Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 junho 2015

Estudar alemão de graça

Hallo Leute!!

Hoje vou falar sobre os estudos para quem não tem muito tempo (e dinheiro), estudar idiomas é um aprendizado diário, lembrando que estaremos em um país com um idioma diferente e estudar um idioma não é tão fácil mas também não é nenhum bicho de sete cabeças. Vou dizer como eu pratico o estudo de idiomas diariamente! 
Irei listar alguns sites para estudos e grupos do facebook que eu uso como ferramenta de estudos:

interpals (esse site você pode conhecer e se comunicar com pessoas do mundo para troca de conhecimento em seu idioma nativo ou idioma estudado)



Poliglotas da Depressão - Materiais Grupo especifico para estudo de alemão

APRENDA ALEMÃO! Deutsch lernen!!  

Quer aprender Alemão? Wollen Sie Deutsch lernen?

Auto-didatas em Alemão

Blog Aprender Alemão 

Memrise 




Lexisrex (um site com palavras, frases sentença do dia, você pode se cadastrar e receber diariamente tem também jogos de palavras)

O Alemão esse é a página dele do facebook mas ele também tem canal no youtube

Deutsch für Euch (canal no youtube de uma alemã bem simpática que ensina bastante, porém ele é bom para quem fala inglês pois todos os videos com as explicações são em inglês.

deutsche welle



Duolingo


Bom vou parar por aqui, esses são alguns dos sites que eu utilizo ou utilizei para estudar alemão, e o melhor de tudo É GRÁTIS, você pode utilizar um tempo do seu dia e estudar, fazer um programação (30 minutos - 1 hora por dia) já seria um grande começo. Caso você tem tem muito tempo para sentar e estudar você pode baixar algum app no seu smarthphone e estudar enquanto estiver no ônibus, metrô, horário de almoço ou qualquer minuto vago do dia.

Bom espero que vocês tenham gostado do post de hoje :)

Se quiserem saber mais sobre o intercâmbio de au Pair na Alemanha, eu fiz um vlog para explicar e mostrar a minha vida aqui (: 

Canal e facebook "Warum Deutschland?"



Tschüss :*
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29 junho 2015

E a saga continua...

Para quem está acompanhando minhas postagens, continuo aqui o desenrolar da história.
Após todo o choque que passei nos primeiros dias sem porta no meu quarto e sem wi-fi para me comunicar com meus familiáres e amigos, resolvi que tinha uma decisão a tomar: ou já pedia rematch e corria todo o risco do processo ou encarava a batalha,aceitava o que não dava pra mudar e tentava mudar o que dava. Pois bem, após quase uma semana sem dormir direito resolvi que iria encarar a batalha, pensei que não havia deixado tudo no Brasil para simplesmente desistir no primeiro obstáculo, estava aqui para melhorar no inglês e viajar, foquei nesses objetivos e disse a mim mesma que eu iria fazer dar certo com aquela família.



 Mas como todo relacionamento tem que haver uma grande palavra chamada: Reciprocidade. Logo ficou bem difícil de manter o meu plano, porque minha host mom estava numa batalha também, a de fazer da minha vida um inferno, e ela conseguiu. Minhas semanas se passaram sem porta no quarto, eu pagando 45 dolares por mês pelo wi-fi que tivemos que instalar, escutando todas as noites ela fazendo laundry do lado do meu "quarto" porque se eu fizesse eu poderia estragar a máquina. Pásmem, mas ela também fazia a minha laundry pelo mesmo motivo acima. 
Cuidava de um bebê adorável de 6 meses, mas meus dias eram um marasmo porque ela desligava TV e rádio porque quando eu estava com ele não podia me distrair. A comida não era suficiente e perdi as contas de quantas vezes comprei comida com o meu dinheiro. Sem contar que a fofa disse que poderia usar o carro dela, mas mudou de ideia, e pra sair de casa só andando até o ponto de ônibus e depois pro metro, ou seja, uma hora e meia antes disso acontecer. A sorte é que Deus é tão bom que me presenteou com uma amiga de ouro que me levava e me buscava dos lugares. 
Aí muita gente pergunta, por que tanto tempo com essa família? Por que se sujeitar a tais situações? Por que não mandar tudo pra China?? 
Não sei, até hoje não sei se o que me fez ficar lá foi o medo ou a coragem, a vontade de ficar ou a de ir embora, não tenho explicação para o porque de ter suportado tanta coisa.
Mas já ouviram a expressão que tudo o que está ruim pode piorar?? Uhum, não foi por esses motivos acima que me fizeram desistir,foram outros um pouco piores.




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27 junho 2015

Portland, uma pequena grande cidade

OI! Aqui estou eu novamente!

Hoje gostaria de falar sobre a cidade onde moro, Portland no Oregon. A primeira impressão que tive é bem diferente da que tenho hoje, pois essa cidade conquistou meu coração.

Quando recebi a visita no profile da minha atual família, fui pesquisar sobre a cidade e a primeira coisa que procurei saber era o número de habitantes. Me assustei pois só haviam 619.000 habitantes e para mim, que sou da cidade de Belo Horizonte com mais de 1,5 milhão, era muito pouco. Mas acabei aceitando o desafio de me mudar para uma cidade menor.

Quando cheguei já me deparei com um aeroporto maravilhoso e logo entrei na downtown (que é o centro da cidade)


Vou falar dos pontos positivos que encontrei nessa cidade e que não trocaria por nada.
- Tem todas as lojas que tem no resto do Estados Unidos, grandes shoppings, bares e restaurantes
- Muitos imigrantes porém poucos brasileiros (não quero esbarrar com um brasileiro a cada esquina)
- Segunda cidade mais arborizada do mundo (aqui tem muita natureza e árvores)
- Normalmente não neva, se acontecer serão 2 semanas no ano (visitei New York em época de neve e no terceiro dia já não queria mais ver neve)
- Temperatura agradável que varia de 10 a 32 graus (agora é verão e está quente!!!)
- Temos poucos brasileiros Au Pairs (eu e mais 3) e somos muito próximos e isso é ótimo.
- Pessoas educadas por todo lado (até o momento que você fizer algum erro no trânsito, eles se transformam)
- Uma linda montanha que pode ser visto de várias partes da cidade (Mountain Hood)
- Muitas cervejarias locais (eu não bebo, mas é legal pra quem gosta)
- Trânsito organizado
- Um dos melhores transportes públicos do país (tenho carro, mas já andei e é muito bom)
- Seattle é uma cidade grande que fica a 3 horas daqui

Não há muitos pontos negativos, o único problema que encontrei é que as passagens para outras cidades dos Estados Unidos podem ser um pouco mais caras pela distância. Aqui fica bem próximo a fronteira com o Canadá.

Vou colocar algumas fotos minhas e dos meus amigos em Portland e região
Portland Downtown
Topo da Montanha Hood (Sim tem neve o ano todo, 1h30 de Portland)

Árvores e mais árvores, não canso da natureza
Mountain Hood

Crarter Lake
Lake Oswego com minhas amigas (mini praia)











Algumas cenas do filme Crepúsculo foram filmados aqui, aquelas florestas cheio de lodo e mofo encontram-se aqui.

As séries Grimm e Portlandia são filmadas aqui, sendo a última uma zoeira da cidade. Temos um famoso slogan "Keep Portland Weird", essa cidade é meio maluca. Muita gente diferente em estilos e gostos, muita variedade e o preconceito você não vê aqui. Professores (inclusive os das crianças) podem ter tatuagem e piercing, eles sabem que isso não define quem é bom ou ruim e eu aprecio muito isso neles.

Para finalizar gostaria de falar que para ser feliz aqui você deve escolher principalmente a família e depois procurar informações sobre escolas e distancia da sua casa até Downtown. 


Para saber as maravilhas de Oregon visitem este site

Comentários, perguntas ou sugestões postem aqui ou me mandem e-mail.
Um grande abraço e até o próximo mês
Instagram: @gabriel_evb
Facebook: Gabriel Bacelar

Para ver mais fotos me sigam no Instagram!
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25 junho 2015

Estranhices alemãs


Eu cuidava de três alemãezinhos fofuxos e era cada coisa que eu ouvia! O menor deles tinha oito anos, o outro 10 e o mais velho 13. Eu passava a maior parte do tempo com o pequeno, pois era ele quem precisava de mais atenção, ajuda pra tarefa, alguém dizendo o nome dos amiguinhos que ele tem pra ele decidir pra qual ligar e chamar pra brincar, coisinhas assim. O do meio era um caso complicado, e eu deixava o problema pra mãe dele. ;D O mais velho não incomodava, mas às vezes falava umas coisas pra mãe dele que me davam vontade de surrar o guri! Mas o povo era todo estranho, então eu ficava na minha.


Certo dia enquanto eu brincava de Playmobil com o pequeno, ele me contava dos amiguinhos da turma dele, e que fulana gosta do fulano e o outro fulano gosta da fulana, mas a fulana não gosta, então não dá certo né? Pois é, não. Aí eu disse, pra complicar:
"Ich liebe die Pflanze" (eu amo a planta), pois tinha um vaso de planta do meu lado, onde eu estava sentada no chão.
"Aber du bist auch eine die" (aqui tem esse troço chato dos artigos, o die é plural ou feminino, ele quis dizer que eu não podia amar a planta, pois é "a" planta, e eu também sou "a", pois sou menina)
"Ja, das geht nicht" (é verdade, não dá certo), eu disse pra ele
"Du liebst der Pflanze" (tu amas o planta), ele disse
"Aber ist es die oder der Pflanze?" (mas é a ou o planta?), eu perguntei, pois nunca sei os artigos certos
"Die Pflanze, aber es kann der Pflanze sein" (a planta, mas pode ser o planta), ele disse, pra minha brincadeira dar certo. Achei isso suuuper fofo! haha

Mas o povo alemão é meio estranho e não entende essas brincadeirinhas. Um dia o pequeno passou a tarde com dor de barriga/cabeça, e não comeu nada. A noite a mãe dele trouxe umas torradas pra ele comer, e elas eram bem gostosinhas. Então eu peguei uma e comi também, aí ele me perguntou "Warum isst du auch Zwieback?" (Zwieback é o nome da bolacha, que é bem parecida com uma torrada. tradução: por que tu também tá comendo a torrada?), e eu achei a pergunta super estranha. Por que alguém vai comer torrada? Porque tá com fome, porque quer, porque o troço é gostoso, e aí eu respondi "weil es mir gesagt hat: 'melina, iss mich'" (porque a torrada me disse: coma-me, melina). E aí o guri não entendeu, e a mãe dele disse pra ele "Ich verstehe das auch nicht" (eu também não entendo). Mas os dois riram. Já me disseram que o povo alemão é meio sem graça pra esse tipo de "piadinha", maaaaas não é sempre que eu lembrava disso ANTES de fazê-la. ;D

Outra coisa engraçada era o tomar banho e o escovar os dentes (digo aqui e me refiro à família com a qual estou morando). As crianças NÃO escovavam os dentes todos os dias! E eu achava isso engraçado. Numa das primeiras vezes que eu fui colocar os dois guris mais novos na cama pra dormir, o mais novo me disse em resposta a minha insistência para eles escovarem os dentes: "Nós alemães somos diferentes de vocês brasileiros, nós não precisamos escovar os dentes todos os dias". Tu tá rindo aí? Pois é, também foi o que eu fiz depois de ouvir isso. Então eu contei pra mãe deles este fato cômico, e ela riu também, dizendo que, claro, as crianças tentaram me enganar (e isso era óbvio, né? eu não sou tão besta assim..rsrs)  e que eles deveriam escovar os dentes todas as noites (já que de manhã e meio dia não escovam, mas essa segunda parte ela não disse não). E então outra noite, quando eu estava no quarto com o pequeno enquanto ele se arrumava para dormir, a mãe dele disse "Ele escova amanhã de manhã", quando eu disse "Não esqueça de escovar os dentes". Vai entender?!

E a pérola desse dia foi do pequeno também! Depois da "brincadeirinha" da torrada que eles não entenderam, eu saí da cozinha (não por causa da brincadeira, mas porque já eram 20h e o pequeno deveria estar na cama, e eu já estava cansada de brincar. geralmente é a mãe deles que os leva pro quarto e faz o blah blah blah todo pras crianças dormirem, mas nesse dia aí ela demorou demais e, como eu já disse, eu estava cansada de brincar) e o pequeno veio atrás de mim, então eu subi as escadas para o segundo andar (onde ficam os quartos, tcharan!), e o pequeno continuou me seguindo, até que perguntou "Onde tu tá indo?", e eu respondi "Nós vamos para o teu quarto, pois jã são 20h e tu tens que dormir", e ele continuou me seguindo. Ele sentou na cama, ligou o rádio e o abajur e pediu que eu ficasse ali um pouco. Então ele leu duas páginas de um livro pra mim (depois de eu insistir muuuito, pois quando sou eu quem o leva pra dormir, sou eu quem lê), e aí finalmente deitou, mas não queria dormir. Então eu comecei a inventar desculpas pra descer, e uma delas foi "Ich muss noch duschen" (eu ainda tenho que tomar banho), então ele me pergunta "Warum musst du jeden Abend duschen?" (por que você precisa tomar banho todas as noites?), e aí err, ahn, é, pois é, "Es ist so wie Zähne putzen. Man muss das jeden Tag machen" (é como escovar os dentes. temos que fazer isso todos os dias), foi a resposta mais normalzinha que eu consegui encontrar no momento. Ele não acreditou muito e disse que não precisava escovar os dentes todos os dias. Então eu bolei outra resposta super criativa e disse que se eu não tomasse banho antes de dormir eu não dormia direito. Aí ele me deixou descer. haha

E num dia enquanto eu fuçava a geladeira, eu encontrei isso:


A mais estranha das estranhices alemoas!Nunca vi ninguém comendo, mas tinha esse troço lá. É um pedaço de peixe enrolado em cebola, em conserva. Galera come como aperitivo, e aqui no sul do Brasil tem em alguns botecos. Não é bom, apesar de alemão, mas tem gente que gosta.

E aí na tua família, o povo parece meio estranho às vezes? Também tem rollmops na geladeira? haha

Até a próxima pessoinhas o/




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23 junho 2015

Hora de Falar Serio e Cuidar da Saúde!

Ola pessoal!

Mais um dia 23 chegou e mais uma vez estou aqui!

Hoje eu decidi falar de um assunto bem serio (na minha opinião no caso), sobre como lidar e o que fazer caso você sofra algum tipo de problema psicológico durante a estadia aqui nos EUA.
Eu decidi tocar nesse assunto porque a umas duas semanas atrás eu vi um post no famoso "grupao" (Au Pair) de uma menina que fez um post super polêmico, não falando nada com nada e etc. Muita gente comentou no post, que a menina devia estar sob o efeito de algum entorpecente e etc. Bom, semana passada a mesma menina apareceu novamente e veio explicar que o post foi feito durante uma crise dela de bipolaridade, conhecido como "manic attack" (ataque maníaco). Ela explicou lá no post que foi diagnosticada aqui nos EUA e devido ao estado avançado etc, decidiu voltar ao Brasil e ficar com a família. Ate então, ela não sabia que tinha esse tipo de depressão, mesmo tendo tido alguns outros episódios de bipolaridade antes.



Depois de ler esse post e tal, eu fiquei pensando: "- imagina o tanto de meninas que as vezes tão sofrendo problemas parecidos e não sabem o que fazer ou pra onde correr?". Portanto, vim aqui dividir minha experiência e tratamento pra que vocês saibam que existe ajuda sim, mesmo estando aqui!
Eu tenho um tipo de depressão chamado Distimia. Fui diagnosticada na adolescência e atualmente estou na minha terceira crise (pelas minhas contas). A minha primeira crise foi com uns 12 anos, depois dos 15 aos 17 e agora completo 2 anos da minha crise em outubro (eu conto a partir do meu primeiro ataque depressivo). Como muitas de vocês sabem, eu estou aqui nos EUA a quase 4 anos (completo 4anos em agosto). Meu ultimo episódio começou logo depois que comecei a cursar a faculdade aqui e por volta das minhas provas do meio do semestre. O estresse que eu passei aquele ano foi imenso. Troca de visto, dar entrada no college, esperando ansiosamente a resposta do visto (que demorou 5 meses no meu caso). Sem contar que devido a demora na resposta, não conseguia renovar minha carteira de motorista, ou seja: não podia dirigir pois não tinha carta.

Foi muito estressante, e todo esse estresse desencadeou minha depressão e por meses, crises atrás de crises eu não procurei tratamento. Porque? Porque eu estava em negação, não queria aceitar que estava doente novamente. Eu havia prometido a mim mesma que não deixaria eu ficar depressiva de novo... Como se conseguíssemos controlar nossas emoções nessas horas. Mas não teve jeito galera, porque a cada crise eu estava piorando mais e mais. Em uma dessas crises, eu disse a mim mesma "-chega!". Eu cheguei ao fundo do poço e em uma tentativa de não perder o que eu tinha conquistado aqui, comecei meu tratamento. Meu seguro de saúde daqui cobriu quase 100% das minhas consultas. Estou tomando remédio todos os dias e esse mês de junho faz um ano que minha vida mudou. Depois de um mês que eu tinha começado o tratamento, eu já me sentia uma outra pessoa.

Motivo disso tudo e que, quando estamos aqui fazendo nosso intercambio como Au Pair, e/ou depois caso ficamos por aqui como estudante, o estresse e mudanças são gigantescos. A maioria das pessoas pensa primeiramente em recorrer a família ou amigos em momentos difíceis, quando se sentem tristes e pra baixo. Mas no entanto, quando estamos mais pra baixo que o habitual, os conselhos de familiares e amigos serão, muitas vezes, o mesmo de sempre "- e só uma fase, fulano!" ou "-tudo vai ficar bem, você vai ver!". Mas caso seja alguma doença depressiva, a tendência e ficar pior sem tratamento.

Quando estamos aqui, nos enfrentamos muitos desafios, pressões e ansiedades que podem nos levar a se sentir oprimido. Nos estamos vivendo por conta própria, em outro pais, muitas vezes pela primeira vez. Sentimos muitas saudades de casa... tudo isso e mais, são fontes de estresse que podem desencadear algo mais serio.

Por isso meninas, caso estejam pra baixo, mais deprimidas e etc, procurem tratamento medico. Não tenham vergonha de enfrentar e procurar ajuda. As vezes pode ser que não seja nada, mas caso seja se cuidem! Vamos todas aproveitarmos nossas experiencias por aqui, de uma forma saudável e feliz!
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22 junho 2015

Os 3 casos mais assustadores do mundo Au Pair

Hoje vou contar para vocês algumas das histórias mais assustadoras e misteriosas que já ouvi. São histórias de traição, assassinato, suposto suicídio e coisas que jamais imaginamos que possam acontecer em um intercâmbio tão popular quanto o au pair. 


1- Caso Stephen Grant 

No dia 14 de Fevereiro de 2007 , Stephen Grant reportou o desaparecimento de sua esposa Tara Lynn Grant à polícia de Macomb County Michigan. O casal já enfrentava algumas crises no relacionamento havia algum tempo, Tara era uma executiva que fazia diversas viagens a trabalho e em agosto de  2006, Verena Dierkes , 19, veio da Alemanha para ser a au pair da família. Verena era uma jovem muito atrante, e com as constantes brigas no casamento e a ausência de sua esposa, Stephen não tardou a se apaixonar pela au pair. Verena alega que ela e Stephen tiveram relações mais íntimas apenas após o desaparecimento de Tara, na noite em que ela desapareceu, Stephen convenceu Verena a dormir com ele na cama que ele dividia com a esposa. A agência de Verena a mandou de volta para a Alemanha no dia 17 de Fevereiro, dias após ela testemunhar a favor de Stephen, e continuou se correspondendo com ele por email até o dia 03 de março, quando Stephen estava em fuga da policia e a ligou contando toda a verdade. Stephen assassinou sua esposa estragulando-a até a morte e desmembrando o seu corpo e guardando-o em partes espalhadas pelo porão da casa.
Mais detalhes sobre esta história horripilante pode ser vista neste documentário - The au pair affair (infelizmente só achei a versão em inglês )

Tara Lynn Grant



Stephen Grant
Verena Dierkes

2- Caso Jhessica Freitas

A jovem Jhessica foi encontrada enforcada dentro de um guarda roupa  no dia 01 de abril de 2012, na casa da host family com quem morava em Long Island - NY. Dois dias antes deste ocorrido, a jovem babá havia conversado com os pais brasileiros por telefone. No atestado de óbito consta que a causa da morte foi autoenforcamento (suicídio), porém a família de Jhessica contesta essa versão. 

"Nossa filha estava feliz! Não acreditamos que ela tenha 
cometido suicídio.A morte da Jhessica nunca foi investigada e 
lutamos para que isso mude. Em 2013, conseguimos uma liminar da justiça para realizarmos  a exumação do corpo e foi constatada a presença da substancia doxilamina no organismo da nossa filha. Mais de 1 ano depois, a substância, popularmente conhecida como "boa noite cinderela", foi detectada no fígado da nossa filha, indicando que a dosagem inicial da substancia era muita alta no momento de sua morte. Caso contrário, tal substancia seria dificilmente detectada. Nunca obtemos nenhuma informação conclusiva do que aconteceu. Buscamos respostas!  "

Outra parte estranha desta história, foi que o patrão revirou o quarto de Jhessica antes da polícia. A família da jovem alega ainda que alguns pertences da filha jamais foram devolvidos, como um cordão que ela nunca tirava e o anel que ganhou deles aos 15 anos.
A família de Jhessica busca por justiça e esclarecimentos acerca da morte da filha. 

Mais informações sobre o caso da Jhessica podem ser encontradas na página de apoio que criaram para ela no facebook

Aproveito para deixar aqui os meus sentimentos para a família da Jhessica, e que consigam encontrar a justiça que buscam. 

Jhessica, descanse em paz linda :/


Jhessica Freitas, 20 anos.
3- Caso Ana Amélia Santos Cuoco 

No dia 07 de agosto de 2008, Ana disse à sua host family que estava doente e não trabalharia naquele dia. Secretamente, neste dia, ela deu a luz à um bebê em seu quarto. Pouco tempo depois o corpo da criança foi encontrado pelas host kids que desceram ao quarto de Ana para parabenizá-la pelo seu aniversário. Ana sabia que estava grávida e temia ser retirada do programa Au Pair. Ela confessou ter asfixiado o seu bebê, após isso, cortou o cortão umbilical, enrolou a criança em uma toalha e colocou dentro de uma sacola plástica, a qual guardou dentro do closet.
Atualmente Ana Amélia cumpre pena em um presídio estadual da Pensilvânia, sua sentença expirará no dia 09 de agosto de 2033. 

Ana Amélia Santos Cuoco, 28 anos


É isso pessoal, se vocês conhecem alguma história assustadora do mundo au pair, deixem registrado aqui nos comentários.
Volto aqui dia 22 do mês que vem.

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.

Vanessa Guimarães 



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21 junho 2015

Como eu engordei nos EUA

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar como engordei aqui nos EUA. Não que isso seja difícil, mas eu me superei haha

Foram 15 pounds (quase 7 kilos) em dois meses. DOIS meses. 



Quando estava no Brasil achava que esse variação enorme de peso não ia me atingir. Mas assim que entramos no avião rumo ao nosso intercâmbio, tudo muda. Tudo mesmo.

Apesar de ter uma disfunção na tireóide que ajuda no processo de ganho de peso (o que pode ter ajudado a piorar) nao achei que fosse capaz de ganhar tanto peso em tão pouco tempo.

Ainda assim, aqui em casa é quase tudo orgânico e natureba. Nunca vi minha hosta fazendo uma fritura sequer. Nao posso dizer, de jeito nenhum, que como mal aqui em casa. Já no final de semana, quando sou eu que estou pagando a conta, as vezes escolho o cabe melhor no meu bolso. E não necessariamente é o mais saudável. 

Pergunte pra sua host family sobre a alimentacao deles antes de fechar o match. Têm famílias e famílias e é importante que você venha preparado para isso também.

Na nossa linda vida de au pair, passamos por um turbilhão de sentimentos diários e a comida definitivamente não pode ser nossa válvula de escape.

Comecei a mudar meus hábitos, pois afinal, somos o que comemos. Além disso, uma hora a bomba explode e nao podemos nos dar ao luxo de ficarmos doentes aqui...

Mudar os hábitos alimentares talvez seja o primeiro passo. Diminuir açúcar e sódio das refeições tambem. E importante fazer escolhas mais conscientes na hora de comer e associar a atividade física. Se voce tem um dog como host pet, aproveite e companhia e saia pra andar/correr com ele. Vocè vai se ajudar e ainda ganhar uns pontinhos com a host family. 

Se tiverem alguma duvida ou sugestao a fazerem, escrevam nos comentarios.

E se quiserem saber como é o meu dia a dia, me sigam no Instagram:

Instagram: @albuquerque_ba

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque
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20 junho 2015

Crônica de Verão

Oficialmente, o verão começa amanhã. Mas, para as  Au Pairs, ele já está à todo vapor (pelo menos na Terra do Tio Sam).
Se você, amiga au pair, achou que até aqui a vida não foi lá tão difícil quanto você imaginava, prepare-se. Agora você será colocada à prova! Hahahahaha

As Au Pair Pira!
Algumas dão mais sorte do que outras: às vezes todas as suas kids vão pra um Summer Camp, e você pode ter uma semana de paz, ou algumas horas para aqueles Camps diários. Sim, eu sempre achei que os Summer Camps despacham as crianças por pelo menos uma semana de casa, mas na realidade, boa parte do tempo elas frequentam camps que ocupam apenas uma parte do dia, e você tem que ir levá-las e buscá-las EVERY FREAKING DAY! Mas lembrem-se, as férias de verão duram longos 3 meses nos EUA. Fatalmente aquele dia, aquela semana, com todos eles em casa, extremamente agitados porque “é verão, preciso fazer alguma coisa divertida”, vai chegar. Estejam preparados. Ou pior, seus hosts não são adeptos às summer camps, e suas kids ficam full time com você. Meus pêsames e força colegas!!!

Ontem foi o fim da minha segunda semana de verão. Até agora a pior coisa foi dirigir 700 milhas em uma semana, 5 horas por dia.  Como eu só tenho duas kids grandinhas, isso torna as coisas um pouco mais fáceis (e até divertidas, eu diria...).

Na primeira semana, a menina, minha kid mais velha, fez uma viagem e eu só precisei cuidar do menino mais novo. Ele tinha um baseball camp todos os dias, que durava 4h. Eu levava, buscava, e depois era comigo! Foi muita piscina, vôlei com balão dentro de casa, basquete, milk-shakes e consultoria sobre minecraft (sim, meu little boy está aprendendo a jogar, e a jogadora veterana aqui tá ensinando. ME JULGUEM!!! Hahahaha)

Essa semana ele viajou para um Summer Camp de basquete, e aí fui eu e a menina todo tempo. Ela também tinha um camp durante o dia, e lá ia eu, levar e buscar todos os dias. Com ela as coisas funcionam beeeemm diferentes. Vamos fazer compras, assistimos seriados, ouvimos música, fazemos cookies.

Próxima semana será um desafio. Terei os dois ao mesmo tempo em casa. Acho que agora é que a coisa fica séria! Mas olha, eu tava com tanto medo desse verão que posso até dizer que me surpreendi. Tenho me divertido com eles. Claro, acabo a semana demolida, por que são as 45 horas na função, dirigindo pra tudo quanto é lado, tendo disposição pra nadar, brincar, correr, pular, rodar o shopping, cozinhar...



Mas tenho tirado proveito disso tudo. Essas duas semanas foram muito importantes para me aproximar das crianças. Aliás, da família em geral. No fim das contas, o verão tá servindo pra me mostrar que talvez nem tudo seja tão terrível. Eu confesso que antes dessas semanas intensas com minhas kids, eu realmente me sentia mal por não ter conseguido desenvolver nenhum sentimento positivo em relação a eles. Não que fossem negativos também, mas eu permanecia neutra e impermeável a desenvolver qualquer laço de relação com toda a família. E posso dizer que isso mudou radicalmente, em pouquíssimo tempo. Senti falta do meu menino quando ele ficou essa semana fora, e fiquei feliz quando a menina disse que sentiu saudades. Me diverti e me senti parte da família quando saímos pra jantar todos juntos na última quinta-feira, e as crianças pediram pra que eu fosse com eles e comemoraram muito quando meus hosts disseram: claro que sim, ela sempre está convidada.


É, talvez this summer is not gonna hurt like a motherf*.....
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