para seu bem e o de vocês. Vocês cresceram muito com essa experiência.
Não percam essa oportunidade na vida de vocês.
E se mesmo com diálogo e tudo isso, o seu namorado não aceitar, relaxa, siga em frente, pois há mundo a ser descoberto e que não pode esperar.
Beijos !
See you next month ;)
Bruno
(Continuando comigo...)
Ele se empolgou e até rolou dicas de intercambio (promocao dois em um hehe)
Ele escreveu isso uns três meses ou mais antes do meu match. Completei 6 meses no USA. O que mudou de la para ca ?!
O amor, sim o amor, esse modificou, cresceu, amadureceu, e só melhorou ! Sabe porque ?! Porque quando amamos alguém a felicidade do outro é a nossa felicidade. Não é fácil, como nada nesta vida. Precisa de diálogo, mente aberta, paciência, fidelidade. A saudade dói. Mas é para um bem maior, para seu bem e o de vocês. Vocês cresceram muito com essa experiência.
Não percam essa oportunidade na vida de vocês.
E se mesmo com diálogo e tudo isso, o seu namorado não aceitar, relaxa, siga em frente, pois há mundo a ser descoberto e que não pode esperar.
Beijos !
See you next month ;)
Nossa adorei a sua história e a do seu namorado !!!! vcs estão de Parabéns pelo amadurecimento !!!!
ResponderExcluirBeijos =D
http://umaaupairengenheira.blogspot.com.br/
Fico feliz que tenha curtido !
ResponderExcluirObrigada !
Não é fácil, mas tambem não é impossível !
Beijos ;) ps . estou te seguindo
Eu ameeei essa postagem! Realmente não é fácil ter apoio do namorado. Mas o seu está de parabéns, até pq ele viveu isso tudo e com amor e segurança, te deu total apoio. Vocês estão de parabéns!! :)
ResponderExcluirUm beijão
Eu li tudo! E amei a postagem! Haha.
ResponderExcluirAcho que em toda a europa, no geral, eles são corretos com essa coisa de pontualidade. E os brasileiros já são conhecidos pelos atrasos.
:*
Bora atualizar teu blog, né, Amanda!!
ResponderExcluirTo de volta! :D