Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

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26 janeiro 2018

Yellow Brick Road



Fonte: Google imagens

Olá folks, 


primeiramente quero me desculpar, mês passado foi super corrido, estava viajando e infelizmente não escrevi para o blog. 

Nesse meu 1 ano e 4 meses como au pair eu vivi e viajei bastante. Ao longo dos meses vou tentar relatar minha experiência. Tive muitos momentos bons e uns nem tanto.

O programa de au pair me trouxe um amadurecimento incrível, mas hoje em específico eu gostaria de abordar um tema que muitas meninas, sendo antes, durante ou depois do au pair passam: a dúvida com relação ao futuro! 

Durante um longo período da minha vida eu tive dúvidas do que fazer, que faculdade escolher, que cidade morar e blábláblá. Segui durante muitos anos os sonhos de outras pessoas, quando conhecia alguém determinado, com foco em algo que valesse a pena, eu mirava a mira dele e tentava seguir. 

Com o tempo fui percebendo que isso não me fazia feliz, por mais que eu me esforçasse isso não me deixava plenamente contente.

Parece ser meio óbvio que viver na trilha da felicidade almejada de outras pessoas não nos traz felicidade, mas acredite, não é tão óbvio assim não, ainda mais se você nunca soube responder quando criança “o que queria ser quando crescer”, porque sempre nos ensinaram que o mundo é muito vasto e que há milhões de oportunidades. 

Todavia ao ver o exemplo prático dessas mesmas pessoas e perceber o quão cruel o mundo fora para elas, você deduz que talvez nunca consiga. Escolher é assumir por si só os riscos, é ter responsabilidades, é se colocar na responsabilidade de jamais errar. Pois bem, durante 23 anos vivi assim, não queria assumir, não queria encarar, não queria crescer.

Hoje olhando para trás percebo quanto tempo perdi, e embora eu acredite que os erros são o que de fato nos constrói como pessoa, percebi que limitei esse crescimento e hoje tenho uma postura completamente diferente. Não foi fácil, não foi fácil parar e escutar a “voz” do coração, não foi fácil assumir o que de fato eu quero fazer da minha vida HOJE, não está sendo fácil driblar o desânimo, os insucessos, os questionamentos, não é fácil tentar ser o que você quer ser por hora (SIM, PORQUE PODEMOS MUDAR).

Se você está perdido, PARE! Simplesmente pare por um momento, tente se ouvir e veja se o que você está fazendo te deixa feliz, se não está, MUDE, você não é uma árvore! Encontre a estrada de tijolos amarelos e aproveite o percurso!
That's all folks!!! 

☀️ Todo dia 26 de cada mês estarei de volta, contando um pouco mais sobre minha experiência. Vejo vocês em breve!

Instagram: @cristianiriffera

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26 novembro 2017

Não tenha medo do Rematch



Fonte: Google imagens

Olá folks, eu sou a Cris Riffera, sou au pair em Princeton, NJ e estou no meu segundo ano. Bem, como primeiro texto para o blog resolvi relatar por alto minhas angústias e o meu medo desse monstro pavoroso chamado rematch e espero que isso os ajude de alguma forma.

Vivi um ano presa por medo de achar uma família pior. Ansiedade, mil e um pensamentos e por fim o medo.

Medo! 

Logo eu, que raramente tinha medo de arriscar, cruzei países, conheci novas culturas, deixei tudo que era seguro e no entanto tive medo de sair da minha nova zona de conforto. 

Medo. 

Afinal quantos relatos de famílias piores... a minha não é tão ruim assim... a minha jamais faria isso, ou aquilo... Nossa, aquela menina ali aguentou, eu também aguento! Só 8 meses, só 5 meses, só um mês... Só desgosto com esse programa de au pair. 

Construí memórias lindas, viagens inesquecíveis, amizades para toda vida mas, o dia a dia só sabe quem passa. Não me lembro de um único dia em que fui feliz O DIA INTEIRO! 

Os dias de folga eu vivi ansiosa,  contava os segundos para ficar off, os dias para ficar de folga, as semanas para as férias... E quando conseguia, não conseguia relaxar pensando que teria que voltar ao cativeiro... Um ano de relacionamento abusivo com a host family, um ano tendo que engolir todas as minhas opiniões "porque não eram importantes". Um ano sem me dar conta que os pequenos detalhes me transformaram em uma pessoa completamente amarga e sem vida. 
"Hahahhaa familia perfeita! Que menina tonta!"... Como eu queria ser essa menina tonta... Ela tá feliz, eu não!

Decidi! Vou mudar! Quero o Rematch!

Foi sofrido! Foi doloroso! Foi traumatizante e foi extremamente corrosivo! 

Tive semanas de incertezas, Voltar para o Brasil e ter o amor da minha família era a melhor opção. 

Aqui é selva de pedra, Leão comendo Leão! E você não tem sua família. 

Bem vinda a vida, Cris!

Me posicionei, abri os peitos e arrisquei mais uma vez. Enfrentei! Tive a coragem de um leão e muita astúcia. Um ano de convivência, pude aprender muitas coisas. A dor foi meu melhor professor. 

Tudo passa, e passou!

Estou radiante! Estou e posso afirmar, que hoje vivo o meu intercâmbio como deve ser. Como eu gostaria que todos que, optaram por esse específico tipo de intercâmbio, vivessem...

E se cada um tem o que merece? Só agradeço a Deus por ter sido muito generoso com minha nova host family.

A imagem acima diz tudo: Jamais  deixe nada "travar" o riso de vocês. O rematch é um processo dolorido sim, traz muitas dúvidas porém nada pode ser maior que sua felicidade. ☺️

☀️ Todo dia 26 de cada mês estarei de volta, contando um pouco mais sobre minha experiência. Vejo vocês em breve!

Instagram: cristianiriffera
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