Eu sou filha de uma geração que ouviu dos pais, desde bem cedo, que a maior satisfação de uma pessoa deve ser sua casa, carro e família construída. Uma geração que ouviu que se jogar no mundo atrapalhava a ordem das coisas e que só deveria ser feito depois de ter-se conquistado uma fortuna e incontáveis bens materiais.
Eu sou parte dessa geração que está cometendo um erro enorme.
Me joguei nesse mundão aos vinte e poucos anos. O que seria uma narrativa totalmente sem fundamentos para nossos pais e avós. Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi: “Nossa, você vai destruir seu futuro fazendo isso!”. Destruir? Eu acho, de verdade, que estou enriquecendo.
Desde pequenos somos bombardeados por aulas de geografia mostrando as belezas pelo mundo afora. Mas você já foi ver tais paisagens ao vivo? Ao mesmo tempo que nos mostram todas essas maravilhas, a sociedade teima em dizer que colocar em stand-by a carreira, a família e a busca incessável pela fortuna material, é uma perda de tempo.
Aos futuros intercambistas, aqui vai meu conselho: Não abandone seu sonho de conquistar o seu lugar no mundo por medo. Muito menos por receio das incertezas que o desconhecido te traz. Vá viver o novo. Vá ser a prova viva de que desbravar o mundo aos vinte, trinta, quarenta anos, não é um erro.
Você nunca será muito novo ou muito velho pra ir viver seu sonho.
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