Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

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26 outubro 2016

O dia em que os bombeiros apareceram em casa

Oi, gente!

Pensando no post deste mês, lembrei de um dos episódios mais hilários (agora é hilário), da minha aventura nos EUA.

Resultado de imagem para call the police and the fireman gif

Por conta do schedule da família, eu passava muito tempo sozinha com as crianças, inclusive à noite. Um belo dia, depois de cuidar das kids, dar banho, janta, ler história, colocar pra dormir, clean up na sala dos brinquedos que se multiplicavam sempre, decidi comer. Eu tinha comprado um croissant à tarde e decidi colocar no grill. Acontece que eu amo comer pão bem torradinho. Deixei lá meu croissant no grill elétrico e fui fazer meu café, procurar o que ver na tv e aquela enrolada básica.
Eis que quando eu olho pra cozinha, vi um pouco de fumaça saindo do grill nada de uma fumaça chocante e nebulosa, mas como a maioria das casas, a minha tinha detector de fumaça e aí, minha gente... até o alarme tocar, foi questão de segundos.
Fui lá, desliguei o grill da tomada com a esperança que alarme morresse, mas não deu, ele estava disparado. Em 2 minutos o telefone tocou, era da seguradora:

Seguradora: your password please, ma'am
Eu: Hum?
Seguradora: I need your password please, ma'am
Eu: ohhh it's because of the fire alarm, right? I am sorry about that, I burned my bread (WTF!!!)
Seguradora: Ma'am, I need our password right now.
Eu: I am the nanny and I have no password sir, I just burned a bread and I am really sorry, I had no idea it'd activate the alarm.
Seguradora: In that case, I will turn off the alarm but I need to follow some security procedures, ok?
Eu: sure, ok
Seguradora: If you feel safe, stay in the house and wait for the cops.
Eu: Cops? What?! No.. it's not necessary, really... I mean.... it's just food, you know... the bread in the grill... I am really sorry! (pânico já tomava conta de mim... morávamos numa rua sem saída, imagina a vizinhança vendo a polícia chegar na casa, contando isso pra família, vindo ver o que tinha acontecido... sério... isso não podia estar acontecendo....mas estava).
Seguradora: Sorry Ma'am, this is the procedure. Stay safe an have a good night. (desligou)

Acontece, que quando o alarme toca, eles ligam e pedem uma senha. Tem vários tipos de senha: um se vocês está sendo coagido, se tem gente na casa, outro se o alarme disparou por acidente e assim vai. E eu não tinha nenhuma senha, at all!!! Ninguém nunca pensou nisso! Então fica a dica... perguntem pros seus hosts se tem senha de alarme que você precise ter, pois foi osso!

Em 6 minutos, na porta de casa, tinha 1 carro de polícia, 1 carro de bombeiro, 1 carro da seguradora e muitos homens na porta, até com arma. Um deles tocou a campainha (sim, eu estava de pijama, pois além de tudo estava um frio miserável e eu não tive tempo hábil de pensar... foi tudo muito rápido). Abri a porta com o c* na mão, sério, num sabia o que fazer. Abri a porta e já coloquei a mão pra cima, minha cara deveria ser de pânico.

Officer: Are you ok, ma'am?
Eu: I am, thank you. I just burned my bread, I am really sorry about that. (a cozinha estava com cheiro de comida e o pão estava sobre a pia)
Officer: Ma'am, as you don't have the password, I will have to check the house, is that ok?
Eu: yes, it is ok.
Officer: Are you alone?
Eu: No, I am babysitting 2 kids that are already sleepind (I hope... )
Officer: ok, so can I walk and check the house?
Eu: yes, you can, but I will need to walk with you because I am responsible for the house
Officer: It's ok.

Ele entrou armado na casa, com mais um oficial, olhou a cozinha e meu pãozinho, astro principal da cena e subiu as escadas. Olhou todos os cômodos e conforme ia andando ia dizendo "clear" no rádio dele. Depois de andar a casa toda, ele concluiu que eu realmente não estava mentindo.

Na minha cabeça já tinha passado de tudo: vou perder meu emprego, meu visto, minha vida, vou ser deportada, vou ficar com trauma, não vou dormir, as criança vão começar a berrar em 5 minutos, os pais vão chegar aqui de helicóptero, pois certeza que alguém já avisou, vou sair no noticiário da manhã, certeza que algum desses carros é a imprensa... sério... milhões de pensamentos. Eu olhava pela janela e era tanta luz piscando lá fora, que se tivesse música tocando, virava rave.

Bom, passados 25 minutos, eles preencheram formulários, já do lado de fora, tive que assinar alguns documentos do seguro para que eles justificassem o desativamento remoto do alarme sem digitação de senha, um monte de burocracia e eles se foram.

Sabe quando acontece alguma coisa que você não sabe se foi real de tão absurda? Então, fiquei com essa sensação. Enfim, foi tanto bafafá e sirene que eu nem acreditei que as crianças não tinham acordado. Subi, olhei os dois de novo e eles dormiam como anjos (o que me levou a duvidar mais uma vez que aquilo tudo nem tinha acontecido).

Desci, olhei pro pão "bem passado" e já frio e decidi comer um yogurte mesmo Era muita ousadia esquentar aquele pão de novo. Sentei no sofá e fiquei refletindo no que houve. Confesso que fui lá fora de novo ver se não tinha ninguém por lá perdido, me vigiando... bateu uma paranóia, sabe? kkkkk.

Enfim, caí na real: meu Deus, wtf aconteceu aqui? Pior do que isso: vou ter que contar pros hosts, pois com certeza eles seriam notificados, os vizinhos devem sim ter visto alguma coisa e vão contar do jeito deles, a polícia já deve estar ligando pra eles, o seguro, os bombeiros, meu Deus... kikeufaço da minha vida?  Quem dormiu? Só as kids mesmo... eu fiquei lá na sala, estalada, pensando em como eu ia contar que só assei um pãozinho e nem comi o lazarento.

Bom, ela era médica de PS e chegava em casa as 8 da manhã. Quando ela chegou, eu estava dando café para as crianças pra poder levar pra escola e tal, mas depois de um tempo de convivência, ela viu que eu estava preocupada e perguntou:

Mom: Are you ok, Kelly? Did you sleep well? You look worried.
Eu: Mm.. actually something happened yesterday night. I burned my bread and the alarm rang and I had no password so the fireman, police and insurance officer come by and walked the house and... well... in summary that's it. And I am realy ashamed of it and did not know how to tell you. I am really sorry... I could never imagine it could happen...
Mom: LOL it's crazy! LOL
Eu: haha... I guess... I mean, It was crazy
Mom: LOL.. Kelly, I am sorry I never gave you the password. I never thought you might need it...

Enfim.. ela ria muito e eu fiquei meio p da vida e aliviada kkkkkkk.

Hoje eu conto rindo, mas no dia eu fiquei em pânico... é, pânico define!

É isso gente... procurem saber os códigos dos alarmes, pois a gente nunca acha que vai precisar (e tomara que nunca precise), mas é necessário ter!

Quanto à mim.... segui comendo meu pãozinho bem torrado, mas agora, só com as janelas abertas! kkkkkkk

Beijos e até o mês que vem!
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26 setembro 2016

FÉRIAS AQUI OU ACOLÁ?

Oi gente!!!

Esses dias andei vendo a grande dúvida das meninas, sobre tirar ou não tirar férias, ir ou não pro Brasil...


Minha opinião é: tire férias nos EUA mesmo ou onde você estiver fazendo seu ano como Au Pair, pois é uma oportunidade de conhecer lugares que você não conheceria se tivesse que sair do Brasil e ir viajar ou que se fosse, ficaria ainda mais caro.. mas e a saudade?

A gente, quando a gente abraça a ideia de fazer intercâmbio, de passar uns anos para ter essa experiência, eu penso que é mais fácil quando fazemos isso de corpo e alma. 

É claro que existem casos e casos, casos de saúde, inúmeros problemas na família e tudo mais, mas eu acho mais legal quando você pode ficar direto e curtir, conhecer gente nova, conhecer novos lugares... é uma aventura!!! Qual o sentido de tudo isso se não tiver uma aventura, não é?

E como lidar com a pressão da saudade? Faz o povo ir te visitar!!! Eu sei que muita gente grava os videos de voltar surpresa para a família e tudo mais... mas o legal é colocar na cabeça que ser Au Pair, estar fora neste programa, é o SEU momento.

Espero ter ajudado vocês!

Beijos e até o mês que vem!
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26 agosto 2016

Eu tenho um namorado... será que abro mão do programa?


Oi, gente!!!

Esses dias me perguntaram... poxa, será que eu vou ser au pair e deixo o meu namorado aqui ou abro mão e fico com ele?
É uma decisão muito pessoal, gente.... é o tipo de conselho bem difícil de dar, pois se der errado, em algum momento, as pessoa sempre tendem a culpar quem "deu pitaco"... mas eu sinto vontade de dividir com vocês a minha primeira experiência de intercâmbio.
Quando eu fui fazer meu primeiro intercâmbio, decidi ir pra Inglaterra: primeira vez viajando sozinha, primeira vez estudando fora e passando tanto tempo longe. Na época eu tinha 22 anos e fui somente para estudar, sem ser AuPair. Eu estava num namoro de 3 anos, tinha acabado de ficar noiva e meus pais insistiram para que eu fosse, pois era naquele momento que ele tinha condições de me bancar, a idade e tudo mais.
Pois bem, de coração apertado, eu decidi ir. Já tinha ouvido "n" histórias de pessoas que tinham ido e quando voltaram terminaram pois ou tinham traído ou sido traídas. Conversei com o meu então noivo e propus que terminássemos pois eu estava encanada com as coisas que tinha ouvido e a primeira reação dele foi "fofa". Nãoooooo, de jeito nenhum! Você não pode estar falando sério!!!! Você pensa em me trair? Porque eu não vou fazer nada aqui, não! Meu intercâmbio era de 6 meses.
Me senti super amada, amando ainda mais meu super noivo que jurou tanta fidelidade... #sqn
Fui, trocamos cartas, mensagens, e-mails, cartões, juras e foi lindo!
Durante a viagem, tinha um turco que me seguida até em casa todo os dias! E os espanhóis? Misericórdia... eles amam as brasileiras!!!
6 meses depois.... volto eu, feliz, todos foram no aeroporto me receber com faixa, gritaria, balão... tudo bem normal rs.
Perto do Natal, eis que meu celular toca e era uma serumaninha falando que era a namorada do meu noivo e que estavam juntos tinha 6 meses e que ela sabia de mim mas eu não sabia dela e ela só tinha resolvido contar, pois ele tinha arrumado uma terceira e ela não aceitava ser corna.
Claro que de cara, eu não acreditei, mas ela começou a me contar coisas que eu tinha contato por email e telefone pra ele, durante a minha viagem.... meu mundo desabou. Terminamos.
Graças à Deus, eu não deixei de ir, mas deixei de conhecer pessoas fantásticas por causa do meu compromisso...
Meu conselho, pra você que decidiu ler até aqui é: VÁ SER AUPAIR!!!!! Se apareceu essa oportunidade, vá! Se o seu love for pra ser seu, vai ser com você indo, mesmo! Se você vai terminar ou não, só o tempo vai dizer, mas eu digo que, ainda mais na sua juventude, vale à pena você investir em você: tempo, momentos, experiências... seja a sua prioridade sempre! Seja do bem e tudo que for pra ser seu, vai ser...
Se quiserem conversar sobre isso, ouvir opinião de uma pessoa experiente e imparcial, só me mandar mensagem!
Beijos, até o mês que vem!!!
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26 julho 2016

Qual o segredo pra isso dar certo?

Oi, gente!

O legal de uma experiência intercultural é estar aberto para aprender, para de alguma forma receber.



A melhor forma de receber algo positivo na experiência de Au Pair é estar aberto e disposto para viver novas experiências. Conhecer gente nova, aprender a cultura, o idioma, viver experiências novas mesmo, que na sua casa você não viveria. Creio que o objetivo do programa, de uma experiência internacional é sair da sua zona de conforto.

O post de hoje é mais uma dica, quiçá até um conselho para que essa experiência não termine no fim do programa. Estou falando de convivência! O grande segredo para tudo dar certo é a convivência. É ceder a maior parte do tempo, com certeza.

Muitos podem pensar: que absurdo! Eu não vou ficar cedendo nada! Mas a real, minha gente, é que você se sujeita a ir morar na casa de uma família que não é a sua, num país que não é o seu e tomar conta de crianças que não tem nada haver com você. A primeira chave de sucesso para que isso tudo dê certo é educação. Seja educado sempre. Peça por favor, com licença, pergunte se pode fazer as coisas, pelo menos até criar uma certa intimidade com a família.

Eu vejo o pessoal "xilicando" porque a família não quis dar o carro, porque não quis levar junto num passeio, porque isso ou aquilo, mas eles não tem obrigação de fazer essas coisas. Saiba apreciar cada momento do seu programa, dê risada, muita risada, crie bons momentos e tente viver um clima bom. Se tiver que lavar um copo no seu dia de folga, lave, se for fazer um sanduíche, não custa oferecer se mais alguém quer. Você está na casa deles. É claro que tem família abusada e que quer um servente, um semi-escravo, mas aí deve ser resolvido de outra forma. Mas pense assim: se você estivesse na sua casa, você não ofereceria um lanche pra quem mora com você, sua família? Você não passaria um tempo vendo tv com eles, sem ter obrigação de fazer isso? Se a resposta pra qualquer uma dessas perguntas for não, lamento dizer: seu programa de au pair vai ser uma droga, você não está pronto para conviver com estranhos de maneira madura e pacífica. Pense direitinho nisso.... o sucesso do seu programa intercultural depende 80% de você: da sua disposição, da sua maturidade, do seu jogo de cintura e mais que tudo no quanto você está disposto a crescer como indivíduo, sem se apegar a "picuinhas" do dia à dia.

Bjs e até a próxima!!!

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26 junho 2016

Eu não venci o consumismo....

Oi gente! Tudo bem com vocês?

Eu estava pensando esses dias numa coisa que acontece MUITO com quem volta pro Brasil depois de um tempo morando nos EUA: nostalgia.. principalmente das coisas consumíveis! Sei que muitos se identificarão com esse post!
Eu, particularmente, AMO cozinhar! Quando morei nos EUA, eu cozinhava todos os dias, não só para as crianças, mas acabava cozinhando para todos na casa!
Aliás, essa é uma dica que eu dou pra todo mundo que vem me pedir conselhos: se você gosta de cozinhar, pule de cabeça! Pegue receitas em inglês, assista videos, se familiarize com os temperos e com os ingredientes e com os termos das receitas em inglês! É uma chance de fazer um self-study do idioma e ao mesmo tempo, have fun!
Mas, voltando ao assunto, o que quero dizer é: uma vez que você se adapta com as coisas boas dos EUA, com a variedade, com a fartura e com a qualidade, é difícil desacostumar, né? Sempre que volto pra lá, tenho uma lista de coisas do mercado pra contar, que vão de misturinha de bolo pronto de red velvet à mistura para molho pesto e acessórios de cozinhas, formas, espátulas, bolachas e chocolates rs.




Isso sem contar as roupas, os cupons, os rewards programs das lojas todas... em 3 meses eu já tinha um cartão fidelidade gold do Starbucks com meu nome nele (se você ainda não tem, se cadastre logo no programa - Starbucks). Além de viciar no Skinny Caramel Macchiato (both, iced and hot) do Starbucks, eu num sabia lidar com a facilidade dos drive-thrus! Eu não podia ver um drive-thru que eu já estava parando, mesmo sem querer nada! Eu amava is no drive thru do Bank Of America... num sei mesmo lidar com esses drive thrus rs. A chave do meu carro parecia um chocalho, de tanto reward card que eu tinha pendurado nela kkkkkkkkkkkk.




E com tudo isso, a gente acaba voltando pro Brasil sem um cent que "guardou"! Sério... alguém conhece algum (a) au pair que voltou dos EUA com savings? hahahahaha Mission: Impossible!
A gente acaba se encantando com tudo! As roupas, os sapatos, aquela bota pro frio, o casaco, "essa saia que foi feita pra mim", as novidades e até aqueles "as seen on tv"... quem nunca?!?!? Isso sem contar na facilidade de return!!! Não serviu? Não gostou? Não era o que você esperava? Se arrependeu? É só voltar na loja e devolver.. é gente... eu confesso: eu não venci o consumismo na América! Mas quer saber? Não me arrependo e faria tudo de novo!!!
Então, se você estiver durante o seu programa de au pair ou estiver prestes a ir, saiba que vocês tem duas opções:
1) Gastar cada cent seu fazendo o que você quiser: indo ao cinema, viajando, comprando, comprando, comprando e comprando e com isso, juntando memórias, tendo acesso à coisas que você geralmente não teria, experimentando, vivendo!!! Ou:
2) Economizando.
Eu fiz a primeira opção, juntei muito pouco dinheiro, mas mais do que malas e caixas que trouxe de volta, juntei lembranças, conhecimento, histórias que não tem preço!
Tá certo que a gente acaba exagerando um pouco... eu tenho roupas com etiquetas até hoje, que na hora achei lindas e nunca usei... mas meu único arrependimento é que eu poderia ter comprado outra roupa que eu gostasse mais e já tivesse usado ou ainda, comprado aquela bolacha, aquele chocolate que no Brasil não tem e que eram meus favoritos!
Eu sei que se conselho fosse bom, a gente não dava, mas vou dar meu conselho do mesmo jeito. Tem uma coisa que você não deve fazer: ficar postando tudo que compra no facebook ou no instagram. Ou sair fazendo snapchat de tudo que você compra... na boa, gente. Não tem nada de errado você comprar tudo que vir pela frente e que o dinheiro puder comprar, mas pra que você vai se expor? Evite ler coisas do tipo: "nossa, tá pegando o host dad?"; " Nossa... sempre quis um desse! Se eu te mandar dinheiro, você manda pra mim?"; "Miga, me manda um iphone? Aí é tão barato....."; "Miga, tem uma cor de batom da MAC aí, que aqui não chegou, se eu te mandar dinheiro, você manda pra mim?" e assim vai... não sei à você, mas isso me irrita profundamente!
Se for pra ser consumista, seja pra você e por você!!! Não pra "se amostrar"!!!
À final, só a gente entende esse sentimento mesmo!!! É impossível fazer alguém de fora entender.... num é?
Beijos e até o próximo!

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26 maio 2016

Sem agência dá pra sobreviver? Claro que dá!

Oi, gente!!!
Neste meu primeiro post, vou me apresentar a vocês e contar um pouco da minha história.
Meu nome é Kelly, tenho ? anos (pra que idade, né?) e fui Nanny nos EUA, live in, por 2 maravilhosos anos!
Fui casada por 5 anos e após um inesperado divórcio, eu decidi me mudar para os EUA. Era uma forma de eu sair da minha rotina e me recuperar emocionalmente. Sempre quis ir como Au Pair, mas como me casei e o tempo passou, acabei não indo e quando tudo isso aconteceu, eu já não estava mais na idade... sabe como é kkkk.
Enfim, eu tinha uns amigos morando em Shelton, CT, nos EUA e acabei indo para lá, pra ficar com eles. Eu não tinha agência e nem nada, simplesmente fui: eu e minha super disposição.  Chegando lá, comecei a procurar o que fazer. Eu tinha experiência de cuidar dos meus sobrinhos, apenas, nada mais. Me falaram de um site: gonannies.com. Me cadastrei lá, com um pouco de receio, mas até aí não tinha nada a perder.
Em 2 dias, já estavam me chamando para fazer entrevistas. Fiz algumas entrevistas, visitei algumas casas. Até então, eu nem sabia se queria live in ou out. Na verdade, eu nem sabia se queria tomar conta de criança... eu estava pessoalmente perdida mesmo.
Em 15 dias, eis que surge uma família pela qual me apaixonei! Rolou aquela empatia dos dois lados, com a família inteira! Sabe aquela “família Doriana”?Então, ela existe!!! E foi a minha!!! O pai e a mãe lindos, gente boa demaaaaais, as crianças lindas e sem grandes problemas, a casa perfeita, linda, o Schedule perfeito (meio louco, mas para mim foi perfeito!) e tudo muito maravilhoso.
Em 30 dias nos EUA, eu estava me mudando para a casa deles. Tinha um suíte só pra mim, no andar de cima, ao lado do quarto das crianças. Um boy de 5 anos e uma baby de 9 meses. A rotina era um pouco louca, pois ela é médica de PS e seu plantão é de madrugada e ele é representante comercial de equipamentos hospitalares e vivia viajando pelos EUA todo, então, com muita frequência, eu assumia a casa e as crianças por vários dias sozinha. Eu cozinhava para todos, pois amo cozinhar (por opção, não era obrigação minha), arrumava o quarto das crianças e dava uma arrumação geral na casa. Enfim... era ótimo pra mim!
Esta é uma foto de um dos invernos que passei lá... Oxford, CT


Nos próximos posts eu posso dar mais detalhes do meu Schedule, de como foi me adaptar, como é ir sem agência... queria compartilhar e ajudar as pessoas que estão indo sem agência e sanar suas dúvidas e dividir experiências, trocar ideias!
Se quiserem saber alguma coisa, pode entrar em contato! Estou super à disposição.
Beijo grande!

Kelly Ferreira.
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