Quintal da minha casa nos EUA. Glastonbury/CT - Janeiro de 2016
Registro da primeira vez que eu vi neve
Eu vi neve pela primeira vez na vida em janeiro de 2016. Eu estava em casa e quando acordei. Num sábado, meu host (que sabia que nunca havia visto), disse: eu acho que você deveria colocar seu casaco e ir lá fora.
Minha host girl - que também era minha fotógrafa particular às vezes - saiu comigo e registrou a minha alegria/emoção/surpresa ao ver e tocar nesse fenômeno da natureza.
MAS o inverno americano não é feito só de neve. Aliás, os dias assim nem são os mais frios. E eu vim aqui contar pra vocês como foi para esse corpo - criado no país tropical - enfrentar temperaturas negativas.
Saía de blusa, meia calça grossa, bota, touca e luva. Eu juro, passava creme e usava manteiga de cacau todos os dias. E, mesmo assim, sofri consequências. Nas mãos mais do que nos lábios. Quando o clima começou a ficar muito gelado, minhas mãos começaram a rachar. E a sangrar. Como se eu as tivesse cortado. Elas ficaram vermelhas e eu dormia com pomada NAS DUAS MÃOS todos os dias.
Talvez a mistura frio + contato com o aquecedor do carro na hora de dirigir não tenha sido uma boa combinação. Sei que minhas mãos doíam. E como doíam.
Não teve jeito. Só foi melhorando com o tempo mesmo. Como meu organismo não estava acostumado com temperaturas tão baixas, meu corpo acabou respondendo.
O segundo inverno que eu passei nos Estados Unidos já foi diferente. Não sofri nada. Pelo contrário: era como se meu organismo soubesse que eu pertencia àquele lugar. O que era verdade!
Sobre dias frios e com neve, eu tenho várias que, com certeza vão render outros posts.
Hoje é isso, gente. Passem creme e coloquem casado e luva! :) Bjs
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