Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

05 agosto 2017

PAGUEI O MAIOR MICO NOS EUA!!


    
    Outro país, outra cultura, outros hábitos .... com tanta mudança, quem é que não paga mico? Eu já li (e chorei de rir) sobre vários, e hoje vim contar um dos meus... meu intercâmbio, sem sombra de dúvidas foi uma coleção de micos e quando penso em cada um deles, acho difícil eleger o melhor, aliás, o pior ou mais engraçado, mas se eu for contar todos, esse post vira um ebook! Então vamos lá, vou contar aqui o que está mais fresco na minha memória: o mico do feriado da independência dos EUA!

    Antes de mais nada, para quem não me conhece, eu sou a Júlia, fui au pair em 2009, hoje sou psicóloga e trabalho com orientação psicológica online para intercambistas.

    Já nos filmes a gente vê que os americanos valorizam bastante o dia 04 de julho, o dia da independência dos EUA. Aliás, uma coisa que acho que legal lá é que eles comemoram com  intensidade cada feriado! Natal é cheio de luzes e enfeites de papai noel, páscoa com cenourinhas, coelhinhos e caça aos ovinhos, halloween com abóboras, bruxas, fantasmas e  doces ou travessuras, etc. Não sei nos outros países, mas quem já foi para os Estados Unidos sabe do que eu estou falando e é bem legal, e no feriado do dia 04 de julho não é diferente! O país se veste de vermelho, azul e branco e decoram as casas com bandeiras e ainda mais patriotismo! Fica lindo!

    Eu fui passar o feriado de 04 de julho com duas amigas em Washington DC, capital dos EUA, cidade onde (dizem) que tem a queima de fogos mais bonita do país nesse feriado! Agora sabendo disso, calcule o tanto de gente que tinha! Calcularam? Multiplica por 1000! A cidade estava lotada, com pessoas de toda parte do mundo (eu, que sou fascinada por outras culturas quase surtei)! E estava calor, muito calor, auge do verão americano!
Primeiro teve a parada (desfile) do dia 04 de julho, com vários carros alegóricos, com bonecos infláveis enormes, bem diferente de tudo que eu já tinha visto.


    Aí chegou a noite. Lembro que todo mundo já começou a se acomodar no gramado acho que da casa branca, não lembro exatamente (era de um lugar que não abre usualmente)! Estava tendo um show do Rod Stewart, e todo mundo lá, sentadinho nas suas toalhas ou cadeiras estilo de praia assistindo, bem bonitinhos, e nós, brasileiras dando uma tumultuada de leve, tirando fotos, fazendo vídeos.

    A queima de fotos realmente foi linda e eu também nunca tinha visto nada parecido (até ir para a Disney e ver algo ainda melhor). Acabou e o pessoal começou a recolher as coisas para ir embora, tudo civilizado, calmo, tranquilo.
Eis que no caminho para o hotel, estava eu, ali esperando para atravessar a rua com várias pessoas ali perto, também esperando (claro), e olhando atentamente para o semáforo vermelho, esperando o bonequinho verde acender. O semáforo abriu e civilizadamente “puxamos a fila” para a travessar a rua.

    Quem me conhece, sabe o tamanho do pavor que eu tenho de barata, e quem me aparece ali, bem no meio da rua? UMA BARATA! Peguei no braço de uma das meninas que estava comigo e saí correndo, puxando ela falando bem baixinho: barata, barata, barata! 
                      
                          


    Só quando cheguei do outro lado da rua que percebi que a minha correria deixou o pessoal assustado, e saiu todo mundo correndo também, um para cada canto, e como eu falei baixinho, nem minha amiga sabia o que estava acontecendo.Eu, vendo aquela confusão e aquele monte de gente assustada perguntando "What happen?!?! OMG!!!" Não conseguia parar de rir para explicar  (e era até melhor não explicar, né); aí eu ria, ela ria e só depois de um tempo que consegui falar que o motivo daquela correria era uma barata (enorme, voadora, cascuda e horrorosa, para servir de consolo hahaha).



    Depois de um tempo caiu a ficha de que naquela época (já) haviam muitas ameaças de bombas, e no feriado de independência, capital dos Estados Unidos, as pessoas estavam com medo, em estado de alerta e aí aparece uma doida correndo falando baixinho, carregando outra pessoa pelo braço; imagine o medo?! Tadinhos, depois fiquei com dó!

    Enfim, gente, micos realmente não faltam! Tentei selecionar um dos melhores, mais engraçados, mas realmente tem vários, e realmente, pagar mico é inevitável!

    E você, também pagou muito mico? Paga muito mico? Conta para nós qual foi o mais engraçado!

    Espero que tenham gostado do texto de hoje e como diz um escritor que eu gosto muito, tenham dado um sorriso ou dois (Fred Elboni <3)!

Até o próximo mês, abraços,

Júlia B. Benedini - Psicóloga (CRP: 08/14965)
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